O atacante André, de 32 anos, foi anunciado pelo Torpedo Moscou, clube que está na lanterna do Campeonato Russo. O jogador estava sem clube desde que deixou o Cuiabá.
Revelado pelo Santos e com passagens marcantes pelo Sport, André precisará tirar o Torpedo da 16ª colocação na tabela. O clube russo tem uma vitória em 20 jogos e o pior ataque.
##RECOMENDA##André não joga desde 28 de setembro de 2022. Com o Cuiabá, ele participou de 26 partidas, com quatro gols e duas assistências.
A 38ª e última rodada da Série B desta temporada já teve seu início no duelo entre Grêmio e Brusque, e terá continuidade com Náutico e Ponte Preta, nesta sexta-feira. O já rebaixado Timbu se encontra na 20ª posição e, mesmo se vencer a Macaca, não conseguirá deixar a lanterna da competição.
Desde o início da era pontos corridos, esta é a segunda vez que o Náutico termina a Série B na última posição da tabela. A primeira vez aconteceu na temporada de 2017. Outro time que possui o mesmo feito é o Vila Nova, lanterna em 2006 e 2019.
##RECOMENDA##A reportagem do LeiaJá preparou um ranking dos piores lanternas da Série B desde o início da era dos pontos corridos, em 2006, levando em conta os clubes que menos pontuaram na competição.
16- Vila Nova - 2006 (42 pontos)
15- América-RN - 2010 (41 pontos)
14- Vila Nova - 2019 (39 pontos)
13- ABC - 2009 (35 pontos)
12– ASA - 2013 (35 pontos)
11- Ituano - 2007 (33 pontos)
10- Náutico - 2017 (32 pontos)
09- Grêmio Barueri - 2012 (30 pontos)
08- Boa Esporte - 2018 (30 pontos)
07- Oeste - 2020 (29 pontos)
06- Sampaio Corrêa - 2016 (27 pontos)
05- Portuguesa - 2014 (25 pontos)
04- CRB - 2008 (24 pontos)
03- Mogi Mirim - 2015 (23 pontos)
02- Brasil de Pelotas - 2021 (23 pontos)
01- Duque de Caxias - 2011 (17 pontos)
Nesta sexta-feira (9), o Náutico entrou em campo para mais uma partida que era ‘vencer ou vencer’. A vitória não tirava o Timbu da lanterna, mas diminuiria a distância para sair da zona de rebaixamento. E foi o que aconteceu: 1x0 com gol de Geuvânio. Foi a segunda vitória seguida do clube pernambucano, que chegou aos 27 pontos, ficando a quatro de deixar o Z4 da Série B.
O jogo
##RECOMENDA##O Náutico criou duas belas chances nos 10 minutos iniciais. Primeiro, Souza, em cobrança de falta, soltou uma bomba e obrigou Belliato a fazer uma grande defesa. Depois, em um escanteio, João Lucas subiu mais do que todo mundo e mandou de cabeça para fora.
A partir daí, o Timbu permaneceu com mais posse de bola, mas assustou muito pouco o goleiro do Brusque, que se fechava e tentava sair no contra ataque, sem muito sucesso. Ao apito do árbitro, a torcida pediu Jean Carlos, que começou o jogo no banco de reservas.
E Dado Cavalcanti atendeu o apelo das arquibancadas. Jean Carlos entrou na vaga de Kieza para dar mais criatividade ao meio campo. E foi justamente dos pés dele que começou a jogada do gol alvirrubro. Aos 19 minutos, cruzamento do ‘Mágico’, do lado esquerdo, para Geuvânio chegar fuzilando de cabeça e marcar o gol da vitória.
Ficha técnica
Competição: Campeonato Brasileiro da Série B
Local: Aflitos (Recife)
Náutico: Jean; Victor Ferraz, Arthur (Wellington), João Paulo e João Lucas; Souza, Thomaz e Richard Franco (Jobson); Everton Brito, Geuvânio e Kieza (Jean Carlos). Técnico: Dado Cavalcanti
Brusque: Belliato; Éverton Alemão, Ianson, Wallace e Alex Ruan; Rodolfo Potiguar, Balotelli, Luiz Antônio e Paulo Bya; Alex Sandro e Fernandinho. Técnico: Gilson Kleina
Gol: Geuvânio (NAU)
Arbitragem: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ-FIFA)
Assistentes: Daniel do Espirito Santo Parro (RJ) e Thiago Rosa de Oliveira (RJ)
VAR: Rodrigo Carvalhaes de Miranda (RJ)
Cartões amarelos: João Lucas e Richard Franco (NAU); Alex Ruan, Ianson e Fernandinho (BRU)
Cartão vermelho: Diego Jardel (BRU)
A situação do Náutico só piora no Campeonato Brasileiro da Série B. Em um confronto direto para fugir do rebaixamento, o Timbu enfrentou o CSA, nesta terça-feira (30), em Maceió, e voltou para Recife com mais uma derrota na conta. Com o placar de 2 x 0 para o Azulão, o time pernambucano segue afundado na lanterna da competição, distante 8 pontos de deixar o Z4. Só se algo muito improvável acontecer nas últimas 11 rodadas, o Náutico escapa da queda.
O jogo
##RECOMENDA##O primeiro tempo foi muito fraco de emoção. Os donos da casa chegaram aos 22, com Lucas Barcelos entrando na área pelo lado direito e chutando na rede, pelo lado de fora. O Timbu assustou duas vezes, ambas em finalizações de fora da área. Primeiro com Jean Carlos, tirando tinta da trave e depois com Richard Franco, que mandou com veneno e Marcelo Carné se atrapalhou todo para defender.
Já a segunda etapa começou animada. Logo aos 6 minutos, uma jogada rápida do CSA, que a dupla de ataque resolveu. Lucas Barcelos recebeu lançamento, ajeitou com o peito e Élton bateu da entrada da área para abrir o placar para os donos da casa.
Aos 23, o Azulão ampliou. Lucas Barcelos foi lançado, entrou na área e bateu. Jean defendeu, mas a bola voltou para o atacante do CSA, que, de cabeça, mandou para as redes. Placar final que ficou até o final e que deixou o time alagoano na 14ª colocação, mas tranquilo em relação ao Z4.
FICHA TÉCNICA
Competição: Campeonato Brasileiro da Série B
Local: Rei Pelé (Maceió)
CSA: Marcelo Carné; Igor, Lucão, Werley e Diego Renan; Geovane, Lourenço, Rickson e Yann Rolim (Osvaldo); Lucas Barcelos e Élton. Técnico: Roberto Fernandes
Náutico: Jean; Anilson, Wellington, Maurício (Arthur) e João Lucas; Jobson (Júnior Tavares), Souza, Richard Franco e Jean Carlos; Júlio Vitor e Kieza. Técnico: Dado Cavalcanti
Gols: Elton e Lucas Barcelos (CSA)
Arbitragem: Anderson Daronco (FIFA/RS)
Assistentes: Michael Stanislau (RS) e Jorge Eduardo Bernardi (RS)
VAR: Daniel Nobre Bins (RS)
Cartões amarelos: Geovane (CSA); Arthur e Jean Carlos (NAU)
A derrota sofrida para o Operário, por 3 a 0, no estádio Brinco de Ouro da Princesa, na segunda-feira, manteve o Guarani na lanterna da Série B do Campeonato Brasileiro. Isso fez com que o presidente Ricardo Moisés comparecesse à entrevista coletiva do técnico Marcelo Chamusca.
O mandatário abriu a coletiva com um pronunciamento pedindo desculpas aos torcedores pela campanha realizada até aqui e classificou a situação do Guarani como "inaceitável". Ricardo Moisés disse também que não vai medir esforços para tirar o clube da zona de rebaixamento.
##RECOMENDA##"Em primeiro lugar, quero pedir desculpas à nação bugrina pelo momento que estamos vivendo. Não vão faltar esforços para tirar o clube dessa situação. É inaceitável. Era para a gente estar brigando na parte de cima da classificação. Sofro junto, fui torcedor de arquibancada. Já superamos situações como essa e vamos superar de novo", afirmou o presidente.
Principal alvo dos torcedores, o superintendente de futebol Michel Alves foi bancado por Ricardo Moisés, assim como o técnico Marcelo Chamusca, que está apenas em seu terceiro jogo e ainda não venceu. O elenco, porém, pode sofrer mudanças. Reforços devem chegar quando a janela de transferências for reaberta no dia 18 de junho.
"Estamos seguros financeiramente e a gente tem condições de reforçar o que for necessário para o Guarani sair dessa situação. Se tiver que contratar um ou dez, se tiver que fazer trocas, nós não vamos medir esforços", garantiu Ricardo Moisés.
Sem vencer há sete jogos, o Guarani tem apenas nove pontos e amarga a lanterna. O time busca a reabilitação no próximo domingo, contra o Novorizontino, em Novo Horizonte, pela 12ª rodada da Série B.
A economia brasileira deve se ver em posição nada invejável em 2022, pois terá o pior desempenho entre 12 grandes países emergentes, segundo compilação do jornal O Estado de S. Paulo e do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de cinco grandes consultorias e bancos. As expectativas de Bradesco, Goldman Sachs, Capital Economics, Fitch e Nomura vão de 0,8% a 1,9%.
Já o FMI vê avanço de 1,5%, contra média de 5,1% do mundo emergente.
##RECOMENDA##Entre as nações analisadas, os piores desempenhos, após o brasileiro, são de África do Sul (2,2%) e Chile (2,5%).
Essas perspectivas, porém, podem ser consideradas até otimistas, pois a média das expectativas do economistas do relatório Focus, do Banco Central, está em 0,93% para o PIB. E já há bancos, como o Itaú, prevendo até retração de 0,5% no ano que vem.
Economista para emergentes da consultoria britânica Capital Economics, William Jackson diz que essas nações sofreram com a pandemia e a alta de inflação e juros. "Mas, no Brasil, tudo isso parece um pouco mais extremo", afirma.
Jackson cita a exposição da economia brasileira ao consumo chinês e problemas estruturais sérios, como a fragilidade das contas públicas nacionais.
Juros
Enquanto o Brasil só faz subir a taxa Selic, na Ásia emergente, por exemplo, os bancos centrais têm conseguido segurar o ritmo de elevação nos juros por terem sentido menor impacto da inflação.
Para a coordenadora do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, Fabiana D'Atri, há frustração com as reformas e o eventual "furo" do teto de gastos. "O Brasil, relativamente, parece ter recuperação mais modesta", diz, destacando ao menos um ponto positivo: "Temos recuperação importante no mercado de trabalho." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Após a derrota diante do Palmeiras pelo Brasileirão, o Grêmio anunciou que Luiz Felipe Scolari é o novo comandante técnico do clube. O técnico assina contrato até dezembro de 2022 e será apresentado nesta sexta-feira (9).
Multicampeão pelo tricolor gaúcho nos anos 90, Felipão retorna depois de seis temporadas, para liderar a recuperação gremista no Brasileirão. O Grêmio ocupa a lanterna da competição com apenas dois pontos em 8 partidas.
##RECOMENDA##Felipe Scolari chega acompanhado pelos auxiliares técnicos Paulo Turra e Carlos Pracidelli, além de Thiago Gomes, como auxiliar permanente.
Passado de títulos
Felipão chega ao Grêmio com a identificação construída em um passado vitorioso. Sob seu comando, o time foi bicampeão da Copa do Brasil em 1994, bicampeão da Libertadores em 1995 e bicampeão brasileiro em 1996, além de conquistar a Recopa Sul-Americana no mesmo ano.
No total, Felipão soma 364 jogos como técnico gremista, sendo o terceiro treinador com mais partidas na casamata. Até o final do contrato, pode ultrapassar o histórico Foguinho, com 384 e Renato Portaluppi, recordista com 411 partidas.
China e Palmeiras
Depois do Grêmio, Luiz Felipe passou duas temporadas na China e voltou, em 2018, ao Palmeiras. Pelo clube paulista foi, novamente, campeão brasileiro. Seu último trabalho foi no Cruzeiro, até janeiro deste ano.
Com informações do site oficial do Grêmio
Na manhã dessa segunda-feira (22) o técnico do Santa Cruz, João Brigatti, deu entrevista onde passou sua expectativa para o jogo desta terça (23) contra o Fortaleza, pela Copa do Nordeste. O treinador falou sobre o que vem fazendo com os jogadores para tentar mudar os paradigmas do time e qual será o comportamento em campo da equipe.
Comportamento da equipe em campo e dificuldade na Copa do Nordeste
##RECOMENDA##“Jogo de responsabilidade muito grande, que em relação com a última partida, espero que o comportamento da nossa equipe seja um pouco diferente, possa ser uma equipe de imposição, principalmente física, técnica e tática. Já sabemos que a nossa situação no campeonato, é de uma realidade no momento muito difícil, muito complicada. Mas pode ter certeza que a nossa equipe, o Santa Cruz, será uma equipe voluntariosa, com muita vontade, que vai sempre buscar o resultado positivo. Mesmo sabendo a dificuldade da partida, esse será sempre o nosso pensamento”.
Preparativos com os jogadores para a partida
“Temos que conversar demais com os atletas, já que o tempo de treinamento não existe, é mais focar na recuperação, mais no tático, tentar passar pra eles no quadro como a gente vai funcionar, como nós vamos jogar".
Situação atual do Santa Cruz
O Santa Cruz é o atual lanterna do grupo, com quatro derrotas, em suas quatro primeiras partidas e busca a recuperação no torneio mais importante do primeiro semestre da temporada, tendo a partida contra o Fortaleza nesta terça (23) e logo em seguida mais um clássico contra o Sport, no sábado (27).
O Santa Cruz está voando na Série C, onde é líder isolado do grupo A e tem a classificação quase garantida. O atacante Pipico falou sobre o momento que vive a equipe e se mostrou feliz com a boa fase, mas ressaltou que o mais importante é ‘não relaxar’.
O jogador falou sobre a dificuldade que tem tido com as defesas adversárias e até deu uma justificativa. “Eu venho fazendo um bom trabalho e isso faz com que os adversários se preocupem mais, e isso acaba gerando espaço para os meus companheiros fazerem gols também”, disse.
##RECOMENDA##Ele também mirou o Imperatriz, lanterna da competição e próximo adversário do Santa. Apesar das situações opostas na tabrla, ele pregou respeito. “Mesmo o adversário estando numa situação que se encontra hoje, a gente não pode desmerecer a equipe deles. A gente sabe da nossa responsabilidade também. Somos o primeiro, eles o último, tem que ir para lá e fazer o que a gente está fazendo, se impor e jogar”, completou.
Segundo Pipico, o fato de Marcelo Martelotte ainda não conseguir repetir a equipe não é um problema para o time. “Acho que a gente está bem servido, a equipe tá muito bem, tem que manter daí para cima, não pode relaxar, não pode perder o foco. Esperamos que a gente consiga manter essa mesma pegada e dar continuidade nessa reta final”, avaliou.
O atacante ainda falou sobre um possível rodízio, visto que o time já tem a classificação encaminhada. “Sempre quero tá jogando, não só eu, acho que todos, se perguntar a qualquer um vão dizer que querem jogar. Essa pergunta deixo para ele responder”, afirmou, em tom de brincadeira.
A estreia no comando do Sport foi amarga para o treinador Jair Ventura, que sofreu um gol de pênalti nos minutos finais da partida e perdeu por 1x0 para o Coritiba, no Couto Pereira. Mesmo com a evolução tática, a equipe não aproveitou chances claras de gol e saiu com a lanterna do Campeonato Brasileiro da Série A, neste domingo (30).
A expectativa era que o novo técnico modificasse o estilo de jogo para reverter o panorama enfrentado pelos leoninos na competição. A escalação já surpreendia com três volantes, mas a derrota que cravou a equipe na última posição caiu nas costas de Maílson.
##RECOMENDA##O goleiro cometeu o pênalti aos 47 minutos do segundo tempo, que resultou na vitória do Coxa. Com menos de uma semana de clube, Jair preferiu defender o atleta e parabenizou a entrega do elenco. “Maílson praticamente não fez nenhuma grande defesa e nós tivemos a bola do jogo ali com o Elton, depois com o Barcia [...] enfim, acabamos sendo penalizados em um detalhe no final do jogo”, comentou.
O comandante afirmou que houve uma melhora tática e técnica da equipe, tanto que o Sport perdeu pelo mesmo três chances claras só na etapa final. Ele entende que o balde de água fria pode ser superado com o reforço do lado psicológico. “É um cenário horrível, porque você tem um bom desempenho, mas não consegue conciliar com o resultado. Não tem com o você chegar em 3, 4 dias e trocar tudo, fazer mudanças drásticas. Tem muita coisa pra gente implementar”, avaliou Jair.
Na lanterna do Brasileirão com 4 pontos, o Sport vai buscar a vitória contra o Grêmio. A partida está marcada para às 19h da próxima quinta-feira (3), na Arena do time gaúcho.
Ainda não foi dessa vez que o Santa Cruz conseguiu justificar a alcunha de favorito da série C, justificado pelas boas partidas da Copa do Brasil. Pelo contrário, os tricolores voltaram a jogar mal e o jogo diante do Botafogo (PB) foi um festival de passes errados e desorganização. No lado do Belo, a mesma intensidade de outras partidas, com velocidade, mas sem grande técnica. Destaque para o lateral direito Israel, que voltou a ser o principal jogador do time finalista da Copa do Nordeste.
O próximo compromisso do Santa – que segue na lanterna do grupo A - é diante do seu torcedor, contra o Sampaio Corrêa, no próximo sábado (18). Já o Belo vai até Natal para encarar o ABC, no próximo domingo (19).
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O Santa Cruz até que começou bem a partida diante do Botafogo. Mas a ilusão de um time organizado para anular o time da casa e explorar os espaços abertos na zaga paraibana durou apenas 10 minutos. Os tricolores chegaram a sair na frente, com gol de Pipico, em pênalti discutível. Depois, só deu Belo.
O Botafogo teve amplo domínio de bola e chegou ao empate após vacilo do garoto João Victor, que foi cortar um cruzamento no estilo chaleira e acabou entregando um presente nos pés do Felipe Alves, que fuzilou Anderson, sem chances.
Os donos da casa ainda tiveram duas faltas perigosas a seu favor. Em uma das oportunidades, Anderson espalmou para cima um chute violente batido quase em cima da linha da grande área. Desorganizado, o Santa não conseguiu marcar bem e não criou nenhuma outra oportunidade de gol.
Amassado
O Botafogo voltou ainda mais aceso e amassando o time coral na defesa. Leston voltou com duas alterações, tirando Augusto e Charles que haviam recebido cartões, mas sem mudanças táticas, aparentemente.
Apesar do volume de jogo, o Belo não conseguia criar chances claras. Mas também não sofria, visto que o Santa Cruz errava muitos passes e não conseguia articular nenhuma jogada ofensiva. O jogo seguia para seu fim quando Pipico teve duas chances de dar a vitória ao Santa. Mas as duas bolas chutadas, após tabelas com Everton e Guilherme Queiroz, respectivamente, bateram na zaga.
Ficha do jogo:
BOTAFOGO (PB): Saulo; Israel, Donato, Lula e Fábio Alves (Charles); Rogério, Marcos Vinícius (Enercino), Clayton, Juninho e Dico; Felipe Alves (Hiago).Técnico: Evaristo Piza
SANTA CRUZ: Anderson; Marcos Martins, João Victor, William Alves e Bruno Ré; Charles (Allan Dias), Diego Lorenzi e Everton; Misael (Guilherme Queiróz), Augusto (Carlos Renato) e Pipico. Técnico: Leston Júnior
Árbitro: Wanderson Alves de Sousa (MG)
Auxiliares: Leonardo Henrique Pereira (MG) e Breno Rodrigues (MG)
Cartões Amarelos: Charles, Augusto, William Alves, Allan Dias (SCR); Clayton, Rogério, Juninho, Dico (BOT)
Cartão Vermelho: Allan Dias
A goleada em casa sofrida diante do Confiança foi demais para o técnico Roberto Fernandes, que segundo nota oficial soltada pelo clube neste domingo (6) "não estará mais à frente da equipe do Náutico".
Na nota, o clube agradece a Roberto pelo profissionalismo e dedicação, que deixou seu nome "escrito definitivamente" na história do Náutico ao tirar o time do jejum de títulos.
##RECOMENDA##A expectativa da diretoria alvirrubra é anunciar o novo comandante nos próximos dias, para dar início à recuperação na série C, onde o Timbu ocupa a lanterna da competição. O auxiliar técnico Barata e o preparador físico Flavio Trevisan acompanham o treinador na saída.
"O atual momento vivido neste início de Série C, no entanto, uma disputa que nos exige decisões ágeis, levou-nos ao entendimento com o treinador, que compreende as razões deste encaminhamento: é necessária uma reação imediata, uma retomada que, com a força e a raça demonstradas no estadual, leve o Náutico ao objetivo final nesta temporada: o acesso à série B", explica a nota.
Roberto Fernandes esteve à frente do Náutico desde o dia 2 de agosto de 2017, na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. Desde lá, entre duelos pela Série B do ano passado e Copa do Nordeste, Copa do Brasil, Campeonato Pernambucano e Série C deste ano, o treinador comandou a equipe por 52 jogos, com 20 vitórias, 14 empates e 18 derrotas.
Após a goleada sofrida em casa para o Confiança por 4 a 2, o técnico Roberto Fernandes avaliou o momento do Náutico na temporada. "Trabalhar, essa é a palavra para que a gente possa sair dessa situação", resumiu o comandante alvirrubro.
No dia do seu aniversários, Fernandes atribuiu a derrota, entre outras coisas, à falta de jogadores decisivos à disposição no elenco. "Os jogadores que faziam isso estão no departamento médico e os reforços que chegaram, nenhum chegou em forma", afirmou o treinador.
##RECOMENDA##Para o comandante do Timbu, "É o pior momento do Náutico na temporada". Ele também afirmou que, na campanha do título estadual que encerrou um jejum de 14 anos sem títulos, muitas partidas foram vencidas na raça. Com a derrota, o alvirrubro pernambucano segue sem vencer na Série C e amarga a lanterna.
Vindo de um empate e de duas derrotas seguidas, o Náutico está na lanterna da Série C do Campeonato Brasileiro. Mesmo com o Timbu em uma situação desfavorável na competição, o zagueiro Breno Calixto garante que não há nada perdido e justifica os motivos do mal rendimento da equipe alvirrubra.
"Eu acho que pesou um pouco a parte física da gente. O cansaço é muito grande. E tem o entrosamento que a gente não teve. A gente não está dando sequência ao nosso time titular que o Roberto (Fernandes) quer manter. Querendo ou não vai ter que trocar por desgaste físico, porque pesou um pouco. Acho que pode ter um excesso de confiança da gente. É o que o Roberto vem falando para a gente, tem que saber jogar a Série C", disse.
##RECOMENDA##"Nossa realidade é a Série C e a gente tem que se acostumar com isso. A gente não teve um resultado bom nessas três partidas, mas a gente não deixou cair. A gente vai trabalhar mais forte ainda nessa semana para chegar no jogo contra o Confiança, com confiança. Mais ligado, com mais concentração. A gente não tem nada perdido ainda não", completou Breno.
Os dois próximos confrontos do Timbu serão na Arena de Pernambuco. O primeiro, no sábado (5), contra o Confiança. Para Breno Calixto, essas duas partidas serão decisivas para o Náutico. "A gente está encarando esses dois jogos agora como um futuro. Ou a gente vai brigar para subir ou a gente vai brigar para não cair. A gente quer brigar para subir. Na nossa casa a gente tem que fazer o impossível para ganhar esse jogo, porque a gente precisa", finalizou.
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A situação do Náutico continua complicada na Série C do Campeonato Brasileiro. Neste domingo (29), fora de casa, o time pernambucano encarrou o Atlético do Acre, precisando vencer a primeira partida na competição. A equipe do técnico Roberto Fernandes se deparou com uma partida dura na marcação e acabou perdendo raras chances de gol. Para complicar ainda mais o Alvirrubro, o Atlético conseguiu balançar as redes do goleiro e sacramentou a nova derrota do Náutico, desta vez pelo placar de 1x0.
O jogo
##RECOMENDA##Em uma partida extremamente disputada, bem característica da Série C do Campeonato Brasileiro, Atlético-AC e Náutico não apresentaram um futebol vistoso nos minutos iniciais do confronto, mas os atletas demonstraram empenho. Jogadores das duas equipes ficaram presos às marcações e não conseguiram articular boas investidas no ataque.
Só aos 29 minutos do primeiro tempo, o Atlético-AC chegou com perigo à meta do Timbu. Matheus roubou a bola, passou o atacante Rafael, que bateu, mas para fora. Já aos 31 minutos, em outra investida acreana, o goleiro Bruno precisou fazer uma grande defesa. Neto recebeu, bateu, mas o arqueiro alvirrubro mandou para escanteio.
Cinco minutos depois, o Náutico responder, mas sem gol. Luiz Henrique chutou firme, mas o goleiro Ruan defendeu. O ataque pernambucano ainda tentou pegar o rebote, mas a defesa cortou e evitou tento vermelho e branco.
Segundo tempo
Já na segunda etapa da partida, o confronto melhorou em termos técnicos. Logo aos oito minutos, o Atlético-AC abriu o placar para a alegria da sua torcida. Depois de uma de passes, Eduardo chutou de pé direito, a redonda desviou na defesa alvirrubra e morreu nas redes do goleiro Bruno.
Um minuto depois, mesmo sentindo o golpe, o Náutico se lançou ao ataque. Jobson recebeu, limpou para a perna esquerda e de fora da área deu uma bomba, assustando bastante o goleiro Ruan. A bola passou a meia altura no lado direito.
Minutos depois, após contra-ataque alvirrubro, o centroavante Ortigoza carregou, foi para cima da defesa do Atlético e viu um companheiro passando livre na direita. O atacante tentou dar o passe, mas a bola saiu fraca e ficou na defesa da equipe acreana.
Aos 34 minutos, Tarcísio, que entrou na vaga de Fernandinho, tentou o empate. Ele limpou a defesa e bateu de fora da área, mas o arqueiro Ruan espalmou para escanteio. Na cobrança, a bola até chegou em Lelê, mas o atacante estava impedido.
E assim terminou o confronto. O Atlético segurou a vitória e confirmou mais uma derrota do Náutico. O time pernambucano continua sem vencer na Série C e amarga a lanterna do Grupo A da competição.
Campeonato Brasileiro da Série C
Estádio Florestão
Atlético-AC: Ruan, Matheus (Araújo), João Marcus, Diego e Jeferson (Januário); Leandro (Wilson) e Kassio; Polaco; Eduardo, Rafael Barros e Neto. O técnico é Álvaro Miguéis.
Náutico: Bruno, Rafael Ribeiro (Jobson), Breno, Camutanga e Tiago Costa; Negretti e Luiz Henrique; Jhonnatan (Júnior Timbó) e Fernandinho (Tarcísio); Lelê e Ortigoza. O técnico é Roberto Fernandes.
Arbitragem: Valdicleuson Silva da Costa
Assistentes: Inácio Barreto da Camara e Roberto Soares dos Santos Júnior
Gols: Eduardo
O futebol brasileiro pode ter um feito inédito nesta quarta-feira (28). Pela primeira vez, um time do interior pode conquistar o Campeonato Pernambucano, caso o Salgueiro vença o Sport, diante do torcedor sertanejo. Na primeira partida, o confronto ficou em 1x1.
Logo depois que o Sport realizou uma leve movimentação na tarde desta terça-feira (27), os jogadores do Carcará iniciaram um treinamento no Estádio Cornélio de Barros. De início, troca de passes entre os atletas e o desfecho foi com uma espécie de coletivo em campo reduzido. Na ocasião, Marcos Tamandaré conversou com o LeiaJá e descreveu o momento da grande final.
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“A cidade está mobilizada, apesar que nos últimos jogos a gente contou com um público baixo. Amanhã o estádio deve ficar lotado porque é uma final. É um título muito importante para nós e para o povo desta cidade”, disse o lateral direito.
Mas em um cenário oposto ao Pernambucano, o Salgueiro amarga a lanterna do Grupo A do Brasileiro da Série C, com apenas cinco pontos. De acordo com Marcos Tamandaré, as constates mudanças na data da final do Estadual podem ter influenciado o baixo rendimento do Carcará na competição nacional.
Entretanto, ele garante que tudo será superado.“Essa mudança realmente atrapalhou muito nosso desempenho na Série C, mas a gente já esqueceu. Estamos focados em conquistar esse título”, afirmou o jogador.
O Carcará encara o Leão às 21h45. Se o jogo terminar empatado, a decisão será nos pênaltis. Uma vitória simples sertaneja deixa o título no interior pernambucano.
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É impossível um treinador mudar a maneira de uma equipe jogar após um treino e já no primeiro jogo no comando de seu novo time. Porém, apesar da derrota, Beto Campos viu o Náutico mostrar uma evolução em relação às últimas partidas da série B. O técnico explicou as saídas do melhor em campo, Erick, e de Giovanni que também esteve bem e mostrou confiança em sair da incômoda situação.
"Acredito muito que podemos sair dessa. Se não, nem tinha vindo pro Náutico. Já vivi situações parecidas e conseguimos êxito", afirmou o técnico.
##RECOMENDA##Beto Campos lamentou as chances perdidas, mas evitou criticar seus comandados. "Nós temos esse peso do momento de não vencer e isso atinge a todos. Estamos procurando trabalhar no campo, para tentar achar um equilíbrio para que as vitórias aconteçam", disse Campos.
O técnico alvirrubro explicou as substituições, vistas por alguns torcedores como erradas. "O Erick saiu após uma pancada no braço. Tentou ficar, mas estava com muita dor e não conseguiu. Já o Giovanni saiu porque já estava com as pernas pesadas, cansado, por ter jogado o jogo inteiro contra o Boa", justificou.
Futuro
O substituto de Giovanni, Bruno Mota, mostrou qualidade de passe e foi fundamental na reação que resultou no empate momentâneo do Timbu. No entanto, Beto Campos não acredita que os dois possam atuar juntos. "Acho difícil que os dois joguem juntos porque precisamos de jogadores mais velozes para jogar pelas pontas, mas ainda estamos conhecendo o grupo e vou estudar o elenco para saber", disse.
Sobre reforços, Campos revelou estar trabalhando para trazer e revelou um dos nomes pretendidos. "Claro que vai chegar gente. Estamos próximos de alguns atletas. A direção está trabalhando desde o jogo diante do Boa, quando fiz minhas observações", afirmou, antes de deixar escapar que o zagueiro Leo Carioca deve chegar ao Timbu nos próximos dias.
Não teve jeito. O Náutico até mostrou um bom futebol no jogo diante do Goiás, mas perdeu grandes chances de gol e viu o adversário, cirúrgico, aproveitar as suas e vencer a partida, deixando o Timbu na lanterna, ainda sem vitórias e com apenas dois pontos. Erick fez grande partida e Bruno Mota apareceu bem, mas Gilmar além de não criar boas chances, ainda perdeu um pênalti quando o jogo ainda estava 1 a 0 para o Goiás. No fim, venceu o time que jogou sem pressão. Náutico 2 x 3 Goiás.
Início de terror, pênalti perdido e empate em gol contra
##RECOMENDA##Começar o jogo na lanterna, em crise e precisando urgentemente da vitória não é nada confortável. Para piorar, o Náutico levou um gol antes dos dois minutos de jogo. Carlos Eduardo aproveitou rebote de Tiago Cardoso após cruzamento de Tony para abrir o placar e deixa a pequena torcida presente ainda menos confiante.
Depois do gol, o Goiás recuou e ficou esperando Náutico em seu campo. Depois de algum tempo demostrando ansiedade para chegar ao gol de empate e errando lances bobos, o Timbu se encontrou em campo e passou a pressionar o time visitante. O atacante Erick começou a se destacar quando aos 24, após a zaga do Goiás afastar mal, emendou uma bicicleta, levantando a torcida. Mas a bola acabou fácil para o goleiro.
Aos 26, foi Giovanni que deu passe magistral para Erick entrar nas costas da defesa, invadir a área e ser derrubado: pênalti. Na cobrança, Gilmar andou até a bola, deu uma paradinha e bateu fraco, nas mãos do goleiro Marcelo Rangel, desperdiçando a oportunidade do empate.
Erick voltou a ser personagem da partida aos 36, quando fez bela jogada na direita, deixou o zagueiro no chão e rolou rasteiro para Giovanni. O camisa 10 Timbu bateu forte, mas a zaga cortou. Na sobra, Manoel encheu o pé, mas a defesa do Goiás conseguiu afastar novamente.
Depois de perder boas chances, o Náutico finalmente empatou. Giovanni fez bom passe para Amaral, que desceu pela direita e cruzou rasteiro. Everton Sena, ex-Santa, tentou cortar e fez gol contra, decretando o empate no primeiro tempo.
Náutico cria oportunidades, mas Goiás é que aproveita as dele
Com a missão de virar o jogo, o Náutico voltou em cima. Em dois lances, quase o objetivo era alcançado. Primeiro em jogada individual de Erick, que passou em velocidade pela zaga e invadiu a área. Alex Alves chegou na marcação e deu um carrinho chutando a bola contra o atacante Timbu. A torcida pediu pênalti, que não foi marcado. Depois em escanteio cobrado pela esquerda, Ailan subiu e testou forte raspando a trave de Marcelo Rangel.
Mas a bola entrou do outro lado. Em escanteio para o Goiás, Alex Alves subiu sozinho e cabeceou colocado no canto porto de Tiago Cardoso, deixando o Goiás mais uma vez na frente.
Antes apoiado pela torcida, o time do Náutico passou a ser cobrado e gritos contra o presidente Ivan Brondi e a diretoria alvirrubra foram ouvidos na Arena. O técnico Beto Campos resolveu mexer e tirou o até então melhor em campo, Erick. Em seu lugar entrou Bruno Mota.
E foi dos pés do substituto do garoto da base que saíram as principais jogadas do Náutico. Aos 30, ele fez grande jogada e cruzou rasteiro para Vinícius, que tentou de letra e perdeu boa chance na pequena área.
Na sequencia, aos 32, Mota fez passe de cavadinha para Gerônimo dentro da área. Ele dominou e conseguiu tocar para Vinícius, que fuzilou o goleiro Marcelo Rangel, empatando de novo o jogo.
O Timbu teve a chance de virar aos 34. Amaral sofreu falta na entrada da área. Vinícius foi para a batida e cobrou bem, mas Rangel fez boa defesa.
O castigo veio aos 40, quando Michael desceu em alta velocidade pela esquerda e deu passe voltando para Jarlan, sozinho na pequena área, só empurrar para as redes, colocando o Goiás em vantagem.
Abatido, o Náutico só assistiu o Goiás quase fazer o quarto gol após petardo de Pedro Bambu no travessão aos 43 minutos.
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FICHA DO JOGO - CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE B
NÁUTICO: Tiago Cardoso, David, Aislan, Feliphe e Manoel; Darlan, Amaral e Giovanni (Iago); Erick (Bruno Mota), Gilmar (Gerônimo) e Vinícius. Técnico: Beto Campos
GOIÁS: Marcelo Rangel, Tony, Alex Alves, Everton Sena e Carlinhos; Victor Bolt (Elyeser), Pedro Bambu, Léo Sena (Michael) e Tiago Luís; Carlos Eduardo (Jarlan) e Aylon. Tècnico Sílvio Criciúma
Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira (MG)
Assistentes: Ricardo Junio de Souza e Felipe Alan Costa de Oliveira (Ambos de MG)
Cartões: Victor Bolt (G)
Público: 1.761 torcedores
Renda: R$ 15.935,00
Com o fim da Série A se aproximando e o Santa Cruz com chances remotas de escapar do rebaixamento, o teor das entrevistas no Arruda já é o planejamento para 2017. O lateral Vítor, por exemplo, ainda não sabe se irá continuar no clube, mas se mostra disponível para negociar.
"A gente precisa esperar o campeonato terminar para decidir isso. Não depende só de mim, o Santa Cruz não teve um bom segundo semestre e ano que vem irá disputar bons campeonatos. Se quiserem que eu permaneça, a gente senta e vê o que é melhor para os dois lados", disse.
##RECOMENDA##Fora do time três meses por conta de uma lesão, o lateral fez um balanço da temporada que começou com dois títulos e está terminando com o provável rebaixamento. Para Vítor, a queda pesa mais do que os troféus na conta final.
"O primeiro semestre foi ótimo. Joguei bastante, conquistamos torneios. O segundo foi muito ruim, fiquei três meses sem jogar e o time se saiu mal. Colocando em uma balança, seria um bom ano se conseguíssemos evitar a queda", revelou o atleta.
No domingo, o Santa recebe o América-MG no Arruda e precisa vencer para devolver a lanterna da Série A ao time mineiro. Se no Coelho, o discurso é deixar a lanterna para a Cobra Coral, no Tricolor o pensamento é de não receber. "Estamos encarando esses jogos que faltam como grandes decisões. Eles não querem a lanterna e nós também não. Domingo, se vencermos devolvemos para eles. Temos que continuar dando nosso melhor para conquistar a vitória", afirmou Vítor.
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Um duelo de desesperados. Esse é o cenário em que o Santa Cruz irá receber o América-MG no Arruda, próximo domingo (6). O Tricolor, com os mesmos 24 pontos do time mineiro, ocupa a vice-lanterna do Brasileiro. A última posição está no momento com o Coelho, mas o resultado do confronto pode mudar esse quadro. Nesse revezamento, ninguém quer receber o bastão.
Virtualmente rebaixados, Santa Cruz e América-MG ainda lutam para tentar algo que beira o impossível: evitar o rebaixamento. Ambos os times somaram até o momento apenas 24 pontos e precisam vencer todos os jogos até o fim do campeonato e, ainda assim, torcer para que os concorrentes na parte de baixo da tabela sigam sem pontuar. A pontuação máxima que ambos podem atingir é 39, um a menos que a menor pontuação a livrar um time da degola na história dos pontos corridos.
##RECOMENDA##Por fora dessa batalha, os dois times estão em uma disputa bem particular e nada agradável. A cada rodada que passa, Santa e América têm revezado a lanterna da competição e na próxima rodada terão um confronto direto para afundar o outro de vez nessa condição. E duas estatísticas cruciais deixam claro o motivo desses times brigaram pelo ingrato posto. Enquanto o Coelho é o dono do pior ataque da Série A, a Cobra Coral tem a pior defesa.
Passadas 33 rodadas, o time mineiro marcou apenas 20 gols. São oito gols a menos que o segundo pior ataque, Figueirense. A média é de 0,625, o que dá quase um gol a cada dois jogos. Para os pernambucanos, o problema está na defesa. O Santa tem dificuldade para sair de campo sem tomar gols. Com um jogo a mais que o Coelho, a Cobra Coral já foi buscar a bola nas redes 59 vezes. Se o América precisa de quase dois jogos para marcar um, os pernambucanos beiram dois gols sofridos por partida. A média é de 1,78 gol na barra Tricolor por jogo. Na noite desta segunda-feira (31), o América-MG recebe o São Paulo no Estádio Independência completando a 33ª rodada da Série A e esses dados serão alterados.
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