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A 15° edição do INDIE Festival será realizado no mês de setembro, nas cidades de Belo Horizonte e São Paulo, mas os profissionais do audiovisual de qualquer parte do país podem exibir os seus trabalhos durante o evento. Para participar da seletiva que irá eleger os longas e média-metragem quem irão compor a mostra, é necessário efetuar a inscrição, gratuitamente, através do site do Festival, até o dia 10 de junho.

Podem concorrer filmes de ficção e documentários, nacionais e internacionais, acima de 55 minutos e produzidos em 2014 e 2015. A mostra exige que os filmes brasileiros sejam inéditos e os trabalhos não produzidos no Brasil precisam ser inéditos no país. A lista dos selecionados será divulgada no dia 8 de agosto. 

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O INDIE é um festival anual dedicado à exibição de filmes nacionais e internacionais. Em Belo Horizonte (MG), o INDIE 2015 acontece entre os dias 3 e 9 de setembro. Já em São Paulo, o festival sereá realizado de 16 a 30 do mesmo mês. 

 

 

O Cinema São Luiz despediu-se da 19ª edição do festival Cine PE nesta sexta (8). A noite foi marcada pelas premiações dos filmes concorrentes e a exibição do longa A luneta do tempo, de Alceu Valença. Antes do início da cerimônia, Alfredo Bertini, um dos organizadores do evento, comemorou o sucesso desta edição e falou sobre os planos do festival para o próximo ano.

Cine PE tenta se reinventar

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Cinema São Luiz recebe de volta o Cine PE

Com uma proposta de renovação, o Cine PE 2015 veio com menos filmes internacionais, privilegiando a produção pernambucana. A volta ao Cinema São Luiz, no centro do Recife, onde foi realizada a primeira edição do festival, também foi uma maneira de reavivar a aura recifense e nordestina do Cine PE. Para Bertini "o saldo foi extremamente positivo": "Estamos muito satisfeitos. O público prestigiou e foi tudo muito tranquilo", disse.

Os planos são realizar a próxima edição, em 2016, novamente no São Luiz que supriu bem às necessidades do evento em termos de acomodações e, inclusive, estacionamento e segurança: "Ano que vem o festival estará mais fortalecido", afirmou ele. Agora, os organizadores do evento se dedicam a atividades de cunho social com oficinas e mostras itinerantes até o final de 2015.  

Uma novidade promete movimentar a 8° edição do Festival de Cinema de Triunfo. A Secretaria de Cultura de Pernambuco, por meio da Fundarpe, abre convocatória para exibição de curtas e longas-metragens que almejam participar do Festival. Cinco categorias irão concorrer ao prêmio total de R$40 mil: Longa-metragem nacional, Curta-metragem nacional, Curta-metragem pernambucano, Curta-metragem infanto-juvenil e Curta-metragem dos Sertões.

Para participar da seletiva é necessário encaminhar o material no formato físico ou virtual. Quem optar por fazer a inscrição presencial deve entregar uma cópia do vídeo, especificando a categoria, na sede da Fundarpe ou via Correios. Os produtores que optarem pela comodidade, precisam encaminhar a ficha de inscrição, com o link do referido filme na plataforma Vimeo ou Youtube. Em ambos os formatos, as inscrições precisam ser finalizadas até o dia 5 de junho. 

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Além da comissão julgadora oficial do festival, os filmes vencedores também serão escolhidos por um júri popular, formado por professores e estudantes da rede pública que irão participar das oficinas críticas cinematográfica na semana pré-festival. 

O Festival de Cinema de Triunfo será realizado no mês de agosto, no Cine Theatro Guarany. Além da mostra cinematográfica, o evento irá promover oficinas e rodas de diálogo.

O edital completo está disponível no site da Fundarpe.

Encerra no próximo dia 25 de agosto as inscrições para a mostra competitiva do Festival Internacional Brasil Stop Motion. O evento, que chega a sua quarta edição em 2014, será realizado entre os dias 25 e 29 de novembro, no Cinema São Luiz, área central do Recife, e contará com entrada franca. As inscrições devem ser feitas através do site do festival, onde o regulamento também se encontra. O resultado dos selecionados será divulgado no dia 1° de outubro.

Dedicado ao cinema de animação quadro a quadro, o festival já recebeu este ano inscrições de filmes de mais de 30 países, entre eles, Japão, Dinamarca, Rússia, Coréia do Sul, Sérvia, Croácia, Argentina, Brasil, etc. O evento ainda oferece palestras e oficinas com animadores em sua programação. O Brasil Stop Motion tem patrocínio do Funcultura/Governo do Estado de Pernambuco.

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A competição é dividida pela duração dos filmes (com menos ou mais de 10 minutos), pela experiência dos realizadores (estudante ou profissional) e pela faixa etária ao qual o filme é destinado (infantil ou adulto). Os filmes inscritos devem ser inéditos no festival e terem sido realizados a partir de 2012. Não há limite de envio de filmes por realizador, desde que seja realizada uma inscrição para cada obra. 

Seleção e Premiação

Os filmes exibidos concorrem a troféus nas categorias Stop Motion de até 10 minutos, Stop Motion de mais de 10 minutos, Stop Motion Estudantil, Stop Motion Brasileiro, Stop Motion do Público, Stop Motion Infantil, fotografia, roteiro, direção de arte e melhor som.  O festival, voltado para a difusão da produção nacional e internacional da animação quadro a quadro, promove ainda exibições dos trabalhos enviados em atividades educacionais e culturais.

 

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O premiado filme Tatuagem, do diretor pernambucano Hilton Lacerda, foi exibido na noite desta sexta-feira (8) durante a programação da sétima edição do Festival de Cinema de Triunfo, realizado no Sertão de Pernambuco e como parte do Festival Pernambuco Nação Cultural. Com a presença do diretor do longa, que foi recentemente indicado ao Grande Prêmio da Academia Brasileira de Cinema em várias categorias, a noite contou também com a presença de cerca de 180 pessoas, incluindo vários profissionais da sétima arte que participam do festival e lotaram o Cine Teatro Guarany - onde acontecem as sessões principais. Durante a sessão, algumas famílias chegaram a se retirar do local. 

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Para Hilton Lacerda, é sempre uma surpresa chegar a uma sessão do Tatuagem e ser recebido por uma plateia lotada. “Eu fico impressionado como após um ano de lançamento o filme ainda continua em alta e em discussão. Mais a gente também pensa em coisas inovadoras para manter o projeto de pé. Recentemente lançamos, por exemplo, o CD da trilha sonora do filme durante uma edição do Som na Rural. Seria bom que essa repercussão se desse com todos os filmes de Pernambuco”, comenta Hilton Lacerda, que convidou DJ Dolores para produzir a parte musical do longa.

Ao lado de O som ao redor, de Kleber Mendonça Filho, Tatuagem concorre ao prêmio de Melhor Longa-metragem de Ficção no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Além disso, tanto Kleber como Hilton, bem como o também pernambucano Heitor Dhalia, disputam a final na categoria Melhor Diretor.

Festival de Cinema leva sessões às praças de Triunfo

Homenagem de Hilton a Spencer

Em conversa com o LeiaJá, Hilton Lacerda se mostrou arrependido de no seu discurso de abertura da sessão não ter citado a importância de Fernando Spencer, um dos homenageados do festival, ao cinema pernambucano. Spencer teve uma participação muito grande na minha vida. Principalmente na época das gravações do Baile Perfumado. Ele era muito amigo de Lírio (Ferreira), do Cláudio (Assis), era muito próximo de Paulo (Caldas) também. E acho que o Spencer abria uma discussão cinematográfica fluida. Ele era muito generoso, nesse sentido, mas ao mesmo tempo muito picuinha com as coisas que ele defendia”, relembra Hilton Lacerda. “A perda de Spencer só não é maior do que a marca dele no cinema”, concluiu o diretor.

Mesmo com a indicação de classificação para maiores de 18 anos e toda a repercussão que Tatuagem já teve, o que não deixa dúvidas de que o conteúdo a ser exibido era de conhecimento geral, algumas famílias deixaram a sala do Cine Teatro Guarany no meio da sessão. Nelson Triunfo, artista local que alcançou o mundo ao ser um dos fundadores do Movimento Hip Hop, estava no local para assistir ao filme pela primeira vez (e o viu do começo ao fim) e comentou o caso com o LeiaJá. “Eu não sei nem o que falar direito porque ele imprime uma liberdade, mas também eu acho que de uma certa forma foi muito forte para um pessoal conservador do interior. Mas faz parte das aberturas das portas e da mudança de uma sociedade preconceituosa. Talvez muito vão achar que foi ‘beleza’, outros vão achar que foi exagerado, mas está dada a polêmica e quando ele é dado é valida pela discussão”, opina Nelson Triunfo.

O Festival de Cannes escolheu uma foto do italiano Marcello Mastroianni, ator predileto do cineasta Federico Fellini, para o cartaz oficial da 67ª edição do evento, que acontecerá de 14 a 25 de maio.

Marcello Mastroianni ocupa assim o lugar do casal Paul Newman-Joanne Woodward, escolhidos ano passado para o cartaz.

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"Com Marcello Mastroianni e Federico Fellini, celebramos um cinema livre e aberto ao mundo, manifestando a importância artística do cinema italiano e europeu por meio de suas figuras mais solares", anunciou a organização do festival.

O cartaz de cor sépia é um retrato do ator aos 40 anos, praticamente um close, no qual Mastroiani olha por sobre os óculos escuros.

O cartaz foi produzido a partir de uma imagem do filme "Fellini 8 1/2", um clássico absoluto exibido em Cannes em 1963.

A filha do ator, Chiara Mastroianni, disse que está "muito orgulhosa e comovida" com a homenagem ao pai".

"O cartaz é muito belo e muito moderno", disse, antes de completar que expressa "uma doce ironia e a arte do desapego".

"Totalmente ele!", afirmou.

Marcello Mastroianni, que faleceu em 1996 aos 72 anos, trabalhou com os grandes diretores do cinema italianos (Risi, De Sica, Comencini, Scola, entre outros) e internacionais (Malle, Angelopoulos, Oliveira, Altman).

O júri do 67º Festival de Cannes será presidido pela diretora neozelandesa Jane Campion, que recebeu a Palma de Ouro em 1993 por "O Piano".

O Festival de Roterdã, na Holanda, começa nesta quarta-feira (22) e segue até o dia 2 de fevereiro. Serão 10 dias de mostras de filmes de todo o mundo, com presença forte do cinema brasileiro.

Na disputa pelo Prêmio Tiger, o principal da competição, estão os filmes Casa grande, longa-metragem de Felipe Barbosa, e Riocorrente, de Paulo Sacramento. O primeiro explora a questão dos privilégios de classe, com a história de um jovem que tenta escapar dos seus pais supeprotetores enquanto a família passa por dificuldades financeiras. A trama do segundo é sobre um triângulo amoroso paralelo à história de um menino de rua. O Brasil é o único país com dois filmes disputando o prêmio Tiger de longa-metragem.

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Além de Casa Grande e Riocorrente, o curta O Porto também entra na disputa do prêmio Tiger, mas na categoria de curta-metragem. A mostra Bright Future conta com os longas Depois da Chuva, de Cláudio Marques e Marília Hughes, e com A história da eternidade, primeiro filme do pernambucano Camilo Cavalcante. Depois da Chuva foi exibido no Janela Internacional de cinema do Recife, em 2013.

Na categoria Spectrum, serão exibidos Educação Sentimental, de Júlio Bressane, e Periscópio, de Kiko Goifman, além de O sangue na Bahia é quente, uma cooprodução com a Itália, dirigida por Aurelio Grimaldi. Já a seção dedicada aos curtas-metragens, com viés artístico e experimental, possui quatro filmes brasileiros: Rua de Mão única, de Cinthia Marcelle e Tiago Mata Machado; Terno, de Gabriela Amaral Almeida e Luana  Demange; A que deve a honra da ilustre visita este simples marquês?, de Rafael Urban e Terente Keller; e Verona, de Marcelo Caetano. Além desses, Apicula Enigma, uma coprodução Brasil-Reino Unido-Espanha de Marine Hugonnier, integra a mostra.

O Festival de Veneza, um dos mais tradicionais do mundo, celebrará sua 70ª edição, de 28 de agosto a 7 de setembro, em um ambiente sombrio, "espelho da realidade", segundo a programação apresentada nesta quinta-feira (25) em Roma.

"O cinema reflete as crises que atravessamos, econômica, social, familiar. É o espelho de uma realidade geralmente trágica", explicou à imprensa o diretor do festival, Alberto Barbera. "Abusos sexuais, violência contra as mulheres, dissolução de laços familiares, crise de valores... Os cineastas não dão sinal de otimismo", resume.

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Neste ambiente, vinte filmes vão concorrer ao Leão de Ouro. Entre eles, os anglo-saxões chegam com força: o britânico Stephen Frears apresentará "Philomena" e seu compatriota Terry Gilliam "The Zero Theorem" com Christoph Waltz e Matt Damon, enquanto Jonathan Glazer mostrará "Under the skin", com Scarlett Johansson. Do lado americano, serão apresentados os filmes de David Gordon Green -Joe-, com Nicolas Cage, e de James Franco -Child of God.

Entre os grandes nomes em competição também figuram o israelense Amos Gitai -Ana Arabia-, o japonês Hayao Miyazaki -Kaze tachinu-, os franceses Merzak Allaouache e Philippe Garrel, e o cineasta de Taipei Tsai Ming-Liang ou o canadense Xavier Dolan.

O júri será presidido este ano pelo diretor italiano Bernardo Bertolucci, de 73 anos, que será companhado pela diretora e escritora britânica Andrea Arnold, a atriz francesa Virgine Ledoyen, o diretor de fotografia franco-suíço Renato Berta, e a atriz alemã Martina Gedeck.

Para esta 70ª edição, 70 cineastas do mundo inteiro foram convidados a filmar um curta-metragem ilustrando "sua ideia de fazer cinema". Eles serão apresentados em Veneza sob uma forma ainda a ser determinada.

O Brasil estará presente apenas no documentário "Amazonia", de Thierry Ragobert, uma coprodução com a França que será exibido fora de competição.

Segue a lista de filmes em competição:

- "Les terrasses" de Merzak Allouache (Argélia- França)

- "L'intrepido", de Gianni Amelio (Itália)

- "Miss Violence", de Alexandros Avranas (Grécia)

- "Tracks", de John Curran (Reino Unido - Grécia)

- "Via Castellana Bandiera", de Emma Dante (Itália - Suíça - França)

- "Tom à la Ferme", de Xavier Dolan (Canadá - França)

- "Child of God", de James Franco (EUA)

- "Philomena", de Stephen Frears (Reino Unido)

- "La Jalousie", de Philippe Garrel (França)

- "The Zero Theorem", de Terry Gilliam (Reino Unido - EUA)

- "Ana Arabia", de Amos Gitai (Israel - França)

- "Under the Skin", de Jonathan Glazer (Reino Unido - EUA)

- "Joe", de David Gordon Green (EUA)

- "Die Frau Des Polizisten", de Philip Groning (Alemanha)

- "Parkland", de Peter Landesman (EUA)

- "The Wind Rises", de Hayao Miyazaki (Japão)

- "The Unknown Known: The Life & Times of Donald Rumsfeld", de Errol Morris (EUA)

- "Night Moves", de Kelly Reichardt (EUA)

- "Sacro Gra", de Gianfranco Rosi (Itália)

- "Stray Dogs", de Tsai Ming-Liang (Taipei - França)

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No último domingo (28), o Cine PE abriu espaço para debates sobre alguns dos longas-metragens que estão sendo exibidos no festival. Diretores e atores de "Orgulho de Ser Brasileiro" e "Vendo ou Alugo" falaram sobre bastidores, técnicas e, principalmente, sobre a diversidade cultural presente na linguagem dos filmes.

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"Orgulho de Ser Brasileiro", por exemplo, foi criticado por entrevistar personagens intelectuais como Fernando Henrique Cardoso, Marina Silva, entre outros. ''Era isso mesmo o que nós queríamos: levar o debate além do filme'', comentou o diretor Adalberto Piotto.

Durante o debate, o filme "Vendo ou Alugo", da diretora Betse de Paula, recebeu muitos elogios. Com um elenco encabeçado por Marieta Severo e Marcos Palmeira, o longa aborda assuntos polêmicos como apologia à maconha e corrupção por parte de um pastor. Confira mais detalhes sobre os debates na reportagem da TV LeiaJá. 

O Cine PE anunciou, em coletiva realizada nesta quarta (17), a programação da sua 17ª edição, que acontece entre os dias 26 de abril e 2 de maio no Teatro Guararapes, localizado no Centro de Convenções do Recife. O tema escolhido para 2013 foi "Brasil, país do futebol e do cinema". O futebol será tema da próxima edição também, aproveitando a realização da Copa das Confederações (em 2013) e da Copa do Mundo de futebol (em 2014).

Segundo Alfredo Bertini, organizador do festival, a inspiração da temática vem de uma declaração de Pelé, que afirmou que o Cine PE é o "Maracanã dos festivais de cinema". A campanha publicitária pede para os espectadores irem ao festival com a camisa do seu time, e os organizadores prometem uma surpresa relacionada ao tema durante os dias do evento.

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Os homenageados são a atriz Marieta Severo, o documentarista Silvio Tendler e o Canal 100, que exibia notícias e lances de jogos de futebol no cinema, antes dos filmes, e será representado por Alexandre Niemeyer. O longa responsável por abrir a programação do Cine PE é Giovanni Improtta, de José Wilker.

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Ao todo, 39 filmes estão na programação do festival, sendo 27 longas e 12 curtas. Destes, 7 longas-metragens e 18 curtas fazem parte das mostras competitivas, concorrendo em doze e dez categorias, respectivamente. Os vencedores recebem o tradicional troféu Calunga no último dia do Festival. Todos os longas exibidos no 17º Cine PE são inéditos.

Além das mostras competitivas, o Cine PE tambem realiza outras quatro paralelas: a Mostra Pernambuco, com curtas locais; Brasil, país do futebol, que exibe três curtas, um deles sobre o jogador de futebol Mauro Shampoo; Diretor Homenageado, com o documentário Jango, de Silvio Tendler; Mostra Brasil/Angola; e a Mostra Estudantil do Cinema Brasileiro, que acontece no período da manhã e recebe alunos de escolas públicas. Em 2013, 400 crianças do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca terão a sua disposição ônibus para vir às sessões.

Haverá também uma homenagem aos noventa anos do cinema pernambucano, iniciado no Ciclo do Recife, na década de 1920. Outra homenagem, ao Canal 100, inclui imagens resgatadas dos três maiores times de futebol de Pernambuco.

O filme Os sonhos de um sonhador - a história de Frank Aguiar, cinebiografia do cantor e político piauiense conhecido como o 'cãozinho dos teclados', encerra o festival. "O filme marca a última participação de Chico Anysio no cinema e vamos realizar uma homenagem a ele", avisa o produtor Alfredo Bertini. O longa não está na mostra competitiva. O último dia do Cine PE é aberto ao público.

Problemas de projeção



Em relação a possíveis problemas de exibição, como os que aconteceram na última edição, obrigando a reapresentação de filmes (incluindo o vencedor A beira do caminho), Alfredo Bertini afirmou que várias medidas foram tomadas. A primeira delas é a garantia de testes em todos os filmes a serem exibidos no festival um dia antes do início das projeções. Também foi estabelecido um padrão único para a projeção digital.

As mudanças para evitar problemas foram fundalmentalmente em relação às rotinas de preparação e exibição, não a equipamentos ou pessoas. "Todos os filmes digitais já foram 'encodados' e no reglamento está escrito que os testes serão feitos no dia anterior ao festival. Depois de testados os filmes, ninguém vai poder entrar na cabine de projeção", avisa Bertini.

Atividades correlatas



Além da exibição de filmes, o Cine PE também promove seminários e oficinas. Um dos seminários contará com a presença do presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho e discutirá as relações entre o futebol e o audiovisual.

Outro será um balanço da gestão da Ancine com apresença do presidente da agência, Manuel Rangel. Entre as oficinas estão temas como finalização e pós-produção. A lista completa de atividades está na página do Cine PE.

A programação correlata do Cine PE ainda inclui uma visita à Arena Pernambuco, além de um jogo de futebol entre artistas e ex-jogadores profissionais, marcado para o dia 1º de maio.

Os ingressos estarão à venda a partir desta sexta (19) aos valores de R$10 (inteira) e R$ 5 (meia), no Café Castigliani do Cinema da Fundação e em Lojas BR. Apenas as mostras competitivas são pagas. Um Real de cada ingresso vendido irá para a APAF - Associação Pernambucana de Apoio aos doentes de Fígado. A produção espera atrair 20 mil pessoas para o Teatro Guararapes, no Centro de Convenções, nesta edição.

Confira neste link a programação completa dia a dia do 17º Cine PE.

Serviço

17º Cine PE

26 de abril a 2 de maio

Teatro Guararapes (Centro de Convenções de Pernambuco - Olinda)

R$ 10 | R$ 5 (meia)

 

Estão abertas as inscrições para a 8ª edição do festival de cinema MuBe. Até 20 de outubro os interessados podem inscrever seus curtas e médias-metragens no Festival, que é focado no cinema independente.

Nesta edição o Festival propõe 11 categorias: Melhor Curta-Metragem Pelo Júri, Melhor Curta-Metragem Pelo Público, Melhor Média-Metragem Pelo Júri, Melhor Média-Metragem Pelo Público, Melhor Diretor Curta-Metragem, Melhor Diretor Curta-Metragem, Melhor Atriz, Melhor Ator, Menção Especial de Curta-Metragem Pelo Júri, Melhor Roteiro e Melhor Produção Estrangeira (novidade da edição).

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Entre os dias 6 e 8 de dezembro o MuBe exibe títulos selecionados. No dia 7 são exibidos os médias-metragens em competição e no dia 8, os curtas. Ainda no dia 8 acontece a premiação. Para participar, os interessados devem encaminhar três cópias obrigatórias de seus filmes para Avenida Europa, 218, São Paulo. De segunda a sexta-feira, 10h às 19h, aos cuidados de Karen Alcantarilla.

Serviço

8º Cine MuBE Vitrine Independente

MuBE – Museu Brasileiro da Escultura (Avenida Europa, 218  Jardim Europa São Paulo/SP)

Inscrições: 01 de setembro a 20 de outubro

Festival: 6 a 8 de dezembro de 2012

Informações: www.cinemubevitrine.com / karen@mube.art.br

Gratuito

O Som ao Redor, longa-metragem de Kléber Mendonça Filho, é um dos selecionados do 40º Festival de Gramado, que teve início na última sexta-feira (10) e segue até o próximo sábado (18). A exibição do filme pernambucano - que acumula prêmios conquistados nos festivais New Horizons, na Polônia, Tiger Competition, em Roterdã e CPH PIX, na Dinamarca - acontece nesta quinta-feira (16).

O Festival, um dos mais tradicionais do Brasil, correu o risco de não acontecer este ano devido a problemas financeiros. A troca de curadoria, antes sob o comando da dupla carioca Sérgio Sanz e José Carlos Avellar marca uma nova fase na história do festival. Quem assume a direção a partir desta edição é o ator José Wilker e os críticos Rubens Ewald Filho, de São Paulo e Marcos Santuário do Rio Grande do Sul.  

O 40º Festival de Gramado começou com a primeira exibição nacional de 360, novo filme do cineasta Fernando Meirelles (Cidade de Deus e Ensaio sobre a cegueira) e Eu Não Tenho a Menor Ideia do que Eu To Fazendo Com a Minha Vida, de Matheus Souza.

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No encontro com a imprensa durante o Festival, Fernando Meirelles confirmou seu próximo longa: Nemesis, sobre a tumultuada relação entre Aristóteles Onassi e Bobby Kennedy, com roteiro de Bráulio Mantovani. O filme é a relização de uma vontade antiga do diretor: “Antes de voltar a fazer cinema no Brasil, meu maior desejo é fazer um filme em que eu esteja envolvido desde o início. E esse é o caso. Depois, volto às minhas raízes”, declarou. Há 16 anos, Fernando Meirelles não participa do Festival. A estreia nacional de 360 acontece no dia 17 de agosto.

A mostra competitiva de longas-metragens - que teve início desde o último sábado (11) - são duas, uma brasileira e uma latina. Na categoria Internacional, foram selecionados longas do Chile, Argentina, Cuba e Uruguai.

Já a mostra de curtas-metragens gaúchos, grande novidade desta edição, aconteceu no último sábado e já teve a premiação divulgada no último domingo (12). Em sua 40ª edição, o Festival presta homenagens às atrizes Betty Faria e Eva Wilma, ao cineasta argentino Juan José Campanella (diretor do longa O segredo dos seus olhos) e a Arnaldo Jabor, vencedor do primeiro Festival de Gramado com o filme Toda nudez será castigada, de 1973. Para conferir a programação completa, acesse o site do Festival.

"Rânia", da diretora Roberta Marques, teve ótima recepção de público. Certo, é filme da terra e já conta com a galera a favor. Isso descontado, deve-se reconhecer que tem méritos. É uma história de alma feminina e dirigido com delicadeza.

A personagem-título é Rânia (Graziela Félix), garota que mora em Fortaleza e sonha virar bailarina. Vive com a mãe e seu pai é um pescador, que não quer nem ouvir falar em sonhos "disparatados", como viver no exterior ou dançar profissionalmente. Zizi é a melhor amiga de Rânia e já teve experiência fora de casa, na Itália. Trabalha numa casa noturna, onde pole dance e farra convivem com a prostituição. A terceira personagem feminina é Estela (Mariana Lima), bailarina sofisticada que já viveu em Nova York e chega a Fortaleza para fundar uma escola.

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A diretora Roberta Marques, que vive entre o Brasil e a Holanda, de fato dirige o filme com mão leve. "Acho que existe hoje a possibilidade de discutirmos um cinema feminino, feito com sensibilidade feminina, sem que isso pareça meio bobo; vivemos um momento de afirmação das mulheres no mundo, o que não significa o desejo de apagar a identidade masculina, mas apenas de expressar a nossa." Há homens com alma feminina. Chico Buarque foi citado na conversa. E também Walter Salles, já que é dele uma reconhecida influência de "Rânia" - a do filme "Terra Estrangeira", "o melhor do Waltinho, para mim", diz a diretora.

A ligação se dá pela imagem de um casco de navio encalhado, que existe de fato na costa de Fortaleza e remete à imagem do barco em "Terra Estrangeira". Uma imagem de desolação, de pensamento e reavaliação, "um tempo de repouso na história", diz a diretora. É um trabalho de fato sensível, que não hesita em tocar em questões delicadas como a prostituição de menores, mas o faz com sutileza e empatia com as personagens.

Para se comprovar que a hora é das mulheres na direção, outro dos fortes concorrentes do Cine Ceará é dirigido pela mexicana Kenya Márquez, com seu longa "Prazo de Validade". Um filme estranho, magnificamente fotografado, e que lembra o ambiente surrealista do maior cineasta do país, Arturo Ripstein. Há aqui, claro, um diálogo também com Luis Buñuel, que não por acaso filmou no México durante a juventude e escolheu esse país para passar seus últimos anos.

"Prazo de Validade" é uma comédia de humor negro, desenvolvida a partir de um acontecimento inquietante. Um rapaz, que vive com sua mãe idosa, um dia desaparece. A senhora (interpretada pela grande atriz Ana Ofelia Murguía) percorre hospitais e necrotérios atrás do corpo. Dando asas à imaginação, desconfia que sua nova vizinha, Mariana (Marisol Centeno), pode ter alguma coisa a ver com o sumiço do filho.

Dessa trama, através de uma linguagem visual rebuscada e às vezes hiper-realista, a diretora tira um retrato cruel da pequena burguesia mexicana, um ambiente de Dickens, confinando com a pobreza. Às vezes cruel, outras doce, e sempre intenso, o filme encanta os que apreciam um cinema diferente, fora dos padrões. Quem também brilha no elenco é o ator Damian Alcazar, no papel de Centeno, trambiqueiro de mil profissões, apaixonado por Mariana. Quem veio a Fortaleza representando o filme foi a jovem atriz Marisol Centeno.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O festival É Tudo Verdade chega à sua 17ª edição este ano de forma mais plural. Sem uma temática única e marcado por uma variedade de registros e formas. O evento vai apresentar uma seleção de 80 documentários de 27 países que variam, segundo seu fundador e diretor Amir Labaki, “do filme-diário ao afresco planetário, da revisita ao passado íntimo ao exame da atual conjuntura socioeconômica mundial”.

“Acho essencial a existência de uma janela nobre anual para a nova safra do documentário brasileiro e internacional. Também, importante é a oportunidade para discutir a estética e a economia específicas do cinema não ficcional, como fazemos deste a primeira edição”, disse Labaki à Agência Brasil.

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A edição do festival deste ano também apresenta uma grande variedade de filmes nacionais. “O documentário brasileiro vive um período de grande vitalidade. A produção é crescentemente diversa. É notável a busca de novas linguagens. O documentário tem se consolidado como um espelho fundamental para o Brasil do século 21”, declarou.

Na seleção internacional será exibido o vencedor do Oscar de curta-metragem deste ano, Saving Face, de Daniel Jung e Sharmeen Obaid. Entre os brasileiros, os destaques são para os filmes Tropicália, de Marcelo Machado, que abre o festival em São Paulo, no dia 22, e Jorge Mautner – O Filho do Holocausto, de Pedro Bial e Heitor D’Alincourt, que abre a versão carioca no dia 23.

Haverá também uma projeção especial do filme Light Up NipponHá Um Ano do Terremoto Japonês, de Kensaku Kakimoto, que apresenta o projeto Light Up Nippon, liderado por jovens de Tóquio que levantaram fundos para organizar espetáculos de fogos de artificio em dez das localidades mais atingidas pelo terremoto que atingiu o Japão no ano passado, como símbolo de resistência e recuperação.

Este ano, os homenageados especiais do festival são os documentaristas argentino Andrés di Tella e o brasileiro Eduardo Coutinho. “Coutinho é um entrevistador sem igual. O grau de intimidade com que desenvolve seus diálogos diante da câmera não tem paralelo. Segundo, há sua inquietação. O Coutinho de Cabra Marcado para Morrer é distinto do Coutinho de Edifício Master, que é diferente do Coutinho de Jogo de Cena, por sua vez também diverso do de Moscou. Ele é um dos dínamos criativos do cinema brasileiro contemporâneo”, disse Labaki.

O festival começa na próxima quinta-feira (22) e vai até 1º de abril nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Este ano também estgará em Brasília, por onde passará entre os dias 10 e 15 de abril, e em Belo Horizonte, em maio. “Este ano, o que ampliamos é nosso circuito, voltando a ter uma itinerância em Brasília, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), e estreando em Belo Horizonte. É uma expansão muito importante ao atender novos públicos”.

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