Tópicos | Sandra Bertini

O cinema brasileiro passava por uma fase de renovação - quase um renascimento - em  meados da década de 1990 quando aconteceu, no Recife, a primeira edição do Festival Cine PE. Era 1996 e o evento chegava para assumir, quase sem querer, uma fatia grossa no amadurecimento desse cenário, tornando-se um vetor fundamental na difusão do que era produzido em termos de audiovisual em solo nacional. Hoje, o Cine PE celebra seus 25 anos consolidado como um dos mais importantes festivais do segmento no país, um número expressivo de espectadores e o desejo de manter-se cumpridor de sua missão.

Em pouco mais de duas décadas, o Cine PE enfrentou percalços, passeou por diferentes equipamentos culturais da capital pernambucana - como o Teatro Guararapes, no Centro de Convenções, e o Cinema São Luiz -, e acumulou números impressionantes. Até então, foram 706 horas de exibições,  8.114 filmes inscritos, 72 oficinas formativas - com quase três mil participantes - e um público de mais de 414 mil pessoas. 

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O público, aliás, é considerado um dos grandes trunfos do evento, não só pela quantidade mas, sobretudo, pela fidelidade. “O público abraça a todos os filmes de uma forma muito afetuosa, é um público que sabe reconhecer os bons filmes, sabe reconhecer os bons técnicos, sabe se posicionar nas exibições, é um público que tem qualidade e é apaixonado pelo cinema. Todo mundo quer estar no Cine PE, é um ponto muito positivo e a gente conseguiu dialogar com esse público durante todos esses anos”, diz Sandra Bertini, idealizadora do festival, em entrevista exclusiva ao LeiaJá.

O Cine PE fez história com edições realizadas no Cinema São Luiz, no Recife. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens/Arquivo

Outro grande trunfo do evento, segundo Sandra, é a equipe que faz o festival acontecer. “Um evento como o Cine Pe, privado, com parceiros municipais, estaduais e federais, a gente consegue sempre mostrar um produto legal onde a gente pode agregar uma marca e esse investidor fica satisfeito de estar no evento. A gente consegue dialogar e acho que isso tem muito a ver com a mão que dirige o evento. São várias mãos, não é só a de Sandra, ou de Alfredo (Bertini), é a mão de uma equipe e essa equipe é mil. Tem gente que trabalha comigo há 18 anos. São pessoas que brigam pelo evento, para que ele seja maravilhosamente bem feito”.

Essa equipe, agora, se prepara para levar ao público mais uma edição do Cine PE: a 25ª, que estreia na próxima terça (23) e segue até a sexta (26), no Cineteatro do Parque, com mostras competitivas de curtas e longas, e acesso gratuito. Está, além de ser a que marca talvez o auge de sua maturidade, com tantos anos de realizações, será a primeira presencial após a pandemia do coronavírus.

A expectativa só não é maior pela vasta experiência de todos, segundo Sandra, e a certeza de que a “mão” que produz o festival sabe muito bem o que é preciso para torná-lo sucesso. “A 24ª edição, que foi a que veio com a  pandemia (no último ano), foi talvez de longe a mais difícil de ter sido solucionada e mesmo assim eu apresentei um plano de como se executar para o Canal Brasil, para a TV Pernambuco e nós fizemos de uma forma que não é a ideal porque festival tem que ter público, mas conseguimos solucionar a questão de 2020. A gente espera que nas próximas edições a gente possa receber um público que possa preencher todo o espaço. É isso,vamos em frente”.  

Sandra Bertini, realizadora do Cine PE. Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

As comemorações do 25º aniversário do Cine PE começam com as mostras competitivas, neste mês de novembro,e se estenderão até março de 2022. Até lá serão realizadas oficinas e seminários, em formato híbrido, além de mostras de filmes na TV pública local. Nesta edição, o evento homenageia o ator, diretor e escritor Lázaro Ramos e, de forma póstuma, alguns nomes célebres do cinema que nos foram tirados pela pandemia. 

Já em relação às produções selecionadas, a curadoria do festival esmerou-se em  elaborar uma programação pautada nos princípios que permeiam o evento desde o seu início. Um deles, o de contemplar a produção que acontece nas mais diferentes regiões do país. “Eu oriento sempre a minha curadoria para que procurem observar nos filmes suas qualidades técnicas e artísticas. Que eles procurem dar prioridade a essas questões, e também tem uma pitada da regionalização, a gente tem sempre pautado isso, principalmente nos curtas. É óbvio que sempre tudo isso tem por trás uma narrativa muitas vezes política, pois os próprios filmes trazem isso. Os filmes dessas últimas temporadas tem sofrido bastante influência das questões políticas que estamos vivendo atualmente”. 

O público é considerado, por Sandra Bertini, um dos grandes trunfos do festival. Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

Do topo dos seus 25 anos de existência, consagrado e muito esperado pelo público, o Cine PE parece não ter mais nada a provar a ninguém. Nesta edição de reencontro com os seus - em uma plateia ainda reduzida em virtude das restrições relativas à pandemia - a expectativa de seus realizadores é a de poder (re)ver nos rostos dos espectadores - mesmo sob as máscaras - a emoção e a alegria de vivenciar o cinema em um de seus momentos de maior glória: dentro de um festival. “Estou muito tranquila, não há qualquer ansiedade. É natural que haja, mas de uma forma positiva, não por receio, muito pelo contrário. É como se a gente passasse dois anos sem ver os grandes amigos e a gente vai encontrar esses amigos daqui a alguns dias, a gente fica na expectativa. Eu espero que o público, as 400 pessoas que podem estar, lá possam realmente receber de braços abertos o que a gente tá propondo fazer nesse Cine PE 2021”. 

SERVIÇO  

25º CINE PE - Festival do Audiovisual 

Terça (23) a Sexta (26) 

Mostras Competitivas de Curtas a partir das 14h; 

Mostras Competitivas de Longas a partir das 19h.

Local: Teatro do Parque (R. do Hospício, 81 - Boa Vista, Recife - PE)

Ingressos: Acesso gratuito (mediante a retirada do ingresso na bilheteria 2 horas antes do início do evento)

 

A noite de ontem (29) foi marcada pela cerimônia de abertura da 23ª edição do CinePE, festival de audiovisual, que junta peças de todo o Brasil em uma mostra competitiva, além de ter ações para o público conhecer um pouco mais sobre a arte. Uma das grandes homenageadas da noite foi a jornalista Graça Araújo, falecida em setembro de 2018 e que por 22 anos ininterruptos apresentou o evento. 

O público pode acompanhar um vídeo homenagem feito para a antiga apresentadora e a exposição de um holograma, idealizado pelo Studio Malungo, e que mostrou Graça passando a apresentação para Nínive Caldas, atriz pernambucano que ficará a frente do Festival.

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A noite ainda contou com a apresentação de duas peças, o curta “Parto Sim”, de Kátia Mesel e o longa “Frei Damião o Santo do Nordeste”, de Deby Brennand.

Confira todos os detalhes no vídeo: 

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Estudantes da rede pública de ensino municipal e estadual participaram nesta quinta-feira (30) da 19ª edição da Mostra Infantil de Cinema, desenvolvida pelo CinePE. O evento terá dois dias de duração e tem como objetivo incentivar e ensinar, através do trabalho audiovisual. 

Neste primeiro momento, os estudantes puderam conferir a obra ‘Meus 15 Anos’, de Caroline Fioratti. 

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A Mostra Infantil acontece fora do período oficial do festival, cuja 23ª edição será entre 29 de julho e 4 de agosto, também no Cinema São Luiz, local das sessões para as crianças e adolescentes.

Confira os detalhes no vídeo a seguir: 

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O público interessado no trabalho audiovisual pôde participar, nesta sexta-feira (30), de um Workshop sobre a construção de roteiros para novas mídias, com a participação do roteirista Newton Cannito.

O workshop faz parte da programação de atividades desenvolvidas dentro do Festival TELA; evento voltado para as áreas de Tendências, Entretenimento, Linguagens e Audiovisual. Esta é a 1ª edição do Festival TELA, que está sendo desenvolvido pelos produtores: Sandra Bertini e Alfredo Bertini.

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Confira os detalhes no vídeo a seguir:

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Foi pensando em unir Tecnologia, Entretenimento, Linguagens e Audiovisual que Alfredo e Sandra Bertini, produtores que já movimentam a cadeia do audiovisual pernambucano há 22 anos, criaram o TELA.

A primeira edição do evento está sendo realizada no Recife de 28 a 30 de novembro, promovendo debates, treinamentos rodadas de negócios, discussões sobre a produção audiovisual e novas possibilidades para o setor em Pernambuco e no Nordeste.

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Um seminário especial, gratuito e aberto ao público realizado ontem (28) marcou a cerimônia de abertura do TELA, que contou com a mediação do humorista e jornalista Rafael Cortez e apresentação dos cases de sucesso sobre empreendedorismo com as palestrantes Merlene Kaiut, produtora de leite no Paraná e vice-campeã nacional do prêmio mulher de negócios do SEBRAE; e Luisa Farani, publicitária por formação, estilista e empreendedora profissional, integra a lista ‘Under 30’ da revista Forbes brasil, como uma das jovens mais influentes do país.

Confira mais detalhes no vídeo:

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A 22ª edição do Cine PE - festival do Audiovisual abriu sua programação nesta quinta (31), após atrasar em dois dias seu início por conta da paralisação dos caminhoneiros realizada na última semana em todo o país. Embora tenha sido necessário encurtar a duração desta edição, o festival abriu a temporada de exibições e competições com casa cheia, no Cinema São Luiz, e presenças ilustres, como a de uma das homenageadas de 2018, a cineasta Kátia Mesel. 

O Cine PE completa 22 anos de história com algumas novidades. Uma delas é a gratuidade na entrada em todos os dias do festival, uma decisão tomada pela organização do evento para entrar em "sintonia com o momento de adversidade vivenciado por todos", segundo Sandra Bertini, diretora do festival. "Quando eu vi que as pessoas poderiam ter dificuldades para chegar aqui, eu disse: vamos facilitar a vida das pessoas", disse a realizadora. Os ingressos devem ser retirados na bilheteria do São Luiz, das 14h às 18h, e está sujeita à lotação da sala. 

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Outra novidade é o aplicativo oficial do evento que permitirá ao público escolher seus filmes favoritos, asim como as produções que serão premiadas pelo Júri Popular. O app também traz as sinopses dos longas e dos curtas, fichas técnicas e a programação completa.

Na noite de abertura, nesta quinta (31), foram exibidos curtas pernambucanos e o longa 'Mulheres Alteradas', do diretor Luis Pinheiro. O filme traz um elenco global com as atrizes Deborah Secco, Alessandra Negrini, Maria Casadevall e Monica Iozzi. Também foi exibido o curta de animação 'Desculpe, me adoguei', de Hussein Nakhal e David Hachby. A produção é uma colaboração entre a a organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) e o estúdio libanês Kawakeb. O Cine PE segue até a próxima terça (5), no Cinema São Luiz. 

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Na edição desta semana, o EstreiaJá traz todas os detalhes sobre a vigésima segunda edição do CinePE. Quem participa do programa é a diretora do festival Sandra Bertini, que fala sobre os desafios de encabeçar um dos maiores eventos de cinema do país e também conta novidades e revela segredos da edição que começa no próximo dia 28.

O EstreiaJá é apresentado pelo jornalista e crítico de cinema Rodrigo Rigaud e é publicado todas as quintas no LeiaJá Online. Confira o programa completo dando play no vídeo abaixo.

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Uma das maiores vitrines da produção do audiovisual brasileira, o CINE PE - Festival do Audiovisual - chega a sua 22ª edição com programação plural, diversidade de linguagens e narrativas.

Em 2018 o CINE PE recebeu 503 inscrições de curtas e longas-metragens para as mostras competitivas. O número supera as inscrições de 2017, que recebeu 473 candidatos. Ao todo, seis longas de ficção e documentários estarão juntos na Mostra Competitiva de Longas-Metragens, oito títulos na Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Pernambucanos e dezesseis na Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais, que foram selecionados pela curadoria do festival.

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Nesta 22ª edição o CINE PE homenageia a atriz Cássia Kiss, por sua competência e importância para o audiovisual, a cineasta Kátia Mesel, pelos 50 anos de carreira e contribuição para o Cinema Pernambucano e uma homenagem institucional a Box Brazil, a maior programadora independente brasileira e única independente multicanal.

Além das categorias selecionadas pelo Júri Oficial, o público vai poder selecionar os premiados na categoria Júri Popular. Este ano, pela primeira vez, o público poderá opinar por meio do aplicativo oficial do festival, que estará disponível a partir do dia 15 de maio nas lojas digitais. O app vai trazer todas as notícias sobre o CINE PE 2018, além das sinopses dos filmes, fichas técnicas e programação completa.

Os detalhes da edição 2018 foram divulgados em uma coletiva realizada no Bairro do Recife onde reuniu a imprensa e os organizadores do festival. Confira a reportagem completa:

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SERVIÇO:

22º CINE PE - Festival do Audiovisual (29 de maio a 4 de junho de 2018)

Horário: 19h30

Local: Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175, Boa Vista, Recife-PE

Ingressos: R$ 5,00 (Preço único)

Informações: (81) 3461-2765 / www.festivalcinepe.com.br

 Com datas já confirmadas, a 22ª edição do Cine PE ocupa o cinema São Luiz, localizado na área central do Recife, entre os dias 29 de maio e 4 de junho, anunciou a programação completa nesta quarta-feira (2). Em 2018, o festival contará com longas de ficção, documentários e animação, que participarão das mostras competitivas.

A Mostra Competitiva de Longas-Metragens apresenta seis produções, a Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Pernambucanos terá oito competidores e a Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais reúne dezesseis filmes. Entre os selecionados para integrar a grade do Festival estão 'Os Príncipe', de Luiz Rosemberg Filho, 'Marcha Cega', de Gabriel Di Giacomo  e 'Marias', de Yasmim Dias. Confira a programação completa.

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Para esta edição, o Cine PE 507 inscrições, superando o número de produções inscritas em 2017. Além das mostras competitivas, o 22º festival cinematográfico terá a exibição de dois filmes Hors-Concours. São eles: 'Mulheres Alteradas', de Luis Pinheiro, que é estrelado por Débora Secco, Maria Casadevall, Alessandra Negrini, Sérgio Guizé e Monica Iozzi, e a animação 'Desculpe, me afoguei'.

No ano passado, o Cine PE enfrentou problemas, após alguns realizadores retirarem seus filmes do festival. A retirada dos filmes foi uma reação à exibição do longa 'Jardim das Aflições, de Olavo de Carvalho, na mostra competitiva. O boicote ocasionou o adiamento do evento e a programação precisou ser alterada. Sobre essa questão Sandra Bertini salientou que, assim como todos os anos, o Cine PE apresenta uma programação plural. "A programação passou por curadoria e foi muito discutida. O festival está de portas abertas para qualquer tipo de filme. Este ano, a programação tem bastante filme político", explicou.

Questionada sobre os problemas enfrentados pelo Cinema São Luiz, que o levou a passar quatro meses com as portas fechada, devido a um problema no projeto, Bertini foi otimista. "Problemas sempre vão existir, mas isso não vai para o Cine PE. Estamos preparados para qualquer eventualidade, mas, eu conversei com o Marcelino Granja e ele me afirmou que tudo está funcionando e que não teremos problemas", pontuou.

*Por Elaine Guimarães

 

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Durante coletiva realizada na tarde desta quarta-feira (2), foram divulgados detalhes da 22° edição do Cine PE - Festival do Audiovisual. Pelo segundo ano, o festival será no Cinema São Luiz, área central do Recife, entre os dias 29 de maio e 4 de junho. Os ingressos ingressos custarão R$ 5.


Em 2018, o Cine PE homenageará a atriz Cássia Kis Magro e a cineasta pernambucana Kátia Mesel, que celebra 50 de carreira e contribuição para cinema local. Com a proposta de se reinventar, o evento contará com uma segunda edição no segundo semestre deste ano, cuja proposta é fomentar o mercado audiovisual no Estado com o Cine PE Mercado, que reunirá players da sétima arte de várias partes do Brasil, e Cine PE Seminário, que discutirá o mercado audiovisual.


A realizadora do evento Sandra Bertini divulgou a lista de filmes selecionados que disputarão as Mostra Competitiva de Longas-metragens, Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Pernambucanos e Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais. Entre os selecionados estão a produção pernambucana 'Uma Balada Para Rocky Lane', 'Vidas Cinzas (RJ), 'Universo Preto Paralelo (SP) e 'Não Falo com Estranhos'. "Os selecionados foram elegidos através de uma curadoria. Discutimos bastante essa programação" salienta Sandra.


Diferente das edições anteriores, este ano a votação das produções participantes das mostras competitivas através de um aplicativo, desenvolvido para o festival.

O Cine PE 2018 também terá espaço para a literatura, com o lançamento do livro 'Histórias do Cinema de Animação em Pernambuco, do professor Marcos Buccini. Além disso, o público infantil terá espaço na programação do festival com a Mostra Infantil.

Em parceria com o PortoMídia, o evento de audiovisual oferecerá Workshop de Ilustração Digital aplicada ao Ambiente Cinematográfico, que será ministrado pelo professor Erick Frantto, nos dias 2 e 3 de junho. As inscrições serão apenas pela internet.

Durante a quarta noite do 21º CINE PE, na última sexta (30), a diretora Day Rodrigues afirmou ter sofrido preconceito no festival. Na apresentação de seu documentário em curta-metragem "Mulheres Negra: Projetos de Mundo", bastante aplaudido pelo público do Cinema São Luiz, Day se disse surpresa por não ter seu nome como um dos realizadores do filme e alegou que o fato foi motivado por machismo e racismo.

Em entrevista coletiva, realizada na manhã de sábado (1º), a diretora do festival Sandra Bertini explicou os fatos que levaram ao ocorrido. “As inscrições do festival são feitas online. Na inscrição do filme, o único nome que consta como diretor é o de Lucas Ogasawara. Lucas assina como diretor e como roteirista, e a Day Rodrigues assina como produtora e como diretora de arte.”

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Segundo Sandra, em outro momento, foi solicitada uma ficha técnica definitiva a todos os inscritos, e foi então que houve inclusão de Day Rodrigues também como diretora. Todos os dados foram utilizados para compor o catálogo oficial do festival. Mas o folder da programação foi feito com base na ficha de inscrição online.

“A peça mais importante do festival é realmente o catálogo, onde está todo o conteúdo do evento. Te peço desculpas, em meu nome e em nome de toda a minha equipe, mas gostaria de dizer que não foi um erro aleatório ou irresponsável, e sim fundamentado na própria ficha de inscrição do filme”, concluiu Sandra Bertini.

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Polêmico assim como seu protagonista, o documentário “O Jardim das Aflições”, sobre o filósofo Olavo de Carvalho, foi exibido nesta quarta-feira (28) durante a programação do 21º CinePE. O EstreiaJá acompanhou a projeção do filme no Cinema São Luiz e conversou com o diretor Josias Teófilo. Além disso o programa também bateu um papo com Sandra Bertini, organizadora do festival.

O EstreiaJá é apresentado pelo jornalista e crítico de cinema Rodrigo Rigaud e é publicado semanalmente no LeiaJa.com.

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Confira o programa completo no vídeo abaixo.

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Com público fiel e de casa cheia, a 21ª edição do Festival Audiovisual de Pernambuco chegou novamente ao histórico e cultural Cinema São Luiz, no bairro da Boa Vista, no Recife. A programação teve início com a exibição de quatro curtas-metragens de animação stop motion, que foram realizados durante uma oficina em uma parceria entre o Cine PE e a Prefeitura do Recife.

Na mostra competitiva de curtas-metragens nacionais, foram exibidos os filmes “Los Tomates de Carmelo”, do diretor Danilo Baracho e “Diamante, o Bailarina”, dirigido por Pedro Jorge. Para fechar a noite, o público assistiu ao longa-metragem “Real - O plano por trás da história”, dirigido por Rodrigo Bittencourt.

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Concorrem ao festival seis longas e 20 curtas-metragens nacionais e pernambucanos. O Cine-PE segue até o dia 3 de julho, noite em que vai ser realizada a premiação dos filmes ganhadores.

Confira mais no vídeo:

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Após a retirada de algumas produções e adiamento, o Cine PE resistiu e chega a sua 21ª edição. Os filmes selecionados pelo Festival do Audiovisual serão exibidos no histórico Cinema São Luiz, no centro do Recife.

Em entrevista ao LeiaJa.com, a diretora do festival, Sandra Bertini, ressaltou a importância do evento para o fortalecimento e difusão do cinema pernambucano e nacional e suas motivações em dar continuidade ao projeto depois de duas décadas. A diretora também se posicionou sobre a polêmica que culminou no adiamento do Cine PE e como foi construída a nova programação em pouco tempo.

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Sandra salientou que, mesmo após o boicote, ela nunca pensou em cancelar o festival. “O Cine PE vai viver quantos anos ele precisar, puder ser patrocinado e tiver público no Cinema São Luiz", expôs. A diretora ainda afirmou que nunca recebeu nenhuma notificação oficial dos realizadores que retiraram seus filmes da programação e ficou sabendo das desistências pelas redes sociais.

Assista à entrevista com Sandra Bertini:

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Serviço

21º Cine PE Festival do Audiovisual

De 27 de junho a 3 de julho de 2017, a partir das 19h30

Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175 – Boa Vista, Recife – PE)

R$ 5 (Preço único)

(81) 3461-2765 | festival@bpe.com.br

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Na tarde deste sábado (7) foi realizada no Hotel 7 Colinas em Olinda a última coletiva do Cine PE. O evento teve seu início no dia dois deste mês no cinema São Luís e termina amanhã (8), teve a presença de atores globais, e curtas e longas metragens para o público. O diferencial desse ano foi a amostra infantil, onde os organizadores buscaram trazer filmes infantis para a garotada, muitas delas nunca tinham entrado dentro de um cinema.

Quem comandou a coletiva foi o casal responsável pelo festival, Sandra e Alfredo Bertini, que abriram a conversa falando sobre a dificuldade que enfrentam para que o festival possa seguir em frente, Alfredo conta que tem toda uma burocracia por trás do evento e que esses obstáculos só aumentam a demora do projeto. 

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“Para prestação de contas, por exemplo, se dizemos que vamos gastar com limpeza de banheiros e motoristas, temos que provar tudo isso, e uma dessas provas são uma foto da moça limpando e do motorista com a camisa do evento”, conta. Ele ressalta que esses problemas burocráticos não são exclusividade do Cine PE, mas sim de qualquer pessoa goste de cultura, arte, e tente viver dela, principalmente se ela for empresa privada como é o caso do evento.

Alfredo diz que especificamente esse ano sentiu uma mudança grande no público, as classes C e D estão comparecendo mais, e se interessando sobre o que está acontecendo, fala que tem muita vontade de fazer uma pesquisa estatística, se as coisas melhorarem, de uma análise comparativa do público, que ele já fez quando o festival era sediado no Centro de Convenções, Olinda. 

“Eu percebi que muitas pessoas largam do trabalho e entram na sala de cinema, comerciantes, bancários, gosto muito de passar e olhar no rosto das pessoas para ver o que elas estão sentindo”, disse. Questionados sobre o porquê dos curtas metragens atraírem mais pessoas do que os longas, e sobre os filmes infantis, Sandra comenta: “Eu acho que desde o Centro de Convenções realmente o público de Pernambuco são mais fascinados pelos curtas”.

“Existem poucos filmes infantis e isso é um problema, porque já tivemos que repetir alguns filmes, como Tainá, por exemplo, e isso me deixa triste porque as crianças são o público futuro do cinema e se não tem filme para elas assistirem, fica difícil”, assegura. Ao final agradeceram a participação de toda a imprensa, do público, e dos atores que prestigiaram o evento.

Carla Camurati a homenageada de hoje a noite, não pode vir ao recife por motivos de saúde. 

 

Por TV LeiaJá

A diretoria do Cine PE divulgou uma nota oficial em resposta à carta aberta publicada pela Associação Brasileira de Documentaristas e Curtas-Metragistas de Pernambuco e Associação Pernambucana de Cineastas (ABD-PE/Apeci), nesta quarta (27), se recusando a participar da 20ª edição do festival. Por meio de sua assessoria, Sandra e Alfredo Bertini, produtores do evento, falaram sobre a negativa das duas associações.

Na nota, os Bertini dizem respeitar a posição da ABD e Apeci: "Nós respeitamos e vamos continuar sempre os convocando para participar do festival. Por princípios democráticos, fazemos questão de respeitar os pontos de vista, porque compreendemos a pluralidade do setor". Em entrevista pelo telefone ao Portal LeiaJá, Alfredo Bertini acrescentou ainda: "A gente está vivendo num momento de muito arrochamento de opiniões e de muitas divergências, eu não vou entrar neste movimento, não vou entrar em conflito, cada um que continue fazendo seu trabalho". O produtor disse ainda que tais conflitos já somam cinco anos: "O que eles pediram eu sempre fiz, mas fazer tudo sempre do jeito que eles querem é impossível".

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Na carta publicada na manhã desta quarta (27) pelo Facebook, a ABD-PE/Apeci cita um choque de ideiais entre as associações e o Cine-PE: "Não há motivo para corroborar com um festival que não dialoga com os princípios básicos daquilo que defendemos. Não há motivo para compactuar com um festival que fez repetidamente proselitismo político em seu palco". 

O Cine PE é realizado desdde 1997 em Pernambuco e é reconhecido como um dos mais importantes festivais de cinema do país. A edição de 2016 começa no próximo dia 2 de maio, no Cinema São Luiz.

Confira na íntegra a nota da diretoria do Cine PE

Apesar do momento de tantos e desnecessários aguçamentos sobre opiniões distintas, nós do Cine PE ainda acreditamos em um país no qual os divergentes devem ser respeitados. É um direito que os cabe não ter apreço pelo Cine PE e pelo nosso trabalho. Vale ressaltar, para o público, que houve várias tentativas de aproximação do Cine PE com qualquer entidade em divergência. Inclusive, convidamos a referida associação para premiar neste festival e nos de passado recente, mas o convite, em todas as vezes, foi recusado. Nós respeitamos e vamos continuar sempre os convocando para participar do festival. Por princípios democráticos, fazemos questão de respeitar os pontos de vista, porque compreendemos a pluralidade do setor. Continuaremos com  o nosso trabalho, que entendemos ter construído algo de importante para o Estado nesses 20 anos de comprometimento. No mais, o que nos interessa é mantermos tais princípios e não nos comprometermos com quaisquer instigações que objetivem conflitos.

Recife, 26/04/16

Sandra e Alfredo Bertini – Cine PE

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O momento é de mudança. Não é fácil manter a realização de um festival de cinema por tanto tempo, como os realizadores Sandra e Alfredo Bertini mantêm o Cine PE Festival Audiovisual, que chega a sua 19ª edição entre os dias 2 e 8 de maio. E, após os problemas (principalmente com a quantidade reduzida de público) das últimas edições, o Cine PE quer se reinventar.

A primeira mudança na nova fase do festival é de casa. Após deixar uma marca como o evento de cinema de maior público do Brasil, chegando a lotar o gigantesco Teatro Guararapes (com mais de 2 mil lugares) em várias ocasiões, o destino é o Cinema São Luiz, localizado no Centro do Recife. Foi nesta sala que o Cine PE realizou sua primeira edição, em 1997, e o retorno tem algo de simbólico.

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"A gente se adaptou a uma nova realidade", explica Alfredo Bertini. "Tudo tem fases, e a gente teve um momento de ápice quando tinha menos festivais, os problemas de mobilidade não eram tão grandes", afirma, completando: "Vamos testar esse modelo".

"Eu sou louca pelo Cine PE e acredito no projeto que faço. O festival é de Pernambuco, que não pode perder um evento como este", afirma Sandra Bertini, quando questionada se foi pensada a possibilidade da não realização desta edição do Cine PE. "Será um excelente festival", arremata.

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Apesar do novo momento, o formato do festival não mudou. Serão realizadas a Mostra Especial, com os filmes hors concours; mostra competitiva de Longas-Metragens; Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais; e Mostra de Curtas PE, além da Mostra Infantil, fora de competição.

A curadoria dos filmes, pela segunda vez seguida, ficou sob a responsabilidade do crítico de cinema Rodrigo Fonseca. O curador contou com o apoio de Diogo Mendes, que escolheu os curtas-metragens que estão na programação.

O festival

Quem abre a 19ª edição do Cine PE é o longa-metragem O exótico Hotel Marigold 2 - fora de competição -, do diretor Jonh Madden, que virá conferir a estreia brasileira do filme. Para encerrar a programação, também como hous concours, será exibido o filme do músico Alceu Valença, ainda inédito em Pernambuco, A luneta do tempo.

Os realizadores ressaltam uma presença de filmes pernambucanos inédita nas mostras competitivas. São longas como Permanência, de Leonardo Lacca, Mães do Pina, de Leo Falcão, e O gigantesco ímã, de Petrônio Lorena e Tiago Scorza, além do curta-metragem documentário Bajado, sobre o artista plástico olindense, de Marcelo Pinheiro.

Ao todo, serão exibidos 27 filmes, de vários Estados do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Ceará, Santa Catarina e Minas Gerais. Também compete o longa-metragem português Cavalo Dinheiro, de Pedro Costa, outra presença confirmada no 19º Cine PE.

Os ingresso terão preço populares de R$ 4 e R$ 2 (meia), e toda a renda do festival será revertida para a manutenção do próprio Cinema São Luiz. Todos os custos desta edição foram garantidas com o aporte de patrocinadores. "Conseguimos manter os mesmos patrocinadores, mas com um aporte menor de recursos", diz Alfredo.

Os produtores ressaltam que contratarão vigilância privada para garantir a segurança de quem estiver na fila para entrar, que no caso do São Luiz se forma na calçada. Também foi solicitado reforço de policiamento, e está em curso uma tentativa de acordo com os donos de estacionamentos privados da região para que abram até mais tarde nos dias do festival, para garantir vagas aos espectadores.

O Cine PE 2015 renderá homenagens a Helena Inês, atriz de cinema e teatro que fez seu primeiro filme com Glauber Rocha, em 1959, e atuou em vários filmes do chamado Cinema Novo. Alceu Valença, que estreia no cinema com A luneta do tempo, também será homenageado. Completam as efemérides, em memória, Ariano Suassuna e Eduardo Campos.

Seminários

O festival do audiovisual promoverá também dois seminários abertos ao público, sem necessidade de inscrição prévia. Os debates, realizados com o apoio isntitucional da Fundação Gilberto Freyre, em convênio com a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, estão marcados para os dias 29 e 30 de abril.

O primeiro trará à tona a discussão 'Os desafios da política cultural', com ênfase para o audiovisual, com a participação prevista do ministro da Cultura Juca Ferreira, do presidente da Ancine Miguel Rangel, do secretário estadual de Cultura Marcelino Granja e da deputada federal Luciana Santos, da Frente parlamentar da Cultura, dentre outros. Também é eperada a presença de representações sindicais e de entidades de produtores, trazendo diferentes iolhares à questão.

No segundo seminário, o foco é o papel do direito autoral na economia da cultura. Em tempos digitais, o debate sobre direitos autorais tem sido cada vez mais denso, e necessário. Dentre os debatedores estão Paulo Rosa, Presidente da Associação Brasileira Produtores Discográficos; Cláudio Lins de Vasconcellos, Advogado e Representante da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual; José Carlos da Costa Netto, Presidente da Associação Brasileira do Direito Autoral e Edson Vismona, Presidente do Fórum Nacional de Combate à Pirataria.

Filmes

Mostra Especial (Hors concours)

O EXÓTICO HOTEL MARIGOLD 2 (REINO UNIDO/EUA) –Ficção – 122’

Direção: John Madden

A LUNETA DO TEMPO (BRASIL/RJ) – Ficção – 100’

Direção: Alceu Valença

Mostra Competitiva de Longas-Metragens 

-AQUI DESTE LUGAR (BRASIL – SP) – Documentário – 87’

Direção: Sérgio Machado e Fernando Coimbra

-CAVALO DINHEIRO (PORTUGAL) – Ficção – 104’

Direção: Pedro Costa

-MÃES DO PINA (BRASIL – PE) –Documentário – 86’

Direção: Leo Falcão

-O AMULETO (BRASIL – SP) – Ficção – 85’

Direção: Jeferson De

-O GIGANTESCO ÍMÃ (BRASIL - PE) – Documentário – 72’

Direção: Petrônio Lorena e Tiago Scorza

-O VENDEDOR DE PASSADOS (BRASIL – RJ) – Ficção – 85’

Direção: Lula Buarque de Hollanda

-PERMANÊNCIA (BRASIL – PE) – Ficção – 84’

Direção: Leonardo Lacca

Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais

-ALEGRIA (PR) – Ficção – 15’

Direção: Hsu Chien Hsin

-ATÉ A CHINA (RJ) – Animação – 15’

Direção: Marão

-BAJADO (PE) – Documentário – 19’ 30”

Direção: Marcelo Pinheiro

-COMO SÃO CRUÉIS OS PÁSSAROS DA ALVORADA (SP) – Ficção – 22’

Direção: João Toledo

-FIM DE SEMANA (CE) – Documentário – 25’

Direção: Pedro Diógenes e Ivo Lopes Araújo

-O SEGREDO DA FAMÍLIA URSO (SC) –Ficção – 20’

Direção: Cíntia Domit Bittar

-PALACE HOTEL (MG) – Documentário – 5’

Direção: Cao Guimarães

-SIMULACRO (RJ) – Ficção – 09’15”

Direção: Miguel Moura

-VESTIBULAR (SP) – Ficção – 22’

Direção: Toti Loureiro e Ruy Prado

Mostra Competitiva de Curtas- Metragens Pernambucanos (Mostra Curta PE)

-BRÓCOLIS (PE) –Ficção – 13’

Direção: Valentina Homem

-ENCANTADA (PE) – Ficção – 11’18”

Direção: Lia Letícia

-HISTÓRIA NATURAL (PE) – Ficção – 12’

Direção: Júlio Cavani

-O GAIVOTA (PE) –Animação – 07’

Direção: Raoni Assis

-O POETA AMERICANO (PE) – Documentário -10’

Direção: Lírio Ferreira

-SALU E O CAVALO MARINHO (PE) – Animação – 13’35”

Direção: Cecília da Fonte

-XIRÊ(PE) -  Ficção -  16’28’’

Direção: Marcelo Pinheiro

Mostra de Cinema Infantil 

-AMAZÔNIA - Ficção Infantil -  2014, 78’,  Brasil 

Direção: Thierry Ragobert 

-MINHOCAS – Ficção Infantil -  2015, 81’, Brasil

Direção: Arthur Nunes e Paolo Conti

Serviço

19º Cine PE Festival do Audiovisual

2 a 8 de maio

Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175 - Boa Vista)

R$ 4 e R$ 2 (meia)

www.cine-pe.com.br

festival@bpe.com.br

(81) 3461 2765

O Cine PE anunciou, em coletiva realizada nesta quarta (17), a programação da sua 17ª edição, que acontece entre os dias 26 de abril e 2 de maio no Teatro Guararapes, localizado no Centro de Convenções do Recife. O tema escolhido para 2013 foi "Brasil, país do futebol e do cinema". O futebol será tema da próxima edição também, aproveitando a realização da Copa das Confederações (em 2013) e da Copa do Mundo de futebol (em 2014).

Segundo Alfredo Bertini, organizador do festival, a inspiração da temática vem de uma declaração de Pelé, que afirmou que o Cine PE é o "Maracanã dos festivais de cinema". A campanha publicitária pede para os espectadores irem ao festival com a camisa do seu time, e os organizadores prometem uma surpresa relacionada ao tema durante os dias do evento.

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Os homenageados são a atriz Marieta Severo, o documentarista Silvio Tendler e o Canal 100, que exibia notícias e lances de jogos de futebol no cinema, antes dos filmes, e será representado por Alexandre Niemeyer. O longa responsável por abrir a programação do Cine PE é Giovanni Improtta, de José Wilker.

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Ao todo, 39 filmes estão na programação do festival, sendo 27 longas e 12 curtas. Destes, 7 longas-metragens e 18 curtas fazem parte das mostras competitivas, concorrendo em doze e dez categorias, respectivamente. Os vencedores recebem o tradicional troféu Calunga no último dia do Festival. Todos os longas exibidos no 17º Cine PE são inéditos.

Além das mostras competitivas, o Cine PE tambem realiza outras quatro paralelas: a Mostra Pernambuco, com curtas locais; Brasil, país do futebol, que exibe três curtas, um deles sobre o jogador de futebol Mauro Shampoo; Diretor Homenageado, com o documentário Jango, de Silvio Tendler; Mostra Brasil/Angola; e a Mostra Estudantil do Cinema Brasileiro, que acontece no período da manhã e recebe alunos de escolas públicas. Em 2013, 400 crianças do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca terão a sua disposição ônibus para vir às sessões.

Haverá também uma homenagem aos noventa anos do cinema pernambucano, iniciado no Ciclo do Recife, na década de 1920. Outra homenagem, ao Canal 100, inclui imagens resgatadas dos três maiores times de futebol de Pernambuco.

O filme Os sonhos de um sonhador - a história de Frank Aguiar, cinebiografia do cantor e político piauiense conhecido como o 'cãozinho dos teclados', encerra o festival. "O filme marca a última participação de Chico Anysio no cinema e vamos realizar uma homenagem a ele", avisa o produtor Alfredo Bertini. O longa não está na mostra competitiva. O último dia do Cine PE é aberto ao público.

Problemas de projeção



Em relação a possíveis problemas de exibição, como os que aconteceram na última edição, obrigando a reapresentação de filmes (incluindo o vencedor A beira do caminho), Alfredo Bertini afirmou que várias medidas foram tomadas. A primeira delas é a garantia de testes em todos os filmes a serem exibidos no festival um dia antes do início das projeções. Também foi estabelecido um padrão único para a projeção digital.

As mudanças para evitar problemas foram fundalmentalmente em relação às rotinas de preparação e exibição, não a equipamentos ou pessoas. "Todos os filmes digitais já foram 'encodados' e no reglamento está escrito que os testes serão feitos no dia anterior ao festival. Depois de testados os filmes, ninguém vai poder entrar na cabine de projeção", avisa Bertini.

Atividades correlatas



Além da exibição de filmes, o Cine PE também promove seminários e oficinas. Um dos seminários contará com a presença do presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho e discutirá as relações entre o futebol e o audiovisual.

Outro será um balanço da gestão da Ancine com apresença do presidente da agência, Manuel Rangel. Entre as oficinas estão temas como finalização e pós-produção. A lista completa de atividades está na página do Cine PE.

A programação correlata do Cine PE ainda inclui uma visita à Arena Pernambuco, além de um jogo de futebol entre artistas e ex-jogadores profissionais, marcado para o dia 1º de maio.

Os ingressos estarão à venda a partir desta sexta (19) aos valores de R$10 (inteira) e R$ 5 (meia), no Café Castigliani do Cinema da Fundação e em Lojas BR. Apenas as mostras competitivas são pagas. Um Real de cada ingresso vendido irá para a APAF - Associação Pernambucana de Apoio aos doentes de Fígado. A produção espera atrair 20 mil pessoas para o Teatro Guararapes, no Centro de Convenções, nesta edição.

Confira neste link a programação completa dia a dia do 17º Cine PE.

Serviço

17º Cine PE

26 de abril a 2 de maio

Teatro Guararapes (Centro de Convenções de Pernambuco - Olinda)

R$ 10 | R$ 5 (meia)

 

A 17ª edição do Cine PE acontece entre os dias 26 de abril e 2 de maio no Teatro Guararapes, localizado no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. O Festival do Audiovisual selecionou, entre 362 filmes inscritos, 25 filmes inéditos, sendo 18 curtas de seis estados e 7 longas-metragens dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco - 3 documentários, e 4 de ficção - para a mostra competitiva.

A Mostra Pernambuco, parte da programação do Festival, acontece no sábado (27) e domingo (28), às 16h30, gratuitamente. A mostra paralela, que tem a curadoria do Cine Foot, também ocorre nesses dois dias, tendo como o tema o futebol. Para esta edição, os diretores Alfredo e Sandra Bertini decidiram homenagear os atores Marieta Severo e Lima Duarte, assim como o cineasta Silvio Tendler e o Canal 100. "Procuramos homenagear pessoas que tem uma filmografia grande, que são de grande relevância para esta arte brasileira tão importante que é o cinema", explica Sandra Bertini.

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Além dos filmes exibidos, o Cine PE promove oficinas profissionalizantes durante o festival. Segundo Sandra, as oficinas incentivam o público pernambucano e de outros Estados a engrenar na produção de obras audiovisuais. O cineasta Leonardo Lacca é fruto das oficinas do Cine PE, e em 2008 exibiu no próprio festival seu curta Ventilador. Para Bertini, "Assim como a política de fomento do Governo do Estado, as oficinas conseguem capacitar e estimular pessoas a realizar seus filmes”.

Um dos longas mais esperados no festival é filme Giovanni Improtta, do diretor José Wilker, que abre o Cine PE 2013. Outro aguardado também é o Bonitinha, Mas Ordinária, de Moacyr Goes, com os atores Leandra Leal e João Miguel. A lista dos filmes que fazem parte da grade competitiva do festival está disponível na página do Cine PE.

Confira entrevista exclusiva que Sandra Bertini concedeu ao LeiaJá:

Quais as novidades desta edição do Cine PE?

A grade de filmes é completamente inédita em salas de cinema. Este ano, o Cine PE une duas paixões nacionais, o cinema e futebol, através da mostra paralela. Serão disponibilizadas mesas de debates para o tema. Como atividade paralela, faremos um jogo de futebol no sábado (27), com profissionais e atores que gostam de bater uma bola.

Quais foram os critérios de escolha entre os 362 filmes inscritos?

Foram escolhidos filmes de caráter comercial, alternativo, intimista, para atender o público do festival, que é tão diversificado. A gente traz para a grade, uma heterogeneidade do que está sendo produzido ultimamente no audiovisual brasileiro. Na mostra competitiva de curtas e longas, não definimos um tema específico. São filmes de vários gêneros, de temáticas diferentes, mais experimentais e contemporâneos.

Quais as providências adotadas pelo festival para evitar os problemas técnicos nas projeções?

Como em qualquer festival, as falhas acontecem. No ano passado o problema com o filme do Breno Silveira foi o mais sério. Este ano, procuramos nos resguardar exigindo que os filmes sejam entregues com, no mínimo, um dia de antecedência, para que possamos testar o filme antecipadamente. Solicitamos o mesmo formato do ano passado.

Após 17 anos de realização do Cine PE, como você avalia o festival?

O festival é para quem gosta de cinema, formadores de opinião, realizadores de filmes, para o público local e de fora que vem conferir o evento. Para a produção dos filmes, você antes trazia profissionais de fora, diretores de arte, figurinista, maquiadores. O Cine PE, com as oficinas, incentiva o público pernambucano a produzir seus filmes. O festival é um grande congresso. Além da oportunidade de verem os filmes, as pessoas conversam diariamente, os sete dias, sobre cinema. Muitas pessoas têm a oportunidade de conhecer um diretor novo e trocar experiências. O cinema pernambucano é um cinema bom, a gente dá lição pra muita gente. O grande diferencial é a reação do público: mesmo sem gostar, as pessoas reagem (durante as exibições).

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