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Todas as estações da Linha Centro do metrô do Recife foram fechadas, na manhã desta terça-feira (20), após a queda da fiação. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que ainda não há previsão para reestabelecer o serviço na via. 

A rede aérea, composta pela fiação responsável por alimentar o sistema, caiu em três pontos da via, próximo as estações Joana Bezerra, Ipiranga e Afogados.

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Imagens feitas por usuários mostram muita correria após uma pane elétrica dentro da Estação Afogados. Passageiros que estavam embarcados foram orientados a descer das composições.

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A companhia enviou equipes de manutenção para os locais no fim desta manhã e aguarda a inspeção para repassar mais informações sobre o retorno do sistema. 

Na manhã desta quinta-feira (6), um emaranhado de fios localizado em um dos postes da Rua Padre Carapuceiro, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, pegou fogo e deixou boa parte da população local sem energia.

A assessoria da Neoenergia informou ao LeiaJá que enviou uma equipe ao local após o incêndio que, segundo eles, começou em uma rede de telecomunicações e atingiu a rede elétrica. 

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"A empresa esclarece que 98% dos clientes já tiveram seu fornecimento restabelecido e, equipes da concessionária estão no local concluindo a recomposição da rede elétrica". A Neoenergia não informou o que pode ter iniciado as chamas. 

Um homem de 53 anos, que não teve a identidade revelada, precisou ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros após cair com o seu paramotor em uma fiação localizada em Floresta, área rural do Paraná. O resgate, que aconteceu neste último domingo (24), durou cerca de quatro horas. 

Os bombeiros afirmam que o processo foi delicado e a equipe precisou subir pela torre para conseguir levar uma corda até a vítima, que não sofreu ferimentos. 

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Ele estava preso na fiação de fibra óptica e longe da torre onde os fios estavam conectados. O resgate começou por volta das 17h e terminou após às 21h.

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Após lançar a campanha de segurança com a energia elétrica “Nossa maior ligação é com a sua segurança, é com a sua vida”, a Equatorial Energia Pará continua realizando ações em diversas frentes de atuação com iniciativas que buscam levar à população informações para evitar acidentes com energia elétrica. No período de quadra junina o alerta não é diferente. 

Apesar do decreto do Governo do Estado que proíbe aglomerações com mais de dez pessoas por conta da pandemia do novo covid-19, a empresa continua alertando as famílias paraenses em relação às ornamentações dos festejos juninos, que dessa vez estão sendo feitos dentro das residências. 

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É importante salientar que pequenos cuidados são fundamentais e merecem atenção, como a colocação das bandeirolas, faixas e outros adereços que estejam próximos às fiações elétricas. Toda a ornamentação deve ser produzida com materiais que não sejam condutores de eletricidade e não pode ser afixada próximos da fiação. Em hipótese alguma essas bandeirinhas devem ser amarradas aos postes, nos fios de baixa tensão ou até mesmo na fiação elétrica dentro das residências. 

O executivo da área de Segurança da Equatorial Pará, Alex Fernandes, ressalta que todos devem seguir de forma rigorosa as orientações sobre segurança para evitar situações que podem causar danos irreversíveis. “A população precisa manter distância da rede elétrica e não soltar fogos de artifício na direção de postes e cabos de energia, pois podem ocasionar prejuízos diretos no fornecimento de energia e trazer riscos iminentes, levando por consequência a acidentes fatais. Sabemos que durante o período de isolamento social, as famílias optaram por fazer os enfeites juninos em suas próprias casas, mas vale alertar que é muito importante se divertir com responsabilidade”, explica.

Em caso de acidentes, a empresa orienta como a população deve agir. O local, por exemplo, deve ser isolado, para que não haja aproximação de pessoas. E enquanto a energia não for desligada, não se deve retirar objetos ou pessoas que estejam em contato com fios. Nesses casos, é preciso acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros, por meio do número 193, e a Equatorial, pelo número 0800 091 0196.

Dicas

– Não lance serpentinas ou confetes na rede elétrica, sejam metálicos ou não.

– Não instale nenhum enfeite próximo à rede elétrica. Deve-se manter uma distância mínima de dois metros.

– Evite improvisos, pois eles aumentam o risco de acidentes com a rede elétrica.

- Fogos de artifício devem ser lançados o mais longe possível da rede elétrica.

Da assessoria da Equatorial Energia.

 

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que, às 11h13 desta quinta-feira (31), o trecho entre as estações Coqueiral e Camaragibe do Metrô do Recife voltou a funcionar e as estações foram abertas ao público. Desde a noite da quarta-feira (30) uma ruptura na fiação aérea do sistema impediu a alimentação dos trens.

Conforme a nota enviada pela CBTU, o problema não foi causado por roubo de cabos, como havia a suspeita. A companhia não informou as causas do ocorrido.

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Aproximadamente 45 mil pessoas foram prejudicadas pela falha no metrô, que amanheceu com seis estações do ramal Camaragibe, da Linha Centro, fechadas. Durante o problema, o Grande Recife Consórcio de Transportes chegou a reforçar as linhas de ônibus para atenuar a situação.

 

O trecho da linha Centro do Metrô que vai da Estação Camaragibe, na Região Metropolitana, até a Estação Coqueiral, no Recife, está sem funcionar desde a noite da quarta-feira (30). Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), houve ruptura de uma fiação, mas a previsão é que o sistema seja normalizado até as 12h desta quinta-feira (31).

Por conta da situação no ramal Camaragibe, o Grande Recife Consórcio de Transporte reforçou as linhas de ônibus que operam nos Terminais Integrados de Camaragibe, Barro, Macaxeira e TIP. Segundo o consórcio, os usuários que vêm de Camaragibe em direção ao bairro do Barro, na Zona Oeste do Recife, devem optar pelo embarque nas linhas 2490 – TI Camaragibe/TI Macaxeira e 207 – Barro/Macaxeira (BR-101).

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O gerente operacional da CBTU, Murilo Barros, explica que 45 mil usuários foram prejudicados com o rompimento da fiação desde a noite da quarta-feira. “Foi uma ruptura no cabo que alimenta o metrô. A nossa equipe de manutenção está desde ontem no local trabalhando para investigar o que aconteceu com essa rede aérea. Tudo indica que hoje de manhã a gente normaliza o trecho”, resume Murilo Barros. Uma suspeita é de que tenha havido furto ou tentativa de furto da fiação.

Os usuários do sistema acabaram sendo surpreendidos com os portões fechados nesta manhã, mas Barros afirma que as pessoas estão sendo comunicadas da situação. “A primeira coisa que a gente fez foi informar o consórcio Grande Recife, para não prejudicar o usuário. Hoje de manhã está sendo providenciada a comunicação nas estações. Mas a gente está dando aviso dentro do trem, nas estações. Quando a pessoa entra na estação, a gente está avisando”. Além das Estações Camaragibe e Coqueiral, estão fechadas as de Cosme e Damião, Rodoviária, Curado e Alto do Céu.

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) apresentou à Secretaria de Defesa Social (SDS) notícia-crime relatando ameaças sofridas por equipes técnicas que fazem trabalho de remoção de fiação clandestina de telefonia e telecomunicações. A concessionária também denunciou a atuação não autorizada de provedores irregulares de internet na rede de distribuição, comprometendo o fornecimento de energia elétrica.

Segundo a Celpe, os eletricistas estão sendo hostilizados durante as operações de ordenamento das redes instaladas irregularmente. Diante das ameaças, a Celpe solicitou apoio policial para prosseguir com as atividades de regularização dos cabos.

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A concessionária destaca que os cabos de telecomunicações instalados de forma indiscriminada, além de poluição visual, podem representar risco para a população, provocando acidentes e interrupção no fornecimento de energia. A Celpe realiza, periodicamente, a fiscalização dos postes com o objetivo de certificar se as empresas de telecomunicações possuem contrato e estão instalando corretamente os equipamentos.

Ao identificar cabos instalados clandestinamente, a empresa realiza a remoção imediata. No caso das operadoras que possuem contrato de compartilhamento dos postes, a companhia notifica as empresas para que regularizem a situação.

Em algumas áreas do Grande Recife, os postes estão saturados e não comportam mais a instalação de novos fios. Nas demais localidades, as operadoras interessadas em usar a estrutura da Celpe devem procurar a concessionária para formalizar projetos, em conformidade com as normas técnicas previstas na legislação vigente. 

Em 2017, equipes da companhia removeram mais de 15 toneladas de fios instalados irregularmente ou de forma clandestina em postes da concessionária. A ação abrange municípios do Grande Recife e já percorreu mais de 100 quilômetros de linhas de transmissão, identificando irregularidades em 1400 postes. Mais de 20 operadoras de telefonia foram identificadas utilizando ilegalmente as estruturas.

Após anos de impasse entre a Prefeitura de São Paulo e a Eletropaulo, a gestão do prefeito João Doria (PSDB) fechou um acordo no qual a concessionária de energia elétrica e as empresas de telecomunicação ficarão encarregadas de enterrar 52 quilômetros de fios de transmissão que cruzam o céu da cidade e remover 2.019 postes das calçadas da capital paulista.

Em sua primeira fase, o novo plano de enterramento de fios de São Paulo, batizado por Doria de Cidade Linda Redes Aéreas, vai limpar 117 ruas de sete distritos paulistanos da região central: Consolação, Bela Vista, República, Santa Cecília, Jardim Paulista, Bom Retiro e Brás. Na maioria das vias, a Eletropaulo já enterrou sua fiação, mas restaram os cabos de telefonia, TV e internet e os postes. A previsão é concluir esse trecho até julho do ano que vem.

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O cronograma de execução da rede subterrânea envolve 12 conjuntos de ruas, começando pela Rua José Paulino, no Bom Retiro, e terminando na Alameda Santos, no Jardim Paulista. Os dutos com os cabos de telecomunicações e de empresas municipais, como da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), ficarão na mesma galeria já usada pela rede elétrica.

As empresas de telefonia e internet, que hoje pagam aluguel para usar os postes da Eletropaulo, vão bancar as obras de enterramento. O custo total ainda está sendo calculado. Já a concessionária de energia deve gastar R$ 6 milhões para retirar os postes e reparar as calçadas. Segundo a gestão Doria, não haverá custos para a Prefeitura.

"Esse é o primeiro passo de uma maratona. Conseguimos superar os problemas que haviam e, por meio do diálogo, conseguimos encontrar viabilidade técnica e econômica para esse projeto, que vai mudar a cara da região e auxiliar na requalificação do centro", disse Marcos Penido, secretário municipal de Serviços e Obras.

A meta estipulada pela gestão Doria é enterrar 100 km de fios por ano na cidade. A medida, uma das promessas de campanha do tucano, envolve uma longa batalha administrativa e jurídica entre a Prefeitura e a Eletropaulo. A concessionária de energia é responsável por 44 mil km de fios em sua área de concessão na Grande São Paulo, dos quais só 3 mil km são subterrâneos, e 1,2 milhão de postes.

Em 2005, o então prefeito José Serra (PSDB) sancionou uma lei obrigando as concessionárias a enterrarem todos os cabos da cidade. Dez anos depois, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) publicou uma portaria exigindo que 250 km de fios fossem retirados dos postes a cada ano, medida que foi suspensa por uma liminar da Justiça a pedido do sindicato das empresas do setor. Segundo a Eletropaulo, a meta custaria R$ 100 bilhões e levaria 33 anos para ser cumprida, com impacto na conta de luz dos clientes.

Agora, segundo o presidente da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (Telcomp), João Moura, o trabalho será "gradativo" e o cronograma das próximas fases, negociado com a Prefeitura. Ele disse que as empresas devem incluir na primeira etapa um trecho de quase 7 km na Vila Olímpia, centro comercial e empresarial da zona sul.

"Esses 59 km são o ponto de partida. Essas ruas vão ficar como já é hoje na Faria Lima e no Largo da Batata, onde fizemos todo enterramento em 2012, ou ao redor do estádio do Corinthians, onde as obras viárias já foram feitas com o cabeamento subterrâneo", disse.

Em uma das ruas da primeira fase do programa, a Ribeiro Lima, no Bom Retiro, o emaranhado de fios dá na vista. "Recentemente pipocou tudo, ficamos um dia e meio sem luz. Até fizeram a manutenção, mas os fios ficaram assim", diz Adriana Almeida, de 47 anos, proprietária de um café, apontando para o poste. Sem energia, o estabelecimento manteve as portas fechadas. O prejuízo calculado por ela, entre vendas que deixaram de ser feitas e salgados que acabaram indo para o lixo, foi de R$ 2,5 mil.

Adriana vê a proposta com ponderação. Para ela, o enterramento deve ser bem estudado pela Prefeitura antes da sua instalação, para evitar que surjam outros problemas. "Aqui na frente há um buraco que sempre abre quando chove, já ficou do tamanho de uma cratera. A Prefeitura fecha, o buraco abre", exemplifica. "É preciso resolver a estrutura da rua antes. Já pensou se abrem tudo e não conseguem fechar?"

Não raro, pedestres param na Rua São Domingos, na Bela Vista, no centro, para fotografar um fio com mais de 30 pares de sapato pendurados. "Uma hora isso vai ceder ou dar um curto. É um perigo", reclama a cabeleireira Marinalva Santos, de 45 anos, dona de um salão na rua.

Segundo Marinalva, é comum andar por ali em meio a fios caídos, muitos deles após casos de furtos de cobre. "Você nunca sabe se é de alta tensão ou se não oferece risco. Fica todo mundo com medo", diz a cabeleireira, que aprova o enterramento previsto para a rua. "Hoje é feio, perigoso e atrapalha árvore de crescer."

"A ideia é fantástica", concorda Valdir Damaceno, de 54 anos, dono de um bar na São Domingos. No início do ano, conta, um caminhão passou pela rua e, alto demais, saiu arrastando os fios com ele. Foram três dias para consertar. "É bom que, embaixo do chão, evita futuros problemas."

Fora da primeira etapa do projeto, a Rua Albion, na Lapa, zona oeste, está em uma região castigada na época de chuva - em outubro de 2016, um homem de 23 anos morreu eletrocutado durante um temporal que atingiu São Paulo, derrubou árvores e arrebentou a fiação. "Aqui, estoura transformador direto", afirma Sidney Rocha, de 61 anos, funcionário de um estacionamento. "Quando chove, dá medo porque as árvores caem e podem sair derrubando tudo e pegar na gente."

Transtorno inevitável

Embora seja uma demanda antiga da cidade, o enterramento de fios na capital paulista vai causar transtornos para os paulistanos. As empresas de telecomunicação afirmam que a substituição da rede aérea pela subterrânea não deixará ninguém sem sinal de internet, mas as valas que serão abertas em ruas e calçadas vai atrapalhar o trânsito de veículos e pedestres.

"É uma cirurgia na cidade que tem de ser feita com muita calma porque não podemos interromper os serviços e criar problemas para a população. Esse tipo de perturbação será praticamente zero. Por outro lado, haverá o transtorno da obra na rua, que é inevitável", disse João Moura, presidente da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (Telcomp).

Como a primeira fase do projeto está focada na região central da capital, onde se concentram comércios e empresas, o início da maior parte das obras será em janeiro, depois do período de festas e de fechamento de balanço das firmas, de acordo com o presidente da Telcomp.

"São obras em regiões muitos densas, em residências, comércios, escritórios e tráfego. Não queremos prejudicar a atividade de ninguém. Por isso vamos fazer com toda cautela possível", afirmou Moura.

O enterramento dos cabos de energia e telecomunicações dá mais segurança às redes, deixando-as menos expostas a intempéries como chuvas e vendavais, e acidentes. Sem falar, ainda, da vantagem estética que a medida proporciona.

Na Rua José Paulino, no Bom Retiro, famosa pelas lojas de roupa, a fiação já fica sob o solo, o que é comemorado por comerciantes. "Ficou muito bom. A manutenção é rápida e dificilmente fico sem luz", diz a lojista Luana Pereira, de 32 anos. "É muito melhor, tanto em termos de aparência quanto de segurança." Já o franqueador de sorvetes naturais Márcio Morgado, de 38 anos, que trabalha na Lapa, área que está fora da primeira fase do plano, torce para que o projeto chegue à sua região. "Quando os fios forem enterrados vai ficar perfeito." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

De janeiro a julho deste ano, pipas causaram 510 desligamentos de energia em Pernambuco, aproximadamente 73 desligamentos, segundo a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). Em 2016, foram registradas 840 interrupções no Estado.

É em agosto que os ventos ganham maior intensidade e as chuvas diminuem, abrindo, assim, a temporada de pipas em Pernambuco. O grande vilão das redes elétricas costuma ser pipas com linhas de cerol, que se torna um condutor por conter raspas de vidro e pó metálico adicionado à cola.

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A ocorrência de maior abrangência em 2017 aconteceu no dia 9 de janeiro. Uma pipa enroscada em uma linha de transmissão de 69 kV resultou em um curto-circuito que deixou parte da Zona Sul do Recife sem energia por mais de uma hora. Enroscadas nos fios elétricos, os papagaios podem provocar curto-circuito e rompimento dos cabos.

Entre as dicas da Celpe para prevenir os acidentes com pipas estão: não utilizar fios metálicos nem papel laminado para confeccionar pipa; nunca tentar retirar pipa presa aos fios elétricos; não usar cerol; não jogar objetos na rede de energia elétrica; não soltar pipas em dias de chuva ou vento muito forte.

A AES Eletropaulo reiterou ontem (21) ser "favorável" ao enterramento da fiação elétrica da cidade. "A conhecida Lei Municipal 14.023, que determina o enterramento de 250 km lineares de fios por ano, está sendo discutida em âmbito jurídico, exatamente por interferir na regulamentação federal, uma vez que onera a tarifa e cria uma injustiça tarifária, na medida em que outros consumidores da mesma concessão da distribuidora, porém, fora do Município de São Paulo, teriam de pagar os custos de enterramento da capital", disse a companhia.

De acordo com a AES Eletropaulo, enterrar os fios custaria R$ 100 bilhões - e 33 anos de obras. A companhia diz que, de acordo com a regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os custos de implementação devem ser repassados para as contas de luz. "Isso acarretaria um aumento progressivo na tarifa de energia, podendo ficar 2,2 vezes mais cara", informou a empresa.

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Em números, a distribuidora tem 44 mil km de rede elétrica em toda a sua área de concessão. Desse total, 41 mil km são de rede aérea e 3 mil km, de circuitos subterrâneos.

Alternativas

De acordo com Sérgio Brazolin, especialista em arborização urbana do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), nas cidades não planejadas, sempre há conflitos entre as árvores e a rede elétrica aérea, mas ele afirma que enterrar os cabos não é a única solução possível.

"Não acho que a concessionária precise enterrar todos os fios. Já seria um grande avanço substituir a rede convencional, que usa três fios paralelos bem espaçados, ocupa muito espaço e entra em conflito com as árvores", diz. Segundo ele, as alternativas seriam a rede compacta, na qual os fios ficam concentrados por presilhas, ou a rede isolada, que consiste em um só cabo. "Haveria muito menos necessidade de intervenções de poda", afirma. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Bombeiros foram acionados, na madrugada deste sábado (9), para combater um incêndio no departamento de química da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A suspeita da corporação é que as chamas tenham sido causadas pelo mau uso da fiação local, com uma grande quantidade de extensões desorganizadas no ambiente.

O fogo atingiu aproximadamente 6 m². Mesmo sendo considerado de pequena proporção, o incêndio danificou aparelhos de ensaio, geladeira, estufas e microondas. Não houve vítimas e o fogo foi controlado antes que se alastrasse para outros cômodos.

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Desde junho, mais de 3,2 toneladas de cabos soltos, desnivelados e irregulares foram removidos em ações de ordenamento das redes de telefonia e Telecom no Recife. O trabalho foi realizado em 30 quilômetros de corredores viários importantes da cidade.

Receberam as ações as avenidas Caxangá, Cruz Cabugá, Dantas Barreto, Rui Barbosa, 17 de Agosto, Rosa e Silva, Fernandes Vieira, Visconde de Albuquerque, Domingos Ferreira e Conselheiro Aguiar. De acordo com a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), as principais atividades são a remoção e o nivelamento de cabos de telefonia e telecomunicação que não respeitam os padrões de segurança. As equipes também realizam podas de árvores, substituição de fios elétricos, instalação de espaçadores na rede de distribuição, além de inspeções para identificação de ligações irregulares.

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O objetivo é diminuir o impacto visual provocado pelo desordenamento das redes de telefonia e telecomunicações e combater a prática de ligações clandestinas de energia. Só no último fim de semana, o mutirão retornou à Avenida Caxangá e removeu 153 quilos de redes que não respeitavam as normas de segurança.

Semáforos no bairro da Tamarineira e na Avenida Norte, ambos na Zona Norte da cidade, não estão funcionando devido a uma falta de energia no local. Segundo a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), ainda não se sabe exatamente quantos sinais foram afetados, apesar de alguns funcionarem em sistema “no break”. Orientadores foram deslocados para a Avenida Norte para auxiliarem no tráfego dos veículos, que costuma ser intenso neste horário.

Sobre a falta de energia, a Companhia Energética de Pernambuco (CELPE), explicou que um objeto arremessado de um prédio encostou num poste e acabou gerando um curto circuito, que provocou queda de energia na área, mas que técnicos já estão no local e restabeleceram a energia na região.

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A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) emitiu nota se posicionando sobre o caso da morte de uma criança, vítima de uma descarga elétrica na manhã desta terça-feira (11). O acidente ocorreu no Loteamento Gregório Pessoa, no bairro da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Na nota, a Celpe lamenta o ocorrido e informa que o acidente aconteceu na área interna do imóvel e não em um poste e nem na rede de energia elétrica da Celpe. Uma equipe do órgão está no local e se colocou a disposição para contribuir com a apuração do caso.

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O prefeito Geraldo Julio (PSB) sancionou parcialmente o Projeto de Lei Ordinária 99/2013 de autoria do vereador Augusto Carreras (PV), que dispõe sobre o embutimento da fiação de energia elétrica e de telecomunicações na cidade do Recife.  O gestor vetou o artigo 2º, que estabelecia um prazo de dois anos para o cumprimento da substituição e instalação subterrânea de toda a rede de fios já citadas.

Através de decreto, o peessebista também decidiu criar um grupo de trabalho para estruturar uma proposta de embutimento dos cabos utilizados pelas empresas fornecedoras de energia, telefonia, internet e TVs por assinatura. O grupo terá 120 dias para levantar toda a rede que será instalada, definir e padronizar os parâmetros técnicos que serão adotados e mapear todas as possíveis interferências (rede de água, esgotamento sanitário, drenagem, gás e outros).

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O decreto nº 27.686 institui uma comissão para estudos e definições que possibilitem o embutimento das redes aéreas de energia, telecomunicações e assemelhados. Participam da comissão: representantes das secretarias de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Infraestrutura e Serviços Urbanos, Mobilidade e Controle Urbano, Assuntos Jurídicos, a Empresa de Urbanização do Recife (URB), Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) e a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU).

A coordenação geral da comissão será da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Urbanos e a Câmara Municipal do Recife será convidada a integrar o grupo. Outros órgãos da Administração Pública Municipal, Estadual e Federal, além dos representantes das Concessionárias, Permissionárias de iluminação pública e telecomunicação também podem ser convidados a participar das reuniões da comissão.

Com informações da assessoria

A Prefeitura do Recife realizou, nesta quinta-feira (17), a III Reunião do Comitê Gestor do Bairro do Recife, no auditório na prefeitura, para discutir o projeto de ter toda a fiação do Recife Antigo embutida. O evento contou com a presença de representantes da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) e da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).

De acordo com o secretário de turismo, Felipe Carreras, é necessário o apoio dos serviços essenciais para realizar algumas obras e tornar o Bairro do Recife mais atrativo para a população e os turistas. A grande quantidade de fios hoje no bairro é um dos maiores entraves pra melhorar a apresentação da área ao turista.

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Durante a reunião, o superintendente de Operações da Celpe, Saulo Cabral, e o gerente de Expansão e Novas Ligações, Aldo Formiga, apresentaram as vantagens de uma rede subterrânea, mas salientaram que não basta só retirar os fios da rede elétrica, é preciso envolver também a fiação da rede de telefonia e TV a cabo, pois as empresas de telecomunicações fazem o compartilhamento da rede. “Nossa ideia é iniciar a primeira obra ainda em 2014”, comentou Cabral.

Os próximos passos para que o projeto saia do papel incluem reuniões da Celpe com os órgãos da Prefeitura e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e contratação de consultoria, pela Companhia, para gerir a obra subterrânea e fazer um levantamento físico das condições atuais da área.

A Celpe pretende dividir o projeto de embutimento da fiação em três etapas: começar a obra pelo trecho portuário, seguir pela parte central do Bairro (que envolve as ruas mais movimentadas), e finalizar com a área do lado oposto ao porto, em toda a extensão mais próxima ao Rio Capibaribe.

Uma rede elétrica subterrânea garantiria a diminuição da poluição visual, e, consequentemente, a valorização dos imóveis do local que a fiação for embutida, e também o aumento da movimentação comercial da área e redução das interrupções de energia, além dos ganhos ambientais, com a redução das podas das árvores. 

Com informações da assessoria

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Representantes da Caixa e Prefeitura do Recife debateram, na noite desta quarta-feira (25), a viabilidade de a população morar no Centro da capital pernambucana. O evento, que fez parte do projeto "Pelejas Urbanas", aconteceu na Livraria Cultura do Paço Alfândega, no bairro do Recife. O debate abordou questões como o comércio no centro, a infraestrutura e mobilidade.  

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“Infraestrutura e erradicação de favela nas margens do Rio Capibaribe, para construção de moradias são projetos existentes, mas esbarram em questões burocráticas”, explica o Representante da Caixa Econômica, Marcos Borges.

No encontro, foi exposto que o Centro do Recife não possui uma estrutura que atraia moradores para região. “Hoje a maioria dos moradores do Centro são pessoas que trabalham na própria região. Vamos levar em consideração ideias debatidas para atrair as pessoas de volta ao Centro. Em questão de mobilidade, é necessária a implantação de novas medidas para melhorar a praticidade”, comentou o Secretário de Habitação do Recife, Eduardo Granja. Ele também abordou questões de fiação, policiamento e pavimentação na área.

O esgoto foi uma questão abordada pelo representante da sociedade civil e morador do Centro, Rinaldo Silva. “A cidade fede, é necessário que se faça alguma coisa quanto a sistema de esgoto no centro se quiser que a população volte a morar na área,” afirmou. 

O público também participou do debate, opinando e cobrando dos representantes algumas soluções imediatas. Entre os temas abordados pela plateia foi a poluição sonora.

 

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A Companhia Energética de Pernambuco (CELPE) promoverá um mutirão de poda de árvores no bairro da Boa Vista, na área central do Recife, neste fim de semana, sábado (13) e domingo (14). A ação iniciada em março de 2013 pela companhia investe em prevenir os possíveis riscos da vegetação ao encostar-se às fiações elétricas. 

As podas preventivas serão executadas nas ruas do Progresso, Paissandu, Gonçalves Maia, Epaminondas de Melo, Beira-Rio (próximo ao Sport), Joaquim de Brito e na Praça Chora Menino. O serviço será iniciado às 8h e concluído às 17h nos dois dias das ações.

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O mutirão vem sendo realizado numa atuação preventiva às ocorrências do inverno. Estão sendo investidos R$ 5,5 milhões e a expectativa é realizar 170 mil intervenções em galhos próximos à rede de distribuição na Região Metropolitana do Recife até o final do ano.

As ações priorizam as áreas densamente arborizadas e, consequentemente, mais suscetíveis a ocorrências.

 

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) será investigada pelo Procon-Recife por conta do alto número de acidentes fatais com postes e cabos de energia registrados no cidade. Somente este mês, duas pessoas morreram eletrocutadas.

Por conta destas mortes, o diretor do Procon-Recife, José Neves Filho, decidiu instaurar um procedimento investigatório contra a Celpe. O objetivo do órgão é apurar a possível responsabilidade da empresa nessas mortes, seja por negligência, imprudência ou falta de perícia.

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De acordo com Neves, a companhia deve ser intimada até esta sexta-feira (28). O procedimento é feito através de perícias, análises e coleta de depoimentos. “A Celpe tem um prazo de 10 dias para apresentar uma defesa depois de ser intimada. Caso seja comprovada a responsabilidade da empresa, o Procon-Recife deve aplicar uma multa que, dependendo do resultado da investigação, pode chegar até a R$ 2 milhões”, explicou o diretor. 

Em todo o Estado, de acordo com a Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe), 31 casos de mortes por choques em fios ou postes foram registrados em 2012. Na última terça-feira (25), familiares e amigos do advogado Davi Santiago, que morreu no início de mês, fizeram uma manifestação em frente à Companhia e foram recebidos pelo presidente da Celpe.

 

Duas semanas depois que o advogado Davi Lima Santiago Filho morreu eletrocutado por um fio no bairro de Setúbal, amigos e familiares ainda comovidos com a perda tiveram a ideia de transformar a tristeza em força.

Na manhã desta terça-feira (25), cerca de trinta pessoas se reuniram em frente à sede da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), na Avenida João de Barros, para entregar uma carta ao presidente do órgão cobrando providências rápidas em relação à fiação do Estado, que já matou 32 pessoas eletrocutadas desde 2012.

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O advogado da comissão formada para protestar contra estes descasos, e também primo de Davi, Marconi Barreto, espera reunir assinaturas da sociedade para transformar em lei a proposta de embutir toda fiação em Pernambuco. “Vamos tentar colher assinaturas suficientes para que tenhamos uma fiação de primeiro mundo. Nós vamos às escolas, universidades, filas de cinema, vamos convocar a população para que mais mortes não existam. Nós queremos sanar o problema que existe que é exposição, a morte do cidadão do Recife através do cabeamento aéreo”, explicou Barreto.

Ainda emocionado, o pai do rapaz, Davi Lima Santiago, lamenta as mortes ocorridas no Estado por conta da fiação exposta. “Esse infortúnio está me dando forças para tentar resolver um problema que não atingiu somente a mim. Depois do meu filho já morreu mais um e no ano passado foram 31 mortes que ficaram no anonimato. Enquanto isso, a Celpe continua com um procedimento irresponsável, deixando que a sociedade seja exposta e praticando crimes, por que se fosse um caso isolado, fica impossível que se possa suportar isso”, relatou.

Durante o protesto, os familiares colocaram 32 cruzes no pátio da sede da Celpe simbolizando as mortes ocorridas em Pernambuco.

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