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O Papa Francisco enviou nesta sexta-feira (2) uma mensagem pessoal aos muçulmanos e cristãos, na qual defende o respeito mútuo, no momento em que a radicalização islâmica coloca em risco os cristãos, e que os muçulmanos sofrem discriminação no Ocidente. Para o Aid al-Fitr, o fim do Ramadã, o papa assinou a mensagem anual do Conselho Pontifício para o diálogo interreligioso do Vaticano, dirigido pelo cardeal francês Jean-Louis Tauran.

"Este ano decidi assinar pessoalmente esta mensagem tradicional, como expressão de estima e amizade para com todos os muçulmanos", escreveu o papa. No texto, o papa convidou os muçulmanos de todo o mundo, a quem chama de "meus amigos", a refletir, pedindo "a promoção do respeito mútuo através da educação para evitar "críticas injustificadas e difamações" por parte das duas religiões.

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O papa ressalta que seu nome 'Francisco' é o mesmo de um santo que foi chamado de 'o Irmão universal'. Em 1219, Francisco atravessou as linhas de frente da quinta cruzada para ver o sultão al-Malik al-Kâmil. "Somos chamados a respeitar em cada pessoa, primeiramente sua vida, sua integridade física, sua dignidade, seus direitos, sua reputação, seu patrimônio, sua identidade étnica e cultural, suas ideias e suas escolhas políticas. É por isso que nós somos chamados a refletir, a falar e a escrever de maneira respeitosa do outro, não apenas em sua presença, mas todos os dias e em todos os lugares, evitando a crítica injustificada ou difamatória", insistiu.

"Para este fim, a família, a escola, a educação religiosa e todas as formas de meios de comunicação desempenham um papel determinante", prosseguiu na mensagem, que leva o selo do cardeal Tauran, que ocupa este cargo sensível desde 2007. Nas relações entre cristãos e muçulmanos, "somos chamados a respeitar a religião dos outros, seus ensinamentos, símbolos e valores. É por isso que reservamos um respeito particular aos líderes religiosos e locais de culto".

Os jovens, segundo a mensagem, devem ser "encorajados a pensar e a falar de maneira respeitosa das outras religiões e daqueles que as praticam, evitando ridicularizar ou denegrir suas convicções e ritos". As piores caricaturas e o ódio religioso são veículados não apenas por certos meios de comunicação, sejam eles canais de extremistas muçulmanos ou sites de extrema-direita na Europa, mas também pela educação, quando a religião do outro é explicada de maneira caricatural, por vezes, ofensiva. "Como são dolorosos esses ataques contra um ou outro!", escreveu o papa.

Várias igrejas têm sido incendiadas por islamitas, por exemplo, na Nigéria pelo grupo Boko Haram. As relações entre o islã e o cristianismo foram prejudicadas em 2006 após as declarações do Bento XVI, que pareceu relacionar o islã e a violência. A mesquita de Al-Azhar do Cairo, umas das autoridades do sunismo, rompeu suas relações com o Vaticano no início de 2011, depois que o papa condenou um atentado em Alexandria na qual muitos cristãos foram mortos.

"Os problemas não se davam com o Vaticano, mas com o ex-papa, agora as portas de Al-Azhar estão abertas", defendeu na primavera Mahmoud Abdel Gawad, influente conselheiro do imã Ahmed Al-Tayeb de Al-Azhar. Na ocasião, ele desejou "um passo em frente da parte de Francisco, sugerindo uma intervenção onde ele diria que o Islã é uma religião pacífica, que os muçulmanos não buscam a guerra ou a violência", por ocasião do Ramadã.

O papa Francisco, em sua mensagem, não citou esses termos, mas ressaltou, no entanto, uma comunidade de valores sobre a "família". A mensagem de 2013 é publicada em um contexto de tensão, onde, na educação e nos meios de comunicação, no Ocidente e no mundo Muçulmano, caricaturas são criadas sobre outras religiões. E no momento em que muitos cristãos, principalmente no berço do cristianismo, são impedidos de exercer sua religião e são perseguidos por grupos islamitas.

A conversão ao cristianismo é severamente punida. Em países como a Arábia Saudita, onde vários milhões de imigrantes cristãos vivem, não é possível construir uma única igreja.

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Organizações que reúnem militantes gays em Londres saudaram as palavras do papa Francisco, que disse a jornalistas que não "julgava os homossexuais". Mas os ativistas lembraram que a mudança no tom Vaticano sobre o assunto não mudou a polêmica posição da Igreja sobre o tema. '' Acreditamos que o Papa esteja apenas tentando reparar a política linha dura contra as mulheres e os gays, tentando limitar a saída em massa dos católicos liberais da igreja '', afirma Peter Tatchell, militante dos direitos humanos.

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A cerimônia da vigília da Jornada Mundia da Juventude começou no final da tarde deste sábado (27) com a chegada do papa Francisco. Centenas de milhares de peregrinos ocuparam toda a faixa da praia em torno do palco da celebração. O papa Francisco ouviu os testemunhos de alguns jovens. Antes de chegar ao palco, Francisco percorreu de papamóvel a Avenida Atlântica, do Forte de Copacabana, no Posto 6, até o Leme. No percurso, o papa foi recebido por uma multidão que o saudava e recebia a bênção do pontífice.

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O Papa Francisco anunciou nesta quarta-feira que irá retornar em 2017 ao Santuário de Aparecida, o maior do Brasil, por ocasião do aniversário de 300 anos da descoberta da imagem da santa padroeira do país.

"Peço um favor. Com jeitinho. Rezem por mim. Eu preciso. Que Deus os abençoe. E até 2017, quando voltarei", disse o papa em espanhol diante de mais de 200.000 fiéis que se reuniam do lado de fora da basílica de Aparecida.

Em outubro de 1717, três pescadores encontraram em suas redes, no rio Paraíba do Sul, em São Paulo, uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, chamada de Aparecida.

A santa negra foi proclamada padroeira do Brasil em 1930.

O Papa fez um teste de espanhol com os fiéis, muitos vindos de países da América Latina.

"Agora vou ver se vocês me entendem. Faço-lhes uma pergunta: Uma mãe se esquece de seus filhos?"

"Não!", respondeu a eufórica multidão, que gritava seu nome em coro.

"Ela não se esquece de nós, ela nos quer e cuida de nós, e agora vamos pedir sua benção", disse, levantando ao alto uma imagem de Nossa Senhora Aparecida que lhe foi dada de presente no santuário, e que segurou nos braços após a homilia.

O popular papa Francisco chega nesta quarta-feira ao maior santuário católico do Brasil, em Aparecida, para realizar sua primeira grande missa na América Latina e transmitir sua mensagem de "uma Igreja dos pobres para os pobres" na região onde nasceu e onde persiste uma grande desigualdade social.

O primeiro latino-americano e jesuíta da história a ocupar o trono de Pedro deve chegar às 09h30 (horário de Brasília) proveniente do Rio de Janeiro ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida, onde uma multidão espera ansiosa poder se aproximar do "papa do povo".

Francisco já esteve no santuário desta virgem negra e padroeira do Brasil para a V Conferência Episcopal Latino-Americana e do Caribe (Celam) em 2007.

Na época ainda arcebispo de Buenos Aires, o cardeal argentino Jorge Bergoglio presidiu a comissão que redigiu o documento final, de forte conteúdo social e político que enfatiza "a opção pelos pobres" nesta região onde vivem mais de 40% dos católicos do mundo.

--- Voltar a encantar os jovens ---

Francisco tentará voltar a encantar os jovens com a mensagem de uma Igreja capaz de se renovar em uma época de crise, atingida por escândalos financeiros e de pedofilia, uma posição que tomou desde que foi eleito Papa, em março, substituindo Bento XVI, que renunciou.

O Papa vem "a Aparecida por sua devoção mariana e para celebrar a primeira missa com o povo brasileiro, mas acredito que ao visitar Nossa Senhora saúda toda a região", comentou à AFP o sacerdote Roni dos Reis, um dos porta-vozes deste encontro no santuário.

"E acredito que para nós, latino-americanos, aqui em Aparecida ele também irá expor este discurso social de compromisso com as periferias, de dar dignidade e não paternalismo às pessoas", acrescentou.

A Igreja católica enfrenta uma diminuição do número de fiéis na América Latina, enquanto assiste ao forte crescimento das Igrejas Evangélicas e das pessoas sem religião.

Francisco liderará uma liturgia para 15.000 pessoas dentro da Basílica e para 200.000 na parte externa do Santuário. Também percorrerá vários quilômetros de papamóvel aberto pela cidade.

Aos 76 anos, Francisco já deu mostras de seu estilo ao viajar ao Brasil: rejeitou um papamóvel blindado para percorrer o Rio de Janeiro e saudou a presidente Dilma Rousseff com beijos na bochecha.

"Com essa humildade e simplicidade queremos que o Papa confirme nossa fé. Que nos dê esperanças de que nossa Igreja tem futuro", comentou à AFP o peregrino venezuelano Luis Rodríguez, de 22 anos, enquanto percorria os amplos corredores do Santuário um dia antes da chegada do Papa.

Aparecida já foi visitada pelo papa João Paulo II (1980) e por Bento XVI (2007).

Cerca de 5.000 militares e policiais estão a cargo da segurança. No domingo foi encontrada uma pequena bomba de fabricação caseira em um dos banheiros do santuário, que foi detonada, informou o exército.

--- Caos de transporte e falhas de segurança ---

O estilo simples do Papa trouxe problemas à organização para sua chegada na segunda-feira no Rio de Janeiro, quando seu veículo ficou preso por várias vezes no trânsito, em meio a uma multidão, depois que o motorista errou o percurso.

Algumas mudanças no programa de Francisco no Brasil foram decididas nesta terça-feira, após uma importante reunião sobre sua logística e segurança no Brasil, anunciou seu porta-voz, o padre Federico Lombardi.

Na noite desta quarta-feira, ao retornar ao Rio de Aparecida, o Papa usará um carro fechado - e não o papamóvel, como estava previsto inicialmente - para visitar o Hospital São Francisco de Assis, na Tijuca, onde a Igreja inaugurará uma ala para viciados em crack.

Na terça-feira, horas antes do início da missa de abertura da JMJ, que reuniu cerca de meio milhão de pessoas em Copacabana, o metrô do Rio parou por mais de duas horas devido a um problema técnico, prejudicando o transporte de milhares de peregrinos espalhados pela cidade.

O papa Francisco fez nesta segunda-feira discurso em português, no Palácio Guanabara, e se esforçou para passar uma mensagem que usasse referências culturais brasileiras. "O motivo principal da minha presença no Brasil, como é sabido, transcende as suas fronteiras. Vim para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Vim para encontrar os jovens que vieram de todo o mundo, atraídos pelos braços abertos do Cristo Redentor. Eles querem agasalhar-se no Seu abraço para, junto de Seu coração, ouvir de novo o Seu potente e claro chamado: 'Ide e fazei discípulos entre todas as nações'", afirmou.

Ele afirmou que Deus quis, "na sua amorosa providência", que a primeira viagem internacional do pontificado fosse à América Latina, mais precisamente ao Brasil, "nação que se gloria de seus sólidos laços com a Sé Apostólica e dos profundos sentimentos de fé e amizade que sempre a uniram de modo singular ao Sucessor de Pedro". "Dou graças a Deus pela sua benignidade", disse, no primeiro discurso após a chegada ao Rio.

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A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira, em discurso na recepção ao papa Francisco, no Palácio Guanabara, que o apoio da Igreja Católica "pode transformar iniciativas pontuais em iniciativas globais, efetivas para garantir a segurança alimentar" contra a pobreza e a fome no mundo. "A crise econômica, que tira o emprego de milhões, nos obriga a um novo senso de urgência para reduzir a desigualdade", afirmou. Após o discurso, Dilma foi beijada pelo papa.

Os manifestantes que protestam pelo Estado laico e contra o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), interditaram nesta segunda-feira as ruas ao redor do Largo do Machado, em Laranjeiras, nas imediações da igreja matriz Nossa Senhora da Glória. Eles seguem rumo ao Palácio Guanabara, sede do governo do Rio, onde o papa Francisco se reúne com Cabral e a presidente Dilma Rousseff.

Cerca de 500 manifestantes ficaram posicionados de frente para a igreja, enquanto dezenas de peregrinos permaneciam na escadaria. Duas manifestantes fizeram um "beijaço" em frente à escada. Em cartazes, ativistas com bandeiras do PSTU, PCB e de outros partidos e movimentos sociais pedem que o governador do Rio saia do governo do Estado.

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Família Barbosa

Percorrer uma distância de 2 milhões de quilômetros para um minuto à frente do papa Francisco. A família Barbosa, de Manaus, não se arrepende. "Encontramos uma caixa e ficamos em cima dela para ver melhor o papa. Foi difícil, mas valeu a pena!", afirma a matriarca Elisângela Leite, de 35 anos. "A emoção foi tanta que as imagens da filmagem ficaram todas tremidas. Estava nervosa e emocionada ao mesmo tempo. É uma pena, mas a lembrança vou guardar para sempre."

Elisângela veio com o marido e a filha, Taylla Larissa, de 15 anos. A adolescente estava "encantada" por ver Francisco e não vê a hora para a vigília em Guaratiba, no sábado, 27. "Vendemos pizza, pipoca, montamos barraca de lanches, tudo para arrecadar dinheiro para a viagem. É uma experiência encontrar pessoas com a mesma fé que a gente. Depois, vamos levar essa bênção para catequizar outros jovens em Manaus", afirma Taylla.

O papa Francisco chegou há pouco ao Aeroporto Santos-Dumont, onde fica a Base Aérea do III Comando Aéreo Regional (Comar) da Aeronáutica. Dois helicópteros esperavam a chegada da comitiva para levar Francisco ao Palácio Guanabara, sede do governo do Rio, em Laranjeiras. Assim que o papa saiu da Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro, para seguir no papamóvel pelas ruas do centro do Rio, milhares de fiéis se aglomeraram dentro e na porta da igreja e uma confusão se formou.

Enquanto um grupo queria sair da igreja para seguir rumo ao Theatro Municipal, outros queriam entrar porque acreditavam que Francisco voltaria para lá. A aglomeração foi tanta que muitos reclamaram até de falta de ar. Ele não voltou à catedral. Francisco foi até o Theatro Municipal, de onde deixou o papamóvel e embarcou no mesmo Fiat Idea para seguir rumo à Base Aérea do Galeão e ir de helicóptero até o Palácio Guanabara.

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O papa Francisco iniciou nesta segunda-feira pouco antes das 09h00 (04h00 de Brasília) uma viagem ao Brasil, onde presidirá a 28º Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro.

Levado de helicóptero para o aeroporto de Fiumicino, onde foi recebido pelo chefe do governo italiano, Enrico Letta, Francisco, o primeiro papa latino-americano da história, chegou ao avião carregando sua própria bagagem de mão para a sua primeira viagem oficial ao exterior no posto de sumo pontífice.

O Airbus A330 da companhia aérea Aliatalia, a bordo do qual estão 105 passageiros incluindo vários jornalistas, é aguardado no Rio para as 16h.

Em sua mensagem tradicional ao presidente Giorgio Napolitano, transmitida pelo Vaticano no momento do embarque, o papa Francisco expressou aos italianos "seus votos mais calorosos de serenidade de confiança no futuro".

O Papa Francisco, que virá ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, de 22 a 29 julho, visitará o santuário de Aparecida e a comunidade de Varginha, no conjunto de favelas de Manguinho, Rio de Janeiro, de acordo com o programa papal.

Segue abaixo a agenda do Papa no Brasil:

Segunda-feira, 22 de julho

8h45 - Partida do aeroporto de Roma

16h00 - Chegada ao aeroporto internacional do Galeão no Rio de Janeiro

17h00 - Cerimônia de boas-vindas no Palácio Guanabara, sede do governo do Rio, com discurso do Papa

17h40 - Encontro com a presidente da República no Palácio Guanabara

Restante do dia reservado no Centro de Estudos e Formaçãoi do Sumaré, onde residirá durante sua permanência o país

Terça-feira, 24 de julho

8h15 - Partida de helicóptero ao santuário de Nossa Senhora Aparecida

9h30 - Chegada à Aparecida

10h00 - Veneração à Virgem no Santuário de Aparecida

10h30 - Missa na basílica de Aparecida com homilia do Papa

16h10 - Partida de helicóptero

17h25 - Chegada no aeroporto Santos Dumont

18h30 - Visita ao Hospital São Francisco de Assis na Providência e discurso do Papa

Quinta-feira, 25 de julho

7h30 - Missa privada no Sumaré

9h00 - Partida do Sumaré ao Palácio da Cidade

9h45 - Entrega da chave da cidade e bendição da bandeira olímpica no Palácio da Cidade

11h00 - Visita à Comunidade de Varginha, em Manguinhos, com discurso do Papa

18h00 - Cerimônia de acolhida aos jovens da JMJ

Sexta-feira, 26 de julho

7h30 - Missa privada no Sumaré

10h00 - Confissão de jovens na Quinta da Boa Vista

11h30 - Encontro com jovens detentos no Palácio de São Joaquim

12h00 - Oração do Angelus Domini da sacada do Palácio São Joaquim

12h15 - Encontro com a comissão organizadora da Jornada Mundial da Juventude no Palácio São Joaquim

13h00 - Almoço com jovens no Palácio de São Joaquim

18h00 Via Crucis com os jovens em Copacabana com discurso do Papa

Sábado, 27 de julho

9h00 - Missa na Catedral de São Sebastião com homilia do Papa

11h30 - Encontro com a sociedade civil no Teatro Municipal com discurso do Papa

13h30 - Almoço fechado com cardeais e bispos no Sumaré

19h30 - Vigília no Campus Fidei em Guaratiba com discurso do Papa

Domingo, 28 de julho

10h00 - Missa de Envio da Jornada Mundial da Juventude em Guaratiba

14h00 - Almoço com a comitiva papal no Sumaré

16h00 - Encontro com a coordenação da Celam no Sumaré com discurso do Papa

17h30 - Encontro com voluntários

18h30 - Cerimônia de despedida no aeroporto do Galeão

19h00 - Partida do aeroporto para Roma

Segunda-feira, 29 de julho

11h30 - Chegada ao aeroporto de Roma

Dois papamóveis que servirão como meio de transporte do papa Francisco, durante sua visita ao Brasil no final deste mês, serão trazidos de Roma em um avião Hércules C-130, da Força Aérea Brasileira (FAB). A aeronave deve pousar na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, na tarde da próxima segunda-feira (15).

Segundo nota divulgada pela Aeronáutica, sete militares estão responsáveis pelo transporte dos veículos oficiais do papa. Antes de chegar ao Rio de Janeiro, o avião da FAB deve fazer paradas nas Ilhas Canárias, arquipélago espanhol no Oceano Atlântico, e em Fortaleza, capital cearense. Um dos papamóveis é pintado na tradicional cor branca e o outro é um jipe verde.

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O papa Francisco participará dos eventos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), de 23 a 28 deste mês, no Rio de Janeiro. A JMJ é o maior evento internacional da juventude católica. A viagem ao Rio será o primeiro compromisso de Francisco no exterior, desde que foi eleito para substituir o papa Bento XVI, que renunciou ao pontificado em fevereiro deste ano. Jorge Mario Bergoglio, ex-arcebispo de Buenos Aires, foi eleito no dia de 13 de março.

O Papa Francisco, argentino filho de emigrantes italianos e grande defensor dos pobres e desfavorecidos, condenou nesta segunda-feira (8) na ilha siciliana de Lampedusa, sul da Itália, a "globalização de indiferença" ante o drama da imigração ilegal.

"Perdemos o senso de responsabilidade fraternal", afirmou o pontífice durante a missa celebrada no pequeno estádio da ilha, porta de entrada na Europa para milhares de pessoas que sonham com uma vida melhor.

"A cultura do bem-estar (...) nos torna insensíveis aos gritos dos demais, nos faz viver em uma bolha de sabão, bela, mas vazia", disse.

"Aos imigrantes que morreram no mar, em barcos que ao invés de um caminho de esperança se transformaram em caminho de morte", Francisco pediu perdão.

"Senhor, com esta liturgia, que é uma liturgia de penitência, pedimos perdão pela indiferença de irmãos e irmãs, pedimos perdão por termos nos acomodado, por termos nos fechado em nosso bem-estar que anestesia o coração", disse.

O pontífice também pediu perdão para "aqueles que com suas decisões a nível mundial criaram situações que levam a estes dramas", completou.

Na homilia, em um altar instalado sobre uma barca, diante de centenas de imigrantes e moradores da ilha, o Papa também condenou o "tráfico de pessoas que exploram a pobreza".

"Acabo de ouvir um deles, como sofreu com traficantes de seres humanos que exploram a pobreza. Alguns deles não conseguiram sequer chegar", comentou.

"Senti que tinha que vir aqui hoje para rezar, para fazer um gesto de aproximação e para que o que aconteceu não se repita por favor", disse o Papa, citou o texto de Lope de Vega "Fuenteovejuna".

"Quem é o responsável pelo sangue destes irmãos e irmãs? Ninguém e todos. Perdemos o senso da responsabilidade fraternal", reiterou.

Para as centenas de muçulmanos que estavam presentes, Francisco desejou um bom início de jejum pelo Ramadã e, sem sinal de respeito, afirmou que a Igreja Católica está "perto, na busca de uma vida digna".

O pontífice chegou às 8H50 (3H50 de Brasília) à pequena ilha italiana, menos de uma hora depois do desembarque de 166 imigrantes ilegais que foram socorridos pela guarda costeira.

A visita do Papa à ilha italiana, conhecida por receber a cada ano milhares de imigrantes ilegais que atravessam o mar em barcos improvisados, foi organizada em um dos meses no qual o fenômeno se intensifica com as boas condições do mar. De acordo com estimativas, nos últimos 20 anos 25.000 imigrantes morreram na viagem até a ilha.

O Papa Francisco, argentino filho de emigrantes italianos e grande defensor dos pobres e desfavorecidos, condenou nesta segunda-feira na ilha siciliana de Lampedusa, sul da Itália, a "globalização de indiferença" ante o drama da imigração ilegal.

"Perdemos o senso de responsabilidade fraternal", afirmou o pontífice durante a missa celebrada no pequeno estádio da ilha, porta de entrada na Europa para milhares de pessoas que sonham com uma vida melhor.

"A cultura do bem-estar (...) nos torna insensíveis aos gritos dos demais, nos faz viver em uma bolha de sabão, bela, mas vazia", disse.

"Aos imigrantes que morreram no mar, em barcos que ao invés de um caminho de esperança se transformaram em caminho de morte", Francisco pediu perdão.

"Senhor, com esta liturgia, que é uma liturgia de penitência, pedimos perdão pela indiferença de irmãos e irmãs, pedimos perdão por termos nos acomodado, por termos nos fechado em nosso bem-estar que anestesia o coração", disse.

O pontífice também pediu perdão para "aqueles que com suas decisões a nível mundial criaram situações que levam a estes dramas", completou.

Na homilia, em um altar instalado sobre uma barca, diante de centenas de imigrantes e moradores da ilha, o Papa também condenou o "tráfico de pessoas que exploram a pobreza".

"Acabo de ouvir um deles, como sofreu com traficantes de seres humanos que exploram a pobreza. Alguns deles não conseguiram sequer chegar", comentou.

"Senti que tinha que vir aqui hoje para rezar, para fazer um gesto de aproximação e para que o que aconteceu não se repita por favor", disse o Papa, citou o texto de Lope de Vega "Fuenteovejuna".

"Quem é o responsável pelo sangue destes irmãos e irmãs? Ninguém e todos. Perdemos o senso da responsabilidade fraternal", reiterou.

Para as centenas de muçulmanos que estavam presentes, Francisco desejou um bom início de jejum pelo Ramadã e, sem sinal de respeito, afirmou que a Igreja Católica está "perto, na busca de uma vida digna".

O pontífice chegou às 8H50 (3H50 de Brasília) à pequena ilha italiana, menos de uma hora depois do desembarque de 166 imigrantes ilegais que foram socorridos pela guarda costeira.

A visita do Papa à ilha italiana, conhecida por receber a cada ano milhares de imigrantes ilegais que atravessam o mar em barcos improvisados, foi organizada em um dos meses no qual o fenômeno se intensifica com as boas condições do mar.

De acordo com estimativas, nos últimos 20 anos 25.000 imigrantes morreram na viagem até a ilha.

O papa Francisco pediu neste sábado que os católicos não temam a reforma das "estruturas antigas e frágeis" da Igreja católica, como a burocracia e o banco do Vaticano.

"Na vida cristã e na Igreja também há estruturas antigas e frágeis. Devemos renová-las", declarou o sumo pontífice durante uma missa privada para os Guardas Suíços, segundo o site da Rádio Vaticano.

"Não devemos ter medo de abandonar as estruturas frágeis que nos aprisionam", aconselhou.

Francisco, um papa conservador moderado eleito por um conclave de cardeais em março passado, lançou uma investigação sobre o funcionamento do banco do Vaticano e pediu que vários cardeais proponham uma série de reformas da administração vaticana durante uma reunião prevista para outubro.

O banco do Vaticano, chamado de Instituto para as Obras Religiosas, está em pleno centro de uma investigação italiana sobre lavagem de dinheiro.

Uma série de documentos oficiais do Vaticano vazados no ano passado pelo mordomo de Bento XVI denunciaram atos de corrupção e um mau funcionamento da Cúria romana, a administração central da Igreja católica.

Foi publicada nesta sexta-feira a primeira encíclica de Francisco. Mas, do atual papa, a única coisa certa é a assinatura, dizem os especialistas. O texto Lumen Fidei - Luz da Fé, em português - traz o estilo do papa que renunciou em fevereiro, quando a obra estava inconclusa.

Da linguagem aos teólogos citados, tudo indica que foi Bento XVI o autor da encíclica - carta que o papa escreve aos bispos e fiéis. Mesmo porque a explanação sobre a fé completa a tríade que ele iniciou durante seu pontificado (2005-2013), quando já havia escrito sobre as virtudes da caridade e da esperança.

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"É uma encíclica filosófica, com citações eruditas, não tem o 'cheiro de ovelha' (referência ao contato próximo com o fiel) de Francisco. Além disso, traz excertos de Santo Agostinho. E Ratzinger (Bento XVI) é um agostiniano nato", afirma Fernando Altemeyer, teólogo da PUC-SP.

Se há a mão de Francisco, é muito difícil de detectar, afirma o diretor do Núcleo Fé e Cultura da PUC-SP, Francisco Borba. "Definitivamente, não se pode dizer que foi feita a quatro mãos." O teólogo acredita que cabe a Francisco duas passagens em que aparece o pronome eu - Bento costuma escrever em terceira pessoa -, além da referência a São Francisco de Assis, de quem o atual papa "emprestou" o nome ao se tornar sucessor de Pedro.

Assinar o texto do antecessor, diz Borba, não é nenhum demérito. "Ao contrário, é sinal de comunhão entre eles." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A primeira encíclica do Papa Francisco, intitulada Lumen fidei (A luz da fé), será publicada no dia 5 de julho de 2013, menos de quatro meses após a sua eleição, anunciou o Vaticano nesta segunda-feira (1º). Este é um texto escrito a "quatro mãos", nas palavras do Papa Francisco, iniciado por seu antecessor, o Papa Emérito Bento XVI.

Durante uma reunião com membros do Sínodo dos Bispos, em 13 de junho, o Papa declarou que trabalhava na encíclica sobre a fé preparada por seu antecessor. "Este é um documento forte", disse ele, ao falar de uma "encíclica a quatro mãos" escrita na base do "grande trabalho" deixado por Bento XVI.

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A encíclica publicada no Ano da Fé deve complementar as outras consagradas às virtudes teologais escritas por Bento XVI: as da caridade - Deus Caritas em 2005, Caritas in Veritate em 2009 - e uma dedicada à esperança cristã Spe Salvi, em 2007. Quando a renúncia de Bento XVI foi anunciada em fevereiro, ele já havia quase concluído a elaboração do projeto da encíclica sobre a fé.

Por sua vez, o Papa Francisco pretende publicar no futuro uma encíclica mais pessoal sobre a pobreza, revelou em maio o bispo italiano Luigi Martella. As encíclicas ("circulares") destinam-se a bispos e, por meio deles, a todos os católicos. São textos educativos sobre temas específicos, que não alteram o valor dos dogmas da Igreja.

Algumas marcaram particularmente a história, como a "Rerum Novarum" (1891), na qual Leão XIII engajou a Igreja Católica na "questão social", denunciando as condições de vida para a classe trabalhadora e encorajando os trabalhadores a se organizarem em associações, e "Humanae Vitae" (1968), em que Paulo VI denunciou contracepção.

O primeiro Papa jesuíta e sul-americano da história, o argentino Francisco, completa nesta quinta-feira 100 dias no Trono de Pedro, durante os quais conquistou uma surpreendente popularidade em todo o mundo, mostrando a face mais humilde e simpática da Igreja, enquanto prepara uma revolução pacífica dentro da desacreditada Cúria Romana, um desafio que marcará sua passagem pela Santa Sé.

Francisco, 76 anos, que adotou o nome de São Francisco de Assis para lembrar que é preciso "uma Igreja pobre e para os pobres", se transformou em pouco mais de três meses no Papa de todos, por sua linguagem direta e clara, por seus gestos de afeto em público e seu estilo simples e despojado junto aos fieis.

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Ele tem um estilo menos tímido que o de seu antecessor, o alemão Bento XVI, com quem convive dentro do Vaticano, sendo esta a primeira vez na história que dois papas coabitam na Santa Sé. Desde sua eleição em 13 de março, o Papa surpreende por suas decisões inauditas, como a opção que fez em morar na austera residência Santa Marta em vez do luxuoso e inacessível apartamento papal dentro do Palácio Apostólico, ou a de usar seus confortáveis sapatos pretos no lugar dos tradicionais vermelhos, ou ainda a de manter seus bate-papos informais com religiosos e amigos, com quem fala sem cerimônia dos problemas de seu cargo, da corrupção, das intrigas, das lutas pelo poder e até da existência de um lobby gay dentro do Vaticano, em síntese, dos escândalos que abalaram o papado de Bento XVI.

Francisco faz suas refeições com bispos, funcionários, empregados domésticos, não tem um lugar especial no refeitório comum e prefere estar cercado de pessoas, algo que causa muita preocupação a seus agentes de segurança. Em um mundo afligido pela crise econômica, que não tolera mais os privilégios disparatados, o Papa que "veio do fim do mundo", como ele próprio definiu, abandonou todo o luxo, condenou a riqueza, as injustiças sociais e a falta de ética.

Ao rejeitar a "tirania do dinheiro" e a "ditadura de uma economia sem rosto", como a definiu, se tornou o porta-voz de milhões de pobres de todos os continentes e suas aparições e frases célebres atraem multidões à Praça de São Pedro.

Suave nas palavras e firme nos conteúdos

Se para muitos observadores a linha pastoral é clara, "suave nas palavras e firme nos conteúdos", é evidente que ainda está por começar o que alguns chamam de "revolução pacífica". Reformar a Cúria Romana não será tão difícil. O controvertido Banco do Vaticano, acusado de lavagem de dinheiro, será reorganizado para que cumpra com os requisitos internacionais de transparência. O mais difícil será colocar em andamento mecanismos colegiais de consulta, que permitam aos bispos participar das decisões das estratégias do papado", resumiu o vaticanista Marco Politi.

Um mês depois de sua eleição, a designação de oito cardeais de todos os continentes para reformar a Cúria Romana é considerada o ato mais significativo de sua breve gestão. Em poucos meses haverá uma ideia mais definida de sua reforma e do modelo de Igreja que propõe.

Francisco tem consciência de que foi eleito para recuperar a autoridade perdida devido aos escândalos de corrupção, intrigas e sexo."A reforma não pode ser feita sozinha", admitiu o Papa com franqueza, diante de um grupo de religiosos latino-americanos, depois de ter visitado, sistematicamente, todas as congregações e conselhos vaticanos, ouvido queixas e elogios, e analisado o que se pode fazer de melhor e o que se pode mudar.

"Fala-se de 'lobby gay' e a verdade é que está aí... é preciso ver o que podemos fazer", admitiu, referindo-se ao sistema de chantagens internas baseado nas fraquezas sexuais dos padres, denunciado pela imprensa italiana em fevereiro. O Papa, que não era íntimo das entranhas da maquinaria vaticana, mantém contatos permanentes com o cardeal hondurenho Oscar Andres Rodríguez Maradiaga, coordenador especial do grupo de consulta, que prepara um projeto de reforma para o início de outubro.

"É um Papa independente da Cúria, que está construindo sua própria rede e não gosta de burocracia", explica o vaticanista Sandro Magister. Acabar com o ancestral centralismo da Igreja e tratar de interesses, inclusive econômicos, de importantes correntes internas, em sua maioria conservadoras, começa a irritar algumas pessoas.

"É um demagogo", "não tem o nível intelectual de um Bento XVI", "um bonachão", "puro folclore latino-americano", são algumas das definições sussurradas nos corredores da Cúria, segundo o vaticanista Marco Politi, do Fatto Quotidiano. Outros lamentam que o Papa não tenha substituído ainda o número dois da Santa Sé, o 'primeiro-ministro' do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, cujo cargo perdeu influência nos últimos meses, em um ensaio de talvez uma nova forma de governa, menos hierárquica e mais democrática.

As tensões provocadas pelo estilo do novo Papa foram ilustradas pelo secretário da Pontifícia Comissão para a América Latina, o laico uruguaio Guzmán Carriquiry, que vê na tendência a comparar Francisco a Bento uma "obra de Satanás". Ninguém sabe se ele conta com os conselhos de Bento XVI, mas o fato é que Francisco prestará ao antecessor uma curiosa homenagem quando assinar com ele a encíclica sobre a fé, a primeira escrita por dois pontífices vivos.

"É um documento forte. Um grande trabalho, o que ele fez e o que eu vou terminar", comentou Franciso há uma semana. Como Bento XVI, Francisco segue uma linha rigorosa sobre a doutrina, mas seu estilo papal com certeza será diferente.

O Papa Francisco recebeu nesta sexta-feira (14) o chefe da Igreja Anglicana, Justin Welby, e o convidou a "dar voz aos pobres" e defender "os valores cristãos" sobre "a santidade da vida" e "a família fundada sobre o matrimônio". O arcebispo de Canterbury é o líder espiritual dos cerca de 80 milhões de fiéis de 165 países.

Quase simultaneamente com a eleição de Francisco à frente dos cerca de 1,2 bilhões de católicos, Justin Wellby tornou-se o 105º Arcebispo de Canterbury em substituição a Rowan Williams, que renunciou no final de 2012. Francisco se disse a favor de um "testemunho comum" para "a promoção dos valores cristãos, em uma sociedade que parece questionar alguns dos fundamentos da coexistência, como o respeito pela sacralidade da vida humana e a solidez da instituição da família fundada no matrimônio".

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Já o Arcebispo Welby afirmou "se sentir em casa" no Vaticano, e disse que espera que "a proximidade (temporal) das entronizações possa servir como uma reconciliação". Ele convidou as duas igrejas a defender juntas "os rejeitados, por vezes nações inteiras". "Se não somos seus advogados em nome de Cristo, então quem o será?", indagou.

Os dois homens, que se encontraram pela primeira vez, tem muito em comum a atenção dedicada as injustiças sociais. Mas suas igrejas divergem sobre questões sociais, como a ordenação de mulheres ou o papel de homossexuais na Igreja. Bento XVI propôs em 2009 o "ordinariato", que permite que os bispos anglicanos e sacerdotes em desacordo com as posições de sua igreja, considerada liberal, juntem-se à Igreja Católica.

Sobre estas questões sensíveis, Justin Welby tem adotado posições moderadas e pragmáticas.

O Papa Francisco, que pediu aos sacerdotes que levassem a mensagem de Deus à "periferia" da sociedade, visitou pela primeira vez neste domingo (26) uma paróquia no subúrbio de Roma. Os sinos da igreja ressoaram no bairro popular de Prima Porta, ao norte da capital, na chegada do Papa, que foi recebido por centenas de fiéis.

"O Papa está no Vaticano, estou aqui como bispo de Roma", disse Francisco em uma missa realizada ao ar livre em frente à igreja dos Santos Isabel e Zacarias. "Ninguém pode compreender a realidade a partir do centro, precisar estar na periferia", declarou o Papa durante a missa na qual improvisou uma pequena lição de catequese às 16 crianças que celebravam sua primeira comunhão.

O pároco da paróquia, Benoni Ambarus, disse que sua igreja foi uma boa escolha para uma primeira visita do Papa fora do Vaticano. "Era natural que esta paróquia recebesse a primeira visita do Papa, que falou sobre a necessidade de ir para os subúrbios", afirmou.

Depois da missa, Francisco cumprimentou a multidão que aplaudia, abençoando alguns e deixando ser fotografado com um grande sorriso. Jorge Bergoglio é o primeiro pontífice latino-americano a liderar a Igreja de um bilhão de católicos em todo o mundo. Desde sua chegada ao trono de Pedro, tem se distinguido de seu antecessor Bento XVI por sua linguagem direta e sua estreita relação com as multidões.

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