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Mais de 30 mil fiéis acompanharam a missa solene no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida nesta quinta-feira (12), dia da Padroeira do Brasil, em Aparecida, no interior de São Paulo. A celebração, iniciada às 9 horas, foi presidida pelo arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes.

Ele destacou, em sua homilia, o grande número de romeiros que chegam à cidade a pé. "A Dutra se transformou na catequese da fé, um momento de retiro espiritual, porque as pessoas vem trazendo suas dores e voltam curados, voltam alegres, nos dando esse exemplo de fé."

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O desafio de percorrer dezenas e centenas de quilômetros até Aparecida impressiona até quem está acostumado com tanta devoção. "Eu sou evangelizado por esse povo que tem essa coragem, que eu não tenho, de vir a pé", comentou o arcebispo após a celebração.

A posição da igreja católica, contrária ao aborto, foi citada na missa especial, "sim à vida, não ao aborto, sim à vida, não ao desmatamento".

Na área reservada, estavam o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e secretários. Todos tomaram a comunhão e deixaram o espaço antes do fim da cerimônia.

Principal destino religioso do País neste 12 de outubro, o santuário de Aparecida tem expectativa de receber cerca de 110 mil pessoas somente nesta quinta.

Dificuldade de acesso à escultura gigante

A principal novidade deste ano, uma escultura gigante da santa, não atraiu o mesmo volume de fiéis pela dificuldade de acesso.

A imagem, inaugurada no último dia 7 e que possui 50 metros de altura (maior do que o Cristo Redentor, no Rio), pode ser vista de longe pelos romeiros que passam pela rodovia Presidente Dutra e é acessível por uma estrada paralela.

Quem quer ver a obra do artista Gilmar Pinna de perto, porém, precisa esticar o percurso em alguns quilômetros de subidas íngremes, que podem ser feitas a pé, de carro ou bicicleta.

Ao amanhecer, não havia fiéis no local - apenas seguranças guardavam o espaço, que abriga ainda uma mostra de esculturas metálicas de cenas bíblicas.

Romeiros vão ao santuário a pé para pedir ou agradecer

Há quem chegue a pé em busca de milagres ou para agradecer pedidos alcançados. Mariovaldo França, que veio da cidade vizinha de Guaratinguetá, estava emocionado na escadaria, sentado e abraçado à imagem da santa.

Ele veio a Aparecida pedindo o milagre de que o filho volte a enxergar - a cirurgia será nos próximos meses.

Anastácio Mendes Prates, de 66 anos, veio de Mato Grosso do Sul para agradecer sua liberdade. "Fiquei preso e fui julgado inocente. Desde que consegui sair da cadeia, eu venho aqui", contou, ao assistir a missa segurando uma imagem da santa, a mesma que o segue desde a primeira visita ao santuário, em 2011.

Foi inaugurada no sábado (7) uma estátua gigante de Nossa Senhora na cidade de Aparecida, no interior de São Paulo. A escultura tem 50 metros de altura, maior do que o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, que possui 38 metros.

A abertura da estátua ao público ocorre depois de o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) ter autorizado a instalação no ano passado, após ação de uma entidade que representa ateus questionar o investimento de dinheiro público em monumento de cunho religioso.

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A escultura foi feita pelo artista plástico Gilmar Pinna e doada à cidade em homenagem aos 300 anos da padroeira do Brasil, transcorridos em 2017.

Desde que foram transportadas até Aparecida e sofreram o embargo, as quatro partes da escultura, em aço inoxidável, ficaram abandonadas, sofreram depredação e precisaram ser restauradas.

Na época, a Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (Atea) entrou com ação alegando que, por ser o Brasil um Estado laico, não poderia haver investimento de recurso público em benefício de uma religião, no caso, a católica.

Ao contestar a ação, o município alegou que a economia da cidade depende do turismo, que seria incrementado com a instalação do monumento.

A estátua fica localizada no bairro do Itaguaçu, à margem do Rio Paraíba do Sul, a cerca de três quilômetros de distância da Basílica e pode ser avistada da Rodovia Presidente Dutra. É o local mais próximo do ponto em que a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada em 1717.

Além da estátua, foi inaugurada a exposição O Caminho, a vida pública de Jesus Cristo. São 50 obras entre três e sete metros de altura distribuídas em 16 cenas.

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Klara Castanho fez um relato bastante emocionante. No Instagram, a atriz compartilhou com os seguidores um vídeo no qual percorreu 130 km a pé até Aparecida, no interior de São Paulo. De acordo com a estrela da série Bom dia, Verônica, a caminhada até a Basílica durou quatro dias. A peregrinação de Klara foi ao lado do tio.

"Sou muito grata à Nossa Senhora Aparecida por me acolher, por escutar as minhas angústias e súplicas. A fé nela e em Deus me fortalece. Eles fazem eu manter a minha cabeça erguida e me dão forças para lutar", disse a jovem.

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Compartilhando momentos importantes do seu propósito de fé, Klara Castanho fez questão de dizer que a experiência foi intensa e transformadora: "Haverá momentos em que você duvidará de sua capacidade de seguir adiante, mas você consegue. Você se fortalece na sua fé". Assim que fez a divulgação do conteúdo, ela ganhou o carinho dos fãs e de famosos como Reynaldo Gianecchini, Maisa e Giovanna Lancellotti.

Confira:

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Frequentador de cultos evangélicos, o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) participou, nessa quarta-feira (12), de celebrações católicas do Dia de Nossa Senhora Aparecida, no Santuário Nacional de Aparecida, no interior paulista, onde o arcebispo Dom Orlando Brandes cobrou "identidade religiosa" dos fiéis. A confusão sobre a fé do presidente é comum: muitos acreditam que ele seja evangélico, no entanto, o chefe do Executivo se diz católico.

Em 2015, quando ainda era deputado federal, Bolsonaro publicou um tweet dizendo que era católico e que seus dois filhos mais velhos, o senador Flávio Bolsonaro e o vereador do Rio Carlos Bolsonaro, frequentavam igrejas batistas. A evangélica mais conhecida da família, entretanto, é a primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

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No ano seguinte, enquanto corria no Senado o processo pela admissibilidade do impeachment da então presidenta Dilma Rousseff (PT), em um movimento simbólico, Bolsonaro foi batizado no Rio Jordão, em Jerusalém, pelo evangélico Pastor Everaldo. Em 2020, conforme mostrou o Estadão, o religioso foi preso na Operação Placebo, que também afastou o então governador do Rio, Wilson Witzel.

Manipulação religiosa

Em entrevista ao portal de notícias DW Brasil, a pastora luterana Romi Bencke, articuladora de um pedido de impeachment contra Bolsonaro em 2021, falou que o presidente é um tipo "híbrido de religioso" e o acusou de "manipulação religiosa". "Ele é católico, mas se rebatizou, no Rio Jordão, por um pastor evangélico, sem negar, como dizem os evangélicos, o batismo anterior".

Conforme levantamento Genial/Quaest divulgado pela jornalista Mônica Bergamo, há grande confusão entre os evangélicos sobre a fé de Bolsonaro. Metade deles (50%) acredita que ele também seja evangélico. Só 16% acertaram a identidade religiosa dele.

Entre os católicos, a confusão também se dá. Segundo o mesmo levantamento, 32% acham que o mandatário seja evangélico, ante 17% que acertam sua religião como católica.

Conforme dados de pesquisa Genial/Quaest divulgados na semana passada, no primeiro turno Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o favorito entre os católicos: 41% deles disseram ter votado no petista, ante 27% em Bolsonaro. Já entre os evangélicos, o atual presidente obteve 49% dos votos e Lula, 19%.

Nesta quarta-feira (12), feriado de Nossa Senhora Aparecida, o presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de uma missa no Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo. Ao contrário dos ministros, o chefe do Executivo não comungou, ou seja, não comeu a hóstia. Ele também permaneceu calado a maior parte da cerimônia e não rezou o Pai Nosso.

A chegada de Bolsonaro ao santuário acontece depois que o arcebispo da Arquidiocese, Dom Orlando Blandes, afirmar que é preciso combater o "dragão do ódio", da mentira, do desemprego, da fome e da incredulidade. O líder religioso não citou o nome de nenhum candidato, mas estão relacionando o discurso do arcebispo para o presidente da República.

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"Maria venceu o dragão. Temos muitos dragões que ela vai vencer. O dragão, que é o tentador. O dragão, que já foi vencido, a pandemia, mas temos o dragão do ódio, que faz tanto mal, e o dragão da mentira. E a mentira não é de Deus, é do maligno. E o dragão do desemprego, o dragão da fome, o dragão da incredulidade. Com Maria, vamos vencer o mal e vamos dar prioridade ao bem, à verdade e à justiça, que o povo merece, porque tem fé e ama Nossa Senhora Aparecida", afirmou Dom Orlando Blandes.

O religioso ainda comentou a importância de exercer a cidadania através do voto, comparando com o recenseamento do Império Romano a qual a família de Jesus se submeteu. "Inscrever-se no Império, dar cidadania a Jesus. A sagrada família vivendo a cidadania, que nós vamos vivendo também votando, que é necessário exercer esse direito e poder do povo a exemplo de Maria e José em Belém se alistando no recenseamento do próprio Império", detalhou.

Ao chegar no santuário, Bolsonaro foi recebido sob vaias e aplausos. Alguns bolsonaristas que estavam no local até tentaram puxar o coro de "mito", mas não teve muita aderência. Inclusive, um princípio de tumulto foi registrado no local após os nervos dos apoiadores do presidente ficar à flor da pele com o discurso do arcebispo.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou nesta quarta-feira, 12, de missa em homenagem ao dia de Nossa Senhora Aparecida, no Santuário Nacional.

Ele foi recebido com gritos e vaias em mais de uma ocasião durante a celebração. Quando o nome do presidente foi chamado pelo padre Eduardo Ribeiro, os aplausos foram mais perceptíveis. O coordenador da celebração chegou a pedir silêncio três vezes na tentativa de sobrepor os presentes que chamavam Bolsonaro de "mito". "Silêncio na Basílica, viemos aqui para rezar", disse. Um dos padres presentes abriu a batina e mostrou que usava uma camiseta do Brasil por baixo.

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Em uma das entradas do Santuário, centenas de pessoas aguardavam a chegada de Bolsonaro. Na porta havia bandeiras e distribuição de adesivos com o número de urna do presidente e do candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos). Próximo a Aparecida, um outdoor mostrava a imagem de Tarcísio com os dizeres "Caminho da Fé" e "Dutra", destinado aos peregrinos que seguiam ao Santuário.

Na parte externa, um grupo de apoiadores se envolveu em uma pequena confusão com uma mulher com a camiseta de Luiz Inácio Lula da Silva.

O presidente chegou acompanhado da deputada federal Bia Kicis (PL), do ex-ministro João Roma (PL), do ministro da Saúde Marcelo Queiroga, do deputado Eduardo Bolsonaro (PL), do senador eleito Marcos Pontes e de Tarcísio de Freitas (Republicanos). Bolsonaro permaneceu em silêncio na maior parte do tempo e não subiu ao altar.

"Nós amamos a virgem Aparecida porque ela é negra, é da cor do nosso povo. A segunda leitura é um estímulo para vencermos os dragões da tristeza, do ódio, do rancor, dragões que nos afastam do Evangelho", disse o padre Eduardo Catalfo na homilia da missa.

A temática dos "dragões" foi utilizada pelo Arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, no ano passado, para criticar o avanço de ideologias sobre a Igreja.

Bolsonaro esteve nas celebrações do dia 12 de outubro também em 2019 e 2021, quando foi convidado a fazer uma das leituras da missa, mas o período eleitoral deste ano levantou críticas à sua presença.

Questionado sobre o eventual uso eleitoral das celebrações de Nossa Senhora Aparecida pelo presidente, Dom Orlando pediu que os fiéis tenham uma "identidade religiosa". "Ou somos evangélicos, ou somos católicos. Mas seja qual for a intenção, (Bolsonaro) vai ser bem recebido porque é o nosso presidente", disse mais cedo a jornalistas.

O presidente tem forte ligação com religiões evangélicas. Mais cedo, esteve em Belo Horizonte, onde inaugurou uma sede da Igreja Mundial do Poder de Deus

No final da missa, Bolsonaro deixou a Basílica, o que causou uma algazarra entre os fiéis. Um grupo grande correu para uma praça localizada próxima à Basílica Velha, onde o Grupo Dom Bosco organizou a oração de um Terço e divulgou que o presidente estaria presente.

O arcebispo de Aparecida (SP), Dom Orlando Brandes, defendeu nesta quarta-feira, 12, que os fiéis devem ter uma "identidade religiosa" ao ser questionado sobre eventual uso político-eleitoral das celebrações do Dia de Nossa Senhora Aparecida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). O chefe do Executivo deve participar da missa das 14h na Basílica, conforme agenda divulgada pela equipe de seu candidato ao governo paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e, mais tarde, de uma oração do terço.

"Eu não posso julgar as pessoas, mas nós precisamos ter uma identidade de religiosa. Ou somos evangélicos ou somos católicos. Então, nós precisamos ser fiéis à nossa identidade católica. Mas, seja qual for a intenção, (Bolsonaro) vai ser bem recebido, pois é o nosso presidente", afirmou Dom Orlando a jornalistas após a celebração de uma das sete missas programadas para esta quarta-feira no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.

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Como mostrou o Estadão, Bolsonaro, que se apresenta como católico, se aproxima cada vez mais de grupos evangélicos no período eleitoral. Em cultos nos quais esteve presente e discursou aos fiéis, o presidente pediu aos ouvintes, por exemplo, que conversem com seus "irmãos nordestinos" sobre em quem votar no segundo turno. Nesta manhã, o presidente esteve em Belo Horizonte (MG), onde participou da inauguração de uma Igreja Mundial do Poder de Deus, fundada pelo apóstolo evangélico Valdemiro Santiago.

Dom Orlando Brandes também disse que é importante distinguir a ideologia da verdade. "Nós temos um compromisso ético com a verdade. A verdade na política, mas a política caminha muito pelos caminhos ideológicos, que são caminhos de grupos e interesses pessoais", afirmou. Ele ainda incentivou as pessoas a votarem e disse que é preciso "acolher aquele que for eleito com o voto e o poder do povo".

Bolsonaro deve participar de cerimônias à tarde. A missa solene da manhã teve a presença do ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, e do candidato eleito para o Senado, Marcos Pontes (PL). A expectativa é que Aparecida receba cerca de 120 mil fiéis nas celebrações deste feriado, que retornam com mais força após dois anos de restrições motivadas pela pandemia.

Em nota nesta terça, sem mencionar candidatos, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lamentou o uso da religião como forma de angariar votos no segundo turno. A CNBB afirmou que a manipulação religiosa "desvirtua valores do Evangelho e tira o foco dos reais problemas que precisam ser debatidos e enfrentados no País".

O Santuário Nacional também divulgou uma nota referente à possível realização de uma oração de terço, organizada pelo Centro Dom Bosco, que deve acontecer em um local separado do Santuário nesta tarde. O grupo anunciou que Bolsonaro participaria do evento, mas a equipe do presidente ainda não confirmou a presença.

"É importante reforçar que esta atividade não é organizada pelo Santuário Nacional, tampouco tem anuência do Arcebispo de Aparecida. É relevante também frisar que, embora tenha sido programada para acontecer no mesmo horário da Consagração a Nossa Senhora Aparecida, que há 65 anos tradicionalmente é rezada neste horário, a iniciativa é de um grupo independente", escreveu em nota o comando do santuário.

Sobre a oração do terço, Dom Orlando defendeu que o grupo tem o direito de realizar a oração, mas pediu que o terço não se misture com ideologia. "Não é uma iniciativa nem do santuário nem da arquidiocese. Todas as pessoas são livres. É preciso respeitar os credos, vai ser em um lugar neutro, então está tudo dialogado e as pessoas têm direito à sua manifestação", disse. "Se esse terço é ideológico, é uma coisa. Se é um terço de piedade, para o bem comum, para a esperança do povo, em homenagem à nossa senhora, não podemos dizer outra palavra", completou.

Mais cedo, durante a homilia, Dom Orlando pediu prioridade dos fiéis para enfrentar o "dragão do ódio e da mentira". Em 2021, durante a celebração da principal homilia do dia da padroeira, Dom Orlando manifestou sua discordância com parte do ideário bolsonarista. Sem citar o nome do presidente, disse que, para o Brasil ser uma "pátria amada, não pode ser pátria armada". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Faltando menos de um mês para o 12 de outubro, o Santuário Nacional de Aparecida iniciou os preparativos para receber ao menos 150 mil fiéis durante as celebrações da Padroeira do Brasil. No ano passado, ainda sob os efeitos da pandemia de covid-19, o público não passou de 70 mil pessoas. As missas foram realizadas com limite de 2,5 mil pessoas por celebração. Em 2020, o público não pôde comparecer e os rituais foram transmitidos pela TV e pela internet. Este é o primeiro ano desde 2019 em que a festa se realiza sem restrições.

A programação para a retomada de um dos maiores eventos católicos do País foi divulgada na quarta-feira. Foram programadas sete missas para o dia 12, sem restrição de público. A capacidade total do santuário é de até 35 mil pessoas por celebração.

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A novena preparatória será realizada entre os dias 3 e 11 de outubro, no Altar Central da Basílica. Os devotos que participarem presencialmente serão convidados a colaborar com doação de alimentos e de materiais de limpeza e higiene pessoal, que serão entregues a instituições beneficentes.

No dia 5 de outubro, às 16 horas, ocorrerá a tradicional carreata no entorno da basílica e pelas ruas da cidade. Na data, moradores e visitantes têm o hábito de enfeitar as janelas das casas e dos hotéis para a passagem da procissão.

Um passeio ciclístico está marcado para a manhã do dia 10. Os ciclistas partem do Pátio das Palmeiras em direção à Cidade do Romeiro, passando por Caminho do Rosário e Porto Itaguaçu, local onde foi encontrada a imagem da Padroeira. À noite, será realizado um festival, com a participação do cantor Daniel e convidados.

No dia 11, véspera da festa principal, haverá uma procissão noturna com os fiéis portando velas acesas em caminhada até o local onde a imagem da santa foi encontrada, no Rio Paraíba do Sul. Após a procissão, terá início a Vigília Mariana na basílica, que avança até a madrugada.

No dia de Nossa Senhora Aparecida, a primeira missa começa às 5 horas, no Altar Central. Outras celebrações vão ocorrer quase em sequência no mesmo local. A partir das 18 horas haverá uma procissão, saindo da Basílica Histórica, em direção ao Santuário Nacional. A festa termina com um show pirotécnico.

Preparativos

A prefeitura de Aparecida já iniciou os preparativos para receber romeiros. Os pontos turísticos da cidade receberam melhorias e a sinalização de trânsito foi renovada. Conforme o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Aparecida, a cidade conta com 45 mil leitos e 60% já estão reservados para o dia da padroeira.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O “terror do INSS”, Andrelino Vieira da Silva, de 121 anos, passou cinco dias internado no Centro Estadual de Atenção Prolongada e Casa de Apoio Condomínio Solidariedade (Ceap-Sol), em Aparecida, Goiás, na semana passada, com dengue tipo C.

Seu Andrelino ganhou repercussão no início de 2022 ao viralizar nas redes sociais com uma foto segurando um bolo de aniversário com os dizeres “Terror do INSS”. A brincadeira, criada pelos filhos, foi uma forma cômica de celebrar a data, extremamente rara. 

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De acordo com a coordenadora de enfermagem da unidade do Governo de Goiás, Sara Coelho, a internação foi causada pela dengue tipo C. “Ele chegou em nossa unidade no dia 18 de março apresentando uma queda brusca nas plaquetas. Hoje, dia 23 de março, felizmente, demos alta ao sr. Andrelino. Durante todos esses dias de internação aqui ele esbanjou simpatia. Brincava com todos da equipe que entravam em seu quarto e fazia questão de caminhar pela unidade”, contou. 

Apoio

O filho de Andrelino, José Ferreira da Costa, de 57 anos, que estava acompanhando o pai no período de internação, ressaltou o tratamento recebido. “Mesmo com a idade avançada que tem, meu pai é um homem muito ativo. Gosta de dançar forró, faz questão de cozinhar a sua própria comida. Quando o vimos se sentindo mal, o trouxemos imediatamente e ele começou a ser cuidado pela equipe de uma forma muito qualificada e amorosa”, disse. 

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A Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida, no bairro da Pedreira, em Belém, será elevada a Santuário Arquidiocesano neste sábado (1º), às 9 horas, com Santa Missa presidida por dom Alberto Taveira, arcebispo metropolitano de Belém, e com a presença do clero da Região Episcopal de Santa Cruz. A partir de então, terá o título de Paróquia Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

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Em 2017, nas celebrações pelos 300 anos do achado da imagem de Nossa Senhora da Conceição “Aparecida” nas margens do rio Paraíba, a Paróquia tornou-se depositária da réplica oficial da imagem da Padroeira do Brasil enviada à Arquidiocese de Belém naquele ano. Além deste grande marco, o expressivo movimento de fiéis durante toda a semana, e a fim de estimular a devoção à Nossa Senhora com o título de Conceição Aparecida, a elevação a Paróquia Santuário também carrega a particularidade de representar a comunhão com a Igreja no Brasil.

A participação dos fiéis será limitada a 50% da capacidade da igreja, com os demais cuidados previstos pelo protocolo da Arquidiocese de Belém para as celebrações abertas ao público, como uso de álcool em gel e aferição de temperatura logo na chegada, bem como demarcação dos bancos para garantir o distanciamento entre as pessoas. Na área externa da igreja será instalado um telão a fim de que mais paroquianos possam acompanhar a celebração. Haverá, também, transmissão on-line pelo Facebook da Paróquia, bem como pela TV e Rádio Nazaré.

Abaixo, ouça podcast.

Com informações da assessoria da paróquia.

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Na tarde desta quinta (15), Alefy Richardson da Silva foi considerado culpado, por júri popular, pelo homicídio da diarista Maria Aparecida dos Santos Fidelis, que aconteceu em 9 de dezembro de 2017. Ele foi condenado a 21 anos de reclusão por homicídio triplamente qualificado - isto é, cometido por motivo fútil, sem possibilidade de defesa da vítima, e por razões da condição do sexo feminino, ou seja, feminicídio - e a um ano e dois meses de detenção pelo crime de vilipêndio de cadáver. O julgamento ocorreu na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Jaboatão dos Guararapes, no Fórum Desembargador Henrique Capitulino, e foi presidido pela juíza Mirna dos Anjos Tenório de Melo Gusmão.

O caso chocou os moradores da comunidade Suvaco de Cobra, no bairro de Barra de Jangada. Depois de uma discussão, Alefy foi à casa da vítima para decapitá-la. Depois do ato, ele ainda expôs a cabeça de Maria Aparecida no muro de sua casa. Assim, a sentença considerou que o feminicídio ocorreu por motivo fútil, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, que, após a morte, ainda teve seu cadáver vilipendiado.

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O julgamento

A sessão começou por volta das 9h40, com o sorteio dos sete jurados que compuseram o Conselho de Sentença. A denúncia, então, foi lida pela juíza Mirna dos Anjos Tenório de Melo Gusmão. Na fase de interrogatório, o réu optou por permanecer em silêncio.

Em seguida, teve início o debate entre acusação e defesa, com exibição dos vídeos da oitiva de testemunhas da fase de instrução do processo. Após um intervalo de uma hora, o júri procedeu com a fase de réplica e tréplica dos debates. Ao fim do processo, os jurados recolheram-se em sala reservada para responder aos questionamentos a respeito da acusação.

Por fim, a juíza anunciou a sentença. Tanto o advogado de defesa quanto a promotoria renunciaram o direito de prazo recursal. Assim, o réu não deve recorrer da decisão. 

Com lugares marcados por uma rosa vermelha e duas pessoas por banco, pouco mais de mil fiéis participaram da missa solene na Basílica de Aparecida neste 12 de outubro. Impactada pela pandemia do novo coronavírus, o esvaziamento equivale ao público recebido 46 anos atrás para a data que celebra a padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida.

Na abertura da celebração, dez jovens com vestes brancas, usando protetor de face e com um terço estendido entre as mãos, simbolizaram os profissionais da área da saúde. A tradicional procissão trazendo a imagem de Nossa Senhora, que todos os anos oferece muito brilho e coreografias, neste ano teve apenas um simples andor carregado por quatro homens.

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Antes do fim da missa, toda a igreja fez um minuto de silêncio pelas mais de 150 mil vítimas fatais da Covid-19, triste marca alcançada neste sábado (10).

A aparição de políticos no local também foi tímida, apesar do ano eleitoral. Apenas o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), candidato à reeleição, esteve entre as autoridades de destaque. Ele deixou a igreja logo após a celebração e saiu sem falar com a imprensa.

Com uma programação virtual, incentivando os romeiros a não vir para Aparecida, a igreja comemorou o resultado do baixo número de pessoas nas celebrações, inclusive a festiva desta segunda-feira. "Estamos mais alegres com menos pessoas, esperando que isso termine, mas é muito bom que aqui volte a multidão do povo de Deus", afirmou dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida.

Com programação totalmente online, as grandes romarias que costumam sair de diversas partes do País por ônibus e a pé, lotando Aparecida (SP), deram vez aos ciclistas que ocuparam parte do imenso pátio na área de estacionamento. Vindos, em sua maioria do Vale do Paraíba, eles aproveitaram o sol fraco e o clima mais fresco para visitar o Santuário Nacional neste sábado (10).

Aparecida recebeu cerca de 10 mil pessoas neste primeiro dia do feriado. O número representa menos de 6% do total de pessoas que visitaram o templo de adoração à Nossa Senhora no ano passado na mesma época. Por conta da pandemia, as missas estão fechadas aos devotos. Apenas funcionários do Santuário Nacional e seus familiares, além das pessoas ligadas à Arquidiocese de Aparecida, convidados e confirmados antecipadamente podem participar das celebrações, que tem reunido cerca de 1,5 mil pessoas dentro da Basílica que costuma reunir mais de 20 mil pessoas na Festa da Padroeira.

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Diferentemente de outros anos, quando grandes romarias de até 50 ônibus tomavam o estacionamento, o sábado (10) que abriu o feriadão reuniu famílias, como o casal José Robson e Rubia de Toledo. Eles saíram de Tremembé, 42 km distante de Aparecida, às cinco da manhã. Ele correu todo o percurso até o Santuário Nacional, enquanto ela acompanhou de bicicleta por 38 km. Os quatro quilômetros finais correu ao lado do esposo: "Ele precisava desse apoio", comenta.

Depois da chegada ao pátio da Basílica, a pausa de trinta minutos serviu para repor as energias e se preparar para a bicicleta. "Como qualquer maratona, a partir do 30º km, o psicológico sempre dá uma balançada. A gente tem que botar a cabeça no lugar, tomar aquela água, refrescar", contou ao chegar. De retorno, foram outros 58 km de pedalada, desta vez acompanhado pelo filho Renan, até Taubaté.

Robson havia treinado desde o ano passado para uma maratona de 92 km em Minas Gerais, mas, com a pandemia, a prova foi cancelada. Sem querer perder o condicionamento e os treinos, aceitou o desafio proposto pelo seu técnico e encarou os 100 km de ida e volta.

Desde as primeiras horas da manhã, foram inúmeros grupos chegando a Aparecida. Para eles, a união se fortalece pelo pedal. "A pé é um desafio maior, você pensa mais, digere mais as diversas situações e você cresce. A bike é interessante na união entre as pessoas. Você conhece as pessoas e reúne inúmeras histórias maravilhosas. Tanto a caminhada da fé quanto o pedal da fé são maravilhosos. Isso é divino", contou a advogada Claudinéia Castro, de 52 anos, que participa de romarias há 10 anos, sendo este o quarto ano sobre a bicicleta. O grupo veio em 16 pessoas pedalando e outras quatro em carros de apoio.

O casal Rafaela Oliveira e Gustavo Cardoso pedalou por quatro horas, de Taubaté a Aparecida. "É uma emoção muito grande, uma experiência gostosa", contou a romeira ciclista principiante do grupo.

Para acompanhar a programação, a igreja disponibilizou toda a programação ao vivo no site oficial da festa, onde é possível assistir e interagir: www.a12.com/padroeira.

Serviço

Horários de missa:

Sábado (dia 10): 9h, 12h e 19h (novena).

Domingo (dia 11): 8h, 12h e 19h (novena).

Segunda-feira (dia 12): 7h Missa das Crianças, 9h Missa Solene e 18h Missa de Encerramento.

As missas podem ser assistidas pelo endereço:

https://www.a12.com/santuario/festa-da-padroeira

Em live realizada no último sábado (11), o cantor Gusttavo Lima anunciou a doação de R$ 500 mil em cheque para as famílias de um lixão em Aparecida de Goiânia, no interior de Goiás. A prefeitura da cidade, contudo, divulgou uma nota explicando que o local não existe mais. As informações são da coluna de Fábia Oliveira, do jornal O Dia.

No posicionamento oficial, a prefeitura esclareceu que o lixão não existe desde de 11 de abril e que 70 famílias que viviam no local receberam moradia própria, além de condições adequadas de trabalho. Para a colunista, é possível que Lima tenha confundido o antigo lixão com o Aterro Sanitário da cidade, que funciona desde 2013.

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Confira a nota da prefeitura na íntegra:

“A secretaria de desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia esclarece que ao contrário do que foi afirmado pelo cantor Gusttavo Lima na Live realizada no sábado, 11 de abril, não existe lixão em Aparecida de Goiânia. A cidade conta, desde 2013, com Aterro Sanitário. Desde então, nenhum catador de material reciclável entra no Aterro Sanitário para retirar material reciclável. Cerca de 70 famílias que viviam no antigo lixão, receberam moradia própria e trabalham em uma cooperativa de reciclagem em galpões adequados para isso”.

A Polícia Rodoviária Federal prendeu em flagrante um motociclista que disputava corrida na rodovia Presidente Dutra e aterrorizou romeiros que seguiam a Aparecida na sexta-feira, 11.

A PRF fazia a ronda no entorno das entradas para Aparecida, onde muitos romeiros andavam pelo acostamento. Por volta das 17h20, os agentes rodoviários encontraram dois motociclistas que disputavam "racha", fazendo manobras perigosas.

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Ao receberem ordem de parada, os dois motoristas fugiram em alta velocidade pelo acostamento, forçando os romeiros a se jogarem às margens da rodovia, diz a assessoria de comunicação da Polícia Rodoviária Federal.

Um dos motoristas foi preso em flagrante, e encaminhado para a Polícia de Aparecida do Norte.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, recebeu aplausos, mas também foi vaiado durante a missa em homenagem à padroeira do Brasil, na tarde deste sábado, 12, no Santuário de Aparecida, interior de São Paulo. As manifestações do público que lotava o tempo católico aconteceram quando o presidente adentrou o recinto e em três vezes em que seu nome foi citado durante a celebração.

Mais acostumado a ser ovacionado, o presidente fechou o rosto e pareceu surpreso com a acolhida, mas foi aplaudido após subir ao altar para fazer a Primeira Leitura - uma parte da liturgia.

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Bolsonaro esteve em Aparecida em um momento em que o clero faz críticas à política de seu governo em relação ao meio ambiente e defendem o Sínodo da Amazônia, um encontro mundial convocado pelo Papa Francisco, que chegou a ser questionado pelo presidente.

Na missa principal do dia, celebrada de manhã, o arcebispo de Aparecida, Orlando Brandes, havia criticado o "dragão do tradicionalismo" e dito que "a direita é violenta e injusta". À tarde, Bolsonaro se reuniu com o arcebispo antes de seguir para a missa, no corpo principal do santuário.

Quando o presidente entrou, o público mais próximo aplaudiu, mas logo foram ouvidas as primeiras vaias. A situação se repetiu - com aplausos e um número menor de vaias - quando o padre animador anunciou o nome do presidente.

Já na homilia, quando dom Orlando agradeceu a presença de Jair Bolsonaro, o volume de vaias foi maior. Ao fim da missa, o auxiliar da celebração pediu "uma salva de palmas ao nosso presidente". O público atendeu, mas também se ouviram algumas vaias.

O presidente, que esteve na missa sem os familiares, acompanhado apenas de assessores e parlamentares da região, mostrou pouca intimidade com os ritos da celebração.

Durante o Pai Nosso, quando todos estendem as mãos abertas, ele permaneceu com os braços abaixados. No momento da eucaristia, inicialmente ele não se apresentou para a comunhão. Foi preciso que um assessor interviesse para que o arcebispo, que já seguia de volta para o altar, retornasse para oferecer-lhe a hóstia consagrada.

Bolsonaro saiu-se bem na leitura do trecho do livro de Ester do Evangelho cristão, do chamado antigo testamento, "uma órfã, adotada, pobre e exilada na Babilônia que veio a se tornar rainha", como explicaria depois dom Orlando.

Em sua homilia, o arcebispo foi menos contundente do que na celebração matinal. "Há dragões que atacam de tudo o que é lado. Atacam a Igreja, as religiões. Esses dragões são as ideologias, que quer dizer interesses pessoais, tanto da direita como da esquerda. Isso não faz bem, o que faz bem é procurar a verdade que nos faz viver como irmãos e irmãs entre nós."

Bolsonaro, que tem forte ligação com religiões evangélicas - que não reconhecem o culto a Nossa Senhora -, foi convidado e aceitou a participar da consagração da Virgem de Aparecida.

Ele ainda ouviu do arcebispo que Ester pediu ao rei a vida para seu povo. "É isso que queremos pedir, a vida do nosso povo. Que não falte emprego, pão, dignidade e a paz entre nós." Também foi citado que Nossa Senhora Aparecida é preta e acrescentado: "Fora com o racismo, fora com toda desigualdade social."

Dom Orlando também fez uma analogia com o fato de a imagem de Aparecida, achada suja de lama e quebrada, ter sido restaurada. "Muitas coisas no Brasil estão quebradas, mas, como a imagem, podem ser restauradas.

Ao final, se dirigiu a Bolsonaro: "Senhor presidente, sinta-se abraçado pela nossa Mãe querida, e o Brasil também o abraça. Somos todos irmãos."

O presidente deixou o santuário sem falar com a imprensa.

Em todo dia 12 de outubro, milhares de romeiros viajam até o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), para fazer promessas e agradecer pedidos realizados. Para quem não conseguir se deslocar até o Vale do Paraíba, no entanto, a Basílica Nacional oferece uma alternativa: a vela virtual. Todos os dias, cerca de 3,5 mil velas são acesas digitalmente - mais de 100 mil velas por mês.

O pedido online por uma intervenção divina, em conexão de banda larga com Deus, porém, é apenas a ponta de lança do Santuário para estar mais perto do cotidiano dos fiéis. "A igreja precisa estar presente no mundo virtual porque as pessoas estão lá também", diz o padre Luiz Camilo Junior, responsável pela comunicação digital da Basílica.

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Para acender uma vela, basta entrar no site da Basílica e procurar pela ferramenta. Na área específica, é preciso preencher uma lista de informações pessoais e, em seguida, digitar as intenções do pedido. Quando o processo for concluído, aparece uma chama na vela ilustrada no site - o fiel ainda pode escolher se sua causa será divulgada num mural pela internet ou se prefere mantê-la privada.

Interação

A vela virtual nasceu junto com o site do Santuário, há nove anos. "Queríamos criar um espaço em que o devoto possa beber de toda a mensagem de Aparecida também no meio online", afirma o padre.

Para desenvolver a tecnologia, o Santuário teve ajuda de empresa de programação, que também criou o portal da Basílica, o A12, e recursos como o terço virtual e a Bíblia Online, com textos do Antigo e do Novo Testamento.

No longo prazo, um dos planos é criar um robô de conversa para os fiéis que usam a vela e o terço virtuais, "como se fosse Maria acolhendo os pedidos de bênção", diz o padre.

A Basílica também está preocupada com questões mais terrenas, como a privacidade dos fiéis. "Estamos trabalhando em conjunto com uma consultoria jurídica para nos adequarmos à Lei Geral de Proteção de Dados", diz o padre, em referência à nova legislação brasileira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Além de ser um dia dedicado às crianças, o 12 de outubro também será marcado pela fé e oração de milhares de pessoas que visitarão duas das principais festas religiosas do país. O Círio de Nazaré e a Festa da Padroeira, celebrados nos estados do Pará e de São Paulo, respectivamente, devem gerar um fluxo turístico de mais de 250 mil pessoas durante todo o dia de sábado. Para se ter uma ideia, apenas a festa paraense deve movimentar mais de R$ 131 milhões, no período, de acordo com levantamento feito pela Secretaria Estadual de Turismo do Pará.

A festa, inscrita em 2013 na lista da Unesco de patrimônios imateriais da humanidade, espera receber 83 mil pessoas neste ano. Já em Aparecida (SP), onde está localizado o segundo maior santuário do mundo, ficando atrás apenas da Basílica de São Pedro, no Vaticano, são esperadas mais de 170 mil pessoas entre turistas e excursionistas. No ano, os locais recebem cerca de 2 e 12,5 milhões, respectivamente.

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O Calendário Nacional de Eventos, ferramenta do Ministério do Turismo, conta ainda com outras sete festas religiosas celebradas no dia 12. Ao todo, o país conta com 513 cadastradas no site do órgão. No Brasil, o turismo religioso movimenta cerca de 20 milhões de viagens por ano e é responsável por injetar R$ 15 bilhões na economia brasileira, aquecendo atividades do comércio e serviços com a geração de emprego e renda.

Segundo o Departamento de Estudos e Pesquisas da Pasta, anualmente são feitas 8,1 milhões de viagens domésticas movidas pela fé (turistas, sem contar excursionistas). Se somarmos os excursionistas, chegamos a 18 milhões de viagens com essa motivação. Quando falamos em turistas estrangeiros que vêm ao Brasil com fins religiosos, este número é de aproximadamente 30 mil ao ano.

*Da assessoria

A Polícia Rodoviária Federal, na noite dessa terça-feira(24), prendeu um homem com 575 tijolos de cocaína na carroceria de uma Kombi, na BR-116, em Aparecida/SP.

Por volta das 19h30, a PRF recebeu informações de que um veículo do tipo guincho poderia estar transportando algo ilícito. Durante ronda, com atenção voltada para veículos com as mesmas características, próximo ao km 95, PRFs avistaram um guincho leve, de cor branca, em sentido contrário, no qual estava sendo transportada uma Kombi.

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A equipe abordou o guincho no km 75 por volta das 20h10.  Foi realizada uma busca detalhada embaixo da carroceria da Kombi; lá estavam escondidos 575 tijolos de substância de cor branca análoga à cocaína. O condutor informou que recebeu uma quantia em dinheiro para transportar o veículo da cidade de São Vicente/SP até o município de Itaguai/RJ. Ele afirmou ainda que não tinha conhecimento sobre a existência da droga.

Diante do flagrante, foi dada voz de prisão ao condutor do guincho, de 44 anos, por tráfico de drogas. A ocorrência foi apresentada na Delegacia de Polícia Federal de Cruzeiro/SP, onde foi feita pesagem da droga, totalizado 624kg de cocaína. A pena prevista para o crime é de até 15 anos de reclusão.

Da Agência PRF

O Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida inaugurou uma nova atração na cidade, o “Trem do Devoto”. A locomotiva percorre um trajeto de 1,4 km em cerca de 15 minutos, passando por 20 cenários que retratam os mistérios do Rosário, em um total de 128 esculturas.

Com um visual retrô, baseado em locomotivas do século 19, o trem tem capacidade para 60 pessoas, levando os peregrinos da Cidade do Romeiro, o centro comercial localizado próximo ao santuário, até Porto Itaguaçu, local onde começou a história de devoção a santa.

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As passagens custam R$ 10 por trecho. Idosos e crianças pagam meia entrada. Os vagões possuem adaptação para pessoas com deficiência.  O horário de funcionamento é de segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 17h, aos sábados, das 8h às 18h, e aos domingos, das 8h às 16h.

 

 

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