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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou, nesta quarta-feira (21), o calendário do futebol masculino profissional para o ano de 2023, que tem duas grandes novidades: a interrupção do Campeonato Brasileiro em todos os períodos de Data Fifa (quando jogadores são cedidos a seleções nacionais) e a disputa dos jogos finais da Copa do Brasil aos domingos.

Segundo a CBF, além da não realização de jogos do Brasileiro durante a convocação de seleções, os times que tiverem jogadores convocados terão um intervalo mínimo de 48 horas entre o fim do período e suas partidas.

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“Essa mudança era uma demanda antiga dos clubes que a CBF finalmente vai atender. O futebol brasileiro tem de fazer o que é melhor, tanto para seus clubes quanto para a seleção brasileira. Queremos dar melhores condições para o trabalho de todos, valorizando nossas competições e o nosso futebol como um todo”, declarou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

Outra mudança que chama a atenção é a disputa dos jogos da decisão dos jogos da final da Copa do Brasil aos domingos. “A tarde de domingo é o horário nobre do futebol brasileiro. Com os jogos da final realizados no domingo, a Copa do Brasil fica mais atrativa e interessante para todos os envolvidos e mexe com a economia. É melhor para o torcedor, que poderá se programar para viajar e acompanhar o time, ou até mesmo fazer sua festa em casa. E também é melhor para os parceiros comerciais, que poderão explorar as finais como eventos ainda maiores ao longo do fim de semana”, afirmou o diretor de comunicações da CBF, Julio Avellar.

Ao subirem no pódio para receber a medalha de ouro neste sábado (7) com os agasalhos amarrados na cintura e vestindo a camisa de jogo, os atletas da seleção brasileira masculina de futebol descumpriram regras da missão do Time Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio e também um termo que os próprios jogadores assinaram ao fazer parte da delegação olímpica no Japão.

Isso porque o Comitê Olímpico do Brasil (COB) tem contrato com uma empresa de material esportivo, a Peak. Já a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) possui acordo com a Nike. O acerto era de que todos os atletas que estão nos Jogos de Tóquio, independentemente da modalidade, usem o material da Peak no momento do pódio e cerimônias oficiais. Durante as disputas das provas e jogos em si, não há essa exigência.

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Neste sábado, foi possível observar, no túnel que dá acesso ao gramado do Estádio Internacional de Yokohama, oficiais da organização da Olimpíada pedindo para que os atletas vestissem os seus agasalhos. Além de ignorar a recomendação, teve jogador que chegou a ironizar o pedido. As seleções da Espanha (vice-campeã) e do México (medalha de bronze) subiram ao pódio ao lado do time brasileiro vestindo agasalhos dos seus respectivos comitês nacionais.

O descumprimento das regras da missão e do termo assinado pelo jogadores foi confirmado pelo COB ao Estadão. O Brasil conquistou até este sábado 19 medalhas (7 de ouro, 4 de prata e oito de bronze) em Tóquio. O time de futebol masculino foi o primeiro a não usar o agasalho da patrocinadora do COB.

Além do atrito entre o comitê e a CBF, há temor de que o ato dos atletas do futebol possa acabar na Justiça. Em 2016, quando o Brasil também conquistou o ouro no futebol, as duas entidades tinham o mesmo fornecedor de material esportivo, no caso a Nike, e os jogadores subiram ao pódio vestindo agasalho.

As declarações dos jogadores espanhóis, depois da derrota para o Brasil na final da Olimpíada de Tóquio-2020, foram em uma única direção de sentimentos. Segundo alguns dos que estiveram em campo, frustração e injustiça pelo resultado de 2 a 1 de virada, na prorrogação.

"Acho que durante o jogo tanto eles quanto nós teríamos sido vencedores merecidamente e dessa forma as penalidades teriam sido a coisa mais justa", disse Carlos Soler, autor da assistência que resultou no gol da Espanha feito por Oyarzabal.

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Mas para o jogador do Valencia, a prata ainda tem um gosto especial. "Temos que dar valor ao que temos, e isso vai acontecer com o tempo. É compreensível que jogadores e torcedores estejam frustrados, mas no fim das contas isso é algo que poucos jogadores espanhóis na história têm".

Jesús Vallejo, outro atleta da Espanha, também mencionou justiça ao ser indagado sobre uma análise em relação à final contra o Brasil. "Foi um jogo muito disputado, em que qualquer coisa poderia ter acontecido. O mais justo teria sido resolver nos pênaltis, mas o futebol não nos devolveu tudo que nós demos", afirmou o zagueiro do Real Madrid.

Esta foi a terceira medalha de prata da Espanha, que já venceu os Jogos Olímpicos em casa, na edição de Barcelona, em 1992. Já o Brasil conseguiu a sua segunda medalha de ouro consecutiva.

"Amor à camisa desde o início. Ganharam com merecimento". Foi com essas frases que o técnico André Jardine explicou a conquista da segunda medalha de ouro olímpica seguida do Brasil no futebol masculino. Neste sábado (7), em Yokohama, no Japão, a seleção brasileira derrotou a Espanha por 2 a 1 na prorrogação, após empate por 1 a 1 no tempo normal, para repetir na Olimpíada de Tóquio-2020 a campanha de cinco anos atrás nos Jogos de Rio-2016.

"Temos a característica de nos adaptarmos a estilos diferentes de jogo e nos defendermos de maneira diferente. Foi uma grande final contra uma grande equipe. É uma escola (a espanhola) muito difícil de enfrentar, de quem tem o controle da bola, e lutamos para não entregá-la. Construímos uma equipe com

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muita determinação", disse o técnico brasileiro logo após presenciar, do lado de fora do gramado, a festa dos jogadores no lugar mais alto do pódio.

Para André Jardine, a entrada do atacante Malcom na prorrogação, no lugar de Matheus Cunha - que havia feito o primeiro gol brasileiro -, foi decisiva. O ex-jogador do Corinthians, hoje no Zenit St.Petersburg, da Rússia, marcou o gol do título olímpico na parte final do tempo extra. "A entrada de Malcom foi decisiva no lado esquerdo. Foi uma mudança que já estávamos pensando e que graças a Deus deu certo", afirmou o treinador.

"A substituição em si, para eu fazer, tem que fazer muito sentido. Sentia o (Matheus) Cunha ainda com a energia para poder decidir o jogo. Acho que a dupla de ataque preocupava muito, mas aí começamos a sofrer na parte defensiva", prosseguiu André Jardine, que recebeu críticas pela demora em mudar o time.

O técnico aproveitou para exaltar o processo que os jogadores passaram ao longo do ciclo olímpico, que durou cinco anos com o adiamento dos Jogos de Tóquio-2020 por conta da pandemia do novo coronavírus. "Muitos vimos crescer e virarem jogadores de seleção brasileira, hoje almejando um espaço na (seleção) principal. É muito gratificante. Somos muito vitoriosos por causa do trabalho de todo mundo", comentou.

Daniel Alves tem mais títulos do que idade. Aos 38 anos, o lateral-direito chegou neste sábado (7) a sua 42ª conquista com a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio, após vitória na prorrogação por 2 a 1 diante da Espanha. Mas, o jogador do São Paulo admitiu que o título no Estádio Internacional de Yokohama foi especial.

"Sabíamos que a luta ia ser muito difícil, mas que o final ia valer a pena e assim foi. Estamos muito felizes. É um momento indescritível que a gente tem de desfrutar porque foi muito suado colocar essa medalha de ouro no peito", disse.

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Apesar de ter acumulado ao longo da carreira dezenas de títulos, disputar - e ganhar - uma Olimpíada era um meta que o jogador do São Paulo vinha perseguindo há bastante tempo. Ele esteve perto de disputar os Jogos Olímpicos em outras duas oportunidades, mas acabou ficando de fora da competição.

"Tem momentos na vida que as palavras somem e esse é um deles. Poder ser um atleta olímpico, representando a minha Bahia, meu Nordeste, as pessoas que eu amo, que batalham comigo, é muito incrível. Gostaria de compartilhar isso com todos eles", disse.

Daniel Alves foi um dos três jogadores acima de 24 anos convocados pelo técnico André Jardine - os outros dois são o goleiro Santos e o zagueiro Diego Carlos. "Eu tinha falado antes que, por mais história que a gente tenha, mais vivência, era virgem nesse aspecto. Vir aqui pela primeira vez e voltar com o prêmio maior. Estar aqui no maior evento do mundo, onde estão os melhores do esporte."

Mesmo com a idade avançada, Daniel Alves suportou bem a maratona de seis jogos em 17 dias que a seleção brasileira enfrentou na Olimpíada. Inclusive foi um dos que apresentou melhor preparo físico ao longo da competição. Na decisão contra a Espanha, por exemplo, ficou os 120 minutos em campo (90 no tempo normal e mais 30 da prorrogação), sem apresentar sinais evidentes de cansaço como outros jogadores mais novos.

"Gostaria de agradecer a todos que acreditaram em mim como jogador extra (acima de 24 anos). É sempre muito difícil escolher esse atleta extra e eles confiaram em mim. Graças a um grande trabalho bem feito, a gente conseguiu realizar um sonho, não só por ser um momento olímpico, mas subir no lugar mais alto do pódio representa muito para a gente", afirmou.

Daniel Alves recebeu de Jardine a faixa de capitão e foi uma referência para o grupo durante a Olimpíada. Vários foram os atletas que fizeram questão de elogiar o comportamento do lateral. Gabriel Menino, por exemplo, chegou a dizer que os ensinamentos que recebeu do veterano eram "surreais".

Desde 2003 quando foi convocado pela primeira vez para a seleção brasileira sub-20, Daniel Alves fez 141 jogos pela equipe nacional, incluindo os times principal e olímpico também. Com a medalha de ouro garantida, seu próximo objetivo é disputar a Copa de 2022, no Catar, quando terá 39 anos. O jogador está nos planos de Tite para o Mundial e só não participou da última Copa América porque se machucou.

Coube ao atacante Malcom ser o improvável herói do bicampeonato olímpico do futebol brasileiro neste sábado nos Jogos de Tóquio-2020. O ex-jogador do Corinthians, atualmente no Zenit St.Petersburg, da Rússia, saiu do banco de reservas na prorrogação para fazer o gol da dramática vitória por 2 a 1 sobre a Espanha, no estádio Internacional de Yokohama.

A chegada do jogador à Olimpíada foi uma epopeia, cheia de idas e vindas. Ele foi convocado na lista inicial do treinador André Jardine ainda no dia 17 de junho. O problema é que o Zenit St.Petersburg não liberou o atleta e a comissão técnica, então, resolveu chamar Martinelli, do Arsenal. Tudo mudou depois que Douglas Augusto, lesionado, acabou cortado. A CBF voltou a pedir ao clube russo a convocação de Malcom e conseguiu que o atacante se juntasse à seleção somente faltando três dias para a estreia, mais de um mês depois da convocação inicial.

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Com o triunfo deste sábado, o Brasil passa agora a ter dois ouros (Rio-2016 e Tóquio-2020), três pratas (Los Angeles-1984, Seul-1988 e Londres-2012) e dois bronzes (Atlanta-1996 e Pequim-2008). A seleção saltou para o terceiro lugar no ranking de todos os tempos do futebol masculino nos Jogos Olímpicos, ultrapassando a Argentina (dois ouros e duas pratas), atrás apenas de Hungria e Grã-Bretanha (três ouros cada).

O título invicto marca uma campanha na qual Jardine não pôde contar com todos os jogadores que gostaria sem a liberação de nomes como Neymar, Marquinhos, Weverton, Rodrygo, Vinicius Junior e Pedro. Apesar de tantas ausências, ele conseguiu montar um time forte e competitivo.

A final deste sábado, no entanto, poderia ter sido menos complicada para o Brasil se Richarlison não tivesse desperdiçado, aos 37 minutos do primeiro tempo, um pênalti sofrido por Matheus Cunha. A volta do atacante Hertha Berlin, recuperado de uma contratura muscular, inclusive, melhorou muito o poder ofensivo do time.

Com Antony pela direita, Claudinho na esquerda e Matheus Cunha e Richarlison se movimentando próximo à área, o Brasil marcava sob pressão e criou boas chances de gol ao longo do primeiro tempo. O lance mais efetivo da Espanha foi aos 15 minutos, mas Diego Carlos salvou em cima da linha.

O belo gol marcado por Matheus Cunha já nos acréscimos fez justiça ao time que mais atacou na etapa inicial, apesar da tensão e do equilíbrio do jogo. Aos 46 minutos, após invertida de bola de Claudinho, Daniel Alves mandou para o meio da área, onde Matheus Cunha se livrou da marcação de três espanhóis com um único toque na bola e bateu de primeira com estilo.

Como precisava do gol, a Espanha se arriscou mais ao ataque no segundo tempo e passou a oferecer espaços para os contragolpes da seleção. Em uma dessas escapadas, o Brasil esteve muito perto de ampliar aos oito minutos, quando Richarlison carimbou o travessão.

O problema é que a seleção recuou demais a marcação e deixava a bola muito tempo com a Espanha. Após tanto rondar a área do Brasil, os espanhóis empataram aos 14 minutos em um belo gol de Oyarzabal após cruzamento da direita.

A partida, então, ficou perigosa para a seleção. O Brasil deixou de pressionar a saída de bola e aceitava passivamente o jogo da Espanha. Os jogadores ignoraram o fair play, passaram a trocar provocações e empurrões. Nesse jogo de imposição física, o Brasil parecia mais cansado do que a Espanha. Os espanhóis acertaram duas bolas no travessão em sequência. Aos 39 minutos com Soler e aos 42 com Bryan Gil.

Na prorrogação, a entrada de Malcom no lugar de Matheus Cunha renovou o fôlego do ataque e quem passou a ser mais perigoso foi o Brasil. Faltava, no entanto, melhorar o acabamento das jogadas. Até que, aos dois minutos do segundo tempo, Malcom disparou em velocidade pela esquerda e tocou na saída do goleiro para garantir mais uma medalha de ouro para o Brasil.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 2 x 1 ESPANHA

BRASIL - Santos; Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimarães, Claudinho (Reinier) e Anthony (Gabriel Menino); Richarlison (Paulinho) e Matheus Cunha (Malcom). Técnico: André Jardine.

ESPANHA - Unai Simón; Óscar Gil (Vallejo), Èric Garcia, Pau Torres e Cucurella (Miranda); Zubimendi (Moncayola), Mikel Merino (Soler) e Pedri; Marco Asensio (Bryan Gil), Oyarzabal e Dani Olmo. Técnico: Luis de La Fuente.

GOLS - Matheus Cunha, aos 46 minutos do primeiro tempo; Oyarzabal, aos 14 minutos do segundo tempo; e Malcom, aos 2 minutos do segundo tempo da prorrogação.

CARTÕES AMARELOS - Guilherme Arana, Richarlison e Matheus Cunha (Brasil); Eric García e Bryan Gil (Espanha).

ÁRBITRO - Chris Beath (Fifa-Austrália).

RENDA E PÚBLICO - Jogo com portões fechados.

LOCAL - Estádio Internacional, em Yokohama (Japão).

A quinta-feira foi de trabalho para a seleção brasileira de futebol masculino, que se prepara para a decisão dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 contra a Espanha, neste sábado, em Yokohama. O técnico André Jardine comandou uma atividade com o grupo completo no Mitsuzawa Football Stadium. Todos os jogadores foram para o campo, sendo que os titulares contra o México fizeram apenas trabalho leve e atividades aeróbicas e de condicionamento. Reservas e não relacionados participaram de uma atividade tática, com foco em finalizações e jogadas de um contra um em campo reduzido.

A novidade ficou por conta do retorno de Matheus Cunha, que trabalha para se recuperar de uma contratura sofrida na partida contra o Egito. O atacante foi o único jogador lesionado durante a campanha dos Jogos Olímpicos. O preparador físico Marcos Seixas comentou o trabalho feito para preservar as condições dos atletas nessa "maratona" de jogos.

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"O torneio de futebol dos Jogos Olímpicos é uma maratona física para os atletas. São seis jogos em 17 dias. O jogo contra o México nos exigiu muito fisicamente. Antes de qualquer coisa, precisamos recuperar muito bem nossos jogadores para a decisão. Estamos muito preocupados em dar descanso e promover atividades muito bem controladas, mantendo o nível dos atletas que não estando jogando", comentou Marcos Seixas.

Matheus Cunha realizou um trabalho leve com bola sob os cuidados da fisioterapia e preparação física. O jogador segue evoluindo, mas sua escalação para a final depende de avaliação médica durante os próximos dias.

Nesta sexta-feira, a seleção brasileira fará o último treinamento antes da decisão. O trabalho será no Hodogaya Park Soccer Field.

Jogador experiente, com passagens e títulos por diversos clubes da Europa - especialmente o Barcelona -, o lateral-direito Daniel Alves, capitão da seleção brasileira masculina de futebol nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, admitiu nesta quinta-feira viver um momento especial da carreira em disputar a medalha de ouro do torneio contra a Espanha, um adversário que é familiar a ele.

"Enfrentar uma seleção que conheço muito bem dá uma certa vantagem. Conheço a forma de jogar, os jogadores, a identidade da Espanha de propor o jogo. É um prazer chegar á final com a Espanha. Vocês sabem o amor que tenho por esse país, por tudo o que me deu. Uma parte de mim é espanhola", disse Daniel Alves, em entrevista coletiva.

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O lateral-direito aproveitou para falar como a seleção brasileira encara a partida, que acontecerá neste sábado, às 8h30 (de Brasília), no estádio Internacional de Yokohama, em que o segundo ouro olímpico consecutivo no futebol masculino pode ser garantindo para o Brasil.

"Vamos jogar nossas cartas e tentar propor o jogo. Tomara que seja um grande dia. Todos merecemos estar neste dia, mas temos que buscar merecer mais do que eles", afirmou Daniel Alves, um dos três jogadores com mais de 24 anos do elenco convocado pelo técnico André Jardine.

"São duas seleções que propõem, que tratam bem a bola, e será um jogo bonito de se ver. Será preciso estarmos concentrados no jogo para conseguir o objetivo máximo na competição", completou o jogador do São Paulo.

Os jogadores da seleção brasileira de futebol masculino levaram um susto na madrugada desta quarta-feira. Por volta das 5h40 (horário local), 17h40 de terça no Brasil, a cidade de Narita, local em que a delegação esteve hospedada para a grande final, foi atingida por tremores. Segundo sites especializados, foram registrados terremotos de 4,7 e 6 graus na costa de Ibaraki.

Na hora do ocorrido, a delegação brasileira estava dormindo, pois tinham pegado no sono algumas horas antes, já que demoraram a repousar devido à comemoração da vitória sobre o México, que resultou na classificação para a decisão do torneio de futebol masculino da Olimpíada de Tóquio-2020.

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Alguns jogadores e membros da comissão técnica relataram que sentiram o hotel tremer. No entanto, não foram todos que perceberam o terremoto e alguns afirmam que não sentiram nada.

Presidente da Federação Tocantinense de Futebol e chefe da delegação da seleção brasileira masculina de futebol no Japão, Leomar Quintanilha declarou que viu algumas pessoas comentarem algo. Porém, alguns, assim como ele, não sentiram os tremores. "As construções daqui são preparadas para isso, os prédios contam com amortecimento", explicou.

A seleção masculina já seguiu em direção a Yokohama, local da final contra a Espanha. O jogo acontecerá neste sábado, às 8h30 (de Brasília), e o time brasileiro tenta o bicampeonato olímpico.

A Espanha será a adversária do Brasil na final do torneio masculino de futebol dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Nesta terça-feira, a seleção europeia derrotou o Japão por 1 a 0, com gol de Marco Asensio na prorrogação, em Saitama, e garantiu o seu bilhete para a decisão, que será neste sábado, às 8h30 (de Brasília), em Yokohama.

Antes do duelo entre espanhóis e japoneses, a seleção brasileira havia confirmado a sua presença na final ao superar o México na disputa por pênaltis com vitória por 4 a 1, após o empate sem gols no tempo normal e na prorrogação.

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Com a vitória sobre o Japão, a Espanha terá nesta edição dos Jogos a chance de vencer o seu segundo título olímpico, quase 20 anos depois do ouro em Barcelona-1992. O Brasil, que chega à sua terceira final consecutiva desde Londres-2012, também irá em busca do seu segundo ouro para ampliar o recorde como país com mais medalhas na história da modalidade em olimpíadas.

Diferentemente da outra semifinal, entre México e Brasil, o jogo em Saitama foi mais aberto e teve boas chances de gol da Espanha. No primeiro tempo, os europeus mantiveram a posse de bola e chegaram à área já nos minutos iniciais com cabeçada de Cucurella, que saiu por cima do gol. Com ótimas trocas de passe, a Espanha ainda levou perigo com Oyarzábal e Rafa Mir. O chute ruim de Oyarzábal e a ótima defesa goleiro japonês Tani contra a tentativa de Rafa Mir mantiveram o placar em 0 a 0.

Na segunda etapa, o Japão reagiu e assustou os adversários com passe longo da defesa, dominado e colocado na medida por Hatate para Hayashi. O atacante matou o goleiro com chute no canto e não fez o gol por pouco. A Espanha respondeu minutos depois e conseguiu um pênalti polêmico, marcado pelo árbitro. O VAR, então, foi acionado e a marcação foi anulada.

Na prorrogação, a primeira etapa trouxe poucas chances, mas já mostrou o Japão se reerguendo na partida e passando a pressionar a Espanha. Os anfitriões mantiveram o ritmo nos últimos 15 minutos e chegaram a abafar os adversários, claramente cansados. Asensio, porém, salvou os espanhóis após cobrança de lateral aos 10 minutos do segundo tempo. Ele recebeu bom passe de Oyarzábal na entrada da área e acertou um chute de muito efeito com a perna esquerda para marcar o gol da classificação.

Uma vitória justa, mas que poderia ser maior. Foi assim que o lateral-direito e capitão Daniel Alves analisou o triunfo da seleção brasileira sobre o Egito neste sábado. Com gol do atacante Matheus Cunha, o Brasil derrotou os egípcios por 1 a 0 e garantiu vaga na semifinal do torneio de futebol masculino dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

"Poderíamos ter feito mais um gol. Mas não existe jogo fácil. As equipes evoluíram muito, criaram dificuldades, mas em nenhum momento perdemos o controle. Tivemos chances para fazer mais gols e o placar acabou sendo injusto pelas chances que criamos", avaliou o capitão.

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Na próxima fase, o Brasil enfrentará o México, que derrotou a Coreia do Sul por 6 a 3, em Yokohama, nas quartas de final. Daniel Alves sabe que a competição fica cada vez mais apertada e pediu respeito a todos os adversários. "Faltam dois jogos e está cada vez esta mais perto. Porém para passar de fase você precisa respeitar os adversários e melhorar algumas coisas, para não precisar fazer um esforço muito maior no final", finalizou.

Para o atacante Paulinho, uma das chaves para este desempenho foi o trabalho para antecipar a estratégia dos egípcios nos treinamentos. "Nosso time veio muito empenhado em criar muitas chances, a gente sabia que eles poderiam vir numa linha de 5 e prejudicar o nosso jogo. Mas trabalhamos muito nos treinamentos, exatamente com o que eles pretendiam fazer, e conseguimos o nosso objetivo", disse.

A seleção dominou toda a partida, teve 61% de posse de bola no primeiro tempo e, mesmo quando viu os adversários crescerem, não sofreu muitos sustos. Paulinho admitiu que o placar em Saitama poderia ter sido mais elástico, mas vê o time bem preparado para brigar por uma vaga na decisão.

"Tivemos muitas chances, eu tive duas em que poderia ter marcado, acabo me cobrando bastante por isso. Mas acho que o time foi muito bem, criou bastante e acho que temos tudo para chegarmos nessa semifinal bem, fazer mais um bom resultado e chegar à final", avaliou.

Brasil e México se enfrentam nesta terça-feira, às 5 horas (de Brasília), em Kashima. A outra semifinal será entre Espanha e Japão.

A seleção brasileira de futebol masculino terá pela frente o Egito nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. A definição do confronto se deu nesta quarta-feira, com o encerramento da fase de grupos do torneio. Os africanos venceram a Austrália por 2 a 0, em Miyagi, terminaram em segundo lugar no Grupo C e ficou no caminho da equipe comandada pelo técnico André Jardine, neste sábado, às 7 horas (de Brasília), em Saitama.

A classificação do Egito foi surpreendente pelo fato também de eliminar a Argentina, uma das favoritas ao ouro olímpico, que empatou com a Espanha por 1 a 1 no outro duelo da chave. Com quatro pontos, a seleção africana terminou empatada com a sul-americana, mas ficou à frente pela diferença no saldo de gols: 1 contra -1. E no domingo passado os argentinos haviam derrotado os egípcios por 1 a 0.

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Com a igualdade contra a Argentina, a Espanha ficou com a primeira colocação do grupo, somando cinco pontos na tabela de classificação, e abre as quartas de final contra Costa do Marfim, a segunda da chave do Brasil, também neste sábado, às 5 horas.

OUTROS JOGOS - Nem Espanha, Argentina, Alemanha ou Brasil. A seleção que terminou a fase de grupos com 100% de aproveitamento foi o Japão. Os donos da casa, líderes do Grupo A, golearam a França por 4 a 0, nesta quarta-feira, em Yokohama, e eliminaram os europeus.

No primeiro tempo, os gols japoneses foram do meia Takefusa Kubo, aos 26 minutos, e do lateral-direito Hiroki Sakai, aos 33. Koji Miyoshi, que entrou na vaga de Kubo no intervalo, marcou o terceiro aos 24. O atacante Daizen Maeda fechou a conta nos acréscimos.

A adversária do Japão nas quartas de final será a Nova Zelândia, que empatou sem gols com a Romênia e ficou em segundo lugar no Grupo B. A partida está marcada para este sábado, às 6 horas, em Kashima.

Por fim, a Coreia do Sul passou em primeiro no Grupo B ao golear Honduras por 6 a 0 e vai pegar o México, segundo do Grupo depois de bater a África do Sul por 3 a 0. O confronto será neste sábado, às 8 horas, em Yokohama.

O atacante Richarlison foi a grande estrela da seleção brasileira de futebol masculino na estreia nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. A vitória pelo placar de 4 a 2 contra a Alemanha, nesta quinta-feira, em Yokohama, teve três gols marcados pelo jogador do Everton em menos de 30 minutos.

"É uma sensação que não tem como explicar, é o meu primeiro 'hat-trick', ainda mais com essa camisa", declarou Richarlison após a atuação de gala, que deu os primeiros pontos para o Brasil na fase de grupos da competição.

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A vitória é importante por si só para dar a confiança necessária à equipe, comandada pelo técnico André Jardine, conquistar o bicampeonato olímpico. Mas por ter sido em cima da Alemanha, adversária da final nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, o sabor de sair do estádio em Yokohama com o jogo ganho, com uma bela apresentação da seleção, é ainda mais apreciado.

"Estou muito feliz, um sonho realizado. Quando pedi a liberação no Everton foi para isso, honrar a camisa. Noite inesquecível, jamais vou esquecer. Agora é comemorar bastante, uma noite importante para nós", disse o camisa 10 da seleção, que comentou ter ficado pouco tempo com os familiares no Brasil após a Copa América e já teve de se entregar ao trabalho para os Jogos Olímpicos.

Para o próximo confronto na Olimpíada de Tóquio, o Brasil vai enfrentar a Costa do Marfim, às 5 horas (de Brasília), neste domingo, para tentar manter a liderança do Grupo D.

O Brasil já sabe quem serão os seus adversários no torneio de futebol masculino nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados no ano passado por causa da pandemia do novo coronavírus. Nesta quarta-feira, um sorteio na sede da Fifa, em Zurique, na Suíça, definiu os grupos da competição e a seleção brasileira enfrentará Alemanha, Costa do Marfim e Arábia Saudita na primeira fase.

Atual campeão olímpico, o Brasil foi cabeça de chave no sorteio e entrou no Grupo D. Logo de cara a Alemanha foi definida como a rival da estreia, no dia 22 de julho, no estádio Internacional de Yokohama. O local é o mesmo onde brasileiros e alemães fizeram a final da Copa do Mundo de 2002, com vitória do time comandado pelo técnico Felipão por 2 a 0.

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Mas Brasil e Alemanha também têm uma rivalidade em jogos com suas seleções olímpicas. Os alemães são os adversário que os brasileiros mais enfrentaram na história. Ao todo são seis partidas, sendo que a mais importante e emblemática foi o último encontro em 2016, na decisão dos Jogos do Rio-2016, quando o Brasil conquistou a sua primeira medalha de ouro ao vencer na disputa de pênaltis por 5 a 4, após empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação.

A segunda rodada da fase de grupos será disputada no mesmo estádio, em Yokohama, contra a Costa do Marfim, no dia 25. O último duelo será no dia 28 contra a Arábia Saudita, em Saitama. O jogo contra os sauditas será o segundo encontro entre as duas seleções olímpicas na história. O Brasil nunca enfrentou os marfinenses na categoria sub-23.

PREPARAÇÃO - Durante todo seu período de preparação, a seleção olímpica já fez 20 partidas, com 14 vitórias, três empates e três derrotas. Foram 48 gols marcados e 17 sofridos. O artilheiro é o atacante Matheus Cunha, que já marcou 16 gols. Atrás dele estão Anthony e Paulinho, com seis cada.

Nestas partidas, o técnico André Jardine pôde observar 68 atletas diferentes e conquistar o Torneio Maurice Rivello (antigo Torneio de Toulon), além de assegurar a vaga em Tóquio no Pré-Olímpico da Colômbia, no início de 2020.

Quando o assunto é Olimpíada, o Brasil também é um dos melhores. Sua primeira participação foi em 1952, quando foi até as quartas de final. De lá para cá, foram 13 participações. Desde 1960, a seleção só não disputou três torneios olímpicos de futebol masculino (Moscou-1980, Barcelona-1992 e Atenas-2004).

São, ao todo, seis medalhas olímpicas no futebol masculino: duas de bronze, três de prata e uma de ouro. Com esse título, a seleção brasileira se juntou a Inglaterra (1908), Bélgica (1920) e Espanha (1992) como um dos únicos times a conquistarem a medalha dourada dentro de casa. Em todos os tempos, o Brasil também é a equipe com mais vitórias na história da competição: 34.

O torneio de futebol masculino nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 reúne 16 seleções. Após a fase de grupos, os dois melhores de cada chave se classificam para as quartas de final, de onde a competição segue em formato de mata-mata até a decisão.

Confira os grupos do torneio de futebol masculino em Tóquio-2020:

Grupo A - Japão, África do Sul, México e França

Grupo B - Nova Zelândia, Coreia do Sul, Honduras e Romênia

Grupo C - Egito, Espanha, Argentina e Austrália

Grupo D - Brasil, Alemanha, Costa do Marfim e Arábia Saudita

A torcida dentro do Maracanã foi impiedosa. Durante a goleada do Brasil sobre Honduras, teve espaço para novas vaias, xingamentos aos argentinos e a expressão de um desejo para a final olímpica: Brasil e Alemanha.

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"Estou totalmente confiante depois de hoje e, sabemos, todos querem se vingar sobre a Alemanha", disse o carioca Alexandre Moreira, com o amargurado 7x1 da Copa do Mundo ainda na lembrança. O sentimento de revanche é geral: todos os torcedores entrevistados pelo Portal LeiaJá foram unânimes e desejam enfrentar os europeus na final do futebol masculino. 

"O que for pra ser, será. Não se pode escolher adversário. Mas queremos, sim, dar o troco (na Alemanha)", disse José Augusto Amaro, nas arquibancadas do Maracanã. Como ele, o flamenguista Rafael Salles espera o confronto na final. "Vamo de Alemanha pra ter emoção, vai!". 

As seleções olímpicas masculinas de Alemanha e Nigéria se enfrentam, às 16h, na Arena Corinthians, em São Paulo. 

Alemanha e Nigéria se enfrentarão na próxima quarta-feira (17) pelas semifinais do torneio de futebol masculino dos Jogos Olímpicos depois das vitórias, respectivamente, sobre Portugal (4-0) e Dinamarca (2-0) neste sábado (13) pelas quartas de final. A outra semifinal será disputada pelos vencedores das quartas de final entre Brasil-Colômbia e Coreia do Sul-Honduras.

Em Brasília, os alemães não tomaram conhecimento dos portugeses e golearam por 4-0, com gols de Gnabry, Ginter, Selke e Max. A Nigéria derrotou a Dinamarca por 2-0 em Salvador com gols de Obi Mikel e Umar.

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A então Alemanha Oriental venceu o futebol nos Jogos de Montreal-1996, enquanto a Nigéria conquistou a medalha de ouro em Atlanta-1996.

Comparações entre futebol feminino e masculino sempre existiram, desde a modalidade disputada pelas mulheres começou a ganhar maior destaque no cenário mundial, sendo inserida nos Jogos Olímpicos. Porém, no comparativo, as meninas sempre estiveram em desvantagem na preferência do torcedor, que tem no histórico uma aproximação maior com o futebol masculino. Contudo, esse cenário vem mudando na Olimpíada do Rio deste ano.

Com empates desanimadores diante de África do Sul e Iraque, em que não marcaram nenhum gol, somados às recentes decepções da seleção masculina principal, o time de Rogério Micale viu a situação mudar neste último domingo (7), quando a torcida brasileira perdeu a paciência e em grito uníssono pediu Marta em campo. A camisa 10, um dia antes, havia conseguido uma atuação de gala marcando dois gols e comandando a goleada sobre a Suécia por 5 a 1.

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As comparações não pararam por aí, o craque e capitão do time masculino Neymar também perdeu a preferência nacional para a jogadora detentora de cinco bolas de ouro da FIFA ao som de ‘Marta é melhor que Neymar!’. E os números em campo nessa Olímpiada também mostram isso. Mesmo sendo menos participativa em relação ao craque do Barcelona em termos ofensivos, a camisa 10 do time das mulheres é mais eficiente em campo com um grande aproveitamento das oportunidades criadas.

Os números

As estatísticas também mostram uma maior individualidade da equipe masculina, na qual os maiores índices se encontram em Neymar. Já as ações ofensivas do time feminino são bem divididas entre Marta, Cristiane e Bia. Focando apenas nos números dos dois camisas 10 das seleções olímpicas, a primeira diferença se diz quanto ao tempo em campo, enquanto Neymar ainda não foi substituído por Micale, Marta diante da China não jogou os dez minutos finais.

O tempo maior em campo poderia render números maiores para o jogador do Barcelona, porém, em dois jogos, foram 10 finalizações, apenas três em gol, todas contra a África do Sul e de fora área. Sinônimo para nenhum gol marcado até o momento. Já a atleta do Rosengard, da Suécia, teve nos dois jogos da Seleção feminina sete chutes, sendo quatro em gol, balançado as redes em duas ocasiões contra a Suécia.

O aproveitamento nas finalizações também pode ser expandido para o âmbito geral das equipes. Diante de África do Sul e Iraque foram 41 finalizações para o masculino, sendo apenas 13 em gol, se tornando, ao lado dos seus dois adversários, os únicos times que ainda não balançaram as redes na competição. Outro detalhe é que mais de 51% das finalizações foram feitas de fora da área, 21 ao todo. O feminino teve até o momento 35 finalizações: 18 foram em gol e oito foram convertidos.

A boa fase do time feminino também é conquistada com menor posse de bola. A média de Marta e Cia. é de 62% nas duas partidas, enquanto os homens ficam mais tempo com a bola, tendo média de 66% nos confrontos realizados até o momento.

Sendo considerados craques dos times, tanto Marta quanto Neymar também são bastante caçados em campo e nesse quesito praticamente se igualam, com o capitão do time de Rogério Micale tendo sofrido duas faltas a mais. Enquanto Neymar tem seis faltas sofridas, Marta tem quatro. Nas faltas cometidas, números também praticamente iguais: 4 a 3 para Neymar, contudo nenhum dos dois foi advertido ainda com cartão amarelo.

Os números ainda podem ser revertidos nas partidas restantes das equipes nessa fase de grupos: a equipe de Neymar enfrenta a Dinamarca na quarta-feira (10), e a de Marta enfrenta a África do Sul na terça-feira (9). Mas, se os números se mantiverem, o futebol feminino deve ser o único a permanecer sonhando com o Ouro no Rio 2016.

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A seleção masculina de futebol se apresenta nesta segunda-feira (2) em Brasília, onde no sábado (7) enfrentará a Austrália em um amistoso no Estádio Mané Garrincha. Antes de qualquer treino, o primeiro compromisso da equipe de Luiz Felipe Scolari será com Dilma Rousseff.

A presidente receberá os jogadores e comissão técnica, às 18h, no Palácio do Planalto. Apesar de não haver confirmação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), acredita-se que todo o elenco esteja presente.

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Dos 22 convocados, Maicon (Roma), Ramires (Clelsea) e Henrique (Palmeiras) retornam ao grupo, que também enfrentará Portugal na próxima semana. Na lista de Felipão também estão Julio Cesar e Jefferson; David Luiz, Thiago Silva e Dante; Fernando, Hernanes, Luiz Gustavo, Oscar e Paulinho; Daniel Alves, Marcelo e Maxwell; Bernard, Fred, Hulk, Jô, Lucas e Neymar.

Nesta terça-feira (3), começam os treinos, no Centro de Capacitação Física do Corpo de Bombeiros. O tempo seco, com umidade na casa dos 20%, será um dos desafios da seleção.

Depois de 25 anos, o Brasil volta a disputar uma final nos Jogos Olímpicos. A equipe comandada por Mano Menezes venceu a Coreia do Sul nesta terça-feira (7), no estádio Old Trafford, em Manchester. A seleção canarinho aplicou uma goleada de 3x0 sobre os coreanos. Os gols foram marcados pela atacante Leandro Damião (2) e pelo volante Rômulo. Agora, os brasileiros se preparam para enfrentar o México na grande final, que acontece às 11h (horário de Brasília) do próximo sábado (11).

Já garantido na final do futebol masculino, o Brasil, portanto, já tem mais uma medalha para o seu desempenho nos Jogos Olímpicos de Londres.

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O JOGO
Como todo jogo decisivo, as duas equipes se mostraram cautelosas no começo da partida. O Brasil estava sem pressa, tocando a bola lentamente e tentando achar espaço na defesa adversária. Com uma formação aberta pelas pontas, a Coreia do Sul apostava nos passes longos, com lançamentos e grandes viradas de jogo. Assim, valorizaram a posse de bola e foram os primeiros na ameaça em abrir o placar.

O jogo compacto da Seleção Brasileira ofereceu espaço aos coreanos, que começaram a gostar do jogo. Tanto que chegaram com perigo três vezes antes dos brasileiros. Nam fez boa jogada dentro da área e, após bate-rebate, a bola parou nos pés de Hyunsung Kim, que escorou para o gol, mas o volante Sandro tirou na hora certa.

Em seguida, após lançamento nas costas da defesa, Ji chegava para cabecear de frente para a barra livre, mas Juan foi quem interceptou desta vez. Aos 15 minutos, Ji fez boa jogada pelo meio e chutou forte. A bola passou raspando a barra brasileira, assustando o goleiro Gabriel. As ameaças dos adversários fizeram o Brasil acordar no jogo.

Com um bom lançamento de Marcelo, Leandro Damião dominou dentro da área e virou chutando, mas o goleiro Lee espalmou e a zaga afastou o perigo. Logo depois, a defesa da Coreia se mostrou nervosa. Após mau recuo da zaga, Lee dividiu com Damião. A bola sobrou para Alex Sandro, que bateu de cobertura. Mas a zaga coreana chegou para evitar o gol.

Aos 22, Sandro recebeu na entrada da área e arriscou o chute. Depois da espalmada do goleiro, Damião pegou pela direita e bateu cruzado, mas a bola se perdeu pela linha de fundo. Dez minutos depois, surgiu o gol do Brasil. Neymar roubou a bola no meio-campo e tocou para Oscar. O meia avançou e encontrou Rômulo que, de primeira, colocou no canto esquerdo do goleiro Lee. Um a zero. Já nos acréscimos, a defesa brasileira vacilou e perdeu a bola. Ji chegou chutando, mas a bola passou por cima.

No segundo tempo, ambas as equipes demonstraram novamente não ter pressa. No entanto, o segundo gol surgiu no primeiro lance de perigo da segunda etapa. Marcelo fez jogada pela esquerda e lançou da linha de fundo para Neymar, que rolou para o meio da área. Bem posicionado, Damião chutou certeiro para o fundo das redes. Dois a zero.

Sete minutos depois, mais um gol do atacante. Neymar driblou a zaga coreana na entrada da área e tocou para Oscar, que tentou devolver para o camisa 11. No entanto, a bola desviou no meio do caminho e, como tivesse sentido o cheiro da chuteira, a bola foi direto para os pés de Damião que, de bico, colocou no canto direito.

Depois, o Brasil só veio ameaçar aos 30 minutos. Neymar fez bela jogada pela esquerda, entrou na área e bateu forte, mas a bola passou por cima do gol coreano. Sem muitas emoções, a partida se desenrolou e terminou com a goleada de 3x0 dos brasileiros, que enfrentam o México na grande final, no próximo sábado (11).

Ficha da partida

Brasil 3x0 Coreia do Sul
Estádio:
Old Trafford (Manchester)
Arbitragem:
Pavel Královec (República Checa)
Assistentes:
Martin Wilczek e Antonin Kordula
Brasil:
Gabriel; Rafael, Thiago Silva, Juan (Bruno Uvini) e Marcelo (Hulk); Sandro, Rômulo, Alex Sandro e Oscar; Neymar e Leandro Damião (Alexandre Pato). Técnico: Mano Menezes
Coreia do Sul:
Lee; Oh Beom-Seok, Younggwon Kim, Hwang e Yun; Nam, Ki, Ji e BokYung Kim; Hyunsung Kim (Park) e Jacheol Koo (Wooyoung Jung). Técnico: Hong Myung Bo

No St. James Park, na cidade de Newcastle, a zebra tentou passear novamente nessa edição dos Jogos Olímpicos. O Brasil até contribuiu, em vários momentos, para uma possível aparição dessa indesejável síndrome dos favoritos. Nesse sábado (4), a seleção brasileira bateu Honduras por 3x2, de virada, e garantiu a passagem para as semifinais de Londres 2012.

Martinez e Espinoza marcaram os hondurenhos, enquanto Leandro Damião (duas vezes) e Neymar (pênalti) concretizaram a vitória brasileira. Os comandados por Mano Menezes agora aguardam o vencedor entre Grã-Bretanha e Coreia do Sul. A outra semifinal será entre México, que passou pelo Senegal na prorrogação por 4x2, e Japão, que eliminou o Egito por 3x0.

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O JOGO

100% de aproveitamento do Brasil contra a surpreendente Honduras. Apesar de dois empates (Marrocos e Japão) na primeira fase, os hondurenhos entraram credenciados como grande zebra após vitória contra a favorita Espanha. Na escalação, o time iniciou com a formação no 3-5-1. Já os comandados de Mano Menezes seguiram no 4-3-3, mas com duas alterações. O goleiro Gabriel assumiu a titularidade no lugar de Neto e, no ataque, Leandro Damião entrou na vaga de Alexandre Pato.

Com apenas 30 segundos de jogo, após lançamento do lateral-esquerdo Marcelo, Leandro Damião teve a primeira oportunidade. O atacante saiu cara a cara com o goleiro hondurenho e bateu para fora. Em seguida, Oscar e Neymar criaram perigo para a meta defendida por Mendoza.

A seleção de Honduras mostrava cada vez mais fragilidade defensiva. Porém, em jogada que parecia despretensiosa, a zaga bateu cabeça e o meia Martinez abriu o placar. O cronometro marcava 11 minutos quando o meia hondurenho acertou um lindo chute de primeira, que acertou o ângulo: 1x0.

Situação se agravou com o nervosismo que abateu a equipe do Brasil. Por poucos minutos, na verdade. Aos 32 minutos, Crisanto foi expulso após falta em Neymar. Se Honduras demonstrava fragilidade antes, com um jogador a menos o problema ficou ainda mais evidente. Aos 37, Hulk fez jogada individual e bateu cruzado. A bola passou pelo goleiro, por três defensores e ficou esperando apenas um pé para empurrá-la. Leandro Damião agradeceu aos hondurenhos e, de carrinho, empatou o jogo. 1x1.

Na volta do intervalo, não deu tempo nem para aumentar a pressão pela virada. Aos dois minutos, o meia Espinoza fez jogada individual na ponta direita, puxou para o meio e bateu cruzado. O goleiro Gabriel, mal posicionado, não conseguiu chegar: 2x1.

Um minuto depois, Damião foi derrubado dentro da área e o pênalti foi marcado. Na cobrança, Neymar bateu firme e empatou o marcador. E nem demorou muito para virada. Aos 14, Neymar tocou para Damião, que fez o pivô no marcador e bateu para o fundo das redes hondurenhas. No finalzinho, Espinoza ainda foi expulso. Vitória com sustos, no sufoco, mas sem zebra.

Ficha do jogo



St. James Park, em Newcastle



Brasil: Gabriel, Rafael, Thiago Silva, Juan e Marcelo; Sandro (Danilo), Rômulo e Oscar; Neymar, Hulk (Lucas) e Leandro Damião (Alexandre Pato). Técnico: Mano Menezes



Honduras: Mendoza, Crisanto, Leveron, Velasquez e Figueroa; Garrido (Lopez), Orlin Peralta (Mejía), Espinoza, Arnold Peralta e Mario Martinez; Bengston. Técnico: Luis Suarez



Cartões amarelos: Sandro, Rômulo, Leandro Damião, Oscar, Marcelo (Brasil); Velasquez, Espinoza, Crisanto, Peralta, Figueroa (Honduras)



Cartões vermelhos: Crisanto e Espinoza (Honduras)



Gols: Martinez, aos 11 minutos do primeiro tempo, e Espinoza, aos dois minutos do segundo tempo; Leandro Damião, aos 37 minutos do primeiro tempo e aos 14 do segundo tempo, e Neymar, aos cinco minutos do segundo tempo (Brasil)

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