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A Justiça Eleitoral determinou o sequestro dos bens móveis e imóveis dos ex-governador do Rio Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho, ambos do PR. O confisco alcança ainda outros seis investigados e das empresas Macro Engenharia e Ribeiro Azevedo Construções LTDA.

A Promotoria de Justiça Eleitoral havia requerido à Justiça o bloqueio de R$ 6 milhões. O valor é equivalente ao prejuízo calculado pelo Ministério Público do Rio.

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"Sornando-se às doações oficiais prestadas por empresas que tinham contrato com o Município de Campos, que certamente foram feitas em razão das chantagens exercidas pela organização criminosa, estima-se um prejuízo mínimo de R$ 6 milhões", afirmou a Promotoria.

Garotinho e Rosinha foram presos pela Polícia Federal nesta quarta-feira, 22. A PF informou que foram cumpridos os 10 mandados de busca e apreensão e 5 mandados de prisão no Rio, Em campos dos Goytacazes (RJ) e em São Paulo.

Os presos no município de Campos dos Goytacazes foram encaminhados aos presídios Carlos Tinoco da Fonseca (masculino) e Nilza da Silva Santos (feminino). Os presos no Rio de Janeiro serão encaminhados ao presídio José Frederico Marques em Benfica.

O juiz eleitoral da 98ª Zona Eleitoral, Glaucenir Silva de Oliveira, também determinou o bloqueio de dinheiro existente em nome dos investigados e das duas empresas.

O magistrado ordenou o imediato afastamento de Garotinho e Antônio Carlos Rodrigues dos cargos de presidente estadual (RJ) e nacional do PR, respectivamente.

Além do pedido de prisão, Garotinho, Rosinha e outros seis investigados foram denunciados por associação em organização criminosa, destinada à arrecadação não declarada, e por meio de extorsão, de vultosas doações para campanhas eleitorais junto a empresários da cidade.

Os acusados são Antônio Carlos Rodrigues (presidente do Partido da República/PR, legenda de Rosinha e Garotinho), Fabiano Alonso (genro de Antônio Carlos, e suposto mentor do esquema de fraude para dissimular as doações de campanha por meio da empresa Ocean Link), Ney Flores (sócio da empresa Macro Engenharia, com quem a Prefeitura de Campos possuía diversos contratos, e um dos principais arrecadadores do esquema), Antonio Carlos "Toninho" (sócio da Ribeiro Azevedo Construções LTDA e considerado o "braço armado" da organização, era quem fazia a cobrança de valores), Suledil Bernardino (ex-secretário nas pastas de Controle, de Governo e de Fazenda em Campos) e Thiago Godoy (subsecretário de Governo de Garotinho, nos anos de 2015 e 2016, além de coordenador financeiro das campanhas de 2014 e 2016).

Os fatos ocorreram, segundo a Promotoria Eleitoral, entre 1º de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2016, período em que Rosinha esteve à frente da Prefeitura de Campos, no Norte Fluminense.

Na denúncia, a promotoria eleitoral afirma que Anthony Garotinho exercia o cargo de comando da organização. Seria de sua responsabilidade determinar as funções de cada integrante do grupo, desde quem faria a abordagem dos empresários-colaboradores, passando por quem recolheria os valores e qual destino deveria ser dado aos recursos arrecadados. Segundo o documento, Garotinho tinha o poder de subjugar as empresas abordadas e seus sócios, de modo que a não contribuição para campanhas eleitorais poderia acarretar prejuízos a legítimos direitos das empresas, em especial em relação ao recebimento de valores devidos pelo município. A denúncia lista os nomes de outros seis envolvidos no esquema, que também tiveram suas prisões preventivas decretadas na decisão proferida no dia 17 de novembro.

Defesa

Em nota, a assessoria do político diz que "querem calar o Garotinho mais uma vez" e que o ex-governador atribui a operação "a mais um capítulo da perseguição que vem sofrendo" por ter denunciado um esquema envolvendo o ex-governador Sérgio Cabral na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e irregularidades supostamente praticadas pelo desembargador Luiz Zveiter.

Garotinho se diz inocente, assim como os demais acusados na operação desta quarta-feira, e ainda diz que é ameaçado pelo presidente afastado da Alerj, Jorge Picciani, que nesta terça-feira, 21, voltou à cadeia.

A Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) determinou que o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho (PR), seja transferido para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, zona norte do Rio, onde está preso o também ex-governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). A decisão foi tomada na tarde desta quarta-feira, 22, depois que Garotinho foi levado para uma cela no quartel do Corpo de Bombeiros, no bairro Humaitá, na zona sul do Rio.

A Vara de Execuções Penais (VEP) enviou ofício ao secretário de Estado de Administração Penitenciária, coronel Erir Ribeiro da Costa, para que a determinação seja cumprida. Em nota, a assessoria de imprensa do tribunal afirmou que a VEP tomou a decisão "após ter conhecimento de que, ao ser preso, o ex-governador Garotinho foi levado para o quartel dos Bombeiros e não para a Cadeia Pública, destinada aos presos provisórios, com curso superior".

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Garotinho foi preso na manhã desta quarta-feira, pela Polícia Federal, acusado de receber dinheiro ilícito na sua campanha para governador. Após a prisão, a Defesa Civil alegou que o ex-governador havia sido levado para o Corpo de Bombeiros por uma determinação da Justiça. Já a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio havia informado que a Polícia Federal era a responsável pela condução de Garotinho para a prisão.

A ex-governadora do Rio, Rosinha Garotinho, também foi presa durante a operação. Ela foi levada para um presídio feminino no município de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, reduto eleitoral do casal.

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), afirmou nesta quarta-feira, 22, que a prisão dos ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho "é da democracia" e faz parte de um "processo" pelo qual o Brasil todo está passando. Em entrevista na Câmara dos Deputados, na capital federal, o peemedebista afirmou que todos os três ex-governadores presos - o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) também está preso - têm direito de defesa.

"É da democracia, cada um dentro do seu fórum competente vai se defender. O País todo está passando por esse processo, agora no Rio mais acentuado. Mas é da democracia. O País vai ser outro. Com certeza que, em 2018, vai ser outro País. Que se dê direito de defesa a eles", afirmou Pezão. O governador disse não saber o motivo por que Garotinho e Rosinha foram presos hoje. "Todos que estão presos têm direito a defesa, ele, ela, todos que estão lá", disse.

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Garotinho e Rosinha foram presos pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira no Rio. Eles são acusados de crimes de corrupção, concussão, participação em organização criminosa e falsidade na prestação de contas eleitorais. A denúncia relata arrecadação de caixa 2 junto a oito empresas, entre elas o frigorífico JBS.

O empresário delator André Luiz da Silva Rodrigues informou ao Ministério Público Eleitoral que a organização criminosa do ex-governador do Rio, Anthony Garotinho (PR), usava armas para viabilizar o esquema de dinheiro ilícito para campanha. O empresário disse que, durante seus trajetos de veículo após fazer saques em dinheiro, recebia a ligações do operador de Garotinho, Antônio Carlos Ribeiro, de apelido Toninho, "o braço armado da organização criminosa", dando conta que estava sendo seguido.

Toninho, que também teve mandado de prisão preventiva expedido nesta quarta-feira, 22, é ex-policial civil. Rodrigues também disse, em seu depoimento, que "Toninho fazia questão de mostrar que estava armado".

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Para o juiz Glaucenir Silva de Oliveira, da Justiça de Campos de Goytacazes (RJ), o suposto caso "demonstra de forma clara a imposição do líder da Organização Criminosa, ora réu Antony Garotinho, através do réu Antônio Carlos Ribeiro da Silva, vulgo Toninho, e que era o braço armado da Organização Criminosa, para que o colaborador obedecesse suas ordens".

Segundo o juiz, o grupo exerceria um poder intimidativo contra empresários extorquidos e que mantinham contrato de prestação de serviços ou de realização de obras públicas com o município de Campos dos Goytacazes.

Já os outros réus presos, Ney Flores Braga e Suledil Bernardino, tinham o papel de negociar com empresários o pagamento de suas contribuições ilícitas via "caixa 2". Segundo a denúncia, os empresários eram obrigados a fazer a contribuição, mediante ameaça de não receberem seus créditos lícitos.

"A organização criminosa composta pelos réus demonstra inegável poder intimidativo contra os empresários extorquidos, não só pela ameaça de não adimplemento de seus créditos perante o poder público, fragilizando-os e deixando-os sob o jugo dos réus, mas também pela participação armada do quarto denunciado, ex-policial civil, que segundo a denúncia e foi demonstrado pelo caderno probatório, facilita o sucesso na obtenção da vantagem ilícita, inclusive fazendo o recolhimento do dinheiro em espécie entregue pelos empresários coagidos", escreveu o juiz, em sua decisão.

O juiz também afirmou que a prisão se justifica porque as testemunhas correm riscos com a liberdade dos réus, "sendo certo que o réu conhecido como Toninho exerce inegável intimidação armada contra as testemunhas e em especial contra o colaborador". "Assim, de extrema necessidade garantir-se a instrução criminal e sua lisura mediante a proteção das testemunhas e do colaborador, sem o que as provas carreadas aos autos correm risco de não serem judicializadas em momento oportuno", justificou.

Defesa

Em nota, a assessoria do político disse que "querem calar o Garotinho mais uma vez" e que o ex-governador atribui a operação "a mais um capítulo da perseguição que vem sofrendo" por ter denunciado um esquema envolvendo o ex-governador Sérgio Cabral na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e irregularidades supostamente praticadas pelo desembargador Luiz Zveiter.

Garotinho se diz inocente, assim como os demais acusados na operação desta quarta-feira, e ainda diz que é ameaçado pelo presidente afastado da Alerj, Jorge Picciani, que nesta terça-feira, 21, voltou à cadeia.

A defesa de Anthony Garotinho entrou, nesta quinta-feira, 14, com um pedido de habeas corpus para soltar o ex-governador, que cumpre prisão domiciliar em Campos dos Goytacazes desde ontem por compra de votos. "A prisão foi tão arbitrária que acredito que o TRE vá rever isso o quanto antes", afirmou o advogado Carlos Azeredo.

Ex-governador foi preso ontem por dois agentes da Polícia Federal por volta das 10h30, enquanto apresentava seu programa diário na Rádio Tupi, Fala Garotinho, na Zona Norte do Rio. Cumprindo decisão da 100ª Vara Eleitoral, ele foi levado para sua casa em Campos. "A hora estipulada para o cumprimento do mandado era de 11h às 19h e por um prazo de 60 dias", disse o advogado, apresentando o documento. "Então, eles podiam ter observado a hora do cumprimento do mandado e não havia necessidade alguma de interromper abruptamente o programa, que terminaria em 30 minutos. Esse show pirotécnico da Polícia Federal é um absurdo", reclamou.

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O advogado entrou ainda com uma reclamação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a proibição do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Garotinho se manifestar nos blogs, nas redes sociais e no programa de rádio. "A decisão do TRE tirou dele um direito assegurado constitucionalmente", reclamou o advogado. "E além disso, viola uma decisão do TSE que já havia se posicionado a respeito no ano passado."

A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta quarta-feira, 13, por volta das 10h30, o ex-governador Anthony Garotinho (PR). Ele se encontrava na Rádio Tupi, em São Cristóvão, na zona norte do Rio, onde apresenta seu programa. A Justiça condenou Garotinho por compra de votos e determinou que ele cumpra prisão domiciliar.

Segundo a sentença, assinada pelo juiz Ralph Manhães, da 100ª Zona Eleitoral, o ex-governador terá de usar tornozeleira eletrônica, está proibido de usar telefones celulares e só pode ter contato pessoal com advogados e familiares próximos - mãe, netos, filhos e a mulher, a ex-governadora do Rio Rosinha Garotinho. A medida será cumprida em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, na casa que ele mantém no bairro da Lapa.

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Além da medida cautelar, Garotinho foi condenado à prisão em regime fechado por corrupção eleitoral, associação criminosa e supressão de documentos públicos. No entanto, essa condenação precisa ser confirmada em segunda instância para que a reclusão passe a vigorar.

A assessoria do ex-governador foi procurada pela reportagem, mas ainda não havia se manifestado até a publicação desta matéria. O advogado de Garotinho, Carlos Azeredo, divulgou a seguinte nota: "A defesa do ex-governador Anthony Garotinho repudia os motivos apresentados para a prisão do ex-governador e entende que a decisão de mantê-lo preso em casa, em Campos, tem a intenção de privá-lo de seu trabalho na Rádio Tupi e em seus canais digitais e, com isso, evitar que ele continue denunciando políticos criminosos importantes, alguns deles que já foram até presos. A defesa nega as acusações imputadas a ele e informa que ele nunca nem foi acusado de roubo ou corrupção. O processo fala de suspeitas infundadas de compra de votos, o que por si só não justifica prisão".

"A defesa afirma que a prisão domiciliar, além de não ter base legal, causa danos à sua família já que o impede de exercer sua profissão de radialista e sustentar sua família. A defesa do ex-governador irá recorrer da decisão", finaliza o advogado.

O executivo da Odebrecht Leandro Andrade Azevedo, responsável por contratos da construtora com a Prefeitura de Campos dos Goytacazes durante a gestão Rosinha Garotinho (PR-RJ), afirmou, em delação premiada, ter se reunido com o ex-governador do Rio Anthony Garotinho para tratar de atrasos em obras do município, sempre que os pagamentos atrasavam.

De acordo com o delator, como reação às cobranças, Garotinho, marido da prefeita, "determinava prioridade" aos pagamentos à construtora aos secretários municipais. A Odebrecht obteve dois contratos cujos valores somados chegam a R$ 800 milhões para a construção de casas populares em Campos.

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De acordo com o executivo Benedicto Júnior, o "BJ", a cidade no Norte fluminense representava "potencial de desenvolvimento" por receber royalties do petróleo. "Por essa razão, considerando a influência de Anthony Garotinho, era de interesse da Companhia tratamento privilegiado no referido município. Além disso, havia forte expectativa de que Anthony Garotinho poderia voltar ao Governo do Estado do Rio ou alcançar cargos políticos mais altos. Tais circunstâncias justificaram os pagamentos ilegais em seu benefício e dos candidatos por ele indicados", disse.

O conjunto de planilhas de depoimentos entregue pela empreiteira no inquérito que investiga Garotinho dá conta de que R$ 12 milhões foram pagos, por meio de caixa dois, ao ex-governador do Rio, para financiar campanhas eleitorais dele e da mulher, Rosinha, no período entre 2008 e 2014.

Somente para as campanhas de Rosinha Garotinho à Prefeitura de Campos, em 2008 e 2012, os executivos dizem ter repassado R$ 3,3 milhões de reais por meio de caixa dois. Os valores eram operacionalizados pelo departamento de propinas e repassados, via doleiros, em dinheiro vivo, ao escritório pessoal de Garotinho. De acordo com os relatos, o local, no centro do Rio de Janeiro, é a sede da produtora Palavra de Paz, pertencente ao ex-governador.

Uma das bandeiras de campanha e promessa política de Rosinha para Campos de Goytacazes era a construção de moradias populares. Em 2009, quando assumiu o cargo, a então prefeita anunciou o "Programa Morar Feliz I", para erguer mais de 5 mil casas, no valor de R$ 357 milhões.

Os depoimentos de executivos dão conta de que a Odebrecht tinha "expertise" nessa modalidade de obra e, estudos feitos pela construtora apontavam que somente ela poderia executar as obras nos padrões do edital lançado pela Prefeitura, à época. "Pelas condições nele (no edital) previstas, acredito que foi levado em consideração o interesse e capacitação da Odebrecht nesta obra", afirmou o delator Leandro Azevedo.

"Para que não participássemos sozinhos da licitação, pedimos para que a Carioca Engenharia e a Queiroz Galvão darem um preço acima do nosso", relata o ex-diretor de contratos no interior do Rio.

O programa Morar Feliz teve ainda continuidade no segundo mandato de Rosinha Garotinho. No edital divulgado em 2012, a construção de 4,5 mil casas estava prevista, com o custo de R$ 476 milhões aos cofres públicos. Dessa vez, a Odebrecht participou sozinha da concorrência e, mais uma vez, venceu o edital.

O executivo Leandro Azevedo disse ter comparecido a diversas reuniões em que houve cobranças referentes a atrasos nos pagamentos da prefeitura à empreiteira, quando era diretor de contratos no interior do Rio. "Essas reuniões geralmente se davam para reportar algum atraso de pagamento em decorrência de contratos que tínhamos em Campos de Goytacazes, o que resultava na determinação por ele para que fosse dada prioridade aos pagamentos. presenciei algumas vezes, Garotinho telefonando para os secretários da fazenda durante a gestão de Rosinha (Suledil Bernardino da Silva e Francisco Arsenio de Mello Esquef) e pedindo que tivéssemos preferência na regularização de pagamentos em atraso, o que de fato aconteceu".

Defesa

"Os ex-governadores Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho negam que tenham recebido qualquer contribuição irregular da Odebrecht. Como os próprios delatores afirmaram, não houve benefício pessoal para eles ou favorecimento à empresa em nenhuma obra. Afirmam ainda que, se a petição virar inquérito, ficará claro que os delatores estão mentindo, já que não apresentaram nenhuma prova do que falaram".

O ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho é o novo contratado da Super Rádio Tupi. Ele volta a integrar a equipe da rádio, depois de mais de 20 anos, para apresentar o programa “Fala Garotinho”, que será transmitido de segunda a sexta, das 9h às 10. Com estreia prevista para o dia 13 deste mês, o político, que passou quase duas semanas preso no ano passado, declarou: “agora, 24 anos depois, retorno com fé, esperança e dedicação ao microfone que me tornou conhecido da população do Grande Rio”.

Diversos profissionais da imprensa disseram que a volta do político ao dial é uma tentativa de reconstruir sua carreira política e que o rádio servirá apenas de palanque. Anthony Garotinho ficou conhecido por suas passagens por rádios do interior fluminense e chegou ao poder em 1998, quando foi eleito governador. Em 2002, decidiu lançar sua candidatura à Presidência da República, mas não obteve sucesso. Recentemente, disse que irá pleitear uma vaga no Senado, em 2018.

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A emissora não promoveu a contratação de Garotinho em suas páginas nas redes sociais, e também não comentou o motivo da volta do ex-funcionário. Garotinho já foi deputado e sua filha, Clarissa Garotinho, recentemente deixou de usar o sobrenome da família e foi indicada para o cargo de secretária de Desenvolvimento, Emprego e Inovação do governo Crivella.

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de revogar a prisão do ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, se baseou na fragilidade da prova que levou à prisão preventiva, disse nesta sexta-feira (25) o ministro Luiz Fux, um dos seis ministros que votaram a favor da liberação do político. Houve apenas um voto contrário.

Fux destacou, entretanto, a adoção de restrições severas pelo tribunal como substitutivo à prisão. "Uma (medida) bem expressiva é não abandonar o distrito onde foi preso e se submeteu à cirurgia. Com isso conseguimos alcançar o objetivo de outra medida restritiva, que é não entrar em contato com ninguém que faça parte do processo que possa vir a produzir prova contra ele", afirmou Fux após participar do seminário "O Novo Código de Processo Civil - As vias adequadas de soluções de controvérsias e outros temas polêmicos", organizado pelo Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA).

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Garotinho foi preso pela Polícia Federal na semana passada na Operação Chequinho, que investiga o uso do programa Cheque Cidadão, do município de Campos dos Goytacazes, para obter apoio eleitoral. O ex-governador atuava como secretário municipal de governo na gestão de sua mulher, Rosinha Garotinho, que também já foi governadora do Estado e atualmente é a prefeita de Campos.

O TSE fixou uma série de medidas cautelares que deverão ser cumpridas por Garotinho. O ex-governador não poderá manter contato com 36 testemunhas arroladas pelo Ministério Público no processo, terá de comparecer a todos os atos processuais na Justiça, além de pagar fiança de 100 salários mínimos (R$ 88.000), conforme defendido pela relatora do habeas corpus, ministra Luciana Lóssio.

A Corte Eleitoral ainda proibiu Garotinho de retornar a Campos dos Goytacazes até o final da instrução do processo (fase de coleta de provas) e não se ausentar por mais de três dias do endereço onde for morar.

Fux acompanhou o voto da relatora a favor da revogação da prisão preventiva, assim como os ministros Rosa Weber, Admar Gonzaga Neto, Napoleão Nunes Maia Filho e Gilmar Mendes. O único voto divergente foi o do ministro Herman Benjamin.

O ex-governador do Rio Anthony Garotinho poderá deixar normalmente o apartamento onde mora e no qual está em prisão domiciliar já a partir desta sexta-feira, 25. Segundo um dos advogados de Garotinho, Fernando Fernandes, falta apenas concluir os trâmites burocráticos para o pagamento da fiança de R$ 88 mil estabelecida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que ele responda o processo em liberdade. O advogado reafirmou ainda que Garotinho irá processar todos os agentes públicos responsáveis por sua retirada do hospital Souza Aguiar, desde o juiz que determinou a transferência para o Complexo de Gericinó até os policiais responsáveis por sua colocação na ambulância.

"O TSE confirmou que a prisão do governador foi ilegal, e desumana a retirada do governador do hospital. A decisão já está proferida, faltando apenas trâmites burocráticos", disse Fernandes. "Isso deve ocorrer entre hoje (quinta) e amanhã."

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A decisão dos ministros do TSE impõe restrições a Garotinho. Ele deverá permanecer no endereço onde está, no bairro do Flamengo, zona sul do Rio, e não poderá viajar à cidade de Campos dos Goytacazes. Ele também está impedido de manter contato com testemunhas do processo ao qual responde, de possível compra de votos. O ex-governador poderá deixar o Rio por até três dias.

Uma das possíveis viagens será a Brasília, onde Garotinho pretende se encontrar com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. "Ele já tinha um encontro marcado com o procurador, mas foi desmarcado por ele (Garotinho) não poder sair de casa. O ex-governador pediu ontem (quarta) que seja remarcado e está aguardando um retorno", contou Fernando Fernandes.

O advogado não quis comentar o teor da conversa que Garotinho pretende ter com Janot. "Sou advogado de defesa dele. Ele tem questões políticas, de acusações que faz. Não tenho procuração para falar sobre isso."

Fernando Fernandes, porém, reiterou que Anthony Garotinho irá processar agentes públicos. "O TSE reconheceu a ilegalidade da prisão, do vazamento de gravações, o abuso da retirada dele do hospital e o abuso na exposição da imagem dele", afirmou. "Os agentes que se envolveram na saída dele vão ser responsabilizados."

A maioria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já votou a favor da revogação da prisão preventiva do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho, acompanhando o voto da relatora, ministra Luciana Lóssio.

Até a publicação deste texto, seguiram o voto da relatora os ministros Luiz Fux, Rosa Weber, Admar Gonzaga Neto e Napoleão Nunes Maia Filho, enquanto o único voto divergente até aqui foi o do ministro Herman Benjamin. Falta votar o ministro Gilmar Mendes.

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Luciana Lóssio defendeu a substituição da prisão preventiva pelas seguintes medidas cautelares: a proibição de Garotinho manter contato com 36 testemunhas arroladas pelo Ministério Público; a obrigação de comparecer a todos os atos do processo na Justiça; não se ausentar por mais de três dias de sua residência; e a fixação de fiança de 100 salários mínimos. O descumprimento de qualquer uma das medidas levará ao retorno à prisão preventiva, ressaltou a ministra.

"A decretação da prisão preventiva baseou-se em duas hipóteses: conveniência da instrução criminal e garantia da ordem pública, circunstâncias que não estão devidamente delineadas no caso em apreço", disse Luciana. "A liberdade do paciente não oferece riscos à conveniência da instrução criminal."

A ministra destacou que o caso trata de crime eleitoral, "consistente", envolvendo compra de votos, mas ressaltou não haver fundamento de "preservação da ordem pública para se evitar a repetição de delitos" na decretação de prisão preventiva, já que os episódios investigados se referem a uma eleição que já passou. Luciana também lembrou que duas testemunhas supostamente coagidas são investigadas e já mudaram suas versões dos fatos diversas vezes.

Garotinho foi preso pela Polícia Federal na semana passada, na Operação Chequinho, que investiga o uso do programa Cheque Cidadão, do município de Campos dos Goytacazes (RJ), para obter apoio eleitoral. Ele atuava como secretário municipal de governo na gestão de sua mulher, Rosinha Garotinho, que também já foi governadora do Estado e atualmente é a prefeita de Campos, no Norte Fluminense.

Episódio

Por decisão do juiz Glaucenir Oliveira, Garotinho foi levado no dia 17 deste mês de um hospital municipal do Rio para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na capital, num episódio traumático. O ex-governador relutou e foi contido por agentes, numa cena filmada por pessoas que acompanharam a transferência.

"Não se viu nesse País cenas tão grotescas e desumanas como foram televisionadas. Um juiz determinou a retirada de um paciente de dentro de um hospital e determinou levá-lo pra um local dentro do presídio, uma UPA que não contava com condições necessárias. As cenas do paciente sendo retirado da cama de um hospital, as cenas do paciente resistindo à entrada em uma ambulância, com a filha gritando, são cenas de desumanidade que já não se vê em locais de guerra", criticou o advogado Fernando Fernandes, defensor de Garotinho.

Luciana autorizou então que Garotinho fosse transferido do hospital no complexo penitenciário para um hospital privado. O ex-governador foi submetido no último domingo (20) a uma angioplastia para colocação de stent, no Hospital Quinta D'Or, na zona norte do Rio. O cateterismo realizado pela equipe médica identificou uma obstrução da artéria coronária direita.

O ex-governador Anthony Garotinho está em prisão domiciliar sob vigilância de um agente da Polícia Federal, que passa pelo local três vezes por dia. De acordo com o advogado Fernando Fernandes, a liminar da ministra Luciana Lóssio, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não determina o uso de tornozeleira eletrônica.

Garotinho só pode receber a visita de parentes e médicos. Em 15 dias, passará por nova avaliação com cardiologista. Em liminar, a ministra Luciana Lóssio não especifica o prazo para a prisão domiciliar. O tema será decidido pelo plenário do TSE.

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O ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR) teve alta nesta terça-feira, 22, do Hospital Quinta D'Or, onde estava internado, e segue para a sua residência, no bairro do Flamengo, zona sul do Rio, onde ficará em prisão domiciliar. Ele passou por uma cirurgia para colocação de um stent no domingo, 20.

Garotinho, que foi preso na quarta-feira da semana passada, a mando da Justiça Eleitoral de Campos dos Goytacazes, município do Norte Fluminense, por suspeita de compra de voto, associação criminosa e coação, estava com 60% de obstrução numa artéria, de acordo com os médicos. Ele permaneceu na unidade cardiointensiva do hospital.

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O ex-governador foi alvo da Operação Chequinho, da Polícia Federal. Ele nega ter cometido atos ilícitos. Após a prisão, Garotinho passou mal e foi inicialmente levado para o Hospital Souza Aguiar, que é municipal, no centro do Rio. De lá, foi removido para a unidade de saúde do complexo de Bangu, e depois para o particular Quinta D'Or, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral, sob alegação de necessidade de melhor atendimento.

Internado no Hospital Quinta D'Or, onde foi submetido neste domingo, 20, a uma angioplastia, o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR) se recusou a ser examinado por um médico designado pela Justiça Eleitoral. O juiz Glaucenir Oliveira, da 100ª Zona Eleitoral, que decidiu pela sua prisão, havia determinado no domingo que ele fosse visto por um médico nomeado por ele, um "profissional isento". O juiz justifica sua decisão questionando a idoneidade do médico particular de Garotinho, o cardiologista Marcial Raul Navarrete Uribe. Oliveira cita o fato de o médico ter sido excluído dos quadros do Ministério da Saúde este ano, por ter acumulado esta função com o serviço no âmbito estadual.

"Eles chegaram de madrugada e lamentavelmente, ele (Garotinho) não aceitou, exigiu a presença do advogado, o que foi inviável, por conta do horário. Foi uma decisão dele. Se eu estivesse lá, teria dito para ele fazer. Nada resiste à verdade. O perito já viu o vídeo do procedimento e o chefe da unidade coronariana deu acesso ao prontuário. Há doze anos ele tem mal-estar, dor no peito", disse Uribe à reportagem.

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A respeito da informação sobre sua dupla função no serviço público, o médico explicou que entrou via concurso público para o antigo Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps) em 1975; para os quadros da Secretaria Estadual de Administração passou em 1978. "Na época isso era lícito. Depois passou a não ser, e cassaram minha aposentadoria. Estou no Superior Tribunal de Justiça lutando contra isso", contou o médico, que atende Garotinho há cerca de três anos, mas não o via há um ano, por isso o classifica como um "paciente bissexto".

Ele disse que foi chamado à carceragem da Polícia Federal na quarta-feira passada, quando Garotinho foi preso, e percebeu que seu quadro sugeria uma condição coronariana. Uribe acredita que Garotinho poderia ter sofrido um enfarte agudo caso não tivesse sido transferido para o Hospital Quinta D'Or, que é particular e bem aparelhado; antes, ele passara pelo Hospital Souza Aguiar, que é público, e a unidade de saúde do sistema penitenciário, em Bangu.

O ex-governador Anthony Garotinho foi submetido a uma angioplastia para colocação de stent, na manhã deste domingo (20) no Hospital Quinta D'Or, na zona norte do Rio. O cateterismo realizado identificou obstrução da artéria coronária direita.

Boletim médico divulgado pelo hospital informa que o estado do ex-governador é estável. "De acordo com o médico Marcial Raul Navarrete Uribe, 'houve risco potencial ao paciente de infarto agudo do miocárdio, quando submetido à situação de estresse, como ocorreu com sua remoção intempestiva, inadequada e desnecessária'", diz a nota divulgada pela assessoria de imprensa do advogado Fernando Fernandes, que defende Garotinho.

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A prefeita de Campos dos Goytacazes (RJ), Rosinha Garotinho (PR), chamou de "retaliação" a prisão de seu marido, o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR), ocorrida na quarta-feira, 16, pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Chequinho.

"Não há provas contra Garotinho, não houve roubo e nem desvio de dinheiro, não há prova contundente, isso é retaliação porque ele vem denunciando gente grande", disse ontem a ex-governadora do Rio, em entrevista à Rádio Estadão.

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Segundo Rosinha, a prisão só se concretizou porque seu marido realizou denúncias à Procuradoria-Geral da República na semana anterior, muitas das quais envolvendo pessoas com foro privilegiado. Garotinho é secretário de Governo do município.

Garotinho foi preso na quarta-feira no Rio, a pedido do Ministério Público Eleitoral, suspeito de comandar esquema de compra de votos em Campos, por meio do Programa Cheque Cidadão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR) resistiu à transferência para o presídio de Bangu, na noite dessa quinta-feira (17). Imagens divulgadas pela TV Globo mostram Garotinho deitado numa maca do Hospital Souza Aguiar, no centro, e relutando para entrar na ambulância. Ele levanta o tronco e é contido por um enfermeiro. Garotinho chega a chutar o funcionário para não ser colocado no veículo. Sua mulher, Rosinha Garotinho, prefeita no município de Campos, no Norte Fluminense, e sua filha Clarissa Garotinho, deputada federal, aparecem à porta da ambulância tentando evitar a transferência.

O juiz Glauce Oliveira, da 100ª Zona Eleitoral do Rio de Janeiro, em Campos, determinou nesta noite a transferência imediata dele para o presídio Frederico Marques, no complexo penitenciário de Bangu. Às 21h45, um oficial de Justiça e policiais federais estavam no Hospital Souza Aguiar para iniciar o traslado, segundo o advogado dele, Fernando Fernandes.

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O juiz eleitoral, que na quarta-feira havia determinado a prisão de Garotinho sob acusação de comprar votos, escreveu na decisão desta quinta que tomou conhecimento de que o ex-governador "está recebendo diversas regalias no Hospital Souza Aguiar". Garotinho foi transferido para a unidade de saúde às 18h15 de quarta-feira, após reclamar de crise hipertensiva enquanto aguardava, na sede da Polícia Federal (PF) no Rio, transferência para a PF em Campos.

"Nenhum preso tem direito a qualquer regalia ou tratamento diferenciado, seja em unidade prisional ou hospitalar, situação que a par de ferir a isonomia constitucional constitui, em tese, crime para quem presta a referida regalia. Mostra-se imperioso fazer cessar quaisquer regalias que o réu possa estar recebendo", escreveu o juiz na decisão desta quinta.

Ao determinar a transferência para Bangu, Oliveira afirma que "o referido complexo penitenciário é provido de uma Unidade de Pronto Atendimento e, segundo foi informado pelo diretor do sistema penitenciário, naquela unidade prisional é possível realizar o tratamento adequado". No presídio Frederico Marques, o ex-governador deve ser submetido à dessensibilização, procedimento preparatório para outro exame, que será feito em um hospital público em data a ser agendada.

"Realizada a dessensibilização, o custodiado deve ser encaminhado ao Hospital Aloysio de Castro para que lá seja internado com objetivo de realizar o exame descrito. Com o resultado do exame, poderá ser proferida nova decisão decidindo o local onde o réu ficará custodiado", determinou o juiz. Aloysio de Castro é o nome oficial do Instituto Estadual de Cardiologia, situado no Humaitá (zona sul do Rio).

O advogado de Garotinho criticou o juiz pela ordem de transferência, feita, segundo ele, sem autorização dos médicos: "É lastimável um juiz ultrapassar protocolos médicos e usar a força para retirar um paciente de um hospital. Jamais se viu decisão tão prepotente, arbitrária e desumana", afirmou.

Prisão

Garotinho foi preso às 10h30 de quarta-feira por policiais federais em um apartamento na Rua Senador Vergueiro, no Flamengo (zona sul do Rio). A prisão preventiva (sem data para terminar) foi parte da Operação Chequinho, que investiga o uso do programa Cheque Cidadão, do município de Campos, para obter apoio eleitoral. Garotinho é secretário de Governo de Campos, cidade governada pela mulher dele, a ex-governadora Rosinha Garotinho, também do PR. Antes da eleição de 2016, quase 20 mil moradores da cidade teriam ganho irregularmente o benefício, em troca de votos. Enquanto esperava a transferência para Campos, onde ficaria detido na sede da Polícia Federal, Garotinho afirmou estar com crise hipertensiva e acabou transferido para o Souza Aguiar.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde negou que Garotinho tenha recebido regalias no Hospital Souza Aguiar.

A ministra Luciana Lóssio, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou, na noite desta quarta-feira (16), um pedido de liberdade apresentado pela defesa do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PR). O político foi preso preventivamente pela Polícia Federal. Garotinho é acusado de compra de voto, associação criminosa e coação.

Ele foi alvo da Operação Chequinho, que apura fraudes no programa Cheque Cidadão. A ação foi autorizada pela Justiça Eleitoral de Campos dos Goytacazes, cidade considerada o reduto eleitoral do ex-governador, a 270 km da capital fluminense. Garotinho é secretário de Governo da cidade. A mulher dele, Rosinha, é prefeita.

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Na decisão desta noite, a ministra do TSE alegou "supressão de instância" e entendeu que o habeas corpus deve ser analisado primeiramente pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado.

De acordo com as investigações, eleitores eram inscritos no programa que dá R$ 200 por mês a famílias de baixa renda. Os advogados do ex-governador sustentam que a "prisão é arbitrária, ilegal e baseada em fatos que não ocorreram".

"A prisão a qual está submetido o ex-governador é abusiva e ilegal e decorre de sua constante denúncia de abusos de maus tratos a pessoas presas ilegalmente naquela comarca. Estas denúncias de abuso foram dirigidas à Corregedoria da Polícia Federal e ao juiz, que nenhuma providência tomou", diz nota da defesa.

O deputado federal e candidato derrotado ao governo do Rio de Janeiro pelo PR, Anthony Garotinho, postou em seu blog um breve comentário a respeito da informação veiculada pela imprensa de que poderia vir a assumir a vice-presidência do Banco do Brasil. "Nada a declarar", disse o deputado, e embaixo reproduziu a chamada de um jornal: "Governo oferece vice-presidência do Banco do Brasil a Garotinho".

Apesar de alguns seguidores de seu blog reivindicarem que ele fosse mais claro a respeito do suposto convite para ocupar um cargo no Banco do Brasil - o "nada a declarar" não necessariamente elimina essa possibilidade -, Garotinho não se manifestou mais a respeito do tema.

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Uma de suas seguidoras no blog disse no comentário que a presidente Dilma tinha muito que agradecer a ele porque ela não teria vencido as eleições no Rio de Janeiro se Garotinho não tivesse pedido a seus eleitorado que votasse na petista nessas eleições presidenciais. Em um outro comentário, um seguidor diz que a suposta indicação do deputado do PR para o Banco do Brasil tinha provocado uma queda nas ações da instituição. O post em seu blog foi feito às 16h08 desta terça-feira, 9.

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) investiga se o diploma apresentado ao órgão pelo deputado federal Anthony Garotinho, candidato derrotado a governador do Rio pelo PR, é verdadeiro. Segundo o TRE-RJ, o documento expedido pela Faculdade de Ciências, Educação e Teologia do Norte do Brasil (Faceten), sediada na capital de Roraima, Boa Vista, informa que Garotinho concluiu o curso de Teologia na entidade em 2012. Ao negar a irregularidade, o deputado apresentou diploma expedido por outra entidade - o Seminário Teológico da Igreja Assembleia de Deus de Realengo, no Rio -, que teria uma parceria com a Faceten.

O diploma foi juntado por Garotinho no processo em que o Ministério Público Eleitoral pede a cassação do registro da candidatura de Garotinho a governador e a declaração de inelegibilidade devido a suposto abuso do poder econômico, propaganda política fora do período legal e outras irregularidades. Embora a eleição já tenha ocorrido, o processo continua porque pode acarretar punições ao deputado.

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Garotinho apresentou o diploma na fase de alegações finais do processo. O corregedor-geral Alexandre Mesquita suspeitou do documento porque foi emitido por faculdade distante do Rio e de Brasília. Para ele, seria impossível frequentar o curso pessoalmente todo dia. Segundo o Ministério da Educação, a Faceten não oferece cursos de graduação à distância. O corregedor determinou que a faculdade apresente, em três dias, comprovantes de que Garotinho frequentou o curso, como histórico escolar, carga horária e endereço. O prazo terminou ontem e, desde então, a Justiça Eleitoral pode proceder a busca e apreensão dos documentos, o que não ocorreu até esta sexta-feira.

Garotinho se manifestou por meio de seu blog. Ele apresentou um diploma expedido por outra instituição de ensino, afirmou que está sendo perseguido pelo corregedor e afirmou que vai processá-lo. "Não sei com que interesses o corregedor do TRE espalhou a falsa notícia (...) de que apresentei um diploma falso de teologia junto ao tribunal. (...) Fiz o curso de teologia no Seminário Teológico da Igreja Assembleia de Deus de Realengo (bairro da zona oeste do Rio), dirigido pelo bispo José Alfredo Almeida. Meu diploma é validado pelo MEC, tirei 9,5 na minha monografia de 44 páginas, que tem o título `Oração: a ação que produz intimidade do homem com Deus'", escreveu Garotinho. "Sinceramente não me resta outra alternativa a não ser processar o ilustre desembargador por essa calúnia. Só pode ser mais uma dessas ações encomendadas contra mim. Tenho até o histórico escolar com minhas notas em todas as matérias, que cursei ano a ano. Tudo regular, conforme determina a lei. (...) Em todo caso quero deixar claro: frequentei as aulas, como outro aluno qualquer, (...) fiz provas, participei da formatura (...) e ainda fui o orador da turma."

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