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Na noite dessa quarta-feira (23), o telhado da casa construída com garrafas de vidro em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife (RMR), não suportou a chuva que atinge a maior parte do estado. O local também funciona como brechó e está descoberto. As moradoras pedem ajuda para realizar os reparos.  

Reconhecida como a primeira residência erguida com garrafas de vidro em Pernambuco, a 'casa de sal' é constituída por 7.474 recipientes e representa um símbolo da junção entre ecologia, reutilização e moradia popular. 

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A força dos ventos e da chuva destelharam metade do imóvel e molhou a maioria dos cômodos. "Passamos a noite em claro, eu e minha filha, molhou tudo. Acabou descobrindo metade da casa, molhou brechó, molhou móveis e tudo", relatou a proprietária Edna Dantas em um vídeo nas redes sociais. 

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Além de perder itens pessoais, ela conta que também sofre com um problema de energia e pede ajuda para reparar a casa o quanto antes, já que a previsão é de mais chuva na região. 

A campanha de arrecadação para reconstruir o telhado é feita através do PIX 81985186696, no nome de Edna Camilo Dantas. 

Sem esconder o incômodo com a atitude incomum dos jogadores nesta Eurocopa, a Uefa pediu nesta quinta-feira que eles parem de remover as garrafas dos patrocinadores das bancadas das entrevistas coletivas do torneio. Os itens das empresas que apoiam a competição já foram tirados do local por três jogadores, incluindo Cristiano Ronaldo.

"A Uefa lembrou às seleções participantes que os patrocinadores são essenciais para a realização do torneio e para garantir o desenvolvimento do futebol em toda a Europa, incluindo para jovens e mulheres", disse a entidade, em comunicado. Martin Kallen, diretor desta Eurocopa, disse que todas as equipes foram informadas sobre o assunto.

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A polêmica teve início na segunda-feira, quando Cristiano Ronaldo removeu duas garrafas de Coca-Cola da bancada. Em seguida, levantou uma garrafa de água, sugerindo que indica apenas o líquido incolor como bebida e colocou o item à sua frente na bancada da coletiva.

O vídeo mostrando o ato do português viralizou rapidamente e virou meme. No mesmo dia, as ações da Coca-Cola na bolsa oscilaram para baixo, mas se recuperaram rapidamente. No dia seguinte, o volante francês Paul Pogba fez o mesmo com uma garrafa de Heineken. A cerveja era sem álcool, mesmo assim o jogador muçulmano acabou removendo o item da bancada.

Por fim, na quarta, o italiano Manuel Locatelli repetiu o gesto de Ronaldo e tirou o refrigerante diante de si, para não aparecer na sua frente enquanto concedia coletiva. Nesta quinta, o atacante ucraniano Yarmolenko brincou com a situação e colocou todas as garrafas diante de si na entrevista e ainda pediu aos patrocinadores para ligarem para ele.

Martin Kallen disse que a Uefa só poderia abrir uma exceção no caso de conteúdo alcoólico diante de jogadores que não consomem este tipo de bebida por motivos de religião. "Não precisamos ter uma garrafa ali (nestes casos", declarou o dirigente da Uefa.

A Coca-Cola e a Heineken estão entre os 12 patrocinadores masters da Eurocopa deste ano. Com estes apoios, o campeonato deve levantar uma receita de 2 bilhões de euros (R$ 12 bilhões) para a Uefa. Os valores individuais de cada patrocinador não são revelados, mas a entidade arrecadou com as empresas apoiadoras 483 milhões de euros (R$ 2,9 bilhões) na última edição da Eurocopa, em 2016.

O gesto de Cristiano Ronaldo durante uma coletiva de imprensa pode ter causado prejuízo à Coca-Cola. Em uma entrevista coletiva na segunda-feira, antes da partida entre Portugal e Hungria, pela Eurocopa, o atacante removeu duas garrafas do refrigerante da sua frente e trouxe a de água mais para perto, fazendo uma referência para que as pessoas bebessem mais água.

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Segundo o jornal espanhol Marca, pouco antes do gesto do atacante português, as ações da Coca-Cola estavam custando US$ 56,10. Cerca de meia hora depois, quando Cristiano Ronaldo deixou a sala de entrevista, o preço de uma ação tinha atingido um valor mínimo de US$ 55,22, provocando uma desvalorização muito grande.

A atitude do jogador, que sempre que teve oportunidade enalteceu uma alimentação saudável, pode ter desencadeado uma queda de 1,6% da Coca-Cola na Bolsa de Valores. Segundo o periódico espanhol, em termos econômicos, a empresa perdeu US$ 4 bilhões com isso, saindo de US$ 242 bilhões para US$ 238 bilhões.

A Coca-Cola é parceira de longa data da Uefa e patrocina a Eurocopa desde 1988. São nove edições seguidas, incluindo a atual, e é comum ela colocar sua bebida ao lado dos microfones durante as entrevistas coletivas de técnicos e jogadores.

Procurada, a empresa disse que não iria se manifestar. Já a Uefa não respondeu aos pedidos da reportagem até a publicação deste texto.

O juiz Magno Guedes das Chagas, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Belém, decretou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do secretário de Saúde do Pará, Alberto Beltrame, de outros seis agentes públicos e duas empresas, todos investigados pelo Ministério Público do Estado por supostas fraudes na aquisição milionária, sem licitação, de garrafas pet vazias para armazenar álcool gel doado ao Pará.

De acordo com o boletim atualizado no domingo (28), pela Secretaria de Saúde, o Estado tem 10.1207 infectados e chora a morte de 4.870 vítimas do novo coronavírus.

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O magistrado determinou à Receita Federal do Brasil e ao Banco Central do Brasil, o envio, sob sigilo, de toda a documentação relativa à evolução patrimonial dos réus. Além de Beltrame, a medida inclui os servidores Peter Cassol Silveira, Cíntia de Santana Andrade Teixeira, Ana Lúcia de Lima Alves, Luzia Rosane Ribeiro Pontes e Marcos Roberto Castro da Silva, além de Marilene Castro da Silva e das empresas Marilene C. da Silva - EPP e Marcoplas Comércio de Móveis Ltda.

A decisão atende a pedido do Ministério Público do Pará para viabilizar a produção de provas periciais na investigação. Os promotores pediram ainda a decretação de indisponibilidade dos bens dos suspeitos, na ordem de R$ 1,7 milhão, mas o juiz informou que só vai decidir sobre o bloqueio depois que as defesas se manifestem. Para isso, deu prazo de 15 dias.

A investigação mira um contrato firmado em 24 de março, com dispensa de licitação, entre a Secretária de Estado de Saúde e a empresa Marcoplas Comércio de Móveis Ltda, para compra de 1.740.000 garrafas pet pelo montante de R$ 1.710.000,00. O MP argumenta que os valores estão além do praticado no mercado.

Na semana passada, endereços ligados ao secretário de Saúde do Pará foram vasculhados pela Polícia Federal em uma outra investigação, esta sobre supostas fraudes na compra de R$ 50 milhões em respiradores pulmonares.

COM A PALAVRA, OS ALVOS DA QUEBRA DE SIGILO

A reportagem busca contato com os alvos da quebra de sigilo. O espaço está aberto a manifestação.

Com o objetivo de beneficiar moradores que residem próximo ao estádio do Arruda, o Santa Cruz lançará, antes do jogo contra o São Paulo no domingo (7), o projeto social Jogo Limpo. A ideia consiste em mobilizar famílias do Conjunto Habitacional Beira Rio para que elas tenham acesso ao reduto tricolor e realizem coletas de milhares de garrafas plásticas e latas de alumínio descartadas pelos torcedores.

O projeto funciona em caráter experimental desde abril e, segundo o Santa Cruz, se tornou uma ação bem sucedida. De acordo com o clube, o lucro oriundo do material comercializado é dividido entre os moradores.

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Segundo o responsável pela implantação do projeto, o coronel Alexandre Carvalho, já existe um plano para a torcida ajudar os moradores. “Nossa intenção a curto prazo é adquirir uma prensa para latas e instalar contentores de lixo nos corredores internos do Arruda”, disse Carvalho, conforme informações da assessoria de imprensa.

O presidente tricolor, Alírio Moraes, destacou a proposta inclusiva do Jogo Limpo. “Nosso clube nasceu para incluir os mais pobres da sociedade. Encontramos uma solução criativa e inclusiva para um grande problema que era a custosa limpeza do estádio após as partidas”, comentou o gestor tricolor. 

A nova série de MP3 da Sony vem com um grande diferencial: é à prova d'água. E para mostrar isso em público, na venda do produto, os vendedores foram treinados para divulgarem, nas prateleiras das lojas, as embalagens com o gadget dentro de uma garrafa cheia de água, como uma tática de marketing inteligente que imediatamente destaca a construção do MP3.

A Sony agora se concentra em divulgar os produtos como o "Walkman engarrafado", com a  política de venda de chegar ao público alvo nas academias e lugares ao ar livre. Desta forma tornou-se possível para os consumidores comprar um MP3 player ao lado de seus refrescos de treino normais, visto que elas são vendidas dentro de geladeiras também. No entando, o preço é bem maior do que o de uma garrafa média de Gatorade, por exemplo. 

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Para conferir a campanha da marca, basta acessar o vídeo abaixo:

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O município de Araraquara, no interior paulista, terá a maior fábrica de produção de BioMEG do mundo. O produto é o principal ingrediente das embalagens plantbottle - garrafa PET reciclável feita parcialmente de origem vegetal (no caso do Brasil, a cana de açúcar). Segundo o acordo da indiana JBF Industries e da Coca-Cola com o governo do Estão de São Paulo, o investimento na unidade será de aproximadamente R$ 1 bilhão. A operação está prevista para começar em 2014.

Um dos motivos para a escolha de Araraquara seria sua posição geográfica, na área central de São Paulo, e o fato de a região ser grande produtora de cana-de-açúcar e de etanol, principal matéria-prima utilizada para a produção das embalagens. Essa unidade fará com que o Brasil se torne o maior produtor e exportador de BioMEG do mundo. A capacidade de produção deverá ser de 500 mil toneladas ao ano. As garrafas produzidas serão utilizadas em todos os produtos da Coca-Cola Brasil. A nova companhia deve gerar 1.650 empregos diretos e indiretos.

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Na quinta-feira a JBF assinou protocolo de intenções com o governo relativo à construção da fábrica e à qualificação de mão de obra que sairá na região de Araraquara. O governo paulista se comprometeu a oferecer cursos técnicos gratuitos para preparar a mão de obra.

A produção desse tipo de garrafa - que, segundo os fabricantes, depende menos de petróleo e reduz as emissões de carbono - tem crescido no mundo. Três anos depois de ter sido lançada pela Coca-Cola, o produto já soma 10 bilhões de unidades ao ano no mundo.

A JBF Industries já fornece as cerca de 600 milhões de garrafas com essa tecnologia consumidas no Brasil. Com a inauguração da unidade em Araraquara, a intenção é fazer com que as embalagens deixem de ser importadas da Índia até 2015. Executivos da Coca-Cola disseram que a economia com o uso das garrafas feitas a partir da cana será equivalente a 250 mil barris de petróleo por ano. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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Pernambuco gera cerca de 8 mil toneladas (8.314) de resíduos sólidos urbanos por dia, segundo dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2010, editado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). São aproximadamente 900 gramas de resíduos coletados por habitante a cada dia. Mas dessa produção, para onde seguem as garrafas plásticas, papeis, vidros, metais? Há quem transforme em produtos que geram emprego e renda e faça valer, na prática, o discurso da sustentabilidade.

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A artista plástica Thiana Santos desenvolve um trabalho com garrafas pet e consegue até exportar para fora do país parte de sua produção de acessórios de moda e decoração. “Consciente que a garrafa plástica é um componente do lixo contemporâneo, que leva mais de 100 anos para se decompor. Iniciei, desde 2006, um trabalho de pesquisa para desenvolver técnicas e ferramentas adequadas para trabalhar com este tipo de material e hoje consigo até exportar para fora do país”, afirma a artista plástica. 

A partir desse trabalho, Thiana diz que consegue gerar renda não só para ela como para outras mulheres. “Eu tenho uma funcionária fixa no meu atelier, mas dependendo da demanda eu consigo trazer mais pessoas para trabalhar comigo”, afirmou. Normalmente, as garrafas são adquiridas em um bar ou através de carroceiros e associações de catadores. “Toda quarta e sexta-feira eu pego garrafas em um bar que frequento e onde consegui implantar a coleta seletiva. Quando preciso de um número maior recorro a pessoas que trabalham com cooperativas de catadores”.

Com o tempo, Thiana também passou a ser convidada para ministrar palestras e oficinas. Nesses momentos ela fala sobre a inserção do seu trabalho na questão ambiental -  com abordagem especial em  desenvolvimento sustentável.  Nos seis anos de trabalho de reciclagem do lixo, Thiana resume em dois pontos o objetivo desse projeto pessoal: “Primeiro é a questão da realização em fazer um trabalho que eu considero legal e bonito, e depois a reflexão do consumo e a responsabilidade com o meio ambiente”.

Rentabilidade -  Há quatro anos a artesã Rosangela Cavalcanti uniu arte à conscientização e começou a transformar o “lixo” em objetos de decoração. Numa pequena oficina adaptada em um dos vãos da própria casa, as garrafas pets viram luminárias e os CDs tornam-se móbiles e mandalas decorativas. “Eu busco inspiração na televisão, nas novelas e até nas revistas. Sempre que vejo algo tento recriar a partir de materiais recicláveis”, afirmou.

O trabalho é desenvolvido no Grupo Criando Artes, associado à Rede de Mulheres Produtoras do Recife e Região Metropolitana, onde atuam, além de Rosangela, cinco mulheres. “Eu trabalho com pet, um integrante utiliza garrafas de vidro e outra reaproveita embalagem de queijo do reino”, conta.

Para conseguir os materiais, Rosangela passou a conscientizar os vizinhos e até mesmo os donos de bares e restaurantes, próximos a casa dela. “Eu recolho os objetos nos bares, nas casas dos meus vizinhos, nos canteiros de obras”.

Mensalmente, ela acumula algo em torno de R$ 600 nas vendas dos produtos. Com esse dinheiro, a artesã afirma que consegue complementar o custo de um plano de saúde para ela e para a irmã e, até mesmo, pagar contas de luz, água, e comprar medicamentos. Os produtos produzidos por Rosangela variam de R$ 8, preço do porta incenso, à R$ 45, valor das luminárias.

Mas ao falar do trabalho, também lamenta a falta de apoio da Prefeitura do Recife que, segundo ela, não disponibiliza espaço para a categoria trabalhar. “O prefeito não desenvolve projetos, nem viabiliza verba para que nós possamos expor o nosso trabalho. O investimento vem por parte de Organizações Não Governamentais (ONG’s), que nos ajudam e muito”.

Em recente matéria especial publicada aqui no LeiaJá, intitulada Agenda Recife, o recifense, de uma maneira geral, demonstra a preocupação com o lixo que se acumula na cidade e cobra da Prefeitura uma solução.

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