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O goleiro Bruno Fernandes retirou o advogado Rui Caldas Pimenta de sua defesa. O anúncio da destituição do defensor foi feito pelo próprio jogador, que alegou estar "se sentindo inseguro" ao pedir a palavra no início dos trabalhos do segundo dia de julgamento pelo sequestro e suposto assassinato de sua ex-amante Eliza Samudio, de 24 anos. O goleiro será representado agora apenas pelo advogado Francisco Assis Eustáquio Simim, que era defensor também da ex-mulher do jogador, Dayanne Rodrigues do Carmo.

Com isso, a juíza Marixa Fabiane Lopes determinou o desmembramento do processo em relação a Dayanne, que será julgada em data ainda a ser marcada pelo sequestro e cárcere privado do bebê que Eliza teve com Bruno. Ontem, o processo já havia sido desmembrado em relação ao ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, acusado do assassinato é ocultação de cadáver de Elisa, após seus advogados abandonarem o plenário antes mesmo do início formal do julgamento. Os dois devem ser julgados junto com Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, e Elenílson Vitor da Silva, também envolvidos no caso.

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Nesta terça-feira, Pimenta nem chegou a entrar no plenário do Tribunal do Júri do Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Antes de informar sobre a destituição, Bruno se reuniu com outros advogados que participam do processo e convidou Carla Silene Cardoso Lisboa Fernandes para ser sua advogada. Carla, no entanto, alegou à juíza Marixa Fernandes que não tinha condições de assumir a causa, pois já faz a defesa de outra ex-namorada do goleiro, Fernanda Gomes de Castro, processada pelo sequestro e cárcere privado de Elisa e do bebê da vítima.

Além de informar sobre a destituição de Pimenta, Bruno queria que a magistrada adiasse o julgamento para que ele tivesse prazo para nomear um novo advogado. Ele tentou destituir também Simim, alegando que não queria "prejudicar" Dayanne. Mas a juíza inverteu a questão e liberou Dayanne, que chorou muito desde o início da discussão e deixou o plenário aos prantos após ser liberada pela magistrada.

O Ministério Público do Rio (MP-RJ)recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra decisão do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) que, em 14 de agosto, reduziu a pena do ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes das Dores de Souza, e de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, pelo sequestro de Eliza Samudio, em 2009, época em que engravidou do atleta e tentava provar a paternidade.

Bruno foi condenado em primeira instância, em 2010, a quatro anos e seis meses de prisão pelos crimes de sequestro, cárcere privado, lesão corporal e constrangimento ilegal. A desembargadora Maria Angélica Guimarães Guerra Guedes, da 7ª Câmara Criminal do TJ-RJ, no entanto, determinou a redução da condenação para um ano e dois meses. Como o goleiro já está preso em Minas Gerais há mais de dois anos, acusado do homicídio da ex-modelo, a pena foi extinta. A magistrada também extinguiu a pena imposta a Macarrão, que havia sido condenado em primeira instância a três anos de detenção.

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No recurso, o MP-RJ pede o reestabelecimento das penas e do regime fixados na sentença proferida há dois anos. "A torpe motivação do crime, qual seja a vontade de livrar um de seus autores das obrigações inerentes à paternidade, assim como o fato de ter sido o ilícito praticado contra mulher grávida, recomendam a elevação da pena-base em grau mais elevado, tal como determina a sentença", afirma Antonio José Campos Moreira, subprocurador-geral de Justiça do Rio.

Bruno e Macarrão permanecem presos preventivamente em Minas Gerais por conta do processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza, em 2010. Além deles, outras cinco pessoas foram pronunciadas pela Justiça mineira, isto é, serão levadas a júri popular. O julgamento ainda não teve a data marcada. No último domingo, Sérgio Rosa Sales, primo do ex-goleiro e um dos réus do processo, foi assassinado em Belo Horizonte. Ele aguardava o julgamento em liberdade desde agosto do ano passado, quando foi solto pela Justiça.

Suspeitos de envolvimento no assassinato do primo do goleiro Bruno Fernandes, Sérgio Rosa Sales, de 24 anos, podem ter sido presos por acaso nesta sexta-feira em Belo Horizonte. A prisão ocorreu durante uma operação de combate ao tráfico de drogas no bairro Minaslândia, na região norte da capital, mesmo local onde Sales morava e foi executado com seis tiros na manhã de quarta-feira (22).

Segundo a Polícia Militar, uma denúncia levou integrantes do 13º Batalhão até uma casa que seria usada como ponto de tráfico. No local, os militares apreenderam três revólveres calibre 38, munição e pequenas quantidades de maconha, cocaína e crack. Sete pessoas foram presas em flagrante, incluindo o proprietário do imóvel, Antônio de Oliveira Souza, de 43.

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Após a prisão, de acordo com a PM, a polícia recebeu nova denúncia anônima indicando que parte dos suspeitos estaria envolvida na execução de Sales. O rapaz foi morto logo depois de sair de casa em direção ao trabalho, por um homem em uma moto. Ele ainda tentou fugir, mas foi perseguido por dois quarteirões e executado no quintal de uma residência com tiros nas costas, peito, abdome, rosto, braço e mão. As armas apreendidas vão ser encaminhadas para o Instituto de Criminalística da Polícia Civil para verificar se foi de uma delas que partiram as balas que atingiram o rapaz.

Sérgio Rosa Sales era um dos acusados de envolvimento no assassinato de Eliza Samudio, também de 24, ex-amante de Bruno. Ele seria levado a júri popular por sequestro, cárcere privado e homicídio triplamente qualificado da jovem e era o único acusado de participação na morte que aguardava o julgamento em liberdade. Sales havia sido solto da prisão em agosto do ano passado, após mais de um ano atrás das grades.

Além dele, são acusados de envolvimento no assassinato o goleiro; seu ex-braço direito Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; e o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. Outras cinco pessoas, incluindo a ex-mulher de Bruno, Dayane Rodrigues do Carmo, e outra amante do atleta, Fernanda Gomes de Castro, também respondem por crimes como sequestro e cárcere privado de Eliza ou do filho que ela teve com o goleiro. Outro primo do jogador, que tinha 17 anos à época do crime, já foi condenado por envolvimento no crime. A jovem está desaparecida desde junho de 2010 e seu corpo nunca foi encontrado.

Parentes e amigos comparecem ao enterro de Sérgio Rosa Sales, que foi assassinado com seis tiros na manhã de ontem (22), no bairro Minaslândia, na região norte de Belo Horizonte (MG). O sepultamento de Sales foi realizado no Cemitério da Saudade, na região Leste da capital mineira, na manhã desta quinta-feira (23).

Durante o velório, nenhum familiar do jovem, que tinha 24 anos, quis falar com a imprensa. Sergio era réu e uma das mais importantes testemunhas do processo que apura o sequestro e morte de Eliza Samudio.

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A principal hipótese para o assassinato, segundo investigadores, é que a morte tenha sido causada por uma queima de arquivo. Como previsto, Bruno Fernandes não foi ao velório e enterro do primo. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), os advogados do goleiro não entraram com nenhum pedido relacionado a liberação de Bruno.

O delegado Frederico Abelha, responsável pelo inquérito do assassinato de Sergio Rosa Sales, primo do goleiro Bruno, disse na quinta-feira que investiga, além da hipótese de queima de arquivo, o suposto envolvimento de Sales com traficantes.

Sales foi morto com seis tiros por um motociclista próximo à sua casa, na manhã da quarta-feira, quando saía para trabalhar. Ele morava no bairro Minaslândia, na zona norte de Belo Horizonte.

O primo do goleiro Bruno Fernandes, Sérgio Rosa Sales, de 24 anos, foi assassinado a tiros na manhã desta quarta-feira. Ele era o único dos acusados de envolvimento na morte de Eliza Samudio, ex-amante do atleta, que aguardava o julgamento em liberdade. Ele foi executado com cinco tiros logo depois de sair de casa no bairro Minaslândia, na região norte de Belo Horizonte.

Segundo a Polícia Militar, Sales foi seguido por dois homens que estavam em uma moto. Testemunhas contaram aos integrantes do 13º Batalhão da PM que o rapaz ainda tentou escapar, mas foi seguido e morto com cinco tiros no quintal de uma residência.

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A vítima aguardava julgamento pelo assassinato de Eliza, ainda sem data prevista para ocorrer, junto com Bruno, seu ex-braço direito Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que estão presos. Eles respondem por sequestro, cárcere privado e homicídio triplamente qualificado de Eliza, desaparecida desde junho de 2010 e cujo corpo nunca foi encontrado.

Sales foi beneficiado por decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e deixou a cadeia em agosto do ano passado. A polícia ainda não sabe o motivo da execução. Uma equipe da Divisão de Crimes Contra a Vida (DCCV) do Departamento de Investigações de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP), que também investigou o desaparecimento de Eliza, foi enviada ao local para iniciar as investigações.

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