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A segurança pública será pauta de um encontro do presidente Michel Temer (MDB) com os governadores do país nesta quinta-feira (1º). O governador Paulo Câmara (PSB) vai participar do encontro que acontecerá em Brasília. A reunião ocorrerá três dias depois de Temer criar o Ministério Extraordinário da Segurança Pública, comandado pelo ministro Raul Jungmann (PPS-PE). 

O encontro atende a reivindicações dos chefes dos Executivos estaduais, inclusive o próprio gestor pernambucano que, na última sexta-feira (23), chamou de "improvisada" a maneira com que o governo federal tem tratado a área da segurança no país. “É preciso ouvir os governadores, os do Nordeste, por exemplo, já falam deste tema a muito tempo e precisou agora ter um grande estresse, como o que ocorre em grandes estados, para  que o governo começasse a tratar disso e de forma ainda muito improvisada”, criticou Paulo Câmara, na ocasião, ao ser interpelado sobre como avaliava a criação da nova pasta. 

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“O planejamento ficou bem aquém do necessário para um assunto tão sério e que não é pontual. É uma violência generalizada em todo o país, não podemos esperar que a droga chegue em todas as cidades para combater o tráfico”, completou o governador de Pernambuco. Paulo Câmara tem cobrado, por exemplo, maior atuação do governo Temer nas fronteiras do país, para evitar que armas e drogas passem com facilidade. 

Com apenas 27 dias, o governador Paulo Câmara afirmou que o ano de 2016 está “se mostrando complexo” e para tentar amenizar o impacto disso, os governadores de todo o país se reúnem na próxima segunda-feira (1º), em Brasília. Apesar do contexto de crise política nacional em que estão imersos, principalmente com o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) prestes a ser retomado no Congresso, os gestores devem focar o encontro na discussão dos desafios para as administrações estaduais neste ano. 

“Vamos focar nas questões administrativas e na questão da melhoria do serviço público para o enfrentamento dessa crise”, informou o socialista, deixando claro que a crise política não deve entrar na pauta principal. 

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“Dois mil e dezesseis está se mostrando um ano complexo, com poucas alternativas existentes. É preciso que tomem medidas de imediato, medidas que busquem fazer com que esse componente político seja de alguma forma minimizado para que haja condições de se debater o econômico. Não é fácil essa tarefa”, acrescentou.

Segundo Paulo Câmara, a expectativa é de avanço nas pautas estaduais, pois os governadores “estão sentindo na pele”, juntamente com os prefeitos, os impactos dos “desafios de 2016”. 

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), optou por não participar de um encontro que acontece nesta quarta-feira, em Brasília, com todos os governadores do país para discutir as medidas anunciadas pelo Governo Federal que visam reequilibrar a máquina pública e atingir um superávit primário de 0,7% do PIB em 2016. 

Antes de se posicionar diante dos outros chefes estaduais, Câmara e os outros dois governadores do PSB – Ricardo Coutinho, da Paraíba, e Rodrigo Rollemberg, do Distrito Federal – decidiram que vão ouvir a bancada federal e a direção nacional da legenda.  A deliberação sobre o ajuste pretendido e a decisão dos socialistas só deve ocorrer até o final da próxima semana. 

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Na avaliação do governador Paulo Câmara, “o momento atual exige muita análise sobre as opções disponíveis, diante da grave crise econômica e política do Brasil”. Até o fim da noite dessa terça-feira (15), a assessoria de imprensa do gestor havia confirmado a presença dele na reunião dos governadores nesta quarta, no entanto, por um motivo não revelado, o socialista voltou atrás. 

A reunião desta quarta, foi convocada pelos gestores estaduais que englobam a base governista. Uma das medidas adotadas pela União é a recriação da CPMF, proposta que alguns governadores querem alterar. O governo sugeriu uma alíquota de 0,20% e a proposta dos chefes estaduais é de que o imposto vá para 0,38%, os 0,18% a mais seria repartido entre os estados. 

Paulo Câmara já se posicionou anteriormente contrário à retomada da CPMF. Para ele, a medida “não tem ressonância popular” e deve ser melhor avaliada. 

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