Anitta foi eleita a Mulher do Ano pela revista GQ Brasil. Capa da nova edição da publicação, em comemoração ao prêmio, a cantora abriu o jogo sobre sua carreira e vida pessoal e, além de entregar que não pretende ser cantora até o fim da vida, falou sobre as realizações que teve profissionalmente.
"Dois anos atrás, estava desaminada com essa luta para fazer história e, para isso, ter que remar contra a maré - o que significava não ter lucro imediato. Resolvi escrever em uma folha uma lista do que me tornaria 100% realizada no trabalho. Hoje, olho para esse papel e vejo que cumpri três vezes mais", declarou.
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Entre as realizações, a lista incluía fazer um funk ser conhecido no mundo, ter uma canção mundialmente conhecida, além de ter o estilo musical aceito em grandes festivais - ela tocou no Tomorrowland, e fazer seus grandes ídolos conhecerem seu trabalho.
"Virei cantora por causa da Mariah Carey e hoje ela fala comigo, me segue no Instagram, curte minhas fotos. Temos o mesmo advogado lá fora e mandei uma foto do meu cachorro com todos os CDs e DVDs dela que coleciono há anos. Fico muito emocionada com todos os meus encontros e choro muito depois, mas quando conheci Pharrell [Williams] para gravarmos juntos, chorei na frente dele, não aguentei".
A beldade ainda confessou que sempre quis fazer história e, por isso, gosta de polemizar:
"O Brasil é o terceiro maior mercado de música, mas a maioria em português. Percebi que tinha espaço e essa passou a ser minha moeda de troca: eu apresentá-los para o mercado brasileiro e eles fazerem o mesmo por mim lá fora. Nunca tive vontade de lacrar para fazer música e estar em primeiro lugar nos rankings. Sempre quis fazer diferente. Gosto de criar controvérsias para fazer as pessoas discutirem, provocar o debate da diversidade de opiniões. Coloquei na cabeça que eu precisaria apresentar o funk ao mundo para fazer os brasileiros darem o devido respeito ao ritmo".