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A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) divulgou, nesta segunda-feira (14), o calendário de retomada parcial e gradual da atividades presenciais de servidores, professores e estudantes na unidade. As datas foram definidas após um mês da divulgação do plano de retomada.

Além do cronograma divulgado, a Unicamp também estabeleceu um planejamento com medidas de segurança para os campis, tais como: aplicação de testes para detectar a Covid-19, videoaulas sobre o retorno seguro e o download e registro no aplicativo de acompanhamento da saúde destinada para aqueles que regressarem.

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Nesse retorno gradual, a Universidade ressaltou que a prioridade é voltada para estudantes concluintes e que precisam desenvolver atividades nas dependências dos campi. Mesmo assim, as aulas remotas ainda serão mantidas.

De acordo com a assessoria de comunicação da Unicamp, o cronograma levou em consideração “as regiões onde a Universidade mantém seus campi permanecessem há, pelo menos, quatro semanas na fase amarela do Plano São Paulo”, ou seja, em regiões em que há uma tendência de queda nos número de contaminação pelo coronavírus.

Em último balanço, em 11 de setembro, o estado de São Paulo registrou uma queda de 37% de novos casos da Covid-19. Enquanto isso, a Região Metropolitana de Campinas contou 40% de queda na média móvel de novos casos. Os dados foram concedidos pela Unicamp. 

Outras informações podem ser consultadas no site da Unicamp. Veja, abaixo, o calendário elaborado para a retomada de atividades presenciais: 

19/10 - Período 1: até 20% de servidores;

02/11 - Período 2: até 40% de servidores;

16/11 - Período 3: até 60% de servidores, até 25% de alunos de graduação, pós-graduação e extensão e até 25% de crianças atendidas pelo CECI/DeDIC;

30/11 - Período 4: até 80% de servidores, até 50% de alunos de graduação, pós-graduação e extensão e até 50% de crianças atendidas pelo CECI/DeDIC; 

14/12 - Período 5: até 100% de servidores, até 75% de alunos de graduação, pós-graduação e extensão e até 75% de crianças atendidas pelo CECI/DeDIC;

23/12 a 04/01/2021 - Recesso de fim de ano

04/01/2021 - Período 6 - até 100% de servidores, até 100% de alunos de graduação, pós-graduação e extensão e até 100% de crianças atendidas pelo CECI/DeDIC;

18/01/2021 - Ingresso na Fase 3 do plano de retomada gradual das atividades.

A Polícia Federal vai retomar gradativamente os atendimentos presenciais a partir de agosto. A emissão de passaportes em Pernambuco está suspensa temporariamente para casos de natureza não urgente. 

De acordo com a PF, serão abertas em caráter experimental vagas reduzidas de agendamento online para atendimento presencial no Posto de Emissão de Passaportes da PF no Recife, localizado no Shopping RioMar, na Zona Sul da capital. O atendimento será realizado nas terças, quartas e quintas, das 14h30 às 16h30, desde que não haja aglomeração. Isso só poderá ser avaliado no momento em que a pessoa estiver no local.

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Caso já exista passagem emitida para os próximos 30 dias, os requerentes que em virtude de situação urgente ou emergencial não puderem esperar o trâmite regular, deverão enviar um e-mail para migracao.pe@dpf.gov.br, que é exclusivo para atendimento no posto no Shopping RioMar. Eles devem responder com dados do titular do passaporte e a comprovação da viagem iminente, como bilhete aéreo, reserva de hotel, carta de aceitação em instituição de ensino estrangeira, proposta de trabalho no exterior, entre outros documentos.

A urgência será analisada e, se aprovada, haverá agendamento de data e horário para confecção ou recebimento do passaporte. 

Por causa da pandemia do novo coronavírus, não há previsão para retomada regular do atendimento. Apesar do Posto de Emissão de Passaportes da PF no Recife ser localizado no Shopping RioMar e a abertura desses estabelecimentos estar autorizada pelo governo, a polícia ressalta que não é vinculada a lojistas e que depende de autorização da Direção Geral em Brasília.

A taxa para expedição de passaporte comum é de R$ 257,25. A entrega é feita somente ao titular no mesmo posto em que foi solicitado. A entrega é feita por ordem de chegada e o passaporte é cancelado se não for retirado em até 90 dias. 

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, se reuniu com representantes do governo para debater um plano de reabertura gradual do país, como parte da segunda fase do combate ao novo coronavírus (Sars-CoV-2), a partir do dia 4 de maio.

No "articulado programa", o governo está estudando autorizar primeiro a abertura de lojas de varejo e, em seguida, bares e restaurantes. A hipótese é que, em 4 de maio, essas atividades incluam serviços de retiradas de produtos, além das entregas em domicilio, como já é permitido.

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As datas ainda não foram definidas, mas a possibilidade seria reabrir as lojas a partir de 11 de maio e os restaurantes após o dia 18 do mesmo mês.

Segundo fontes oficiais, o projeto ainda prevê liberar a circulação fora do município e dentro das regiões individuais a partir do próximo dia 4, deixando em vigor o território regional como o limite da mobilidade.

O plano para a fase 2 "sempre reinicia com a máxima cautela, na consciência de que a curva epidemiológica deve sempre ser mantida sob controle e não ser despreparada em caso de um possível aumento", informaram fontes oficiais.

A iniciativa também prevê uma flexibilização das medidas restritivas, mas não uma distorção. "Nesta fase, será essencial fortalecer o protocolo de segurança no local de trabalho já aprovado em março passado e concluir esses requisitos também com referência às atividades de transporte e logística", explicou Conte.

"A revisão das medidas de distanciamento social não significa que ficará 'tudo livre', mas não podemos deixar os cidadãos em casa para sempre", acrescentou o premier italiano.

Conforme relatos, durante a reunião, os representantes do governo discutem a reabertura dos setores de manufatura e construção a partir de 4 de maio, enquanto Conte explica que haverá um "relaxamento das medidas restritivas, mas não de maneira indiscriminada", porque "seria irresponsável".

"É uma flexibilização. As regras não serão ignoradas, mas as recomendações serão adaptadas à nova fase", disse.

A flexibilização de medidas restritivas ao sistema econômico deve envolver no máximo 2,7 milhões de trabalhadores, de acordo com o chefe da força-tarefa, Vittorio Colao, durante a reunião de videoconferência entre o governo e os sindicatos, citado por participantes da reunião. 

Da Ansa

O desembargador Nino Toldo, do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF-3), determinou à CEO da Gradual Investimentos, Fernanda Ferraz de Braga Lima, o uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar noturno. Ela é alvo das operações Papel Fantasma e Encilhamento, da Polícia Federal, que miram fraudes em institutos municipais de previdência.

"O exame do quanto processado não indica a existência de elementos que justifiquem, ao menos por ora, a necessidade da prisão preventiva do paciente, tal como decretada", anotou.

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Fernanda foi presa no dia 12 na Operação Encilhamento, segunda fase da Papel Fantasma da Polícia Federal em São Paulo, que apura fraudes envolvendo a aplicação de recursos de Institutos de Previdência Municipais em fundos de investimento.

A PF suspeita que os fundos tem debêntures sem lastro (título de dívida que gera um direito de crédito ao investidor) que ultrapassam R$ 1,3 bilhão.

Segundo relatório da investigação, uma das empresas "sem lastro", a ITS, é ligada à Gradual e seus diretores, entre eles, Fernanda Lima. A PF trata a ITS como uma "empresa de fachada" integrante do suposto esquema.

O desembargador impôs à dona da Gradual medidas diversas da prisão, como: o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno e, nos dias de folga, comparecimento mensal ao juízo e proibição de acesso à sede, aos escritórios e às sucursais dos Municípios cujos institutos de previdência teriam sido vítimas dos supostos crimes em apuração e das empresas apontadas no bojo da investigação, bem como a eventos por eles realizados ou patrocinados".

O magistrado ainda determinou a "proibição de manter contato com os demais investigados, por qualquer meio, exceto aqueles com quem tenha parentesco direto, e com servidores e agentes políticos ligados aos municípios cujos institutos de previdência teriam sido vítimas dos supostos crimes em apuração, bem como quaisquer pessoas ligadas às empresas apontadas no bojo da investigação" e de ficar fora de seu domicílio por mais de sete dias. Ela também não pode deixar o país.

As pesquisas eleitorais divulgadas pelo Ibope e pelo Datafolha não devem agravar a situação dos mercados financeiros nesta quarta-feira (1°) , avaliou o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito. "O mercado antecipou essa retomada da presidente desde as últimas pesquisas da semana passada. Isso já está expresso nas variações de vários ativos", explicou.

Para o economista-chefe da Gradual Investimentos, o cenário principal é de vitória da presidente. Os números divulgados pelas duas pesquisas apontam um cenário muito semelhante, pelo menos no primeiro turno. No Ibope/Estadão/TV Globo, Dilma Rousseff (PT) tem 39% das intenções de voto, Marina Silva (PSB), 25%, e Aécio Neves, 19%. No levantamento do Datafolha, Dilma tem 40%, Marina, 25%, e Aécio, 20%.

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"Nesta semana caiu a ficha do mercado de que a presidente tem chances muito grandes de ganhar. Havia uma hipótese frágil de que Marina ia vencer e que ela faria tudo que o mercado imaginava necessário", acrescentou.

Perfeito prevê que, embora Marina tenha perdido votos nas duas pesquisas, Aécio não conseguirá alcançar o segundo lugar por conta do pouco tempo disponível para reagir. E, nesse cenário, ele ponderou que em um eventual segundo turno ocorrerá uma nova eleição, por causa do tempo igual de propaganda na TV entre os candidatos e pela possibilidade de formação de alianças.

A Bovespa acumula perdas desde sexta-feira, quando o Datafolha mostrou um avanço de Dilma na pesquisa de intenção de voto. O Ibovespa caiu 4,5% ontem, no maior declínio desde 22 de setembro de 2011, e recuou 0,93% no pregão de hoje.

O elevado endividamento das famílias brasileiras, já numa faixa próxima de 50% da renda, impõe limites ao crescimento da economia pelo consumo, afirmou o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, em palestra realizada no Rio. Diante da importância desta demanda para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), o desempenho fraco terá papel relevante na estagnação da atividade econômica. O menor ímpeto para consumir ainda explica, segundo o economista, a desaceleração dos serviços, que tiveram o menor crescimento desde 2012 na receita nominal (4,6% em julho ante julho de 2013), como informou nesta semana o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"O endividamento das famílias brasileiras já compromete quase 50% da renda, e isso mostra um limite muito sério para o crescimento do consumo", disse Perfeito. Durante a apresentação, o economista mostrou, a partir de dados do Banco Central elaborados pela Gradual, que as dívidas consumiam 45,73% da renda acumulada em 12 meses até março deste ano, num processo crescente desde 2009.

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"O consumo, se você observar pela ótica da oferta do PIB, responde por 60%. É bastante elevado e mostra que parte significativa do PIB deve estacionar. Isso deve ser realidade tanto agora quanto nos próximos trimestres. Infelizmente, esse setor não vai ter o dinamismo esperado, pelo menos não como teve nos últimos anos", afirmou. "A boa notícia é que estabilizou num patamar bastante elevado, o que é bom para todo mundo. Mas não vai ser agora que vamos ver isso continuar crescendo."

Segundo o economista, o desafio agora é impulsionar os investimentos, componente que "pode ajudar o País a sair dessa crise". No entanto, investir depende de confiança por parte de empresários, e as sondagens tem apontado queda nesses quesitos. "É bem provável que a gente só consiga crescer no Brasil nos próximos trimestres com a retomada da confiança. Além disso, só acontece, seja quem ganhar (as eleições), restabelecendo alguns preços-chave. O empresário precisará saber o que vai acontecer com câmbio, juros e política fiscal", observou Perfeito.

Mesmo que haja ajustes no ano que vem, o economista não prevê uma recuperação vigorosa da economia já nos primeiros trimestres. "Em 2015, vai ser o começo dessa mudança, mas não será quando vamos colher os frutos disso. Talvez só lá em 2017 que talvez vamos ver a economia um pouco mais pulsante".

Numa tentativa de desobstruir os canais de investimentos, o Banco Central poderá jogar a taxa de juros, no médio prazo, para até 6% ao ano, avalia o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito.

Segundo ele, como o governo está amarrado com a política fiscal, sobrou para o BC a tarefa de atuar de forma a atrair investimentos. O ponto positivo desse eventual cenário de juro é que se a inflação ameaçar sair do controle a autoridade monetária poderá puxar a Selic para o patamar de até 8%. "De 6% para 8%, em termos nominais, a taxa de juros ficará num patamar razoável. Mas, porcentualmente passar de 6% para 8% será uma pancada forte para a Selic", disse o economista durante evento da IstoÉ Dinheiro.

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No curto prazo, Perfeito espera que a autoridade monetária promova mais dois cortes de 0,50 ponto porcentual na taxa de juro. Ele lembra, que a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), será no final do mês e que também será divulgado o PIB, que, segundo ele, será baixo. A expectativa da Gradual é de que no segundo semestre do ano o PIB tenha crescido apenas 0,8% ao ano. O grande problema agora, de acordo com o economista, é a inflação que pode aumentar até mesmo por conta da baixa taxa de juros.

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