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Autoridades chinesas prenderam uma dezena de pessoas acusadas de divulgar boatos sobre a gripe aviária e causar situações de pânico, informou nesta quarta-feira a polícia, quando o número de infectados chegou a 33.

Desde que foram anunciadas, há uma semana, as recentes infecções humanas pelo vírus H7N9, nove pessoas perderam a vida.

Os governos locais anunciaram cinco novos casos nesta quarta-feira, mas a imprensa estatal também informou que um menino de quatro anos recebeu alta de um hospital de Xangai, convertendo-se na primeira pessoa a ser curada do vírus H7N9.

Este menino havia sido diagnosticado com o H7N9 no dia 4 de abril, três dias depois de começar a ter febre.

Não existe nenhuma prova de uma transmissão entre humanos do vírus H7N9, havia assegurado na segunda-feira em Pequim a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Por outro lado, a polícia deteve nos últimos dias várias pessoas por divulgar falsas informações através da internet sobre o vírus.

O último dos casos ocorreu nesta quarta-feira, na cidade de Guiyang, a sudoeste do país, onde três pessoas foram detidas. Suas ações "causaram pânico entre os cidadãos e os usuários da rede", informou a polícia local.

O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (26) a 15ª Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe. Neste ano o processo de imunização será realizado entre 15 e 26 de abril, tendo como data de mobilização nacional o dia 20.

Dentre o grupo prioritário da campanha, de cerca de 39,2 milhões de pessoas, estão idosos com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto, pessoas privadas de liberdade, profissionais de saúde.

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Nesta edição os doentes crônicos terão o acesso ampliado a todos os postos de saúde e não apenas aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs). A meta do Ministério da Saúde é vacinar 31,3 milhões de brasileiros, o que equivale a 80% do público-alvo.

Serão distribuídas cerca de 43 milhões de doses da vacina, que protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). O Ministério da Saúde está enviando aos estados e municípios R$ 24, 7 milhões, recursos que serão repassados do Fundo Nacional de Saúde aos fundos das localidades. 

Com informações da assessoria

A campanha contra a gripe será realizada entre os dias 15 e 26 de abril pelo Ministério da Saúde. Poderão ser imunizados gestantes, pessoas com 60 anos ou mais, indígenas, profissionais de saúde, população carcerária, mulheres até 45 dias depois do parto, crianças de 6 meses a dois anos e doentes crônicos. Dia 20 será feito um dia de mobilização nacional.

A meta do ministério é vacinar 31,3 milhões de pessoas. Para crianças de até dois anos que nunca foram vacinadas é preciso dar duas doses, com um intervalo de trinta dias entre elas.

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A gravidade do surto de gripe que atinge 47 Estados norte-americanos fez com que o governador de Nova York, Andrew Cuomo, declarasse estado de emergência de saúde pública no Estado, informa o site da rede BBC.

Cerca de 20 mil casos de gripe foram registrados no Estado de Nova York neste inverno, mais de quatro vezes o número de casos do mesmo período do ano passado.

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Na semana passada, 7,3% das mortes nos Estados Unidos foram causadas por pneumonia e gripe, porcentual imediatamente acima do nível considerado epidemia, informou o Centro para o Controle de Prevenção de Doenças (CDC, pela sigla em inglês). Os únicos Estados onde não há uma epidemia da doença são Califórnia, Havaí e Mississippi.

O ex-presidente de Portugal e cofundador do Partido Socialista, Mário Soares, de 88 anos, foi internado neste sábado (12) no Hospital da Luz, em Lisboa, por causa de uma gripe, mas a sua situação clínica é estável, segundo reportagem do jornal português Público, divulgada na internet.

A assessora de Mário Soares confirmou ao jornal que ele foi hospitalizado a pedido da família, em virtude de uma forte recaída de uma gripe. Mário Soares tinha muita tosse, o que lhe provocava alguns problemas respiratórios. Mário Soares faria ainda neste sábado alguns exames médicos e só deverá ter alta neste domingo.

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O escritor Luis Fernando Verissimo, 76 anos, que está internado desde quarta-feira em um Centro de Tratamento Intensivo em Porto Alegre, é vítima do vírus Influenza A, a gripe comum. A informação foi revelada nesta noite, pela equipe médica que o acompanha, no Hospital Moinhos de Vento.

O escritor está melhorando e necessita cada vez menos do auxílio de aparelhos. Entretanto, ele ainda passa por hemodiálise. Os médicos acreditam que pelo fato de ser diabético e hipertenso seu quadro tenha se agravado, exigindo uma internação imediata.

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Conforme o boletim, os resultados dos exames não apontaram a presença de nenhuma bactéria estranha no organismo do escritor.

Verissimo começou a se sentir mal após uma viagem por Minas Gerais e Rio de Janeiro, há cerca de uma semana. Ele se queixou de sintomas de gripe, o mesmo que seus companheiros de viagem, como sua mulher, Lúcia, e o escritor Zuenir Ventura. Entretanto, ao invés de apresentar melhoras, como os demais, o escritor gaúcho piorou.

A matriarca da família Veloso, Claudionor Veloso, mais conhecida como Dona Canô, foi internada  no hospital São Rafael, em Salvador, com febre e sintomas de gripe na última segunda-feira (6). Com 105 anos completados em 2012, Dona Canô foi submetida a exames e medicações e passa bem. Segundo informações dos filhos Rodrigo e Mabel Veloso, ela permanece lúcida e se comunica a todo momento, não teve mais febre nem tossiu.

A saúde da matriarca vem melhorando devido aos antibióticos que está tomando. A medicação deve ser suspensa nesta quinta-feira (8), quando Dona Canô espera receber alta . Em 2011, ela foi internada duas vezes, com problemas respiratórios e dor nas costas. Dona Canô também é mãe dos ícones da música brasileira Maria Bethânia e Caetano Veloso.

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A gripe A causou a morte de mais duas pessoas no Rio Grande do Sul, de acordo com o boletim divulgado nesta quinta-feira pela Secretaria Estadual de Saúde do Estado. No total, o Estado registra até o momento 55 mortes pelo vírus H1N1 no ano e 435 pessoas diagnosticadas com a doença (ante 415 reportados no documento anterior, divulgado na segunda-feira, dia 6).

Santa Catarina, que registra o maior número de mortes por gripe A no ano, também divulgou novo balanço da doença. O boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado reportou mais uma morte pela doença, registrada no dia 26 de julho. São 73 vítimas do vírus H1N1 no ano e 752 pessoas infectadas.

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Em novo boletim, divulgado nesta segunda-feira, a Secretaria de Saúde do Paraná aponta que o Estado já contabiliza 31 mortes causadas pela gripe A em 2012, com dados até a sexta-feira (27). São oito casos a mais em relação ao boletim da última segunda-feira. Dessas oito mortes, cinco ocorreram em semanas anteriores, mas foram contabilizadas agora, porque ainda estavam em investigação.

O Paraná segue como Estado com o maior número de casos da doença neste ano: são 986 pessoas infectadas pelo vírus H1N1, 87 a mais do que no levantamento divulgado na segunda-feira (23). A região metropolitana de Curitiba (252), Ponta Grossa (134), Pato Branco (102), Foz do Iguaçu (71) e Campo Mourão (52) registram o maior número de casos.

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Com o registro de mais uma morte pela gripe A, uma criança de três meses não vacinada e sem doenças associadas, o Rio Grande do Sul soma 48 vítimas da doença em 2012. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira pela Secretaria Estadual de Saúde. O boletim também aponta que o Estado registra 383 pessoas infectadas pelo vírus H1N1 desde o início do ano.

A Secretaria Estadual de Saúde também publicou um boletim epidemiológico sobre as vítimas da gripe A em 2012, com análise dos dados até a última quinta-feira (26). O documento preliminar informa que o aumento no número de casos ocorreu em maio deste ano, e o pico da doença, até agora, pode ser marcado entre os dias 1º e 7 de julho (27ª semana do ano), quando 78 novos casos da gripe foram confirmados. O estudo também aponta para um decréscimo no número de mortes no momento, ainda que o Estado tenha registrado uma constante de 10 novas mortes por semana, na 26ª, 27ª e 28ª semana do ano.

Quanto aos óbitos confirmados, 30 (63,9%) pertenciam à faixa etária de 20 a 59 anos, excluída da campanha de vacinação, oito (17%) eram menores de 20 anos, e nove (19,1%) tinham 60 anos ou mais. Além disso, quase metade das mortes ocorreu entre pacientes que apresentavam alguma comorbidade ou pertenciam aos grupos de risco (menores de 2 anos, gestantes ou indivíduos com 60 anos e mais).

Com apenas uma nova morte registrada no boletim divulgado nesta quinta-feira, a gripe A começa a mostrar, em números, que está perdendo força no Rio Grande do Sul. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde. A última morte em decorrência do vírus H1N1 ocorreu no dia 21 de julho, e a vítima era uma menina de 10 anos, residente em Gravataí (região Metropolitana de Porto Alegre), sem doenças associadas. Com o novo caso, o Estado registra 47 mortes pela gripe A neste ano.

O novo boletim mostra que o Estado tem 340 pessoas diagnosticadas com o vírus H1N1 no ano, 24 a mais do que no boletim divulgado na segunda-feira (23). O Rio Grande do Sul segue com o menor número de pessoas infectadas pela gripe, na comparação com os outros Estados da Região Sul, que concentram os casos da doença no País.

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Santa Catarina, segundo boletim divulgado nesta quinta-feira, registrou 741 pessoas infectadas no ano. No Paraná, 899 pessoas tiveram a gripe A, de acordo com levantamento divulgado pela Secretaria de Saúde daquele Estado na segunda-feira (23).

Com 1,9 mil casos confirmados e 133 mortes pela gripe A na região Sul do País neste ano, os Conselhos de Medicina dos três Estados iniciam movimentação para evitar um novo surto em 2013. A ideia dos profissionais de saúde é antecipar a campanha de vacinação, para garantir que a população esteja imunizada por volta da 26ª semana do ano, período que, historicamente, ocorre o pico da doença na região.

Na pauta do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), está o aumento no número de doses distribuídas nos Estados do Sul, que concentram 80% dos casos da doença no País, e a criação de unidades de atendimento para pacientes com síndromes gripais, para acelerar o início do tratamento com o antiviral Oseltamivir, conhecido pelo nome comercial Tamiflu. "Precisamos que o Ministério trate a região Sul como região Sul. O Brasil não é só praia no Nordeste", criticou o presidente da entidade, Rogério Aguiar. Ele admitiu também que a diminuição dos casos depende ainda de condições climáticas.

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Para o Secretário Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, Ciro Simoni, a avaliação de que o pico de casos da doença já passou precisa ser revista com o acompanhamento dos dados. "Por enquanto, estamos na curva e mostrando queda no número de casos", disse. Nesta segunda-feira, o Estado somou oito novas vítimas da gripe A, mas pelo menos três delas de mortes ocorridas em semanas anteriores e confirmadas agora.

No Paraná, a leitura de especialistas é de que a doença está diminuindo. O boletim epidemiológico, divulgado nesta segunda-feira, confirma que o pico da doença no Estado foi no final de junho (26ª semana). O boletim indica um crescimento mais lento do número de casos semana a semana. No boletim divulgado no dia 16, a Secretaria da Saúde do Paraná havia registrado um aumento de 29% em relação ao número de casos confirmados (de 588 para 760). No documento divulgado nesta segunda-feira, o aumento foi de 18% (de 760 para 899).

Prevenção

Com a diminuição do número de novas pessoas contaminadas pelo H1N1, o infectologista chefe do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Luciano Goldani, consegue descartar a possibilidade de um novo surto de gripe A, como o ocorrido em 2009, ano de surgimento da doença. Ainda assim, ele alerta para a necessidade de prevenção. Para Goldani, o aumento no número de casos neste ano na Região Sul, na comparação com 2010 e 2011, "é um repique inesperado", só controlado porque "a população já têm um certo grau de imunidade ao vírus".

Goldani afirmou que a estratégia de vacinação do Ministério da Saúde, que prioriza grupos da população, é uma leitura de que a gripe A já se comporta como uma gripe sazonal, mas critica a baixa produção de vacinas. "O H1N1 não sofreu nenhuma mutação, mas podemos nos deparar com vírus mais graves no futuro e precisaremos de produção de vacinas em escala", alerta.

A infectologista do Grupo Hospitalar da Santa Casa, Cynara Carvalho Nunes, aponta que houve uma previsão mínima de vacinas, sem considerar, inicialmente, a maior facilidade de contágio das pessoas no Sul em função do clima. Destaca ainda que é o maior número de contágios que faz o vírus sofrer modificações. "O vírus se replica quando infecta", diz, argumentando em prol da ampliação da população vacinada.

O Paraná confirmou nesta segunda-feira mais duas mortes em decorrência da gripe A neste ano. Os dois pacientes, segundo o boletim semanal da Secretaria de Saúde do Paraná, tinham doenças relacionadas e não responderam ao tratamento. Ao todo, já são 25 mortes pela doença no Estado.

O Paraná apresenta o menor número de mortes de pessoas infectadas pelo vírus H1N1 na região Sul - atrás de Santa Catarina (62 mortes) e Rio Grande do Sul (38 mortes), conforme dados divulgados na quinta-feira (19). Ainda assim, o Estado contabiliza o maior número de casos. Com a atualização desta segunda-feira são 139 novos registros de pessoas com a doença confirmada, alcançando 899 pacientes infectados no ano.

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Um novo boletim divulgado nesta quinta-feira pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina aponta que o vírus H1N1 foi responsável pela morte de mais 10 pessoas neste ano, alcançando o total de 62 vítimas e 685 casos diagnosticados.

Entre as vítimas, apenas uma não apresentava outras doenças associadas e duas eram pacientes maiores de 65 anos. O relatório não informa se os pacientes estavam vacinados. O novo boletim mostra ainda que Santa Catarina segue com o maior número de mortes associadas à gripe A neste ano.

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O Rio Grande do Sul registrava 33 mortes até a última segunda-feira e o Paraná somava 23 mortes no período. Mesmo com o novo boletim de SC, o Paraná é o Estado com o maior número de casos diagnosticados, 760. O Rio Grande do Sul deve atualizar os números referente à gripe A até o final desta quinta-feira.

Pelo menos 159 pessoas morreram no País neste ano vítimas da gripe suína. Dados oficiais divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde mostram que a maioria dos óbitos, 104, ocorreu nos Estados da Região Sul. Santa Catarina registrou 55 mortes, o que garante ao Estado o título de campeão em óbitos decorrentes da gripe. O Ministério reforçou a recomendação para que as pessoas tomem a segunda dose da vacina contra a gripe, principalmente crianças de até dois anos. Caso contrário, não poderão se considerar imunizadas.

O total de pacientes hospitalizados no País e confirmados com gripe suína soma até agora 1.449 pessoas. Mais uma vez a Região Sul também contabilizou a maioria dos casos, com 1.117 internações. Em São Paulo, foram registradas 170 internações e 24 mortes por causa da gripe.

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Ao divulgar os números, o Ministério da Saúde ressaltou que foram disponibilizados a todos os Estados e municípios o medicamento Oseltamivir, vendido como Tamiflu. Segundo o Ministério, todos os Estados e municípios têm estoque do medicamento que é usado no tratamento da doença e reduz a possibilidade de evolução para um caso mais grave ou morte. O medicamento pode também ser comprado nas farmácias sem a necessidade da retenção da receita médica.

Conforme o balanço do Ministério, há Estados que não registraram internações de pacientes com gripe suína comprovada. São eles: Rondônia, Roraima, Maranhão, Piauí, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo e Distrito Federal. De acordo com o Ministério da Saúde, na campanha deste ano foram vacinadas 84,7% das pessoas do público alvo, superando a meta nacional, que era de 80%. Entre os vacinados estão crianças de 6 meses a 2 anos, trabalhadores da saúde, gestantes, indígenas e idosos.

A gripe suína continua matando e se espalhando pelo interior paulista. Mais cinco mortes foram confirmadas nos últimos dias, nas cidades de Tupã, Marília, Garça e Bauru (2), além de novos casos em São José do Rio Preto, Votuporanga, Botucatu, Jaú e outras cidades, como na região de Campinas, onde foram registrados 21 casos. Com isso, sobe para 19 o número de mortos e para 143 o número de casos confirmados de gripe suína em 2012 no Estado de São Paulo.

Os números são bem superiores ao anunciado pela Secretaria de Estado da Saúde, que seriam de 14 mortes e 66 doentes. De acordo com a Secretaria, os números oficiais são do dia 25 de junho e novo boletim com a situação só será divulgado em 25 de julho, isso porque a contagem dos casos é feita apenas uma vez por mês. Segundo a Secretaria, não há motivo para divulgar os casos em um período menor de tempo.

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Em Bauru, a segunda morte da doença foi divulgada nesta terça-feira, de um bebê prematuro afetado indiretamente pela gripe, que estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da maternidade Santa Isabel. Filho de uma mãe contaminada pela gripe H1N1, o bebê morreu no domingo. Os médicos anteciparam a cesariana para tentar salvar o bebê, uma vez que a mãe, de 28 anos, infectada pelo vírus, está debilitada, internada em estado grave, respirando por aparelhos e não tinha nutrientes para alimentar a criança. A primeira morte foi anunciada no sábado, de um taxista de 51 anos.

Na região de Marília a gripe se espalhou para cidades próximas, como Vera Cruz e Garça, onde uma morte, de uma mulher de 43 anos, foi confirmada e há outros 28 casos esperando confirmação. Em Tupã, uma mulher morreu cinco dias depois de dar à luz e ainda há oito casos suspeitos. Na região de Campinas há pelo menos 21 casos confirmados.

O aumento dos casos de gripe leva a população a correr para postos de vacinação e a se prevenir comprando álcool em gel nas farmácias. Em Rio Preto, onde foram registradas duas mortes, a Saúde decidiu ampliar a vacinação para crianças até cinco anos; o normal é até dois anos de idade. Nas clínicas particulares da cidade, as doses de vacina se esgotaram e o município espera ampliar a cobertura entre os idosos e crianças.

A ampliação da faixa etária para crianças foi autorizada pelo Ministério da Saúde e realizada porque houve sobra de vacinas, mesmo com a meta da faixa etária cumprida. Em Marília, o estoque de álcool gel acabou nas farmácias e em Bauru, a procura pela vacina aumentou 30% após a confirmação da primeira morte, no último sábado.

O Paraná voltou a registrar mortes em decorrência da gripe A, alcançando 23 vítimas do vírus H1N1 neste ano, conforme boletim divulgado, nesta segunda-feira (16), pela Secretaria Estadual de Saúde do Estado. No boletim anterior, divulgado na segunda-feira passada, as mortes somavam 14 casos, assim como no boletim prévio.

Ainda segundo o documento, o Paraná assume liderança de pacientes diagnosticados, 760. São 172 a mais do que apontado no levantamento da segunda-feira passada, crescimento de quase 30% no número de pessoas contaminadas pelo vírus.

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O Rio Grande do Sul já soma 33 mortes em decorrência da gripe A neste ano, segundo boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde na tarde desta segunda-feira (16). São quatro novas vítimas da doença desde o levantamento anterior, no dia 12 de julho.

O Estado também ultrapassou a marca das duas centenas de casos de pessoas infectadas pelo vírus H1N1 no ano. São 218 casos confirmados, ante 192 diagnósticos que constavam do boletim do final da semana passada. O número, no entanto, é bem menor do que os 635 casos confirmados e 52 mortes em Santa Catarina, conforme dados contabilizados até o dia 10 de julho.

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Sem novas doses da vacina contra a gripe, a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul tem focado mais no tratamento dos casos da gripe por meio da indicação do antiviral Oseltamivir, conhecido com o nome comercial de Tamiflu. Pacientes que forem diagnosticados com síndrome gripal devem ser tratados com o medicamento, que está sendo distribuído gratuitamente nos postos de saúde, com a exigência de apresentação de uma receita médica simples.

O avanço no número de casos de gripe A nos Estados da região Sul levou a uma mudança de estratégia na prevenção e combate ao vírus. Ao invés de focar apenas na vacinação, secretarias de Saúde dos três Estados disseminam orientação para que a gripe não seja tratada em casa, levando os pacientes a tomarem, o mais rápido possível, o antiviral adequado para o vírus H1N1, o Oseltamivir, conhecido com o nome comercial de Tamiflu. Segundo o Ministério da Saúde, esse protocolo existe desde o final do ano passado, mas o aumento de número de casos da gripe A fez com que as secretarias agilizassem mais recentemente a distribuição do medicamento nas unidades de atendimento.

Além disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) soltou nesta terça-feira uma notificação dispensando o uso de receita controlada para a administração do antiviral Tamiflu. Agora, para comprar a medicação ou retirá-la no posto de saúde, as pessoas só precisam apresentar uma receita simples do médico. Isso deve facilitar ainda mais o tratamento de pessoas gripadas.

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Ao todo, os três Estados somam 1.333 casos diagnosticados, com 84 mortes. Santa Catarina apresenta o maior número de doentes, com 600 casos confirmados e 47 mortes em decorrência da gripe A. Na segunda-feira, a secretaria de saúde gaúcha informou que o Estado soma 23 mortes pela doença. Os dados globais mais recentes do Ministério da Saúde sobre a doença em 2012 são de 3 de julho e apontam 1.099 pessoas contaminadas, com 110 mortes.

Como a vacina demora cerca de 15 dias para fazer efeito, o entendimento das secretarias é de que o reforço da vacinação neste momento não ajudaria a deter o avanço da doença. Além disso, segundo a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, a orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que apenas as pessoas dos grupos de risco sejam imunizadas, o que foi feito durante a última campanha nacional de vacinação contra a gripe encerrada em 13 de junho deste ano.

As secretarias também aumentaram a disseminação de informações sobre prevenção para evitar o contágio. Entre as medidas estão higienizar as mãos com frequência, utilizar lenço descartável, cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir, higienizar as mãos após tossir ou espirrar, evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca, não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal, evitar aperto de mãos, abraços e beijo social, reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração, evitar visitas a hospitais e manter ambientes ventilados.

No Estado de São Paulo, a Secretaria de Saúde confirmou 66 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave provocados pela gripe influenza A(H1N1) neste ano. Por se tratar de uma gripe, a maioria das pessoas, segundo informou a secretaria paulista, não procura auxílio médico e apenas os casos graves são notificados. O número de óbitos registrados este ano por conta da doença chegou a 14. Na época da pandemia, em 2009, foram registrados 600 óbitos no Estado. A orientação da Secretaria de Saúde também é para que a população procure auxílio médico caso sejam verificados sintomas da doença.

Chega a 13 o número de mortes por gripe A no Estado do Paraná, de acordo com boletim divulgado na última segunda-feira (25), pela Secretaria de Estado da Saúde. Os dados, afirma a secretaria, são da Sala de Situação da Gripe que monitora e investiga todos os casos suspeitos da doença no Paraná. Neste ano, 180 casos de Influenza H1N1 foram diagnosticados no Paraná e 13 pessoas tiveram complicações e chegaram a morrer, afirma a Secretaria de Saúde.

As mortes foram registradas a partir de março. Em São José dos Pinhais, três pessoas morreram; em Curitiba, duas; em Ponta Grossa ocorreu uma morte, assim como em São Mateus do Sul, Astorga, Apucarana, Cornélio Procópio, Tibagi, Capitão Leônidas Marques e Siqueira Campos. Somente no mês de junho foram registrados 11 óbitos.

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De acordo com nota divulgada no site da secretaria, no dia 15 o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, determinou a descentralização do medicamento Oseltamivir para abastecer municípios e hospitais privados que atendem a demanda de urgência e emergência no Paraná. A medida coloca à disposição da população 200 mil tratamentos contra a gripe, o que corresponde a dois milhões de cápsulas do medicamento.

Minas

De acordo com a Secretaria da Saúde de Minas Gerais, o caso mais recente de morte pela gripe A foi registrado no último dia 22 de junho, após confirmação da Fundação Ezequiel Dias (Funed). Uma mulher de 51 anos, que estava internada desde o dia 12, morreu no dia 14 deste mês. A senhora, que não teve o nome divulgado, morava em Coromandel, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.

O Recife superou a meta da Campanha de Vacinação contra a Gripe deste ano, que pretendia cobrir 80% das quase 249,5 mil pessoas do público alvo. Agora, os pais não podem esquecer o reforço da dose para os filhos, que deve ser tomado 30 dias após a primeira, nos postos de saúde da cidade.

Quem ainda não tomou a vacina, pode se dirigir a um posto até esta sexta-feira (15), de acordo com a sanitarista Laeci Manguinho, do Programa de Imunização do Recife (PNI). Devem tomar a dose, gestantes, idosos, crianças entre seis e 24 meses de idade e profissionais de categorias específicas da saúde.

A vacina previne possíveis complicações provenientes da gripe que podem agravar as doenças respiratórias e ainda reduz as doenças graves e complicações em até 60% e as mortes, em 80%, segundo o Ministério da Saúde. A dose protege contra os três tipos do vírus Influenza que mais circulam no Brasil, incluindo o da Gripe A (H1N1).

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