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O parque Hopi Hari, localizado na região de Vinhedo (SP), pode se tornar propriedade da Disney. O assunto vem sendo discutido há três anos e um possível acordo da compra pode acontecer a qualquer momento. O parque brasileiro, que possui uma marca conceituada, sofreu crises recentes que teriam travado a negociação.

Em fevereiro de 2012 o parque teve sua imagem manchada pela morte da adolescente Gabriela Nichimura, após queda do brinquedo La Tour Eiffel. O parque ficou fechado por 22 dias e levou o Ministério Público a denunciar 12 pessoas por homicídio culposo. Em julho do mesmo ano, o Hopi Hari foi condenado pela Justiça do Trabalho de Jundiaí a pagar indenização por danos morais coletivos por submeter trabalhadores a revista íntima e de armários, bolsas e outros pertences.

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A vinda da Disney para o Brasil pode salvar a imagem do Hopi Hari, bem como expandir suas filiais para além da Europa e Japão. Outras marcas como GAP, Jamba Juice e Cheesecake Factory podem também chegar no Brasil.

A família da adolescente Gabriella Nichimura, de 14 anos, que morreu após cair do brinquedo La Tour Eiffel, no Hopi Hari, em Vinhedo (SP), no dia 24 de fevereiro, entrou na Justiça nesta quinta-feira com um pedido de indenização de R$ 4,6 milhões contra o parque e seus diretores por danos morais. Na ação, o advogado Ademar Gomes pede ainda dois salários mínimos para cada um dos pais, retroativo da data do acidente até o dia em que Gabriela completaria 25 anos, em 2022, por danos materiais.

A ação é contra o parque, o presidente Armando Pereira Filho, o gerente geral de Manutenção e Projetos, Stefan Fridolin Banholzer, o gerente de manutenção Flávio da Silva Pereira e o gerente de planejamento Fábio Ferreira da Silva. Os R$ 4,6 milhões são para a mãe de Gabriela (R$ 1,5 milhão), para o pai (R$ 1,5 milhão, para a irmã (R$ 497,6 mil) e para os avós paternos (R$ 497,6 mil para cada). No pedido, o advogado argumentou que a indenização se refere ao sofrimento causado pelo acidente, além da negligência, imperícia e imprudência dos responsáveis. O pedido será analisado pela Justiça, em Vinhedo.

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O Hopi Hari divulgou nota em que afirma que "vai arcar com todas as suas responsabilidades". O parque diz ainda que "não tem conhecimento sobre eventual pedido formal de indenização apresentado pela família", mas que prestou toda assistência. O acidente ocorreu porque a cadeira usada pela jovem estava com a trava desativada, o que a fez cair de uma altura de aproximadamente 20 metros. Os cinco funcionários do Hopi Hari que trabalhavam no brinquedo quando houve o acidente admitiram à polícia saber do problema e disseram ter alertado os superiores.

Na esfera criminal, o juiz da 1ª Vara de Vinhedo, Fábio Marcelo Holanda, já aceitou em maio denúncia contra 12 pessoas, entre elas o presidente do parque, por homicídio culposo (sem intenção de matar). Na denúncia, o Ministério Público considerou que "uma sucessão de erros, que começou com a instalação do brinquedo" provocou a morte da jovem. Para o promotor Rogério Sanches, eles foram omissos ao deixar de tomar os cuidados que impediriam a utilização de uma cadeira do brinquedo que estava há dez anos desativada. A pena, na esfera criminal, pode ir de 1 a 4 anos de reclusão.

O advogado Ademar Gomes afirmou ainda que a Prefeitura de Vinhedo também será acionada como responsável. Ele deve pedir R$ 1 milhão por omissão na fiscalização e por ser a responsável pela concessão do alvará de funcionamento do parque. A prefeitura informou que desconhece o pedido, mas que apesar de lamentar o acidente, ele ocorreu em um espaço privado.

O juiz da 1ª Vara de Vinhedo (SP), Fábio Marcelo Holanda, aceitou nesta segunda-feira a denúncia contra 12 pessoas, entre elas o presidente do parque de diversões Hopi Hari, Armando Pereira Filho, acusadas de serem responsáveis pela morte da adolescente Gabriella Nichimura, de 14 anos. Ela caiu do brinquedo La Tour Eiffel em 24 de fevereiro, após a trava de segurança do equipamento abrir.

Na denúncia, o Ministério Público considerou que "uma sucessão de erros, que começou com a instalação do brinquedo", provocou a morte da jovem. Os acusados foram denunciados por homicídio culposo (sem intenção de matar). Para o promotor Rogério Sanches, eles foram omissos ao deixar de tomar os cuidados que impediriam a utilização de uma cadeira do brinquedo que estava há dez anos desativada.

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A Justiça agora vai citar os réus e avaliar a denúncia da Promotoria que pediu aumento de pena em um terço por "inobservância de regras técnicas". Com o pedido, a pena pode subir de 1 a 3 anos de prisão para 1 ano e quatro meses a 4 anos de reclusão.

A família de Gabiella, que informou ter ficado satisfeita com o conteúdo da denúncia, ainda vai buscar na área cível uma indenização do parque no valor de R$ 2 milhões por danos morais e materiais.

O advogado do presidente do parque, Alberto Toron, informou anteriormente que não há responsabilidade criminal por parte da direção do Hopi Hari, mas aguarda acesso ao teor da denúncia para se pronunciar. Os advogados dos demais denunciados não foram localizados para falar sobre a decisão da Justiça.

A Polícia Civil indiciou nesta terça-feira por homicídio culposo (sem intenção) 11 pessoas, direta ou indiretamente envolvidas na morte da adolescente Gabriella Nichimura, de 14 anos. Em 24 de fevereiro, a jovem caiu do brinquedo La Tour Eiffel, após usar um assento que deveria estar inativo e travado. Entre os indiciados estão o presidente e o vice-presidente do Parque Hopi Hari, em Vinhedo (SP), que podem ser condenados a até 3 anos de prisão.

O delegado Álvaro Santucci Noventa Júnior concluiu que "uma série de erros e negligências" praticados por funcionários e pela diretoria do parque provocaram a tragédia. "Todos são responsáveis", afirmou, ao encaminhar o caso para a Justiça e o Ministério Público Estadual para oferecimento de denúncia.

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Nas palavras do delegado, os funcionários do parque foram "negligentes, relapsos, displicentes e imprudentes" na manutenção do equipamento e cometeram uma série de erros que resultaram na morte de Gabriella. A família da jovem, no Japão, agradeceu o trabalho. "O indiciamento dessas pessoas não vai fazer com que esqueçamos o pesadelo que estamos vivendo, mas a Justiça vai mostrar que os responsáveis não ficarão impunes e suas consciências carregarão a responsabilidade pela morte de nossa filha", informa a nota.

O delegado de Vinhedo afirmou nesta terça-feira durante entrevista que "o peso maior" recai sobre os funcionários que estavam diretamente envolvidos na operação do brinquedo La Tour Eiffel. Vitor Igor Spinocci de Oliveira, Marcos Tomaz Leal, Edson da Silva e Lucas Martins Figueiredo. Segundo o delegado, a perícia comprovou que um dia antes do acidente o pino que segurava a trava do banco onde estava a jovem foi retirado.

Outros funcionários que estavam no dia da tragédia também foram citados: Juliano Ambrósio, Rodolfo de Aguiar Santos, Adriano César Augusto e Luiz Carlos Pereira de Souza. Já o presidente do Hopi Hari, Armando Pereira Filho, o vice-presidente, Cláudio Luiz Pinheiro Guimarães, e o gerente-geral de manutenção e projetos, Stefan Fridolin Banholzer, foram indiciados por homicídio culposo porque não zelaram pela segurança devida no uso do equipamento. Em nota, o parque ressaltou que o indiciamento "é um ato provisório da autoridade policial que não significa condenação". Segundo o advogado Alberto Zacharias Toron, o indiciamento dos diretores e do gerente-geral é "absurdo". Outros acusados não foram encontrados.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou hoje (17) à imprensa que o delegado Álvaro Santucci Noventa Júnior indiciou 11 pessoas pela morte da garota Gabriela Yukari Nichimura, morta em um acidente no brinquedo “La Tour Eiffel”, no parque de diversões Hopi Hari, em Vinhedo (SP).

A menina passava férias no Brasil com sua família quando caiu do brinquedo, que apresentava problemas na trava de segurança. Os nomes dos 11 indiciados serão divulgados ainda nesta tarde por Noventa Júnior.

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Vinte testemunhas prestaram depoimento, entre elas a mãe da menina, a prima, uma tia, os operadores e o atendente sênior do parque. O laudo criminalista apontou falha humana no acidente que causou a morte da adolescente.

O Instituto de Criminalística (IC) de Campinas (SP) entregou à Polícia Civil e ao Ministério Público de Vinhedo nesta sexta-feira laudo com informações conclusivas sobre a perícia feita no parque de diversões Hopi Hari, após o acidente que matou a adolescente Gabriella Nichimura, de 14 anos, no dia 24 de fevereiro. Segundo informou o promotor Rogério Sanches, o laudo entregue à Promotoria aponta falha humana e indica que a trava da cadeira que a menina ocupou estava solta. "Não há nada de novo ou que mude o curso do que temos até agora. O laudo só reforça tudo o que já foi falado e divulgado", afirmou Sanches.

Gabriella caiu de uma altura de aproximadamente 20 metros, do brinquedo La Tour Eiffel, um elevador com 69,5 metros de altura, o equivalente a um prédio de 23 andares. A garota morava no Japão e passava férias no Brasil. Após a família mostrar uma fotografia à Polícia e à Promotoria ficou claro que Gabriella sentou-se em uma cadeira que não poderia ter sido utilizada, pois estava inativa.

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Durante as oitivas, o delegado recebeu informações de que os cinco operadores do brinquedo sabiam que, naquele dia, a trava que sempre esteve fechada para impedir que o assento fosse usado podia ser aberta. Eles teriam avisado um superior e recebido o comando para continuar as atividades até que alguém da manutenção chegasse à atração para resolver o problema.

O laudo do IC era a peça que faltava para a conclusão do inquérito conduzido pelo delegado de Vinhedo, Álvaro Santucci Noventa Júnior. Após ouvir 15 testemunhas entre funcionários de operação, manutenção, gerência e diretoria do parque, além de parentes da vítima e visitantes do Hopi Hari naquele dia 24, Noventa Júnior deve terminar seu trabalho até a próxima semana. O delegado não foi localizado nesta sexta-feira para comentar o laudo.

O promotor Rogério Sanches disse que deve denunciar mais de uma pessoa por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), mas que vai aguardar o término do inquérito policial e juntar as informações do IC, da polícia, do Ministério Público do Trabalho e de inquérito civil conduzido pela promotora de direito do consumidor de Vinhedo, Ana Beatriz Sampaio Silva Vieira. "Há uma sequência de erros e provas por meio de depoimentos, documentos e laudos", disse o promotor, que terá 15 dias após receber o inquérito para apresentar a denúncia.

O advogado do Hopi Hari, Alberto Toron, afirmou que o laudo reitera também a tese do próprio parque. "O Hopi Hari sempre falou em uma sucessão de falhas humanas, portanto, o laudo não traduz novidades". O diretor do IC, Nelson Patrocínio da Silva, não foi localizado pela reportagem nesta sexta-feira, mas disse anteriormente que não comentaria o teor do documento.

O vice-presidente do parque de diversões Hopi Hari, em Vinhedo (SP), prestou o último dos 15 depoimentos dados à Polícia Civil e ao Ministério Público na apuração das causas da morte da adolescente Gabriella Nichimura, que morreu após cair de uma altura de aproximadamente 20 metros, quando estava no brinquedo La Tour Eiffel, no dia 24 de fevereiro.

Segundo informou o promotor Rogério Sanches, o vice-presidente Claudio Guimarães não negou falha humana, mas não apontou funcionários supostamente responsáveis pelo acidente. "Ele não quis responsabilizar pessoas. Ele enxerga erros que não há como esconder, mas não chegou a imputar a funcionários nenhum tipo de culpa", disse Sanches.

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O promotor disse que deve denunciar mais de uma pessoa por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), mas não pode adiantar nada sobre a denúncia pois, para concluir seu trabalho, aguarda o término do inquérito policial nos próximos dias, o laudo do Instituto de Criminalística de Campinas nesta semana; a inspeção do Ministério Público do Trabalho; e os apontamentos do inquérito civil conduzido pela promotora de direito do consumidor de Vinhedo, Ana Beatriz Sampaio Silva Vieira.

"Tenho uma sequência de erros e provas orais, documentais e periciais. Não será uma só pessoa a responder por isso, mas quero evitar uma conduta afoita e vou falar após formar meu convencimento com base em duas mil páginas de documentos", disse o promotor. O advogado do Hopi Hari, Alberto Toron, confirmou que o vice-presidente não imputou culpa a nenhum funcionário e afirmou que em seu depoimento reafirmou o que já havia sido falado às autoridades, sobre práticas do parque com relação à manutenção preventiva dos brinquedos e orientação dos funcionários. "Foi um depoimento prestado com absoluta tranquilidade", disse Toron.

O delegado de Vinhedo, Álvaro Santucci Noventa Júnior, informou que o inquérito deverá ser concluído nos próximos dias, mas não definiu uma data. Na segunda-feira passada, 2, o Ministério Público do Trabalho (MPT) da 15ª Região (Campinas) propôs ao Hopi Hari um Termo de Ajustamento e Conduta (TAC) após identificar supostas irregularidades trabalhistas em visitas ao parque e tomadas de depoimentos realizadas no mês passado. O parque pediu prazo para avaliar o conteúdo do TAC e deve se posicionar em reunião marcada para terça-feira. O TAC trata de questões como carga horária de trabalho, número de funcionários e capacitação.

Os pais da adolescente Gabriella Nichimura, de 14 anos, que morreu após cair de um brinquedo no Hopi Hari, em Vinhedo (SP), no dia 24 de fevereiro, voltaram neste fim de semana ao Japão, onde moram. De acordo com o advogado da família, Ademar Gomes, a viagem estava programada para a noite de sábado, mas ocorreu no domingo.

O casal Silmara e Armando Nichimura e a irmã de Gabriella, de 9 anos, moram em Iwata, de acordo com o advogado. Eles estavam em férias no Brasil, na casa de parentes em Guarulhos, na Grande São Paulo.

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O advogado informou que ele vai acompanhar o inquérito policial e ficará responsável por tomar as decisões judiciais cabíveis após os resultados das investigações. Gomes informou que os pais podem voltar ao Brasil caso haja necessidade. "Acredito que o inquérito ainda leve uns dois meses para ser concluído", afirmou. O delegado de Vinhedo, Álvaro Santucci Noventa Júnior, disse na semana passada que a expectativa é encerrar o inquérito ainda este mês.

Os pais da adolescente Gabriella Nichimura, de 14 anos, que morreu após cair de um brinquedo no parque Hopi Hari no dia 24 de fevereiro, prestam depoimento quinta-feira, na 2ª Delegacia Auxiliar da Corregedoria de Campinas (SP).

Segundo informou o advogado de Silmara e Armando Nichimura, Ademar Gomes, os pais pediram a abertura de dois inquéritos policiais. Um deles, para apurar a responsabilidade pelo vazamento de imagens da menina morta. Outro, para investigar quem foi o responsável pela primeira e equivocada perícia, feita em uma cadeira na qual Gabriella não sentou naquele dia. A perícia no lugar certo foi feita apenas cinco dias após o acidente, quando os pais apresentaram à Polícia Civil de Vinhedo uma fotografia que provava que a adolescente ocupava um assento do brinquedo La Tour Eiffel que deveria estar interditado.

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"Queremos explicações e que os responsáveis sejam penalizados", afirmou Ademar Gomes. "Queremos que seja apurado quem tirou as fotografias da Gabriella morta e deixou essas imagens vazarem", disse. "E queremos saber por que os peritos fizeram uma perícia falsa. Se foram induzidos a erro, que apontem quem indicou e a pessoa seja questionada sobre o porquê de indicar o lugar errado", completou o advogado.

A reportagem não localizou o diretor do Instituto de Criminalística (IC) de Campinas, Nelson Patrocínio da Silva, que conduziu perícias realizadas no Hopi Hari. No início do mês, Silva não quis comentar o fato de a primeira avaliação dos peritos ter sido feita no assento errado. O diretor do IC afirmou, na ocasião, que não daria entrevista antes de sair o laudo oficial.

O parque de diversões Hopi Hari reabriu hoje, às 11 horas, após passar 22 dias interditado pelo Ministério Público após morte da adolescente Gabriella Nichimura, no dia 24 de fevereiro.

Segundo assessoria de imprensa do parque, o funcionamento é normal, conforme esperado. Permanecem interditadas três atrações que terão que se adequar às medidas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), conforme determinação da promotora de justiça responsável, Ana Beatriz Sampaio Silva Vieira.

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As atrações fechadas são: West River Hotel, um trem fantasma que passa pelo interior de um hotel mal-assombrado, Simulákron, cinema 3D que simula uma montanha-russa e La Tour Eiffel, brinquedo onde ocorreu o acidente que matou a adolescente.

O parque funcionará normalmente até as 19 horas e reabre somente na próxima sexta-feira, 30.

O local voltou a funcionar porque o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado com o Ministério Público de São Paulo em 1º de março de 2012, foi cumprido. O parque havia sido interditado para a inspeção de 14 brinquedos.

Ana Beatriz Sampaio Silva Vieira, promotora de Justiça de Vinhedo (SP), disse em conversa com jornalistas na tarde desta sexta-feira que três brinquedos do Hopi Hari deverão permanecer interditados após a reabertura do parque no domingo. Segundo ela, não há prazo para a desinterdição das atrações, conforme o novo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

Ana Beatriz afirmou que, após os 20 dias de vistoria no Hopi Hari, o TAC firmado entre o Ministério Público de São Paulo e a diretoria do parque prevê a interdição da La Tour Eiffel, de onde a adolescente Gabriella Nichimura caiu e morreu no dia 24 de fevereiro, até que todas as normas de segurança sejam atendidas.

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A atração West River Hotel terá de se adequar às medidas Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para voltar a funcionar e o brinquedo Simulakron terá de ter um sistema de monitoramento por câmeras infravermelhas instalado antes de ser reaberto ao uso do público.

A promotora não fez muitos comentários sobre o acidente, mas disse que uma falta de informação causou a falha na cadeira que deveria estar inoperante e mesmo assim foi utilizada por Gabriella. Segundo Ana Beatriz, o assento deveria ter um alerta para o público sobre estar inutilizado.

O parque de diversões Hopi Hari, localizado em Vinhedo (SP), será aberto ao público no próximo domingo, 25, das 11 horas às 19 horas. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pela assessoria do complexo.

Segundo nota, o local voltará a funcionar porque o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado com o Ministério Público de São Paulo em 1º de março de 2012, foi cumprido. O parque foi fechado para a inspeção de 14 brinquedos.

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A adolescente Gabriela Nichimura, de 14 anos, morreu ao cair da atração La Tour Eiffel, no dia 24 de fevereiro. Segundo a polícia, Gabriella despencou de uma altura entre 20 e 30 metros. Segundo a Polícia Civil, a jovem usou uma cadeira inoperante há dez anos, que deveria estar interditada. A corporação ainda apura as responsabilidades do acidente.

Na nota, a assessoria do Hopi Hari afirmou que avaliações preliminares apontam que sucessivas falhas humanas podem ter sido a causa da tragédia. O parque disse ainda que "cumprirá com suas responsabilidades perante a família, a Justiça e as autoridades técnicas".

O Ministério Público Estadual de Vinhedo (SP) deve anunciar nesta quinta-feira (22) se vai liberar e permitir a reabertura do parque de diversões Hopi Hari ou se vai propor um aditamento ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que o mantém fechado.

Se o MP pedir um novo fechamento, o parque deverá anunciar aos seus clientes a nova decisão, assim como determinou o Procon para evitar prejuízos a quem já tenha comprado ingressos adiantado. Desde o dia 2, o Hopi Hari interrompeu as suas atividades com o público e recebeu uma equipe de inspeção para conferir quais os critérios de segurança adotados aos brinquedos.

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A decisão em fechar o empreendimento para uma fiscalização mais rigorosa contando com técnicos do IPT, Corpo dos Bombeiros, Crea e Instituto de Criminalística foi determinada depois do acidente que causou a morte da adolescente Gabriela Nichimura, 14 anos, em 24 de fevereiro. Com o TAC assinado entre a direção do parque e o Ministério Publico, a equipe visou apurar como são operados os brinquedos.

Além da análise mecânica com testes da funcionalidade dos equipamentos, a equipe solicitou ao Hopi Hari que colocasse à disposição dos fiscais toda a documentação referente ao empreendimento. O objetivo é verificar se houve alguma alteração ao traçado originalmente ou se pontos importantes foram esquecidos.

O parque de diversões Hopi Hari, em Vinhedo (SP), ficará fechado por mais dez dias, a contar de hoje, para a conclusão de vistoria iniciada no dia 5. O complexo de diversões já estava fechado, após assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) no dia 1º. O Ministério Público e a direção do parque decidiram fechar os portões para a inspeção de 14 brinquedos.

A adolescente de 14 anos Gabriella Nichimura morreu ao cair do brinquedo La Tour Eiffel, no dia 24. A cadeira onde ela sentou estava desativada. "Não há nada de mais. O parque continua fechado para terminar a perícia", disse o advogado do Hopi Hari, Alberto Toron. O parque disse que os visitantes podem obter esclarecimentos pelo e-mail fale@hopihari.com.br ou pelo telefone 0300-789-5566.

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O TAC prevê que uma equipe composta por representantes do Instituto de Criminalística (IC), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo (Crea), bombeiros, Delegacia Regional do Trabalho e Ministério do Trabalho vistorie as atrações consideradas de maior risco, entre as quais Montanha-Russa, Vurang e Ekatomb. Até sexta-feira, dez brinquedos tinham sido inspecionados, entre eles, a montanha-russa.

O brinquedo La Tour Eiffel, do qual caiu Gabriella, já passou por três inspeções da perícia. O elevador da atração tem 69,5 metros de altura. Conjuntos de cadeiras caem do alto dele a uma velocidade de até 94 km/h. Segundo a polícia, Gabriella despencou de uma altura entre 20 e 30 metros. A Polícia Civil descobriu que a adolescente usou uma cadeira inoperante há dez anos, que deveria estar interditada.

O atendente sênior do Hopi Hari Lucas Martins depôs ontem à polícia sobre o acidente que matou Gabriella Nichimura, no dia 24, no brinquedo La Tour Eiffel. O delegado Álvaro Santucci Noventa Júnior afirmou que o relato foi "esclarecedor" e "auxiliou a uma melhor compreensão sobre o que ocorreu", mas não informou o que ele disse. Cinco operadores da torre disseram que contaram para Martins que a trava do assento estava solta.

Os advogados do parque Hopi Hari, em Vinhedo (SP), estudam a possibilidade de acordo com a família da adolescente Gabriella Nichimura, de 14 anos, que morreu após cair do brinquedo La Tour Eiffel, no dia 24. Na semana passada, o advogado da família, Ademar Gomes, informou que entraria com processo contra o parque e pediria indenização de R$ 2 milhões por danos morais e materiais. Outro R$ 1 milhão seria pedido na ação à Prefeitura de Vinhedo.

A informação sobre o acordo que deve ser proposto pelo parque foi confirmada pelo advogado do Hopi Hari Alberto Zacharias Toron. "Os advogados estão conversando sobre isso", afirmou. O advogado Ademar Gomes, que representa a família da vítima, informou que ainda não entrou com processo e que está disposto a negociar com os representantes legais do Hopi Hari. "Não entrei com o processo porque estou esperando o fim do inquérito. Ninguém (do parque) nos procurou até agora, mas não somos irredutíveis e estamos dispostos a negociar", disse. A mãe de Gabriella, Silmara, disse em conversa com jornalistas que quer que o parque feche para sempre.

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Hoje, Gomes foi ao 78º Distrito Policial de São Paulo e pediu a apuração de responsabilidade pela divulgação de imagens da menina morta. Segundo o advogado, pessoas fotografaram o corpo da vítima e deixaram vazar imagens que ganharam as redes sociais e sites. Gomes intitulou os responsáveis como "inescrupulosos" e disse que vai processar civil e criminalmente os culpados.

O delegado de Vinhedo, Álvaro Santucci Noventa Júnior, mudou a rotina das investigações hoje e, em vez de ouvir depoimentos de representantes do Hopi Hari na delegacia - como fez com um gerente do complexo de diversão, com a família da vítima e com os cinco operadores do brinquedo do qual caiu Gabriella - dirigiu-se ao parque para ouvir dois técnicos da área de manutenção. O delegado não foi localizado pela reportagem após os depoimentos.

O advogado da família de Gabriella Nichimura, adolescente que morreu após cair de um brinquedo do parque de diversões Hopi Hari, em Vinhedo (SP), quer que a polícia investigue a divulgação de imagens do corpo da menina de 14 anos após o acidente. Ademar Gomes registrou um boletim de ocorrência no 78º Distrito Policial (Jardins).

De acordo com o advogado, "pessoas inescrupulosas" que tiveram acesso ao corpo de Gabriella divulgaram as fotos em sites causando "constrangimento e transtorno" aos parentes da adolescente. Gomes quer que os responsáveis sejam identificados para responder civil e criminalmente.

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Imagens de Gabriella caída ao lado da atração La Tour Eiffel começaram a aparecer em redes sociais nesta semana. Em seu perfil no Facebook, a mãe da menina, Silmara Nichimura, fez um apelo e pediu para que as pessoas não compartilhassem. "Há pessoas muito más que gostam de tirar proveito do sofrimento alheio (...) Não suportaria ver novamente". Gabriella morreu no dia 24 de fevereiro após se sentar numa cadeira do brinquedo que deveria estar interditada no parque. A polícia investiga os responsáveis pelo acidente.

O delegado de Vinhedo (SP) Angelo Santucci Noventa Júnior ouviu na manhã de hoje o terceiro de cinco operadores do parque de diversões Hopi Hari que trabalhavam no brinquedo de onde caiu a adolescente Gabriella Nichimura, de 14 anos. O depoimento de Edson da Silva, de 23 anos, diverge das versões apresentadas por outros dois operadores que prestaram depoimento anteriormente. "Existe uma hipótese de acareação", afirmou o responsável pela investigação.

Noventa Júnior explicou que o principal ponto de discrepância entre os depoimentos é a posição que cada um dos operadores ocupava no dia do acidente. Segundo a polícia e a promotoria, Gabriella sentou-se numa cadeira do setor 3 da torre, que estava inutilizada havia ao menos 10 anos e deveria estar inoperante. Silva negou estar naquela seção da atração, ao contrário do que disseram Vitor Oliveira, de 24 anos, e Marcos Leal, de 18.

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Segundo o delegado, o operador informou que os funcionários se revezam entre as seções do brinquedo e a cabine de operação durante o dia. Silva disse no depoimento que quem estava no setor 3 era Leal. Na fotografia mostrada pelos pais de Gabriella na semana passada aparecem Marcos Leal e Edson. O primeiro aparece em frente aos Nichimura, sentados nas cadeiras da seção 3. Na foto, Silva está ao lado do mesmo conjunto de assentos.

O advogado de Leal, Bichir Ale Bichir Junior, disse que seu cliente estava em movimento na hora da fotografia. Edson da Silva trabalhava no parque havia quatro meses e operava a torre havia duas semanas. O rapaz chegou acompanhado de dois advogados do Hopi Hari que defendem também as operadoras Amanda Cristina Amador, de 20 anos, e Luciana de Lima Ribeiro, de 40.

Ambas também trabalhavam no brinquedo do qual caiu Gabriella. As duas prestavam depoimento na tarde de hoje. Os funcionários e advogados do parque não deram entrevista. A assessoria do parque informou que o complexo de diversão colocou à disposição de funcionários assessoria jurídica e psicológica.

O delegado de Vinhedo Álvaro Santucci Noventa Junior ouviu na manhã de hoje o depoimento de um dos funcionários do parque Hopi Hari, que operava a atração La Tour Eiffel, no dia 24, data em que a adolescente Gabriela Nishimura, de 14 anos, morreu após cair do brinquedo. Segundo a polícia e a promotoria, a garota sentou-se em uma cadeira inutilizada há mais de 10 anos e que deveria estar interditada.

O operador Marcos Antonio Tomas Leal, de 18 anos, chegou à delegacia por volta das 9h30 acompanhado de seu advogado. Em depoimento dado na quarta-feira passada seu colega de trabalho Vitor Igor Spinucci de Oliveira informou à polícia que 15 minutos antes da abertura dos portões do parque, Leal teria notado que a trava da cadeira inutilizada do setor 3 estava solta, permitindo que alguém que a forçasse pudesse sentar ali.

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Oliveira disse ter sido avisado por Leal e ter passado a informação a outra operadora. A colega teria avisado um superior sobre a situação e recebido a orientação para prosseguir as atividades enquanto alguém da manutenção fosse acionado.

O advogado do parque, Alberto Toron, reconheceu na semana passada que houve "um erro crasso" do complexo de diversões mas disse que os funcionários deveriam ter parado o brinquedo ao observar a inconformidade.

O advogado de Oliveira e de Leal, Bichir Ale Bichir Junior, disse que os operadores não têm autonomia para tomar esse tipo de decisão conforme manual de "padrão básico operação rides" entregue aos operadores. Nesta segunda-feira, Bichir Junior protocolou cópia do manual na delegacia.

Marcos Leal também é um dos funcionários que aparecem em foto entregue pela família de Gabriela ao delegado na semana passada. A mãe da menina, Silmara, disse na semana passada que notou a falta do cinto de segurança que deveria prender a trava no assento de Gabriela. Silmara afirmou ter questionado sobre a ausência do equipamento e ter ouvido: "o brinquedo é seguro."

O advogado de Leal disse que seu cliente não operava o setor 3 naquele dia. "Ele devia estar em movimento quando a foto foi tirada", afirmou. Segundo Vitor Oliveira disse em seu depoimento na semana passada, o rapaz que operava o setor 3 chama-se Edson. Nem a polícia nem o advogado divulgaram o nome completo do funcionário, mas nesta segunda-feira, o delegado informou que tentava contato com o advogado do operador para marcar seu depoimento.

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre o parque de diversões Hopi Hari e o Ministério Público de São Paulo prevê foco na perícia de 14 brinquedos considerados mais arriscados. Além disso, o documento diz que a atração La Tour Eiffel só deve voltar a funcionar quando o assento defeituoso esteja impossibilitado de ser usado.

De acordo com o documento, a nova vistoria será feita na Montanha Russa, Vurang, Ekatomb, Vula Viking, Leva i Traz, Lokolore, Evolution, Rio Bravo, Crazy Wagon, West River, Trakitanas, as duas salad do Simulakron, Giranda di Musik e nas duas torres do Dispenkito.

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Os manuais e dados oficiais dos brinquedos, autorização de funcionamento, dados sobre manutenções e checagens dos últimos seis meses, além do registro de acidentes e ocorrências com usuários ou operadores, deverão ser apresentados pela direção do parque dentro de sete dias.

Sobre o assento que Gabriela Nachimura usava quando ocorreu o acidente que a matou, a promotoria solicitou que ele deverá ter um aviso claro sobre a impossibilidade de uso, além de estar totalmente interditado.

Durante as perícias, os operadores do parque terão de estar no local para esclarecer eventuais dúvidas sobre o funcionamento. Agentes do MP, Instituto de Criminalística (IC), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), Corpo de Bombeiros e Delegacia Regional do Trabalho participarão dos trabalhos.

O TAC ainda reafirma o período de 10 dias de interdição do Hopi Hari, que poderá ser prorrogado. O Ministério Público ainda pede a indenização dos clientes que comprovarem ter comprado ingresso para o parque durante o período que estiver fechado. Caso alguma das cláusulas do acordo seja descumprida, o parque deverá pagar multa de R$ 95 mil por dia.

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