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Mais de 10% dos japoneses têm mais de 80 anos, um índice que nunca havia sido registrado, segundo os dados publicados pelo governo do país, que luta contra o envelhecimento de sua população.

As autoridades publicaram o número no domingo, véspera de um feriado no Japão dedicado aos "idosos", pessoas com mais de 65 anos.

Segundo as estimativas oficiais, 29,1% dos japoneses têm mais de 65 anos, o que representa um leve aumento na comparação com o ano anterior (29%).

"O Japão tem a maior taxa de pessoas idosas do mundo", à frente da Itália (24,5%) e da Finlândia (23,6%), afirmou o ministério do Interior.

Além disso, dos 124 milhões de habitantes do Japão, 20 milhões têm mais de 75 anos (16,1%) e 12,59 milhões superam 80 (10,1%).

Há várias décadas, a população do Japão diminui e envelhece porque os jovens têm filhos cada vez mais tarde, em parte devido às dificuldades econômicas.

Uma das consequências da mudança demográfica é que a população o trabalha até idades mais avançadas.

Assim, mais de nove milhões de pessoas com mais de 65 anos (25% da população nesta faixa etária) continuam trabalhando, o que representa 13,6% da população ativa.

A projeção é de que em 2040 quase 35% da população japonesa supere 65 anos.

Nesta quarta-feira (29), a Prefeitura de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, inicia a aplicação da dose de reforço contra a Covid-19. Neste primeiro momento, a terceira dose será destinada aos idosos a partir dos 80 anos, que já tenham tomado as duas doses - ou dose única - há pelo menos 6 meses.

Os imunossuprimidos também receberam a dose de reforço, mas para isso, precisam comprovar que tomaram a segunda dose do imunizante há 28 dias ou mais, independente da vacina recebida.

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Para receber a terceira dose, é necessário realizar um agendamento no site da prefeitura ou no aplicativo Cidadão Digital, disponível para download em dispositivos Android. No dia marcado, é preciso apresentar um documento de identificação com foto e comprovante de residência - além do cartão de vacinação.

Imunossuprimidos

São consideradas imunossuprimidas as pessoas em quimioterapia para câncer; transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas em uso de drogas imunossupressoras; pessoas vivendo com HIV/AIDS com CD4 < 200 céls/mm3; pessoas em uso de corticóide em doses maiores que 20 mg/dia de prednisona ou equivalente por tempo maior que 14 dias; pacientes em hemodiálise; pacientes com doenças reumatológicas, auto inflamatórias e intestinais inflamatórias. 

O cantor Roberto Carlos pretende voltar ao cenário da música ainda neste segundo semestre de 2021, com o single inédito “Bicho Solto”, que o artista compôs no ano passado, durante a pandemia de Covid-19, enquanto estava em isolamento social. A partir do lançamento, o Rei voltará ao cenário da música após três anos, quando lançou seu último álbum, em espanhol, “Amor Sin Límite” (2018).

Por conta da pandemia, toda a agenda de compromissos de Roberto Carlos foi transferida para o próximo ano e, por enquanto, o Rei tem aproveitado o momento de isolamento para compor novas canções. Além disso, o novo projeto também ficará marcado por ter sido lançado no ano em que Roberto Carlos completou 80 anos de idade, em 19 de abril.

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Durante a quarentena em 2020, Roberto Carlos se apresentou em duas lives exibidas na Rede Globo e pela plataforma de streaming Globoplay. Durante as apresentações, o cantor defendeu a importância do isolamento social, para evitar a proliferação do vírus. 

O artista procura não sair de casa e até chegou a dispensar temporariamente seu motorista particular, para que não houvesse um possível contágio. Por conta disso, o cantor foi flagrado em maio deste ano dirigindo rumo ao posto de vacinação para receber a segunda dose do imunizante contra o coronavírus. Ao publicar em suas redes sociais, Roberto Carlos apoiou a campanha de vacinação: “Vacina sim. É isso aí. Todo mundo tem que vacinar, por favor”.

Por Thaiza Mikaella

 

Às vésperas de completar 80 anos de idade, o cantor Roberto Carlos garante sentir-se tão jovem como nunca. Em entrevista à colunista Fábia Oliveira, o Rei afirmou ser “o mesmo de sempre” e contou que vai comemorar o octogésimo aniversário guardado em casa, em respeito ao momento de crise sanitária. 

Roberto Carlos completa 80 nesta segunda (19) e garantiu, durante a entrevista, sentir-se muito bem com a “chegada da velhice”. O cantor disse que a passagem do tempo não lhe impõe medo e que ainda pretende fazer muito nesta vida. “Eu sou aos 80 anos o mesmo de sempre e chegar aos 80 anos não me assusta porque isso vem acontecendo gradativamente. O importante é que eu me sinto bem e me sinto com menos idade do que a que tenho. Sou um cara com muitos sonhos aos 80 anos”.

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O Rei também falou que vai comemorar o aniversário em casa, sem aglomerações. Roberto já recebeu a primeira dose da vacina contra o coronavírus, porém, garantiu que continua a cuidar-se bastante, às vezes até de “forma um pouco exagerada”. O artista aproveitou para deixar um recado ao público a respeito da pandemia e da vacinação. “O  que eu quero pedir é que levem a sério, que sigam rigorosamente as orientações das autoridades do setor de saúde. Me vacinei, estou mais tranquilo e agora estou para receber a segunda dose da vacina, mas estou mantendo os mesmos cuidados de sempre. Repito: a vacina é muito importante e todos devem se vacinar. Vacina, sim!”

Além disso, o cantor revelou estar trabalhando bastante; disse ser fã de BBB e de sorvete e revelou que, em breve, uma cinebiografia sua começará a ser produzida. “(É) um filme sobre a minha vida dirigido por Breno Silveira começa a ser rodado no início de 2022 e contando tudo da minha vida, desde que nasci. Vamos contar tudo”.

 

O ídolo do futebol brasileiro e mundial Pelé, o único jogador a ter vencido a Copa do Mundo da FIFA três vezes, celebra o seu aniversário de 80 anos hoje. A fim de marcar a ocasião, a FIFA está publicando conteúdo exclusivo nas suas plataformas digitais, inclusive um especial em vídeo disponível no canal da entidade no YouTube.

Apaixonados por futebol nos quatro cantos do planeta terão a chance de reviver as memórias dos antigos companheiros de Pelé, familiares e amigos, além de verem as saudações de aniversário enviadas por astros dos gramados do passado e do presente, por integrantes do programa FIFA Legends e pelo presidente da FIFA, Gianni Infantino. Por último, mas não menos importante, o conteúdo especial comemorativo trará uma entrevista exclusiva com o próprio Rei.

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“O Pelé levou o futebol a outro patamar”, disse Infantino. “Ele não só simbolizava o jogo bonito, como também jogava com um dom natural, sem esforço, de um jeito que a Europa jamais tinha visto. Era simplesmente incrível vê-lo no gramado. Ele foi apelidado de ‘O Rei’, e com razão. Quero desejar ao Pelé um muito feliz aniversário de 80 anos e, principalmente, muita saúde. Hoje é um grande dia para toda a família do futebol.”

Assista aqui

Da Fifa

Nesta sexta-feira (23), o Rei do Futebol completa 80 anos de idade. Falar da história de Pelé como atleta é 'chover no molhado', tantas foram as conquistas dentro das quatro linhas, deste que foi considerado o atleta do século passado. Em seu aniversário, vamos falar de um outro Edson Arantes do Nascimento. Aquele que rompeu as fronteiras dos gramados e alcançou seu lugar na cultura pop, seja em filmes, séries de TV, quadrinhos e até na música.

Cinema

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Pelé já foi tema de alguns documentários sobre a sua carreira, mas se arriscou também na ficção. Vamos relembrar quatro bem marcantes.

Os Trombadinhas (1980)

Esse aqui, dirigido por Anselmo Duarte, contou uma história escrita pelo próprio Pelé. O filme mostra o Rei do Futebol combatendo criminosos para ajudar menores de rua. Não fez muito sucesso, mas, com a internet, uma cena peculiar acabou virando meme. Você até já deve ter visto por aí.

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Fuga Para a Vitória (1981)

Nesse aqui, o rei estava acompanhado de dois craques do cinema, somente Sylvester Stallone e Michael Caine. E o time adversário era ‘apenas’ os exército nazista. 

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Os Trapalhões e o Rei do Futebol (1986)

Juntar Pelé e Os Trapalhões era sucesso de bilheteria certo. Essa comédia levou mais de 3,6 milhões de pessoas aos cinemas. 

Pelé: O Nascimento de uma Lenda (2016)

Filme que se propôs a contar a história do Rei, com Seu Jorge, Milton Gonçalves e Vincent D'Onofrio, é bem ruinzinho, mas entra na lista por conta participação especial do próprio Pelé.

Séries de TV

Os Simpsons

Pelé apareceu em um episódio dos Simpsons em 1997, mas não como uma homenagem e sim como uma crítica à publicidade no futebol.

Chaves

Se você assiste ao seriado mexicano, lembra da famosa frase do protagonista: “teria sido melhor ir ver o filme do Pelé”. A frase, no entanto, é uma pegadinha da dublagem brasileira. No original, Chaves de refere ao filme mexicano ‘El Chanfle’. Mesmo assim, a piada fez sucesso no Brasil.

Música

Pelé também se meteu a cantor. Gravou com Elis Regina, Roberto Carlos e Jair Rodrigues.

Quadrinhos

Em 1976, Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica, transformou o Rei do Futebol em personagem de gibi. Pelezinho ganhou sua própria revistinha, que foi publicada até 1986. 

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Comerciais ele já gravou um monte, mas nenhum ficou mais na cabeça da galera que o da campanha Brasil em Ação, de 1998. “ABC, ABC, toda criança tem que ler e escrever”.

O futebol brasileiro tem vários personagens. Mas nenhum deles tem o protagonismo de Edson Arantes do Nascimento. A importância de Pelé é tamanha que é possível falar que, a partir dele, o mundo mudou a forma de ver os jogadores e a seleção do Brasil.

Biografia

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A trajetória daquele que viria a ser conhecido como o rei do futebol começa de forma muito comum. Nascido em 23 de outubro de 1940, na cidade mineira de Três Corações, Pelé vem de “uma família das classes populares, que trabalhava duro para educar os filhos”, diz o pesquisador do MEMOFUT (Grupo Literatura e Memória do Futebol) Rodrigo Saturnino.

Ainda na infância, um fato parece definir sua relação com o futebol. Ao ver o pai, o ex-jogador José Ramos do Nascimento, o Dondinho, chorar após a derrota da seleção brasileira na final da Copa do Mundo de 1950, o pequeno Edson promete que conquistaria o primeiro Mundial do país.

Mas antes de cumprir esta promessa, Pelé daria os primeiros passos no esporte na cidade paulista de Bauru, para onde a família dele se mudou durante sua infância. Lá defendeu várias equipes amadoras de futebol de campo e salão, até que, ao completar 15 anos, foi levado para fazer um teste no Santos. Aprovado, foi contratado em junho de 1956 e começou a defender a equipe da Vila Belmiro.

No Santos, desandou a marcar gols, o que lhe garantiu a primeira convocação para a seleção brasileira em 1957 para participar da Copa Roca, competição na qual fez seu primeiro tento e iniciou uma caminhada de conquistas.

Rei desde jovem

A qualidade de Pelé era tamanha, que a ideia de que ele era o rei do futebol surgiu antes mesmo da conquista de um título de expressão pela seleção. Jovem ainda, com 17 anos, meses antes da disputa da Copa de 1958, o dramaturgo Nelson Rodrigues se referiu ao jogador da seguinte forma em uma crônica sobre o jogo entre America e Santos: “O que nós chamamos de realeza é, acima de tudo, um estado de alma. E Pelé leva sobre os demais jogadores uma vantagem considerável: - a de se sentir rei, da cabeça aos pés. Quando ele apanha a bola e dribla um adversário, é como quem enxota, quem escorraça um plebeu ignaro e piolhento”.

A coroação definitiva vem com a conquista dos títulos das Copas do Mundo. “Em 1957, o futebol brasileiro estava por baixo, com a derrota para a seleção uruguaia em 1950, a apenas regular participação na Copa de 1954, os resultados fracos durante uma excursão à Europa em 1956 e o fraco desempenho no Campeonato Sul-Americano de 1957 (…). E surge Pelé, com 17 anos. O futebol brasileiro então passou de 5ª a 6ª força para ser, indiscutivelmente, o melhor do mundo. Com Pelé e Garrincha, a seleção nunca perdeu. Foram três títulos mundiais em quatro Copas. Pelé foi o principal responsável por esse desempenho. A identificação da seleção com o povo brasileiro atingiu seu ponto máximo. Pelé se transformou na face do Brasil bem sucedido, o brasileiro mais reconhecido da história, em todo o mundo”, diz Saturnino.

O sociólogo e professor da Faculdade de Comunicação Social da Universidade do Rio de Janeiro (Uerj) Ronaldo Helal concorda e afirma que Pelé foi fundamental para a seleção acabar com a história de que teria um complexo de vira-latas (expressão de Nelson Rodrigues) que a impediria de conquistar títulos: “Em 1958 o Brasil ganha a Copa do Mundo, e Pelé foi marcante, se tornando o rei do futebol com 17 anos de idade”.

Auge no México

Entre estas conquistas uma ocupa um lugar especial na história do futebol, a da Copa do Mundo de 1970, no México. Foi nesta competição que Pelé mostrou todo o seu potencial como jogador. “Em 1970 ele foi fundamental, fez uma Copa ímpar, brilhante do início ao fim, e colocou o Brasil no topo do futebol mundial”, diz Helal.

Clodoaldo, um dos companheiros de Pelé naquela campanha, compartilha desta opinião: “Foi o melhor momento do Pelé na seleção brasileira. O vi em 1970 como nunca, preparado nos aspectos físico, técnico e psicológico. Ele estava voando. Foi o momento no qual atingiu o máximo de sua carreira”.

Quantos gols Pelé fez

O sucesso de Pelé não se deve apenas à seleção. Foi pelo Santos que ele marcou a maior parte dos seus 1281 gols (em 1363 jogos), que o transformaram no maior goleador da história do futebol mundial. O tipo de feito que fez com que o público o tratasse de uma forma especial. “O Pelé foi o único jogador, pelo menos que eu saiba, que fazia uma boa jogada contra um time, ou um gol de placa, e a torcida adversária aplaudia, às vezes de pé”, diz Helal, que é torcedor do Flamengo, citando as oportunidades nas quais, em sua infância, ia ao estádio simplesmente para ver o camisa 10 do Santos entrar em campo.

Um destes gols mobilizou a atenção do público de forma especial, o de número mil, alcançado no dia 19 de novembro de 1969 em vitória de 2 a 1 do Santos sobre o Vasco no estádio do Maracanã. O detalhe é que Pelé tinha apenas 29 anos ao alcançar esta marca.

Fórmula secreta

Tantos feitos levam à pergunta: como um menino comum, nascido em Minas, se transformou no rei do futebol? “O destaque na história do futebol vem de seu talento e sua técnica, por ter sido o único a fazer excepcionalmente bem, dentro de campo, tudo o que um jogador de futebol pode fazer. Selecione um atributo, e Pelé foi um dos melhores”, afirma Saturnino.

O ex-jogador Pepe, companheiro de Santos e seleção do eterno camisa 10, defende que um jogador com estas características surge apenas uma vez na história: “No futebol atual têm aparecido grandes jogadores. Porém, igual a Pelé não aparece. Completo, perna direita, perna esquerda, impulsão, chute, cabeceio, corrida, gols, maior artilheiro do futebol mundial de todos os tempos. Penso que seu Dondinho e dona Celeste rasgaram a fórmula e não aparece mais um jogador igual a Pelé”.

Vida longa ao rei

Desta forma é mais do que justa a celebração da vida de um jogador que foi o melhor em todos os fundamentos de seu esporte, superando inúmeros recordes coletivos e individuais e levando o futebol brasileiro a um novo patamar.

Ao completar 80 anos, é a hora, como diz Clodoaldo, de agradecer e de desejar que “tenha muita saúde, paz e felicidade. E claro, vida longa ao rei”.

A Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) comemora nesta segunda-feira (17) 80 anos de existência. Por causa da pandemia de covid-19, a celebração será feita por meio de concertos em vídeo divulgados nas redes sociais.

O plano inicial para comemoração das oito décadas de existência da OSB se baseava em uma Temporada 2020 festiva, com destaque para a música brasileira e os artistas nacionais, tendo a história da instituição como fio condutor das atividades. Em função da pandemia, o projeto precisou ser alterado.

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“O isolamento nos proporcionou a possibilidade de inovarmos – o que já é uma tradição da OSB. Adaptamos nossa programação para o formato digital, pois acreditamos que o cenário ainda não oferece a segurança sanitária necessária para voltarmos à rotina de ensaios e concertos presenciais”, disse, em nota, a diretora geral da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira, Ana Flavia Cabral Souza Leite.

“Sabemos que nada substitui a experiência de estar em uma sala de concerto, mas estamos trabalhando no sentido de oferecer em nossos canais digitais um produto de qualidade e que transmita ao público a emoção presente em todas as nossas apresentações”, acrescentou.

Todos os programas serão gravados pelos músicos individualmente a partir de suas casas e os concertos serão exibidos nas páginas da OSB no Facebook e YouTube semanalmente. Amanhã, dia do aniversário, terá início a “Série OSB 80 Anos”. Serão seis vídeos publicados diariamente até o dia 22 de agosto.

O primeiro terá “Música para fogos de artifício reais”, de Haendel. Nos quatro vídeos seguintes serão homenageadas as famílias de instrumentos da orquestra: a percussão, interpretando Bach e Ernesto Nazareth; as cordas, executando uma obra de Alberto Nepomuceno; Mozart sob os cuidados das Madeiras; e Giovanni Gabrieli ao som dos metais. Encerrando a série, a orquestra se une novamente para interpretar o célebre trecho do quarto movimento da 9ª Sinfonia de Beethoven, a “Ode à Alegria”.

A Série Beethoven, em homenagem aos 250 anos do compositor alemão, contará com cinco concertos virtuais, e o primeiro deles será exibido no dia 25 de setembro. Ao longo do ciclo, será apresentado um panorama com algumas das suas principais obras.

Já a Série Clássica Brasileira também ganhará espaço no novo cenário, com dez concertos. No ciclo serão apresentadas obras de compositores nacionais desde Carlos Gomes e Villa-Lobos até artistas contemporâneos como Rodrigo Cicchelli e João Guilherme Ripper. O primeiro programa ganha as plataformas no dia 1º de outubro, e os concertos vão se revezar com a Série Beethoven até o final do ano.

Responsável por revelar talentos como Nelson Freire, Arnaldo Cohen e Antônio Menezes, a OSB promoveu a popularização da música de concerto com projetos relevantes como os Concertos da Juventude e o Aquarius.

O famoso Pernalonga completa 80 anos na próxima segunda-feira (27). Para celebrar a data, os canais pagos Boomernag e Cartoon Network montaram uma programação com os episódios mais emblemáticos do personagem e onde ele aparece ao lado dos companheiros Hortelino, Patolino, Frajola e Coiote, entre outros.

No Boomerang, os episódios de "Looney Tunes" e "New Lonney Tunes" que celebram o coelho são exibidos diariamente às 18h (de segunda a sexta-feira) e às 11h (aos sábados e domingos). No dia 27, entre 16h e 20h, haverá uma maratona com os melhores capítulos e a exibição do clássico longa-metragem "Space Jam: O Jogo do Século" (1996), que tem a participação de Pernalonga.

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Já no Cartoon Network, os melhores episódios de Pernalonga vão ao ar de sexta (24) a segunda-feira (27), às 16h e às 23h. O clássico "Space Jam" também será exibido na sexta (24), às 21h, e no sábado (25), às 13h. Em seu site oficial, o canal separou jogos e vídeos exclusivos, além de dedicar o feed de seu Instagram inteiramente ao personagem durante um mês.

A primeira vez que o público conheceu Pernalonga foi em 27 de julho de 1940, no curta animado "O Coelho Selvagem". Por conta de sua astúcia e humor pouco conhecido na época, o personagem logo se tornou um ícone da cultura pop.

 

Sem receber uma partida oficial desde 29 de fevereiro, o Estádio Paulo Machado de Carvalho, conhecido popularmente como Pacaembu pela sua localização, completa 80 anos da sua inauguração nesta segunda-feira, até mais ativo do que anteriormente. Afinal, teve sua estrutura transformada em hospital para ajudar no combate à pandemia do coronavírus e a salvar vidas.

Foi, aliás, o primeiro hospital de campanha a entrar em funcionamento em São Paulo, epicentro da doença no País. A construção da infraestrutura de 6.300m² levou 12 dias, tendo sido entregue em 1º de abril, quando a Organização Social de Saúde Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein, assumiu a unidade e instalação da estrutura e dos equipamentos hospitalares fez a higienização e o treinamento dos funcionários, recebendo o primeiro paciente no dia 6.

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Idealizado para atender apenas pacientes de baixa e média complexidade, transferidos de outros equipamentos de saúde da capital, o hospital temporário possui 200 leitos, com oxigênio disponível para todos, além de salas de estabilização e de acolhimento dos familiares, tendo estrutura para realizar diagnóstico por imagem e exames de sangue e urina. "O Pacaembu é um local onde muita gente foi chorar, de tristeza ou alegria, para o seu time de futebol. É icônico para São Paulo, um cartão-postal. E agora se reveste de mais importância, atendendo a população", definiu o prefeito de São Paulo, Bruno Covas.

O "jogo" contra a virose é o mais importante de uma história de glórias do octogenário Pacaembu, um estádio que nasceu e construiu a sua trajetória como um dos símbolos da cidade. A arquitetura, com traços de art déco, o que incluía em seu projeto original a concha acústica, posteriormente substituída pelo tobogã, é ainda considerada uma das mais belas dos estádios brasileiros, mesmo com a construção e inauguração de vários outros nos últimos anos. "É o estádio onde você está mais próximo do campo. Perto bastante para ver o jogo e longe suficiente para observar o campo todo", define o jornalista José Maria de Aquino.

Além de ter se transformado em hospital de campanha, 2020 está marcado na história do Pacaembu por ter passado para as mãos da iniciativa privada. A Allegra Pacaembu assumiu a gestão pelos próximos 35 anos. Neste primeiro, foram realizados três jogos: a decisão da Copa São Paulo, uma partida do Palmeiras e um clássico entre o clube alviverde e o Santos.

A administradora assumiu estádio, a piscina, as quadras de tênis, o estacionamento e o ginásio poliesportivo. O Museu do Futebol, que funciona embaixo das arquibancadas, e a Praça Charles Miller seguem sob gestão do município. E a reforma do complexo, que inclui a demolição do tobogã, deverá começar em 2021.

Nesse contexto, a sua utilização como hospital de campanha parece ter vindo para confirmar o conceito de patrimônio da população logo no momento em que foi repassado para a iniciativa privada. "Nunca imaginamos que viveríamos um momento como esse, como cidadão ou empresário", reconhece Eduardo Barella, presidente da concessionária Allegra Pacaembu.

Ele aponta, porém, para o peso histórico do momento em que assumiu a gestão do estádio. "É mais um capítulo bonito, que vai ficar marcado na história. Vai passar e o Pacaembu continuará a contar a história da cidade, sendo onde todo mundo tem uma história e uma relação afetiva. Isso vai torná-lo ainda mais bonito, como uma marca", avalia.

A opinião é compartilhada por Muricy Ramalho, que trabalhou no estádio como jogador e técnico, também tendo frequentado as arquibancadas como torcedor. "É o estádio de todo mundo. É engraçado que todas as torcidas e times gostam de jogar lá. Ele representa a cidade de São Paulo. Eu adorava", afirma. "Para a história do Pacaembu ficar completa, só faltava essa parte social, ajudando a salvar vidas", concluiu.

Vestindo nada além de sutiã e calcinha rendados, Helena Schargel, uma avó de respeito, faz uma pose sedutora durante sessão de fotos de sua última coleção de lingerie para mulheres com mais de 60 anos.

"Ótimo, maravilhosa!", incentiva o fotógrafo, enquanto Helena, às vésperas de completar 80 anos, em 23 de dezembro, encara, confiante, a câmera em um armazém reformado em São Paulo.

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Após décadas trabalhando em uma tecelagem, a flexível e ativa Helena deixou a aposentadoria mais de dois anos atrás para se dedicar à missão de resgatar as mulheres mais velhas da invisibilidade.

Sua estratégia? Uma moda sexy, criada especialmente para elas e exibida por ela.

"Esse projeto tem um propósito: tirar as mulheres da invisibilidade", explica Helena à AFP, em seu apartamento elegantemente decorado na maior cidade do país.

Ela lançou várias coleções de roupas íntimas com a brasileira Recco Lingerie. Uma linha esportiva, em conjunto com a marca Alto Giro, foi lançada este ano e vem muito mais pela frente, diz ela.

Helena, que ajuda no desenho das peças, diz que as brasileiras com mais de 60 anos costumam ser negligenciadas por empresas de moda, pela sociedade e até por elas mesmas.

Ela compartilha palavras de estímulo em sua conta no Instagram, que tem cerca de 18.000 seguidores, a maioria mulheres de todas as idades.

Mensagens como "arrisque-se" e "você pode tudo" inundam seu feed, que recebe centenas, às vezes milhares de curtidas e comentários.

"Eu nunca pensei em quantos anos tenho, isso nunca me incomodou", diz Helena, que considera uma loucura a popularidade da cirurgia plástica no Brasil.

"Há muito pouco tempo, eu descobri que não tenho mais 33", complementa.

Filha de imigrantes poloneses, Helena Schargel começou a fazer roupas na adolescência e as vendia na confecção dos pais.

Foi o começo de toda uma vida trabalhando com moda. No meio do caminho, ela se casou duas vezes e teve dois filhos. Agora, ela tem cinco netos, e algumas vestem suas roupas.

A quase octogenária, que se movimenta com a agilidade de alguém décadas mais jovem, não se acostumou com a aposentadoria.

"Eu agradeço a Deus, eu não preciso fazer ginástica", diz ela, enquanto ri, sentada em uma cadeira, vestindo calça legging preta e branca, blusa ampla combinando e tênis.

"Eu faço pilates três vezes por semana. Faz bem para mim e para minha alma", acrescenta.

'Absurdamente confortável'

A decisão de Schargel de desfilar de lingerie é ousada em um país machista, onde as mulheres mais velhas são tratadas como se não estivessem mais vivas, explica à AFP a editora-chefe da Vogue Brazil Paula Merlo.

"Ela nos faz lembrar que há vida depois dos 60, 70 e que pode ser sexy, ainda pode ser divertida e também rentável", acrescentou.

Depois de um pouco de frio na barriga, Helena diz sentir-se confortável vestindo lingerie em público.

Determinada a aparecer o mais natural possível, ela insiste em que suas fotos não sejam retocadas.

"Eu sempre falo: por favor, deixa todas as ruguinhas a que tenho direito. Elas são muito importantes. Mostram que cheguei aqui e agora", disse.

Em sua longa sessão de fotos, Helena alterna, descalça, entre o vestiário e o estúdio, exibindo roupas íntimas e peças de sua nova coleção de pijamas para vestir nas ruas.

Ela se move com facilidade em frente à câmera, enquanto o fotógrafo Pablo Saborido faz as fotos.

"Eu gosto muito de trabalhar com pessoas que saem um pouco do perfil de modelo", diz Saborido, de 39 anos.

Helena diz que suas lingeries são "absurdamente confortáveis". Algumas peças "ajudam a levantar o bumbum", acrescenta, atrevida.

À medida que a população global envelhece, Helena diz que o mundo precisa se preparar para a explosão de idosas nas próximas décadas.

"O mundo está ficando cheio de pessoas mais velhas. Daqui a 20 ou 30 anos, vai ter muito mais vovós do que gente jovem", diz ela.

"Nós precisamos nos preparar para isso. As empresas precisam se preparar para isso", acrescentou.

Às 4h45 do dia 1º de setembro de 1939, o encouraçado alemão Schleswig-Holstein abriu fogo contra um depósito militar polonês em Danzig. O bombardeio marcou o início do conflito mais sangrento da história. Pela primeira vez, uma guerra generalizada envolvia todos os quatro cantos do mundo. Em seis anos, o surto de insanidade deixou mais de 60 milhões de mortos e terminou com duas bombas atômicas sendo lançadas sobre áreas civis.

Para muitos historiadores, a 2.ª Guerra é o desfecho de um período de instabilidade causado pela crise de 1929 e agravado pelo avanço agressivo do nacionalismo. Desde a crise econômica de 2008, que também foi seguida de uma onda nacionalista, tem sido tentador estabelecer um elo com o passado.

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"O contexto da 2.ª Guerra começa em 1929. A incapacidade de superar a crise e o nacionalismo exacerbado, em detrimento do livre-comércio, foram fatores importantes. Hoje, temos uma situação parecida", disse ao Estado Williams Gonçalves, professor de relações internacionais da UERJ. "Após a crise de 2008, grandes potências, como os EUA, fugiram da globalização e deram preferência a acordos bilaterais. É a mesma coisa do protecionismo inglês e francês da década de 30."

Para o historiador da USP, Marcos Napolitano, apesar de atualmente não haver "regimes abertamente totalitários", como o nazismo, existe "um choque entre potências econômicas e governos de direita, mais preocupados com questões internas". "Uma das consequências mais sérias disso é a guerra comercial entre China e EUA, que pode evoluir para um atrito mais sério em médio prazo", afirmou.

O escritor Tim Lister também estabelece um elo. "Nos anos 30, de maneira semelhante, a crise econômica estimulou o protecionismo, a hostilidade contra minorias, provocou o colapso das instituições internacionais e uma sensação de que a democracia havia fracassado", disse.

Para muitos, a comparação pode soar exagerada. Afinal, o rádio foi substituído pela internet e pelas redes sociais, grupos paramilitares não caçam dissidentes nas ruas, as instituições nacionais são mais fortes que nos anos 30 e o conceito de direitos humanos está mais enraizado. Mas se história nunca se repete, ela rima, segundo a lógica atribuída ao autor americano Mark Twain, que acreditava que os acontecimentos se reproduziam em outro contexto.

Segundo David Motadel, historiador da London School of Economics, o período mais autoritário da era moderna foi o entreguerras, fértil de autocratas da dimensão de Getúlio Vargas, Kemal Atatürk, Francisco Franco, Antônio Salazar, Mussolini, Hitler e Stalin. "Essa experiência autoritária resultou na maior tragédia da história humana", disse Motadel, sobre o início da 2.ª Guerra.

A maior parte do conflito foi travada na Europa, embora tenha envolvido tropas do mundo todo. Os australianos lutaram do lado aliado no Mediterrâneo. Os indianos ajudaram a derrotar forças nazistas na África. O México apoiou o esforço de guerra americano e despachou um esquadrão de 300 pilotos para combater o Japão. O Brasil também teve um papel ativo, enviando uma força expedicionária para lutar na Itália, em 1944.

Entre os 25 mil brasileiros escalados para o combate estavam cerca de 60 judeus. Foi o caso do jornalista Jacob Gorender, do escritor Boris Schnaiderman e do dentista Israel Rosenthal. "Eu era oficial de infantaria. Mas, chegando ao acampamento, fui requisitado para trabalhar como dentista. Fui voluntário e sabia das perseguições aos judeus na Europa", disse Rosenthal, de 99 anos.

A guerra que começou 80 anos atrás terminou com a certeza de que era preciso criar uma estrutura institucional para evitar que o mundo caísse na mesma armadilha do nacionalismo. Era o momento de apostar no multilateralismo e aumentar a interdependência entre as nações. Quanto mais os interesses nacionais estivessem emaranhados, menores as chances de um novo conflito.

Entre os pilares institucionais criados estão ONU, Otan, Banco Mundial, FMI e União Europeia. Ironicamente, é contra essa velha ordem multilateral que lutam novos autocratas como Viktor Orban, Matteo Salvini e Donald Trump. "Eles têm muito em comum: são centralizadores, nacionalistas e estão em guerra contra minorias", afirma Motadel. "Hoje, eles são a maior ameaça à ordem liberal criada após a 2ª Guerra."

Irmãos brasileiros em lados opostos

A cultura germânica é passada de geração em geração na família de Gerd Emil Brunckhorst, brasileiro com ascendência alemã. Do seu apartamento em São Paulo, ele e a esposa Margareth se comunicam com filhos e netos em alemão.

Suas origens são responsáveis, indiretamente, pela sua participação na Campanha da Itália (1943-1945), com a Força Expedicionária Brasileira (FEB), que enviou soldados para 2.ª Guerra. Do lado oposto, seu irmão caçula, Paul Heinrich Brunckhorst, foi convocado para lutar no Exército de Hitler.

Paul se mudou para a Alemanha para morar com um tio um ano antes do início da guerra, em 1938. "Ele nunca tinha passado de 1,50 m. Um problema glandular. Mas pensamos, 'quem sabe a mudança de clima ajuda'. Nunca ajudou", lembra Gerd.

Por ser filho de alemães, o Terceiro Reich recrutou Paul para servir o país, aos 20 anos, em 1943. "Ele estava feliz, porque havia sido considerado apto para lutar", conta Gerd. Após ser designado motorista, escreveu dizendo que havia sido destacado para a frente russa. E nunca mais deu notícias.

Já Gerd, no ano seguinte, foi para Nápoles no primeiro navio brasileiro, em 2 de julho de 1944, compondo o Batalhão de Engenharia do 6.º Regimento de Infantaria, de São Paulo. "Eu queria ir. Queria provar que sou brasileiro a todo custo. Fiz questão."

A motivação de Gerd vinha da discriminação vivida no trabalho. A campanha antigermânica no governo de Getúlio Vargas fez com que ele fosse demitido da companhia de seguros onde trabalhava no Rio de Janeiro, no setor marítimo, com outros três alemães, por "ordens superiores".

Intérprete

Nos quatro meses em que ficou na Itália, como cabo, acompanhou oficiais do Exército servindo de intérprete de inglês e alemão. Gerd era trilíngue, após ter completado os estudos na Deutsche Schule de São Paulo, atual Porto Seguro.

Ao ser afastado depois de um acidente enquanto montava o acampamento, com complicações no fêmur esquerdo, Gerd também serviu de intérprete nas bases hospitalares americanas onde ficou internado, antes de ser mandado de volta ao Brasil. "Uma enfermeira me levou até um soldado alemão machucado. 'Vai lá, ele está tão sozinho', ela me disse. Meus colegas brasileiros me incentivaram. Disseram que ele era um cara bacana." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ator italiano Mario Girotti, mais conhecido como Terence Hill, astro do 'spaghetti western' nos anos 70, juntamente com Bud Spencer, celebra nesta sexta-feira 80 anos ainda em primeiro plano graças ao seu papel no serial Don Matteo, um padre que investiga crimes .

Junto com seu parceiro Bud Spencer, estrelaram por anos filmes divertidos ambientados em um Velho Oeste todo inventado.

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"Nunca fomos substituídos porque foi um encontro mágico, que funcionava e nunca soubemos explicar o porquê", declarou Hill em entrevista sobre a parceria de anos, para a qual usaram pseudônimos anglosaxões.

Spencer, que morreu em 2016, e Hill alcançaram muitos sucessos em todo o mundo desde que lançaram o filme "Lo chiamavano Trinità" ("Trinity é o Meu Nome) em 1970.

"Toda vez que entrava em cena com Bud, me transformava e acredito que isso também acontecia com ele", comentou.

Prestes a completar 80 anos, Terence Hill ainda tem o mesmo olhar tranquilo transmitido por seus olhos azuis e sorriso malicioso do caubói audacioso que o caracterizavam nas 19 comédias cheias de lutas que estrelou com Spencer.

Nascido em Veneza em 1939, de mãe alemã e pai italiano, o jovem Mario Girotti passou seus primeiros anos na Saxônia antes de se estabelecer ao fim da Segunda Guerra Mundial na Umbria, a região da família de seu pai, no centro da península.

Já em Roma com sua família, com apenas 12 anos, iniciou sua carreira com o cineasta italiano Dino Risi que lhe ofereceu um papel no filme "Vacanze col gangster".

Ele estudou Literatura na Universidade de Roma por três anos, após os quais decidiu fazer aulas de atuação no Actors Studio nos Estados Unidos.

Reecebeu seus primeiros papéis sob a direção de Mauro Bolognini e Vittorio De Sica.

Em 1963, sua carreira tomou um rumo decisivo graças ao mestre Luchino Visconti, que o contratou para um pequeno papel no lendário filme "Il gattopardo" ("O Leopardo"), com Burt Lancaster, Alain Delon e Claudia Cardinale.

Depois de passar vários anos na Alemanha, o ator filmou "Dio Perdona... Io No!" ("Deus perdoa... Eu não!", 1967), onde conheceu sua futura esposa, a atriz americana de origem alemã Lori Zwicklbauer, e seu compatriota Carlo Pedersoli, o verdadeiro nome de Spencer, seu companheiro de chapa.

- Socos e feijões -

"Fui para substituir um ator que tinha lesionado um pé. Cheguei ao set, onde tínhamos que brigar, e foi durante essa cena que Bud inventou o golpe do punho de cima para baixo, como martelando a cabeça, que ninguém tinha visto em um filme", lembrou Terence Hill.

"Nosso relacionamento nasceu naquela época, foi crescendo e nós nunca brigamos", conta o ator, que já trabalhou em 80 filmes, de acordo com a sua filmografia.

Com seus nomes hollywoodianos, Bud Spencer e Terence Hill conquistaram o público e, graças a esses filmes de grande bilheteria, tornaram-se amigos inseparáveis.

Terence Hill também participou de trinta filmes solo, incluindo "O Meu Nome É Ninguém" (1973) com Henry Fonda e dirigiu outros, entre eles "Lucky Luke" (1991).

Depois de um hiato de 10 anos devido a uma depressão após a morte de seu filho adotivo em um acidente de carro, Terence Hill retornou em 2000 para estrelar a série de TV italiana "Don Matteo", na qual interpretou um padre de uma pequena cidade italiana que investiga crimes.

A série de sucesso foi exportada para a América Latina, França e Alemanha.

Em 2018, ele voltou aos cinemas como ator e diretor com "Meu nome é Thomas", um filme rodado em Almeria, onde conheceu seu velho amigo Bud há 50 anos.

Chovia em excesso naquela madrugada de 1938, no sertão sergipano. Nas barracas montadas na antiga fazenda Angico, 34 cangaceiros dormiam sobre a tranquilidade do local que, para Virgulino Ferreira da Silva, era o esconderijo de maior segurança. Até aquela madrugada de 1938. Outra chuva, de balas, irrompeu da mata quando os policiais do Tenente João Bezerra e do Sargento Aniceto Rodrigues da Silva encontraram o bando de Lampião. Onze morreram ali mesmo, derrotados pelas metralhadoras portáteis dos algozes. Alguns, como Maria Bonita, foram degolados ainda com vida. Era 28 de julho, 80 anos atrás.

“Neste sábado não homenageamos o aniversário de morte de Lampião, mas os 80 anos do assassinato de Lampião. O que aconteceu em Angico foi uma tragédia. Os cangaceiros foram cruelmente assassinados sem qualquer chance de defesa”, assevera Rosa Bezerra, psicóloga e pesquisadora do cangaço. A ligação vem do sangue: Generino Bezerra, pai de Rosa, chegou a fazer parte do bando de Lampião, durante muitas andanças pelo interior de Pernambuco. Até hoje, a estudiosa busca manter viva a memória do cangaço e, mais que isso, retificá-la. “A mídia e a historiografia tratam os cangaceiros como bandidos, porque a versão oficial foi construída pelo Estado, por quem esses homens sempre foram criminalizados”, aponta Rosa.

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Corre em Rosa uma veia que palpita ao lembrar “da injustiça” contra os seus. Ela sabe, sim, que a “profissão-cangaço” era sujar as mãos. Segundo pesquisa da Fundação Joaquim Nabuco, o grupo de Lampião, ao invadir vilas e povoados, dizimava e matava com requintes de crueldade. “As violências cometidas pelo bando eram inúmeras: tatuagem a fogo, corte de orelha ou de língua, castração, estupro, morte lenta, entre outras”. Entretanto, para Rosa Bezerra, a postura de Virgulino e seus seguidores era contra-ataque, respostas a anos e anos de crimes cometidos pelos grandes fazendeiros, senhores de terra, contra os povos economicamente menos abastados. “Para o sertanejo, Lampião era uma espécie justiceiro”, qualifica Rosa, que é autora do livro A representação social do cangaço.

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Anualmente, como homenagem aos 11 mortos no 28 de julho, familiares, admiradores, pesquisadores e curiosos se reúnem na Grota de Angico, no município sergipano de Poço Redondo, para a tradicional Missa do Cangaço. Rosa Bezerra, que mora em Recife, não perde o evento mais importante do ano para aqueles que veem no cangaço um dos mais importantes fenômenos de resistência social do sertão nordestino.

Poder feminino no cangaço

Primeira metade do século XX, interior nordestino. A concepção de um território machista é automaticamente atrelado ao cangaço. Em contraposição a essa ideia, pesquisadores - como Rosa Bezerra - defendem que as mulheres cangaceiras quebraram paradigmas através de atitudes de resistência e valentia.

“As mulheres romperam com a estrutura social da época. Portavam armas, apesar de serem resguardadas das batalhas (exceto Dadá, mulher de Corisco, que era exímia combatente). Usavam vestidos que iam só até acima do joelho, quando o natural da época era até o tornozelo. Na minha opinião, foi gestado ali, no semiárido nordestino, o início do feminismo no país”, sustenta a pesquisadora.  

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Diversos estudos e obras refletem sobre a participação determinante da mulher no cangaço. Neste artigo de Yzy Maria e Yls Rabelo Câmara, as figuras de Dadá e Maria Bonita são demonstradas como elementos fundamentais na história dos cangaceiros. O documentário Feminino Cangaço  segue a mesma linha e, a partir de uma série de entrevistas, oferece um amplo panorama sobre o papel da mulher neste contexto histórico-cultural.

Para os amantes da música, o dia 11 de janeiro amanheceu mais triste. Ruy Faria, um dos fundadores do grupo musical MPB4, morreu aos 80 anos de idade de falência múltipla dos órgãos causada por uma pneumonia.

Em comunicado sobre a morte do artista, sua ex-esposa, Cynara, escreveu: As coisas de que o Ruy mais amava eram: a música, o futebol, mas antes de tudo, os seus três filhos.

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Outro grande nome da música que morreu no dia 11 foi o guitarrista Eddie Clark, conhecido como Fast Eddie. O artista era o único integrante vivo da banda Motorhead e morreu aos 67 anos de idade, vítima de pneumonia.

Nesta terça-feira (4) o Estádio Aldemar da Costa Carvalho, mais conhecido como a Ilha do Retiro, está completando 80 anos. O terreno onde foi erguido o estádio que é casa do Sport foi comprado por um grupo formado por Francisco Cribari, José Médici, Renato Silveira, os irmãos Loyo e outros abnegados torcedores. No dia 3 de março de 1936, os documentos foram assinados por Luiz José da Silva Guimarães Júnior, em nome do clube, e Arnaldo Olinto, em nome do banco.

Em 4 de julho de 1937 a Ilha do Retiro foi inaugurada com um amistoso entre Sport e Santa Cruz, com vitória do clube rubro-negro pelo placar de 6 a 5. O autor do primeiro gol foi o atleta leonino Artur Danzi. O Sport entrou com Muniz, Morato e Gelsomino; Ernesto, Ademar e Amarino; Haroldo, Djalma, Danzi, Pitota e Pedro. E o Santa Cruz jogou com Neco, Sidinho II e João Martins; Ademar, Rubem e Ernane; Malaquias, Lauro, Tará, Sidinho I e Siduca.

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No domingo seguinte à inauguração, dia 11 de julho de 1937, a Ilha recebeu seu primeiro jogo oficial. A partida foi pelo Campeonato Pernambucano. O Sport enfrentou o Tramways Sport Club, e o placar terminou em 2 a 2.

Durante esses 80 anos, a Ilha do Retiro se tornou um palco para grandes conquistas da história do Sport. Entre as principais estão o título de Campeão Brasileiro da Série A de 1987, quando venceu o Guarani por 1x0 na final, o Campeonato Brasileiro da Série B, em 1990, depois de um empate sem gols contra o Atlético-PR, além da grande conquista da Copa do Brasil, em 2008, numa vitória por 2x0 em cima do Corinthians.

Além de todas as conquistas, a Ilha do Retiro foi o primeiro estádio do Norte-Nordeste a receber jogos da Copa do Mundo, ao sediar a partida entre Chile 5x2 Estados Unidos, na primeira fase da competição de 1950.

O maior público já registrado na Ilha foi de 56.875 torcedores na partida entre Sport x Porto, no dia 7 de junho de 1998, pela decisão do Campeonato Pernambucano, quando o time Rubro-Negro se tornou tricampeão pernambucano invicto.

Hoje, depois de passar por uma série de reformas, a Ilha do Retiro tem capacidade para 28 mil pessoas. Mesmo com a menor capacidade desde 1960, o estádio, quando fica lotado, ainda é conhecido como "La Bombonilha" (em referência ao estádio La bombonera, do Boca Juniors, da Argentina). Jogar em casa, para o Sport, sempre fez bastante diferença. Com a torcida presente, o rubro-negro sempre teve um jogador a mais para empurrá-lo em direção à vitória.

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Depois de uma década tirando a roupa para filmes proibidos para menores, uma atriz pornô japonesa famosa por ser a mais velha do país decidiu se aposentar, aos 80 anos.

Maori Tezuka, uma ex-cantora de ópera que fez sua estreia na próspera indústria "pornô sênior" do Japão aos 71 anos, culpou sua decisão em parte pela falta de homens de sangue quente capazes de acompanhá-la.

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"Quando as luzes se acendem, você faz o seu melhor", declarou à imprensa local.

"Não tenho arrependimentos, mas as filmagens se tornaram difíceis quando o ator não era meu tipo", acrescentou Tezuka, que deixou a porta aberta para um possível retorno.

"Para mim, nunca foi sobre o dinheiro. Já me perguntaram sobre voltar em dois ou três anos - eu disse que pensaria sobre isso", explicou.

A geronto-pornografia não é para pessoas com o coração fraco, mas é um grande negócio no Japão, onde cerca de 34 milhões de pessoas - ou um quarto da população - têm mais de 65 anos.

A indústria de pornografia do Japão movimenta cerca de US$ 20 bilhões por ano, com filmes com idosos tempestuosos representando cerca de um quarto desse mercado, informam especialistas da indústria.

Nos últimos anos, as vendas subiram, com cada vez mais idosos se interessando pelo tema.

O gênero decolou em grande parte graças às façanhas de Shigeo Tokuda, um ator de 82 anos que apareceu em centenas de filmes com títulos como "Forbidden Elderly Care" e "Manic Training of Lolitas".

O ex-primeiro-ministro italiano e magnata dos meios de comunicação Silvio Berlusconi completa 80 anos nesta quinta-feira e confessa que deseja encarar o outono da vida como um patriarca, ao lado da família e longe da política.

"Tenho cinco filhos e 10 netos. Isto faz de mim um patriarca. Assim eu sinto", afirmou o bilionário em uma entrevista ao diretor de redação da revista "Chi" (Quem), seu amigo Alfonso Signorini.

"O que entendi, e o que talvez é o mais importante, é que vou passar mais tempo com meus filhos e netos", disse o empresário, dono da revista.

"Eles são o meu futuro", afirma a capa da revista, que exibe uma fotografia do magnata com os netos, no que pode ser interpretado por alguns como um adeus à vida pública.

O outrora homem mais poderoso da Itália, que dominou a política do país por duas décadas e protagonizou diversos escândalos judiciais e sexuais, chega aos 80 anos depois de várias cirurgias e mais sensato.

Depois de passar por uma delicada operação cardíaca em junho para substituir uma válvula aórtica, Berlusconi se refugiou em sua mansão de Milão e evita aparecer em público.

Berlusconi admitiu que nunca pensou na idade, "ao contrário, sempre sentia que estava com 40 anos, cheio de curiosidade e com vontade de fazer as coisas".

"A doença chegou de forma inesperada. E depois da operação também veio a clara consciência de que sou um homem de 80 anos", confessa.

Distante da política e de sua empresa, sem administrar o clube do coração (Milan), que vendeu para empresários chineses, e afastado do partido que fundou (Força Itália), o magnata entra em uma nova fase.

O homem que fez da simpatia sua arma secreta, capaz de se comunicar como poucos com o italiano das ruas, admitiu: "A política nunca me apaixonou".

"Só me fez perder muito tempo energia, e se decidi entrar na arena foi simplesmente para impedir que os comunistas chegassem ao poder", disse.

Com um discurso anticomunista, Berlusconi afirma ter sido traído e não deixa sucessores.

"Quando penso bem, não tenho um só amigo na política. Mas não sou uma pessoa rancorosa. Quem traiu, não traiu a mim, e sim os seus eleitores", disse.

Uma confissão amarga, uma alfinetada em centenas de políticos que construíram carreiras e fortunas a seu lado e que, em alguns casos, se aliaram à centro-esquerda contra sua vontade para permanecer no poder.

O jornal Il Corriere della Sera, no entanto, não descarta que Berlusconi pense em um novo projeto político, já que seu movimento, sem sua liderança, está desaparecendo.

O empresário não deseja presentes ("se querem, façam caridade") e anunciou que festejará com a família e a noiva, 50 anos mais jovem, a terceira mulher de sua vida após as duas primeiras esposas.

Uma polonesa de 80 anos acusada de drogar e roubar homens de sua idade que conhecia através de anúncios foi presa, anunciou o tribunal regional de Brzesko (sul).

Assim, um homem de 78 anos originário da pequena aldeia de Szczurowo (sul) convidou a senhora para ir à sua casa, mas "durante o jantar, ela administrou lorazepam, um medicamento anti-ansiedade que provoca sonolência, em sua bebida", explicou Bozena Wresiak, juíza do tribunal regional de Brzesko citada nesta terça-feira pelo jornal Gazeta Krakowska.

Depois que sua vítima dormiu, a octogenária roubou joias, dinheiro e celulares no valor total de 8.000 zlotys (1.800 euros).

"Eu nunca teria acreditado que ela seria capaz de fazer coisas assim, nunca teria acreditado sendo tão velha", declarou o procurador regional Andrzej Lesniak, citado pelo jornal.

De acordo com as autoridades judiciárias, a mulher, identificada como ​​Janina F., já foi condenada em pelo menos outros nove casos de roubo e fraude e enfrenta uma pena de até 20 anos de prisão. Ela alega inocência.

Carlos Alberto de Nóbrega celebra 80 anos de idade neste sábado (12). E, para comemorar, o programa A Praça é Nossa, do SBT, preparou uma edição para lá de especial.

Em homenagem ao humorista, a atração desta quinta-feira, dia 10, receberá convidados, quadros em sua homenagem e até mesmo um bolo com direito a presença de todos os filhos e de sua esposa ao final do programa.

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Além disso, o humorista do quadro Jo Soy Jo, uma paródia do programa de Jô Soares, com Alexandre Porpetone, entrevistará o próprio Carlos Alberto, relembrando toda a carreira do humorista.

Para finalizar, a esposa de Carlos Alberto, Andrea Nóbrega, receberá a ajuda de Glória Coelho para escolher um presente para lá de especial para o marido.

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