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No dia 27 de maio, ocorrerá a 26ª edição da Feira de Troca de Livros e Gibis de Guarulhos, no Bosque Maia,  das 10h às 18h. O evento é gratuito e voltado principalmente para estudantes e pessoas que não têm recursos para comprar livros. 

Os interessados em participar da feira, poderão levar livros e gibis para realizar a troca. A ideia é compartilhar conhecimento e cultura, possibilitando à população o acesso à leitura. 

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A atividade é uma parceria do Instituto Acervo, junto a Central do Voluntariado de Guarulhos (CVG), que encaminhará voluntários para auxiliar na atividade.

O objetivo da ONG é incentivar a educação e desenvolvimento pessoal, contribuindo para uma sociedade mais informada e consciente. Já a CVG, visa aproximar o público que deseja ser voluntário dos órgãos e instituições que os necessitam; além de fazer parte da Subsecretaria da Juventude, integrante da Secretaria de Direitos Humanos da cidade.  

Serviço - 26ª Feira de Troca de Livros e Gibis de Guarulhos

Data: 27 de maio de 2023

Horário: 10h às 18h

Local: Tenda Verde do Bosque Maia

Nascido em Caratinga (Minas Gerais), o cartunista brasileiro Ziraldo Alves Pinto faz 90 anos hoje. Ele é conhecido pelo livro infantil “O Menino Maluquinho”, que conta a história de um garoto que vive com uma panela na cabeça. O Leia Já selecionou algumas das principais obras do autor que foram adaptadas para TV e cinema, confira:

O Menino Maluquinho (2006) - A série infantil produzida pela TV Brasil acompanha a vida do Menino Maluquinho. Os episódios são narrados por Fernando Alves Pinto - sobrinho de Ziraldo, que interpreta a versão adulta de Maluquinho, em que ele relembra histórias de sua infância. O elenco também conta com Felipe Severo, Pedro Saback, Maria Mariana e Eduardo Galvão. Em 2007, a série foi indicada a"Melhor Programa Infantil” no Emmy Awards.

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Um dos maiores personagens de Ziraldo também possui uma sequência de filmes lançados na década de 1990, além de uma animação da Netflix, que estreou este ano.

Uma Professora Muito Maluquinha (2011) - Estrelado por Paolla Oliveira, o longa é inspirado no livro homônimo de Ziraldo, que também assina o roteiro do filme. A trama se passa em 1940, quando Catarina (Oliveira) retorna da cidade grande para sua terra natal e começa a dar aulas. Ela possui um estilo de ensinar diferente do tradicional, que encanta os alunos e choca os moradores locais.

O elenco também conta com Joaquim Lopes, Suely Franco, Caio Manhente, Rodrigo Pandolfo e Chico Anysio (1931-2012).

A Turma do Pererê. DOC (2018) - O documentário fala sobre a primeira revista de quadrinhos brasileira em cores, de um único autor, "A Turma do Pererê” - obra pioneira na abordagem de temas como ecologia, sustentabilidade e inclusão social; e na referências do cenário brasileiro na época.

Dirigido por Ricardo Favilla, o elenco é composto por Ziraldo, Maurício de Sousa, Álvaro de Moya, Franco Rosa, Gonçalo Junior, Ivan Lima Gomes e Laerte Coutinho.

Janeiro é um dos melhores períodos para relaxar e preparar as energias para mais um ano letivo. Por conta disso, o LeiaJá conversou com o doutorando em História na PUC-SP e editor do site Quadrinheiros, Bruno L. R. Andreotti, que recomendou cinco histórias em quadrinhos (HQs) para curtir nessas férias, afinal de contas, nada melhor do que mergulhar em boas leituras e se desligar um pouco das obrigações do dia-a-dia.

A primeira dica de Andreotti diz respeito ao Batman, um dos mais populares super-heróis do mundo, na HQ “Batman: Gótico” (1990). “Uma história de investigação com elementos místicos escrita pelo célebre Grant Morrison e com desenhos de Klaus Janson, publicada originalmente nos anos 1990. Uma excelente história com o Homem Morcego”, explica.

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Além do tradicional quadrinho americano, Andreotti também oferece recomendações de HQs japonesas, também conhecidas como mangás. A primeira delas diz respeito a uma publicação recente, mas que resgata um clássico personagens das séries de tokusatsu, “O Regresso de Jaspion” (2020). “Se você foi criança nos anos 1980, certamente viu 'Jaspion' (1985) na extinta TV  Manchete (1983-1999). Como seria uma nova aventura com o herói? É o que esse mangá de Fábio Yabu (roteiro) e Michel Borges entrega”, destaca.

Ainda no universo do tokusatsu, Andreotti também ressalta o mangá “Kamen Rider”. “Se você viu Jaspion, certamente também assistiu as aventuras de ‘Black Kamen Rider’ (1987). Essa obra de Shotato Ishinomori mostra o mangá que foi a origem de toda a franquia ‘Kamen Rider’”, relata.

Outra recomendação é a série de HQs da editora italiana Bonelli, “Dragonero” (2017), que no Brasil foi publicada pela editora Mythos. “Uma série de aventura e fantasia épica, com uma construção de mundo bem interessante”, descreve Andreotti.

Para aqueles que buscam entretenimento, mas também querem algo reflexivo, Andreotti recomenda “Teocrasília” (2020), do quadrinista brasileiro Denis Mello, publicado pela Guará Editora. “Em um futuro distópico, o Brasil é tomado por uma ditadura teocrática. Diante desse cenário, um grupo decide criar uma sociedade alternativa. Embora iniciado em 2016, ‘Teocrasília’ dialoga de maneira espantosa com o Brasil de 2022”, finaliza.

O pesquisador e pedagogo Carlos Antônio Teixeira lança as histórias em quadrinhos "Meninas e Mulheres na Ciência" e "Entrevistas Além do Tempo", que abordam o protagonismo negro e feminino no campo da ciência. As publicações são fruto de um pós-doutorado realizado na Universidade de São Paulo (USP) e pretendem estimular o interesse de jovens estudantes pelo campo científico, além de destacar a contribuição de cientistas negros para pesquisas no Brasil e nos Estados Unidos. As HQs estão disponíveis no portal eduCapes.

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Capas das HQs desenvolvidas pelo pesquisador Carlos Antônio Teixeira | Foto: Reprodução / eduCapes

Nas páginas de "Entrevistas Além do Tempo", estudantes do Programa Imprensa Jovem, do Núcleo de Educomunicação da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, conhecem as matemáticas negras Katherine Johnson (1918-2020), Dorothy Vaughan (1910-2008) e Mary Jackson (1921-2005). A contribuição dessas cientistas foi fundamental para o sucesso das primeiras viagens espaciais desenvolvidas pela Nasa. As histórias delas foram retratadas no filme "Estrelas Além do Tempo" (2016). 

A ciência brasileira também está presententada na HQ "Entrevistas Além do Tempo", onde os jovens conhecem a trajetória da pesquisadora Marcelle Soares-Santos, do Fermi National Accelerator Laboratory, sediado nos Estados Unidos.

Já os quadrinhos de "Meninas e Mulheres na Ciência" contam a história de uma garota negra que sonha em ser cientista. A personagem debate com os colegas a presença feminina no campo da ciência nacional e destaca nomes, como o de Enedina Alves Marques, primeira mulher negra formada em engenharia civil no país.

 

Durante a pandemia causada pelo coronarívus (Covid-19), a editora 2000 AD liberou várias edições de HQs do personagem Juiz Dredd. O conteúdo pode ser baixado sem custos. A ação incentiva o seu público a ficar em casa durante o período de quarentena.

As HQs disponíveis são um compilado de seis arcos: "The Mega-Rackets", "Judge Death Lives!", "Diary of a Mad Citizen", "The Hotdog Run", "The Apocalypse War" e "Black Mania".

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De acordo com o site da editora, as histórias contam com roteiro de John Wagner ("Uma História de Violência") e Alan Grant ("Batman"), e as artes são assinadas por Brian Bolland ("Batman: A Piada Mortal"), Carlos Ezquerra ("Preacher"), Colin Wilson ("Blueberry"),  Ian Gibson ("Halo Jones"), Mick McMahon ("O Último Americano"), Ron Smith ("Transformers") e Steve Dillon (Preacher).

Juiz Dredd foi publicado pela primeira vez em 1977, pela 2000 A, e, além das histórias em quadrinhos, o personagem também teve duas adaptações cinematográficas, uma em 1995, com Sylvester Stalone, e outra em 2012, com Karl Urban.

Com mais de 115 mil visitantes desde sua abertura, a megaexposição "Quadrinhos" já é a terceira maior mostra da história do Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo. O espaço traz uma ampla retrospectiva da 9º arte contada por meio de revistas, obras originais, itens raros dos diversos segmentos das HQs e em ambientes temáticos e imersivos que fazem com que os fãs se sintam dentro do universo dos personagens, independentemente da idade.

Para reunir os mais de 600 itens que integram a exposição, a curadoria trabalhou duro por aproximadamente dois anos, conforme destaca a diretora de produção Vanessa Ferreira em entrevista ao LeiaJá SP. "Inicialmente, nosso curador Ivan Freitas da Costa pensou em fazer uma mostra sobre o Batman, mas achamos que seria um nicho muito fechado, então pensamos em trazer várias histórias em quadrinhos. Para isso, fizemos pesquisas de acervo e cenografia, visitamos alguns cartunistas e até pegamos algumas obras emprestadas", explica.

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A mostra não segue uma linha do tempo, mas foi dividida em HQs da Europa, dos Estados Unidos, do Japão e da América Latina. Entre as obras que o público pode ver de perto estão raridades como a primeira edição de "O Pato Donald" (1950), um exemplar da revista "Giant-Size X-Men" (1975), os primeiros gibis de "Turma da Mônica", de Mauricio de Sousa, e desenhos originais de Ziraldo, que, na exposição, é homenageado com uma sala inspirada em seu ateliê.

"Nós tentamos ampliar o que são as histórias em quadrinhos e mostrar a importância delas para o público que gosta e, também, para quem não conhece essa arte. A exposição é muito legal para as pessoas entenderem e terem acesso tanto aos HQs antigos quanto aos contemporâneos", acrescenta a diretora de produção da mostra.

Fã de quadrinhos americanos, a professora Juliana Soares, 30 anos, gostou bastante do formato da exposição. "Achei legal porque aqui não é só para observarmos os HQs parados, mas sim com algumas opções de movimentos, que faz a gente ter uma leitura diferente de tudo. E também dá para conhecermos melhor a história da humanidade e a linguagem dos quadrinhos, aumentando nossa bagagem cultural", conta.

Além das centenas de itens dos gêneros de super-heróis, infantis, terror, aventura, romance, mangá e faroeste, o espaço traz ainda uma sala dedicada à arte erótica, que entrou de forma clandestina no universo dos quadrinhos e se popularizou por meio de revistas em formato pequeno, como "Tijuana Bibles", "Dirty Comics" ou "Eight Pagers", lançadas na década de 1920, nos EUA, e explorando personagens famosos do cinema. Mas a visita a esse espaço é restrita para maiores de 18 anos.

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Serviço:

Exposição "Quadrinhos"

Quando: até o dia 26 de maio

Onde: Museu da Imagem e do Som – MIS

Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo, SP

Horário: de terça a sábado, das 10h às 20h, domingo e feriados, das 9h às 18h

Ingressos: antecipado R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

Na bilheteria R$ 14 (inteira) e R$ 7 (meia)

Entrada gratuita às terças-feiras

A primeira história em quadrinhos publicada no Brasil está fazendo hoje 150 anos: Nhô Quim era o personagem de uma história em dois episódios, que o público conheceu pelas páginas do jornal Vida Fluminense, em 30 de janeiro de 1869. Por isso hoje (30) se comemora o Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos. 

De lá para cá, a produção nacional nunca parou. A primeira publicação dedicada exclusivamente aos quadrinhos foi "O Tico-Tico", lançada em 1905. Muitos títulos e personagens brasileiros não são conhecidos do grande público, que tem mais facilidade em se lembrar da "Turma da Mônica" ou do "Menino Maluquinho", mas a verdade é que as revistinhas ou gibis, como também são conhecidas, já existem há bastante tempo. 

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O que não muda é a relação do leitor com os quadrinhos, um hábito de leitura que é quase afetivo e que costuma acompanhar a pessoa até a vida adulta, pois HQ não é coisa só de criança - ao contrário, existem diversas opções para adultos. 

A engenheira ambiental Lais Bariani, 28 anos, começou a ler as revistinhas da Turma da Mônica por incentivo da escola e de sua mãe. O ritmo dinâmico das histórias e as ilustrações a ajudaram a tomar gosto por esse tipo de leitura. Ela aponta também para o modo como os quadrinhos podem abordar assuntos sérios de maneiras sutis, como as historinhas do menino negro Jeremias, da Turma da Mônica. 

Hoje, Lais gosta de ler HQs sobre o candomblé, que conheceu a partir da obra "Conto dos Orixás", do artista baiano Hugo Canuto. Por ser umbandista, ela se identificou com as histórias. “O mais incrível é levar o místico (religião) para o universo de super-herois, achei que ficou um casamento perfeito”, conta.

O professor de Design Julio Brilha começou a trabalhar com quadrinhos aos 16 anos, pois tinha contato com pessoas que já atuavam no ramo. Logo depois fez faculdade de Desenho Industrial com ênfase em Programação Visual (curso hoje conhecido como Design Gráfico), já pensando em trabalhar com quadrinhos. 

Brilha diz que as HQ norte-americanas são referência no Brasil, mas que “muito do que é publicado no Brasil foi produzido não só Estados Unidos, mas também na América Latina e Europa, sem falar dos quadrinhos japoneses, os mangás, e até mesmo quadrinhos coreanos, os manhwas”.

O professor, que já trabalhou em uma minissérie em cinco edições chamada "Dynamo 5: sins of the father", pela Image Comics, nos Estados Unidos, conta que o modelo de trabalho das editoras americanas é um mercado totalmente concorrido, por ser um mercado global, que trabalha com artistas de todos os continentes. “O ritmo de produção é muito acelerado, já que muitos títulos são lançados semanalmente. Nesse modelo a revista é produzida em equipe. Existe uma equipe de trabalho onde cada um cumpre um papel muito específico. Existe roteirista, que passa o roteiro para um desenhista, que entrega as páginas para um colorista. Todo esse processo é acompanhado por um editor, que é o funcionário da editora que aprova e viabiliza a publicação", explica. 

Confira a seguir cinco sugestões de histórias em quadrinhos para ler e comemorar o Dia Nacional das HQ:

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O evento ‘Jaqueira em Quadrinhos’, que acontece na Livraria Jaqueira, no próximo dia 21 de outubro, realizará oficinas em parceria com a empresa especializada em HQs, Sketch Comics. 

O workshop oferece série com seis oficinas, que prometem trazer desde as técnicas e os componentes de um roteiro, anatomia e o gênero cartum, até a criação de uma página de HQs Completa.

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Para se inscrever, basta enviar e-mail com o nome completo para eventos@livrariajaqueira.com.br e efetuar o pagamento da inscrição, que custa R$ 30,00 para cada oficina.

Serviço

Jaqueira em Quadrinhos

21/10 - 11h

Livraria Jaqueira - Rua Antenor Navarro, nº138, Jaqueira-Recife

Inscrições: eventos@livrariajaqueira.com.br

Valor: R$30,00

Neste sábado (26) e domingo (27), no Centro de Convenções, em Olinda, acontece pela primeira vez em Pernambuco a Bienal Geek. Os amantes do universo dos quadrinhos e da tecnologia poderão explorar o evento por meio de oficinas, apresentações, palestras, competição de games, sem contar também na comercialização de produtos geeks espalhada por todo o pavilhão, entre outros serviços.

Para quem curte deixar de lado o papel da vida real e assumir uma identidade inspirada nos personagens de animes, mangás, filmes e séries, a Bienal é o lugar certo para desenvolver e executar o sonho de ser aquele ídolo - intocável - por um dia. No final da década de 30, em Nova York, o escritor Forrest J. Ackerman foi quem iniciou o movimento cosplay, única pessoa caracterizada de um personagem de ficção científica na feira de entretenimento montada na World Con.

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Naquele momento, Forrest não imaginou que a sua atitude tomaria um rumo maior. Apesar da palavra cosplay ser um termo original do inglês, os japoneses popularizaram o seguimento. O pernambucano Lucas Rigaud, mais conhecido como Luke, foi influenciado pela literatura na infância. O ponto de partida do crítico de cinema, já tomado pela essência da imaginação capturada nos livros e em histórias cinematográficas, alçou voos na adolescência. 

"Ser cosplay, para mim, é um hobby. Eu vejo como uma forma de diversão. Você faz com prazer”, explica. O fascínio por deixar se permitir encarar o lúdico tem dois responsáveis: Marty McFly, do filme “De volta para o futuro”, e o pai. Aos 17 anos, a trilogia de Steven Spielberg e Robert Zemeckis fez com que Luke explorasse com vigor o seu imaginário.

“Aqui em Recife eu fui a primeira pessoa a representar o Marty McFly. Fui em eventos também falando da importância dos filmes. Ano passado na Comic Con, em Olinda, consegui tirar uma foto com a atriz Claudia Wells vestido de Marty McFly. Foi uma coisa fantástica”, contou.

A maioria das fantasias de Rigaud são feitas em casa, entre tecidos e elementos fáceis de montar. “A minha última produção, que eu tive que fazer do Newt Scamander, de Animais Fantásticos, gastei R$ 250". O rapaz de 23 anos esclarece que o dinheiro não está em jogo quando o assunto é o bem estar. "Eu não cobro para ir em evento. A única coisa que recebo em troca é o reconhecimento, a atenção das pessoas”, conclui.

A visão em adotar um estilo dentro do que se via nos quadrinhos espalhou-se rapidamente em diversas partes do mundo e, em 1970, a San Diego Comic Con, na Califórnia, virou referência em outros eventos produzidos para os apaixonados que não se limitam em apenas se fantasiar. A jornalista Mari Frazão, de 28 anos, entrou nesse ambiente de cosplay recentemente. Em 2017, na CCXP Tour Nordeste, Mari dispensou sua timidez.

Fã da jovem Millie Bobby Brown, a Eleven de Stranger Things, ela encarou raspar os cabelos para ter a sensação de ser a personagem com quem teve um apreço nas duas temporadas da série. “Foi uma loucura, porque o povo me parava de instante em instante pra tirar foto, perguntar se eu tinha raspado pro personagem. A interação nesses eventos geek é muito interessante. O que conecta todo mundo é tão forte que é como se você estivesse rodeado de amigos, sabe?”, declarou.

Por ser novata, curtindo cada vez mais o audiovisual, Mari Frazão expressa sua admiração por qualquer pessoa que tiver a fim de homenagear. “Eu sou a única mulher em Pernambuco que faz cosplay de Darth Vader, um dos vilões mais icônicos da história do cinema, um homem. É muito engraçado ver a cara de todo mundo quando eu tiro o capacete e as pessoas veem que é uma mulher”, relembra.

Em pouco mais de 20 anos, os cosplayers brasileiros são levados ao aprimoramento criativo das novidades da cultura pop. O que diferencia Mari e Lucas é apenas o tempo. Os dois buscam, dentro de si, a certeza de que a igualdade é um direito para todos executarem com sabedoria e respeito. 

Fazer o bem

Morando há 11 anos no Recife, a paulista Karina Moutinho, de 31 anos, aproveitava na infância os HQs do irmão para ler. A garota que colecionava figurinhas do Jaspion, hoje, abriu caminhos para horizontes que precisam de atenção e carinho. “A única coisa que eu realmente me orgulho, nesses 9 anos, é de tirar um sorriso das crianças quando vou visitá-las em hospitais. Eu não só faço cosplay nos eventos, mas também visito abrigos de idosos e casas de apoio à criança com câncer", revelou Karina.

A publicitária não tem retorno financeiro dentre as inúmeras fantasias confeccionadas por ela mesma, mas afirma que o amor em viver um personagem não tem preço. “Não importa se você tem estereótipo, se você tem dinheiro. O que importa é que você vai fazer com amor. Isso já vale”, disse Karina, que tem no seu acervo roupas de todos os tipos, como Lanterna Verde, Mulher Maravilha, Thor e Vingador (Caverna do Dragão).

Denominando a palavra cosplay como um "vício saudável", Karina Moutinho acredita que dá para você ir além, de viver os passos do seu herói em qualquer circunstância. O amor, sempre enraizado no cotidiano de Karina, é o combustível para seguir em frente. "Não existe coisa melhor que você ajudar o próximo, de qualquer forma que seja".

 

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Conhecido por seu trabalho ao lado de Neil Gaiman em “Sandman”, o quadrinista Dave Mackean virá ao Brasil lançar sua nova HQ, “Black Dog- Os Sonhos de Paul Nash”. O convite foi feito pela editora Darkside Books, que publicará a obra no país.

O artista vai participar da FIQ (Festa Internacional dos Quadrinhos), que acontece do dia 30 de maio até 3 de junho em Belo Horizonte e em seguida, Mackean vai para o Rio de Janeiro continuar o trabalho de divulgação de “Black Dog”.

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O quadrinho é baseado na vida de Paul Nash, pintor inglês surrealista que serviu na Primeira Guerra Mundial. A trama aborda esse período da vida do artista, retratando como Nash lidava com a dor e perda.

"Tantas e tantas pessoas afastam e escondem suas experiências de guerra e não querem falar a respeito, mas artistas como Nash conseguem transmitir suas impressões das pessoas e do panorama e refletir sobre a psicologia daquela experiência”, disse Mackean ao The Guardian.

Dave Mackean também é músico e cineasta. Iniciou a parceria com Neil Gaiman em 1986, com a publicação da graphic novel “Violent Cases”. Os dois ainda produziram juntos “Orquídea Negra”, (1988), Sinal e Ruído (1990) e Mr. Punch: A Comédia Trágica ou a Tragédia Cômica de Mr Punch (1994). 

O artista contribuiu com todas as ilustrações de capa da série de graphic novels de “Sandman” e também trabalhou com Grant Morrison em 1989 ilustrando “Asilo Arkham”.

Jane Foster, que esteve empunhando o martelo de Thor nas HQs da Marvel, realizou sua última missão com o manto do Deus do Trovão na edição #705 de O Poderoso Thor. Jane sacrificou a própria vida ao prender o vilão Mangog dentro do martelo Mjonir. Sem o poder da arma, ela voltou a forma humana e sucumbiu ao câncer terminal que a acometia.

A nova edição da revista mostra a heroína a caminho de ocupar seu lugar entre os guerreiros de Asgard, em Valhalla (mundo dos mortos asgardiano).

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Jane Foster não consegue aceitar sua vida após a morte. Thor Odinson e seus amigos deuses aproveitam a “God Tempest”, tempestade que deu poderes ao Mjonir, para trazer Jane de volta à vida.

Depois de defender o manto de Thor durante um bom tempo, a personagem volta a ser uma pessoa comum. Ela implora para que Thor Odinson prove ser digno mesmo sem ter o martelo em mãos.

Thor sofrerá uma reformulação nos próximos quadrinhos da Marvel. O personagem terá uma coleção de martelos e ganhará um braço feito de ouro.

Todas essas mudanças irão ajudar o personagem para próxima grande saga que a Marvel trará ao asgardiano.

 

O clássico uniforme preto do “amigão da vizinhança” retornou aos quadrinhos no primeiro número da revista Venomized#1, lançada este mês no mercado norte-americano.

Na história, o Homem-Aranha encontra um Justiceiro de uma realidade paralela que está infectado pelos Venenos (espécie que viaja pelos multiversos caçando simbiontes). Venom descobriu a existência da espécie parasita e tentou eliminá-la, mas não conseguiu e os Venenos chegaram à Terra infectando diversos herois.

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O “Cabeça de Teia” é atingido por um simbionte possuído pelo Veneno e dá origem ao uniforme negro, como já visto uma vez em "Guerras Secretas".

O uniforme preto surgiu pela primeira vez na saga "Guerras Secretas" (abril de1984 até maio de 1985) e se tornou um marco na história do Homem-Aranha. O uniforme preto na verdade é um simbionte, criatura alienígena que precisa entrar em simbiose com outros seres para manter sua força de vida. Em troca, o hospedeiro passa a possuir força sobre-humana, fator de cura e outras habilidades.

Durante a fase em que o Simbionte possuiu Peter Parker, consumiu a consciência heroica do personagem até ser separado por rajadas consecutivas de ondas sonoras. Posteriormente o alienígena se fundiu ao personagem Eddie Brock, gerando um dos vilões mais icônicos dos quadrinhos do teioso, o Venom.

 

O roteirista Brian Michael Bendis anunciou através de sua conta no Twitter que finalizou a primeira história na nova fase com a editora Dc Comics.  O roteiro é para a revista do SuperMan, #Action Comics 1001.

O autor foi contratado em fevereiro pela editora de Batman e Cia e será responsável por contar as novas histórias do maior herói da história dos quadrinhos. “Será uma das maiores mudanças no SuperMan desde Crise nas Infinitas Terras “, garante Bendis.

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Bendis ficou 17 anos na editora Marvel e foi responsável por títulos como Alias, Demolidor – Revelado, Guerras Secretas, Cavaleiro da Lua, Dinastia M e Guerra Civil 2. Apesar da larga experiência na indústria da Nona Arte o escritor não esconde a empolgação ao falar do novo projeto: “Escrever o SuperMan nos dias atuais é uma experiência poderosa. Vivemos em um mundo onde ouvimos sobre verdade, justiça e estilo de vida americano durante todas as nossas vidas, mas atualmente essas coisas não são mais tomadas como certas”, disse o autor, em entrevista ao site da Forbes.

A revista sai em julho nos Estados Unidos e contará com desenhos do brasileiro Ivan Reis e arte final de Joe Prado.

Na próxima quarta-feira (13), a partir das 19 h, o ilustrador pernambucano da Marvel e DC Comics, Thony Siles, e o roteirista Eron Villar palestram na Faculdade Ibratec. Os interessados podem realizar incrição na secretaria da instituição e pela internet, que custam R$ 20 (alunos da Ibratec) e R$ 30 (não alunos). Ao todo, são 100 vagas.

A dupla é responsável pela série de revistas em quadrinhos 'A Noiva' e vão apresentar ao público o processo criativo aplicado em suas produções. Thony Silas é o primeiro pernambucano a ingressar na Marvel Comics. Em 2012, teve seu trabalhos publicados na editora"Amazing Spider-Man:Ends of the Earth", Venom" e "Daredevil: Dark Nights".  

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Serviço

Palestra 'O processo criativo da HQ A Noiva: como produzir uma revista em quadrinhos'

Quarta-feira (13)| 19 h

Faculdade Ibratec (Estrada da Batalha, 1200, Jardim Jordão, Jaboatão dos Guararape)

R$ 20 (alunos da Faculdade Ibratec) R$ 30 (não alunos)

Neste sábado (2), Recife receberá o lançamento da revista Plaf, uma publicação pernambucana sobre quadrinhos que foca nas produções autorais de artistas locais e também aborda o cenário estrangeiro, propondo uma diversidade temática. A revista é uma iniciativa do site O Grito! e será vendida também em outras cidades, como João Pessoa, São Paulo e Curitiba.

A Plaf promete trazer HQs inéditas e exclusivas a cada edição. Para começar, na publicação de estréia haverá uma HQ da mineira Lu Cafaggi, que também ilustrou a capa, outra da brasiliense Renata Rinaldi e uma obra poética do pernambucano João Lin. Já Raoni Assis, junto a Rodrigo Acioli, apresenta uma história sobre o Ocupe Estelita.  

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Neste número, haverá ainda ilustrações sobre a representatividade LGBT nas HQs e uma entrevista com André Dahmer. Também poderá ser lida um reportagem sobre a Ragu, importante publicação de quadrinhos de Recife. Fechando a edição, uma sátira ao atual momento político do país, pelo quadrinista Caio Oliveira.

Serviço 

Lançamento da Plaf

Sábado (2) | 15h

EV Store (Rua Conselheiro Portela, 417 - Espinheiro)

R$ 15 

Estão abertas as inscrições para as oficinas que serão realizadas durante a edição deste ano dos projetos ‘Agosto das Letras’, que acontece de 17 a 20 de agosto, e o ‘Quadrinhos Intuados’, que ocorre de 18 a 20 de agosto, da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc). As vagas são limitadas.

Na área de HQ, serão oferecidas as oficinas de Letreiramento (com Germana Viana), Histórias em quadrinhos e história política (com Márcio Rodrigues). Na área de Literatura, as opções são Fanzine (com Megaron Xavier), Cordel para adolescentes (com Sander Lee), Edições Cartoneras e Alternativas (Wellington José de Melo).

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Os alunos de escolas públicas serão isentos da taxa de inscrição, já para os estudantes de outras instituições será cobrado o valor de R$ 10 por pessoa. As inscrições devem ser feitas online ou presencialmente, dependendo da oficina escolhida, até o dia 13 deste mês.

Além de oficinas, a programação conta com os workshops de Poesia Multimídia, ministrada por Eunice Boreal e de Cultura Inclusiva, feiras e seminário sobre acessibilidade com Joana Belarmino.

Inscrições das Feiras

Para a feira de Cordel serão disponibilizadas 15 mesas com duas cadeiras para cordelistas venderem folhetos de sua autoria. A taxa de participação é de R$ 50 e o período de funcionamento durante o Agosto das Letras será entre os dias 17 e 20 deste mês, das 19h às 2h. Os interessados podem efetuar a inscrição até o dia 13 deste mês, por e-mail, com Sander Lee, pelo endereço sanderleetree@gmail.com. Mais informações, entrar em contato pelo telefone (83) 3211-6220.

Para a feira Beco Autoral também serão 15 mesas com duas cadeiras, acessíveis para quadrinistas, ilustradores, escritores e artistas visuais venderem revistas, livros e outras produções gráficas de sua autoria. A taxa de participação será R$ 100. As Feiras acontecem entre os dias 17 a 20 de agosto, das 10h às 20h, no submezanino. As inscrições podem ser feitas pelo site, até o domingo. Clique aqui para se inscrever.

Inscrições das oficinas

A oficina de letreiramento, ministrada por Germana Viana, serão ofertadas 12 vagas para pessoas a partir de 17 anos. A oficina acontece no dia 19 de agosto, das 9h às 12h, na Gibiteca Henfil. A taxa será no valor de R$ 10.

Esta oficina oferece ao participante o processo de colocar o texto nas histórias em quadrinhos. Serão discutidos e exemplificados os princípios de letreiramento digital, utilizado tanto para quadrinhos autorais quanto para os publicados por grandes editoras. Clique aqui para se inscrever.

Para a oficina de histórias em quadrinhos e história política, com Márcio Rodrigues, serão oferecidas 12 vagas para as pessoas a partir de 11 anos. A oficina será realizada no dia 20 de agosto, na Gibiteca Henfil, das 9h às 12h. A taxa também será de R$ 10.

O intuito da oficina é refletir sobre os usos políticos das Histórias em quadrinhos, nas mais diferentes abordagens e contextos históricos, uma forma de manifestação política na medida em que elas acabam engendrando opiniões nos contextos em que foram produzidos e veiculados. Clique aqui para se inscrever.

Confira a programação completa:

Agosto das Letras / Quadrinhos Intuados

Quinta (17)

14h às 15h: Workshop poesia multimídia com Eunice Boreal (auditório 2) – inscrições na Biblioteca

14h às 16h: Oficina de fanzine para a formação de leitores com Megaron Xavier (auditório 4) - inscrições na Biblioteca

SEXTA (18)

9h às 10h: Workshop poesia multimídia com Eunice Boreal (auditório 2) - inscrições na Biblioteca

9h às 11h: Oficina de cordel (para adolescentes) com Sander Lee (auditórios 4) - inscrições na Biblioteca

9h às 11h: Oficina de edições cartoneras e alternativas com Wellington José de Melo (auditório 6) - inscrições na Biblioteca

13h30: Workshop de Cultura Inclusiva (auditório 1) - inscrições na Biblioteca

14h às 16h: Oficina de cordel (para crianças) com Sander Lee (auditório 4) - inscrições na Biblioteca

14h às 16h: Oficina de edições cartoneras e alternativas com Wellington José de Melo (auditório 6) - inscrições na Biblioteca

SÁBADO (19)

9h às 12h: Oficina de letreiramento com Germana Viana (PE/SP) (Gibiteca Henfil) – inscrições no site

DOMINGO (20)

9h às 12h: Oficina “Histórias em quadrinhos e história política” com Márcio Rodrigues (MG/MA) (Gibiteca Henfil) – inscrições no site

19h às 22h: Interatos - Oficina de Dança com Flaira Ferro (PE) (inscrições gratuitas pelo e-mail: dancafunesc@gmail.com - 25 vagas) (Escola de Dança – CEARTE)

Seminário de Acessibilidade:

SEXTA (18)

9h às 12h: 2º Seminário de Acessibilidade: Acessibilidade na leitura – entre as barreiras e as superações
com Joana Belarmino (escritora e professora da UFPB) (auditório 1)

Desafios da política pública do livro, leitura, literatura e biblioteca:

SEXTA (18)

19h: “Desafios da política pública do livro, leitura, literatura e biblioteca: no âmbito nacional e estadual”
com Cristian Brayner (Diretor do LLLB – MinC) e Lau Siqueira 

Mediação: Sheyla Barreto Braga de Queiroz (Procuradora Geral do Ministério Público de Contas) (auditório 1)

Joe Bennett e Alan Yango são quadrinistas paraenses e autores de “Esquadrão Amazônia”. Já possuem trabalhos respeitados na área das HQs. O quadrinista Bennett, assinou as histórias de prelúdio do filme Batman vs Superman. Agora, a dupla busca a contribuição de simpatizantes para o novo projeto, que pode ser conhecido na plataforma de financiamento coletivo Catarse.

Os autores pretendem voltar com um novo projeto para “Esquadrão Amazônia”, tendo como objetivo problematizar as questões da região Norte do país. Para esta etapa, os quadrinistas prometem uma edição colorida de 40 páginas.

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Alan Yango, que assina os roteiros, explicou que esta campanha é para a primeira edição. A segunda, já está em planejamento. Na história de “Esquadrão Amazônia”, os heróis amazônicos são liderados pelo índio Açu. 

Para conhecer o projeto e contribuir é só acessar o site: https://www.catarse.me/pt/esquadraoamazonia

Com informações de Raiany Pinheiro.

 

 

 

A 2ª Semana do Quadrinho Nacional que está sendo realizada na Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves (Centur), no espaço da biblioteca Arthur Vianna – 2º andar, tem como uma das atrações a exposição “Belém em Quadrinhos”, que exibe histórias em quadrinhos feitas por criadores paraenses, dentre elas “Belém Imaginária”, de Volney Nazareno, a inédita “Continuum”, de Otoniel Oliveira, e “Escória”, de Eliezer França/Catarsealém. Além disso, estão sendo realizados workshops com profissionais da área, na Gibiteca, que é um espaço dentro da biblioteca.

Volney Nazareno, organizador do evento, criador de histórias em quadrinhos e palestrante do workshop “Roteiro para Quadrinhos”, diz que esse evento é importante tanto para quem produz quanto para quem trabalha com quadrinhos, para fazer com que o público paraense saiba que em Belém existem pessoas que trabalham com esse tipo de coisa. “São produtos que a gente faz, desenvolve, mas que às vezes não chegam ao público, ou por falta de apoio de instituições ou por falta de divulgação e até mesmo porque as pessoas não procuram", afirma o organizador.

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O criador de histórias conta que não começou suas leituras com quadrinhos e sim com literatura infantil, como “Os Três Mosqueteiros”, “João e o Pé de Feijão”, entre outras, e que só começou a ler HQs depois de ter contato com uma banca de revista que tinha em frente à casa de sua tia. Com apenas 9 anos ele começou a desenhar e por volta de 20, a produzir seus próprios roteiros. “Eu produzia uma página de história em quadrinho por dia, meus amigos chegavam e diziam ‘que legal, se eu fosse tu estaria ganhando dinheiro com isso’, e um dia eu resolvi chutar o balde e ganhar a vida desenhando, criando histórias em quadrinhos”, disse.

Ricardo Harada, professor do Instituto de Letras e Comunicação da Universidade Federal do Pará (UFPA), que assistiu ao workshop, falou que esse evento é uma oportunidade de as pessoas se conhecerem e trocarem experiências. “Historicamente, aqui no Pará, eventos dessa natureza, que juntam pessoas interessadas em aprender sobre quadrinhos, são os que geraram profissionais que hoje estão no mercado”, afirmou. Ele também fala que o paraense, agora, está quebrando um pouco o ranço de ser periférico, tanto em relação à produção audiovisual quanto em relação a quadrinhos. “Pessoas muito talentosas em vários campos acabaram por quebrar esse mito, essa discriminação. Se passou a consumir mais quadrinhos porque foi possível perceber que existem quadrinhistas de muita qualidade e que foram bem recepcionados lá fora”, afirmou.

De acordo com Volney, para quem está começando a produção de história em quadrinho, esse evento é interessante porque são desenhistas iniciantes que não sabem os caminhos para mostrar seu trabalho e não possuem conhecimento dentro da área. “Essa é uma oportunidade de estar em contato com quem já tem experiência”, disse.

A programação é uma ampliação do Dia do Quadrinho Nacional, comemorado em 30 de janeiro, data em que o cartunista Angelo Agostini publicou, em 1869, a primeira história em quadrinhos brasileira. O evento tem duração de uma semana, de 25 a 29 de janeiro.

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Clássicos da literatura em formato de HQs. É sob essa perspectiva que o selo Barricada lançará o segundo volume do Canône gráfico reunindo diversas histórias no formato de quadrinhos. No livro estão presentes mais de 50 histórias, com colaboração de 59 artistas gráficos e quase 500 páginas com supervisão de Russ Kick. A publicação sairá ao preço de R$132.

O livro contará com trechos de Orgulho e Preconceito, de Jane Austen; Frankenstein, de Mary Shelley; Moby Dick, de Herman Melville; Crime e Castigo, de Fiódor Doistoiévski; O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, e outras obras do século 19. Outro destaque é para Alice no País das Maravilhas, personagem que completou 150 anos em 2015, e ganha uma grande galeria de imagens para personagem.

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A Cânone gráfico integra uma série de três publicações. A primeira, lançada em 2014, apresenta as primeiras experiências literárias da humanidade. Neste segundo, o autor retoma de onde parou no livro anterior, no século XIX, quando a noção de moderno chegou à literatura sob o formato do gênero romance.

Os fãs de super-heróis, quadrinhos, desenhos animados, videogames, filmes, seriados e jogos do Recife e região vão poder fazer um mergulho neste universo. No sábado (30) e no domingo (31), o Power-Kon reúne diversas expressões da cultura geek na Universidade Católica de Pernambuco e traz convidados especiais, além de promover diversas atividades.

O principal convidade do evento é o dublador Guilherme Briggs. Responsável pelas versões brasileiras das vozes de personagens como Buzz Lightyear (Toy Story), Gollum (O Hobbit), Spock (Star Trek) e Rei Julian (Madagascar), além do Super-Homem, Guilherme vem compartilhar sua experiência.

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Oficinas de quadrinhos e mangá (quadrinhos japoneses), dublagem e culinária japonesa fazem parte da programação. Também estão previstos concurso de Kpop (música pop coreana), apresentação de Taikô (Tambores Japoneses), Festival Novos Animes, concursos de dança e Cosplays, campeonatos de games e a Balada Anime Party.

Haverá ainda mesas de RPG, card games, magic e boardgames para quem quiser jogar. O cantor japonês Diogo Miyahara promete interpretar os principais temas de animes como Naruto e Dragon Ball Z, além de tokusatsus clássicos como Jaspion, Changeman e Jiraya.

A produção avisa que o Power-Kon tem nesta edição um caráter beneficente. Jovens de instituições de apoio a carentes terão acesso gratuito ao evento, que receberá doações para creches e asilos.

Serviço

Power-kon Recife 2015

Sábado (30) e domingo (31) | 10h às 20h

Universidade Católica de Pernambuco 

(81) 8704 5450

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