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A província de Hubei, na China, anunciou nesta sexta-feira (5) que não registra mais nenhum paciente internado em hospital com o novo coronavírus (Sars-CoV-2). A capital da localidade, Wuhan, é considerada o marco zero da pandemia, e a província contabiliza 17 cidades e sub-regiões e tem quase 60 milhões de habitantes.

Segundo nota da Comissão Provincial para a Saúde, publicada pela agência de notícias Xinhua, os últimos três casos de internação receberam alta nesta quinta-feira (4). Há ainda 217 pessoas assintomáticas com teste positivo para a Covid-19 que são monitoradas pela autoridade local.

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Hubei foi a primeira província chinesa a ser colocada em lockdown e a vivenciar um rígido sistema de isolamento social para conter o avanço da doença. Para se ter ideia, a província chinesa registrou 68.135 dos 84.171 casos confirmados do novo coronavírus na China, com 4.512 das 4.638 mortes no país.

Da Ansa

Marco zero da pandemia do novo coronavírus, a província de Hubei, na zona central da China, se prepara para reduzir o nível de alerta emergencial a partir deste sábado (2). A medida fará com que a região, que atualmente ainda se encontra no nível mais alto de alerta sanitário, afrouxe o lockdown e o isolamento social. Esta é a primeira vez desde o início da pandemia que o nível de alerta cai na região.

Ainda não há confirmações científicas sobre a origem do novo coronavírus, mas pesquisadores e cientistas chineses acreditam que o vírus surgiu em um mercado de alimentos da capital da província, Wuhan. 

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A informação do afrouxamento das medidas foi dada pela agência oficial de notícias Xinhua. Segundo o relato, uma autoridade de saúde afirmou que no dia 26 de março, Wuhan não tinha mais nenhum caso de coronavírus nos hospitais, graças a um isolamento da cidade e da província que interditou ruas, cancelou viagens de trens e aviões e impediu que os moradores circulassem livremente durante mais de dois meses. O que muda na rotina de chineses e viajantes com a queda do nível de alerta, entretanto, não foi informado.

Apesar do fim do confinamento e do isolamento de dois meses, em Huanggang, cidade da província chinesa de Hubei, berço da pandemia, os moradores acreditam que o novo coronavírus continua sendo um perigo.

A vida começa a voltar à normalidade aos poucos em Hubei, onde os mais de 50 milhões de habitantes estavam de fato em quarentena desde o fim de janeiro.

Este é o caso de Huanggang, uma das cidades mais afetadas pela pandemia, onde os 7,5 milhões de habitantes estão novamente autorizados a fazer deslocamentos, inclusive fora da província.

Em uma rua comercial decorada decorada com lanternas vermelhas, um grupo de entregadores aguarda os pedidos na frente de um restaurante. Mas há poucos clientes e, de todas as maneiras, não é permitido comer dentro do estabelecimento.

Uma vendedora de panquecas afirma à AFP que voltou a trabalhar depois de dois meses de confinamento. "Me sinto mais livre por poder sair de casa", afirmou a mulher, que não quis revelar seu nome. A vendedora lamentou que os negócios "não vão tão bem como antes".

Chen Wenjun, uma farmacêutica de 22 anos, comemora a possibilidade de sair de casa, mas continua atenta e usa uma máscara. "Muitos lugares reabriram, mas temos que continuar muito atentos", explica a mulher, acompanhada por dois amigos ao lado de uma barraca de comida.

Huanggang fica 75 quilômetros ao sudeste de Wuhan, a capital da província, que tem o maior número de vítimas fatais da Covid-19 no país (mais de 2.500).

A atividade demora a ser retomada. Muitos hotéis estão fechados e apenas alguns deles registram poucos hóspedes. Nas ruas, muitos cartazes oficiais alertam que a epidemia não chegou ao fim.

"Uma reunião para jogar cartas é um suicídio", afirma uma das faixas vermelhas pendurada em uma rua, em referência a uma das atividades preferidas dos aposentados chineses. "Se você não usa máscara, o vírus pode se apaixonar por você", afirma outra mensagem oficial.

Desde o surgimento do vírus em dezembro em Hubei, quase 3.000 pessoas foram contaminadas em Huanggang e 125 morreram, de acordo com as autoridades locais. Aproveitando o fim das restrições de viagens, muitos moradores tentam sair da cidade ou da província.

Os habitantes de Wuhan, a capital provincial onde o coronavírus foi detectado pela primeira vez em dezembro, terão que esperar até 8 de abril pelo fim da quarentena. Na estação de Huanggang, vários agentes trabalham para evitar que os passageiros se aproximem uns dos outros. Mas algumas áreas de espera estavam lotadas.

Correspondentes da AFP conseguiram sair da estação, mas apenas depois que colocaram a segunda máscara cirúrgica sobre a primeira, obedecendo as ordens da polícia ferroviária. Apesar de melhor, a situação em Huanggang "ainda é perigosa", afirma um agente.

Pessoas invadem os ônibus, comparecem em grande número às estações de trens e os engarrafamentos aumentam nas estradas. Ninguém pode duvidar do fim do confinamento na província chinesa de Hubei, o berço da pandemia de coronavírus.

Após dois meses de fechamento total, as autoridades começaram a abrir as portas desta província do centro do país, atingida duramente pela Covid-19. Mas apenas pessoas que possuem um precioso QR code verde em seu celular, certificado de boa saúde, podem se deslocar.

Na estação de trem de Macheng, uma cidade de 800.000 habitantes, centenas de pessoas faziam fila para deixar a província, isolada do resto do país desde janeiro. Uma equipe de repórteres da AFP que chegou à cidade nesta quarta-feira (25) não foi autorizada a deixar a estação para entrevistar os viajantes.

Na terça-feira (24), o governo chinês anunciou que as restrições à livre circulação seriam levantadas sob certas condições em toda a província de Hubei, exceto em Wuhan, capital, onde os primeiros casos da Covid-19 apareceram em dezembro de 2019.

A quarentena de Wuhan, com 11 milhões de habitantes, terminará apenas em 8 de abril. A província de Hubei, com mais de 50 milhões de habitantes, foi de longe a mais atingida pela epidemia, que matou mais de 3.300 pessoas na China, dentre mais de 80.000 doentes.

O isolamento da província foi decretado pouco antes do início do longo feriado do Ano Novo Chinês, período em que milhões de trabalhadores, empregados nas grandes metrópoles do sul e leste, retornam às suas cidades de origem.

- 'Bloqueados' -

Desde então, milhões de migrantes esperavam desesperadamente poder voltar aos seus locais de residência para retomar o trabalho.

Em Huanggang, uma cidade de sete milhões de pessoas, entre as mais afetadas pela epidemia, trabalhadores carregados de malas esperavam encontrar um lugar nos ônibus saindo da província, de acordo com imagens da agência de notícias Xinhua.

Um trabalhador explicou à agência que estava retornando a Wenzhou, uma cidade costeira no leste do país, a 800 km de Huanggang. "Estou há dois meses trancado em minha casa, aqui em Hubei", disse ele, ansioso para voltar ao trabalho.

Além do transporte ferroviário e rodoviário, três aeroportos provinciais retomaram as operações nesta quarta-feira, mas não o de Wuhan. Por enquanto, sair de Wuhan ainda é proibido, mas a capital de Hubei poderá começar a receber gente vinda de trem a partir de sábado.

Além disso, as pessoas com QR code verde poedrão entrar na capital por 30 vias de acesso abertas, segundo a imprensa chinesa, que exibiu imagens de engarrafamentos.

"Foi muito difícil", disse à AFP Guo Wei, professora que pegou o trem em Pequim esta manhã e desceu na estação de Macheng, 100 km antes de Wuhan, referindo-se aos dois meses que acaba de viver.

As autoridades anunciaram nesta quarta-feira quatro novas mortes de pacientes com Covid-19, incluindo três em Hubei.

Em todo o país, não foram registrados novos casos de origem local nas últimas 24 horas, mas foram contabilizados 47 casos "importados", ou seja, chineses ou estrangeiros do exterior. Os casos importados já são 474.

Os contágios e as mortes diminuíram drasticamente no último mês, a ponto de a China ficar atrás da Itália e da Espanha em termos de número de mortes.

Atualmente, o principal medo da China é enfrentar uma segunda onda de contaminação do exterior, motivo pelo qual muitas cidades adotaram medidas de contenção muito rígidas para os viajantes.

Em Pequim, a prefeitura obriga todas as pessoas do exterior ou de outra província chinesa a realizar uma quarentena de 14 dias em hotéis controlados.

Além disso, as pessoas de Hubei estão proibidas por enquanto de entrar na capital.

A cidade chinesa de Wuhan (centro), foco da epidemia de COVID-19, vai acabar com as restrições de deslocamentos em 8 de abril, depois de mais de dois meses de confinamento, anunciaram as autoridades nesta terça-feira.

A medida será aplicada ao restante da província de Hubei a partir de quarta-feira 25 de março. A princípio, apenas os moradores considerados saudáveis poderão fazer deslocamentos de maneira livre.

Esta região, com 56 milhões de habitantes, foi colocada em quarentena no fim de janeiro. Mas as restrições foram retiradas de maneira progressiva desde a visita no início do mês do presidente Xi Jinping.

O número de novos casos foi muito pequeno durante as últimas semanas em Hubei, mas nesta terça-feira o ministério da Saúde informou um contágio adicional em Wuhan.

As pessoas que desejam entrar ou sair de Hubei ou Wuhan serão autorizadas desde que apresente um código QR "verde" no smartphone. O código é emitido pelas autoridades e certifica que a pessoa não está infectada com o novo coronavírus.

As escolas permanecem fechadas na província. A nível nacional, a China informou nesta terça-feira 78 novos casos de COVID-19, 74 deles de pessoas que chegaram ao país do exterior, o que provoca o temor de uma nova onda de infecções.

Também foram registradas sete mortes, todas em Wuhan, de acordo com o ministério da Saúde. O país já registrou 427 casos importados. Quase todas as novas infecções em território chinês nos últimos dias são de pessoas que retornam ou procedem do exterior, no momento em que a epidemia parecia estar sob controle no país.

Muitas cidades adotaram regras estritas para colocar os recém-chegados em quarentena, como Pequim. Desde segunda-feira, todos os voos internacionais com destino a Pequim devem fazer uma escala em outro aeroporto chinês, onde os passageiros são submetidos a exames médicos.

As autoridades de Pequim anunciaram nesta terça-feira que qualquer pessoa que chegar à cidade será submetida a um exame de detecção biológica a partir de quarta-feira.

Com mais de 80.000 casos e 3.277 mortes registradas oficialmente, a China é o segundo país mais afetado do mundo pelo novo coronavírus, depois da Itália.

O governo da China declarou nesta quinta-feira (12) que o pico da epidemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) foi superado e que a situação no país continua apenas com "níveis muito baixos". De acordo com o porta-voz da Comissão Nacional de Saúde (NHC), Mi Feng, a contaminação de pessoas pelo vírus despencou nas últimas semanas e está centralizada na cidade de Wuhan, na província de Hubei, epicentro da epidemia.

Nas últimas 24 horas, foram contabilizados 15 novos casos, sendo que seis deles são importados, e 11 mortes - das quais, 10 foram em Hubei. Mi Feng ainda afirmou que a prioridade absoluta do governo é a cura daqueles que estão sob cuidados médicos, bem como a manutenção dos esforços de prevenção da epidemia. Pouco depois, o primeiro-ministro do país, Li Keqiang, admitiu que o governo não está subestimando os impactos econômicos que a epidemia está causando, mas que fará de tudo para "estabilizar" os empregos.

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No entanto, ressaltou que se houver uma pequena redução no crescimento chinês em 2020 isso "não será de grande importância" se o desemprego não aumentar. Conforme dados do Centro de Ciência e Engenharia de Sistemas da Universidade John Hopkins, a China registrou 80.932 casos da nova doença, com 3.172 mortes confirmadas (3.056 delas em Hubei).

Da Ansa

As autoridades de saúde da China anunciaram nesta sexta-feira (21) (noite de quinta no Brasil) que foram registradas mais 118 mortes na província de Hubei, elevando a 2.236 o número total de óbitos no país provocadas pela epidemia do novo coronavírus.

Num boletim anterior, o número de mortos nas últimas 24 horas era de 115 e o total de vítimas fatais era de 2.233. A maior parte dos falecimentos no território chinês foi registrada na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei e epicentro da doença.

Cerca de 75.000 pessoas foram infectadas pelo COVID-19 na China continental e centenas em mais de 25 países. A Comissão de Saúde de Hubei relatou 411 novos casos de infecção nesta província, incluindo 319 em Wuhan, e o restante em várias cidades.

As autoridades chinesas informaram na quinta-feira que o método de contagem de portadores do novo coronavírus mudou novamente e agora incluirá apenas os diagnósticos obtidos através de testes de laboratório.

É a segunda mudança de critério em apenas oito dias, uma decisão que pode atrapalhar as estatísticas e complicar o monitoramento da disseminação da doença.

O governo chinês afirmou também que as medidas para restringir os deslocamentos, sobretudo o isolamento de mais de 50 milhões de pessoas em Hubei, começam a dar frutos.

"Os resultados mostram que nossos esforços para frear (a epidemia) funcionam", afirmou o ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi.

"As medidas firmes da China permitiram conter a propagação do vírus no país e em outras partes do mundo", completou Wang durante um encontro de ministros do sudeste da Ásia.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou na quarta-feira que "ainda é muito cedo" para falar de contenção do vírus, mas insistiu em que aconteceram "enormes progressos em pouco tempo".

Segundo informações atualizadas há pouco pela China Global Television Network (CGTN), o surto de coronavírus já tem 71.220 casos confirmados, dos quais 688 fora da China. Somente no país, são 1.767 mortes, incluindo uma em Hong Kong e outra em Taiwan, confirmada neste domingo, além de três vítimas fatais em outros países.

Na província de Hubei, o epicentro da disseminação, foram confirmados mais 1.933 casos neste domingo, com o total chegando a 58.182. Também hoje, foram 100 mortes por conta da doença, levando o total para 1.696.

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No total, mais de 10.500 pacientes já se recuperaram da doença, e em Hubei, neste domingo, houve queda no número de infectados pelo 12º dia consecutivo.

As autoridades de saúde chinesas registraram 139 novas mortes na província de Hubei neste sábado (noite de sexta-feira no Brasil) por causa da epidemia COVID-19, fazendo com que o número total de vítimas fatais ultrapasse 1.500.

Segundo a Comissão de Saúde da província, epicentro da doença, foram diagnosticados 2.420 novos casos de contaminação, aproximadamente a metade em relação aos relatados no dia anterior.

De acordo com os dados oficiais, pelo menos 1.519 pessoas já morreram na China por causa da epidemia identificada em dezembro na cidade de Wuhan, capital de Hubei.

Mais de 60.000 pessoas já foram contaminadas, com a maioria dos casos concentrada em Hubei, no centro do país.

Os números da epidemia cresceram subitamente nesta semana, depois que as autoridades médicas chinesas decidiram adotar um novo critério na contagem de casos, incluindo apenas pacientes com "diagnóstico clínico".

Com o grande número de exames laboratoriais complexos ainda em espera, os especialistas perceberam que era necessário agilizar o processo para permitir que mais pessoas começassem a receber tratamento e, portanto, incluíram pacientes diagnosticados através de uma simples radiografia pulmonar.

A medida permitiu oferecer ajuda médica imediata às pessoas com sintomas da doença, mas causou um aumento no número de casos. Na quinta-feira, por exemplo, as estatísticas adicionaram nada menos que 15.000 pacientes à lista de pessoas contaminadas.

Até agora, 1.716 médicos e enfermeiros também foram contaminados e seis deles morreram, disseram as autoridades.

No início desta sexta-feira, as autoridades anunciaram um número total menor de mortes e de casos infectados após revisarem os dados e perceberem que alguns deles estavam duplicados nos relatórios.

A Comissão Nacional de Saúde da China anunciou nesta sexta-feira (14) 121 mortes, nas últimas 24 horas, pelo novo coronavírus, designado Covid-19, fixando em 1.380 o número de mortos em todo o continente chinês.

Segundo a comissão, o número de infectados cresceu 5.090, indo para 63.581, o que exclui Macau e Hong Kong.

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O principal órgão de saúde do governo reviu, assim, em baixa os dados divulgados no início desta sexta-feira pelas autoridades de Hubei, apontando que houve duplicados na "recolha e registro de dados".

Segundo a Comissão Nacional de Saúde, o número atual de infecções na China Continental é de 63.851, um aumento de 5.090, em relação ao dia de ontem (13).

Os números anteriores divulgados pelas autoridades de Hubei fixaram o número de infectados acima dos 65.000, mas a comissão apontou, entretanto, que aquele total está incorreto.

Hubei tem 1.318 mortos

Em Hubei, morreram 116 pessoas nas últimas 24 horas, elevando o total para 1.318 óbitos.

A mesma fonte informou ainda que, entre os novos casos registrados a nível nacional, 2.174 são graves, enquanto 1.081 pessoas receberam alta após superarem a doença.

Mais de 490.000 pessoas que estiveram em contacto próximo com pacientes que estão sendo acompanhadas, segundo as autoridades.

Na quinta-feira (13) , as autoridades passaram a utilizar um novo método de contagem, que inclui "casos clinicamente diagnosticados", mas que não foram ainda sujeitos a exame laboratorial e, portanto, ausentes até agora das estatísticas.

A Comissão Nacional de Saúde da China informou nesta sexta-feira (14) que removeu 108 mortes do número total de óbitos por coronavírus na província de Hubei, epicentro do surto, devido a uma "contagem duplicada".

Ontem, o número total de mortos pela doença em todo o país atingiu 1.380, alta de 121 em relação ao dia anterior.

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O número de mortes confirmadas pelo surto de coronavírus na China aumentou para pelo menos 560, depois que autoridades da província de Hubei, a mais atingida, registraram 70 novas mortes nesta quinta-feira.

Em sua atualização diária, a comissão de saúde de Hubei também confirmou outros 2.987 novos casos.

O número de mortos na China pelo novo coronavírus subiu para 258, após autoridades da província de Hubei confirmarem 45 vítimas fatais nas últimas 24 horas.

No relatório diário, a comissão de saúde da província, a mais afetada pela epidemia, indicou que o contágio em Hubei continua crescendo, com 1.347 novos casos diagnosticados. E todo país foram registrados mais 10.000 infectados pelo vírus.

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burs-dma/sst/mis/mar/lca

O surto de coronavírus já provocou 132 mortes na China, onde o número de infectados chega a 5.974, com mais de mil pessoas em estado grave. A província de Hubei, onde fica a cidade de Wuhan, é considerada o epicentro da contaminação. Ao menos 15 países em quatro continentes já confirmaram casos importados da doença.

No Brasil, o Ministério da Saúde confirmou dois novos casos suspeitos do coronavírus, sendo um em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, e outro em Curitiba, no Paraná. Sem uma medicação específica, o médico infectologista do Hapvida em João Pessoa, Paraíba, Fernando Chagas, faz um alerta para evitar a contaminação pelo vírus que pode ter chegado ao país.

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Segundo o médico, o melhor caminho para evitar a contaminação pelo vírus é lavar as mãos sempre. “O grande segredo é ensinar a população a se prevenir, para se a doença chegar aqui a gente possa reduzir ao máximo a quantidade de casos e mortes causados pelo coronavírus. E a lavagem das mãos tem um impacto muito grande na diminuição do risco de transmitir essa doença”, destaca.

Fernando Chagas explica que a transmissão do vírus se dá por vias aéreas, por meio de gotículas. “Como essas gotículas são pesadas, ao tossir ou espirrar elas podem atingir até um metro e meio de distância. Mesmo assim, o vírus fica sobre as superfícies e pode gerar a contaminação de quem tocar nesses lugares”, diz.

O médico alerta ainda para o fato de não se saber sobre a capacidade de contágio do coronavírus. “O Sarampo, por exemplo, tem uma capacidade de contágio muito alta, mais que o H1N1, chegando até 20 vezes mais. O que nos tranquiliza é que temos vacinas contra esse vírus. No caso do coronavírus, ainda não temos essa informação. E ainda em relação à letalidade, que é a capacidade de gerar a morte, não sabemos o seu alcance”, observa.

O infectologista destaca que os sintomas do coronavírus se parecem muito com os de uma gripe comum - febre, tosse, falta de ar e, em casos mais graves, pode evoluir para pneumonia, síndrome respiratória aguda grave ou insuficiência renal. O infectologista também destacou para o período de incubação da doença que também pode contagiar.

“O primeiro período a gente chama de incubação que é longo e pode demorar até 15 dias. Nesse estágio, a pessoa pode transmitir o vírus mesmo sem saber que está com ele. Depois disso, começam alguns sintomas que parece com uma gripe comum como tosse, espirro, coriza, dor no corpo, dor muscular, febre intensa”, afirma o infectologista.

O Tratamento

Não existe um remédio disponível para combater o coronavírus de Wuhan. O tratamento recomendado é o de suporte dos sintomas da doença. O médico diz ainda que os médicos e cientistas já conheciam o coronavírus por ser presente em animais como morcegos e algumas aves, revelando já tinham sido registrados algumas epidemias pequenas em 2002, inclusive no Brasil.

Da assessoria

Ao menos oito crianças morreram e outras duas ficaram feridas após um homem ter atacado uma escola no vilarejo de Chaoyangpo, na província chinesa de Hubei, informou nesta terça-feira (3) as autoridades do país asiático.

De acordo com a polícia local, o ataque aconteceu ontem (2), no primeiro dia de volta às aulas. O suspeito, um homem de 40 anos de idade com o sobrenome Yu, foi detido. As autoridades não deram detalhes do ataque, mas a imprensa chinesa indica que o homem utilizou uma faca na ação.

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O suspeito foi liberado da prisão em junho depois de cumprir uma sentença por tentativa de assassinato.

Em janeiro passado, em Pequim, um homem esfaqueou 20 crianças em uma escola primária. Já em novembro de 2018, um ataque semelhante aconteceu em Shaanxi e deixou nove crianças mortas.

Da Ansa

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