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O crescimento das viagens aéreas segue forte no mundo, com alta de 1,2% em fevereiro na comparação com o mês anterior. De acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), a principal entidade global do setor, o resultado, se anualizado, levará a um crescimento da demanda de dois dígitos em 2013. "O mercado aéreo está respondendo a uma melhora generalizada no ambiente de negócios nos meses recentes", afirmou a Iata, em relatório sobre o desempenho em fevereiro e março.

O crescimento na demanda de passageiros ajudou as taxas de ocupação (load factor) das companhias a atingir patamares próximos a 80% em fevereiro, um novo recorde, segundo a Iata. Os maiores avanços nas taxas de ocupação foram verificados em empresas da Ásia e do Pacífico e da América do Norte.

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O mercado de frete, porém, mantém altas na demanda mais modestas, com crescimento do mercado de 2,5% de outubro do ano passado a fevereiro de 2013. Como a oferta no transporte de carga aumentou cerca de 1% em fevereiro, se comparado a janeiro, a Iata vê pressão de baixa na taxa de ocupação do segmento.

No balanço geral, os lucros das empresas aéreas no quarto trimestre de 2012 foram similares aos verificados no mesmo período de 2011. As empresas da região Ásia-Pacífico foram responsáveis pela maior parte do crescimento em passageiros e carga no período. As companhias norte-americanas tiveram impacto do furação Sandy em outubro, enquanto as europeias seguiram em dificuldades por conta situação econômica fraca.

Combustível

O preço do combustível de aeronaves caiu cerca de 10% em março se comparado ao mais recente pico, de fevereiro, quando chegou perto dos US$ 140 o barril, informou a Iata. No entanto, a entidade vê o preço do combustível de aviação ainda em níveis elevados, acima de US$ 120 o barril.

De acordo com a Iata, a queda no preço em março se deve aos contínuos aumentos de oferta de produtores fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e preocupações com uma nova crise bancária na zona do euro, colocando pressão de baixa na demanda por petróleo bruto.

A perspectiva para a indústria aérea global está melhorando, à medida que o aumento do volume de tráfego aéreo impulsionou a receita e o lucro das companhias, mas a turbulência atual na zona do euro continua a ser um risco para o setor, afirmou a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA). A associação elevou sua projeção de lucro líquido da indústria para este ano para US$ 10,6 bilhões, do lucro de US$ 8,4 bilhões previsto em dezembro do ano passado.

Segundo a associação, a América Latina é a única região para a qual a previsão foi reduzida. A IATA disse que prevê agora que o lucro das empresas latino-americanas será de US$ 600 milhões, ante projeção anterior de US$ 700 milhões, justificando que o crescimento da região desacelerou devido aos prejuízos anteriores nos voláteis mercados domésticos. No entanto, o valor ainda representa o dobro do registrado no ano passado. A IATA afirmou também que a região terá o segundo maior crescimento da demanda, de 8,1%.

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Todas as outras regiões deverão registrar uma alta do lucro líquido do setor aéreo no atual ano fiscal em relação a 2012. A associação prevê que o lucro da indústria na América do Norte subirá para US$ 3,6 bilhões, de US$ 2,3 bilhões. O lucro da região da Ásia e do Pacífico avançará para US$ 4,2 bilhões, de US$ 3,9 bilhões. Na Europa, o setor deverá registrar aumento do lucro para US$ 800 milhões, de US$ 300 milhões.

A indústria também deverá gerar uma receita de US$ 671 bilhões, com uma a margem de lucro operacional de 3,3%, afirmou a IATA. O negócio de transporte de passageiros vai ser responsável pela maior parte do aumento da receita em relação ao ano passado, mas o transporte de cargas deverá subir também, disse a associação, acrescentando que os mercados emergentes, em particular, impulsionarão a demanda de viagens neste ano.

A associação afirmou ainda estimar que os preços do combustível de aviação ficarão em US$ 130 o barril neste ano, ante previsão anterior de US$ 124 o barril. A conta total da indústria com combustível será de US$ 216 bilhões, ou um terço dos custos operacionais.

Segundo a IATA, a melhora da perspectiva depende da zona do euro continuar estável. Mas a crise em curso no Chipre, em meio ao processo de resgate, indica que a crise europeia está longe de ser resolvida, ressaltou o presidente-executivo da IATA, Tony Tyler. Segundo ele, isso continuará a prejudicar a confiança. As informações são da Dow Jones.

O lucro líquido das companhias aéreas caiu 92,8% no quarto trimestre de 2012, na comparação com igual período do ano anterior, para US$ 36 milhões, ante os US$ 503 milhões anotados um ano antes, de acordo com levantamento feito pela Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), com base nos dados de 15 companhias aéreas.

O levantamento foi feito a partir dos resultados financeiros de nove companhias da América do Norte, quatro da Ásia-Pacífico e duas da Europa. A forte queda foi resultado do fraco desempenho das norte-americanas, que saíram de um lucro líquido de US$ 367 milhões para um prejuízo de US$ 181 milhões. Já as empresas asiáticas apresentaram um crescimento de 47,7% no lucro, para US$ 198 milhões, enquanto as empresas europeias passaram de um ganho de apenas US$ 2 milhões, no quarto trimestre de 2011, para lucro de US$ 19 milhões nos últimos três meses do ano passado.

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Ainda de acordo com o levantamento da Iata, o lucro operacional das empresas avaliadas recuou 33,6% no quarto trimestre de 2012, ante igual período do ano anterior, para US$ 1,345 bilhão. "Apesar destes resultados, a maioria dos indicadores de rentabilidade estava se movendo em uma direção positiva no 4º trimestre", disse a Iata.

Conforme a entidade, o mercado de viagens aéreas começou a melhorar no final de 2012, com dezembro registrando expansão de 4,2% na demanda ante igual mês de 2011. Com isso, o tráfego aéreo encerrou o ano passado com uma expansão de 5,3%, ligeiramente abaixo da taxa de crescimento de 5,9% anotada em 2011.

Além disso, a oferta de assentos tem tido um crescimento abaixo da taxa de aumento da demanda, de 2,7% em dezembro. Com isso, a taxa de ocupação voltou a crescer no último mês de 2012, ante o mês anterior, para 77,9%. "Na verdade, ao longo de 2012, as taxas de ocupação foram mantidas perto dos níveis recordes", disse a Iata. Pelo número consolidado do ano, a taxa de ocupação foi de 79,1% em 2012. Ainda de acordo com a associação, os yields (indicador de tarifa) globais têm crescido acima dos níveis do ano anterior, em termos de moedas locais.

A entidade também destacou a melhora da avaliação das ações das companhias aéreas pelo mercado financeiro, em especial na Europa e América do Norte, onde os preços das ações subiram 10% em janeiro ante dezembro. "As medidas de melhora na eficiência e os esforços de reestruturação ajudaram as companhias aéreas a alcançar uma performance financeira melhor que a esperada na segunda metade de 2012", justificou a organização.

O crescimento do setor aéreo mundial tem se dado devido ao aumento de viajantes na classe econômica. O número de passageiros premium - que incluem primeira classe e classe executiva - cresceu em maio apenas 1,7% em relação a igual mês do ano passado, enquanto o número de passageiros em geral teve um aumento de 5,1% no período. Em abril, o crescimento de passageiros premium havia sido bem maior do que em maio: 5,8%. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (16), pela Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata).

De acordo com a entidade, o desempenho reflete a queda na confiança nos negócios, especialmente na Europa. Em maio, os passageiros premium representaram cerca de 8% do total e 27% da receita. Este foi o terceiro mês consecutivo de queda no segmento de passagens premium.

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Segundo a Iata, os mercados que mais têm sentido o recuo nas passagens premium são os da Europa e dos países do norte do Atlântico. Eles representam 40% do mercado internacional, em número de passageiros, e 34% em receita.

As companhias aéreas no mundo registraram crescimento de 5,9% na demanda no ano passado em relação a 2010, segundo dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), que considerou o desempenho "em linha com a tendência de crescimento no longo prazo". O mercado de carga, porém, recuou 0,7% no ano, apesar do crescimento de 0,2% registrado em dezembro.

A ampliação da capacidade superou a demanda, pressionando para baixo as taxas de ocupação. Segundo a Iata, a oferta para passageiros cresceu 6,3% no ano passado, enquanto o mercado de carga cresceu 4,1%. A taxa de ocupação média no mercado de passageiros ficou em 78,1% ligeiramente abaixo dos 78,3% registrado em 2010. No segmento de carga a taxa de ocupação foi de apenas 45,9%, abaixo do índice de 48,1% do ano anterior.

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"Dado ao fraco desempenho das economias do ocidentais, o mercado de passageiros se saiu bem em 2011. Mas de modo geral o ano passado foi um ano de contrastes. Um crescimento saudável no mercado de passageiros, especialmente no primeiro semestre do ano, foi ofuscado pela queda no mercado de carga. O otimismo na China contrastou com a depressão na Europa. Ironicamente, o euro fraco manteve o demanda de viagens a negócios", afirma a Iata em nota.

No mês de dezembro, a demanda no mercado de passageiros cresceu 5,4% na comparação com o mesmo mês de 2010, enquanto a oferta foi ampliada em 6,1%. Mas a tendência do mercado ao longo do segundo semestre é claramente de desaceleração. Com relação a novembro, a alta foi de apenas 0,7%, enquanto a taxa de ocupação no período caiu 0,2% e ficou em 76,8%. A capacidade no mercado de carga cresceu 4,4% em dezembro na comparação com o mesmo período de 2010 e a taxa de ocupação foi de 46,1%.

A América Latina liderou o crescimento da indústria, com um crescimento de 10,2% na demanda em relação a 2010. A região também a única onde o crescimento na demanda superou a ampliação da oferta de capacidade, que foi de 9,2%. Apesar disso, em dezembro, o crescimento de 8,% no tráfego foi superado pela ampliação da oferta, que foi de 11,1%. O crescimento na demanda nos Estados Unidos foi de apenas 1,3% no ano, enquanto na China a alta no mercado doméstico foi de 10,9%. A oferta foi ampliada na China em 7,8%, o que fez a taxa de ocupação ficar 82,2%.

O Brasil, por sua vez, teve alta de 13,7% na demanda no mercado doméstico no ano passado e incremento de 11,2% na capacidade. A taxa de ocupação ficou em 69,3%. Em dezembro, porém, a demanda cresceu 5,6%, enquanto a oferta subiu 9,6%, o que resultou numa taxa de ocupação de 69,6%.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) divulgou hoje que o tráfego global de passageiros em setembro aumentou 5,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado, acima da expansão anual de 4,6% registrada em agosto. Já o transporte de carga recuou 2,7% em setembro, após uma contração anual de 2,4% em agosto.

"A força da demanda de passageiros em setembro foi uma surpresa agradável. Já a demanda de cargas caiu pelo quinto mês seguido, e essa tendência está em linha com a queda na confiança de empresas e consumidores. Nós ainda esperamos um enfraquecimento generalizado no tráfego de passageiros até o fim do ano", comentou Tony Tyler, diretor-geral e executivo-chefe da Iata, em nota divulgada no site da instituição.

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A associação afirma também que a expansão no tráfego de passageiros em setembro pode ser atribuída às condições robustas nos mercados emergentes e viagens agendadas no começo do ano, quando o otimismo econômico era maior. As companhias aéreas da América Latinha registraram o maior aumento na demanda, com expansão de 10,6%. A demanda na Europa cresceu 9,2%. Segundo a Iata, a desvalorização do euro tem atraído turistas para o continente.

A taxa de ocupação no transporte global de passageiros ficou em 79,5% em setembro, pouco abaixo da marca de 80,1% registrada no mesmo mês de 2010. As maiores taxas de ocupação foram registradas na América do Norte (82,6%) e Europa (82,4%). A taxa de ocupação na região Ásia-Pacífico caiu para 76,0%, com muitas companhias recebendo novas aeronaves.

No Brasil, os voos domésticos registraram um aumento de 7,5% no tráfego de passageiros em setembro. A capacidade avançou 14,6%.

Em relação ao transporte de carga, o tráfego global teve queda de 5% no terceiro trimestre, na comparação com o primeiro trimestre. As companhias da região Ásia-Pacífico registraram redução de 6,3% só em setembro. Um dos motivos é o terremoto seguido de tsunami no Japão em março, que afetou a cadeia de abastecimento e prejudicou o transporte de cargas.

E a confiança das companhias aéreas para os próximos 12 meses se deteriorou mais em setembro, com previsões de queda significativa na rentabilidade e aumento nos custos. A Iata prevê que a rentabilidade do setor cairá para US$ 6,9 bilhões este ano e US$ 4,9 bilhões em 2012.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) informou hoje que o tráfego global de passageiros aumentou 4,5% em agosto, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Já o transporte de cargas recuou 3,8% no mesmo período.

As companhias aéreas da América Latina registraram um crescimento anual de 5,6% no tráfego de passageiros em agosto, sendo que a capacidade aumentou 7,1%. A taxa de ocupação ficou em 76,9%. Na América do Norte o tráfego aumento apenas 2,9%, com a taxa de ocupação em 86,1%. Na Europa, o trafegou avançou 7,9%, com um aumento de 8,2% da capacidade. A taxa de ocupação ficou em 83,9%.

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No setor de transportes de carga, a Iata afirma que o mercado global mostra claros sinais de declínio. "Durante o segundo semestre de 2010, o transporte aéreo de carga perdeu participação no mercado para outras modalidades de frete. Em 2011, o transporte de cargas reflete a falta de crescimento nos volumes gerais de comércio global", diz a associação.

Na América do Norte, o transporte de carga registrou uma queda anual de 7,0% em agosto, sendo que na Europa a retração foi de 1,8% e na região Ásia-Pacífico de 5,4%. Já a América Latina liderou a alta, com expansão de 5,4%, seguida do Oriente Médio (3,7%) e África (2,2%). As informações são da Dow Jones.

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