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O Papa Francisco disse nesta sexta-feira que compreende que os jovens percam a fé na Igreja devido aos maus sacerdotes, assim como a confiança nas instituições políticas por causa da corrupção, em um discurso na praia de Copacabana diante de milhares de fiéis.

"Jesus se une a tantos jovens que perderam sua confiança nas instituições políticas, porque veem egoísmo e corrupção, ou que perderam sua fé na Igreja e até em Deus, pela incoerência dos cristãos e dos ministros do Evangelho", disse o papa, no encerramento da representação da Via-Crúcis.

"Na Cruz de Cristo está o sofrimento, o pecado do homem, também o nosso. E Ele acolhe todos com os braços abertos, carrega nossas cruzes sobre suas costas e nos diz: ânimo! não a carregues sozinho", acrescentou.

O primeiro papa latino-americano da história, que assumiu o posto em março deste ano, enfrenta o desafio de renovar uma Igreja em crise, após escândalos de corrupção e pedofilia, assim como de frear a sangria de fiéis, em meio ao crescimento das igrejas pentecostais e do laicismo.

Na América Latina, foram denunciados vários casos de pedofilia, o mais notório deles no México - o do fundador dos Legionários de Cristo, Marcial Maciel. Ele é acusado de cometer abusos sexuais em menores e de manter uma vida dupla, na qual teve vários filhos.

No Brasil, o país mais católico do mundo, houve poucas denúncias.

Ativistas e vítimas de abusos no México aproveitaram a primeira visita de Francisco à América Latina para lhe pedir, na quinta-feira, que paralise o processo de canonização do papa João Paulo II até que se esclareça se encobriu casos de pedofilia na Igreja.

Há apenas três meses como líder da comunidade Católica mundial, o papa Francisco tem mudado a imagem da Igreja, revigorado os católicos pelo mundo e trazendo, cada vez mais, jovens para a vida religiosa, tudo isso com o carisma e simplicidade que marcaram toda sua trajetória e que continuam presentes nos gestos como Santo Pontífice.

Na primeira viagem internacional durante seu pontificado, o Papa Francisco vem ao Brasil participar da Jornada Mundial da Juventude. O evento irá reunir milhares de pessoas no Rio de Janeiro, uma parte por ser esta a primeira visita de Francisco no país, outra parte por acreditar que, após anos, a Igreja Católica está mudando. Mas não apenas é isso que impressiona.

Não é a primeira vez que a história demonstra que o carisma da vida religiosa pode determinar uma mudança e o crescimento da Igreja, em termos de santidade e de eficácia de sua missão. Foi assim com São Bento, São Francisco e Santo Inácio. O lado humilde do Papa chama atenção. Em pouco tempo, percebeu-se que ele é diferente.

Se o objetivo da Jornada Mundial da Juventude é fazer com que os jovens católicos se aproximem da Igreja e compartilhem as experiências recebidas durante as atividades nas sociedades onde vivem, o Papa Francisco está no caminho certo. A previsão é que aproximadamente dois milhões de fieis de 190 países, além de sacerdotes e bispos do mundo inteiro, participem do encontro e vejam, de perto, um pontífice que abriu mão do anel de ouro e do papa móvel blindado. 

O que se observa é que, desde que Francisco assumiu como Papa, o número de pessoas que comparecem semanalmente à Praça de São Pedro para ouvir as palavras do pontífice só aumenta. Pessoas que acreditam que, através das atitudes do Santo Padre, a Igreja Católica será renovada. Não há como negar que Francisco tem um carisma forte, que causou uma empatia imediata nas pessoas. Esse é, sem dúvidas, um papa diferente.

Aos desavisados, essas atitudes não são uma postura adotada após ter sido escolhido Papa. Como Cardeal Bergoglio, Francisco foi uma pessoa próxima, principalmente, dos mais humildes e sofridos. Na Argentina, seu país natal, muitos o chamam “O Papa do bairro” - inclusive os que não são católicos -, pois todos os depoimentos falam na humildade e no espírito de serviço que ele carregou consigo.

Um Papa de opinião forte e de gestos comedidos, que recusa regalias, que vai de ônibus, junto com os irmãos cardeais, para a missa do Vaticano e que sabe a missão que tem pela frente. Não se espera outra coisa do Papa Francisco, a não ser carisma, humildade e compromisso com os mais necessitados.

Cerca de três mil jovens pernambucanos devem participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2013 no Rio de Janeiro. Desde o último fim de semana, várias caravanas seguem para a cidade maravilhosa para marcar presença no evento internacional. Além de reunir jovens de todo o mundo, a JMJ contará pela primeira vez com a vinda do Papa Francisco ao Brasil e é considerada por religiosos e fiéis católicos como o evento mais importante para a Igreja no País.

Segundo o presidente da Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Juventude da Arquidiocese de Olinda e Recife (AOR), Padre Gimesson Eduardo Silva, a expectativa é que milhares de pernambucanos compareçam ao evento. “Não tem como saber ao certo quantas pessoas vão porque há caravanas de paróquias, grupos distintos e até pessoas indo sozinha. Mas, estima-se cerca de três mil jovens de Pernambuco, sendo desses, mil da Arquidiocese de Olinda e Recife”, acredita.

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Para o sacerdote, a Jornada Mundial da Juventude deverá revitalizar a igreja. “Esse é o evento mais importante da Igreja Católica no Brasil e será um momento de renovação da Igreja, de revitalização. Esse evento não é de festa, não é mais um evento, mas é um momento de encontro dos jovens com Cristo”, definiu.

Na programação oficial a JMJ iniciará nesta terça-feira (23) no Rio de Janeiro e terá um cronograma vasto de atividades, entre elas, missas, formações religiosas e até peregrinação de 26km, considerando ida e volta ao local onde ocorrerá a vigília no próximo sábado (27). “A expectativa é a mais positiva possível. Desde 2011 quando foi anunciado que a Jornada seria aqui no Brasil que o País vem se preparando para esse evento”, disse o padre.

O religioso espera que o evento seja um ‘Kayros’, ou seja, um tempo de graça e relembra o momento mais marcante durante a pré-jornada no Recife. “Para mim, o momento mais marcante da juventude da AOR durante todos esses meses de pré-jornada foi o Bote Fé Recife ocorrido ainda no mês de janeiro de 2012, no Marco Zero, e que reuniu cerca de 100 mil pessoas. Esse encontro ficou entre os maiores de todo o País como os que ocorreram em São Paulo e Rio de Janeiro”, contou Gimesson Eduardo.

O Papa Francisco começará na próxima semana uma visita de uma semana ao Brasil, onde irá se reencontrar com a América Latina, região de onde é originário e que possui o maior número de católicos no mundo. A Igreja latino-americana conta com 432 milhões de fiéis, de um total de 1,2 bilhão no planeta, segundo a Conferência Episcopal da América Latina (CELAM), com sede em Bogotá.

Porém, a região só tem 15 cardeais em atividade (sem incluir os dois do Caribe, o de Cuba e o outro da República Dominicana), que são os mais altos prelados e que participam da eleição do papa, caso tenham menos de 80 anos.

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O país latino-americano com maior porcentagem de católicos em relação à população é o Paraguai (89%), seguido pelo México (87%); e o de menor porcentagem é o Uruguai (47%), seguido pela Bolívia (59%).

A CELAM não tem informações sobre os países caribenhos, mas a Igreja cubana estima que haja 10% de católicos no país.

Seguem abaixo os principais dados da Igreja Católica nos países continentais da América, atualizados em 2012 e disponibilizados pelo Observatório Pastoral da CELAM:

-Argentina: 69% da população de 40,7 milhões é católica. Possui dois cardeais e conta com 2.674 paróquias, 3.446 sacerdotes diocesanos e 2.202 sacerdotes de ordens religiosas.

-Bolívia: 59% da população de 10 milhões é católica. Possui um cardeal e conta com 607 paróquias, 549 sacerdotes diocesanos e 649 sacerdotes religiosos.

-Brasil: 74% da população de 194 milhões de habitantes são de católicos, segundo a CELAM, ao passo que, de acordo com os dados do último censo do IBGE em 2010, seriam 64,6% de católicos. Segundo ainda a CELAM, o país dois cardeais e conta com 9.222 paróquias, 9.951 sacerdotes diocesanos e 6.902 sacerdotes religiosos.

-Colômbia: 80% da população de 46,9 milhões é católica. Possui um cardeal e conta com 3.831 paróquias, 5.661 sacerdotes diocesanos e 2.259 sacerdotes religiosos.

-Costa Rica: 74% da população de 4,7 milhões é católica. Conta com 554 sacerdotes diocesanos e 205 sacerdotes religiosos.

-Chile: 69% da população de 17 milhões é católica. Tem dois cardeais e conta com 1.161 sacerdotes diocesanos e 1.239 sacerdotes religiosos.

-Equador: 83% da população de 14,6 milhões de habitantes é católica. Conta com 1.208 paróquias, 1.076 sacerdotes diocesanos e 721 sacerdotes religiosos.

-El Salvador: 74% da população de 6,2 milhões é católica. Conta com 501 sacerdotes diocesanos e 235 sacerdotes religiosos.

-Guatemala: 60% da população de 14,7 milhões é católica. Possui um cardeal e conta com 404 paróquias, 508 sacerdotes diocesanos e 484 sacerdotes religiosos.

-Honduras: 85% da população de 7,7 milhões é católica. Tem um cardeal e conta com 182 paróquias, 203 sacerdotes diocesanos e 214 sacerdotes religiosos.

-México: 87% da população de 114,8 milhões é católica. Possui três cardeais e conta com 6.101 paróquias, 11.016 sacerdotes diocesanos e 3.602 sacerdotes religiosos.

-Nicarágua: 72% da população de 5,8 milhões é católica e conta com 298 paróquias, 374 sacerdotes diocesanos e 119 sacerdotes religiosos.

-Panamá: 80% da população de 3,5 milhões é católica e conta com 199 paróquias, 212 sacerdotes diocesanos e 189 sacerdotes religiosos.

-Paraguai: 89% da população de 6,5 milhões é católica e conta com mais de 500 sacerdotes.

-Peru: 81% da população de 29,4 milhões é católica. Tem um cardeal e conta com 1.360 paróquias, 1.488 sacerdotes diocesanos e 1.111 sacerdotes religiosos.

-Uruguai: 47% da população de 3,3 milhões é católica. Conta com 223 sacerdotes diocesanos e 250 sacerdotes religiosos.

-Venezuela: 71% da população de 29,2 milhões é católica. Tem um cardeal e conta com 1.256 paróquias, 1.493 sacerdotes diocesanos e 1.064 sacerdotes religiosos.

(A CELAM não possui informações sobre Cuba, República Dominicana e Haiti)

Em uma das praias mais famosas do Rio de Janeiro, operários trabalham para montar o altar e o palco onde o Papa Francisco vai celebrar duas missas durante a Jornada Mundial da Juventude.

Um esquema especial de transporte e trânsito será montado nos dias 25 e 26 de julho, em que vão acontecer a missa da acolhida e da Via Sacra da Jornada.

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A expectativa de cariocas e turistas é grande na praia de Copacabana. Até as sensuais mulheres de areia colocaram mais roupa em respeito ao papa, que também ganhou sua escultura. "Espero que ele venha ao Brasil, abençoe a todos, abençoa ao mundo. Nós precisamos da força e da fé do papa", disse o escultor Ubiratan dos Santos.

A Jornada Mundial da Juventude começa no dia 23 de julho e vai até o dia 28. Milhões de peregrinos e católicos são esperados durante a programação de um dos mais importantes eventos da Igreja Católica.

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A comissão de cardeais da Congregação para a Causa dos Santos do Vaticano aprovou a atribuição de um segundo milagre ao beato João Paulo II, um passo-chave para a sua canonização, indicaram nesta terça-feira (2) fontes do Vaticano. Agora é preciso apenas que o papa Francisco promulgue o decreto através do qual é reconhecido o milagre e que seja fixada a data para sua canonização, que, segundo meios de comunicação italianos, pode ocorrer no fim de 2013.

Com a atribuição do segundo milagre ao Papa falecido em 2005 se acelera o processo para a canonização de João Paulo II, o primeiro pontífice polonês da história. Em abril, uma comissão de sete médicos consultada pela Congregação reconheceu como milagre a cura inexplicável de uma mulher, razão pela qual pode ser proclamado santo.

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Segundo fontes religiosas, seria um milagre ocorrido na noite de sua beatificação, em maio de 2011. Até agora não se sabe o nome e o lugar onde foi realizado o milagre por intercessão do pontífice polonês. O processo canônico para que uma pessoa seja proclamada santa requer o reconhecimento por parte de uma equipe de médicos, baseados em exames clínicos, de um milagre para a beatificação e de um segundo para a canonização.

Karol Wojtyla pode ser canonizado depois de outubro, no fim do "Ano da Fé", proclamado por seu sucessor Bento XVI. A canonização de João Paulo II, que ocupou o trono de Pedro por 27 anos, responde ao pedido da multidão que durante seu funeral gritava para que fosse proclamado santo imediatamente.

Seu sucessor, Bento XVI, autorizou rapidamente a análise de suas virtudes e de sua obra para que fosse declarado beato, primeiro passo para chegar a alcançar a glória dos altares. Segundo fontes religiosas, o papa Francisco deseja proclamar santos em uma única cerimônia João Paulo II e João XXIII, a quem considera um "modelo de santidade" por sua simplicidade e bondade, mas que surpreendeu o mundo na década de 60 ao convocar um concílio para reformar e modernizar a Igreja.

O Papa Francisco realizou neste domingo, como previsto, a oração do Angelus na Praça de São Pedro, no Vaticano, após sua ausência no sábado em um concerto.

Para milhares de fiéis reunidos na praça, o Papa elogiou a capacidade de certas pessoas de ir "contra a corrente" com seu compromisso religioso para defender "a voz da consciência e a voz da liberdade".

Como de costume, Francisco desviou-se do discurso oficial e improvisou, convidando especialmente aos jovens a não hesitar em ir "contra a corrente, orgulhosos e sem medo" para defender os ideais da fé.

O Papa não compareceu sábado à noite a um concerto no Vaticano, ao qual era convidado de honra, o que causou uma grande surpresa.

Segundo a imprensa, Francisco preferiu se reunir com o núncio apostólico, os embaixadores do pontífice, que estão atualmente em Roma.

O papa Francisco pediu nesta segunda-feira à noite, em uma das homilias mais radicais já pronunciadas por ele, que os cristãos "revolucionários" propaguem o Evangelho por seu "testemunho". "Hoje, um cristão, se não for revolucionário, não é cristão!", foi uma das frases lançadas pelo papa argentino aos milhares de participantes do Congresso Eclesiástico da diocese de Roma.

Durante um pronunciamento cheio de expressões de impacto, o Papa criticou as comunidades cristãs "fechadas". Na Sala Paulo VI, no Vaticano, o papa Francisco falou durante meia hora, em pé, às vezes em um tom grave, em outras, mais descontraído.

"Não entendo as comunidades cristãs que são fechadas", disse o papa antes de dizer: "No Evangelho, há uma bela passagem que nos conta que o pastor retorna e percebe que falta uma de suas 99 ovelhas e começa a procurar... Irmãos e irmãs, mas temos uma só, e faltam 99 !". "Devemos pedir ao Senhor generosidade, coragem e paciência para sair e anunciar o Evangelho", acrescentou o Papa, reconhecendo que é "difícil".

"É mais fácil ficar em casa com nossa única ovelha, para tosquiá-la, mas nós, padres, e todos os cristãos, o Senhor quer que sejamos pastores, e não tosquiadores de ovelhas." "Houve muitos revolucionários na história, mas nenhum teve a força da revolução transmitida por Jesus, uma revolução (...) que muda profundamente o coração do homem", afirmou o Papa em uma sala de audiências lotada. "Na história, as revoluções mudaram os sistemas políticos, econômicos, mas nenhuma modificou verdadeiramente o coração do homem", revelou o Papa antes de afirmar que "a verdadeira revolução, a que transforma completamente a vida", foi feita por Jesus. Citando seu antecessor Bento XVI, o papa Francisco disse que essa revolução foi "a maior mudança da história da Humanidade".

Durante esse longo improviso, o Papa também criticou os "cristãos desencorajados" que "fazem com que nos perguntemos se eles acreditam em Jesus Cristo ou na deusa das queixas". Considerando que "o mundo não está pior do que há cinco séculos", o pontífice brincou com "aqueles que se queixam da juventude de hoje dizendo: Ah os jovens!"

O Papa Francisco falou, pela primeira vez, em "uma corrente de corrupção" na Cúria Romana, governo central da Igreja, bem como na existência de um influente "lobby gay", segundo o site católico progressista latino-americano Reflexión y Liberación, o que leva a crer que o pontífice prepara mudanças profundas na máquina do Vaticano.

"Na Cúria há gente santa, de verdade, há gente santa. Mas também há uma corrente de corrupção, também há, é verdade", admitiu o Papa em uma audiência concedida no dia 6 de junho aos líderes da Confederação Latino-Americana e Caribenha de Religiosas e Religiosos (CLAR). "Hoje se fala de 'lobby gay' e é verdade, ele existe... é preciso ver o que podemos fazer", acrescentou o pontífice ao se referir ao sistema de chantagens internas baseadas em fraquezas sexuais, denunciado pela imprensa italiana em fevereiro.

Segundo uma síntese do encontro de uma hora, publicada pelo site, Francisco reconheceu que é uma pessoa "muito desorganizada" para realizar a reforma da Cúria Romana, exigida por "quase todos os cardeais". "Sou uma pessoa desorganizada, nunca fui bom nisso. Mas os cardeais da comissão vão levá-la adiante", afirmou.

Um mês depois de sua eleição em março como primeiro Papa latino-americano e jesuíta da história, Francisco designou um grupo de oito cardeais para assessorá-lo na reforma do governo central da Igreja, sacudida por uma série de escândalos por corrupção e intrigas.

Entre os oito cardeais aparecem o hondurenho Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, arcebispo de Tegucigalpa, presidente da Caritas Internationalis, conhecido por suas posições a favor de uma renovação do governo central da Igreja, e o chileno Francisco Javier Errázuriz Ossa, arcebispo emérito de Santiago do Chile, profundo conhecedor da engrenagem vaticana.

Os cardeais se reunirão pela primeira vez em outubro. "A reforma da Cúria Romana é algo que quase todos os cardeais pediram nas congregações anteriores ao conclave. Eu também a pedi. A reforma não pode ser feita por mim...", explicou Francisco.

Perguntado sobre as declarações do Papa, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, afirmou que se tratou de uma reunião privada, sem dar maiores detalhes. Se tais declarações forem confirmadas oficialmente, esta terá sido a primeira vez que o Papa argentino falou de forma tão franca e clara das revelações e escândalos sobre a suposta trama de corrupção, sexo e tráfico de influências no Vaticano denunciada pela imprensa.

As escandalosas denúncias, publicadas por dois importantes veículos de comunicação da Itália - o jornal La Repubblica e a revista Panorama - indicavam que o papa Emérito Bento XVI decidiu renunciar ao cargo depois de receber um relatório ultrassecreto de 300 páginas sobre o tema. No relatório, entregue a Francisco por Bento XVI poucos dias após sua eleição, em 13 de março, são descritas as disputas internas por poder e dinheiro, assim como o tráfico de influências internas com a homossexualidade.

Francisco, que, segundo o site, tratou os religiosos da CLAR como iguais, sentando em círculo com eles, falou também da influência de algumas congregações e do dinheiro que administram.

A gestão do dinheiro da Igreja é um tema que também foi abordado pelo Papa nesta terça-feira na homilia da manhã na capela de sua residência no Vaticano. "São Pedro não tinha conta no banco", disse ao defender novamente a ideia de uma "igreja pobre" que rejeite a mentalidade empresarial.

Tudo parece indicar que o Papa tomou um tempo de reflexão antes de iniciar profundas reformas na Cúria Romana, cujos mecanismos não conhece, já que atuava como arcebispo de Buenos Aires. O momento crucial destas mudanças será quando designar o novo secretário de Estado, em substituição ao cardeal Tarcísio Bertone. O secretário é o braço direito do pontífice, que por tradição administra os temas mais complexos do papado.

Segundo um importante prelado, vários organismos da Cúria serão fundidos e o Papa seguirá os conselhos de Bento XVI, que não conseguiu realizar a reforma que havia elaborado baseado em sua experiência de 25 anos dentro da maquinaria vaticana.

Deus ama e compreende o sofrimento dos homens como uma mãe compreende seus filhos, afirmou neste domingo (9) o Papa Francisco na oração do Ângelus no Vaticano, retomando o tema da "maternidade" de Deus.

Diante de milhares de fiéis na praça de São Pedro, o pontífice afirmou que o sentimento de compaixão expressado por Cristo no Evangelho se refere "às entranhas maternas". "Uma mãe, de fato, tem uma reação particular diante do sofrimento de seus filhos", afirmou, para em seguida completar que "é assim que Deus nos ama".

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Vários Papas, como João Paulo I (1978), citaram a "maternidade" de Deus. Declarações que surpreenderam e desagradaram alguns, em uma instituição dominada pelo gênero masculino e na qual, para muitos, Deus é representado como um ancião barbudo.

O argentino Jorge Bergoglio teve a infância marcada pelos depoimentos de fé de sua mãe e de sua avó. As mulheres tiveram e ainda têm um papel particular" para "abrir as portas ao Senhor", afirmou em uma ocasião.

A pedido do papa Francisco, fiéis católicos de todo o mundo se reúnem, neste domingo (2), para a adoração ao Santíssimo Sacramento. O ato religioso teve início às 12h no Brasil, e às 17h na Itália, onde o Pontífice reza na Basílica de São Pedro.

Em Pernambuco, o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, mandou uma carta aos padres recomendando que o momento de oração seja feito também nas paróquias. Saburido conduz a adoração na Capela Nossa Senhora da Conceição, localizada no bairro de Santa Tereza, em Olinda.

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Na Paróquia Nossa Senhora das Graças, localizada no bairro das Graças, no Recife, centenas de católicos, postados de joelhos ao chão, silenciosamente fazem suas orações. Durante uma hora eles ficarão em contato com Jesus Cristo, ação feita em paralelo com outras igrejas espalhadas pelo mundo.

“É um momento de muita alegria. Igrejas do mundo inteiro estão reunidas diante do Senhor. Hoje é uma data importante, porque o domingo é o dia do Senhor”, disse a advogada Luciana Tavares. Ela acompanha a celebração na Paróquia Nossa Senhora das Graças.

O papa Francisco convocou toda a Igreja Católica para adoração ao Santíssimo Sacramento, neste domingo (2). Durante uma hora, o Pontífice rezará na Basílica de São Pedro, na Itália, às 17h do país europeu e às 12h no horário de Brasília.

O ato religioso deverá ser feito em todas as catedrais e igrejas do mundo. A data de hoje foi escolhida para a celebração da Solenidade de Corpus Christi. Tradicionalmente, o Corpus Christi é celebrado no dia 30 de maio, porém, a pedido do Santo Padre, o ato deve ocorrer também neste domingo.

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Para reforçar o pedido em Pernambuco, o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, enviou uma carta aos padres recomendando que o momento de oração seja feito também nas paróquias. O arcebispo conduzirá a adoração na Capela Nossa Senhora da Conceição, localizada no bairro de Santa Tereza, em Olinda.

A Igreja Católica da República Dominicana suspendeu na sexta-feira (31) de suas funções um padre polonês e pediu que retorne de seu país natal à ilha, onde exerce ministério, para que enfrente uma investigação judicial por um suposto abuso sexual contra ao menos oito menores de idade.

A congregação suspendeu Wojciech Gil de suas funções e "pediu que retorne o quanto antes ao país para responder por esta situação", informou o Arcebispado de Santiago (norte) em um comunicado, explicando que o sacerdote está de férias em seu país de origem.

"Uma vez informada, a Congregação pediu à promotoria que levasse adiante as investigações cabíveis até as últimas consequências, de acordo com as leis dominicanas, de tal maneira que a verdade e a justiça prevaleçam", acrescentou o Arcebispado.

A acusação contra Gil em Santiago, 155 km a noroeste de Santo Domingo, ocorreu depois que vários pais de menores denunciaram no jornal El Caribe que o religioso tocava nas partes íntimas das crianças e as assediava. Ramón Bonelly, um dos pais que denunciaram o caso, afirmou que seu filho disse a ele que o padre "passava a mão por suas partes".

O jornal também cita Nelly Abreu, mãe de um adolescente de 15 anos ameaçado supostamente por Gil com uma pistola para que colocasse roupas íntimas femininas e desfilasse para ele.

O sacerdote dirige um grupo de crianças e adolescentes chamado de União de Resgate, no qual instruía mais de 180 menores de idade em trabalhos de socorro para desastres naturais.

O Papa Francisco publicou nesta sexta-feira uma mensagem no Twitter para os católicos chineses, em razão da festa da Virgem de She Shan, em Xangai. O Sumo Pontífice celebrou uma missa em sua residência no Vaticano na presença de sacerdotes e fiéis chineses.

"Graças à festa de Maria Auxiliadora, me uno e oro pelos católicos da China que acreditam na proteção de Nossa Senhora de She Shan", escreveu o papa argentino em seu 50º tuíte desde o início do seu pontificado.

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O monsenhor Savio Hon Tai-Fai, secretário da Congregação para a Evangelização dos Povos e único representante chinês na cúria romana, esteve presente na missa papal. "Pelo nobre povo chinês, que o Senhor o abençoe", rezou o Papa, se dirigindo aos cerca de 20 sacerdotes, seminaristas e fiéis chineses na capela da residência de Santa Maria, no Vaticano.

Na quarta-feira, o papa Francisco havia pedido aos católicos de todo o mundo que rezassem para que os fiéis chineses continuem a "anunciar" o Evangelho em seu país e "sejam fiéis à Igreja e ao sucessor de Pedro". Os católicos chineses - 5,7 milhões, segundo as estatísticas oficiais, ou 12 milhões, de acordo com fontes independentes - estão divididos entre a Igreja oficial, cujo clero responde às autoridades comunistas, e uma igreja "do silêncio" ou "subterrânea", que responde à Santa Sé.

Mesmo que a perseguição aos fiéis não ocorra abertamente, os católicos ligados à Roma são submetidos a muitas limitações, enquanto aqueles que se submetem à Igreja oficial estão sob controle de uma Associação Patriótica.

O papa anterior, Bento XVI, deu grande importância à situação na China, mas não conseguiu avançar muito. Depois de três décadas de perseguições religiosas, a China é um dos principais alvos de evangelização de grupos católicos e protestantes.

Uma oração realizada pelo Papa Francisco durante a missa de Pentecostes em um jovem foi interpretada como uma sessão de exorcismo, o que o Vaticano negou.

Domingo, na Praça São Pedro, o Papa se aproximou de um jovem em cadeira de rodas, colocou suas mãos em sua cabeça e fez um gesto como se o apertasse com força.

Para o canal de TV 2000, que transmitiu as imagens, tratou-se de um exorcismo.

Uma interpretação negada pelo porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi.

O Papa "não quis realizar nenhum exorcismo", afirma o padre Lombardi em um breve comunicado em resposta às questões dos jornalistas.

"Como faz com frequência para as pessoas doentes, ele simplesmente quis rezar por uma pessoa que sofre", afirmou.

O exorcismo, uma prática muito antiga na Igreja, é reservada a poucos padres formados e que possuem este poder particular dentro da Igreja, com o objetivo de expulsar a presença do demônio em uma pessoa, como Jesus fazia, segundo a tradição do Evangelho.

A TV 2000 já havia afirmado que João Paulo II e Bento XVI exorcizaram fiéis na Praça São Pedro.

O exorcismo continua a ser praticado, mas de forma discreta, em muitos países, principalmente na Itália.

O Papa Francisco, desde que foi eleito em 13 de março, dedica parte de seu tempo aos doentes e deficientes físicos, conversando e rezando junto a eles.

O pontífice, que respeita as formas de devoção popular, regularmente faz referência à presença de satã no mundo e no homem.

O Papa Francisco se reuniu neste sábado por 45 minutos no Vaticano com a chefe de Governo da Alemanha, Angela Merkel, que fez uma visita relâmpago à Itália.

"Durante a cordial conversa, recordaram a longa história das relações entre a Santa Sé e a Alemanha, abordando temas de interesse comum, como a situação social, política, econômica e religiosa na Europa e no mundo", afirma um comunicado do Vaticano.

"Falaram em particular da defesa dos direitos humanos, das perseguições aos cristãos, da liberdade religiosa e da colaboração internacional para promover a paz", completa a nota.

O encontro de Merkel com o sucessor do alemão Bento XVI aconteceu com a ajuda de um intérprete. No entanto, durante alguns momentos a chanceler se dirigiu ao Papa em alemão.

Francisco, que realizou parte dos estudos na Alemanha, respondia Merkel com um movimento de cabeça ou com a palavra "ja" (sim em alemão).

Em meados dos anos 1980, o então padre Jorge Bergoglio passou alguns meses na Alemanha, como estudante da Faculdade de Filosofia e Teologia Sankt Georgen de Frankfurt.

O papa Francisco elevou neste domingo (12) à glória dos altares os primeiros santos de seu pontificado, ao canonizar em uma cerimônia solene na Praça de São Pedro duas freiras latino-americanas - a colombiana Laura Montoya e a mexicana María Guadalupe García Zavala - assim como 800 mártires italianos que se negaram a se converter ao islã no século XV.

O sumo pontífice aproveitou a ocasião para lançar um firme chamado a favor da pacificação do México e da Colômbia, contra o "aburguesamento do coração que nos paralisa" e contra as perseguições religiosas sofridas por católicos em todo o mundo.

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Na homilia, sob um sol primaveril e diante de milhares de pessoas e de delegações presentes, em particular de Colômbia e México, o Papa convidou os fiéis a seguir o exemplo das novas santas, que dedicaram suas vidas aos pobres, aos doentes, aos marginalizados e aos indígenas.

Diante da fachada da basílica estavam presos os enormes retratos das freiras latino-americanos e um tapete que representava os mártires italianos, liderados pelo humilde sapateiro Antonio Primaldo, todos cruelmente decapitados pelos muçulmanos e símbolo da igreja perseguida de todas as épocas, ao se recusarem a negar sua fé. "Nós os incluímos no livro dos santos e estabelecemos que em toda a Igreja sejam devotamente honrados entre os santos", disse o Papa depois de pronunciar a tradicional fórmula em latim.

A freira colombiana Laura Montoya y Upegui (1874-1949) e a mexicana Guadalupe García Zavala (1878-1963) são dois exemplos de caridade que se opunham ao "aburguesamento do coração", disse o Papa improvisando. "Não se deve ter vergonha, nem medo nem desgosto de tocar 'a carne de Cristo'", acrescentou Francisco, que relembrou a vida das duas religiosas.

Da primeira santa colombiana, considerada "a mãe espiritual dos indígenas", Francisco elogiou sua eficaz pedagogia, o respeito pela cultura indígena e o "fato de não ter se oposto a ela", como ocorria no início do século XX, quando os indígenas eram depreciados e discriminados.

A religiosa era "uma espécie de vanguarda da Igreja", explicou o Papa, que a apontou aos colombianos como exemplo de "harmonia e reconciliação" ao convidá-los com um firme chamado a seguir "trabalhando pela paz e pelo justo desenvolvimento" do país durante a oração dominical. "Madre Laura nos deixa um legado muito oportuno, a reconciliação e seu permanente interesse pela justiça social. Sinto-me muito emocionado por ser o Presidente que participou deste importante dia para o país", disse à imprensa o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, ao término da cerimônia.

Santos, empenhado há vários meses em um complexo diálogo de paz com a guerrilha marxista das Farc, será recebido na segunda-feira pelo papa Francisco para uma audiência privada no Palácio Apostólico.

Da religiosa mexicana, Santa Guadalupe García Zavala, o Papa disse que, "renunciando a uma vida confortável para seguir o chamado de Jesus, ensinava a amar a pobreza, para poder amar mais os pobres e os doentes". "Madre Lupita se ajoelhava no chão do hospital diante dos doentes e os abandonados para servi-los com ternura e compaixão", afirmou Francisco, aplaudido por um grupo de mexicanos, entre eles várias freiras. "Ela me fez um milagre", contou María Rosales Gómez, de Guadalajara, que quis a qualquer custo viajar para a canonização.

Francisco pediu que a segunda santa mexicana interceda para que o México "elimine qualquer violência e insegurança", gerando emoção entre os peregrinos que o assistiam.

A segunda santa mexicana, depois de María de Jesús Sacamentado, viveu a perseguição religiosa no México durante a chamada "Guerra Cristera" no século passado, que começou em 1911, mas que se intensificou entre 1926 e 1929.

A fundadora da Congregação das Servas de Santa Margarita María dos Pobres, inteiramente dedicada a curar os doentes particularmente necessitados, conta agora com 22 fundações no México, Peru, Grécia e Itália.

Curiosamente, a primeira canonização do pontificado do primeiro papa da América Latina e primeiro jesuíta foi para proclamar como santas duas religiosas desta região, cujo culto se estenderá, assim, a todo o mundo.

O Papa, que desde sua escolha, em março, quebra protocolos por seu estilo direto e simples, permaneceu mais de uma hora entre a multidão que se reuniu na esplanada para apertar mãos, acariciar bebês e deficientes físicos.

Dois meses após o início de seu pontificado, Francisco celebrou uma das cerimônias mais imponentes e emblemáticas para a Igreja.

Não se sabe se o pontífice jesuíta, que deseja uma igreja "dos pobres para os pobres", seguirá o caminho de um de seus antecessores mais populares, João Paulo II, considerado o maior fabricante de santos da história da Igreja ao ter canonizado 482 pessoas em 27 anos de papado.

Respeitando seu tradicional rigor, o papa emérito Bento XVI proclamou apenas 44 novos santos em quase oito anos na liderança da Igreja.

O caminho para se tornar santo é longo e complexo e não se exclui que Francisco santifique neste ano o carismático beato polonês João Paulo II, depois que uma multidão apelou em seu funeral para que ele fosse proclamado "santo súbito", imediatamente.

Brasília – A Igreja Católica anunciou nesta sábado (4) a beatificação de Francisca Paula de Jesus, a Nhá Chica. Ela é a primeira negra a ser declarada beata no Brasil. A solenidade foi realizada em Baependi, município mineiro que fica a 400 quilômetros de Belo Horizonte. A missa de consagração foi rezada no Santuário Nossa Senhora da Conceição, onde estão os restos mortais de Nhá Chica, e contou com a presença de autoridades do Vaticano, o governador de Minas, Antonio Anastasia e o secretário-geral da presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, que representou a presidenta Dilma. O decreto de beatificação foi assinado pelo papa Bento XVI em junho de 2012. Em 2011, o Vaticano aprovou o registro de um milagre atribuído à beata.

A comissão de beatificação de Nhá Chica começou os trabalhos em 1989. Em 1991, o Vaticano deu a ela o título de Serva de Deus. O primeiro registro de milagre foi feito em 1995, por uma professora que diz ter sido curada de um problema congênito do coração na véspera de fazer a cirurgia. Em 2011, o papa Bento XVI aprovou as virtudes da religiosa e deu-lhe o título de Venerável. A comissão médica da Congregação das Causas dos Santos do Vaticano aprovou o milagre em outubro de 2011, concordando que não havia explicação científica para a cura da professora. A comissão de cardeais também confirmou o milagre em 2012.

Em nota divulgada ontem (3), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) destacou que a beatificação de Nhá Chica tem um significado muito importante para a Igreja. Filha e neta de escravos, a beata era analfabeta e ficou órfã ainda na infância. Devota de Nossa Senhora da Conceição, viveu na pobreza e na simplicidade, e dedicou sua vida para servir as pessoas, especialmente na tarefa de escutar e aconselhar. Seu cuidado com os mais pobres rendeu-lhe o título de “Mãe dos Pobres”.

Francisca de Paula de Jesus nasceu no distrito de Santo Antônio do Rio das Mortes, em São João Del Rey (MG) e foi morar em Baependi ainda pequena com a mãe, uma ex-escrava, e o irmão Teotônio. Em 1818, Nhá Chica, então com dez anos de idade, perde a mãe, que deixa também o filho Teotônio, com 12 anos. Ainda na juventude, era procurada para dar conselhos, fazer orações e dar sugestões para pessoas que lidavam com negócios na cidade.

Segundo o site dedicado à beatificação de Nhá Chica www.nhachica.org.br, a fama de santidade se espalhou e as pessoas começaram a visitar Baependi para conhecê-la, conversar com ela e pedir orações. Nhá Chica morreu no dia 14 de junho de 1895, aos 87 anos.

A partir das 9h deste domingo (27), será realizado o 1° Encontro de Preparação para a Semana Missionária da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013 - que acontecerá em julho deste ano no Rio de Janeiro. O evento será no Centro Pastoral Dom Vital, localizado no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife.

A abertura contará com a presença do arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, que presidirá uma missa. Os eventos seguem até às 17h. No evento, mais de 100 paróquias terão seus representantes para partilhar o projeto da JMJ. Serão discutidos detalhes da programação e realizada a primeira formação para as lideranças juvenis.

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Com informações da assessoria

O papa Francisco pediu aos padres que pratiquem o que pregam, dizendo que a credibilidade da Igreja Católica está ameaçada. Durante uma missa neste domingo, o papa afirmou que os católicos precisam "Ver em nossas ações o que eles ouvem de nossa boca".

"A inconsistência por parte dos pastores e a diferença entre o que eles dizem e o que fazem, entre a palavra e a forma de viver, está prejudicando a credibilidade da Igreja", disse o papa. As informações são da Associated Press.

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