Tópicos | IPC

[@#galeria#@]

JOÃO PESSOA (PB) - A Secretaria de Segurança e Defesa Social da Paraíba antecipou a inauguração do Instituto de Polícia Científica (IPC) em Campina Grande. A abertura dos serviços no novo prédio estava programada para acontecer em dezembro.

##RECOMENDA##

Nesta quarta-feira (22), o prédio foi inaugurado contando com os Núcleos de Medicina e Odontologia Legal e o de Criminalística. Antes, os serviços eram oferecidos em três lugares diferentes, o que tardava os processos.

“Com o novo equipamento, Campina Grande tem um IPC digno de seu tamanho e da representatividade para outros municípios”, afirmou Humberto Pontes, diretor do Instituto. Já começaram a funcionar os setores de documentoscopia forense, informática forense e, ainda, a expansão dos laboratórios e a diversificação de exames.

“Esse novo complexo indica um novo tempo para os trabalhos do IPC em Campina Grande e municípios próximos”, destacou o secretário de Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima. O Instituto agora conta com três núcleos na Paraíba, localizados em Campina Grande, Patos e Guarabira, além de um posto avançado de atendimento em Cajazeiras e ainda a sede geral em João Pessoa.

[@#galeria#@]

JOÃO PESSOA (PB) - O Governo do Estado da Paraíba anunciou para dezembro a entrega de um dos mais modernos Instituto de Polícia Científica do país. Segundo a Secretaria de Comunicação Institucional (Secom), as obras estão em fase de conclusão em Campina Grande e, após a inauguração, atenderá mais 80 municípios paraibanos.

##RECOMENDA##

Serão cerca de 130 profissionais que irão trabalhar com modernos equipamentos. O diretor do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal do IPC de Campina Grande, Márcio Leandro da Silva, informou que o novo Instituto irá concentrar os serviços hoje oferecidos em quatro sedes localizadas nos bairros da Prata, de Bodocongó e do Catolé.

O novo IPC tem 20 mil metros de área, com seis blocos: direção geral, com auditório para 80 lugares; bloco de criminalística; laboratório forense; medicinal legal; coleta seletiva de material biológico e um bloco destinado a geradores próprios de energia. Com a tecnologia que está sendo implantada, alguns exames que são feitos somente em João Pessoa passarão a ser realizados em Campina Grande.

“É uma estrutura totalmente inovadora para os princípios aos quais atende a Polícia Científica e vai nos trazer mais agilidade, mais conforto, além de abranger a nossa área de atuação”, afirmou Márcio Leandro.

A relação entre o preço médio do etanol e o valor médio da gasolina atingiu o nível médio de 65,75% em setembro na capital paulista, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O número apurado no mês passado ficou acima do verificado em agosto de 2014, de 65,32%, e também foi superior ao observado em setembro de 2013, de 64,12%.

Na avaliação de especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder da gasolina.

##RECOMENDA##

Em setembro, com base na pesquisa do IPC, o valor médio do etanol teve comportamento diferente do verificado em agosto. Apresentou alta de 0,22% ante recuo de 1,09% no oitavo mês do ano. O preço médio da gasolina, por sua vez, continuou em baixa, de 0,08%, mas ela já ficou em nível menos significativo que o de agosto, quando houve declínio de 0,52%. No mesmo período, a taxa geral do IPC da Fipe passou de 0,34%, no oitavo mês de 2014, para 0,21% no mês seguinte.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou alta de 0,17% na segunda quadrissemana de setembro. Na primeira leitura deste mês, o IPC havia apresentado avanço de 0,24%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das estimativas de 13 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que iam de +0,12% a +0,21%, e levemente abaixo da mediana, de +0,18%. Na comparação com a segunda quadrissemana do mês anterior, o IPC registrou desaceleração. Naquela leitura de agosto, o índice tinha apresentado avanço de 0,34%.

##RECOMENDA##

Os preços no grupo de Saúde tiveram a maior inflação da segunda quadrissemana deste mês, de 0,41%. O grupo não liderava as altas entre as categorias acompanhadas pelo índice há oito leituras.

Todas as sete categorias do IPC registraram inflação no período. Os preços em Habitação subiram 0,26%, ante alta de 0,82% na leitura anterior, e em Vestuário avançaram 0,13%, de uma deflação de 0,12% da 1ª quadrissemana deste mês.

O grupo de Alimentação apresentou alta de 0,09%, de -0,26% na leitura anterior, e Transporte, subiu 0,08%, ante +0,14% no período anterior.

As menores altas ficaram por conta das categorias de Despesas Pessoais, que registrou inflação de 0,06%, levemente superior à alta de 0,04% da 1º quadrissemana de setembro, e Educação, que também teve avanço de 0,06% nos preços, ante +0,02% da leitura anterior.

O fim da queda nos preços da Alimentação, com destaque para o avanço na inflação das carnes bovinas, impulsionou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado no âmbito da primeira prévia de setembro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M). Além disso, itens como passagens aéreas, planos de saúde e móveis para a residência também levaram o índice a registrar taxa maior do que no mês anterior.

O IPC subiu 0,18% na leitura anunciada nesta terça-feira, 09, ante 0,03% na primeira prévia de agosto. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), a maior contribuição veio do grupo Alimentação (-0,23% para 0,01%). Ainda há itens em queda, como tomate (-20,01%) e batata-inglesa (-8,98%), mas a principal pressão veio das carnes bovinas, que subiram 1,14%. No mês passado, a alta havia sido de 0,92%.

##RECOMENDA##

Mas o movimento de aceleração no varejo foi disseminado. Sete das oito classes de despesas pesquisadas ganharam força. Além dos alimentos, apresentaram avanço mais intenso Educação, Leitura e Recreação (-0,13% para 0,37%), com a alta de 4,63% em passagens aéreas; Habitação (0,28% para 0,41%), com os móveis para residência 0,90% mais caros; Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,47%), diante do aumento de 0,73% nos valores de planos e seguros de saúde; e Despesas Diversas (0,18% para 0,40%), com um reajuste de 3,87% em clínicas veterinárias.

Apesar de ainda em queda, apresentaram taxas menos negativas (contribuindo para a aceleração) os grupos Comunicação (-0,44% para -0,17%), com aumento de 1,69% nos pacotes de telefonia fixa; e Vestuário (-0,39% para -0,37%), diante da queda menos intensa nos preços de roupas masculinas (-0,09%). No sentido contrário, apenas o grupo Transportes desacelerou (0,07% para 0,05%), influenciado pela queda de 0,51% no item tarifa de ônibus urbano.

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) desacelerou de 0,44% para 0,12% na primeira prévia do IGP-M de setembro, informou há pouco a FGV. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços avançou 0,26%, contra taxa de 0,04% no mês anterior. O índice que representa o custo da Mão de Obra, por sua vez, ficou estável (0,00%), contra alta de 0,79% na primeira prévia de agosto.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou alta de 0,34% em agosto. Em julho, o índice avançou 0,16%. Seis das sete categorias acompanhadas apresentaram desaceleração no mês passado.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou abaixo do intervalo das estimativas de 15 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que iam de 0,37% a 0,55%, o que gerou mediana de 0,46%. Na comparação com a terceira quadrissemana de agosto, que teve alta de 0,43%, o IPC registrou desaceleração pela primeira vez desde a segunda leitura de julho.

##RECOMENDA##

Os preços no grupo de Habitação tiveram a maior inflação da leitura de agosto, de 1,20%, reduzindo, no entanto, o ritmo da alto verificado na 3º quadrissemana do mês, de 1,38%. Outras quatro das sete categorias acompanhadas pelo indicador registraram inflação no período. Os preços em Saúde subiram 0,34%, ante alta de 0,38% na última medição, e em Despesas Pessoais, avançaram 0,25%, de +0,41% na leitura anterior.

O grupo Transporte, que apresentou alta de 0,11%, de +0,12% na leitura anterior, e o Educação, com inflação de 0,01%, ante +0,21% no período anterior, tiveram as menores altas de preço entre os setores acompanhados no período.

Duas categorias apresentaram deflação em agosto. Alimentação, que caiu 0,43%, ante -0,34% da leitura anterior. Já Vestuário teve redução de 0,22%, menos intensa do que a queda de 0,43% da 3º quadrissemana de agosto, sendo a única categoria que registrou aceleração na medição. Os alimentos vêm apresentando queda nos preços há dez medições consecutivas e o Vestuário registra deflação há sete leituras.

No acumulado em 12 meses até agosto, o IPC atingiu 5,49%, ante 5,38% até julho. No ano, o índice acumula alta de 3,57%, o que também representa um aumento do ritmo de elevação dos preços quando comparado ao acumulado de 3,23% verificado no período imediatamente anterior.

A principal contribuição para a desaceleração registrada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apurado para composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) veio do grupo Habitação. De julho para agosto , o IPC desacelerou de alta de 0,15% para elevação de 0,02%. No mesmo período, Habitação saiu de 0,48% para 0,29%, puxado pelo comportamento da taxa de água e esgoto residencial (de -0,66% para -0,91%).

Segundo a FGV, também foi registrado decréscimo nas taxas de variação de outras seis classes de despesas. O grupo Vestuário passou de 0,03% para -0,72%, influenciado por roupas (de -0,34% para -0,87%). O grupo Comunicação saiu de alta de 0,06% para -0,38%, com contribuição de tarifa de telefone residencial (de 0,00% para -0,93%). Já Alimentação aprofundou a deflação, de -0,07% para -0,11%, puxada por restaurantes (de 0,81% para 0,55%). Em Saúde e Cuidados Pessoais, que passou de 0,38% para 0,24%, a principal influência foram medicamentos em geral (de -0,03% para -0,30%). Já no grupo Despesas Diversas, que saiu de 0,23% para 0,14%, o destaque é tarifa postal (de 4,95% para 0,00%). Por fim, Transportes variou de -0,01% para -0,03%, com contribuição de gasolina (de -0,53% para -0,58%).

##RECOMENDA##

Em agosto, apenas o grupo Educação, Leitura e Recreação apresentou acréscimo em sua taxa de variação, ao sair de -0,04% para 0,13%, influenciado por passagem aérea (de -13,11% para -0,87%).

As maiores influências de baixa para o IPC na margem foram batata-inglesa (de -18,50% para -25,95%), tomate (apesar de reduzir o ritmo de queda de -16,16% para -9,66%), hotel (de 3,28% para -3,55%), gasolina (de -0,53% para -0,58%) e taxa de água e esgoto residencial (de -0,66% para -0,91%).

A lista de maiores pressões de alta, por sua vez, é composta por refeições em bares e restaurantes (mesmo com a diminuição do ritmo de inflação de 0,81% para 0,55%), aluguel residencial (que manteve o ritmo de alta em 0,62%), plano e seguro de saúde (de 0,70 para 0,72%), show musical (de 1,55% para 4,85%) e leite tipo longa vida (de 0,88% para 3,03%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) desacelerou de 0,80% em julho para 0,19% em agosto. O índice relativo a Mão-de-Obra teve alta de 0,23%, após ficar positiva em 1,11% em julho. Por sua vez, o grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,15% em agosto, após o avanço de 0,45% apurado na leitura do mês anterior.

Entre as maiores influências de baixa do INCC-M de agosto estão ferragens para esquadrias (de 0,06% para -0,69%), vergalhões e arames de aço ao carbono (de 0,54% para -0,20%), metais para instalações hidráulicas (de 0,18% para -0,16%), perna 3x3/estronca de 3ª (de 0,32% para -0,21%) e compensados (de 0,44% para -0,21%).

Apesar da diminuição do ritmo de inflação, entre as maiores influências de alta estão ajudante especializado (de 1,23% para 0,16%), servente (de 1,27% para 0,24%), elevador (de 0,67% para 0,51%), eletricista (de 0,94% para 0,55%) e pedreiro (de 1,06% para 0,26%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou alta de 0,43% na terceira quadrissemana de agosto. Na segunda leitura deste mês, o IPC havia apresentado avanço de 0,34%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das estimativas de 13 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que iam de +0,36% a +0,46%, e em linha com a mediana. O IPC registrou aceleração na comparação com a terceira quadrissemana do mês anterior, quando o avanço foi de 0,11%. Esta é a quinta leitura consecutiva em que o índice geral apresenta aumento do ritmo da inflação.

##RECOMENDA##

Os preços no grupo de Habitação tiveram a maior inflação da terceira quadrissemana deste mês, de 1,38%. Esta é quinta quadrissemana consecutiva em que o grupo apresenta aceleração.

Outras quatro das sete categorias acompanhadas pelo indicador registraram inflação no período. Os preços em Despesas Pessoais subiram 0,41%, ante alta de 0,83% na leitura anterior, e em Saúde avançaram 0,38%, de +0,31% na segunda quadrissemana de agosto.

Os grupos de Educação, que apresentou alta de 0,21%, de +0,35% na leitura anterior, e Transporte, com inflação de 0,12%, ante +0,11% no período anterior, tiveram as menores altas de preço entre os setores acompanhados no período.

Duas categorias apresentaram diminuição dos preços na terceira quadrissemana de agosto. Vestuário registrou redução de 0,43%, menos intensa do que a queda de 0,54% da 2º quadrissemana de agosto, e Alimentação caiu 0,34%, ante -0,63% da leitura anterior. Os alimentos vêm apresentando queda nos preços há nove medições consecutivas e o Vestuário registra deflação há seis leituras.

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), André Chagas, reduziu nesta terça-feira, 12, de 0,54% para 0,49%, a estimativa para a taxa de inflação de agosto na capital paulista. Em entrevista à reportagem, ele disse que a revisão para baixo na projeção está ligada a uma surpresa que a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) teve, na primeira leitura do IPC do mês, com o grupo Alimentação, que mostrou uma queda mais intensa e resistente do que a esperada nos preços.

Nesta terça, a Fipe divulgou que o IPC apresentou taxa de inflação de 0,21% na primeira quadrissemana de agosto, ante alta de 0,16% no encerramento de julho. A despeito desta leve aceleração, o grupo Alimentação mostrou uma intensificação da deflação, já que ela passou de 0,58% para 0,67% e respondeu sozinha por um alívio de 0,15 ponto porcentual (72,56%) de toda do resultado geral do indicador.

##RECOMENDA##

"Tivemos surpresas deflacionárias em itens nos quais não aguardávamos uma baixa tão forte", comentou Chagas. "Para o grupo Alimentação, havíamos previsto recuo de 0,40% na primeira quadrissemana e veio uma queda de 0,67%", destacou.

De acordo com o coordenador do IPC-Fipe, três componentes importantes da inflação paulistana vieram com baixas mais intensas que as previstas pelo instituto. O item óleos recuou 1,69%, ante projeção de queda de 0,57%; a carne bovina teve variação negativa de 1,82% (ante expectativa de declínio de 0,80%); e o segmento de Cereais veio com deflação de 5,76%, ante estimativa de recuo de 3,3%.

Segundo Chagas, o IPC só não veio ainda mais baixo porque o item energia elétrica, ainda em função do reajuste recente da tarifa da Eletropaulo, liderou o ranking de pressões de alta do indicador. Na primeira quadrissemana de agosto, o item subiu 5,33%, respondeu sozinho por 0,20 ponto porcentual do resultado geral e fez o grupo Habitação avançar 0,73%, ante variação positiva de 0,45% do fim de julho.

"Se não fosse a energia elétrica, teríamos uma inflação praticamente zerada", comentou Chagas. O coordenador reiterou que este item deve ser o grande vilão do IPC de agosto e disse que o grupo Habitação fechará o mês com uma elevação de 1,30%.

Quanto à Alimentação, a expectativa da Fipe é de que o grupo continue exercendo o papel de "mocinho da inflação" durante boa parte do mês. O instituto prevê que o conjunto de preços ainda caia 0,34% na segunda quadrissemana e 0,03% na terceira medição do mês. Para o fechamento de agosto, a projeção foi revista para baixo, de uma alta de 0,21% para uma leve variação positiva de 0,07%.

Na avaliação de Chagas, o atual panorama do IPC em São Paulo não é de maiores preocupações. "É um cenário de inflação comportada", disse. "Continuamos com uma previsão de taxa acumulada de 5,5% para o fim de 2014, mas com um viés de baixa", reiterou.

A aceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em julho, para 0,16%, ante 0,04% em junho, ainda mostra que a inflação está bastante contida, avaliou nesta terça-feira, 5, o coordenador do indicador, o economista André Chagas, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em entrevista à imprensa. Segundo ele, o resultado do IPC entre um mês e outro "não é exorbitante" e foi influenciado principalmente por dois fatores: elevação na taxa do grupo Habitação (de 0,28% para 0,45%) e deflação maior do conjunto de preços de Alimentação (de -0,37% para -0,58%). "Em parte, a alta em Habitação foi compensada pela queda em Alimentação", explicou ele, que aguardava uma baixa menos intensa do conjunto de preços de alimentos em julho, de 0,50%. Para o IPC, esperava 0,18%.

"Se não tivesse o efeito do reajuste de energia elétrica e todos os preços tivessem se comportado exatamente como vieram, o IPC seria muito parecido com o de junho (0,04%). Energia elétrica teve participação fundamental este mês", afirmou Chagas.

##RECOMENDA##

Dados da Fipe mostram que desde fevereiro de 2012 o grupo Alimentação não apresentava uma queda tão expressiva. Naquela ocasião, esta classe de despesa registrou recuo de 0,98%, enquanto o IPC fora negativo em 0,07%.

De acordo com Chagas, apesar de a queda de 4,43% dos itens in natura ter ficado abaixo do esperado, todos os subgrupos ajudaram a empurrar o conjunto de preços de Alimentação para o campo negativo. "Eram os que mais estavam contribuindo para desacelerar a inflação, embora ainda estejam ajudando. Vários produtos estão perdendo toda a gordura acumulada em 12 meses e ano. Já não tem tanto espaço para cair", disse, citando como exemplo a taxa negativa de 15,99% do tomate e de -25,33% da batata. Enquanto o tomate tem alta acumulada de 4,78% este ano, a batata tem queda acumulada de 1,97% no mesmo período.

O coordenador do IPC disse que os alimentos industrializados, que subiram 1,18% em junho, desaceleraram para 0,39% no sétimo mês do ano, puxados pelos derivados de carnes, com destaque para quedas fortes em torno de 2,00% de produtos como empanados de frango.

Já os semielaborados aceleraram a queda, de 0,15% para 0,61%, influenciados principalmente pelos preços mais em conta das carnes bovinas. Este item registrou recuo de 1,09% em julho, enquanto aves tiveram baixa de 1,97% e o feijão cedeu 5,40%. "Isso justifica a deflação", afirmou.

Apesar de ocupar a quarta posição na lista dos maiores pesos no IPC, o grupo Despesas Pessoais, com quase 12% de participação, subiu 1,03% em julho ante declínio de 0,12% em junho. Um dos motivos para a alta é a elevação de 2,15% em Recreação e Cultura, com avanço nos preços de passagem aérea, rodoviária e pacotes de viagem.

Embora a participação do grupo Educação seja a menor no IPC, de 3,68%, esta classe de despesa chamou a atenção de Chagas, ao sair de uma alta de 0,03% em junho para 0,34% no mês passado, por causa do aumento de 0,73% no item ensino superior. "Alguns cursos que não foram reajustados no começo do ano, sofreram aumento agora", explicou.

O grupo Saúde também acelerou de um mês para outro, de 0,27% para 0,58%. A alta, contou Chagas, foi motivada pelo aumento (de 0,98%) de contratos de assistência médica. Já a classe de despesa de Transportes ficou com elevação de 0,04%, ante recuo de 0,03%. Já Vestuário caiu 0,57%, após elevação de 0,63% em junho.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou alta de 0,16% em julho. Em junho, o IPC havia apresentado avanço de 0,04%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das estimativas de 15 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que iam de 0,13% a 0,23%, o que gerou mediana de 0,16%. Na comparação com a terceira quadrissemana de julho, o IPC registrou uma aceleração, pois o índice apresentou avanço de 0,11% naquela leitura.

##RECOMENDA##

Os preços no grupo Despesas Pessoais tiveram a maior alta no mês julho, com inflação de 1,03%, ante deflação de 0,12% em junho e alta de 0,98% na terceira quadrissemana de julho. A categoria Habitação também registrou inflação: os preços subiram 0,45% em julho, de uma inflação de 0,33% na medição anterior e alta de 0,28% em junho. Em Educação, houve aceleração de 0,34% em julho, ante +0,16% na terceira leitura e inflação de 0,03% no mês de junho.

Em Transportes e Saúde, o IPC registrou queda na comparação com a terceira quadrissemana de julho, mas acelerou em relação a junho. No grupo de Transportes, o mês de julho fechou com inflação de 0,04%, ante 0,07% na leitura anterior e deflação de 0,03% em junho. Já em Saúde, os preços tiveram alta de 0,58% em julho, contra 0,60% na terceira quadrissemana e inflação de 0,27% em junho.

Os grupos de Vestuários e Alimentação, no entanto, apresentaram um recuo nos preços em relação a junho. Em Vestuários, houve deflação de 0,57% em julho, ante inflação de 0,63% no mês anterior e deflação de 0,33% na terceira leitura. Na Alimentação, julho terminou com -0,58%, contra -0,37% em junho e deflação de -0,69% na terceira quadrissemana.

 

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC no mês de julho:

Habitação: 0,45%

Alimentação: -0,58%

Transportes: 0,04%

Despesas Pessoais: 1,03%

Saúde: 0,58%

Vestuário: -0,57%

Educação: 0,34%

Índice Geral: 0,16%

A alta dos preços de viagens nacionais e o reajuste médio de 18,06% do preço da energia foram os principais responsáveis pela alta de 0,11% na terceira quadrissemana de julho do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na capital paulista. O número divulgado nesta sexta-feira (25) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) representou uma alta de 0,07 ponto porcentual em relação à segunda leitura do mês, quando o índice avançou 0,04%. A previsão da entidade para o índice fechado de julho continua em 0,18%, embora as projeções para as taxas dos sete grupos analisados tenham sofrido alteração.

O gerente técnico de pesquisa do IPC, Moacir Mokem Yabiku, afirma que o resultado da terceira quadrissemana de julho ficou próximo da previsão da Fipe, que era de aceleração para 0,12%. De acordo com Mokem, as principais "surpresas" foram para os grupos de Alimentação, que teve deflação de -0,69% ante previsão de -0,43%, e de Despesas Pessoais, que registrou aumento de 0,98% ante 0,73% previsto. No primeiro grupo, o gerente técnico destaca que os itens de maiores diferenças entre o que era esperado e o resultado divulgado foram as carnes bovinas, legumes, tubérculos e verduras. Em todos eles, houve deflação maior do que a Fipe estava projetando.

##RECOMENDA##

Já em Despesas Pessoais, Mokem ressalta que as surpresas foram para os itens bebidas não alcoólicas e alcoólicas e livros não didáticos, que apresentaram aceleração ante previsão de deflação. Ainda nesse grupo, ele lembra que o subitem viagens nacionais foi o que mais contribuiu para a aceleração do IPC geral, ao passar de 1,22% para 4,24% na terceira quadrissemana de julho, na comparação com a leitura anterior. "Na Copa, as viagens nacionais não subiram como o esperado", diz o gerente. Segundo ele, esse grupo contribuiu com 0,04 ponto porcentual para o resultado geral. O gerente técnico destaca ainda que passagens aéreas e rodoviárias, pertencentes ao subgrupo Recreação, também apresentaram aumento maior do que o esperado.

No grupo Habitação, cujos preços ganharam força para 0,33%, ante 0,22%, o subitem energia elétrica foi o segundo de maior importância para aceleração do IPC geral, ao passar de 0,27% para 0,90%, resultado do reajuste da energia elétrica pela Eletropaulo, contribuindo com 0,03 ponto porcentual. Mokem destaca que, no grupo de Habitação, os serviços de água e esgoto foram o terceiro item que mais influenciou o resultado do IPC, ao apresentar variação negativa de 2,64%. Pesaram ainda no grupo os itens condomínio, artigos de limpeza e equipamentos de domicílio (eletrônicos, informática, mobiliário), que tiveram altas na terceira quadrissemana do mês em relação à leitura anterior.

No grupo Saúde, que avançou para 0,60% de 0,43%, o gerente técnico de pesquisas do IPC destaca o item Contrato de Assistência Médica como o terceiro que mais contribuiu para o resultado geral (com 0,03 ponto porcentual), embora tenha sofrido pequena aceleração de 0,87% ante 0,86% na leitura anterior. Já no grupo Educação, ele ressalta os itens Ensino Superior e Pós-graduação como os principais responsáveis pela aceleração de 0,16% do grupo ante 0,05%.

Mokem afirma que as deflações dos grupos Alimentação e Vestuário devem continuar na próxima quadrissemana, uma vez que a oferta de alimentos não sofreu nenhuma alteração e em razão das promoções de roupas que acontecem no mês de julho.

Apesar de a Fipe manter a projeção de 0,18% para o fechamento do IPC em julho, Moacir Mokem pondera que houve alteração nos valores da inflação entre os sete grupos analisados. O instituto prevê que o grupo Habitação deve fechar o mês em 0,44% ante previsão anterior de 0,38%; Alimentação, em -0,50% ante -0,29%; e Transporte em 0,08% ante 0,11%. Já o grupo de Despesas Pessoais deve fechar julho em 0,98% ante previsão de 0,62%, enquanto Saúde, em 064% ante 0,59%. A projeção para Vestuário foi alterada de -0,26% para -0,47% e Educação, de 0,04 para 0,17%.

O Índice Geral de Serviços (IGS) de junho mostrou inflação de 0,02% em junho, ante deflação de 0,12% em maio, informou nesta quarta-feira (2), a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O índice ficou ligeiramente abaixo da inflação geral, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), de 0,04% em junho, ante 0,25% em maio. "Mas as tendências são diferentes. Enquanto o IPC vem desacelerando, o IGS vem acelerando", destacou o coordenador dos índices, André Chagas.

Para o comportamento do IGS de junho, Chagas ressaltou a contribuição da queda de 3,53% do item água e esgoto, que ajudou no recuo de 0,03% do grupo Habitação. Nas demais classes de despesas do IGS, Alimentação subiu 0,51% e Transportes, 0,19%; Despesas Pessoais teve queda de 0,76%; Saúde avançou 0,36%; e Educação mostrou alta de 0,02%.

##RECOMENDA##

Em outro recorte do IGS, os preços de serviços administrados em junho tiveram queda de 0,25%, enquanto os serviços ligados a trabalho intensivo tiveram alta de 0,31%. Em 12 meses até junho, os preços administrados acumulam deflação de 1,70%, enquanto os de trabalho intensivo sobem 8,25%.

Segundo Chagas, de um lado, na queda dos administrados, pesam as intervenções do governo para segurar preços, como os de combustíveis e tarifas de transporte público. De outro, o comportamento dos serviços de trabalho intensivo está relacionado à condição apertada do mercado de trabalho e ao aumento da renda.

Até junho, o IGS acumula alta de 2,26% e em 12 meses, de 4,33%. Esses patamares são menores do que os do IPC, que até junho acumula alta de 3,06% em 2014 e de 5,07% em 12 meses.

A desaceleração da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) entre maio e junho, de 0,25% para 0,04%, foi definida principalmente pela deflação de 0,37% dos preços do grupo Alimentação, que em maio haviam mostrado alta de 0,73%. A avaliação foi feita na manhã desta quarta-feira (2), pelo coordenador do IPC da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), André Chagas. O IPC de junho ficou próximo da expectativa do coordenador, que era de 0,06%. "Alimentação foi a principal razão para que o IPC ficasse praticamente estável", afirmou.

Dentro do grupo, houve queda ou desaceleração de alta em todos os subgrupos. "Houve peso grande (no IPC) da queda de 6,38% dos in natura e da trajetória dos semielaborados, que caíram 0,15% (+0,42% em maio)", disse. Já os preços industrializados saíram de uma alta de 1,38% em maio para 1,18% em junho. "Finalmente, tem se confirmado o repasse do movimento dos in natura para os industrializados. Na última pesquisa de ponta (semanal), os industrializados estão subindo ainda menos, 0,75%", afirmou Chagas, acrescentando que este quadro também é esperado para julho. Por outro lado, neste mês os in natura e semielaborados devem contribuir bem menos e levar o grupo para o campo positivo. A expectativa da Fipe é de inflação de 0,19% para Alimentação.

##RECOMENDA##

De acordo com o coordenador do IPC, outro grupo que ajudou a reduzir a inflação em junho foi Despesas Pessoais, que mostrou recuo de 0,12%, puxado pelas quedas de 5,66% e de 1,18% nos itens passagem aérea e viagem (excursão). "Isso vai perder força e vai pesar para Despesas Pessoais em julho", disse, informando que espera inflação de 0,48% para esta classe de despesa.

Em Transportes, que caiu 0,03%, a principal razão para a queda continua sendo a deflação do etanol, de 4,08% em junho, ainda que menor do que a de 4,30% em maio. Já os grupos Vestuário (0,63%), Habitação (0,28%), Saúde (0,27%) e Educação (0,03%) foram os que apresentaram alta. "O grande vilão da inflação foi Vestuário, puxado pela alta de roupa feminina (0,67%), que representa quase 25% do grupo", comentou Chagas. "Esperava que esse movimento de alta de Vestuário ocorresse entre o final de maio e o começo de junho, mas acabou se confirmando somente agora", afirmou.

Em Habitação, Chagas afirmou que o destaque continua sendo o impacto benigno do item água e esgoto, que caiu 3,53%, liderando o ranking de queda dos itens com maior influência sobre o IPC, com -0,06 ponto porcentual. Conforme a Fipe, a redução nos níveis de consumo atinge 70% da amostra do IPC, sendo que, neste grupo, 50% obtiveram o desconto de 30% na tarifa concedido pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). "Isso deve se manter em julho", disse Chagas.

Em contraponto ao item água e esgoto, ainda dentro de Habitação, vários produtos do subgrupo Equipamentos do Domicílio subiram, especialmente os de linha branca. Máquina de lavar roupa avançou 6,51%, ficando em segundo lugar no ranking dos maiores impactos de alta do IPC, atrás de café em pó (3,73%); geladeira teve alta de 2,12%. "Em julho, Habitação deve variar um pouco menos que 0,28%, mesmo com o reajuste nos preços do gás", afirmou. A previsão da Fipe para o grupo é de alta de 0,14% em julho.

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) revisou levemente para baixo sua estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ao final de junho, de 0,33% para 0,30%, informou nesta terça-feira, 10, o coordenador do índice, André Chagas. "Imaginamos que os eventos sazonais de Alimentação não devem se reverter nas próximas duas quadrissemanas", explicou, em entrevista para comentar o IPC da primeira quadrissemana de junho, que ficou em 0,22%.

O resultado veio abaixo da previsão da Fipe para o período, que era de 0,27%. A desaceleração dos preços do grupo Alimentação, de 0,73% para 0,45%, surpreendeu o coordenador, que previa alta de 0,64% para esta classe de despesa. "Mas até o final do mês pode ser que (Alimentação) tenha alguns picos, o que justifica nossa expectativa de que o mês de junho fechará acima do patamar atual", disse.

##RECOMENDA##

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma alta de 0,22% na primeira quadrissemana de junho. O número representa um crescimento menor em relação a última leitura de maio, quando apresentou um avanço de 0,25%. Na primeira medição de maio, o índice havia marcado alta de 0,45%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das previsões de 13 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia ficar entre 0,16% e 0,23%, com mediana de 0,20%.

##RECOMENDA##

A alta nos preços desacelerou em Alimentação, Despesas Pessoais, Saúde, Educação. A inflação nos preços na categoria Alimentação passou para 0,45% na primeira quadrissemana de junho, de 0,73% em maio, enquanto em Despesas Pessoais o índice passou para uma alta de 0,42%, de uma inflação de 0,59% em maio.

Na categoria Saúde, a inflação passou de 0,79% em maio para 0,60% na primeira semana de junho. Já em transportes houve deflação de 0,04% em maio, para 0,13% na 1ª quadrissemana de junho.

Já as categorias Habitação e Vestuário tiveram uma aceleração na inflação. Em Habitação, o IPC avançou para 0,01% na primeira leitura deste mês, de uma deflação de 0,24% no fim de maio. Em Vestuário, a inflação passou de 0,54% para 0,64% na primeira semana de junho.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na primeira leitura do mês de junho:

Habitação: 0,01%

Alimentação: 0,45%

Transportes: -0,13%

Despesas Pessoais: 0,42%

Saúde: 0,60%

Vestuário: 0,64%

Educação: 0,12%

Índice Geral: 0,22%

(Edgar Maciel - edgar.maciel@estadao.com)

O indicador de difusão do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou leve aceleração entre abril e maio, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O índice, que representa o porcentual de preços de produtos em alta do IPC, atingiu 67,31% no quinto mês do ano, após 67,09% anteriormente. "A difusão está um pouco mais elevada do que em meses como março (63,03%) e até mesmo como abril (67,09%)", avaliou o novo coordenador do IPC-Fipe, André Chagas, ao sinalizar que o espalhamento das altas reflete tanto o avanço dos preços comercializáveis (69,70%) como o dos não comercializáveis (69,47%). Já a taxa dos preços monitorados ficou em 22,73% em maio.

Núcleos

##RECOMENDA##

Quanto à medida dos núcleos da Fipe, o índice de exclusão - que desconsidera os preços dos alimentos em domicílio e os monitorados - ficou em 0,55% em maio na comparação com 0,64% no quarto mês do ano. A despeito da desaceleração na margem, essa medida de núcleo avançou a 6,23% no acumulado em 12 meses até maio, ante 5,91%.

Em relação ao tradicional núcleo de médias aparadas com suavização, também houve alívio na taxa mensal. Segundo a Fipe, esta medida de núcleo ficou em 0,35% no mês passado ante 0,50% em abril. No acumulado em 12 meses terminados em maio, o núcleo de médias aparadas com suavização sofreu pouca alteração em relação ao dado de abril, ao ficar em 4,13%, de 4,03% no quarto mês do ano.

O consumidor continua encontrando preços de etanol mais atrativos na comparação com os da gasolina na capital paulista. Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostram que a relação entre os valores do álcool combustível e os da gasolina atingiu 68,50% em maio, após 71,29% em abril. Segundo a Fipe, trata-se da menor marca desde janeiro deste ano (68,08%) e também a mais baixa para meses de maio desde 2010 (56,52%).

A expectativa do novo coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, André Chagas, que assume o cargo no lugar do economista Rafael Costa Lima, que segue no instituto, mas em novas funções, é de que essa relação siga trajetória de desaceleração este mês, dado que a safra de cana-de-açúcar vai ganhando mais ritmo. "Na ponta (pesquisas mais recentes), essa relação entre o etanol e a gasolina está em 64,4%. A tendência é que diminua. Talvez a queda nem seja tão grande, mas vai desacelerar", estimou.

##RECOMENDA##

No âmbito do IPC-Fipe, que mede a inflação na cidade de São Paulo, os preços do álcool combustível tiveram declínio de 4,30% em maio, depois de um recuo de 0,84% em abril. Já a gasolina apresentou variação negativa de 0,25% no quinto mês ante elevação de 0,13%.

Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores a gasolina. Entre 70% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

A desaceleração da inflação na capital paulista entre abril e maio, de 0,53% para 0,25%, foi beneficiada, principalmente, pela deflação do grupo Habitação, de 0,24%, após elevação de 0,04% no quarto mês do ano. A avaliação é do novo coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), André Chagas, que assume o cargo no lugar do economista Rafael Costa Lima, que segue na Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), mas com novas atribuições.

Segundo Chagas, sem o efeito na redução de água/esgoto, que apresentou variação negativa de 10,17% em maio, por causa do desconto na conta da Sabesp para quem economizar 30% no consumo, o IPC seria de 0,45% no encerramento do mês passado. "Em junho, o grupo Habitação deve acelerar e fechar com alta de 0,26%. O impacto de redução da água vai se diluir ao longo do mês", previu.

##RECOMENDA##

Com a saída dos impactos de água/esgoto no grupo Habitação, o IPC do sexto mês do ano deve avançar a 0,33%, ante 0,25% em maio deste ano, e em relação à alta de 0,32% apurada em junho de 2013, como estima a Fipe. Já a projeção para o fechamento do ano segue em 5,50%.

Conforme o economista, ainda é preciso aguardar o comportamento da inflação no segundo semestre e os efeitos do fim do ciclo do aperto monetário sobre os preços, assim como se haverá ou não reajuste de alguns preços administrados, como os dos combustíveis, depois das eleições.

Além da ajuda do grupo Habitação, Chagas afirmou que a desaceleração da classe de despesa de alimentos (de 1,23% para 0,73%) também permitiu o abrandamento do IPC de maio. "Habitação intensificou a queda e Alimentação veio menor que o esperado", disse, ao referir-se à expectativa da Fipe de elevação de 0,95% para o conjunto de preços de alimentos no quinto mês do ano.

Segundo o economista, a deflação de 4,30% nos preços do etanol ainda favoreceu o grupo Transportes, que teve recuo de 0,04%. "Já o item Viagem/Excursão teve um comportamento atípico para esta época, com alta de 1,50%, menor do que a de 1,67% prevista. Os preços de passagens aéreas também: tiveram queda de 0,17% em maio", disse. Esses resultados, segundo ele, foram relevantes para a inflação de 0,59% no grupo Despesas Pessoais em maio, ante 1,00% em abril.

Também chamou a atenção do coordenador da Fipe a alta menos intensa registrada em Vestuário, de 0,54% em maio, após 0,07% em abril, em relação à previsão do instituto, que era elevação de 0,85%. "Há alguns produtos em queda que tradicionalmente sobem neste período, como malhas e agasalhos (-2,15%). É curioso, pois normalmente é uma fase de troca de coleção", afirmou.

A despeito da desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em maio, para 0,25%, ante 0,53% em abril, a taxa acumulada em 12 meses avançou. De acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o indicador acumulou ganhos de 5,36% em 12 meses até o mês passado, após 5,20% em igual período terminado em abril. No ano, de janeiro a maio, o IPC acumula alta de 3,02%.

A variação de 0,25% apurada pela Fipe no quinto mês do ano veio abaixo do piso das expectativas da pesquisa do AE Projeções, 0,27%, e que tinham como teto 0,35% (mediana de 0,32%). O resultado também contrariou a expectativa do coordenador do IPC, Rafael Costa Lima, de inflação de 0,35%.

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando