Tópicos | IPC

A principal contribuição para a desaceleração registrada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apurado para composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) veio do grupo Alimentação. De abril para maio, o IPC desacelerou de 0,82% para 0,68%. No mesmo período, Alimentação saiu de 1,62% para 0,81%%, puxado pelo comportamento do item hortaliças e legumes (de 8,71% para 1,26%).

Segundo a FGV, também foi registrado decréscimo nas taxas de variação de outras duas classes de despesa. O grupo Vestuário passou de 1,09% em abril para 0,49% em maio, com contribuição do item roupas (de 1,41% para 0,59%). O grupo Transportes variou de 0,53% para 0,45% no mesmo período, com contribuição do item gasolina (de 0,88% para 0,03%).

##RECOMENDA##

Por outro lado, cinco classes de despesas apresentaram acréscimo nas taxas de variação. O grupo Habitação passou de 0,55% em abril para 0,72% em maio, com destaque para o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial (de 0,43% para 3,20%). O grupo Saúde e Cuidados Pessoais variou de 0,97% para 1,16%, com destaque para medicamentos em geral (de 1,49% para 2,05%). O grupo Educação, Leitura e Recreação, que em abril mostrou taxa de 0% e subiu 0,38% em maio, foi influenciado pelo item passagem aérea (de -14,30% para -1,24%). O grupo Comunicação saiu de queda 0,03% para alta de 0,20%, com destaque para tarifa de telefone residencial (de -0,41% para 0,50%). O grupo Despesas Diversas acelerou a alta de 0,43% para 0,65%, influenciado pelo item jogo lotérico (de 0,00% para 3,73%).

As maiores influências de baixa para o IPC na passagem de abril para maio foram alface (de 4,25% para -9,52%), laranja pera (de -1,79% para -5,93%), aparelho de TV (de -0,49% para -1,63%), farinha de mandioca (de 2,89% para -8,44) e sandália feminina (de 0,05% para -1,94%).

A lista de maiores pressões de alta, por sua vez, é composta por tarifa de eletricidade residencial (de 0,43% para 3,20%), refeições em bares e restaurantes (apesar de reduzir o ritmo de alta de 0,99% para 0,64%), condomínio residencial (de 0,41% para 1,22%), plano e seguro de saúde (de 0,70% para 0,71%) e tarifa de ônibus urbano (de 0,06% para 0,75%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) acelerou de 0,67% em abril para 1,37% em maio. O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,47% em maio, após o avanço de 0,93% apurado na leitura do mês anterior. O índice relativo a Mão de Obra, por sua vez, variou 2,20%, após ficar em 0,42% em abril.

Entre as maiores influências de alta do INCC-M de maio estão ajudante especializado (de 0,53% para 2,01%), servente (de 0,40% para 2,13%), carpinteiro (fôrma, esquadria e telhado - de 0,32% para 2,60%), pedreiro (de 0,48% para 2,26%) e bombeiro (de 0,34% para 2,88%).

Já entre as maiores influências de baixa estão argamassa (de 1,35% para -0,42%), condutores elétricos (apesar de reduzir o ritmo de baixa de -1,84% para -0,83%), impermeabilizante (de 1,21% para -0,32%), massa corrida para madeira (de 1,51% para -1,00%) e tinta a óleo (de 0,61% para -0,18%).

A relação entre o preço do etanol e o da gasolina voltou a diminuir na terceira semana de maio. De acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a equivalência entre os dois preços atingiu a marca de 65,61% no período, após registrar 69,86% na segunda semana do mês. Segundo o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Rafael Costa Lima, o resultado apurado na terceira semana é o mais baixo desde o encerramento de outubro de 2013, quando foi de 64,48%.

"A relação entre os preços despencou e foi para 65,61%. Também é a mais baixa deste ano. O etanol segue favorável e deve continuar com valores atrativos, em razão da entrada da safra, que proporciona esse momento de alegria para alguns consumidores. Resta saber se essa alegria irá perdurar, se a colheita será boa", avaliou.

##RECOMENDA##

Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores a gasolina. Entre 70% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

Em outro levantamento, a Fipe apurou aceleração no ritmo de queda no do etanol, de 2,43% para 3,12%, e também no da gasolina, de baixa de 0,21% para 0,30% entre a segunda e a terceira quadrissemana de maio (últimos 30 dias terminados na sexta-feira, 23). As variações negativas foram relevantes para manter o grupo Transportes com deflação de 0,02% no período. Já o IPC-Fipe registrou inflação de 0,36%, após 0,42% na segunda leitura de maio.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do IGP-10 medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em maio registrou variação de 0,76%. Em abril, o indicador havia registrado alta de 0,88%. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. O principal destaque partiu do grupo Alimentação (1,71% para 1,16%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 15,65% para 2,72%.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (0,71% para -0,16%); - Transportes (0,62% para 0,50%); e Vestuário (1,08% para 0,81%). Nestas classes de despesa, de acordo com os técnicos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), destacam-se os itens: passagem aérea (5,92% para -14,62%), gasolina (0,97% para 0,28%) e roupas (1,34% para 1,08%), respectivamente.

##RECOMENDA##

Em contrapartida, o indicador apresentou acréscimo das taxas de variação em Saúde e Cuidados Pessoais (0,72% para 1,43%); Habitação (0,56% para 0,65%); Comunicação (-0,09% para 0,15%); e - Despesas Diversas (0,35% para 0,39%).

As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens medicamentos em geral (0,84% para 2,40%), tarifa de eletricidade residencial (0,06% para 2,54%), tarifa de telefone residencial (-0,66% para 0,39%) e alimentos para animais domésticos (0,90% para 1,21%), respectivamente.

A relação entre o valor médio do etanol e o preço médio da gasolina alcançou o nível médio de 71,29% no encerramento do mês de abril na capital paulista, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O número apurado no mês passado ficou levemente abaixo do observado em março de 2014, de 72,00% e também foi inferior ao observado em abril de 2013, de 71,66%.

Segundo especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores à gasolina.

##RECOMENDA##

"Essa é uma época do ano que ainda não é boa para o etanol", afirmou o coordenador do IPC, Rafael Costa Lima, lembrando do período de entressafra da cana de açúcar que costuma elevar os preços do combustível. Para ele, é necessário esperar agora o mês de maio para ver se o período mais favorável fará com que o etanol volte a ser mais vantajoso do que a gasolina em São Paulo.

No mês passado, com base no levantamento do IPC, o valor médio do etanol já deu sinais de barateamento para o consumidor. Apresentou queda de 0,84% ante aumento expressivo de 6,33% em março. O preço médio da gasolina, por sua vez, mostrou elevação de 0,13% em abril nos postos da cidade ante alta de 1,90% em março. No mesmo período, a taxa geral do IPC da Fipe passou de 0,74%, no terceiro mês do ano, para 0,53% no mês seguinte.

No acumulado de janeiro a abril de 2014, o valor médio do etanol subiu 8,82%, segundo o IPC da Fipe. No mesmo período, a gasolina acumulou avanço de 2,38%. O IPC-Fipe, por sua vez, apresentou taxa de 2,76%.

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) informou nesta terça-feira, 06, que projeta para maio uma taxa de inflação menor que a de abril na cidade de São Paulo. De acordo com o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Rafael Costa Lima, o indicador deverá encerrar o quinto mês do ano com uma variação positiva de 0,43%, o que representaria uma desaceleração de 0,10 ponto porcentual ante a taxa de 0,53% de abril.

Em entrevista à imprensa para detalhar o IPC do mês passado, ele disse que a expectativa de uma taxa de 0,43% em maio ainda não pode ser classificada como algo favorável. "Não é um bom sinal, pois esses são os meses nos quais a inflação já deveria não estar num nível tão alto", comentou.

##RECOMENDA##

Para efeito de comparação, em maio de 2013, o IPC registrou taxa de apenas 0,10%. Em 2012 e 2011, o indicador mostrou altas de 0,35% e de 0,31%, respectivamente, no quinto mês.

Segundo Costa Lima, com a taxa projetada de 0,43%, é bem provável que o resultado acumulado em 12 meses continue em processo de aceleração em maio. Entre março e abril, a taxa passou de 4,93% para 5,20%. "Com a nossa previsão para o mês, ela deverá chegar perto dos 5,5%", calculou.

A taxa de 5,5% é idêntica à projeção que a Fipe tem para o IPC de 2014. O coordenador preferiu manter a expectativa, apesar do cenário atual de inflação ainda em nível considerado longe do ideal. Entre janeiro e abril deste ano, o indicador acumulou taxa de 2,76%, número maior do que o observado no mesmo período do ano passado, quando subiu 1,47%.

Especificamente para maio, a Fipe espera uma alta menor do grupo Alimentação, de 0,55%. Em abril, ainda pressionado por itens industrializados e semielaborados, o grupo subiu 1,23% e respondeu por 52,65% de toda a inflação captada pelo IPC.

De acordo com Costa Lima, a taxa de 0,55% prevista para Alimentação ainda não é a ideal e tende a gerar pressão para o IPC. Outros grupos que devem trazer impacto de alta para o índice são os de Despesas Pessoais, em função da parte de viagens, e o de Saúde, ainda refletindo o reajuste dos remédios.

Para Despesas Pessoais, que avançou 1,00% em abril, a Fipe prevê elevação de 1,06% em maio. Para Saúde, que mostrou variação positiva de 1,15% no quarto mês de 2014, o instituto aguarda aumento de 1,10% neste mês.

Entre os grupos que devem ajudar o IPC em maio, o destaque deve continuar sendo o de Habitação, que teve alta de apenas 0,04% em abril em função de alívio gerado pelas tarifas de telefonia e de energia. Para maio, a projeção para o grupo é de variação positiva de apenas 0,03%, já que a Fipe incorporará, para a tarifa de água, o desconto que a Sabesp está concedendo aos consumidores que estão economizando água em São Paulo.

A principal contribuição de alta que resultou na estabilidade registrada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apurado para composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) em abril veio do grupo Saúde e Cuidados Pessoais. Na passagem de março para abril, o IPC manteve o ritmo de alta em 0,82%. No mesmo período, o grupo Saúde e Cuidados Pessoais avançou de 0,49% para 0,97%, puxado pelo comportamento do item medicamentos em geral (de -0,03% para 1,49%).

Segundo a FGV, também foi registrado acréscimo nas taxas de variação de outras três classes de despesas. De março para abril, o grupo Vestuário passou de 0,25% para 1,09%, com contribuição do item roupas (de 0,22% para 1,41%). O grupo Alimentação saiu de 1,55% para 1,62% no mesmo período, com destaque para laticínios (de 1,22% para 3,00%). Por sua vez, o grupo Despesas Diversas acelerou de 0,36% em março para 0,43% em abril, influenciado principalmente pelo quesito clínica veterinária (de 1,35% para 2,07%).

##RECOMENDA##

Por outro lado, quatro classes de despesas apresentaram decréscimo nas taxas de variação. De acordo com a FGV, a principal influência de baixa veio do grupo Educação, Leitura e Recreação, que desacelerou de 0,67% em março para 0,00% em abril, com destaque para o item passagem aérea (de -2,33% para -14,30%). O grupo Transportes variou de 0,78% para 0,53%, puxado por tarifa de ônibus urbano (de 1,09% para 0,06%). Já o grupo Habitação passou de 0,63% para 0,55%, influenciado principalmente pelo quesito empregada doméstica mensalista (de 1,58% para 0,85%). Por sua vez, o grupo Comunicação, que desacelerou de 0,23% para -0,03% no mesmo período, foi influenciado pelo item pacotes de telefonia fixa e internet (de 1,06% para 0,63%).

As maiores influências de alta para o IPC na passagem de março para abril foram batata-inglesa (apesar de reduzir o ritmo de alta de 34,20% para 27,67%), refeições em bares e restaurantes (de 0,96% para 0,99%), leite tipo longa vida (de 2,30% para 5,92%), plano e seguro de saúde (de 0,69% para 0,70%) e gasolina (de 0,41% para 0,88%).

A lista de maiores pressões de baixa, por sua vez, é composta por passagem aérea (de -2,33% para -14,30%), maçã (de -4,18% para -4,94%), tarifa de telefone residencial (de -0,26% para -0,41%), tarifa de táxi (de 1,88% para -1,33%) e perfume (de 1,20% para -0,44%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) acelerou de 0,22% em março para 0,67% em abril. O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,93% em abril, após o avanço de 0,45% apurado na leitura do mês anterior. O índice relativo a Mão de Obra, por sua vez, variou 0,42%, após ficar em 0,01% em no terceiro mês do ano.

Entre as maiores pressões de alta do INCC-M na passagem de março para abril estão vergalhões e arame de aço ao carbono (de 0,79% para 3,10%), ajudante especializado (de 0,00% para 0,53%), tubos e conexões de PVC (de 2,00% para 4,39%), projetos (de 0,39% para 1,52%) e servente (de 0,04% para 0,40%).

No mesmo período, os itens que mais influenciaram o índice de forma negativa foram condutores elétricos (de 0,55% para -1,84%), ferragens para esquadrias (de 1,34% para -0,86%), produtos de fibrocimento (de 0,19% para -0,08%), taxas de serviços e licenciamentos (de 0,82% para 0,00%) e ladrilhos e placas para pisos (de 0,53% para 0,14%).

Entre os itens mais voláteis da maioria dos indicadores de inflação, o tomate já frequenta o ranking de pressões de baixa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e ocupa a sétima colocação. Conforme levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) referente à terceira quadrissemana de abril, o componente apresentou recuo de 5,48% no período. Na segunda leitura do mês, o mesmo item estava entre as dez maiores pressões do IPC, também em sétimo, mas com elevação de 11,61%.

O comportamento do tomate está em sintonia com o cenário do subgrupo Produtos in Natura, que foi um dos grandes focos inflacionários do IPC de março e que, na terceira quadrissemana de abril, finalmente migrou para o terreno de baixas. Esta parte do grupo Alimentação fechou o terceiro mês de 2014 em elevação de 8,31%. Na primeira quadrissemana de abril, mostrou avanço de 5,40%; na segunda leitura, subiu 1,02%; e, na terceira, recuou 1,44%.

##RECOMENDA##

A desaceleração importante do subgrupo foi fundamental para o grupo Alimentação também apresentar alta menos intensa entre a segunda e a terceira quadrissemanas de abril. A variação positiva da classe de despesa passou de 1,86% para 1,56% no período em questão. Os subgrupos Industrializados e Semielaborados continuaram pressionados, mas não tiveram aceleração significativa. A alta do primeiro passou de 1,05% para 1,10% e a do segundo passou de 4,10% para 4,17%.

Um novo foco de pressão atualmente é o subgrupo Alimentação Fora do Domicílio. Entre a segunda e a terceira leituras do mês, a variação positiva desta parte da Alimentação saltou de 1,32% para 1,46%, puxada pelo item Refeição, cuja elevação foi de 1,73% na terceira quadrissemana ante 1,51% na segunda medição de abril.

Na parte de In Natura, a laranja também está no ranking da Fipe de pressões de queda do IPC. Recuou 10,19% contra baixa anterior de 8,31%. Entre a segunda e a terceira quadrissemanas, também mereceram destaque os itens Frutas de Época (recuo de 7,44% ante variação negativa de 6,42%), chuchu (declínio de 40,90% ante diminuição de 32,84%), maçã (queda de 7,91% ante recuo de 7,30%) e vagem (variação negativa de 36,82% ante baixa de 34,16%).

Na outra ponta, a batata continua entre os líderes do ranking de alta, perdendo apenas para o leite longa vida. Na terceira quadrissemana de abril, o tubérculo subiu 28,40% ante 28,67% na segunda leitura do mês. O leite, por sua vez, avançou 9,77% ante 9,61%. O feijão também integrou o ranking, depois de mostrar elevação de 7,75% contra variação positiva anterior de 9,64%.

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Rafael Costa Lima, aumentou nesta quinta-feira (17) de 0,50% para 0,52%, a projeção para a taxa de inflação de abril na cidade de São Paulo. Em entrevista, ele afirmou que a pequena modificação está ligada ao comportamento ainda resistente de alta nos preços do grupo Alimentação e também a uma esperada queda menos intensa do grupo Habitação no fim do mês.

Nesta quinta, a Fipe anunciou que o IPC apresentou taxa de 0,63% na segunda leitura de abril ante inflação de 0,73% na primeira quadrissemana do mês. O resultado veio colado à expectativa do instituto, que era de 0,62% e abaixo das previsões dos economistas do mercado financeiro, já que, conforme o levantamento do AE Projeções, eles esperavam taxa de 0,66% a 0,78%.

##RECOMENDA##

No período, o grupo Alimentação apresentou alta de 1,86% contra avanço anterior de 2,22%. A variação do grupo ficou idêntica à expectativa da Fipe e bem menor que as estimativas de boa parte do mercado, que ainda esperava a elevação no nível acima de 2%.

Costa Lima ressaltou, porém, que a sinalização dos preços do grupo para o restante do mês ainda é de resistência a uma desaceleração mais forte, tanto que a Fipe elevou a projeção para a Alimentação no fim de abril, de 1,09% para 1,11%. "O movimento ainda acontece de maneira suave", disse.

No período, o grande fator para a desaceleração da Alimentação foi a alta menor do subgrupo Produtos In Natura. Entre a primeira e a segunda quadrissemanas de abril, o avanço neste conjunto de preços passou de 5,40% para 1,02%, com comportamentos favoráveis vindos especialmente das frutas e dos legumes.

Em contrapartida, os subgrupos Industrializados e Semielaborados tiveram aceleração na alta. A do primeiro passou de 0,70% a 1,05% e a do segundo passou de 3,78% para 4,10%.

Quanto à Habitação, o grupo ainda é o que mais tem ajudado o IPC da Fipe, pois apresentou queda de 0,15% na segunda quadrissemana ante recuo de 0,13% na primeira leitura do mês, favorecido pelo comportamento de tarifas públicas. Para o fim de abril, a Fipe alterou a estimativa do grupo, de baixa de 0,11% para variação negativa de 0,03%, porque aguarda uma diminuição do alívio de tarifas, como a de energia elétrica, na capital paulista.

Outro grupo que chamou a atenção da Fipe na segunda quadrissemana de abril foi o de Despesas Pessoais, que subiu 0,89% ante 0,77% na primeira quadrissemana. Em função das pressões nos itens Viagens (Excursão), que avançou 1,89% na leitura divulgada hoje, e Passagem Aérea, que teve alta de 3,23%, o instituto aumentou a projeção do grupo para o fim do mês, de 0,65% para 0,83%.

Também a parte de Saúde, que apresentou elevação de 0,86% na segunda quadrissemana ante variação positiva de 0,57% na primeira medição, deve seguir como um fator de pressão para o IPC. Em função de impactos esperados não somente pelo reajuste recente nos preços dos remédios, mas também por pressões geradas valores de planos de saúde, a Fipe projeta alta de 1,47% para o grupo como um todo.

Se a taxa de 0,52% aguardada pela Fipe para o IPC geral de abril for confirmada, será bem maior do que a inflação de 0,28% do mesmo mês de 2013. Para a terceira quadrissemana de abril de 2014, o instituto prevê taxa de 0,55%. "Ainda é uma inflação alta", classificou Costa Lima.

A elevação média de preços dos produtos tradicionais da Páscoa ficou abaixo da inflação nos últimos 12 meses. A alta foi 2,84%, enquanto a inflação registrou 6,09%, conforme a apuração do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Getulio Vargas (IPC/FGV).

Já os pescados frescos, procurados neste período por grande parte da população, subiram 12,71%. O economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, André Braz, explicou que é o segundo ano em que o produto sobe neste patamar. “O pescado já subiu mais de 24% em dois anos, o dobro da inflação, e pode subir mais na véspera da Páscoa, pelo efeito de demanda”, disse em entrevista à Agência Brasil.

##RECOMENDA##

O economista acrescentou, no entanto, que apesar de o bacalhau, também bastante procurado para o almoço de Páscoa, ter ficado abaixo da inflação no mesmo período, para as famílias mais humildes a compra do produto pode pesar no orçamento. “O bacalhau é um produto que tem um nível de preço um pouco mais alto. Então, famílias mais humildes talvez não possam comprar. O pescado, embora tenha ficado mais caro nos últimos doze meses, concorre com preços mais em conta. Apesar da alta, para algumas famílias talvez valha mais a pena comprar o pescado fresco do que o bacalhau, que é um item mais caro".

Outros produtos também registraram alta acima da inflação acumulada até março deste ano, como a couve (13,8%), os ovos (7,89%), o azeite (7,67%) e a azeitona em conserva (7,5%). O economista explicou que, em geral, a maior pressão sobre os preços dos alimentos frescos aconteceu de 2012 para 2013 e repercutiu mais na Páscoa passada. Um exemplo foi o tomate, que atingiu preços muito altos. Embora o produto não esteja na cesta de Páscoa, outros alimentos como a batata, a cebola e a couve estão, e, naquela época, também sofreram redução da área plantada, uma das causas para a alta dos preços.

“Somaram efeitos climáticos, com redução da área plantada e isso fez com que os alimentos frescos entre 2012/2013 avançassem muito mais do que agora, embora a gente esteja passando por um período de aumento de preços desses alimentos em função da seca recente. Mas este fenômeno climático atual ainda foi mais brando do que o verificado em 2012 e 2013”, analisou.

Outra boa notícia para o consumidor para o período da Páscoa são os preços de bombons e chocolates. “No geral, esta Páscoa, apesar de ter os seus vilões, como o pescado fresco, também tem itens que ficaram mais baratos. Os bombons e chocolates subiram 1,16%, mas perderam para a inflação. Em termos reais é como se eles estivessem mais em conta para as famílias”, explicou.

A cebola registrou queda de 39,84%, enquanto na Páscoa do ano passado tinha subido 88,99%. André Braz destacou que os alimentos frescos costumam devolver, a médio prazo, os aumentos expressivos normalmente verificados nos momentos em que o clima é mais volátil ou então no alto inverno. “Chegou o ano de ter uma oferta mais regular da cebola e isso garante o produto com o preço mais em baixa. É diferente do bacalhau que está subindo menos de preço, mas não devolve o que acumula”, comparou.

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Rafael Costa Lima, informou nesta quarta-feira, 02, que revisou para cima sua estimativa para o indicador no fechamento de 2014. A projeção passou de 5,0% para 5,5%. Para o mês de abril, a expectativa do economista é de que o índice desacelere para 0,49%, ante 0,74% registrados em março.

"Se a previsão para este mês for confirmada, o acumulado em 12 meses já vai para 5,10% ou 5,15%, superando, portanto, a projeção anterior", explicou, em entrevista nesta manhã para comentar o IPC de março. Em 12 meses até março, o IPC acumula alta de 4,93%. De acordo com Costa Lima, a nova estimativa para o ano já embute um eventual reajuste nos preços dos combustíveis, caso a gasolina tenha alta próxima à de 2013, de 4%. "Devemos ter um aumento de combustíveis, pois a Petrobras está em uma situação delicada", disse.

##RECOMENDA##

A taxa de 0,74% em marco ficou bem acima da marca de 0,52% de fevereiro e superou a estimativa da Fipe, que era de aumento de 0,71%. Uma das principais pressões da inflação veio do grupo Alimentação, que subiu 2%, a maior alta para esta classe de despesa desde março de 1994, quando subiu 4,11%. Para abril, a previsão de Costa Lima é de que o grupo desacelere e encerre o mês com alta de 0,85%. Também deve ter alta menor em relação a março Transportes, passando de 0,81% para 0,52%.

Por fim, Habitação também deve contribuir para uma inflação mais baixa, cuja previsão da Fipe é de que amplie a deflação de 0,01% para 0,11% de março para abril. "Por outro lado, uma das principais fontes de pressão de alta será Saúde, em razão do impacto do reajuste nos preços de remédios", afirmou o coordenador. A Fipe projeta, para este grupo, aumento de 1,46% em abril, ante 0,50% em março.

Os preços ao consumidor desaceleraram de 0,99% em janeiro para 0,66% em fevereiro, principalmente em função do fim do impacto sazonal da educação. Mas, segundo o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), o recuo nos preços não foi generalizado.

No grupo Transportes, por exemplo, o reajuste nas tarifas de ônibus urbano no Rio de Janeiro fez com que o item registrasse alta de 1,43% em fevereiro, ante elevação de 0,32% em janeiro. "Esse efeito é o que explica boa parte do movimento em Transportes. Mas o efeito sai em março e abre espaço para um IPC menor", disse Braz.

##RECOMENDA##

Além disso, a gasolina registrou leve aceleração, passando de -0,09% para 0,18%, na esteira dos aumentos observados no álcool hidratado no atacado (de 2,41% para 4,49%), que entra na sua composição. O grupo Transportes registrou alta de 0,76% em fevereiro, ante 0,62% em janeiro.

Os serviços também continuam como um ponto persistente de inflação. Apesar da perda de força na passagem de janeiro para fevereiro, de 1,20% para 0,81%, a taxa em 12 meses acelerou de 5,71% para 6,8% no período. O impulso veio de alguns itens administrados.

Na construção civil, a desaceleração de 0,88% para 0,33% foi proporcionada pela ausência de aumentos no custo da mão de obra. Mas isso não deve se repetir neste mês. "Já há aumento previsto para março, o que pode favorecer nova aceleração do índice na margem. Mas são movimentos que fazem parte do calendário, nada que possa ser visto como efeito surpresa", considerou Braz. (

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou alta de 0,94% em janeiro. Em dezembro, o IPC havia apresentado avanço de 0,65%. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das estimativas de 15 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que iam de 0,85% a 0,95%, o que gerou mediana de 0,90%. Na comparação com a terceira quadrissemana de janeiro, o IPC teve uma aceleração, pois o índice apresentou avanço de 0,86% naquela leitura.

A inflação no grupo Educação apresentou o maior salto entre dezembro e janeiro, registrando alta de 6,95% na última semana de janeiro, de 0,07% em dezembro e de 5,01% na terceira semana do mês passado. Despesas Pessoais também chamou atenção, avançando para alta de 1,96% no fim de janeiro, de 0,79% em dezembro e de 1,51% na terceira leitura do mês.

##RECOMENDA##

A alta nos preços também ganhou força em Habitação e Alimentação. Em Habitação, os preços subiram 0,57% na última leitura de janeiro, ante alta de 0,56% em dezembro e de 0,51% na terceira quadrissemana de janeiro. Em Alimentação os preços subiram 0,70% em janeiro, de 0,65% no último mês do ano passado, embora a leitura da terceira quadrissemana do mês passado apontasse inflação de 0,89%.

A inflação perdeu força nas categorias Transporte e Saúde, sendo que na primeira a alta nos preços foi de 0,60% em janeiro, frente a 0,90% em dezembro e 0,66% na terceira quadrissemana de janeiro. Em Saúde, a inflação desacelerou para 0,34% em janeiro, ante 0,35% em dezembro e 0,36% na terceira leitura de janeiro.

Em Vestuário os preços registraram deflação de 0,25% em janeiro, contra inflação de 0,83% em dezembro. Na terceira leitura de janeiro, a categoria marcava deflação de 0,07%.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC no mês de janeiro:

Habitação: 0,57%

Alimentação: 0,70%

Transportes: 0,60%

Despesas Pessoais: 1,96%

Saúde: 0,34%

Vestuário: -0,25%

Educação: 6,95%

Índice Geral: 0,94%

A principal contribuição para a aceleração registrada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em janeiro, apurado para composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) veio do grupo Educação, Leitura e Recreação, segundo a Fundação Getúlio Vargas. De dezembro para janeiro, o IPC acelerou de 0,69% para 0,87%. No mesmo período, Educação, Leitura e Recreação saiu de 0,65% para 2,92%, puxado pelo comportamento do item cursos formais (de 0,00% para 6,12%).

Segundo a FGV, também foi registrado acréscimo nas taxas de variação de outras quatro classes de despesas. O grupo Alimentação passou de 0,94% em dezembro para 1,06% em janeiro, com contribuição do item carnes bovinas (de 1,60% para 3,24%). O grupo Despesas Diversas saiu de 0,68% no último mês do ano para 1,70% em janeiro, com destaque para cigarros (de 1,12% para 3,58%). O grupo Habitação, por sua vez, subiu de 0,58% em dezembro para 0,60% em janeiro, influenciado principalmente pelo quesito empregados domésticos (de 0,13% para 1,39%). Já o grupo Transportes passou de 0,76% para 0,84%, com contribuição de automóvel novo (de 0,29% para 0,83%).

##RECOMENDA##

Por outro lado, três classes de despesa apresentaram decréscimo nas taxas de variação. O grupo Vestuário saiu de 0,69% em dezembro para -0,27% em janeiro, com destaque para o comportamento do item roupas (de 0,88% para -0,40%). O grupo Saúde e Cuidados Pessoais recuou de 0,50% no último mês do ano passado para 0,44% em janeiro, influenciado por artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,26% para -0,01%). Já o grupo Comunicação recuou de 0,22% em dezembro para 0,02% em janeiro, com contribuição de tarifa de telefonia móvel (de 0,63% para 0,00%).

As maiores influências de alta para o IPC na passagem de dezembro para janeiro foram curso de ensino superior (de 0,00% para 5,66%), curso de ensino fundamental (de 0,00% para 6,80%), gasolina (apesar de diminuir o ritmo de aumento de 2,11% para 1,75%), cigarros (de 1,12% para 3,58%) e refeições em bares e restaurantes (de 0,55% para 0,63%).

A lista de maiores pressões negativas, por sua vez, é composta por leite tipo longa vida (de -5,47% para -6,19%), tomate (de 13,35% para -8,02%), passagem aérea (de 16,85 para -4,45%), tarifa de ônibus urbano (de -0,04% para -0,28%) e vestido e saia (de 0,43% para -1,35%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou de 0,22% em dezembro para 0,70% em janeiro. O grupo relativo a Mão de Obra teve variação de 1,00%, contra 0,21% em dezembro. Já Materiais, Equipamentos e Serviços foi para 0,37% ante 0,23% no mês anterior.

Entre as maiores pressões de alta do INCC-M na passagem de dezembro para janeiro estão ajudante especializado (de 0,24% para 1,01%), servente (de 0,21% para 1,13%), pedreiro (de 0,20% para 0,95%), carpinteiro (de 0,22% para 1,01%) e engenheiro (de 0,14% para 1,10%).

Os itens que mais influenciaram o índice de forma negativa foram tubos e conexões de PVC (de -0,04% para -0,61%), materiais elétricos (de 0,27% para -0,52%), elevador (de 0,12% para -0,06%), tinta à base de PVA (de 0,48% para -0,21%) e perna 3x3/estronca de 3ª (de 0,40% para -0,14%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma alta de 0,45% na primeira quadrissemana de dezembro. O número representa uma alta ligeiramente menor em relação a última leitura de novembro, quando apresentou um avanço de 0,46%. Na primeira medição de novembro, o índice havia marcado alta de 0,55%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das previsões de 16 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia ficar entre 0,41% e 0,50%, com mediana de 0,47%.

##RECOMENDA##

A alta nos preços ocorreu em Habitação e Transporte. A alta nos preços na categoria Habitação acelerou para 0,50% na primeira quadrissemana de dezembro, de 0,44% em novembro, enquanto em Transporte o índice passou para uma alta de 0,43%, de uma deflação de 0,02% em novembro.

Já as categorias Alimentos, Despesas Pessoais e Vestuário marcaram desaceleração na inflação. Em Alimentos, o IPC recuou para 0,38% na primeira leitura deste mês, de 0,80% no fim de novembro, assim como em Despesas Pessoais o índice desacelerou para ganhos de 0,61%, de 0,74%, e em Vestuário para 0,26%, de 0,34%.

Em Saúde e Educação a inflação não se alterou entre o fim de novembro e o início de dezembro, permanecendo em altas de 0,49% e 0,12%, respectivamente. Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na primeira leitura do mês de dezembro:

Habitação: 0,50%

Alimentação: 0,38%

Transportes: 0,43%

Despesas Pessoais: 0,61%

Saúde: 0,49%

Vestuário: 0,26%

Educação: 0,12%

Índice Geral: 0,45%

A relação entre o preço do etanol e o da gasolina estacionou em 65,29% na segunda semana deste mês, depois de ficar em 65,39% na leitura passada, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado é inferior ao apurado na segunda semana de outubro de 2012 (66,78%) e também da mesma época de 2011 (69,96%).

"Ficou praticamente estável. Já vinha subindo nas últimas semanas. Pode ser que suba um pouco mais com o fim da safra de cana, mas a relação deve ficar abaixo das registradas em 2011 e 2012. O etanol deve continuar vantajoso", estimou o economista e coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, Rafael Costa Lima.

##RECOMENDA##

Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores a gasolina. Entre 70% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

Em outro levantamento, a Fipe constatou que o preço do álcool combustível subiu 0,84% na segunda quadrissemana do mês (últimos 30 dias terminados na terça-feira) ante 0,28%. Já a gasolina teve alta de 0,15%, após aumento de 0,07% na primeira leitura de outubro. Na mesma pesquisa, o instituto informou que a inflação na capital paulista acelerou a 0,37% na segunda medição do mês, de 0,29% anteriormente.

Apesar dos sinais de alta nos preços do etanol, continua valendo a pena abastecer o veículo com álcool combustível na cidade de São Paulo, como mostram dados divulgados nesta quarta-feira (09), pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A relação entre o valor do etanol e o da gasolina atingiu a marca de 65,39% na primeira semana de outubro, depois de registrar 63,87% no fim de setembro.

"Ainda está mais favorável do que nos últimos dois anos, mas está diminuindo. É normal que suba nesta época do ano. Já não está tão diferente da taxa do ano passado", disse o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, Rafael Costa Lima. Na primeira semana de outubro de 2011, a relação etanol/gasolina fora de 70,26%, mas ficou em 66,35% em igual leitura de 2012.

##RECOMENDA##

Em outro levantamento, a Fipe constatou que o preço do álcool combustível migrou para o campo positivo, enquanto o da gasolina ficou praticamente inalterado na primeira quadrissemana do mês (últimos 30 dias terminados em 7 de outubro). O etanol saiu de uma variação negativa de 0,50% no fim de setembro para alta de 0,28% no começo de outubro. Já a gasolina passou de 0,07% para 0,08%. Na mesma pesquisa, o instituto informou que a inflação na capital paulista acelerou a 0,29% na primeira quadrissemana do mês, ante 0,25% no encerramento de setembro.

Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores a gasolina. Entre 70% e 70,5%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) anunciou nesta quarta-feira, 2, que o indicador de difusão do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) atingiu o nível de 61,54% no fim de setembro. O indicador, que representa o porcentual de preços de itens em alta do IPC, foi superior ao resultado verificado no fechamento de agosto, de 55,13%.

No fim da madrugada desta quarta-feira, 2, a Fipe divulgou a inflação de setembro na capital paulista. De acordo com o instituto, o IPC avançou 0,25% no mês passado, ante alta de 0,22% em agosto. Durante o mês de setembro, o indicador de difusão atingiu as marcas de 58,97% na primeira quadrissemana; de 59,40% na segunda; e de 63,89% na terceira quadrissemana. Nos mesmos períodos pesquisados, o IPC variou 0,21%; 0,16%; e 0,20%, respectivamente.

##RECOMENDA##

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Rafael Costa Lima, informou nesta quarta-feira, 18, que reduziu, de 0,40% para 0,27%, a projeção de setembro para a inflação na capital paulista. Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, ele disse que a brusca revisão na estimativa foi motivada pela intensificação da queda do grupo Alimentação na divulgação desta quarta do IPC da segunda quadrissemana do mês. "Foi uma surpresa e, com isso, muda o cenário para a inflação do mês todo", comentou.

De acordo com a Fipe, o IPC da segunda quadrissemana de setembro registrou taxa de 0,16% ante inflação de 0,21% da primeira leitura do mês. O resultado ficou abaixo do esperado por Costa Lima, que era de 0,23%, e bem próximo do piso das estimativas dos economistas do mercado financeiro, que, no levantamento do AE Projeções, aguardavam taxa de 0,15% a 0,26% para o período.

##RECOMENDA##

Especificamente em relação ao grupo Alimentação, a Fipe previa uma queda de 0,14%, mas o grupo recuou 0,49%, bem mais do que o declínio de 0,16% da primeira medição do mês. "Como tivemos duas quedas nas duas primeiras leituras de setembro, não dá mais para ter a mesma expectativa que tínhamos antes para o mês", destacou o coordenador do IPC, lembrando que, em relação aos demais grupos, o script vem sendo observado em linha com o que era imaginado.

Dentro da projeção anterior para a inflação geral da cidade de São Paulo no fechamento de setembro, Costa Lima trabalhava com uma previsão de alta de 0,76% para a Alimentação. Agora, espera variação positiva bastante modesta, de 0,01%, para o grupo no encerramento do mês.

Para a terceira quadrissemana de setembro, a Fipe também revisou para baixo a projeção do IPC, de 0,31% para 0,20%. Em relação à Alimentação, a estimativa passou de uma elevação de 0,26% para um declínio de 0,39%.

Na segunda quadrissemana do mês, o grande responsável pela surpresa com a Alimentação foi o subgrupo Produtos In Natura, cuja baixa passou de 1,88% para 4,65%. Destaque maior para o comportamento do tomate, antigo vilão da inflação, que recuou 11,27% contra uma baixa anterior de 3,63%.

O etanol nos postos de combustíveis de São Paulo obteve em junho a maior competitividade frente à gasolina em dois anos. A relação entre o preço médio do etanol e o da gasolina atingiu 65,21% no mês passado, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O dado ficou abaixo da relação de 69,95% em maio e representou a menor marca mensal desde junho de 2011, quando a relação foi de 64,57%.

De acordo com especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor ao etanol é de 70% do poder dos motores à gasolina.

##RECOMENDA##

Nesta terça-feira, 2, a Fipe informou que o valor médio do etanol nos postos da cidade de São Paulo caiu 8% em junho, em comparação com uma queda de 2,94% em maio. A gasolina, por sua vez, apresentou variação negativa de 1,35%, bem mais intensa que a de 0,61% do quinto mês de 2013.

Em junho, a inflação geral média na capital paulista foi de 0,32%. Em maio, havia sido de 0,10%.

O comportamento dos combustíveis, segundo a Fipe, tem ligação com a entrada da safra de cana-de-açúcar. Para o coordenador do IPC, Rafael Costa Lima, o fator foi fundamental para a queda mais forte dos preços em junho.

No levantamento semanal da Fipe, a relação entre o etanol e a gasolina também continua no menor nível em dois anos. Na quarta semana de junho, ficou em 64,63% ante 68,50% da quarta semana de maio e 66,86% da quarta semana de junho de 2012.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que fechou junho em alta de 0,32%, acumula altas de 1,89% no acumulado do ano e de 5,20% no acumulado de 12 meses encerrados em junho.

No acumulado do ano, a Fipe mostra que os gastos com Educação lideraram a lista das maiores altas no IPC, acumulando avanço de 6,74%. O grupo Saúde veio em seguida, com 3,74%, acompanhado por Alimentação (3,12%). Transporte acumula acréscimo de 2,62% no ano. Vestuário subiu 1,77% assim como Despesas Pessoais. Habitação foi o único grupo em baixa, com queda de 0,34% no acumulado do ano.

##RECOMENDA##

12 meses

Dentre os grupos que fazem parte do IPC, o que apresentou a maior alta no acumulado de 12 meses encerrados em junho foi Alimentação (11,27%), seguido por Educação (7,89%), Despesas Pessoais (7,33%), Saúde (6,29%), Vestuário (3,84%), Transporte (2,99%) e Habitação (1,06%).

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando