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Além de mudar de patamar, a inflação em 2012 se espalhou, alimentada em boa parte pela indexação formal e informal de preços. Em dezembro, 70,7% dos itens que compõem o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a medida oficial de inflação, subiram. É o maior resultado para o índice de difusão registrado em mais de quatro anos. O pico anterior foi atingido em maio de 2008, quando o indicador foi de 71,4%, segundo Fábio Ramos, economista da Quest Investimentos.

"Se expurgarmos os preços de comida e de vestuário que sobem nessa época do ano, 65% dos preços aumentaram em dezembro. É muita coisa", observa o economista.

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Nas contas de Elson Teles, economista do Itaú Unibanco, o índice de difusão de dezembro, expurgando alimentos, é um pouco maior, de 68%. Diferenças à parte, Teles diz que esse resultado reforça a análise de que a inflação se espalhou.

Um parte da disseminação dos aumentos de preços entre os itens que compõem o IPCA ocorre por causa da indexação prevista em contratos, como de aluguéis, por exemplo, que seguem a variação acumulada pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), que reflete a inflação passada. Outra parte se deve à indexação informal, isto é, aquela feita pelos próprios agentes econômicos com base na percepção que têm do movimento dos preços em geral. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Quase duas décadas depois do fim da hiperinflação, o Brasil ainda convive com pelo menos 17 indicadores de preços. Sete deles têm influência direta sobre o consumidor - corrigem desde salários e aluguéis até contas de telefone e água. Com tantos índices, a inflação no Brasil no ano passado foi de 5,8% ou de 8,1%, a depender do indicador.

Segundo os próprios economistas que chefiam as equipes que pesquisam os principais indicadores, essa profusão de taxas pode confundir o consumidor.

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Praticamente todos os contratos de aluguel do País serão reajustados neste ano em cerca de 7,9%, que foi a variação do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) em 2012. No entanto, nos raros casos em que os contratos entre mutuário e inquilino são corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o reajuste será menor, de 5,8%. Por outro lado, os salários, de modo geral, vão seguir outro indicador. A maior parte dos sindicatos brasileiros usa o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para negociações salariais.

Na sopa de letrinhas formada pelas diversas siglas há desde indicadores como o IPC da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que começou a ser calculado em 1939 para estimar a alta de preços para os funcionários da prefeitura de São Paulo, até o Índice de Preços ao Produtor (IPP), criado em 2011 pelo IBGE.

Há também indicadores formados por indicadores, como o Índice Setorial de Telecomunicações (IST), criado pelo IBGE e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), para corrigir a tarifa de telefonia no País. O IST é formado por uma cesta de índices, como IPCA e IGP-M.

Mas poucas instituições produzem tantos índices como a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Responsável pela "família dos IGPs", a FGV produz pelo menos oito índices mensais. Alguns, como o IGP-DI e o INCC, não só captam os preços da economia, como também produzem efeito direto sobre o mercado.

Para Eulina Nunes, coordenadora dos índices de preços do IBGE, o Brasil têm índices demais, e isso aliena as pessoas. "Até certo ponto é saudável porque isso ajuda a análise econômica. Mas quando se fala de inflação do idoso, da criança, enfim, há uma certa overdose de índices, e isso confunde." Já Salomão Quadros, coordenador dos "IGPs" da FGV, entende que a variedade de índices facilita o trabalho das diferentes esferas de governo ao direcionar políticas públicas específicas. "A inflação não é a mesma para todo mundo."

Para Rafael Costa Lima, coordenador da Fipe, é importante que a produção dos índices de inflação não fique concentrada nas mãos do setor público. "É importante que outras instituições façam pesquisas", disse Lima.

Além desses, os sindicatos em São Paulo têm um índice próprio à sua disposição. O Dieese divulga desde 1959 o Índice de Custo de Vida (ICV), que estima a variação de preços para famílias paulistas com renda de até 30 salários mínimos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Há pouca pressão desinflacionária no cenário de preços para este ano. A constatação é do coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, Rafael da Costa Lima. Ele lembra que, em 2012, houve um viés de redução de preços no primeiro semestre por causa da crise internacional, o que não deve ocorrer em 2013.

Entre os aumentos previstos para este ano estão o da gasolina e do diesel, já sinalizados pelo governo e que os economistas acreditam que deva ocorrer no primeiro semestre. Fábio Romão, economista da LCA Consultores, projeta alta de 7,5% para a gasolina e de 10% para o diesel.

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Também os preços dos eletrodomésticos (fogões, geladeiras e lavadoras) e dos automóveis estão na fila dos aumentos por causa da volta gradual da cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) programada, mês a mês, para o primeiro semestre. As montadoras já sinalizaram aumentos de preços além da volta gradual do IPI. Volkswagen, por exemplo, já informou aos revendedores que, além do IPI, deve reajustar sua tabela em até 2%.

Além disso, como 2012 foi um ano eleitoral, os reajustes de transporte urbano ficaram represados e a perspectiva é de que eles ocorram neste ano. "Como a tarifa de transporte público não subiu em 2012 por causa do calendário eleitoral, normalmente no ano seguinte vem a compensação", observa o coordenador de Análises Econômicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A alta de 0,79% na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em dezembro foi a maior taxa para o mês desde 2004, quando ficou em 0,86%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

Em dezembro de 2011, a inflação tinha sido de 0,50%. Como resultado, o índice acumulado em 2012 fechou em 5,84%, superando o centro da meta estipulada pelo governo, de 4,5%. No entanto, ainda ficou abaixo do IPCA acumulado em 2011, que foi de 6,50%.

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O grupo despesas pessoais registrou a maior variação em 2012 dentro da inflação, com alta de 10,17%. Na direção oposta, os Transportes tiveram a menor variação entre os grupos, com aumento acumulado de apenas 0,48% em 2012.

Entre os demais grupos, Alimentação e bebidas teve alta de 9,86%; Habitação, de 6,79%; Artigos de residência, de 0,84%; Vestuário, de 5,79%; Saúde e cuidados pessoais, de 5,95%; Educação, de 7,78%; e Comunicação, de 0,77%.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,60% em novembro, diante de uma variação positiva de 0,59% em outubro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado, divulgado nesta sexta-feira, ficou acima do teto do intervalo de estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de uma taxa de 0,46% a 0,56%, com mediana de 0,50%. Até novembro, o IPCA acumula altas de 5,01% no ano e de 5,53% em 12 meses.

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O Tesouro Nacional vendeu, em outubro, R$ 251,6 milhões em títulos públicos para pessoa física pelo programa via internet Tesouro Direto. As vendas tiveram um crescimento de 14,3% em relação a setembro. Em outubro, 4.135 novos investidores se cadastraram no Tesouro Direto. Com isso, o programa atingiu 321.667 aplicadores, o que representou aumento de 20,2% nos últimos 12 meses.

A demanda de outubro foi maior para títulos indexados ao IPCA (NTN-B), cuja participação nas vendas atingiu 77,3%, que é o maior valor da série. Os títulos prefixados (LTN e NTN-F) ficaram em segundo lugar entre os mais vendidos, com participação de 17,5% do total das vendas. Os títulos atrelados à taxa Selic (LFT) tiveram pouca demanda, com apenas 5,2% nas vendas do mês passado.

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Segundo nota do Tesouro Nacional, divulgada na tarde desta terça-feira, a utilização do programa por pequenos investidores pode ser observada pelo volume de vendas de até R$ 5 mil, cuja participação representou 63,3% do aplicado no mês. O valor médio por operação, em outubro, foi de R$ 13.264,00.

As vendas de títulos com prazo entre um e cinco anos representaram 29,4% do total e os papéis com prazo acima de cinco anos atingiram 70,6% (o maior valor desde o início do programa, em janeiro de 2002). O resultado mostra que o programa é uma opção de médio e longo prazo para os brasileiros. O estoque total do Tesouro Direto atingiu R$ 9,2 bilhões. Em outubro, os títulos remunerados por índices de preços responderam pelo maior volume do estoque, alcançando 60,8%, também o maior valor da série.

O mercado financeiro revisou para baixo suas projeções para o IPCA ao final do próximo ano. Segundo relatório de mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, a mediana das estimativas passou de 5,42% para 5,40% no período. Há um mês, a taxa estava em 5,48%. Para este ano, no entanto, a mediana da amostragem para o indicador subiu de 5,44% para 5,45%. Esta é a 16ª semana consecutiva em que o BC registra alta da mediana das previsões para o IPCA de 2012, que, há quatro semanas estava em 5,36%. Nos dois casos, 2012 e 2013, o mercado acredita que a inflação ficará acima do centro da meta de 4,5% estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Para outubro, os analistas elevaram a taxa oficial da inflação de 0,55% para 0,56%. Esta é a terceira elevação consecutiva das expectativas, que, há um mês, estavam em 0,50%. A taxa de novembro não teve alteração e se mantém em 0,52% - estava em 0,53% há quatro semanas.

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No caso da mediana das projeções suavizadas para o IPCA em 12 meses, foi registrado uma queda de 5,41% para 5,40%. Esta é a sétima revisão para baixo que o mercado financeiro faz das projeções para esse indicador nessa direção.

PIB

A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) não sofreu alterações no relatório de mercado Focus. Para 2012, a taxa segue em 1,54% pela segunda semana consecutiva - há um mês, estava em 1,57%. No caso de 2013, a mediana das estimativas permaneceu em 4,00%, patamar em que se encontra há 12 semanas.

Embora os alimentos tenham sido destaque na inflação oficial em setembro, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os preços dos produtos não alimentícios também aceleraram. A alta passou de 0,27% em agosto para 0,37% em setembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira.

O principal aumento foi verificado nas passagens aéreas, que saíram de uma queda de 4,55% em agosto para uma alta de 4,99% em setembro."As passagens aéreas têm um preço diferenciado. As empresas oferecem tarifas a valores mais altos ou baixos em função da expectativa de faturamento. Se você não tem feriado nenhum, como em agosto, a tendência é de tarifas mais baixas. Em setembro, teve o feriado de 7 de setembro, então a tendência é de que aumente um pouco", explicou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

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Outros aumentos importantes foram verificados no gás de botijão (de -0,48% para 1,27%), empregado doméstico (de 1,11% para 1,24%), condomínio (de 1,06% para 1,19%), calçados (de 0,49% para 1,06%), roupa feminina (de -0,17% para 1,04%), mobiliário (de 0,60% para 0,96%), taxa de água e esgoto (de 1,04% para 0,92%), energia elétrica residencial (de -0,83% para 0,83%), plano de saúde (de 0,64% para 0,66%), aluguel residencial (de 0,43% para 0,61%) e roupa masculina (de 0,22% para 0,36%).

A inflação dos produtos e serviços monitorados, que se mostrou comportada nos últimos meses, deu um salto na passagem de agosto para setembro, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta passou de 0,13% para 0,30% no período, embora ainda bem abaixo do resultado geral do IPCA (que saiu de 0,41% em agosto para 0,57% em setembro).

"O aumento de preços monitorados foi por causa da energia elétrica e do gás de cozinha", explicou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

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A energia elétrica residencial saiu de uma queda de 0,83% em agosto para uma alta de 0,83% em setembro. Já o gás de botijão saiu de recuo de 0,48% para alta de 1,27%. O gás veicular também subiu (de 0,07% para 0,44%), assim como o plano de saúde (de 0,64% para 0,66%). A taxa de água e esgoto subiu 0,92%, ante 1,04%. No ano, a inflação dos produtos e serviços monitorados acumula alta de 2,51%. Em 12 meses, a taxa acumulada está em 3,11%.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro acelerou para 0,57%, ante 0,41% de agosto, mas não trouxe nenhuma surpresa negativa como a observada no IPC de São Paulo. E o mercado futuro de juros abriu com uma redução forte nas taxas de curto prazo e intermediária, refletindo ainda interpretações de declarações feitas ontem por um diretor do Banco Central.

Às 10h25, o janeiro de 2013 indicava 7,13%, de 7,19% no ajuste de quinta-feira (04). O janeiro de 2014 despencava para 7,45%, na mínima intradia, de 7,57% no ajuste. A reação indica ampliação da expectativa de queda da Selic na próxima semana e também maior longevidade para que a taxa seja mantida em patamar baixo no horizonte de 2013.

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Divulgado na quarta-feira (03), o IPC da Fipe apontou que a inflação em São Paulo acelerou para 0,55% no fechamento de setembro, ante 0,27% em agosto. O resultado superou o teto das previsões dos analistas, que era de 0,51%. Mas o IPCA não confirmou os rumores do mercado de que traria uma aceleração mais intensa do que a esperada pelos economistas.

Além de IPCA não ter trazido o resultado temerário esperado, analistas comentam as declarações feitas na quinta-feira pelo diretor do Banco Central, Luis Awazu Pereira da Silva, considerando que seus comentários dariam margem para o mercado inferir que um corte parcimonioso da Selic ocorrerá na próxima semana. Awazu disse que a economia mundial está passando por um "processo longo e penoso de desalavancagem", relacionada aos desdobramentos da crise internacional. "Há maior certeza de redução de chances de surgir uma crise aguda", comentou Awazu.

Ele ainda defendeu o regime de câmbio flutuante como instrumento que permite que o nível de atividade absorva da forma mais adequada possível choques externos. Nesta sexta-feira, o dólar no mercado à vista testou nova mínima por volta das 10 horas, a R$ 2,0170, em baixa de 0,10%. Nos últimos dias, o BC tem se ausentado do mercado cambial.

O mercado de juros ignora ainda o fato de o índice IPCA mostrar que a pressão inflacionária está mais generalizada e não restrita apenas ao efeito mais pressionado dos alimentos. Segundo a Votorantim Corretora, o índice de difusão do IPCA ficou em 66,48%, acima da taxa de 65,66% em agosto. Dentro de um contexto em que a atividade está em velocidade mais acelerada no segundo semestre, esse indicador poderia manter o quadro dividido entre aqueles que projetam manutenção da Selic na próxima semana e aqueles que acreditam que há espaço para nova queda da taxa. Mas o mercado não teve dúvidas e escolheu o caminho de baixa das taxas.

E avançando pelo mês de outubro, o cálculo diário do IPCA feito paralelamente pela Fundação Getúlio Vargas mostrou desaceleração da alta do índice no critério ponta, que passou de 0,78% no dia 3 deste mês para 0,67% ontem, de acordo com uma fonte que teve acesso ao relatório da instituição divulgado hoje. O grupo alimentos e bebidas desacelerou a alta de 1,66% para 1,49% na mesma passagem.

Nos EUA, a taxa de desemprego nos EUA diminuiu para 7,8% em setembro, ante de 8,1% em agosto. O resultado foi melhor do que a previsão dos economistas ouvidos pela Dow Jones, que esperavam que o número permaneceria em 8,1%. O indicador de setembro foi o menor desde janeiro de 2009. A taxa de desemprego melhor que o previsto acabou compensando o fato de a criação de vagas em setembro ter vindo um pouco pior que o esperado. Em setembro, foram criados 114 mil vagas, ante expectativa de criação de 118 mil. E os dados fizeram o juro da T-Note de 10 anos dar um salto para 1,7230%.

A alta de 0,57% na inflação oficial em setembro, medida pelo IPCA, foi a maior desde abril, quando o indicador tinha ficado em 0,64%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), nesta sexta-feira. Em setembro de 2011, o IPCA ficou em 0,53%.

Como resultado, no acumulado de 12 meses, houve aceleração na taxa na passagem de agosto para setembro, de 5,24% para 5,28%, afastando-se ainda mais do centro da meta estabelecida pelo governo, de 4,5% no ano. A inflação de 5,28% em 12 meses é a maior desde fevereiro, quando tinha registrado variação de 5,85%.

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A greve de servidores no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) alterou em agosto a metodologia de cálculo do aumento no custo de empregados domésticos e mão de obra para pequenos reparos. Os dados do Rio de Janeiro referentes a junho não foram entregues, portanto os técnicos da Coordenação de Índices de Preços tiveram que estimar a tendência da série de rendimentos para agosto a partir dos dados de maio, informou o IBGE.

A coordenadora de Índices de Preços, Eulina Nunes dos Santos, explicou que os dois itens costumam ser calculados com base na série de rendimentos da Pesquisa Mensal de Emprego. A partir dos dados da última pesquisa, os técnicos estimam a evolução do rendimento para os dois meses seguintes.

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"Isso se faz normalmente porque os dados da PME são um pouco mais defasados do que os do IPCA. Quando divulgamos agosto, a PME está com os dados disponíveis de junho", contou Eulina. "No caso do Rio, que não tinha os dados de junho, foram estimados em vez de dois meses à frente, três meses à frente."

Como resultado na mudança na metodologia, o item empregado doméstico passou de uma alta de 1,37% em julho para 1,11% em agosto. O item mão de obra para pequenos reparos subiu de 0,39% em julho para 0,56% em agosto.

O IBGE informou que as demais regiões que integram a pesquisa seguiram o procedimento regular, sendo estimados apenas dois meses à frente, com base nos rendimentos de junho efetivamente coletados através da PME.

Os produtos não alimentícios praticamente mantiveram em agosto a alta de preços verificada em julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira. A taxa dos não alimentícios ficou em 0,27% em agosto, após um aumento de 0,28% em julho.

O principal impacto do mês ficou com o item empregados domésticos, embora tenha desacelerado de 1,37% em julho para 1,11% em agosto."Os empregados domésticos desaceleraram e ajudaram a conter a taxa, mas ainda assim o item teve variação muito alta", notou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

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O item cursos diversos também sofreu reajuste em agosto, de 1,39%, devido ao início do segundo semestre do ano letivo. Outros aumentos importantes foram de condomínio (1,06%), taxa de água e esgoto (1,04%) e mobiliário (0,60%).

"A alta em mobiliário sugere que a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) já foi absorvida", considerou Eulina. "Os resultados indicam que a redução de IPI para carros novos também já foi totalmente absorvida", acrescentou.Os automóveis novos saíram de uma variação de 0,01% em julho para um aumento de 0,34% em agosto.

Os preços livres no IPCA de agosto ficaram dentro das previsões dos economistas do mercado financeiro e em linha com o que foi visto em julho, no âmbito do indicador de inflação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo os cálculos realizados pelo Besi Brasil, os preços deste conjunto de itens apresentaram variação positiva média de 0,50%.

Levantamento realizado pelo AE Projeções com economistas havia mostrado que as estimativas eram de elevação de 0,44% a 0,55%. A mediana ficou em 0,46%. No IPCA de julho, o conjunto dos preços livres apresentou avanço de 0,51%.

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Quanto aos preços administrados, o banco calculou alta de 0,13% no IPCA de agosto ante o resultado efetivo de 0,19% do IPCA de julho. O número ficou dentro das previsões dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, já que eles esperavam alta entre 0,09% a 0,37%, com mediana de 0,19%.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de agosto com alta de 0,41%, ante uma variação de 0,43% em julho, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de uma taxa de 0,33% a 0,45%, e um pouco acima da mediana projetada de 0,40%. No ano, o IPCA acumula alta de 3,18%, e, nos 12 meses encerrados em agosto, a variação no indicador foi de 5,24%.

Os preços dos automóveis, que caíram após as medidas do governo de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), foram a principal contribuição para a inflação de junho (0,08%). No entanto, em julho, já não tiveram a mesma influência sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 0,43%, a maior taxa desde abril (0,64%).

O resultado de julho foi influenciado para cima principalmente pela alta dos preços dos alimentos. Soma-se a isso a queda menos intensa dos preços dos automóveis. "O efeito da redução de automóveis foi apropriado em junho. Em julho, os automóveis continuaram em queda, mas não de forma tão intensa", disse a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos.

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A variação do grupo Transportes passou de -1,18% em junho para -0,03% em julho. A de veículos próprios passou de -2,48% para 0,00% na mesma base de comparação. E a inflação do automóvel novo foi de 0,01% no mês passado, ante deflação de 5,48% no mês anterior. No caso do automóvel usado, a taxa foi de -0,91% em julho, ante -4,12% em junho.

Os preços monitorados ou administrados estão ajudando a conter a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A inflação dos monitorados passou de 0,32% em maio para 0,15% em junho. No acumulado de 12 meses até junho, a taxa dos monitorados está em 3,18%. No mesmo período, a inflação medida pelo IPCA registra alta de 4,92%.

"Ao contrário dos serviços, os monitorados vêm contribuindo no sentido de conter a taxa do IPCA", afirmou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE. "Aí tem um peso grande da taxa de água e esgoto, que em algumas áreas aumentou bastante em maio e não o fez em junho. A energia elétrica, que ficou negativa no mês (-0,67%), também é muito importante no orçamento das famílias".

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Entre as contribuições no sentido de suavizar a inflação, estão ainda telefone fixo, remédios e gasolina. Por outro lado, aumentaram as tarifas de ônibus urbano (0,87%), intermunicipal (0,97%) e interestadual (0,07%).

O gás encanado subiu 10,30% em São Paulo, levando a média nacional do item a 3,58%. "Mas é um item localizado no Rio e em São Paulo, não tão disseminado. Mais importante no orçamento das famílias é o gás de botijão (com aumento de 0,07% em junho)", apontou Eulina.

"Este ano, a taxa de monitorados está bem menor do que a de serviços, trazendo mais para uma descompressão do que uma pressão de preços", acrescentou.

A deflação no grupo Transportes foi a principal responsável pelo freio na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em junho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo saiu de um recuo de 0,58% em maio para uma queda de 1,18% em junho. O resultado foi um impacto de -0,24 ponto porcentual na taxa do IPCA do mês (0,08%).

O item automóveis novos ficou 5,48% mais barato em junho, graças à redução de IPI anunciada pelo governo a partir de 21 de maio. Esta queda resultou no maior impacto por item no IPCA de junho: -0,19 ponto porcentual.

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O item automóveis usados também teve preço reduzido no mês passado, a reboque do barateamento dos novos. A queda foi de 4,12%, um impacto de -0,07 ponto porcentual.

Juntos, os automóveis novos e usados exerceram uma influência negativa de 0,26 ponto porcentual no IPCA de junho.

Também caíram os preços dos combustíveis, embora de forma menos acentuada (de -0,64% em maio para -0,51% em junho). O etanol recuou 1,24% no mês passado (-1,34% no mês anterior) e a gasolina caiu 0,41% (-0,52%). Ficaram mais baratos também os acessórios e peças para automóveis (de 0,06% para -0,48%), motocicletas (de 0,50% para -0,42%) e seguro voluntário (de 1,67% para -0,04%).

O IPCA de junho, de 0,08%, representa a menor taxa desde agosto de 2010, quando o indicador ficou em 0,04%. A taxa acumulada em 12 meses manteve a trajetória de convergência para o centro da meta estipulada pelo governo, de 4,5%, ao sair de 4,99% em maio para 4,92% em junho. O resultado em 12 meses até o mês passado é o mais baixo desde setembro de 2010, quando ficou em 4,70%. Em junho de 2011, o IPCA havia ficado em 0,15%.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou junho em 0,08%, ante uma variação de 0,36% em maio, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de uma taxa de 0,05% a 0,19%, e abaixo da mediana, de 0,12%.

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Até junho, o IPCA acumula altas de 2,32% no ano e de 4,92% em 12 meses.

O motorista que trafega por rodovias administradas por concessionárias privadas em São Paulo passa a pagar um pedágio mais caro a partir deste domingo (01). Desde o início do dia, as tarifas sofreram reajustes entre 4,26% e 4,98%. No Sistema Anchieta-Imigrantes, que interliga a capital ao litoral sul do Estado, o pedágio passa a custar R$ 21,20, de acordo com a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).

O reajuste feito anualmente é calculado a partir de índices de inflação. Neste ano, ao contrário do anunciado anteriormente pelo governo estadual, os reajustes continuarão atrelados à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M). A princípio, o governo paulista pretendia padronizar o uso do IPCA como referência para os valores cobrados a partir de 1º de julho, mas, como a variação do IPCA foi maior do que a do IGP-M no último período de referência, a Artesp optou por manter neste ano parte dos reajustes atrelados ao IGP-M - aplicados em contratos de concessão mais antigos.

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De acordo com a Artesp, o reajuste em 85% das praças de pedágio será de até R$ 0,30. No Sistema Anchieta-Imigrantes, onde há apenas uma praça de pedágio no início da descida da serra, contudo, o reajuste será de R$ 1,10. Com isso, o valor cobrado para veículo de passeio e por eixo de veículo comercial passou para de R$ 21,20, o maior do Estado.

Em outros casos, como na Rodovia Washington Luis, na altura de Araraquara e na praça de Catiguá, e na Castello Branco, na altura de Itatinga, os pedágios também estão acima de R$ 10. Já na praça de Diadema da Imigrantes a tarifa é de R$ 1,60.

No Rodoanel Mário Covas, a tarifa base do Trecho Sul será reajustada para R$ 2,60 e, no Trecho Oeste, para R$ 1,50. Em ambos os casos, os usuários pagam uma única tarifa, nas saídas do Rodoanel.

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