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Tarifa de água sofrerá reajuste de 6,97%. O aumento autorizado pela Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) começa a ser cobrado a partir do dia 23 de dezembro. Mas só nas contas de fevereiro, o acréscimo será integral.

Em outubro, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) solicitou a Arpe o reajuste de 8,32% no tarifário para manter o financeiro da empresa. O cálculo feito pela Agência foi uma composição entre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M).

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, afirmou hoje à Agência Estado que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro, com alta de 0,43%, e os números bem comportados para alimentos são resultados em linha com a avaliação do governo de que inflação está em declínio no acumulado em 12 meses e está também em processo de convergência ao centro da meta, de 4,5%, em 2012. "A trajetória da inflação, com uma marca próxima a 0,4% em outubro, está exatamente como o governo previa há três meses", afirmou. "O IPCA em 2011 deve ficar dentro do teto de tolerância, apesar de vários choques externos, como o de preços de commodities", disse.

Holland disse que devido ao processo de arrefecimento da inflação, no acumulado em 12 meses, as expectativas para o IPCA em 2012 "devem mudar mais" na virada do ano. "Alguns bons analistas, com bons modelos econométricos, me informaram que já estimam a inflação para o próximo ano em 5% e não nos 5,57% apontados pela mediana das expectativas da Pesquisa Focus."

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Em função da melhora do cenário inflacionário do País, que vai continuar nos próximos meses, o secretário espera que no primeiro trimestre de 2012 as expectativas para o IPCA relativas ao próximo ano convirjam para a previsão do governo, que espera o índice no centro da meta de 4,5% no ano que vem.

Economia sólida

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda afirmou também que, apesar do processo desinflacionário vivido pelo País - que conta com fatores externos, como a crise internacional, sobretudo na Europa e nos EUA -, o "Brasil está firme, a economia está sólida" e não há no cenário risco de forte desaceleração do nível de atividade. "Não há necessidade de mais estímulo fiscal. Vamos cumprir o superávit primário cheio em 2012, além de registrar um ótimo resultado em 2011. O rigor fiscal será mantido", afirmou.

PIB

Holland disse, na entrevista, que a evolução da economia brasileira nos próximos trimestres será favorável, o que levará o Produto Interno Bruto (PIB) a apresentar uma expansão entre 3,5% e 4% neste ano e 5% em 2012. "Apesar de um quadro externo adverso, em função da crise internacional e da deterioração fiscal de países europeus, sendo que alguns deles dão sinais de estarem em recessão, temos condições de manter um bom ritmo de expansão em 2011 e continuar avançando no ano que vem", destacou.

Holland ressaltou que a crise econômica nos EUA e na Europa é muito séria e é agravada pela deterioração fiscal de vários países nos últimos três anos, entre eles Portugal e Itália.

Os preços das passagens aéreas tiveram variação menos acelerada em outubro ante setembro. No entanto, continuaram a exercer no mês passado o principal impacto no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação, com 0,06 ponto porcentual. O grupo transportes subiu 0,48% em outubro, ante 0,78% em setembro, segundo informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para viagens em outubro, os voos disponíveis subiram, em média, 14,26% em relação à média daqueles que foram disponibilizados para viagens em setembro, quando a alta chegou a 23,40%. O resultado do grupo foi influenciado também pelos combustíveis (de 0,69% para 0,10%), com o preço do litro do etanol indo dos 3,01% de setembro para uma queda de 0,36%, enquanto o litro da gasolina apresentou variação bem menor, indo de 0,51% para 0,17%.

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Conforme divulgado anteriormente pelo IBGE, a variação de preços medida pelo IPCA teve alta de 0,43% em outubro ante setembro. No ano até outubro, o IPCA acumula alta de 5,43% e, em 12 meses, aumento de 6,97%.

Também contribuiu para a alta de 0,43% do IPCA em outubro o resultado menor para os alimentos em outubro, de 0,56% ante 0,64% em setembro. Essa diminuição causou impacto de 0,13 ponto porcentual no indicador cheio, abaixo do 0,15 do mês anterior. Entre os principais produtos que contribuíram para este comportamento, destacam-se leite (de 2,47% para 0,05%), frango inteiro (de 2,94% para -0,05%) e feijão carioca (de 6,14% para -1,88%).

As despesas com habitação também subiram menos: 0,62% ante 0,71% em setembro. Taxa de água e esgoto passou de 1,19% para 0,86%, aluguel, de 0,92% para 0,80%, e energia elétrica, de 0,55% para 0,40%.

O item empregados domésticos, cuja variação havia atingido 1,00% em setembro, reduziu para 0,10% em outubro dentro do grupo despesas pessoais, que subiu 0,22% ante 0,53% no mês anterior. Já os artigos de vestuário avançaram 0,74% em outubro, ligeiramente abaixo do 0,80% de setembro.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 5,43% no ano, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta foi de 6,97% em 12 meses até outubro, ante uma alta acumulada em 12 meses até setembro de 7,31%.

O resultado do IPCA no mês em outubro já foi antecipada ontem pelo IBGE, após um problema técnico ter provocado o vazamento do dado. O índice mensal ficou em 0,43%.

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O IPCA é o índice oficial utilizado pelo Banco Central para cumprir o regime de metas de inflação, determinado pelo Conselho Monetário Nacional.

O Ministério do Planejamento, a quem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é subordinado, não quis comentar o vazamento sobre o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro, que, por uma falha no sistema, acabou sendo divulgado hoje ao invés de amanhã como programado.

Segundo a assessoria do Ministério, o IBGE já distribuiu uma nota e as explicações serão dadas amanhã em conversa com jornalistas no Rio de Janeiro. O IBGE divulgou nota esclarecendo que uma "falha no sistema de publicação de informações" na sede do instituto hoje à tarde permitiu a divulgação antecipada da pesquisa.

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, alguns detalhes sobre o vazamento das informações de pesquisas que seriam anunciadas amanhã de manhã pelo instituto. Somente os títulos dos comunicados das pesquisas que seriam anunciadas amanhã vazaram, e não os comunicados na íntegra.

O IBGE informou que as informações dos títulos não chegaram a ser disponibilizadas no portal do instituto. Mas, devido ao vazamento, poderiam ser acessadas via outras tecnologias, como celulares, por exemplo.

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A comunicação do instituto foi informada do vazamento às 18h30 e elaborou comunicado disponibilizando para todo o seu mailing as informações antecipadas, "prezando igualdade de acesso à informação pública". Amanhã, na conversa com jornalistas do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro, estarão disponíveis os gerentes responsáveis pela disponibilidade de conteúdo na página do IBGE, para dar detalhes sobre como a falha ocorreu.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi obrigado a antecipar hoje o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro, que ficou em 0,43%. O resultado do índice, usado no acompanhamento oficial da inflação, vazou no sistema informatizado, que o instituto, em uma nota curta distribuída no início da noite, identificou apenas como uma "falha no sistema de publicação de informações" do site.

De acordo com informações não oficiais, a assessoria de imprensa do IBGE teria tomado conhecimento do vazamento por volta das 18h30. As operações em bolsa de valores podem ser feitas até as 18 horas. Mas, no mercado futuro de juros, no qual esse tipo de informação pode ser extremamente valiosa, as operações são encerradas pouco antes das 17 horas.

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Somente amanhã o IBGE dará mais explicações sobre o vazamento, com participação, inclusive, dos superintendentes responsáveis pela área de informática na conversa com jornalistas convocada, inicialmente, para divulgar o resultado do IPCA. A inflação veio dentro das expectativas do mercado, de acordo com levantamento feito pela AE Broadcast com 50 instituições financeiras.

Procurada hoje, a assessoria do Banco Central (BC) disse que a instituição não comentaria o ocorrido. Em setembro, o IPCA havia ficado em 0,53%. O IBGE divulgou também o índice do emprego industrial, que caiu 0,4% em setembro. Algumas informações desencontradas davam conta de que os dados vazaram de um sistema que alimenta as publicações do site do instituto.

Em junho deste ano, o site do IBGE foi invadido por hackers. Mas, segundo o IBGE, sem danos maiores ao sistema nem modificações nas estatísticas. No site aparecia a inscrição "IBGE Hackeado - Fail Shell", encimando uma imagem com um olho representando a bandeira do Brasil.

Não é ainda uma goleada, mas o Banco Central está ganhando o jogo que vem disputando com o mercado desde que sinalizou, lá em agosto, que o cenário externo justificaria o início de uma trajetória de redução de juros. É o que afirmam economistas consultados pela Agência Estado à luz de indicadores de atividade e, mais recentemente, da redução da inflação corrente e da expectativa para o fechamento do ano na meta, ainda que no teto, conforme mostrou a Pesquisa Focus.

Na última segunda-feira, ao divulgar as medianas das expectativas dos analistas do mercado para o IPCA de 2011, o Banco Central confirmou o recuo da previsão de inflação de 6,52% - taxa ao redor da qual as projeções têm rodado desde setembro - para 6,50%. Trata-se de um leve recuo, de apenas 0,02 ponto porcentual, mas o suficiente para a autoridade monetária não se ver na obrigação, caso o número se confirme, de escrever uma carta ao Conselho Monetário Nacional (CMN) no final do ano para justificar a inflação acima do teto da meta, que é de 6,50%.

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Diante dos indicadores que comprovam a desaceleração econômica esperada pelo BC - em agosto a produção industrial caiu 0,20% na margem -, da desaceleração do ritmo de crescimento do crédito para Pessoa Física em setembro e da volta para a meta das expectativas de inflação, os analistas já admitem que o BC acertou lá atrás quando delineou o cenário em que a crise externa iria impactar a economia doméstica.

A economista-chefe do Royal Bank of Scotland (RBS), Zeina Latif, está entre os que reconhecem que o BC acertou no seu prognóstico. "O fato concreto é que o BC acertou mais que o mercado o cenário internacional e as suas implicações para a atividade doméstica", diz a economista. Ela só acha cedo para dizer que o BC acertou totalmente na questão da inflação, mesmo com a redução recente das expectativas, porque ele nunca previu a inflação rompendo a meta e "isso ainda pode acontecer". "De qualquer forma, a tendência é a Focus interromper a alta por hora", diz Zeina, para quem a Focus tem limite para piora.

Evidentemente, diz a economista, o IPCA-15 baixo - em outubro a inflação por este indicador foi de 0,42% ante 0,53% em setembro - influenciou positivamente o ligeiro recuo da mediana das expectativas de inflação para 2011. Isso, de acordo com a economista, ajuda a dinâmica inflacionária deste e do próximo ano. "Tem casas reduzindo expectativa de crescimento do PIB, o que ajuda a inflação", diz.

No Banrisul, o economista Cássio Zimmermann, diz ter ainda um pouco de dúvida sobre a efetividade da queda da inflação, como prevê a Focus, porque, segundo ele, o cenário neste momento não é aquele que o mercado previa e nem o que o BC esperava. "Está no meio do caminho", diz o economista do banco gaúcho. Todavia, ele não nega que o comportamento dos preços ao consumidor tem surpreendido os analistas do mercado. "Por enquanto, o BC está com a cabeça na lâmpada. As projeções estão apontando para uma inflação no teto da meta", reitera Zimmermann. "Mas lá trás, o BC estava mais certo que o mercado sim".

O problema, de acordo com o economista do Banrisul, é que a convergência tem se dado de forma muito lenta. "Não que eu duvide do BC, mas faltam ainda alguns resultados. Mas se tiver que fazer um placar, diria que o BC está ganhando o jogo. Não é ainda uma goleada, mas está ganhando", admite o economista. Zimmermann confessa que está inclinado a caminhar para o cenário do BC. "É nítido e natural que o BC tenha outras informações que nós não temos. Como ele acertou lá trás e mantém a trajetória da sua política monetária, é mais um indício de que ele está vendo mais piora no cenário externo", avalia o economista.

O Banrisul trabalha com projeções de 6,50% para o IPCA no fechamento deste ano e de 5,40% no ano que vem. "Na projeção deste ano eu não mexo mais. Se tiver que mudar, reduzirei a projeção do IPCA para 2012", diz.

O presidente e economista-chefe do Banco Ribeirão Preto (BRP), Nelson Rocha Augusto, diz não ter dúvidas de que o BC acertou e por uma razão muito simples: "As autoridades, quando estão imbuídas de propósitos corretos e têm mais informações que seus comandados, acabam acertando", afirma.

Augusto lembra que naquela semana de agosto que antecedeu o primeiro corte de 0,50 ponto porcentual da Selic, que o mercado todo contestou, o presidente do BC, Alexandre Tombini, participou de várias reuniões presenciais na Europa com autoridades econômicas de todo o mundo. "Quando ele volta da Europa e induz os membros do Copom a votar um corte da Selic era porque ele tinha informações que nós não tínhamos. Eu não tenho a menor dúvida de que o Tombini estava correto e tomou a decisão correta", diz o presidente do BRP, que trabalha com o IPCA fechando em 6,40% este ano.

Em relatório divulgado no final da tarde de ontem, a economista do Itaú Unibanco Laura Haralyi avalia, a partir do Índice de Commodities do banco, que o impacto da recente desvalorização do câmbio sobre o IPCA será limitado. "O comportamento dos preços das commodities no mercado doméstico e a análise de eventos similares no passado reforçam essa ideia, apesar da depreciação do câmbio ao longo do último mês. Entretanto, caso ocorra uma deterioração adicional do cenário externo, os preços internacionais das commodities podem ceder mais e, dependendo do comportamento do câmbio, afetar também os preços domésticos e os índices de inflação ao consumidor", pondera a economista.

Ela lembra que o Índice de Commodities Brasil (IC-Br), calculado pelo Banco Central com base nos preços internacionais em reais, por exemplo, subiu 7,8% em setembro, enquanto o Índice de Commodities Itaú para Inflação (ICI-Inflação), calculado com base nos preços domésticos das commodities e sem defasagens, apresentou variação de apenas 1,7%. "Mas isso é evidência suficiente para garantir que a depreciação cambial não chegará aos preços domésticos de commodities? Entendemos que sim. A análise de situações similares no passado e as diferenças nas formações de preços aqui e no exterior reforçam essa percepção", afirma a economista.

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Entretanto, alerta ela, o repasse do câmbio aos índices de inflação pode ocorrer através de outros canais como, por exemplo, a redução da concorrência de produtos importados (bens finais ou componentes e peças) e aumento dos custos de insumos industriais, dentre outros. A economista avalia ainda que a variação dos preços das commodities no mercado externo nem sempre ocorre no Brasil simultaneamente ou em magnitude similar. "Para alguns produtos, a diferença entre o preço doméstico e o internacional é apenas o custo de frete ou o prêmio de exportação (em especial para a soja). Mas, para outros, a estrutura de formação dos preços pode ser bem diferente. É o caso, por exemplo, do boi, do leite e do arroz, produtos de grande importância na cesta de consumo dos brasileiros", observa a economista.

A diferença vista em 2010 e 2011 entre a variação dos preços das commodities no mercado internacional e no mercado doméstico é facilmente identificada na comparação do Índice de Commodities Itaú para Inflação, calculado tanto para preços internos como externos (em reais e em dólares), todos sem nenhuma defasagem. Ainda segundo Laura, o Índice de Commodities Itaú para Inflação, calculado com base nos preços externos (em reais), havia atingido seu ponto mais alto em março de 2011, totalizando 36,4% de aumento a partir de julho de 2010. Com o movimento do câmbio em setembro, o ICI-Inflação para preços externos (em reais) superou o nível observado no início deste ano, subindo 6,5% em apenas um mês. "Já o ICI-Inflação calculado exatamente com a mesma estrutura de ponderação e com base nos preços das mesmas commodities, mas observados no mercado interno (também sem defasagem), subiu 37,8%, entre julho de 2010 e março deste ano, e 1,7%, em setembro último.

"A alta observada no segundo semestre de 2010 e início de 2011 deveu-se ao aumento dos preços mundiais de commodities, resultante dos baixos estoques globais, da crescente demanda e dos danos causados por questões climáticas nas principais lavouras ao redor do mundo. Esse movimento foi simultaneamente repassado para os preços internos. Agora em setembro de 2011, o movimento observado foi uma redução dos preços das commodities no mercado externo (1,5%, em setembro, em dólares) e a simultânea depreciação do real, decorrentes da perspectiva de menor crescimento mundial e do aumento da aversão a risco", diz Laura. De acordo com ela, devido à natureza e/ou volatilidade do movimento recente do câmbio ou ainda à situação atual de demanda externa e interna, esse movimento não foi repassado para os preços internos, limitando, assim, a perspectiva de impacto sobre os índices de inflação.

A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), voltou a subir e fechou o mês de agosto com alta de 0,37%, informou nesta terça-feira (6) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em julho, a taxa havia ficado em 0,16%.

Com esse resultado, o IPCA acumula no ano elevação de 4,42%, acima do acumulado no mesmo período de 2010 (3,14%). Já no período dos últimos 12 meses, o índice acumula aumento de 7,23%, o maior desde junho de 2005, quando ficou em 7,27%. Em agosto de 2010, a taxa havia sido 0,04%.

O IBGE também divulgou os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para as famílias com renda até seis salários mínimos. Neste caso, a taxa teve alta de 0,42% e superou o resultado de julho (0,00%). O INPC acumula inflação de 4,14% no ano e de 7,40% nos últimos 12 meses.

Brasília teve a maior variação da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em julho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta de 0,60% registrada na cidade, após uma variação de 0,21% em junho, foi influenciada, principalmente, pelo aumento de 2,31% da gasolina, com impacto de 0,14 ponto porcentual no índice da região. Os alimentos tiveram alta de 0,18% em Brasília e também contribuíram para a maior taxa do mês.

Por outro lado, Recife registrou queda de 0,15% nos preços, o menor resultado na comparação regional, influenciado pelo recuo nos preços dos alimentos (-0,81%) e pela retração da gasolina (-2,06%), que causou impacto de -0,06 ponto porcentual no índice da região. Na leitura anterior, de junho, o índice tinha subido 0,35% em Recife. Também houve recuo nos preços em Belém (de 0,24% em junho para -0,06% em julho).

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A inflação medida pelo IPCA acelerou nas regiões metropolitanas de Salvador (de 0,00% em junho para 0,35% em julho), Fortaleza (de 0,22% para 0,32%), Curitiba (de -0,15% para 0,29%), Porto Alegre (de 0,14% para 0,20%) e Goiânia (de -0,08% para 0,14%).

Registraram desaceleração nos preços São Paulo (de 0,21% para 0,12%), Rio de Janeiro (de 0,12% para 0,11%) e Belo Horizonte (de 0,24% para 0,11%).

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