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Apesar da grande expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechado de 2013, que será divulgado nesta sexta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o técnico Cristiano Santos diz que o alinhamento entre o Índice de Preços ao Produtor (IPP) e o IPCA deve ser visto com reserva.

"Em uma variação do IPP, parte do indicador é inflação que vai para fora (exportados). Isso não é computado no IPCA. Por outro lado, o IPCA também computa importações, que não estão no IPP", explicou Santos. O técnico afirmou que a tendência semelhante é mais uma coincidência do que uma questão metodológica.

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Assim, ele ressaltou que os preços medidos no IPP em determinado mês não são uma influência direta para a inflação ao consumidor nos períodos seguintes. Em 2013 até novembro, o IPP acumula alta de 5,04%, enquanto o IPCA acumula elevação de 4,95%.

A valorização do real no mês de setembro permitiu o recuo da taxa do Índice de Preços ao Produtor (IPP). No mês passado, o indicador subiu 0,62%, ante alta de 1,43% em agosto. "Assim como a desvalorização do real fez com que o IPP tivesse as taxas aumentadas, a valorização do real permitiu o recuo do IPP", disse o gerente da pesquisa, Alexandre Brandão, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo Brandão, setores diretamente ligados ao câmbio tiveram o primeiro recuo no ano em setembro. É o caso do fumo, cujos preços caíram 2,23% em setembro, e de papel e celulose, que teve queda de 2,09%. Na época da grande valorização do dólar, o IPP saiu de alta de 0,24% em maio para alta de 1,32% em junho. O ritmo de alta teve sequência em junho, com taxa de 1,21%.

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Alimentos - O setor de alimentos, maior influência individual na alta, ainda que menor, do IPP, em setembro, foi impulsionado pela demanda por soja, em função do choque de oferta no mercado internacional, e pelo preço do trigo. Ainda que o dólar tenha se desvalorizado ante o real, o trigo deu continuidade à escalada de preços devido à colheita menor do que a esperada no Brasil, além da pior qualidade.

As carnes e as miudezas de aves (frescas ou refrigeradas) também deram sua contribuição para que o setor de alimentos obtivesse destaque. "Por causa de baixos preços em meses anteriores, houve queda na oferta do produto e sua subsequente elevação de preços", informou o IBGE.

O grupo de alimentos teve alta de 1,58% em setembro e contribuiu com 0,32 ponto porcentual, mais da metade do IPP do mês passado, que foi de 0,62%. Na sequência, as bebidas, que tiveram a maior variação (3,61%), foram impactadas pelo ajuste de preços da cerveja, repetindo o que se viu em setembro de 2012. "Isso dá indicações de uma mudanças de política de preços do setor, que adianta os aumentos para setembro quando antes eles eram feitos em novembro ou dezembro", disse o IBGE.

A desvalorização cambial foi o principal responsável pela alta 1,48% do Índice de Preços ao Produtor (IPP) em agosto. Segundo o Alexandre Brandão, gerente da pesquisa da Coordenação da Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta de aproximadamente 4% do dólar em agosto foi a responsável pela aceleração do indicador, que já havia se mostrado sensível a cotação da divisa em meses anteriores. "Sempre que o dólar sobe, há esse efeito sobre o IPP", diz Brandão. O IPP de agosto foi o terceiro maior da história do índice, que começou a ser divulgado em janeiro de 2010.

Em julho, a alta do IPP foi de 1,21% (revisado da leitura anterior, de 1,19%), em um mês que a valorização do dólar ante o real foi de 3,7%, destaca Brandão. Em junho, a alta de 6,8% no câmbio resultou em IPP de 1,32%.

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Apesar de questões específicas de safra e de condições climáticas, que interferiram em itens de alimentação, os setores que mais influenciaram o avanço do IPP foram aqueles em que há intensa atividade de exportação ou importação de matérias primas: alimentos, petróleo e álcool, produtos químicos e metalurgia. Juntos, os quatro segmentos formaram 1,01 ponto porcentual do IPP. "O setor de alimentos vai puxar a alta esse ano", disse Brandão.

Segundo ele, esse peso vem do tamanho do segmento na indústria de transformação, bem como da variação intensa dos preços. Em agosto, a alta foi de 3,15%, levando o acumulado no ano para 4,26%, ante 1,08% em julho. A alta do preço da soja, devido a problemas climáticos na safra dos Estados Unidos e ao aumento na demanda interna, foi um dos destaques no mês, segundo o gerente da pesquisa.

A aceleração ainda provocou alta de preços em 22 das 23 atividades pesquisadas - uma elevação generalizada nunca percebida anteriormente na série, ressalta Brandão. O único setor que registrou queda em agosto foi a impressão e reprodução de gravações (-0,73%), mas insuficiente para gerar um impacto negativo no IPP.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou alta de 1,48% em agosto. No mês anterior, a taxa ficou em 1,21%, conforme dado revisado (1,19% na leitura inicial). No acumulado do ano, o indicador teve alta de 4,30%, e, em 12 meses, de 5,97%.

O resultado de agosto é o terceiro maior da série histórica, superado apenas pelos avanços observados em maio de 2012 (1,69%) e janeiro de 2010 (1,50%), mês de inicio da série. O IPP mede a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação.

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Atividades

Em agosto, 22 das 23 atividades pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o cálculo do Índice de Preços ao Produtor (IPP) apresentaram alta de preços. Em julho, foram 18. As principais altas foram de alimentos (3,15%), fumo (2,87%), outros equipamentos de transporte (2,86%) e calçados e artigos de couro (2,69%).

Entre as altas, as maiores contribuições para a aceleração do índice na passagem de julho para agosto vieram de alimentos (impacto de 0,63 pp), outros produtos químicos (0,15 pp), metalurgia (0,14 pp) e refino de petróleo e produtos de álcool (0,09 pp).

O indicador acumulado de 2013 atingiu 4,30% em agosto, ante 2,79% em julho. As atividades que registraram as maiores variações percentuais nessa perspectiva foram fumo (12,86%), papel e celulose (9,36%), calçados e artigos de couro (7,76%) e têxtil (7,56%).

Em agosto deste ano, os preços dos alimentos variaram em média 3,15%, maior variação positiva desde maio de 2012 (3,23%). Com isso, o acumulado no ano saiu de 1,08% em julho para 4,26% em agosto.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado nesta quarta-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou alta de 1,33% em junho. Em maio, a taxa tinha ficado em 0,28%. No acumulado do ano, o indicador teve alta de 1,56%, e, em 12 meses, alta de 4,25%.

REVISÃO DA TAXA - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou a taxa de maio do Índice de Preços ao Produtor (IPP), que passou de uma alta de 0,28% para uma alta de 0,24% em relação a abril. No acumulado de 12 meses a taxa foi revisada de 4,07% para 4,03%.

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O Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira, 28, registrou alta de 0,35% em abril. No acumulado do ano, o indicador teve queda de 0,06%, e, em 12 meses, alta de 5,48%. O índice de 0,35% em abril é o maior registrado na indústria de transformação neste ano, segundo o IBGE.

Em abril, ante o mês anterior, 18 das 23 atividades pesquisadas apresentaram variações positivas de preços, contra 14 registradas em março ante fevereiro. As quatro maiores variações foram na indústria farmacêutica (1,95%), borracha e plástico (1,43%), papel e celulose (1,31%) e têxtil (1,29%).

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Alimentos

A indústria de alimentos perdeu peso na formação do Índice de Preços ao Produtor (IPP) em abril, comparado a março, segundo o técnico da coordenação de Indústria do IBGE Cristiano Santos. O peso dos alimentos na formação da taxa passou de 19,20% em março para 19,16% em abril. O mesmo ocorreu com a indústria de veículos automotores (de 11,33% para 11,32%) e com o refino de petróleo e produtos de álcool (de 11,30% e 11,27%). Em contrapartida, os demais setores aceleraram de 34,68% para 34,82%.

Os alimentos, que representaram a principal influência do IPP em março, contribuindo para conter a alta taxa, em abril não registraram o mesmo desempenho. Em março, os alimentos tiveram influência de -0,24 ponto porcentual na formação do índice, enquanto em abril a influência foi de 0,03 ponto porcentual.

"A super safra fez com que o nível de preços da maioria dos produtos, cujas cotações são dadas no mercado doméstico, caísse no início do ano. Isso não acontece da mesma forma agora. Além disso, a alta de preços dos produtos químicos está elevando os preços na lavoura", afirmou Santos, complementando que a tendência é de que a safra não tenha tanta influência sobre os preços nos meses seguintes.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) registrou ligeira alta de 0,03% em março, ante queda de 0,35% em fevereiro (dado revisado ante leitura original de -0,33%), informou, nesta sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Até o mês passado o IPP acumula queda de 0,42% no ano, enquanto registra alta de 6,64% nos últimos 12 meses.

Na passagem de fevereiro para março, 13 das 23 atividades da indústria de transformação pesquisadas no âmbito do Índice de Preços ao Produtor (IPP) apresentaram aumento de preço. As maiores influências para a ligeira alta de 0,03% do indicador no período vieram das atividades de refino de petróleo e produtos de álcool, com contribuição de 0,11 ponto porcentual; metalurgia, com 0,08 ponto porcentual; e outros produtos químicos, com 0,05 ponto porcentual.

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Na direção oposta, evitou um aumento maior o impacto negativo do setor de alimentos, com contribuição de -0,24 ponto porcentual. No IPP de março, a atividade de alimentos registrou deflação de 1,25%. Já os maiores aumentos de preços foram verificados em madeira (1,61%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (1,35%) e metalurgia (1,09%).

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou queda de 0,33% em fevereiro. No acumulado do ano, o indicador acumulou retração de 0,43%. No entanto, em 12 meses, o IPP ainda teve alta de 7,73%. O instituto revisou ainda a taxa do IPP de janeiro, que passou de uma queda de 0,04% para um recuo de 0,10%.

A queda de 2,56% nos preços dos alimentos na porta de fábrica puxou a deflação de 0,33% em fevereiro. A atividade teve um impacto de 0,51 ponto porcentual sobre a inflação da indústria de transformação no mês.

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Outra contribuição relevante foi da atividade de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, com -0,05 ponto porcentual. Na direção oposta, contribuíram para reduzir a queda no IPP os ramos de refino de petróleo e produtos de álcool, com 0,17 ponto porcentual, e perfumaria, sabões e produtos de limpeza, com 0,04 ponto porcentual.

Em fevereiro, 13 das 23 atividades que compõem o índice apresentaram aumento de preços, segundo o IBGE. No mês anterior, 11 atividades tinham registrado crescimento nos preços. As maiores variações positivas foram nas atividades de perfumaria, sabões e produtos de limpeza (3,02%) e têxtil (1,82%), enquanto as maiores quedas foram verificadas em alimentos

Em novembro de 2012, 14 das 23 atividades da indústria da transformação pesquisadas pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP) apresentaram aumento de preços, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em outubro, 13 atividades tinham registrado alta.

As quatro maiores variações de novembro em relação a outubro foram nos setores de madeira (1,96%), fabricação de máquinas e equipamentos (1,44%) e fumo (1,32%). Já as maiores contribuições para a taxa global foram dos alimentos (0,12 ponto porcentual), refino de petróleo e produtos de álcool (0,07 ponto porcentual) e fabricação de máquinas e equipamentos (0,06 ponto porcentual).

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A principal variação negativa foi da atividade de perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-1,92%), enquanto o principal impacto para baixo no índice foi de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-0,03 ponto porcentual).

O IPP mede a evolução dos preços de produtos "na porta de fábrica", sem impostos e fretes.

O aumento nos preços das bebidas na porta de fábrica foi o destaque na inflação da indústria da transformação em setembro. Embora a atividade não tenha tido a maior contribuição para a alta de 0,72% no Índice de Preços ao Produtor (IPP) no mês, a atividade teve a maior variação entre as 23 pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): 4,62%.

"Foi a maior elevação no preço que fez (a atividade de) bebidas aparecer como influente nesse indicador. Isso foi a grande surpresa do IPP, porque bebidas não é um setor que tem um peso muito grande no cálculo. Então, essas variações muito grandes é que fazem ter influência (sobre o resultado final do indicador)", notou Alexandre Brandão, gerente do IPP na Coordenação de Indústria do IBGE.

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A contribuição do setor de bebidas para a inflação no mês foi de 0,13 ponto porcentual, atrás apenas das influências de outros produtos químicos (0,40 ponto porcentual) e alimentos (0,17 pp).

Quando detectou os aumentos generalizados no setor de bebidas, de início, o IBGE pensou que fosse um movimento relacionado ao aumento do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI). Mas a entrada em vigor do imposto acabou sendo postergada. A conclusão é de que houve reposicionamento dos produtos no mercado.

"Cerveja e chope e refrigerante são os destaques (entre os aumentos). Não há justificativa. Não há choque de preço de matéria-prima. Eles estão se recolocando no mercado, provavelmente estão se sentindo num ambiente propício para isso", explicou Brandão.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou alta de 0,72% no mês de setembro. No acumulado do ano, o indicador teve alta de 6,35%, e, em 12 meses, de 6,99%. O IPP de agosto foi revisado para baixo, de alta de 0,53% para 0,52% em relação a julho.

Os alimentos continuaram tendo o maior impacto no Índice de Preços ao Produtor (IPP) em agosto. O aumento de 2,04% nos preços dos alimentos puxou a alta de 0,53% do índice no mês passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor teve uma contribuição de 0,41 ponto porcentual na taxa do indicador verificada no período.

Quatro produtos foram responsáveis por 0,92 ponto porcentual do resultado. A principal pressão altista continua vindo, sobretudo, da quebra na safra da soja nos Estados Unidos e por elevações de preços do produto no mercado internacional. Em agosto, ficaram mais caros as tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, óleo de soja refinado e também o arroz.

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"Além dos derivados da soja, em agosto o arroz aparece pela primeira vez no ano influenciando o índice. Isso mostra a importância dos problemas climáticos que reduziram a safra do Rio Grande do Sul, já que o arroz não tem um peso grande no IPP", diz Alexandre Brandão, gerente do IPP do IBGE.

O suco de laranja contrabalançou as altas de soja e arroz, impedindo um aumento maior dos preços de alimentos. "Já começa a haver uma alta nos preços internacionais do item, mas ela ainda não chegou ao IPP", destaca Brandão. O setor de metalurgia foi um dos destaques do mês por causa de uma reversão na curva de preços: após uma variação negativa de -1,20% em julho registrou avanço de 0,82% em agosto.

Segundo Brandão, o que puxou a taxa foi um aumento no preço do lingote de aço. "Depois de um período ruim para a metalurgia, o setor começa a tentar recompor as margens de lucro perdidas ao longo do último ano", explica. O setor de refino de petróleo continuou tendo influência importante na alta do IPP, em especial em função do encarecimento do óleo diesel e do querosene de aviação.

Entretanto, a cotação da nafta, que faz parte desse grupo, caiu pelo segundo mês consecutivo em função da menor demanda de países como a China. O recuo da nafta no mercado externo barateou derivados como o etileno e impactou o setor de outros produtos químicos. Assim, o setor registrou queda de -1,50% no mês e figurou como a principal influência negativa do índice em agosto.

Com esse resultado, contrabalançaram as elevações em alimentos, refino e metalurgia e manteve o IPP de agosto próximo ao de julho (0,53% ante 0,50%). O pico do índice foi verificado no mês de maio, quando houve alta de 1,69% na margem. Além dos choques externos, Brandão aponta que a variação no IPP tem tido impacto da variação cambial, que influencia principalmente o IPP acumulado no ano (5,59%) e produtos para exportação como fumo e celulose.

A taxa acumulada de 5,59% pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP) em 2012 até agosto é a maior da série histórica, iniciada em dezembro de 2009, para o período. No mês de agosto de 2011, o IPP acumulado no período era de apenas 0,75%, enquanto em 2010 chegou a 4,43%, também entre janeiro e agosto.

Os automóveis ficaram mais caros na porta da fábrica em julho, segundo o Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado nesta quinta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os veículos automotores, que incluem também caminhões, subiram 0,80% em relação a junho. Como resultado, a atividade teve o segundo maior impacto no IPP do mês, de 0,09 ponto porcentual na taxa de 0,54%, atrás somente da contribuição de alimentos (0,62 ponto porcentual).

O IPP mede a evolução dos preços dos produtos sem impostos e fretes, portanto, não é influenciado pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), em vigor durante a última medição. Os produtores aumentaram a margem de lucro enquanto os consumidores compraram a preços mais baixos por causa da isenção do IPI no varejo.

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"O automóvel está saindo mais caro da fábrica", afirmou Cristiano Santos, técnico da Coordenação de Indústria do IBGE. "No caso de automóveis, houve tendência em julho de um aumento de margem (de lucro)." Os caminhões e peças para motores também puxaram o resultado do IPP em julho. A exigência na legislação de adoção de um motor menos poluente fez com que o produto ficasse mais caro.

"Mudanças de tecnologia também não deveriam afetar o IPP. Porém, nós enxergamos que houve sim no caso de caminhões uma tendência de agregar valor ao produto final como um todo. É o que aparece aqui. No caso de peças, são peças para o motor, então essa agregação do motor esta ligada à motorização de caminhões", explicou Santos.

A valorização do dólar em relação o real influenciou o aumento de preços de 4,53% na indústria de transformação no acumulado de 2012 até junho, segundo análise do coordenador do Índice de Preços ao Produtor (IPP) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Alexandre Brandão. Soma-se a isto a influência da queda de preços dos derivados de soja no Brasil.

O grupo de alimentos, que acumula alta de 8,82% no ano até o mês passado, está com variação de preços superior à média da indústria de transformação. Além de alimentos, são destaques o comportamento dos preços de fumo (15,95%), papel e celulose (9,57%), alimentos e outros equipamentos de transporte (7,34%). Nestes casos, a inflação está diretamente relacionada ao câmbio, já que os custos desses setores são influenciados pela cotação de matérias-primas no mercado internacional.

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Em contrapartida, o IBGE ressalta um grupo de atividades cujos preços cresceram menos do que a média do mercado, no acumulado de 2012. São eles veículos automotores (0,57%) e refino de petróleo e produtos de álcool (2,31%). O setor de impressão chegou a apresentar queda de 1,22%.

No mês de maio, 19 das 23 atividades que integram o Índice de Preços ao Produtor (IPP) registraram aumento de preço. Em abril, o número de atividades que haviam apresentado alta foi de 21, segundo informou, nesta sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As três maiores altas de maio ficaram com as atividades de fumo (6,94%), outros equipamentos de transporte (4,48%) e outros produtos químicos (3,19%). Já a maior queda foi registrada em impressão (-5,03%).

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Em termos de impacto para a taxa de 1,65% do IPP em maio, sobressaíram-se alimentos (0,59 ponto porcentual), outros produtos químicos (0,34 ponto porcentual), metalurgia (0,14 ponto porcentual) e refino de petróleo e produtos de álcool (0,13 ponto porcentual).

A valorização do dólar frente ao real voltou a acelerar os preços na indústria da transformação em abril. Embora não tenha sido a única causa da aceleração na taxa do Índice de Preços ao Produtor (IPP), que saiu de 1,04% em abril para 1,38% em maio, o câmbio ajudou a puxar os preços de setores importantes, como alimentos, outros equipamentos de transportes, papel e celulose, fumo e outros produtos químicos, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE).

"Todos os produtos que são exportados, quando o dólar se valoriza, a gente converte para reais, e eles ficam mais caros por isso. É o caso do suco de laranja, por exemplo", observou Alexandre Brandão, gerente do IPP no IBGE. "Aviões são exportados com preço em dólar, e também a celulose", acrescentou. No caso de outros produtos químicos, a contribuição de 0,30 ponto porcentual no IPP do mês deveu-se também aos preços mais altos do petróleo no mercado internacional, o que puxou a contribuição de 0,15 ponto porcentual do setor de refino de petróleo e produtos de álcool em abril.

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Já o impacto de 0,53 ponto porcentual do setor de alimentos teve influência de produtos de exportação, como suco de laranja e carnes de bovinos refrigeradas, mas também da quebra de safra da soja, que pressiona os preços internacionalmente. "Há uma dúvida sobre a safra da soja este ano, então os preços estão subindo", afirmou Brandão.

Em relação ao fumo, que teve a maior variação de preços na passagem de março para abril (7,95%), além do câmbio, houve influência do reajuste de preços devido ao aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre o cigarro.

"No fumo, uma razão para o aumento é o câmbio, porque é muito exportado. Os contratos são em dólar, então tem o efeito de alta da moeda. Mas tem também a entrada em vigor do decreto do governo, que determinou o aumento da alíquota do imposto sobre o cigarro. Então já tem um aumento de preço por conta desses acréscimos", explicou o gerente do IPP. "Abril foi um mês em que os setores de um modo geral aumentaram preços. Foi uma alta generalizada."

Na direção oposta, a queda de 2,18% nos equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos levou a uma contribuição negativa de 0,07 ponto porcentual à taxa do IPP de abril. "Antes do Dia das Mães, houve um aumento de preços para aproveitar as vendas em função da data. Foi o que aconteceu com os telefones celulares, que agora voltaram a ficar mais baratos", apontou Brandão.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou alta de 1,38% em abril ante março. O IBGE revisou o resultado mensal de março, ante fevereiro, para uma alta de 1,04%, de uma leitura original de alta de 1,05%. Até o mês passado, o IPP acumula altas de 1,55% no ano e de 2,47% nos últimos 12 meses.

A taxa de 1,38% é a mais alta desde novembro de 2010, quando chegou a 1,43%. Em abril, 21 das 23 atividades pesquisadas apresentaram aumento de preços. No mês anterior, 18 atividades haviam registrado avanço.

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As quatro maiores variações na passagem de março para abril foram nas atividades de fumo (7,95%), impressão (3,10%), alimentos (2,81%) e outros produtos químicos (2,78%). Os setores que mais influenciaram o aumento no IPP do mês foram o de alimentos (com uma contribuição de 0,53 ponto porcentual), outros produtos químicos (0,30 ponto porcentual) e refino de petróleo e produtos de álcool (0,15 ponto porcentual).

Já o maior impacto negativo veio de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-0,07 ponto porcentual). O IPP mede a evolução dos preços de produtos "na porta de fábrica", sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) registrou alta de 0,85% em outubro, na comparação com setembro, quando a taxa ficou em 1,23%, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2011, o índice acumula alta de 2,86%. No acumulado de 12 meses encerrados em outubro, a variação do indicador é de 4,77%.

Em outubro, os preços de 17 das 23 atividades pesquisadas no IPP tiveram variações positivas - a mesma quantidade verificada na leitura anterior.

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As quatro maiores variações em outubro em relação a setembro foram observadas nas atividades de bebidas (3,62%), produtos de metal (3,46%), outros produtos químicos (2,74%) e papel e celulose (-2,12%).

Já os itens de maior influência na taxa global (0,85%) foram outros produtos químicos (0,30 ponto porcentual), alimentos (0,16 ponto porcentual), veículos automotores (0,11 ponto porcentual) e produtos de metal (0,10 ponto porcentual).

Ao mesmo tempo, o IBGE revisou a taxa do IPP nos 12 meses acumulados até setembro, que passou de uma alta de 4,90% para 4,91%.

Na passagem de agosto para setembro, 17 das 23 atividades pesquisadas no Índice de Preços ao Produtor (IPP) tiveram aumento de preços, contra 11 na leitura anterior, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As quatro maiores variações de setembro ante agosto foram registradas em fumo (6,74%), outros equipamentos de transporte (4,98%), madeira (3,39%) e alimentos (2,84%).

Os itens de maior impacto na taxa global de setembro ante agosto foram alimentos (0,53 ponto porcentual), outros produtos químicos (0,28 p.p.), metalurgia (0,10 p.p.) e outros equipamentos de transporte (0,09 p.p.). "Todos esses setores que tiveram aumentos mais abruptos estão diretamente ligados à exportação, e essa desvalorização cambial foi responsável pela variação expressiva", explicou Alexandre Brandão, gerente do IPP no IBGE.

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Mais cedo, o IBGE informou que o IPP acelerou a alta para 1,23% em setembro na comparação com agosto, quando a taxa ficou em 0,16%. Até setembro, o IPP acumula altas de 1,99% no ano e de 4,90% nos últimos 12 meses.

No acumulado de 2011, as atividades que tiveram as maiores variações foram calçados e artigos de couro (13,75%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (- 11,70%), borracha e plástico (8,23%) e outros produtos químicos (7,51%). Já os setores com maior influência foram outros produtos químicos (0,77 p.p.), alimentos (0,55 p.p.), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-0,42 p.p.) e refino de petróleo e produtos de álcool (0,41 p.p.).

Na acumulado de 12 meses, as quatro maiores variações de preços ocorreram em calçados e artigos de couro (16,33%), alimentos (15,11%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-13,49%) e têxtil (12,87%). As principais influências na comparação de setembro ante o mesmo mês do ano anterior vieram de alimentos (2,61 p.p.), outros produtos químicos (1,14 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,69 p.p.) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-0,51 p.p.).

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