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A escritora britânica J.K. Rowling, autora da saga de Harry Potter, criou polêmica na internet ao fazer um comentário considerado transfóbico no Twitter. Rowling comparou o tratamento hormonal para pessoas transgênero aos tratamentos de conversão sexual conhecidos como “cura gay”. “Estamos assistindo a um novo tipo de terapia de conversão para jovens gays”, publicou a escritora em seu perfil do Twitter, fazendo alusão às prescrições hormonais para jovens que questionam sua identidade de gênero. A escritora classificou o tratamento hormonal como os “novos antidepressivos”. 

Para justificar sua opinião, Rowling citou artigos e estudos que afirmam a existência de efeitos colaterais após o tratamento, como problemas de ‘’fertilidade e/ou função sexual completa’’.  Ao finalizar sua postagem, ela afirmou que “se o sexo não é real, não há atração pelo mesmo sexo”.

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Ativistas da causa LGBT logo se manifestaram contra a declaração da autora, entre eles Christine Burns, advogada norte-americana que faz campanha por direitos trans desde os anos 90. “A sugestão de que alguém submeta uma criança a um tratamento de mudança de gênero para evitar que ‘cresça gay ou lésbica’ é uma calúnia para todos os pais que cuidam destas crianças”, afirmou Burns.

Essa não foi a primeira vez que J.K. Rowling atacou a comunidade trans. No mês passado, a autora se mostrou incomodada com um artigo do site de desenvolvimento global da Devex, onde eles diziam estar “criando um mundo mais igualitário pós-Covid-19 para pessoas que menstruam”. A criadora de Harry Potter disse, na ocasião, que as pessoas que menstruam são chamadas de mulheres. O comentário não agradou por excluir propositalmente outras pessoas que também menstruam mas que não se identificam como mulheres, como é o caso de homens trans e pessoas não binárias.

Quem é fã da franquia Harry Potter sabe o quanto o universo de J.K. Rowling consegue emocionar e empolgar quem tem acesso a ele. Seja na telona, nos livros ou no parque temático, a verdade é que, a história do bruxinho órfão - escrita há mais de 20 anos - ainda consegue soar atemporal. Assim como a indústria do cinema, que lançou produtos baseados nos livros, os games também beberam um pouco da fórmula mágica criada pela autora inglesa. Nesta quarta-feira (31), aniversário do personagem principal, preparamos uma lista com os games do universo Harry Potter que mais marcaram os fãs. Confira!

Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001)

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Primeiro jogo da franquia do bruxinho foi desenvolvido para PC, Mac, Game Boy Color, Game Boy Advance, Playstation, Playstation 2, Gamecube e Xbox. Na época, ele foi totalmente traduzido para o Português, fazendo a alegria de muitos fãs, principalmente por ter uma jogabilidade mais fácil, voltada para o público de crianças e adolescentes.

Harry Potter: Quidditch World Cup (2003)

Também lançado pela EA Games, o game traz a Copa Mundial de Quadribol. Ele foi disponibilizado nas plataformas PC, Nintendo GameCube, PlayStation 2, Game Boy Advance, Nintendo DS e suportava até dois jogadores. Ao todo, nove times disputam o campeonato, com personagens diferentes dos conhecidos pelo público.

Harry Potter e o prisioneiro de Askaban (2004)

Um dos games mais populares da franquia Harry Potter, do começo dos anos 2000, foi lançado para PC, PlayStation 2, Nintendo GameCube, Xbox, Game Boy Advance. Sua popularidade se dá, principalmente, por ser um jogo multiplataforma e por utilizar os três personagens do trio principal. É possível completar tarefas e missões com Harry, Rony e Hermione, usando feitiços e atributos exclusivos de cada personagem.

Lego Harry Potter: Years 1-4 (2010)

O primeiro jogo da franquia desenvolvido pela Traveller's Tales e publicado pela Warner Bros. Ele chegou para as plataformas Wii, Nintendo DS, Playstation 3, Xbox 360, PSP, Windows, Mac OS X, iOS e Android. No game os personagens são baseados na linha de brinquedos LEGO e na série de filmes e livros Harry Potter. Seu enredo trata dos quatro primeiros livros da série: Harry Potter e a Pedra Filosofal, Harry Potter e a Câmara Secreta, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban e Harry Potter e o Cálice de Fogo, sendo cada um contando um ano na vida de Harry Potter.

Harry Potter LEGO - Anos 5-7 (2011)

Lançado pouco tempo depois para Microsoft Windows, Nintendo Wii, Xbox 360, Playstation 3, PSP, Nintendo DS, Nintendo 3DS, iOS e Android, Harry Potter: Years 5-7 é a continuação da história do bruxinho usando LEGO.  Apesar de se tratar da continuação dos livros vários momentos presentes na saga não são apresentados, em que a franquia usa do humor - marca registrada dos títulos da LEGO - para completar a história.

Harry Potter: Hogwarts Mystery (2018)

Aqui o sentimento é marcado de outro jeito. Harry Potter: Hogwarts Mystery é um jogo de RPG mobile para Android e iOS, que deveria marcar a volta da franquia para o mundo dos games. Porém, não conseguiu se firmar no coração dos fãs. Uma das principais críticas foram os incentivos frequentes de pagamento com dinheiro real por energia e outros itens. Acabou caindo no esquecimento por parte dos usuários.

Harry Potter: Wizards Unite (2019)

O mais novo game da franquia para mobile teve uma recepção muito melhor do que seu antecessor. Harry Potter: Wizards Unite chama atenção por uma jogabilidade parecida com a de Pokémon GO, já que a desenvolvedora é a mesma, mas que consegue ter seu próprio desenrolar. Apesar do excesso de diálogos e informações atrapalharem que precisa andar para conseguir encontrar as coisas do jogo, o game até teve uma boa recepção entre os fãs, mas ainda precisa melhorar.

Depois dos rumores lançados por uma movimentação no twitter de JK Rowling, escritora que criou o universo de Harry Potter e roteirista da franquia Animais Fantásticos, o elenco do segundo filme, Os Crimes de Grindelwald, afirmaram que o quarto filme da saga de fato se passará no Rio de Janeiro, durante a década de 1930. O filme que estreia na próxima quinta-feira (15) se passará em Paris e também na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, enquanto se espera que o terceiro tenha a China como cenário.

O ator Eddie Redmayne , que interpreta o protagonista Newt Scamander, afirmou em entrevista ao jornal Folha de São Paulo que "Jo acabou de anunciar. Não estava sabendo de nada, então saí do voo e alguém me falou: 'Só para você saber, um dos próximos filmes será no Rio de Janeiro'. Uau, vamos para o Rio!”. Ele também relembrou a visita que fez à cidade em 2016 com sua esposa e filha durante os jogos olímpicos.

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Por sua vez, a atriz Katherine Waterston, que interpreta a bruxa nova iorquina Tina Goldstein afirmou que ela e a equipe do filme iriam ao Rio em breve. "Sei que temos uma base maravilhosa de fãs no Brasil apenas de fazer eventos em videoconferência para cinemas lotados. Isso é muito bacana. Espero passar algum tempo no Rio" destacou a atriz.

No entanto, o produtor David Heyman, que está à frente da franquia desde A Pedra Filosofal, é cauteloso e diz que ainda não falou com JK sobre o assunto. Ele também ressalta que, por questões de logística, a equipe não chegou a visitar nem mesmo Paris, onde se passa Os Crimes de Grindelwald, então uma filmagem no Brasil, ainda que o filme de fato se passe aqui, seria incerta.

"Amo o Brasil de paixão e conheço o Rio, mas ainda não falei com ela [Rowling]. Infelizmente, mesmo se a trama do longa for no Brasil, teremos de filmar nos estúdios Leavesden, em Londres. Não conseguimos nem ir para Paris, que é muito mais perto", diz.

Nesse sentido, a atriz Katherine Waterston afirmou que, caso o filme não seja gravado no Rio, espera que seja possível fazer visitas pelo menos para promover e divulgar o filme no país.

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A Universidade Nacional de Ciência Jurídicas, em Kolkata, na Índia, dará aulas sobre os princípios legais do universo de Harry Potter. Os estudantes já estão se preparando, já que a partir de dezembro estudarão a escravidão de elfos domésticos, a discriminação contra lobisomens e as condições carcerárias da prisão de Azkaban.

O curso se chama "Uma interface entre literatura de fantasia e o Direito: foco especial no Universo de J.K. Rowling", e é uma criação de Shouvik Kumar, que ministrará a disciplina. Segundo o professor, daqueles que se candidatam, é esperado "que tenham lido todos os livros pelo menos duas vezes".

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Na programação das aulas estão incluídos o estudo das "maldições imperdoáveis", como tortura, assassinato e possessão, assim como o estudo das regras do Quadribol, e uma análise da morte de Sirius Black, padrinho de Harry Potter.

A matéria pretende ainda incentivar os estudantes a pensar criticamente sobre os problemas sociais na Índia, assim como a discriminação, a tortura e a escravidão, que ainda assolam diversas partes do país.

Um outro debate comparativo que será levantado é a convivência da maioria indiana hindu com outras minorias étnicas e religiosas, assim como a existência de bruxos do livro em meio aos trouxas (pessoas que não apresentam habilidades mágicas).

"Na Índia vivemos uma situação política dividida", contou Kumar.

"Eu tenho as minhas próprias inclinações políticas, mas seria inapropriado aplicá-las em sala de aula. Então, estou usando algo em que os estudantes não terão julgamentos prévios", explicou.

"Nossos estudantes acreditam que a discriminação em Harry Potter é algo em que todos concordam ser errado", continuou o professor. "Mas na vida real, existem algumas coisas em que alguns veem como discriminação e outros não".

A disciplina examinará ainda, como criaturas como elfos, centauros e gigantes são marginalizados na sociedade, e como o "Profeta Diário", o jornal da saga, torna-se um mecanismo de propaganda. "Assim, quando eles encontrarem cenários similares no mundo real, talvez os ajudem a pensar um pouco", concluiu Kumar.

Da Ansa

A autora da série de livros Harry Potter e roteirista da saga Animais Fantásticos, J.K. Rowling, usou sua conta no twitter nesta quarta-feira (2) para se desculpar pela morte de Dobby, um elfo das histórias de Harry Potter, muito amado pelos fãs da saga. 

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Em seu tweet, JK Rowling explica que, apesar de costumar pedir perdão por personagens que morreram durante a batalha, neste ano ela gostaria de se desculpar por matar alguém que não morreu na Batalha de Hogwarts, “mas que deu sua vida para salvar as pessoas que a venceriam”, e encerrou a postagem revelando quem seria este personagem: “Eu me refiro, é claro, a Dobby, o elfo doméstico”. 

O nome de Dobby e o de JK estão nos assuntos mais comentados da rede social, com quase 50 mil citações juntos. A postagem do pedido de desculpas já conta com já está com 41.466 retweets, 3200 comentários e 143 mil curtidas.

Os fãs da saga e de Dobby comentaram a atitude de JK, entre menções emocionadas ao elfo e lembranças a outros personagens marcantes, a maioria afirma que não perdoa a autora por ter sofrido muito com a perda do personagem.

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Dobby era um elfo doméstico que foi libertado de sua escravidão com ajuda de Harry após ter salvo sua vida (não sem parecer que tentava fazer o contrário) nos episódios de Harry Potter e a Câmara Secreta, quando jura nunca mais tentar salvar o jovem bruxo. Sua morte ocorreu antes da grande batalha, quando Dobby, nessa ocasião um elfo livre, quebra a promessa ao salvar Harry, Rony e Hermione da mansão da família Malfoy.

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Batalha de Hogwarts

Há três anos, JK vem usando o twitter no dia 2 de maio, que marca o aniversário da Batalha de Hogwarts, para se desculpar por personagens importantes que perderam suas vidas para garantir que o vilão Lord Voldemort fosse derrotado por Harry. O evento, que de acordo com os livros ocorreu no ano de 1998, levou muitos personagens adorados pelos fãs a óbito. 

Os pedidos de perdão anuais de JK Rowling começaram em 2015, quando ela se desculpou pela morte de Fred Weasley, um dos gêmeos que são irmãos de Rony, o melhor amigo de Harry. Em 2016 foi a vez de Remus Lupin, um dos Marotos (aluado), lobisomem e ex-professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. No ano passado, Severus Snape, o polêmico professor de Poções de Hogwarts que morreu atuando como agente duplo contra Voldemort, foi o personagem homenageado pela autora. 

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A escritora dos livros de Harry Potter e roteirista da franquia Animais Fantásticos, JK Rowling, se pronunciou pela primeira vez nesta quinta-feira (7) sobre a decisão de manter o ator Jhonny Depp, que interpreta o bruxo das trevas Grindewald, dos elencos de “Animais Fantásticos e Onde Habitam” e de “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindewald”.

As afirmações dela causaram milhões de comentários nas redes sociais, levando o nome de JK aos assuntos mais comentados do momento do twitter no Brasil e no mundo. Ao se pronunciar sobre a possibilidade de retirada do ator após a denúncia de sua ex-mulher, Amber Heard, por agressão no ano passado, JK afirmou que considerou, junto ao diretor dos filmes de Harry Potter, David Yates, retirar Depp do elenco, mas decidiram pelo contrário. 

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O que dizem JK Rowling e o diretor dos filmes

A roteirista também explica que entende que parte dos fãs do universo de Harry Potter estejam “confusos e bravos” com esta decisão e que, segundo ela, “a falta de habilidade de falar abertamente com os fãs sobre esse assunto é difícil, frustrante e, muitas vezes, dolorosa” mas tomou a decisão de não substituir o ator porque, segundo JK, “os acordos que foram feitos para proteger a privacidade de duas pessoas que expressaram o desejo de continuar com suas vidas precisam ser respeitados”.

Ela ainda afirma que “baseado no nosso entendimento das circunstâncias, os cineastas e eu não estamos apenas confortáveis em manter nosso elenco original, como genuinamente felizes de ter Jhonny fazendo um grande personagem dos filmes”.

No final do texto divulgado por ela, Rowling diz que aceita a insatisfação de algumas pessoas com a sua escolha mas que, segundo ela, “a consciência não é por um grupo” e que “no mundo ficcional ou fora dele todos precisamos fazer o que achamos certo”. 

Repercussão nas redes 

JK Rowling também já sofreu violência de seu ex-marido e costuma dar declarações contra violência doméstica e a favor de direitos humanos e minorias através de sua conta no Twitter. Vários dos fãs que discordam da postura assumida pela escritora e roteirista destacaram esse fato um agravante que levou ao sentimento de decepção. Muitos fãs usaram as redes sociais para dizer que admiravam JK Rowling antes de sua decisão em relação a Depp, mas que agora sentem ódio. 

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Caso Jhonny Depp e Amber Heard

A também atriz Amber Heard acusou Jhonny Depp de agressão, afirmando que durante todo o relacionamento ele teria cometido violência física e verbal contra ela. A denúncia foi divulgada pouco depois de ela pedir o divórcio. A justiça emitiu uma medida protetiva para Amber e marcou uma audiência para o mês de agosto. 

Nenhum dos dois mudou a sua versão dos fatos e Amber manteve de pé a afirmação de que foi agredida e que tinha testemunhas e provas do fato, como um vídeo feito por ela e divulgado pelo site TMZ. Depp seguia negando as acusações e também foi defendido por sua filha e por outra ex-esposa, com a qual viveu por 14 anos. 

Após uma audiência para a qual Amber foi chamada a depor contra o ex-marido, a atriz decidiu retirar a denúncia e o ex-casal publicou uma nota conjunta onde afirmaram que "Nenhuma das partes fez falsas acusações por motivos financeiros. Nunca houve intenção alguma de causar danos físicos ou emocionais". Assim, a ordem de restrição também foi revogada.

Mesmo com a retirada da queixa, Depp foi condenado no acordo de divórcio a pagar um valor equivalente a R$ 22,4 milhões . Amber expressou o desejo de doar o valor pago a ela pelo ex-marido a instituições de caridade que combatem a violência doméstica. 

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