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O criador do antivírus McAfee, John McAfee, foi encontrado morto nesta quarta-feira (23) em sua cela em uma prisão espanhola, aparentemente por suicídio, horas depois que o Tribunal Nacional aprovou a extradição para seu país de origem, os Estados Unidos, informou uma porta-voz oficial.

"Ele foi encontrado morto em sua cela aparentemente por suicídio", disse a porta-voz do sistema penitenciário da Catalunha (nordeste), sem maiores detalhes.

John McAfee era acusado de fraude fiscal nos Estados Unidos. O empresário de 75 anos foi encontrado morto em sua cela na prisão de Brians 2, perto de Barcelona.

Depois de fazer fortuna com seu antivírus na década de 1980, McAfee se tornou um guru das criptomoedas e era seguido por quase um milhão de pessoas no Twitter.

Ele foi preso em outubro de 2020 no aeroporto de Barcelona após ser acusado por um procurador dos Estados Unidos de não ter declarado milhões de dólares de receita com a promoção de criptomoedas, serviços de consultoria, conferências e direitos vendidos para um documentário sobre sua vida.

As autoridades norte-americanas emitiram um mandado de prisão pela Interpol e solicitaram sua extradição.

A autorização do juiz espanhol para sua extradição ainda podia ser apelada e precisava ser aprovada pelo governo espanhol.

John McAfee se viu no centro de uma polêmica em 2012, quando seu vizinho em Belize, um pequeno país da América Central, foi encontrado misteriosamente assassinado em um caso que ainda não foi resolvido.

A polícia descobriu que ele morava com uma garota de 17 anos e possuía armas em sua casa.

McAfee fugiu por meses e em 2015 foi preso nos Estados Unidos por dirigir sob a influência de entorpecentes. Em 2019 ele deixou o território americano novamente.

O fundador do antivírus McAfee ganhará um longa metragem contando suas histórias, na maioria das vezes curiosas. Recentemente o empresário estava foragido após ser acusado de assassinar seu vizinho.

Quem irá produzir o filme será a Warner Bros e deve retratar bastante seu período de fuga de Belize. O título deverá ser “Running in the Background: The True Story of John McAfee” (“Rodando em segundo plano: A verdadeira história de John McAfee”). Segundo McAfee, quando foi deportado para Miami, ele afirmou estar feliz por voltar para casa e disse ter corrido em florestas, rios e oceanos e precisaria descansar um pouco após também ter passado uma semana preso em uma cadeia. 

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Ainda não se sabe qual será caráter do filme, se ação, policial ou comédia, mas o artigo “John McAfee’s Last Stand” norteará o longa que será dirigido por John Requa and Glenn Ficar.

Uma história em quadrinhos sobre McAfee também está sendo produzida pelo artista Chad Essley.

John McAfee, dono do antivírus de mesmo nome, foi capturado ontem (5) por tentar entrar ilegalmente na Guatemala. O empresário estava foragido após ter se tornado um dos suspeitos pela morte do norte-americano Gregory Faull, seu vizinho. 

McAffe, de 67 anos, fugia junto com a sua namorada de 20 anos, em busca de asilo político, e foi capturado por um membro da Interpol que estava instalado no Hotel Internacional , mas após a prisão deve ser expulso do país e julgado em Belize.

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Apesar de não ser um suspeito principal e não haver mandado de prisão para o empresário, mas mesmo assim ele resolveu fugir da polícia. O advogado de McAfee estava tentando um habeas corpus para o empresário, no entanto, McAfee anunciou em seu blog que só voltaria a Belize quando o juiz resolvesse o caso. 

O dono do antivírus foi levado, sob proteção de policiais, para a residência do departamento de imigração.

O pioneiro dos sistemas antivírus John McAfee foi detido na noite de quarta-feira pela polícia da Guatemala para esclarecer sua situação migratória, depois que o americano solicitou asilo político ao denunciar uma perseguição do governo de Belize.

"Agentes da Interpol e da Polícia Nacional Civil conduziram o senhor John David McAfee às autoridades de Migração. Ele está irregularmente em nosso país e está sendo colocado à disposição das autoridades de Migração", disse à AFP o porta-voz da polícia, Pablo Castillo.

McAfee desembarcou na Guatemala na segunda-feira por considerar-se um perseguido político em Belize, onde as autoridades tentam obter seu depoimento sobre o assassinato de outro americano, um vizinho do empresário no país caribenho, onde McAfee mora desde 2009.

Castillo deu a entender que o gênio da informática pode ser deportado para Belize ou repatriado aos Estados Unidos.

Em Belize, McAfee é procurado há mais de três semanas pelas autoridades para ser interrogado sobre o assassinato de seu vizinho e compatriota Gregory Faull.

O fundador da empresa de antivírus, John McAfee informou ter sido alvo de suspeitas pela Unidade de Supressão de Gangues (GSU) em Belize, onde mora. O fato resultou em uma noite de pesadelo em sua vida, pois o empresário acabou sendo preso pela equipe de cerca de 30 pessoas que invadiram seu laboratório, confiscaram seu passaporte e mataram um dos seus 11 cachorros que fazem a segurança do local.

A GSU alegou que o McAfee possuía armas de fogo e uma delas não teria licença; dos seus quatro guardas que faziam a segurança do laboratório, dois não possuíam documentação que autorizasse a função de segurança; e a pior das acusações foi de que o empresário estaria fabricando medicamentos do tipo antibiótico sem a devida autorização da lei.

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A Unidade também informou que o cão só foi morto porque atacou dois dos seus homens envolvidos na ação.

Embora ambos os lados confirmem o acontecido, John suspeita que os reais fatores do acontecimento não tenham sido esses e sim o fato dele não ter dado dinheiro a um político local envolvido em corrupção. Esse agravante pode fazer algum sentido, visto que McAfee possui o carinho da população, pois pratica ações que agradam as pessoas. Em 2009 ele doou à guarda costeira um navio de US$1,2 milhão.

Veja a declaração de John McAfee onde ele explica o acontecimento:

Na segunda-feira às seis horas, eu fui acordado com o som de um megafone. Eu saí e vi cerca de 30 membros da GSU em uniforme completo, com armas automáticas, entrando furiosamente no local e na entrada de garagem…

Eles começaram, com marretas, a quebrar as portas dos edifícios – nenhum deles estava trancado, mas eles simplesmente foram lá e quebraram mesmo assim… Eles confiscaram meu passaporte… algemaram a mim e a todo mundo, e por quatorze horas no sol, eu fiquei sentado sem comida ou água…

Eles assassinaram meu cachorro a sangue frio… Eu fui preso por uma acusação falsa de ter uma arma de fogo sem licença… Eles confiscaram meu passaporte e disseram que não estavam com ele. O dia inteiro foi um inacreditável pesadelo.

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