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Não é de hoje que Pernambuco vem sendo muito bem representado pelos estudantes que participam de competições de robótica. E não é só a nível nacional. Um exemplo é o Colégio Apoio, localizado no Recife, que por diversas vezes já venceu evento competitivos do segmento.

Analisando uma breve história da unidade educacional privada, a Apoiobot, equipe de robótica da escola criada há sete anos, desde 2007 colocou o Estado no topo do pódio e conseguiu classificações para competições internacionais. No Campeonato Mundial de Robótica, em 2007, realizado em Atlanta, nos Estados Unidos, o primeiro lugar da América Latina ficou com o Apoio. No Japão, um ano depois, a Apoiobot conseguiu o segundo lugar brasileiro, no Campeonato Mundial de robótica.

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No ano passado, o Torneio Mineiro de Robótica teve a escola pernambucana como campeã geral. Em maio deste ano, na Alemanha, Pernambuco foi novamente coroado com o primeiro lugar no Campeonato Europeu de Robótica Lego, na Alemanha. Além do Colégio Apoio, outras instituições privadas também têm se destacado. Diferentemente, as escolas estaduais ainda não “brilharam” tanto.

Professor de educação física da Escola de Referência em Ensino Médio Santa Ana, localizada no bairro de Rio Doce, em Olinda, Gustavo Bastos ainda lembra dos bons frutos colhidos pela equipe de robótica da unidade educacional. “Em 2011, fomos a única escola estadual a se classificar na etapa regional da First Lego League. Nós e mais quatro escolas, entre elas o Apoio, conseguimos a classificação para a fase nacional, realizada no ano passado, em São Paulo. Foi um momento muito proveitoso, tanto para nós, professores, e para os alunos”, conta Bastos.

Mas parou por aí. De acordo com o educador, a equipe está parada por falta de kits da Lego, materiais usados para a construção dos robôs. “Nosso maior problema é que não temos kits. Os que são utilizados nas aulas regulares não podem ser usados por nós. Mesmo assim, quem vai participar de competições, precisa de kits só para a equipe, porque as peças não podem ser danificadas. Já formalizei o pedido com a direção da escola para que ela entrasse em contato com a Secretaria de Educação, mas, até agora nada. A gente não tem nem condições de viajar”, critica o professor.

Para uma das integrantes da equipe da Escola Santa Ana, Abigail Souza, de 17 anos, a falta de apoio do Governo do Estado prejudica as escolas estaduais que querem participar de competições.  “A gente pegou uma mesa emprestada de uma escola particular para participar da competição. É muito difícil a nossa condição. Acho que falta investimento do governo. Os professores são capacitados, mas, não têm como nos passar o conhecimento em robótica pela falta de estrutura”, opina a estudante, que cursa o 3º ano do ensino médio.

Mesma robótica, realidades diferentes

Com uma experiência de 15 anos de atuação na rede privada de ensino, o professor de física, Wlademir Carvalho, sabe bem que existe uma grande diferença entre as instituições particulares e públicas, quando o assunto é robótica. Hoje, ele sente bem isso na pela, uma vez que ensina o assunto para alunos da Escola Santa Ana.

”Enquanto na escola particular eu tinha oito alunos na sala de aula para trabalhar robótica, aqui eu tenho mais de 40. Nosso problema maior realmente é a estrutura. Precisamos de mesas adequadas, computadores, ar condicionado, entre outros itens. Em termos de conhecimento, nós somos iguais a eles. Nosso maior objetivo é fazer com que os alunos se identifiquem com a robótica e que no futuro possam se tornar engenheiros, pois é disso que o nosso Estado precisa”, explica Carvalho. O educador ensina a robótica na grade de ensino regular da escola, em que os alunos têm aula de 15 em 15 dias. “O aluno da rede particular ele paga pela robótica. Se ele quer um computador novo hoje, amanhã ele terá”, completa o professor.

De acordo com a estudante Gisely Mendes, de 17 anos, as aulas de física passaram a ficar bem melhor depois da robótica. “A gente passou a interagir mais com o professor e com os outros alunos. Na prática, aprendemos mais. Com a robótica, eu mesma estou criando um robô e não estou vendo aquilo apenas em livros”, diz a jovem.

Experiente e vencedora assídua de competições de robótica, a professor responsável pela equipe de robótica do Colégio Apoio, Vancleide Jordão, acredita que a grande diferença entre a desenvoltura dos alunos de escolas públicas e os da rede particular está no âmbito dos objetivos. “Vamos pensar assim: vai depender muito do objetivo pedagógico do professor. Se for para fazer com que os alunos pratiquem o trabalho em equipe, a inclusão tecnológica, entre outras atividades, aulas duas vezes por mês está de bom tamanho. Mas, se a ideia é colocar os meninos em competições, a quantidade de encontros devem, sem dúvida, aumentar”, explica Vancleide.

A professora destaca que a robótica das escolas estaduais ainda é algo muito novo e que tende e melhorar. “O Apoio trabalha a robótica desde 1994. Não foi de uma hora para a outra que conseguimos tudo isso. Mesmo chegando tarde, que bom que a robótica chegou às escolas estaduais”, comenta. “Outra diferença é o investimento que se faz no educador. É preciso capacitar. Os governantes precisam investir mais nos professores de robótica. Eu fui aluna de escola pública e sei que lá as coisas acontecem com mais dificulcade. Existe muita burocracia para que o investimento seja feito”, finaliza.

Segundo a diretora do Colégio Apoio, Terezinha Cysneiros, não há como divulgar quanto a unidade investe para a realização das aulas de robótica e formação das equipes. Até o fechamento desta reportagem, a Secretaria de Educação não informou a quantia investida por Pernambuco no ensino de robótica. Sobre o caso da falta de kits na Escola Santa Ana, o órgão deixou claro que os equipamentos das aulas regulares podem ser utilizados pela equipe da escola.





A empresa ZOOM, que tem a LEGO Education Pernambuco como distribuidor-executivo, está oferecendo vagas para educador pedagógico, podendo ser recém-formado ou cursando o último ano de algum curso da área de Exatas.

A oportunidade é para trabalhar com projetos educacionais referentes às instituições de ensino que sejam parceiras da empresa. As vagas são para o Recife e, principalmente, para o interior do Estado, em cidades como Arcoverde e Salgueiro.

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Os pré-requisitos são que o candidato tenha facilidade de se relacionar com as pessoas, seja comunicativo, criativo e dinâmico e preferivelmente possua carro e disponibilidade para viajar. De acordo com a empresa, o salário é algo em torno de R$ 2 mil. Os interessados devem enviar seu currículo, com foto, para o e-mail stae@staepe.com.br. Mais informações estão disponíveis nos telefones (81) 3034-5541 e (81) 9969-9002.

A ZOOM é a representante brasileira da LEGO e desenvolve meios de aprendizagem que utilizam a robótica e a  experiência lúdica.

A LEGO foi uma das empresas que não ficou de fora do evento anual Consumer Electronics Association (CES). Durante a ocasião foi apresentada uma novidade da sua linha Mindstorms que ganhou integração com os sistemas operacionais iOS e Android.

Agora é possível controlar, através de gadgets, o robô que segue o mesmo fundamento das demais peças de LEGO: a montagem. 

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A maior mobilidade deu ao produto um valor mais salgado. Quem desejar controlar o Mindstorm com aparelhos que rodam esses sistemas operacionais deve desembolsar US$ 350. O valor executado no Brasil não foi informado, mas não deve ser praticado um preço modesto.

Os fãs do LEGO costumam pagar um valor considerável em cada peça, mas por esse valor eles não esperavam. A loja virtual, Brick Envy publicou uma peça do LEGO em ouro 14 quilates por uma bagatela de 14 mil dólares, o equivalente a cerca de 30 mil reais. 

Essa peça é uma alusão a um presente dado pela própria fabricante aos seus funcionários de longa data e empresários renomados nos anos 80. Ela pesava 25 gramas, mas depois desse período, essa tradição deixou de existir. Recentemente uma dessas peças apareceu no site para venda, mas não se sabe qual dos sortudos dessa época cedeu seu presente. O artigo em ouro não é uma réplica e, sim, uma das tantas distribuídas nesse período. 

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A Google, em parceria com a The LEGO Group da Austrália (LEGO Australia Pty Ltd), desenvolveu uma página com o intuito de promover a nova tecnologia 3D - a WebGL - que a empresa desenvolveu para o Chrome. Ao abrir o site, usuários são convidados a fazer construções com peças de Lego virtuais em pequenos lotes do mapa e testar a tecnologia.

A WebGL traz gráficos em 3D para o navegador, sem que seja necessário instalar algum outro software.

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Em outros browsers é mostrado um aviso de que o Chrome é o mais recomendado para a brincadeira começar - segundo a página, ele seria mais rápido. Claro que ela também funciona em outros navegadores, mas, curiosamente, neles a tecnologia demora mais tempo para ser carregada.

Parece que a Google aproveitou para incentivar os usuários a testarem o seu browser. "Desenvolvemos o Build para demonstrar a última tecnologia do Chrome. Recomendamos que você baixe o navegador e retorne ao site. Ainda assim, você pode tentar acessá-lo em seu navegador padrão. O Chrome é rápido, gratuito e instala em segundos", diz o aviso.

O primeiro passo é entrar no site. Ele abrirá um mapa - que só mostra a Oceania - mas ainda assim você poderá desenhar normalmente.

Ao lado esquerdo há um zoom e uma peça quadrada no topo. Ao clicar nela, você é direcionado ao mapa, com visualização em 3D. Aparecem vários terrenos, alguns sinalizados com a caixa "under construction", ou seja, o terreno já foi ocupado por outra pessoa, ou você pode optar pela escolha de um terreno aleatório. Para isso, basta clicar no botão "Build" ao lado direito da tela.

Depois disso é só começar a desenhar, selecionando as pecinhas e até mudando de cor. Dá, inclusive, para colocar peças especiais de portas e janelas. Também há comandos para que você possa visualizar sua criação de diversos ângulos e lados. O máximo de altura que você conseguirá chegar é de 27 peças.

Você pode desenhar o que a sua imaginação mandar. Já construíram casas com jardins - bem ao estilo lego, prédios, uma pata enorme de dinossauro e até mesmo um ringue de boxe com dois lutadores. No entanto, uma vez publicadas, as construções não podem ser modificadas. Além disso, não há como salvar criações, caso você queira fazer uma pausa e voltar depois para terminá-las.

Há também um segundo botão - ao lado direito da tela principal - que apresenta a opção "Explore", que possibilita ao explorador visualizar a arte de outras pessoas. Nesse menu você ainda tem a possibilidade de escolher entre duas opções: "Most viewed", que apresenta apenas as construções mais visualizadas; e o "Recent", com as criações recentes.

Ao terminar a produção é só clicar em "Publish", no topo da página, ao lado direito. Aparecerá um aviso de que "todas as construções são verificadas pela The LEGO Group, para garantir que elas estão de acordo com as normas para todos poderem visualizá-las".

Você ainda deverá preencher alguns campos com seu e-mail e data de nascimento e, ainda, concordar com os Termos e Condições do site para que a sua arte seja publicada.

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Depois de uma parceria com o Governo de Estado e a utilização de kits educacionais LEGO no processo de aprendizagem em escolas públicas, a LEGO Foundation da Dinamarca, a Zoom (representante exclusiva da LEGO no Brasil) e o Governo do Estado estão preparando um projeto de expansão do processo de educação tecnológica utilizando ferramentas LEGO.

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Numa reunião realizada essa semana com presença do Secretário de Educação do Estado de Pernambuco, Anderson Gomes, e representantes da Lego da Dinamarca e da Zoom Brasil, houve uma negociação entre o Estado e as empresas na criação de um projeto que contempla o ensino de robótica e tecnologia usando peças LEGO, mas dessa vez voltada para jovens em situação de risco. Ação será desenvolvida com o apoio de ONGs e Instituições Organizadas, com a possibilidade de envolvimento de estudantes e professores que já participam do projeto Aprender Fazendo, também da LEGO.

Essa reunião da LEGO com o Governo do Estado de Pernambuco, marca a chegada do projeto Bloco a Bloco, o Brasil que queremos, em Pernambuco. Projeto que faz parte da iniciativa Care for Education da Fundação Lego, localizada na Dinamarca e detentora de 25% das ações da empresa, que até o momento atende por meio de doações de kits educacionais cerca de 600 mil crianças no mundo, e com perspectivas de atender 10 milhões em 2020.

A partir de junho se iniciam um processo de abertura de inscrições para entidades que queiram fazer parte do projeto, tudo isso com o apoio do Estado na disseminação e divulgação da iniciativa. A única exigência é que a instituição seja organizada e tenha realizado um bom trabalho social no local onde atua. A previsão de inauguração do projeto é em outubro, onde cada instituição escolhida receberá a doação de 10 mil peças Lego, 2 kits de robótica, mais a metodologia Zoom, para a apoiar na criação de projetos.

Entre a metodologia do projeto, a inserção de recursos técnicos (como peças LEGO, softwares), a metodologia zoom para garantir a qualidade da iniciativa e a formação de educadores, já que a inteção é que a cada ano mais Ongs e intituições organizadas participem do projeto.

"O projeto facilita o crescimento da capacidade cognitiva do aluno, envolvendo as áreas de tecnologia" afirma Marcos Wesley, presidente da Zoom Brasil. Em relação a duração do projeto, a intenção é criar um festival de robótica anual para que os alunos do projeto possam mostrar seus trabalhos e também enfrentarem novos desafios.

A LEGO, empresa criada na década de 1950, fabricante de uma série de brinquedos de montar, começou a se voltar para a área educacional na década de 80, quando alguns professores ingleses pediram a empresa que fabricasse brinquedos Lego voltados para educação, já que eles mesmos usavam os brinquedos no ensino. Depois, nos anos 90 a empresa, em parceria com o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), começou a crescer a ideia, que resultou no MindStorm, primeiro brinquedo do mundo controlado por computador.

Anderson Gomes também destacou a importância do projeto para a educação do Estado. “Já temos uma parceria exitosa, com 3.500 kits de robótica distribuídos nas escolas. Levar para as comunidades é uma forma de garantir que a experiência dos alunos seja passada adiante, ampliada, democratizada”, relatou o secretário.

Depois de uma parceria entre a Zoom (representante exclusiva da LEGO Education no Brasil) e o Governo do Estado de Pernambuco, no uso de kits educacionais da empresa no processo de aprendizagem em escola públicas, a LEGO Foundation da Dinamarca e autoridades do Estado se reúnem nesta sexta-feira (25) para discutir um possível projeto social. A proposta envolveriam ONGs e entidades para desenvolver um programa de inclusão tecnológica e iniciação científica para jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica, através da robótica educacional.

Caso a parceria seja firmada, o apoio ao projeto virá da LEGO Foundation, que hoje é proprietária de 25% das ações do Grupo LEGO e do Instituto Aprender-Fazendo (IAF), organização sem fins lucrativos apoiada pela ZOOM. Buscando um acordo, estarão presentes no evento Michael Renvillard, diretor da LEGO Foundation; Marcos Wesley, presidente da ZOOM e idealizador do Instituto Aprender Fazendo, o Secretário de Educação, Anderson Gomes; e, provavelmente, o Governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

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Com isso, começam os estudos de viabilidade para a implementação do programa de inclusão tecnológica em associações e entidades, que serão selecionadas pelo Governo de Pernambuco. A previsão é de que o projeto seja finalizado e passado às entidades ainda no segundo semestre deste ano, com a particapação da Lego Foundation na doação de kits educacionais - ação que já alcançou mais de 600 mil crianças no mundo.

Na ocasião também será discutida a expasão do programa ZOOM Curricular com aulas de Educação Tecnológica, também nos anos finais do Ensino Fundamental das escolas públicas do Estado. Ainda neste semestre, o Fundamental II terá um piloto com 23 escolas e, atualmente, mais de 200 instituições do Ensino Médio são contempladas com as aulas Lego Zoom.

A Lego inovou mais uma vez. Com a proximidade dos Jogos Olímpicos de Londres, que terá início no dia 27 de julho, a empresa lançou uma nova coleção que retrata atletas britânicos em miniaturas do brinquedo. O produto é licenciado pelo Comitê Olímpico Britânico.

Ao todo, a nova coleção contempla bonecos que representam nove esportes: Atletismo, boxe, hipismo, judô, levantamento de peso, natação taekwondo, tênis e tiro esportivo. Apesar do lançamento, o público ainda vai precisar esperar um pouco para adquirir os brinquedos. De acordo com o periódico britânico The Telegraph, ele só estará à venda a partir do dia 1º julho. Ainda segundo o jornal, o preço deve custar 1,99 libras, equivalente a pouco mais de R$ 6,00.

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Confira as imagens do primeiro dia da First Lego League, campeonato de robótica que acontece no Recife e que recebeu o astronauta brasileiro Marcos Pontes.

O astronauta brasileiro Marcos Pontes participou, neste sábado (10), do 1° dia de competição da etapa regional do First Lego League. Marcos Pontes foi o convidado para dar uma palestra sobre a importância da educação, para gestores educacionais de Pernambuco.

Em entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá, o 1° astronauta brasileiro a ir ao espaço diz que uma competição como esta incentiva os jovens a conhecerem ainda mais a ciência e a tecnologia, e também incentiva o trabalho em grupo. Sobre a educação no Brasil, ele afirmou que esta é  essencial, mas que a situação no pais é complicada. Disse ainda que o Brasil precisa de um sistema mais homogêneo de educação, que alcance todos os cantos país, sem diferenças.

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Confira a entrevista:

LeiaJá - Qual a importância de uma competição como esta para os jovens?
Marcos Pontes- uma competição como esta incentiva os jovens a conhecerem ainda mais a ciência e a tecnologia, e também incentiva o trabalho em grupo. Eles também aprendem a lidar com as emoções fortes, alegria e tristeza, pois competindo eles aprendem a saber perder e a saber ganhar.

 

LeiaJá -   Além de astronauta, você também é professor. Como prefere ser chamado: Professor Marcos Pontes ou astronauta Marcos Pontes?
Marcos Pontes Pra mim, a carreira de professor é a mais importante que existe. Não existe nehuma outra profissão senão existir um professor para ensiná-la. Prefiro, então, ser chamado de professor Marcos Pontes.

LeiaJá -Hoje você também ministra palestras. Como a sua experiência de ter ido ao espaço pode ajudar ou motivar alguém.
Marcos Pontes- Apesar das muitas atividades ainda arrumo um tempinho para dar palestras, que vão desde as motivacionais até as mais técnicas, a maior parte de engenharia. A minha ida ao espaço serve para mostar que nós podemos conseguir o que queremos. Eu nasci em Bauru, numa vila muito pobre e algumas pessoas diziam que eu não iria sair dali, mas eu resolvir estudar e correr atrás. Hoje, através das minhas paletras, conto um pouco da minha trajetória de vida. Além de ajudar, quero inspirar muito a quem tem o mesmo sonho que eu.

LeiaJá - Você pode nos citar algumas dessas palestras?
Marcos Pontes-
Claro que sim. As palestras que mais ministro são: curso de desenvolvimento pessoal, liderança para alta performance e empreendedorismo para jovens líderes. E algumas de engenharias também: sistemas Aeronáuticos, sistemas Espaciais, aerodinâmica e gerenciamento de Projetos.

LeiaJá- Muitas crianças sonham em ser astronauta. Este também era o seu sonho quando criança?
Marcos pontes- Ser astronauta não era o meu sonho, eu queria ser piloto, queria estar no ar, mas não no espaço. Meu tio era da força aérea e me ajudou a descobrir como poderia  ser um astronauta e assim começou a surgir, aos poucos, o desejo de me tornar um.

LeiaJá - Qual a sua missão de vida hoje?
Marcos Pontes- A minha missão de vida é servir e continuará sendo sempre esta. Enquanto puder ajudar alguém, vou sentir que o meu papel, e a minha missão continua sendo cumprida.

LeiaJá -  Que mensagem você deixa aos jovens que sonham em serem astronautas num país como o nosso, que não tem tradição em pesquisas espaciais?
Marcos Pontes-
Que devem persisitir. Lembro de uma frase da minha mãe citava sempre que alguém dizia que eu não iria chegar a lugar algum pois era de uma família pobre, a frase é a seguinte: Você consegue chegar onde quiser se estudar, trabalhar, persistir e sempre fizer mais do que esperam de você.

 

A etapa regional do First Lego League reúne equipes escolas públicas e privadas do Nordeste e está sendo realizada até este domingo (11), na quadra do ginásio poliesportivo da Secretaria de educação de Pernambuco, na rua Afonso Olindense, 1513, no Recife. As atividades acontecem das das 8 às 18h. 

Neste final de semana, Recife recebe a First Lego League, um dos mais importantes torneios de robótica do mundo, que reunirá equipes do Nordeste. As escolas que irão participar da competição estão, há semanas, preparando as equipes.

O Colégio Apoio, localizado no Recife, competirá com a própria equipe de robótica, a Apoiobot, que é composta por dez integrantes. O grupo está desenvolvendo um robô de lego nunca visto antes, de acordo com informações da instituição. A Apoiobot também aperfeiçoou uma pesquisa voltada para crianças com dificuldades de comunicação. A professora e uma das coordenadoras do grupo, Vancleide Jordão, explicou a intenção do trabalho deste ano: “O tema desse ano é relativo à biotecnologia. Com o nome de Body Forward, o desafio incentiva os jovens a explorar o mundo da engenharia biomédica, descobrindo modos de reparar, curar ou aprimorar o corpo humano”.

Segundo informações da assessoria de comunicação do Apoio, o projeto “Corpo e Tecnologia: novos cenários para inclusão” está sendo modificado e aprimorado para integrar a mostra. Recentemente, o trabalho foi reconhecido em eventos do segmento. “Ciência não é só fazer um trabalho, ser premiado e parar. A ideia é que aquilo sirva para a sociedade, que todo mundo usufrua, esse é o efeito científico”, relatou a diretora do Apoio, Terezinha Cysneiros.

Outra escola que está se preparando bastante para a competição é o Colégio Fazer Crescer, também de Recife. A equipe é a Technobots, com dez integrantes, entre 12 e 14 anos de idade. De acordo com Carmem Guerra, assistente de comunicação da instituição, “a equipe fez uma pesquisa ligada ao sistema cardiovascular, com a ideia de usá-la com um instrumento de tratamento”, adiantou Carmem, avisando que mais detalhes serão mostrados no torneio.

Uma das profissionais responsáveis pela Technobots é a professora de biologia, Clícia Kely Melo. Ela explicou como foi o processo de preparação dos alunos: “Há dois meses estamos nos preparando, o que é pouco tempo. Por isso, tivemos que trabalhar sábados e à noite, pois, os estudantes são de turnos diferentes e os horários se chocavam. Mas, o que ajudou, foi que eles já possuíam experiências em torneios passados e têm aulas extracurriculares de robótica".

Fabiana Mendes, professora de química, falou sobre o processo de avaliação do FLL. “Na apresentação da pesquisa, é verificado se ela tem relevância e também como foi o seu processo inicial, ou seja, como ela se deu. Há também as missões, que são tarefas para serem feitas, onde os alunos programam as engrenagens, o tempo de funcionamento, entre outras coisas”, relatou a professora. Ela também comentou sobre o envolvimento dos alunos com profissionais de saúde: ”Eles entraram em contato com médicos e entenderam um pouco do processo. Isso foi uma ponte de trocas de conhecimento”.

Dentre os integrantes da Technobots, está o garoto Kaio Luna, 13. O aluno afirmou que a equipe se preparou muito bem, apesar do tempo reduzido. “Tivemos pouco tempo, mas, nos preparamos bem. Tudo está sendo positivo”. Ele também falou sobre a expectativa para o torneio: “Tem alguns colégios que são fortes, mas, a nossa equipe terá um bom desempenho”, apostou. Kaio salientou, ainda, a importância do FLL para ele como futuro profissional. “A robótica é importante, pois, eu quero me formar em engenharia mecatrônica”, disse o participante.

Guilherme Milet, 14, que também é participante da equipe, destacou os benefícios trazidos pela tecnologia em prol da humanidade. “Com a tecnologia nós podemos mudar o mundo, ajudando pessoas, pois, já existem robôs que contribuem para a recuperação de deficientes físicos”.



A Escola Manoel de Queiróz, da rede pública de ensino, localizada na cidade de Paulista, também vem forte para a competição, mesmo tendo algumas dificuldades para desenvolver a preparação. “A gente só teve um mês de preparação e passamos por muitas dificuldades. A condição física também não é boa, porque, falta espaço e estamos trabalhando no chão. No entanto, nossa equipe, a Ejomaq, vem forte, pela força de vontade dos alunos”, disse a professora de física e responsável pelo grupo, Ivone Alves. A professora também comentou sobre a questão humana da competição: “O FLL envolve questões de vida e tecnologia, os frutos serão ações práticas que beneficiarão as pessoas”.

Um dos integrantes da Ejomaq, Mateus Guedes, de 13 anos, falou da diversão proporcionada pelos encontros da equipe. “De certa forma foi divertido, e nos trouxe coisas boas. Tecnologia está em tudo”, falou Guedes.

No geral, estão participando da etapa regional do FLL, só de Pernambuco, 22 escolas, entre públicas e privadas. Quem vencer irá para a competição nacional, que selecionará o representante do Brasil para o mundial, que acontece nos Estadis Unidos.

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Pernambuco será sede de um dos mais importantes torneios de robótica, o First Lego League.  A ciência e a tecnologia são os pontos mais importantes do evento, que deve acontecer em Recife nos dias 10 e 11 de dezembro no Ginásio Poliesportivo da Secretaria de Educação de Pernambuco.

A etapa regional do torneio irá reunir equipes não só de Pernambuco, mas de cidades de todo Nordeste. Desta etapa, devem sair os classificados para a etapa nacional, que vai acontecer em São Paulo, no início de 2012. Quem passar pela etapa na capital paulista vai representar o Brasil no Mundial.

Podem participar da competição: escolas, instituições públicas e privadas ONGs e grupos independentes, com equipes de 4 a 10 componentes, com idade entre 9 e 15 anos. Cada equipe será acompanhada de um adulto que pode ser professor, profissional, pai ou estudante universitário.

Os participantes vão ter que passar por algumas etapas: “Projeto de Pesquisa”, “Projeto do Robô” e o “Desafio de Missões”. O tema deste ano é o Body Forward, sobre biotecnologia. Dentro do assunto, os times vão ter que explorar a Engenharia Biomédica, criando maneiras diferentes de reparar lesões e maximinizar o potencial do corpo humano.

Pernambuco já fez história no campeonato. No inicio deste ano, a equipe pernambucana foi a única representante brasileira no campeonato mundial, e conseguiu a terceira melhor colocação. A última edição do evento em Pernambuco foi em 2009 no Espaço Ciência.

Sobre a FLL – A FIRST, significa Inspiração e Reconhecimento da Ciência e da Tecnologia. É uma ONG com sede nos EUA, que desenvolve programas inovadores com o foco em matemática, ciência e tecnologia para jovens. Todo ano, é lançado um tema para que estudantes possam resolver problemas relacionados a ele. No Brasil, a competição acontece desde 2004, em parceria com a ZOOM, representante da LEGO® Education no Brasil.

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