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A Coordenação de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Cispoa), da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul, determinou a retirada de novos lotes do leite LatVida e de outras marcas produzidas pelo fabricante VRS - Indústria de Laticínios. "A medida, definida como de preocupação e com objetivo de resguardar a saúde do consumidor, atinge também as marcas Hollmann, Goolac e Só Milk", informa a Secretaria em nota.

A operação que detectou contaminação do leite comercializado no Rio Grande do Sul já havia resultado em apreensão nesta quarta, 8. Após análise de amostras realizadas em janeiro pelo laboratório oficial da pasta foi possível identificar a presença do formol em seis lotes de leite UHT da marca Italac (da Goiasminas Indústria e Lacticínios Ltda), produzido na unidade de Passo Fundo - RS (SIF 1369); em um lote de leite Líder (da Laticínios Bom Gosto/LBR), fabricado na fábrica de Tapejara - RS (SIF 4182), produzido em 17 de dezembro de 2012, e em um lote do leite UHT Mu-Mu, de 18 de janeiro de 2013 produzido pela Vonpar Alimentos na unidade de Viamão - RS (SIF 1792). Todos os lotes problemáticos foram recolhidos de circulação.

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A lista com os lotes retirados do mercado está no site da Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul.

Nono suspeito de participação na fraude do leite detectada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, o empresário Paulo César Chiesa se apresentou à Polícia Civil, em Ibirubá, nesta quinta-feira e explicou que não foi encontrado nesta quarta-feira, 8, porque estava fora de seu domicílio. Com isso, todos os nove mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça estão cumpridos. Outras oito pessoas apontadas como responsáveis pela adulteração do produto foram presas na quarta-feira e duas delas, liberadas depois de prestar depoimento, voltaram para suas casas.

A investigação apontou que diferentes grupos de transportadores, sem conexões entre eles, costumavam acrescentar água tirada de poços e uréia ao leite que compravam de produtores rurais e revendiam à indústria para beneficiamento. Com isso, aumentavam o volume do produto e também seus rendimentos.

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O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), do Ministério da Agricultura, vai ampliar para todo território nacional a investigação sobre adulteração no leite com adição de ureia agrícola, fraude que resultou na prisão de oito pessoas nesta quarta-feira, 8, no Rio Grande do Sul. A diretora substituta do Dipoa, Judi Nóbrega, explicou que até o dia 20 deste mês serão coletadas análises em 90 usinas para detectar todos os tipos de fraudes possíveis.

No caso do Rio Grande do Sul, ela afirmou que o Dipoa vem investigando o caso desde novembro, quando foram constatados os primeiros resultados de presença do formaldeído no leite cru que chegava as usinas. O formaldeído é uma substância presente na ureia agrícola, cujo uso em fraudes no leite até agora era desconhecido pela fiscalização. A operação conjunta montada nos últimos meses em parceria com o Ministério Público Estadual (MP-RS) culminou com a expedição de nove mandados de prisão e oito de busca e apreensão nas cidades gaúchas de Ibirubá, Guaporé e Horizontina.

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A diretora afirmou que a participação do Ministério Público foi importante para chegar até os responsáveis pelas fraudes, pois a identificação dos culpados se tornou possível graças às escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. A investigação conclui que a fraude, considerada crime hediondo, era praticada por cinco empresas transportadoras de leite, que no caso do Rio Grande do Sul são empresas independentes, sem vinculação direta com as indústrias. Mesmo assim, diz a diretora, os laticínios são responsáveis pela fiscalização de seus fornecedores.

A Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida (ABLV) disse, em nota, que os itens disponíveis no mercado hoje "encontram-se em perfeitas condições de consumo". "Os [oito] lotes identificados com problema foram retirados do mercado e não se encontram mais à disposição do consumidor."

A ABLV disse acompanhar desde o início o trabalho realizado há meses pelo Ministério da Agricultura e Ministério Público, mantido sob sigilo pelas autoridades em razão da natureza da investigação. "O problema foi pontual e ocorreu com a matéria-prima (leite cru) durante seu transporte", declarou, sem explicar como o item chegou a ser comercializado com adulterações. A ABLV também disse que "condena veementemente qualquer ação que comprometa os padrões de qualidade do leite e a segurança do consumidor e confia na apuração dos fatos e na responsabilização dos culpados".

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A representação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Rio Grande do Sul (SFA-RS) e o Ministério Público do Estado (MP-RS) desencadearam nesta quarta-feira, 8, a Operação Leite Compen$ado, que resultou no cumprimento de nove mandados de prisão e oito de busca e apreensão nas cidades de Ibirubá, Guaporé, Horizontina.

Conforme o Ministério, em nota, na análise de amostras realizadas em janeiro pelo laboratório oficial da pasta foi possível identificar a presença do formol em seis lotes de leite UHT da marca Italac (da Goiasminas Indústria e Lacticínios Ltda), produzido na unidade de Passo Fundo - RS (SIF 1369); em um lote de leite Líder (da Latícinios Bom Gosto/LBR), fabricado na fábrica de Tapejara - RS (SIF 4182) e em um lote do leite UHT Mu-Mu, de 18 de janeiro de 2013 produzido pela Vonpar Alimentos na unidade de Viamão - RS (SIF 1792).

Procurada pela reportagem, a Italac classificou o episódio como "pontual". Em nota, disse que todos os itens identificados com problema foram retirados do mercado e que os outros produtos da companhia encontram-se em "perfeitas condições de consumo com total segurança e qualidade". A empresa afirmou que defende ações que assegurem a qualidade do leite em toda a sua cadeia de produção.

Já a Líder, marca de UHT da LBR - Lácteos Brasil, informou, por meio de nota, que cinco transportadoras terceirizadas de leite cru foram descredenciadas pela companhia após o episódio da adulteração de itens no Estado do Rio Grande do Sul. A empresa também disse ter decidido fechar um dos postos de resfriamento no Rio Grande do Sul por causa da ação de fraudadores na região.

Investigações no Rio Grande do Sul apuraram que cinco empresas de transporte de leite adulteraram o produto cru entregue para a indústria. Nesta quarta-feira, 8, pela manhã o Ministério Público gaúcho desencadeou a Operação "Leite Compen$ado", com o cumprimento de 10 mandados de prisão e oito de busca e apreensão nas cidades de Ibirubá, Guaporé e Horizontina.

A ação, que tem apoio do Ministério da Agricultura, da Receita Estadual e da Brigada Militar, constatou que uma das formas de fraude identificadas é a da adição de uma substância semelhante à ureia, e que tem formol em sua composição, na proporção de 1 kg deste produto para 90 litros de água e mil litros de leite.

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A adulteração consiste no crime hediondo de corrupção de produtos alimentícios, previsto no artigo 272 do Código Penal, informa o Ministério Público gaúcho em seu site. A simples adição de água, com o objetivo de aumentar o volume, acarreta perda nutricional, que é compensada pela adição da ureia - produto que contém formol em sua composição - e é considerado cancerígeno pela Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Segundo o Ministério Público do Rio Grande do Sul, a falsificação foi comprovada por meio de análises químicas do leite cru, onde foi possível identificar a presença do formol, que mesmo depois dos processos de pasteurização, persiste no produto final. Com o aumento do volume do leite transportado, os "leiteiros" lucravam 10% a mais que os 7% já pagos sobre o preço do leite cru, em média R$ 0,95 por litro.

As empresas investigadas transportaram aproximadamente 100 milhões de litros de leite entre abril de 2012 e maio de 2013. Desse montante, estima-se que 1 milhão de quilos de ureia contendo formol tenham sido adicionados. Amostras coletadas no decorrer da investigação em supermercados de Porto Alegre apontaram fraude em 14 lotes de leite UHT.

Quatro pessoas foram presas nesta terça-feira (2) suspeitas de desviar 250 litros de leite do programa social Viva Leite, em Diadema, Região Metropolitana de São Paulo. O motorista do caminhão que fazia o transporte da carga e seu ajudante estariam repassando o leite aos donos de uma sorveteria.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), os suspeitos ainda estão sendo ouvidos. O motorista alega que os 250 litros de leite teriam excedido de entregas anteriores e foram doados. Quatro representantes de entidades estaduais também devem ser chamadas para esclarecer o caso. Segundo a assessoria da SSP, inicialmente apenas o motorista e os donos da sorveteria serão indiciados.

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A Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo (SEDS), responsável pelo programa, informou, por meio de nota oficial, que dois dos acusados eram funcionários terceirizados. O motorista e o ajudante trabalhavam para a Distribuidora Jussara, prestadora de serviço da Usina Jussara, contratada pela SEDS para produção e armazenamento do leite. O programa é direcionado a crianças e idosos de baixa renda de todo o Estado.

Chega a 19 o número de crianças intoxicadas pelo leite da marca Holandês, produzido pela empresa Papenborg Comércio de Laticínios Ltda., em Biguaçu, na região metropolitana de Florianópolis (SC). O caso mais recente foi diagnosticado no último domingo, 23. São quatro crianças que continuam internadas em hospitais de Santa Catarina e devem receber alta até o final desta segunda-feira, 24, garante a Secretaria de Saúde do Estado.

Agentes desta secretaria e a de Agricultura lacraram, no último sábado, 22, a sede da fábrica que produziu a bebida. Uma mangueira que transportava amônia se rompeu e misturou a substância com nitrito. A química entrou em contato com o leite e causou as intoxicações, conforme o laudo da Secretaria da Saúde.

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A falha foi corrigida. O local continua produzindo leite, que deve ser pasteurizado e reaproveitado para a fabricação de queijo. Os produtos, porém, só devem voltar a ser comercializados depois de passarem por uma segunda análise para comprovar a ausência do nitrito.

A maioria das crianças que consumiram o produto, embalado em pacotes plásticos, é menor de dois anos de idade. Algumas delas precisaram passar por ventilação mecânica.

Laudos preliminares produzidos em laboratório pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) apontaram presença de nitrito até dez vezes superior ao máximo tolerado em amostras de leite pasteurizado produzido pela empresa.

Entre os sintomas da intoxicação por nitrito estão arroxeamento da região em volta dos lábios e falta de ar. A substância induz a oxidação do ferro da hemoglobina, o que impede o sangue de transportar oxigênio.

Para orientações relacionadas à assistência, diagnóstico e tratamento, as pessoas devem ligar para o Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina, por meio do número 0800-643-5252.

Para comemorar o Dia Nacional do Voluntariado, que será celebrado na próxima terça-feira (28), estudantes e professores do curso da enfermagem da UNINASSAU promovem uma ação coletiva com a proposta de conscientizar os alunos sobre o aleitamento materno. O evento também consiste na arrecadação de frascos de vidro específicos para armazenamento de leite para doação, além de oferecer palestras sobre o assunto.  

Além da campanha de coleta, nós próximos dias 28, 29 e 30 de agosto serão realizadas uma série de palestras que abordarão temáticas ligadas ao universo do aleitamento materno. Um dos temas será “Amamentar hoje é pensar no futuro: amamentar a criança que viverá 100 anos”, ministrado pela pediatra e coordenadora do Banco de Leite do Imip, Vilneide Braga Serva.

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Interessados em fazer a doação dos frascos de vidros poderão se direcionar com os os utensílios até a coordenação de enfermagem, no bloco E da instituição, localizada na Rua Guilherme Pinto, 114 , no bairro das Graças, Recife. Os frascos podem ser do tipo com tampa plástica rosqueável (ex: frasco de café solúvel). Já para participar das palestras, gratuitas, é preciso aderir à campanha e doar um recipiente. Mais informações: (81) 3413-4611.

Brasília – O Ministério da Agricultura aumentou o rigor para a produção de leite na maior parte do país, com o objetivo de aumentar a qualidade do produto. As regras valem a partir de domingo (1°). A medida inclui ordens para que o local onde o gado é mantido tenha piso impermeável a fim de facilitar a limpeza e o escoamento da água, além do controle de temperatura para a pasteurização do leite na média de 4 graus Celsius (ºC). Para a ordenha (retirada do leite), será necessário definir uma dependência própria.

A Instrução Normativa nº 62, publicada hoje (30) no Diário Oficial da União, fixa um escalonamento de prazos e limites para a redução de Contagem Bacteriana Total (CBT) e Contagem de Células Somáticas (CCS) até o ano de 2016.

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O objetivo, segundo o governo, é aprimorar o controle sanitário do rebanho – no que se refere a doenças, como brucelose e tuberculose -, além de obrigar que seja feita análise para pesquisa de antibióticos, por exemplo, no leite.

Pelas regras, os produtores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste terão novos limites para CBT e CCS. Atualmente, esses índices podem chegar a 750 mil por mililitro. Mas a partir de janeiro a tolerância será de até 600 mil por mililitro. As regras no Norte e Nordeste só serão exigidas a partir de janeiro de 2013.

As normas foram consolidadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e foram baseadas em estudos feitos pela Embrapa Gado de Leite e no histórico dos programas de qualidade das empresas de laticínios. De acordo com o Ministério da Agricultura, em nove anos de vigência das regras sobre qualidade de leite no país, houve uma série de avanços no setor, como investimentos em eletrificação rural, melhoria das estradas para facilitar o escoamento da produção e treinamento dos produtores em práticas de manejo e controle sanitário.

Porém, para o ministério, o principal êxito foi a conquista da ampliação das relações do produtor com a indústria e o mercado. Segundo as autoridades, para atender às demandas, foi criado um grupo de trabalho que acompanha a execução do Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite.

Brasília – A empresa Meiji, do Japão, vai providenciar a troca de 400 mil latas de leite em pó infantil vendidas no país. Há suspeitas de que o produto tenha sido contaminado com césio radioativo. Amostras do leite foram analisadas por especialistas, que identificaram a contaminação nove meses após o vazamento de radioatividade na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do Japão.

Porém, de acordo com a empresa Meiji, a radiação identificada no produto está em níveis bem abaixo dos limites de segurança estabelecidos pelo governo japonês. A Meiji informou que o césio pode ter contaminado o leite durante o processo de desidratação.

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Em 11 de março, o Japão foi atingido por um terremoto de 8,9 graus na Escala Richter, seguido de um tsunami que devastou vilas e cidades litorâneas. Os abalos provocaram explosões e vazamento de radiação na usina de Fukushima. O governo japonês esvaziou nove cidades próximas da central nuclear, determinou a suspensão da produção e do consumo de alimentos produzidos na região, como carnes, legumes, frutas e verduras.

A Secretaria de Educação da Cidade de Paulista, localizada na região metropolitana do Recife, lançará, na próxima segunda-feira (24), o Programa Leite nas Escolas. O programa vem para reforçar a alimentação dos estudantes da rede de ensino daquele município e auxiliar no combate à desnutrição infantil. Por meio dele, aproximadamente 12 mil alunos (até o quarto ano do ensino fundamental) serão beneficiados com um litro de leite cada, nas segundas, quartas e sextas-feiras. O programa será lançado às 11h, nas instalações da Escola Miguel Arraes, no bairro do Janga.

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