Tópicos | leite

Depois de anos de negociações, a Apple confirmou neste domingo um acordo para que a China Mobile comece a comercializar o iPhone para consumidores chineses. "A China é um mercado extremamente importante para a Apple e nossa parceria com a China Mobile nos apresenta a oportunidade de trazer o iPhone para os clientes da maior rede do mundo", disse o chairman da Apple, Tim Cook.

"Sabemos que há muitos assinantes da China Mobile e novos assinantes potenciais que estão ansiosamente à espera da incrível combinação do iPhone com a rede líder da China Mobile", disse o CEO da companhia chinesa, Xi Guohua.

##RECOMENDA##

As encomendas antecipadas dos modelos 5s e 5c do iPhine começam nesta quarta-feira e as vendas devem começar em 17 de janeiro.

O Ministério Público do Rio Grande do Sul deflagrou nesta quinta-feira (7), em Três de Maio, noroeste do Estado, uma nova fase da "Operação Leite Compen$ado". Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em quatro locais. Entre o material recolhido estão anotações, notas fiscais e documentos, além de produtos químicos. Também há mandados de busca e apreensão contra três caminhões de transporte de leite, informa o ministério em seu site.

Conforme as investigações, o transportador Airton Jacó Reidel chefia uma quadrilha composta pela esposa dele, Rejane Dias, e pelos seus sobrinhos, Roberto Carlos Baumgarten e Laércio Rodrigo Baumgarten. Os dois últimos são os motoristas do grupo, enquanto Rejane é sócia do marido e proprietária de todos os bens adquiridos por meio do crime.

##RECOMENDA##

A quadrilha adicionava produtos químicos ao leite in natura com a finalidade de mascarar a adição da água e aumentar o volume do produto final para, com isso, elevar a lucratividade. Isso causa redução do valor nutritivo do leite e sérios riscos à saúde dos consumidores. Além disso, eles também acresciam peróxido de hidrogênio (água oxigenada) para elevar a durabilidade do leite, já que o produto químico atua como bactericida. Na prática, o grupo comprava leite prestes a vencer por preço até 50% inferior ao do mercado e, após a manipulação com o peróxido de hidrogênio, repassava para a indústria. O produto elimina as vitaminas A e E e, em altas concentrações, prejudica a flora intestinal.

A fraude foi detectada a partir de informes da Laticínios Bom Gosto (Grupo LBR) ao Ministério Público, a partir da assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para a melhoria do controle de qualidade do leite recebido. Três relatórios do laboratório da Univates, credenciado pelo Ministério da Agricultura, apontaram presença de água oxigenada, o que é proibido pelas normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

No início de maio, o Ministério Público gaúcho deu início à "Operação Leite Compen$ado", na qual apurou que cinco empresas de transporte de leite adulteravam o produto cru entregue para a indústria. Na ocasião, foram cumpridos 10 mandados de prisão e oito de busca e apreensão nas cidades de Ibirubá, Guaporé e Horizontina.

O Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP) realiza, nesta terça-feira (08), o “Dia das Crianças Mais Feliz”. A ação faz parte das atividades em comemoração ao do mês das crianças. Os pacientes da ala pediátrica e familiares receberão presentes e participarão de brincadeiras com a trupe de palhaços, mágicos, carrinhos de pipoca e algodão-doce.

As doações são resultado de uma mobilização realizada na rede social Facebook, em que várias pessoas foram convidadas para doar leite e complemento nutricional (indispensáveis durante o tratamento), guloseimas (devido ao amargor no paladar ocasionado pela medicação), bonés, lenços e presentes.

##RECOMENDA##

Esse é o segundo ano consecutivo do projeto. No ano passado, foram arrecadados mais de 600 quilos de alimentos, 126 quilos de guloseimas e mais de 700 presentes, entre brinquedos, roupas e acessórios.

Com informações da assessoria

 

A BRF divulgou nota de esclarecimento sobre a informação da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Porto Alegre em relação a presença de álcool etílico em carga de leite cru refrigerado, processado por unidade da empresa localizada em Teutônia (RS). Segundo a BRF, tão logo foi informada pela fiscalização federal sobre a "possibilidade de desvio na matéria-prima, a unidade destinou o produto para desidratação (leite em pó), segregando a produção para que não fosse distribuída ao mercado de consumo".

A BRF garante que "nenhum consumidor teve acesso a qualquer produto com padrão de qualidade alterado, considerando-se a possibilidade de não conformidade na matéria-prima". Segundo a empresa, o fornecedor da matéria-prima em suposta não conformidade foi imediatamente afastado do quadro de transportadores.

##RECOMENDA##

A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor em Porto Alegre (RS) afirmou nesta sexta-feira, 30, que recebeu do Ministério da Agricultura documentação que mostra a detecção de álcool etílico em carga de leite cru refrigerado processado pela BRF S.A. De acordo com a Promotoria, o produto contaminado foi recebido no dia 5 pela unidade da empresa localizada em Teutônia. A carga, de aproximadamente 33,5 mil litros, foi industrializada e os produtos, postos no mercado para consumo.

A Promotoria afirmou que a BRF S.A. comunicará, formalmente, ao Ministério da Agricultura em quais produtos usou o leite em que houve detecção de álcool. "Contudo, o órgão fiscalizador já determinou o recolhimento cautelar dos lotes industrializados a partir do referido produto, com ampla divulgação na imprensa sobre as medidas que estão sendo adotadas", diz a Promotoria.

##RECOMENDA##

Os promotores também pediram informações à empresa a fim de avaliar se houve ou não descumprimento do termo de ajustamento de conduta (TAC) celebrado, recentemente, com a BRF, "podendo, em caso positivo, haver a incidência das multas previstas no TAC". O promotor Alcindo Luz Bastos da Silva Filho ressalta que, independentemente da fiscalização feita pelo Ministério da Agricultura, "é de responsabilidade das indústrias de laticínios analisar, previamente, o leite cru e, constatando a sua inconformidade, rejeitá-lo, impedindo que chegue ao mercado de consumo".

Em Brasília, o ministério ainda aguarda as informações da fiscalização feita no Rio Grande do Sul. Os fiscais federais estão em greve geral desde esta quinta-feira, 29, e neste sábado, 31, retomam a operação-padrão iniciada no dia 16, com atendimento apenas aos casos de emergência. Eles protestam contra a indicação de profissionais de fora do quadro dos servidores para comandar a Secretaria de Defesa Agropecuária.

A cooperativa produtora de leite neozelandesa Fonterra retirou dos mercados de todo o mundo os estoques com leite em pó que poderiam ter sido contaminados por uma bactéria que provoca botulismo.

"Todos os estoques foram retidos, tudo está fora do mercado, em armazéns, e o risco para os consumidores é muito pequeno ou inexistente", disse o presidente da empresa, Theo Spierings.

O grupo Fonterra, uma cooperativa formada por 13.000 agricultores, anunciou no fim de semana que três lotes de soro de leite, utilizado na produção de leite para bebês e bebidas para atletas, continham uma bactéria que poderia provocar botulismo, uma intoxicação grave que provoca paralisia e, em alguns casos, morte.

Vários países, entre eles China, Cingapura, Malásia, Rússia e Arábia Saudita, adotaram medidas para retirar o leite do mercado.

Até o momento, nenhuma vítima foi registrada.

A contaminação aconteceu em maio de 2012 por causa de tubos mal lavados.

A Nova Zelândia, onde a exportação de leite representa 25% do total das exportações, enviou na terça-feira agentes do governo a várias unidades da cooperativa.

A Fonterra é o maior grupo de leite da Nova Zelândia e produz 15,4 bilhões de litros por ano, o equivalente a 89% da produção do país, que tem grande parte de sua economia baseada na agricultura.

Spierings viajou na segunda-feira a China para pedir desculpas.

A China, seguida rapidamente pela Rússia e Arábia Saudita, retirou do mercado uma série de laticínios, incluindo leite em pó para bebês, do grupo neozelandês Fonterra, que fez uma alerta para a presença, em alguns de seus lotes, de uma bactéria que pode causar botulismo.

A Fonterra revelou no fim de semana que três lotes de soro de leite utilizado na produção de leite para bebês e para atletas continham, em maio de 2012, Clostridium Botulinum, uma bactéria produtora da toxina botulínica, agente do botulismo, doença que pode provocar paralisia e até morte.

No domingo, a China proibiu as importações de leite em pó da Nova Zelândia, segundo o ministro neozelandês do Comércio, Tim Groser.

A Autoridade Chinesa de Regulação Farmacêutica e Alimentar pediu a três empresas que trabalham com a Fonterra "a interrupção imediata da venda" e a "retirada de todos os produtos" que podem conter a bactéria.

A Rússia proibiu nesta segunda-feira a venda e importação dos laticínios da Fonterra, enquanto as autoridades da Arábia Saudita decidiram destruir os lotes suspeitos.

O grupo francês Danone, que tem entre seus fornecedores a Fonterra, retirou de alguns países da Ásia vários lotes de leite em pó de suas marcas locais Dumex e Karicare.

Com o objetivo de tranquilizar os consumidores chineses e preservar a imagem do grupo na China, onde o mercado de laticínios está no auge, o diretor executivo da Fonterra viajou a Pequim para pedir desculpas e negar qualquer tentativa de dissimulação.

"Pedimos profundas desculpas às pessoas afetadas", afirmou Theo Spierings, antes de destacar que a Fonterra alertou as autoridades ao receber a confirmação da contaminação.

A declaração foi uma resposta ao primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, que apontou os "riscos" assumidos pela Fonterra, que se apresenta como o primeiro exportador mundial de produtos lácteos.

"O que me surpreende é que em maio de 2012, quando se produziu o soro de leite em questão, (Fonterra) notou algo durante os testes, mas isto não pareceu suficientemente alarmante, já que a empresa aprovou os lotes", disse Key em uma entrevista a Radio New Zealand.

Spierings, no entanto, assegurou que os primeiros sinais de contaminação surgiram em testes realizados em março deste ano, 10 meses depois da etapa de produção, e que foram necessários exames adicionais para identificar "a raiz" do problema e "a cepa exata" da bactéria.

"Isto leva tempo. Os testes confirmaram (uma contaminação) em 31 de julho. E, pelo que lembro, nos comunicaram (os resultados) no mesmo dia e no intervalo de 24 horas informamos como correspondia a nossos consumidores e ao governo neozelandês", explicou o diretor da Fonterra.

"Entendemos totalmente a preocupação dos pais. Têm o direito de ter a garantia de que os produtos (que compram) são saudáveis", declarou.

Também disse que a Fonterra pretende "realizar testes em todos os produtos de exportação" como medida de precaução.

Entre as empresas que compraram lotes de soro estão a americana Coca-Cola e o grupo chinês Wahaha -, mas os processos de produção teriam matado a bactéria, segundo Theo Spierings - e a produtora de leite infantil Dumex, filial da francesa Danone.

"Doze lotes de Dumex poderiam estar afetados. Metade ainda está nas lojas e a outra metade foi retirada", afirmou o diretor da Fonterra.

Até o momento não foram registradas vítimas.

A indústria láctea representa 25% das exportações da Nova Zelândia, segundo o governo, e os laticínios do país gozam de excelente reputação na Ásia.

Um grande escândalo de leite contaminado com melamina explodiu na China em setembro de 2008, provocando uma paranoia no país e a retirada de laticínios chineses em todo o mundo. Desde então, milhões de famílias chinesas perderam a confiança no leite em pó produzido no país e compravam apenas leite importado.

"Pobres bebês! As marcas locais não são seguras, mas as importadas também não são", comentou um internauta chinês no portal de microblogs Weibo.

A Justiça Federal de Passos, no sul de Minas Gerais, condenou 26 pessoas por fazerem parte de um esquema para a adulteração de leite. São funcionários e diretores da Cooperativa Agropecuária do Sudoeste Mineiro (Casmil) e que pegaram penas que variam de 2 a 17 anos de prisão. Eles foram investigados pela Polícia Federal que descobriu que soro e substâncias diversas, até soda cáustica, eram usados para aumentar a produção de leite.

A polícia chegou até os acusados durante a Operação Ouro Branco, desencadeada no final de 2007. Foram citadas na ação 28 pessoas, das quais somente duas acabaram absolvidas. As demais, além da pena de prisão, terão de arcar com multas que chegam a 200 salários mínimos (mais de R$ 135 mil). A relação de condenados é extensa e vai desde o então presidente da cooperativa, Dácio Francisco Delfraro, até a um inspetor do Ministério da Agricultura, Luiz Antônio da Silveira, responsável pela fiscalização.

##RECOMENDA##

A filial da Nestlé na China anunciou que pretende reduzir em até 20% o preço do leite em pó para bebês, depois do anúncio de uma investigação por um suposto acordo sobre os preços entre os fornecedores estrangeiros, anunciou o grupo suíço por meio da filial Wyeth.

A Wyeth Nutrition confirmou a abertura da investigação da Comissão do Estado para o Desenvolvimento e a Reforma, a principal instância de supervisão econômica do Estado chinês, informou a imprensa.

##RECOMENDA##

A empresa se comprometeu a reduzir "imediatamente" o preço do leite em pó para bebês entre 6% e 20% e a não aumentar os preços durante um ano para os novos produtos.

O organismo de controle estatal abriu uma investigação por um suposto acordo de preços dos produtores estrangeiros de leite em pó para bebês, incluindo Nestlé, Danone, Mead Johnson Nutrition, Abbott Laboratories e Royal FrieslandCampina.

A China é o principal mercado para o leite em pó, segundo o grupo de pesquisa de consumo Euromonitor.

Em 2008, o escândalo do leite em pó contaminado com melamina, que provocou a morte de seis crianças e a contaminação de mais de 300.000, provocou a queda das vendas de leite de produtores locais e uma explosão das vendas de produtos importados.

O Dia Mundial de Doação de Leite, celebrado no último dia 19 de maio, será celebrado nesta quarta-feira (29) com ações especiais. O evento será coordenado pelo Banco de Leite da Maternidade Professor Bandeira Filho, em Afogados, Zona Oeste do Recife. O centro hospitalar concentra o estoque de leite humano obtido nos postos de coleta existentes nas maternidades Barros Lima e Arnaldo Marques.

O evento encerra um ciclo de atividades comemorativas, que ocorreram durante todo o mês de maio. Foram realizadas ações de captação de doadoras, treinamentos de coleta e rodas de conversa junto aos Núcleos de Saúde da Família dos Distritos Sanitários 3, 5 e 6, com os agentes comunitários de saúde e dentro das próprias unidades.

##RECOMENDA##

Também foram distribuídos folhetos com um passo-a-passo para higienizar, extrair, coletar e conservar adequadamente o líquido doado, que é destinado à alimentação de prematuros e bebês recém-nascidos internados em UTI’s neonatais.

Serviço

Fechamento das atividades comemorativas do Dia Mundial de Doação de Leite

Quando: nesta quarta-feira (29)

Horário: às 10h

Onde: Rua Londrina, s/n - Afogados

Com informações da assessoria

A Justiça acolheu pedido do Ministério Público (MP) do Rio Grande do Sul e soltou nesta sexta-feira três supostos envolvidos com a adulteração do leite que haviam sido presos na quarta-feira, 22. O transportador Antenor Signor, o irmão dele, o agricultor Adelar Signor, e o motorista Odirlei Fogalli, moradores de Rondinha, aguardarão o andamento do inquérito e, se for o caso, responderão ao processo em liberdade, podendo ser beneficiados com redução de penas por ter colaborado com a investigação.

Em depoimento, Antenor Signor admitiu que adulterava o leite que transportava adicionando uma mistura de ureia e água ao volume que recolhia de produtores rurais para entregar num posto de resfriamento em Selbach, de onde a carga era enviada à Confepar, do Paraná. Ao mesmo tempo, inocentou Adelar Signor, afirmando que ele não participava da fraude. Fogalli também conduzia caminhões de recolhimento de leite na região e teria conhecimento da adulteração. A Confepar emitiu nota afirmando que as suspeitas de que comprava leite adulterado são infundadas e "uma estratégia da quadrilha responsável pela adulteração" para, com isso, "desviar a atenção da mídia e da investigação para as indústrias".

##RECOMENDA##

Desde que os promotores e uma força policial começaram a cumprir mandados de prisão, no dia 8, foram detidos 13 acusados. Os três liberados nesta sexta se somam a outros dois que foram soltos no mesmo dia do depoimento, em 8 de maio. Os outros oito continuam presos. O promotor Mauro Rockenbach afirma que a investigação prossegue e pode chegar a novos suspeitos na próxima semana.

A Polícia Civil prendeu mais um suspeito de participação da fraude do leite no Rio Grande do Sul nesta quinta-feira, 23. O transportador Paulo Rogério Schultz apresentou-se à delegacia de Três de Maio, no oeste do Estado, depois de saber que a Justiça havia emitido mandado de prisão preventiva contra ele.

Na quarta-feira, durante a segunda fase da Operação Leite Compen$ado, a força-tarefa do Ministério Público, Ministério da Agricultura e Brigada Militar havia encontrado uma anotação com a fórmula de adição de água e ureia ao leite na casa do transportador. Ao todo, 12 pessoas já foram presas preventivamente por envolvimento com as adulterações.

##RECOMENDA##

O Ministério Público revelou, em nota divulgada no final da tarde, que outro transportador, Antenor Pedro Signor, de Rondinha, aceitou acordo de delação premiada e confirmou participação na fraude. Em depoimento, ele contou que a mistura de água e ureia era adicionada ao leite depois da coleta junto aos produtores e entregue em um posto de resfriamento em Selbach, de onde era remetido para uma cooperativa paranaense.

O promotor Mauro Rockenbach disse que vai pedir a imediata concessão de liberdade para Signor e a redução pela metade da pena que venha a ser aplicado ao transportador pela Justiça.

Uma força-tarefa de policiais, promotores de Justiça e funcionários do Ministério Público do Rio Grande do Sul prendeu mais quatro envolvidos com mais dois núcleos de fraudadores do leite no Rio Grande do Sul, nesta quarta-feira, 22, durante a segunda etapa da Operação Leite Compen$ado.

Os novos suspeitos são vinculados a esquemas de adição de água e uréia ao leite comprado de produtores rurais em Rondinha e Horizontina, no noroeste do Estado, para revender à indústria de beneficiamento do produto. Outros sete estão presos desde 8 de maio por esquemas semelhantes em Ibirubá e Guaporé.

##RECOMENDA##

Apesar de usar o mesmo método dos demais para aumentar o volume do leite, cada grupo agia isoladamente, sem ter qualquer ligação com os outros. O promotor Mauro Rockenbach constatou, no entanto, que ao menos o veterinário, Daniel Riet Villanova, preso desde a primeira etapa da operação e contra quem a Justiça emitiu um segundo mandado de prisão preventiva na etapa atual, tinha conexões com os núcleos de Ibirubá e Rondinha.

A Policia de Goiás prendeu uma quadrilha que roubou e adulterou 700 mil litros de leite, nos últimos sete meses em Morrinhos, distante 136 quilômetros de Goiânia (GO). O leite era roubado, diariamente, por motoristas de caminhões que faziam o transporte do produto, entre as fazendas e as cooperativas. O prejuízo das cooperativas foi estimado em R$ 60 mil mensais, pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Goiás (Sindleite), com sede em Goiânia (GO).

De acordo com o Sindicato, que denunciou à Policia Civil o roubo, a carga foi desviada para laticínios clandestinos, adulterada com água, sal e açúcar e depois vendida no mercado. De acordo com Rilmo Braga, delegado titular de Morrinhos e responsável pelo caso, foram presas sete pessoas.

##RECOMENDA##

Entre os presos está o chefe da quadrilha, que é dono de uma fazenda e para onde o produto roubado era levado para ser adulterado e depois vendido. A fazenda se localiza em Buriti Alegre, distante 192 quilômetros de Goiânia (GO). A quadrilha passou a ser monitorada assim que os roubos foram detectados, no final do ano passado.

As prisões ocorreram na madrugada de domingo, 19, com apreensões de veículos como carros, duas caminhonetes e sete caminhões. O delegado informou que o grupo foi indiciado por adulteração de produto alimentício, furtos continuados e formação de quadrilha.

Após as prisões, a Polícia ainda faz novas buscas visando localizar possíveis novos envolvidos no caso. Já o Sindleite confirmou que os roubos somaram três mil litros de leite por dia, ou cerca de 15% da quantidade transportada pelos caminhões sob domínio da quadrilha.

Os fiscais do Ministério da Agricultura queimaram nesta terça-feira (21), 6,2 toneladas de leite em pó por causa da adulteração do leite cru. A fraude foi revelada na operação "Leite Compen$ado" desencadeada em conjunto com o Ministério Público Estadual no Rio Grande do Sul. Na esteira das investigações, a fiscalização apreendeu há duas semanas 318 mil litros de leite cru em três postos de refrigeração e constatou irregularidades em 28,3 mil litros. Os fraudadores adicionavam ureia, que contém formol, ao produto.

Segundo o Ministério da Agricultura, os 28,3 mil litros que apresentavam indícios de fraudes eram oriundos de dois entrepostos que foram interditados. Os problemas foram detectados em 7,5 mil litros de leite cru da empresa Líder Alimentos, em Crissiumal (RS), e em 20,8 mil litros do laticínio Marasca, que fica em Selbach (RS).

##RECOMENDA##

A Defesa Agropecuária destruiu 2,12 toneladas de leite em pó do Marasca que foram produzidas a partir dos 20,8 mil litros fraudados. No caso da Líder, ao volume de 7,5 mil litros apreendidos foram adicionados mais 25,5 mil litros para transformação em leite pó, resultando em 4,1 toneladas do produto processado que foram destruídas.

O Ministério da Agricultura informa que a Superintendência Federal no Rio Grande do Sul (SFA/RS) aguarda os resultados das análises das amostras do restante do leite cru apreendido para definir o destino dos demais lotes que estão apreendidos em uma empresa que auxilia as ações.

Cadeia

O Ministério da Agricultura promove uma reunião nesta quarta (22), em Brasília, com a participação de representantes de toda cadeia do leite, para discutir mudanças na forma de pagamento dos laticínios aos transportadores, uma vez que as fraudes ocorreram na remoção no produto das fazendas até as indústrias. Como se trata de uma relação comercial privada, o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, sugere que os laticínios gaúchos adotem o padrão de outros Estados e paguem aos transportadores por quilômetro rodado e não por volume de leite entregue.

O juiz de Direito Ralph Moraes Langanke aceitou denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul contra 11 e rejeitou contra um dos acusados pela adulteração do leite na região de Ibirubá, no noroeste do Rio Grande do Sul, em decisão tomada nesta segunda-feira, 20. Os promotores que atuaram no caso afirmam que, no período entre dezembro de 2012 a maio de 2013, os denunciados associaram-se para adulterar o leite in natura, mediante a adição de água e ureia, que contém formol, substância considerada cancerígena, em sua composição. Eles responderão por adulteração de alimentos e formação de quadrilha.

O produtor rural Arcídio Cavalli foi excluído do processo. O juiz considerou que a ureia que o agricultor adquiriu no período foi entregue nas propriedades rurais que tem na região para ser usada como fertilizante.

##RECOMENDA##

Em Guaporé, no nordeste do Estado, a Justiça aceitou denúncia do Ministério Público Estadual contra dois empresários que teriam montado esquema de adulteração do leite idêntico, mas sem conexões com o de Ibirubá. As ações penais tramitarão sob segredo de Justiça. O Ministério Público pode oferecer denúncia contra um terceiro grupo de fraudadores, da região de Horizontina, no oeste do Rio Grande do Sul, nesta semana.

Sete pessoas foram presas em Morrinhos, no sul de Goiás, acusadas de roubar e adulterar leite em várias cidades da região na madrugada deste domingo, 19. Segundo a polícia, a atuação da quadrilha é antiga e a estimativa é de que a cada semana cerca de 10 mil litros da bebida eram desviados e fraudados nos municípios do sul do Estado.

O leite roubado pelos criminosos era adulterado com água, sal e açúcar em uma fazenda localizada na entrada de Buriti Alegre, que fica a 192 km da capital Goiânia. Ainda de acordo com a polícia, a bebida era armazenada em péssimas condições de higiene e até baratas foram encontradas em meio aos litros de leite. As investigações sobre a fraude da bebida em Goiás teve início no final do ano passado. Segundo informações da polícia, o produto era vendido para laticínios clandestinos do próprio Estado.

##RECOMENDA##

O Ministério Público (MP) do Rio Grande do Sul denunciou nesta sexta-feira à Justiça mais 12 suspeitos de participação na adulteração do leite. A fraude foi descoberta em investigação iniciada em 2012 que levou à prisão preventiva de sete acusados no dia 8. Em pelo menos três regiões do Estado, grupos diferentes, sem conexões entre eles, operavam da mesma maneira, adicionando água e ureia, produto que contém formol, substância considerada cancerígena, ao leite que compravam de produtores rurais para revender à indústria.

A primeira denúncia havia sido oferecida na quarta-feira, 9, contra dois envolvidos no chamado "núcleo de Guaporé", na Serra Gaúcha, onde há um preso. Desta vez, os acusados são do "núcleo Ibirubá", no noroeste do Estado, onde estão os outros seis presos. Na próxima semana, será oferecida a denúncia contra o "núcleo Horizontina", no oeste do Rio Grande do Sul, onde não há presos preventivamente.

##RECOMENDA##

Entre os 12 denunciados nesta sexta-feira, estão empresários, motoristas e funcionários de um posto de resfriamento de leite e um médico-veterinário. Em nota, o Ministério Público relacionou os envolvidos como João Cristiano Pranke Marx, Angelica Caponi Marx, João Irio Marx, Alexandre Caponi, Daniel Riet Villanova, Paulo Cesar Chiesa, Arcidio Cavalli, Rosilei Geller, Natalia Junges, Cleomar Canal, Egon Bender e Senald Wachter.

Cada um cuidava de tarefas específicas, como recolher o leite em propriedades rurais, adicionar a mistura e enviar o produto adulterado à indústria. O grupo também tinha "olheiros" que avisavam os motoristas da eventual presença de fiscais do Ministério da Agricultura e tinha um sistema peculiar de comunicação. "Quando um integrante do esquema oferecia música sertaneja (em uma rádio local) para um dos comparsas, estava, na verdade, orientando a forma de proceder da adulteração", revelou o promotor Mauro Rockenbach. Além disso, para tentar driblar possíveis escutas telefônicas, usavam termos como "brique, saguzinho e sopa" para se referir a operações e à própria fraude.

Se a denúncia for aceita pela Justiça, os envolvidos responderão pelos crimes de adulteração de alimentos, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Todos os lotes que continham leite identificado como adulterado foram recolhidos do varejo pelas indústrias, a pedido do MP e do Ministério da Fazenda.

O Ministério Público do Rio Grande do Sul deve ampliar a investigação da fraude do leite e pode pedir a prisão de mais envolvidos com a irregularidade nos próximos dias. As duas possibilidades passaram a ser admitidas por promotores ligados ao caso. Depois da divulgação da Operação Leite Compen$sado, na quarta-feira passada, 8, eles receberam denúncias anônimas de que o esquema de adulteração da bebida pode ter sido maior do que o descoberto até agora.

As investigações já feitas indicam que alguns dos transportadores que compravam leite dos produtores para revender a bebida à indústria adicionavam água para aumentar o volume e, para compensar a perda nutricional, acrescentavam ureia, produto que contém formol em sua composição e, por isso, é considerado cancerígeno pela Organização Mundial da Saúde. Conseguiam, com isso, aumentar o faturamento em até 10%. Os lotes que continham leite adulterado e já estavam distribuídos em caixinhas pela indústria foram recolhidos antes mesmo de a operação ser conhecida do público.

##RECOMENDA##

Das nove pessoas presas preventivamente durante a operação, duas foram liberadas no mesmo dia, depois de prestarem depoimento. Outras seis, do chamado "Núcleo de Ibirubá", ficaram presas em Soledade. Nos depoimentos, na sexta-feira, 10, cinco delas ficaram caladas. Um empresário se manifestou para alegar que é inocente e se limitava a transportar o leite, sem ter conhecimento de qualquer adulteração.

Nesta segunda-feira, 13, o promotor Mauro Rockembach tomou o depoimento do empresário Leandro Vicenzi, de Guaporé, onde haveria um segundo "núcleo" da fraude, que também negou cometer ou conhecer a prática de irregularidades. Alegando ter colhido novas evidências, o Ministério Público vai pedir novamente que a Justiça emita mandado de prisão preventiva contra um suspeito de um terceiro "núcleo", de Horizontina. A primeira solicitação, feita com as demais, foi negada.

Rockembach vai passar a terça-feira, 14, analisando as informações já colhidas e preparando a denúncia da fraude para encaminhá-la à Justiça na quinta-feira. É provável que os envolvidos sejam acusados de crime hediondo de corrupção de produtos alimentícios.

O Ministério da Agricultura corrigiu há pouco informação sobre a localização de um dos laticínios investigados por adulteração no leite. Segundo a diretora substituta do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), do Ministério da Agricultura, Judi Nóbrega, os testes de laboratório realizados nesta quinta-feira, 9. confirmaram a adição de ureia fertilizante, que contém formol, em laticínios dos municípios de Crissiumal - e não Guaporé - e Selbach. A fiscalização do Ministério da Agricultura detectou fraude em mais duas amostras de leite cru entre 30 análises feitas em laticínios do Rio Grande do Sul.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando