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O ministro Antonio Saldanha Palheiro, do Superior Tribunal de Justiça, acolheu pedido da Defensoria Pública de São Paulo, e, aplicando o princípio da 'insignificância' anulou a condenação de uma mulher acusada de furtar dois pacotes de fraldas e uma lata de leite em pó, avaliados em R$ 81, de um supermercado.

Em primeiro grau, a mulher havia sido condenada a dois anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto, sentença que foi mantida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Em juízo, a mulher argumentou que não tinha condições financeiras para suprir as necessidades básicas de sua filha pequena. Os detalhes foram divulgados pela Defensoria Pública de SP.

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Ao STJ, o órgão pediu reconhecimento da atipicidade material da conduta e aplicação do princípio da insignificância. "Não se trata de, abstratamente, reconhecer que o valor é baixo, mas sim de compreender que somados valor, recuperação total e pouco tempo de privação da propriedade, a lesão sofrida foi de irrisória monta e, por conseguinte, não possui tipicidade material", registrou o pedido à corte superior.

Ao analisar o caso, o ministro Antonio Saldanha Palheiro considerou que, apesar de a ré ter outras condenações anteriores, a sentença que lhe foi imposta pelo crime de furto de dois pacotes de fraldas e uma lata de leite em pó 'não seria razoável'.

O magistrado ressaltou a 'inexpressiva lesão ao bem jurídico tutelado' e lembrou que os produtos foram devolvidos. Além disso, o magistrado indicou que o fato de o 'delito ter sido praticado sem violência ou grave ameaça e contra um estabelecimento comercial, que sofreria em menor grau o impacto econômico da lesão quando comparado a uma pessoa vítima de furto'.

Enquanto o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), ainda tenta consolidar a candidatura de seu vice para manter a gestão tucana no Estado, o presidente Jair Bolsonaro, recém-filiado ao PL, pode ter dois palanques gaúchos: o do próprio partido, com o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, e o do Progressistas, com o senador Luiz Carlos Heinze.

Derrotado nas prévias presidenciais do PSDB, Leite passa a se dedicar agora à costura de uma aliança que possa atrair outras legendas em torno da candidatura de Ranolfo Vieira Júnior. Eleito vice-governador pelo PTB, ele migrou para o PSDB este ano, após sua antiga sigla se aproximar do presidente Jair Bolsonaro.

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Leite reiterou ao Estadão que não vai disputar a reeleição, e admitiu a possibilidade de os tucanos negociarem uma coligação mesmo sem ter a cabeça de chapa. "Ranolfo é, sem dúvida nenhuma, um quadro qualificado, tem todas as condições de representar o nosso projeto, mas não se impõe automaticamente", afirmou. Hoje, o PP de Heinze é parte da base aliada ao tucano, mas o governador destacou que não há hipótese de apoiar um candidato alinhado ao projeto bolsonarista.

Desde a redemocratização, o Rio Grande do Sul nunca elegeu o mesmo partido duas vezes para comandar o Estado em sequência. Assim como nenhum governador foi reeleito.

LULA

No polo à esquerda, o PT já lançou a pré-campanha de Edegar Pretto e o PSOL, do vereador de Porto Alegre Pedro Ruas. Isso pode dar também ao petista Luiz Inácio Lula da Silva palanque duplo no Estado, com apoio do PCdoB, aliado tradicional. Embora flerte com a campanha de Lula, o PSB pretende lançar candidato próprio ao governo. Nesse caso, o principal nome colocado é do ex-deputado federal Beto Albuquerque.

No PDT de Ciro Gomes, a dor de cabeça é o Grêmio. Nas palavras do presidente do PDT gaúcho, Pompeo de Matos, o candidato ideal ao governo seria o presidente do clube, Romildo Bolzan Júnior, que, antes de presidir a equipe, já era político. Mas o fraco desempenho da equipe, que pode cair para a Série B neste ano, tem assombrado a imagem de bom gestor que Romildo tinha em 2018. Os pedetistas trabalham com o nome de Vieira da Cunha como plano B.

SARTORI

O MDB, partido que mais governou o Estado após a redemocratização, tem dificuldade na escolha do nome. Membros do partido querem que o ex-governador José Ivo Sartori seja candidato ao governo, mas ele tem sinalizado que não pretende concorrer ao cargo que ocupou entre 2015-2019, mas, sim, tentar uma vaga ao Senado.

Presidente do partido no RS, o deputado federal Alceu Moreira afirmou que o MDB concorrerá, mas aceitou adiar a decisão para fevereiro. Caso Sartori não aceite concorrer ao governo, o presidente da Assembleia Legislativa do RS, Gabriel Souza, é a alternativa colocada, ao lado de Moreira.

Em 2018, Sartori garantiu o palanque para Bolsonaro no segundo turno e parte do MDB embarcou na campanha do atual presidente já no primeiro turno. Para 2022, o MDB diz que vai apoiar um candidato de centro. 

O governador Eduardo Leite (RS) defendeu a abertura de investigação da Polícia Federal para esclarecer se a pane no aplicativo das prévias do PSDB seria resultado de um ataque hacker. Em publicação no Twitter, na noite da quarta-feira (24), o presidenciável manifestou apoio à iniciativa de ex-presidentes da legenda, que cobram da direção nacional solicitar à PF a apuração das causas do fiasco tecnológico e o suposto crime cibernético.

A Fundação de Apoio à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs), responsável pela ferramenta online de votação, afirmou na quarta, por meio de nota, ser "muito plausível" que tenha ocorrido um ataque hacker ao aplicativo usado no domingo.

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A entidade ainda não apresentou uma justificativa conclusiva para explicar os problemas, mas avaliou como causa mais provável um "congestionamento de acessos incompatível com o número de eleitores cadastrados". "Desde o domingo da votação manifestamos nossa estranheza com o que aconteceu, com a demora de esclarecimentos e com a falta de informações claras. O presidente Bruno Araújo tem nosso apoio e confiança para buscar a verdade sobre esse possível crime", escreveu.

Leite foi um dos principais defensores do uso de plataforma digital para o pleito. A Faurgs desenvolveu o app após recusa da USP, Unicamp e UFMG, entre outras universidades públicas consultadas pelo PSDB.

Aliados do governador João Doria (SP) viam a proposta com desconfiança, e a definição do modelo de votação foi um dos primeiros embates entre as campanhas dos governadores gaúcho e paulista, como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo.

O grupo ligado a Doria já havia sugerido acionar a Polícia Federal para investigar os problemas do aplicativo durante reunião da cúpula do partido no domingo, mas a direção nacional da legenda até agora preferiu evitar envolver a PF.

A sugestão para pedir apuração da PF partiu, desta vez, do senador Tasso Jereissati. Os ex-presidentes tucanos José Aníbal, Pimenta da Veiga e Teotônio Vilela também apoiam a ideia. Eles devem formalizar o pedido em documento ainda nesta quinta.

Os signatários apoiaram Leite na disputa. Tasso chegou a se lançar candidato, mas abandonou a ideia para apoiar o gaúcho. Os ex-dirigentes vão discutir o assunto em reunião com o presidente nacional da legenda, Bruno Araújo, também nesta quinta-feira.

Também nesta quinta, o partido espera o resultado de testes com um novo aplicativo, o "plano C" até agora, depois que uma segunda ferramenta selecionada não teve resultados "totalmente satisfatórios" para garantir a retomada da votação até o próximo domingo.

Acentuando uma divisão que já se manifestava desde o início da campanha de prévias, as falhas no aplicativo colocaram Doria e o ex-senador Arthur Virgílio (AM) de um lado e Leite de outro.

As prévias do PSDB, idealizadas com o objetivo de definir o candidato da legenda à Presidência, acabaram se tornando motivo de crise no partido. Desde o último domingo, dirigentes da sigla tentam resolver o impasse gerado pelas falhas e instabilidades do aplicativo de votação.

Pré-candidatos do PSDB à Presidência em 2022, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e ex-senador Arthur Virgílio (AM) afirmaram em nota conjunta, nessa segunda-feira (15), que receberam uma proposta de representante do governador do Rio Grande Sul, Eduardo Leite, rival na disputa, para adiar a votação, agendada para o próximo domingo (21).

Em nota, as campanhas de Doria e Virgílio consideraram a proposta "imoral e inaceitável". Para eles, "adiar as prévias é casuísmo eleitoral". "Os candidatos Arthur Virgílio e João Doria entendem que a democracia não pode ser adiada. As prévias do PSDB devem, portanto, ocorrer dia 21 de novembro, conforme programado e amplamente divulgado em todo o País. Eleições não se adiam. Eleições se realizam", diz o texto.

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Procurado pelo Estadão, Eduardo Leite disse, por meio da assessoria, que "se alguém falou, foi sem a concordância dele". No Twitter, Leite negou que tenha feito tal proposta. "Não procede a informação de que nossa campanha tenha proposta adiar as prévias do PSDB. Não faz sentido postergarmos a decisão em um processo no qual trabalhamos com absoluta confiança vitória", disse.

O vice-presidente do PSDB-SP, Evandro Losacco, declarou nesta quarta-feira, 20, apoio ao pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Leite (PSDB-RS). A decisão segue caminho contrário do Diretório Estadual de São Paulo, que já tinha anunciado apoio ao governador João Doria (PSDB).

Evando Losacco anunciou sua decisão em uma publicação no Twitter, onde enumera nove motivos que o fizeram apoiar o governador Eduardo Leite. Entre eles estão: identidade com o PSDB, respeito com as lideranças e a história do partido .

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"Nunca diminuiu o papel dos líderes que construíram nosso Partido, ao contrário, quando fala de São Paulo, lembra sempre de mencionar Mário Covas, Franco Montoro, Geraldo Alckmin, José Serra e FHC." A mensagem pode ser vista como uma crítica ao estilo de Doria, visto com receios pela velha guarda tucana.

O vice-presidente do diretório de SP é aliado do ex-governador Geraldo Alckmin, que planeja mudar de partido para concorrer novamente ao governo de São Paulo. A relação de Doria e Alckmin rachou após Doria anunciar apoio ao vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), para sucedê-lo no Palácio dos Bandeirantes.

Recentemente, o presidente do PSDB-SP, o secretário Marco Vinholi, criticou Leite no Twitter. "Leite vem a SP e ataca Doria mais uma vez. Diálogo na teoria, agressão na prática. É momento de termos um candidato para unir o partido e o País, não para dividir."

De olho no eleitorado paulista, o governador Eduardo Leite, no último domingo (18), foi recebido por empresários no Estado. No jantar com empresários paulistas, também estiveram o senador José Aníbal (PSDB-SP) e o presidente do PSD, Gilberto Kassab.

As prévias do PSDB acontecem em 21 de novembro. Caso nenhum candidato tenha a maioria absoluta dos votos, haverá segundo turno em 28 de novembro.

Ao mesmo tempo em que buscam os votos dos filiados tucanos nas prévias do PSDB, os governadores Eduardo Leite (RS) e João Doria (SP) mantêm articulações políticas além dos limites partidários. Neste caso, a disputa é sobre quem está mais bem posicionado para liderar uma terceira via em 2022. Os adversários têm dividido a agenda entre os partidários e encontros com empresários e lideranças de outras legendas.

O gaúcho investe no apoio do ex-ministro Gilberto Kassab, presidente do PSD, e de ACM Neto - que está à frente do processo de fusão das legendas e criação do União Brasil. O entorno de Leite age para aproximá-lo do apresentador José Luiz Datena (PSL) e de representantes do empresariado paulista.

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Doria, por sua vez, mantém linha direta com o ex-ministro Sérgio Moro, estreitou a relação com o MDB e outros partidos de sua base no Estado - como Solidariedade, PL, PV e Avante - e comemorou o apoio explícito do presidente da Itaúsa, Alfredo Setubal.

Com agendas cada vez mais frequentes em São Paulo, Eduardo Leite participou de um jantar no domingo com cerca de cem convidados na capital paulista. Entre os presentes no evento, que foi organizado pelo grupo Esfera Brasil, estavam empresários próximos a Doria desde os tempos que ele presidia o Grupo de Líderes Empresariais (Lide), como Luiza Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza, e Claudio Lottenberg, do conselho do Albert Einstein.

Chamou atenção no evento a presença dos prefeitos de Jacareí e São José dos Campos, duas grandes cidades paulistas governadas pelo PSDB. No dia 22, Leite vai participar de outro almoço com empresários, desta vez no Rio de Janeiro.

Doria almoçou ontem com o presidente do Itaú-Unibanco, Milton Maluhy, e a diretoria do banco. O secretário de Projetos e Ações Estratégicas, Rodrigo Maia, estava presente. O ex-presidente da Câmara viajou para São Paulo também com a missão de aproximar lideranças do Congresso e de outros partidos do governador.

Na sexta-feira, Doria participa do 10° encontro com empresários em um evento do Lide na capital. Já na viagem que fez para Minas em setembro, o paulista participou de um ato em Belo Horizonte com centenas de empresários e poucos tucanos. No dia seguinte, esteve em um evento organizado pelo prefeito de Betim, Vittorio Medioli (sem partido), com políticos e lideranças de diversas siglas. Na ocasião, o deputado Aécio Neves ironizou os encontros e disse que o paulista faz campanha onde não tem voto.

Às vésperas do primeiro debate das prévias, a disputa se acirrou entre os dois governadores. Em Santo André, na Grande São Paulo, Eduardo Leite criticou o adversário por ter anunciado que não iria ao debate organizado pelos jornais Valor e O Globo, e depois recuado. O governador gaúcho também rebateu críticas do entorno de Doria sobre o aplicativo que será usado nas votação dos filiados do PSDB.

"Negar participação no debate e lançar suspeitas à forma de votação é coisa do bolsonarismo. Espero que não volte o BolsoDoria", disse ele no domingo. O presidente do diretório paulista do PSDB, Marco Vinholi, rebateu.

"Diálogo na teoria, agressão na prática. É momento de termos um candidato para unir o partido e o país, não para dividir". Procurado, o coordenador da campanha de Doria, Wilson Pedroso, negou que o governador esteja procurando aliados fora do partido e disse que a estratégia é "100% interna no PSDB".

Pré-candidatos à presidência da República nas prévias do PSDB, os governadores Eduardo Leite (RS) e João Doria (SP) travam uma guerra de números e ambos se dizem favoritos para vencer a disputa, marcada para 21 de novembro.

Em uma entrevista coletiva "técnica" realizada nesta quinta-feira (7) na sede estadual do PSDB paulista, o presidente da legenda no Estado, Marco Vinholi, o coordenador da pré-campanha de Doria, Wilson Pedroso, e o presidente da Associação Paulista de Municípios, Frederico Guidoni, explicaram o colégio eleitoral e disseram que São Paulo já larga com uma dianteira de 25% dos filiados ao partido.

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"Temos neste momento 65 % de adesão nas prévias do PSDB", disse Vinholi. Já Wilson Pedroso classificou como "uma gota no oceano" os apoios de Eduardo Leite em São Paulo.

Já o grupo de Leite apresenta números diferentes. No dia que anunciou sua desistência das prévias para apoiar Leite, o senador Tasso Jereissati (CE) afirmou que os dois juntos contam com o apoio de 80% das executivas estaduais do PSDB.

Já a assessoria do governador gaúcho enviou a reportagem uma projeção interna na qual Leite teria 62% de apoio do partido, contra 37% de Doria.

Segundo o TSE, o PSDB contaria com 1.355.766 filiados, mas esses dados estão desatualizados. Pelo formato do colégio eleitoral das prévias, a votação será indireta e com pesos diferentes entre filiados, mandatários e dirigentes.

Os 565 prefeitos e 445 vices formam 25% do eleitorado, os 4.297 vereadores e 272 deputados estaduais outros 25%. Governadores (3), vices (5), senadores (7), deputados federais (32) e o presidente nacional do partido, Bruno Araújo representam o terceiro bloco, e os filiados em geral o 4° bloco.

Vence o candidato que alcançar maioria absoluta dos votos válidos considerando esta soma: resultado do grupo 1 + resultado do grupo 2 + resultado do grupo 3 + resultado do grupo 4.

Os aliados de Doria dizem que ele venceria Leite por 60% a 40% nas bancadas do Congresso e executiva Nacional. Além dos dois governadores, o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, também concorre nas prévias.

Com chegada prevista para este sábado (28), o governador de São Paulo, João Doria, segue empenhado na busca de apoio para ser a escolha do PSDB à Presidência da República. A rápida visita a Pernambuco contará com compromissos no Agreste e no Recife, onde se reúne com o governador Paulo Câmara (PSB).

Após a passagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o tucano também quer marcar presença em Pernambuco. A visita representa uma resposta à vinda recente do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, concorrente dele no partido.

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Ambos pretendem ser o candidato do PSDB, que define o escolhido à Presidência em novembro durante uma prévia. O partido busca suplantar o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, e se mostrar como a 'terceira via' como opção à polarização política.

Compromissos no Agreste

Doria inicia a agenda no estado por Caruaru, no Agreste, onde chega às 8h30 para a 8ª edição dos 'Encontros do PSDB pelo Brasil'. Antes, será recebido pela correligionária, a prefeita Raquel Lyra (PSDB), para um passeio na Feira de Artesanato e no Monte Bom Jesus.

Por volta das 10h30, o gestor vai dar uma coletiva de imprensa no auditório do Shopping Difusora. Em seguida, participa do evento com militantes e lideranças do PSDB no mesmo local.

No Recife

Os compromissos no Agreste encerram às 12h, com a assinatura de um convênio voltado para Educação junto com Raquel, na Prefeitura de Caruaru. Após deixar a região, Doria segue ao Recife para se encontrar com o governador Paulo Câmara (PSB), ao lado do presidente nacional do PSDB, o pernambucano Bruno Araújo.

Desde a última sexta (2), o pequeno Theo Santana, de apenas um mês de idade, vem contando com a solidariedade de estranhos para se alimentar. O bebê ficou privado de amamentação em razão do falecimento de sua mãe, Driele Júlia da Silva, de 33 anos, o que motivou uma campanha de arrecadação de leite materno em seu favor. A movimentação é articulada pelo pai da criança, o supervisor de logística Moisés Santana, de 38 anos, e por amigos da família. 

“As pessoas que estão me ajudando na campanha são aquelas que fizeram parte da minha história de amor com minha esposa e foram se tornando parte da família. Meu objetivo é realizar o desejo da minha esposa, de cumprir seis meses de amamentação de Theo com leite materno”, comenta Moisés.

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No momento, Theo só dispõe de dois recipientes contendo leite materno, com cerca de 120ml cada. “Estou complementando com a fórmula, mas ele sente muita cólica, então tento dar mais pelo horário da noite do que durante o dia, como a mãe dele fazia”, conta o pai. Prestes a encerrar a licença remunerada por morte, Moisés ainda não sabe como conciliará o emprego com os cuidados contínuos com o bebê. “Tenho algumas pessoas me ajudando, vindo cuidar dele, mas não tem quem possa passar 24 horas por dia com Theo. Ele sente muita falta da mãe, passava o dia todo com ela”, lamenta.

O supervisor de logística tenta conseguir, junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que o período de licença maternidade de sua esposa seja transferido em seu benefício. O protocolo do pedido já foi realizado, mas demanda prazo de 45 dias para resposta. “Minha esposa deixou uma missão muito difícil para mim com essa criança. Eu tomei a decisão de que, se for necessário, vou pedir meu desligamento do emprego e optar por cuidar do meu filho”, afirma Moisés.

Campanha

Potes para coleta de leite materno precisam ser de vidro e possuir tampa rosqueável. (Cintya Castro/cortesia)

Uma das responsáveis pelo mutirão de arrecadação, Cintya Castro, madrinha de Theo, explica que o grupo, de cerca de seis pessoas, trabalha para que as doadoras não precisem se deslocar para realizar nenhum procedimento. “Antes de tudo, a gente precisa saber se a pessoa possui cadastro no IMIP, porque se ela não tem, é preciso preencher uma ficha de pré-cadastro, que a gente manda por Whatsapp e depois vai buscar, junto com os exames de sífilis, HIV e hemograma”, explica Cintya.

O grupo também transporta o leite coletado pelas doadoras até a unidade de saúde, onde é realizado o procedimento de pasteurização, necessário para garantir que o bebê não seja contaminado por eventuais doenças durante a ingestão do líquido. “O IMIP só aceita que o leite coletado seja entregue em um pote de vidro, do tipo Nescafé. Estamos indo recolher esse leite na casa das pessoas, não é preciso sair para nada”, frisa.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o IMIP confirmou que o recipiente para coleta de leite materno precisa ser de vidro, com tampa rosqueável. Tais características viabilizam a condução dos potes na centrífuga onde é realizado o procedimento de pasteurização. 

Cintya frisa que o grupo já conseguiu uma boa quantidade de recipientes adequados. “Acredito que a gente já está com bastante pote, mas doadora sempre é preciso conseguir mais. Por isso que, depois, a gente queria fazer uma campanha para que houvesse mais doações para o IMIP. Se para a gente, com a visibilidade que conseguimos, está sendo difícil, imagino que para outras famílias deve ser mais ainda”, pontua a madrinha de Theo. 

A necessidade mensal por leite humano no IMIP é de 350 litros por mês, mas, no momento, a instituição só consegue atender a 46% desta demanda. "Precisamos de doadoras num hospital como o IMIP, que tem sua maternidade como centro de referência Covid no estado. Com mulheres gestantes e puérperas internadas, muitas graves, algumas entubadas e algumas que morrem de Covid, deixando órfãos prematuros em nossa UTI neonatal, necessitando de lei humano para sobreviver", explica a médica pediatra e coordenadora do Banco de Leite Humano da instituição, Vilneide Braga Serva.

Interessados em realizar doação de leite materno para Theo Santana, podem entrar em contato com os responsáveis pela campanha através dos telefones:

Cinthya: 081 99748-2140

Sheila: 081 99749-0777

Mayara: 081 99277-5136

Rosana: 081 98643-6612

Após pagar R$ 8,5 mil por um iPhone 12 Pro Max e segurar a ansiedade pela entrega do produto, uma moradora de Anhui, na China, relata ter recebido uma caixinha de leite sabor maçã verde ao invés do aparelho. Identificada como Liu, ela garante que efetuou a encomenda no próprio site da Apple, no dia 16 de fevereiro.

Por coincidência, ou não, o sabor da embalagem destaca a maçã e faz referência ao famoso logo da Apple com a fruta mordida. Em sua conta na rede social chinesa Weibo, a consumidora contou que o pacote chegou dois dias após o pedido, mas havia 'se transformado' em um produto lácteo, indica o Global Times.

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As autoridades já investigam o caso e sugerem que, no caminho da casa de Liu, alguém abriu o pacote e furtou o iPhone. Outra hipótese é que o produto entregue pela Express Mail Service pode ter sido adquirido em um site falso.

O novo coronavírus (Sars-CoV-2) não é transmitido da mãe para o bebê através do leite materno, afirma um estudo italiano publicado na revista científica "Frontiers in Pediatrics" nesta segunda-feira (28).

    A pesquisa foi liderada por especialistas da Cidade da Saúde e da Ciência de Turim, o maior polo sanitário europeu, e usou como base os dados registrados no local com recém-nascidos amamentados por mães positivas para a Covid-19 e que seguiram os protocolos sanitários: uso de máscara de proteção facial, limpeza das mãos, limpeza e desinfecção de superfícies e de objetos usados. Nenhum bebê contraiu a doença.

    "Esses resultados são tranquilizadores para as mães e para os operadores sanitários que cuidam da saúde da mãe e das crianças.

    A pesquisa dá apoio também às recentes recomendações da OMS [Organização Mundial da Saúde] que, mesmo com as limitadas informações disponíveis até agora, em consideração com todos os benefícios, também imunológicos, do aleitamento materno, recomendou também para as mães positivas", destaca o coordenador da pesquisa e coordenador da Neonatologia Universitária do hospital Sant'Anna, Enrico Bertino.

    O diretor do Laboratório Universitário de Virologia Molecular do Departamento de Ciências Clínicas e Biológicas, David Lembo, ressaltou que "há muitos anos estamos estudando as propriedades antivirais do leite materno e nós identificamos novos componentes ativos que poderiam proteger o lactante das infecções virais".

    "Também por esse motivo, salvo poucas exceções, o aleitamento materno é um recurso importante para a saúde do recém-nascido", concluiu Lembo.

    Além dos dois professores, participaram do estudo ainda as especialistas Daniele Farina, da Neonatologia dos hospitais Mauriziano e Maria Vittoria de Turim, e representantes dos hospitais de Alessandria, Aosta e San Martino de Gênova.

    O aleitamento materno foi alvo de várias dúvidas no início da pandemia do novo coronavírus, justamente, pelo escasso conhecimento sobre como o vírus se comporta.

    No entanto, em junho, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, recomentou que as mães amamentassem seus bebês normalmente - e que só não deveriam fazê-lo se estivessem se sentindo mal por conta dos sintomas da Covid-19.

Da Ansa

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Um recém-nascido, de apenas um mês e 4 dias, recebeu atendimento emergencial da Polícia Militar e foi salvo de um engasgo, na noite dessa quinta-feira (16). Aflita com a criança sem respirar em seus braços, a mãe invadiu o batalhão do município de São Miguel Paulista, localizado em São Paulo, após não conseguir reanimá-la em casa.

Como de costume, o pequeno Lucas mamou e a mãe o fez arrotar em seguida. No entanto, Cristina Silva Marques percebeu que o filho não respirava e começava a ficar vermelho. "Minha esposa deu de mamar para o Lucas, esperou ele arrotar e depois deu banho como ela sempre faz. Quando se preparava para trocá-lo, percebeu que ele tinha engasgado", descreveu o pai, Elvis Vitor, ao G1.

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Sem sucesso, o casal seguiu às pressas para o batalhão, onde uma equipe realizou a manobra de Heimlich e ventilação boca-a-boca para salvá-lo. "Aí corremos para o posto policial. Lá, fizeram o procedimento e ele voltou. Depois levaram o Lucas para o Hospital de Ermelino Matarazzo, onde ele passou por exames e a médica disse que a respiração dele estava livre", contou Elvis.

A Polícia Militar destacou a eficiência da equipe e comemorou a saúde do pequeno. "O bebê foi prontamente atendido pelos policiais que ali se encontravam e após algumas manobras, voltou a respirar normalmente. Destacando assim, o comprometimento e preocupação de todos e em especial da soldado Renata, que não mediu esforços para salvar a vida do bebê", publicou.

Confira

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A Pepsico, fabricante do salgadinho Fandangos, mandou recolher o salgado de sabor presunto por conta da presença de proteína de leite não recomendada para o consumo de pessoas alérgicas. A Pepsico diz que o alimento não apresenta problemas de fabricação ou qualidade e estaria apto para o consumo se não fosse essa quantidade mínima da proteína de leite e a falta da descrição do conteúdo nas embalagens. 

A fabricante aponta que o consumo dos produtos por pessoas alérgicas poderia acarretar reações como inflamações na pele, desconforto gastrointestinal ou respiratória. De acordo com o Extra, a Pepsico está recolhendo voluntariamente as unidades do produto com prazos de validade entre 2 de dezembro de 2019 e 17 de fevereiro de 2020, e já fez contato com os distribuidores e as lojas que receberam os lotes para que eles fizessem o bloqueio imediato das vendas e a retirada das gôndolas.

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 "Todos os demais itens e lotes da linha Fandangos estão com informações corretas em suas embalagens", afirma a fabricante. 

Número dos lotes

Embalagens 164g: lotes LA 258 a LA 303, lotes LB 260 a LB 296, lotes LC 261 a LC 269 e lotes LD 261 a LD 288

Embalagem 59g: lotes LA 236 a LA 306, lotes LC 226 a LC 273 e lotes LD 232 a LD 288

Embalagem 22g: lotes LA 290 a LA 300

Embalagem 23g: lotes LC 237

Embalagem 54g: lotes LC 268 a LC 273

Embalagem 280g: lotes LB 238 a LB 296 e lotes LD 269 a LD 289

Embalagem 44g: lotes LB 285 a LB 296 e lotes LD 282 a LD 283

Lanchinho Sortido 101g: lotes LA 284 a LA 308 e lotes LD 273 a LD 298

Policiais militares de Alagoas apreenderam 11 quilos de maconha escondida em caixas de leite na noite dessa sexta-feira (8). Um homem foi preso pelo crime.

 A Polícia Militar (PM) havia recebido informações de que um carro estaria transportando entorpecentes. O veículo foi localizado no bairro de Ouro Preto, em Maceió. Durante a inspeção, foram encontradas caixas com leite e outras contendo maconha.

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O condutor do carro, Lucas Bernardo da Silva, de 21 anos, confessou que havia mais drogas em sua residência. Na casa, foram apreendidos 11,4 kg de maconha. Lucas foi conduzido para a Central de Flagrantes.

Um grupo de cientistas encontrou vasilhas de argila similares a mamadeiras em túmulos de bebês pré-históricos, o que demonstra, pela primeira vez, que eles eram alimentados com leite de ruminantes quando deixavam de ser amamentados.

Pequenos recipientes de argila com bico e de um tamanho que permitia a um bebê segurá-los com a mão apareceram pela primeira vez na Europa durante o período Neolítico (por volta de 5.000 anos antes de Cristo) e se disseminaram na Idade do Bronze e na do Ferro.

Arqueólogos supunham que estes recipientes servissem para dar de beber a bebês, mas sem ter provas. Poderiam também ter sido usados para alimentar doentes, idosos ou portadores de deficiência.

Para ter certeza, uma equipe de pesquisadores analisou três itens encontrados em cemitérios na Baviera (Alemanha), dois dos quais datavam de 800 a 450 a. C., e o terceiro de um sítio de 1.200 a 800 a. C. Todos foram enterrados junto com crianças de 0 a 6 anos de idade.

Análises químicas dos resíduos de lipídios contidos nestes recipientes revelaram a presença de ácidos graxos de origem animal, confirmando que os bebês bebiam leite animal durante o desmame ou como complemento ao leite materno, detalhou o estudo publicado nesta quarta-feira (25) na revista científica Nature.

"É a primeira prova direta do que os bebês bebiam durante a pré-história na Europa" durante o desmame, disse à AFP Julie Dunne, pesquisadora de arqueologia biomolecular da Universidade de Bristol (Reino Unido).

O fato de se encontrar "mamadeiras" dentro dos túmulos de crianças, junto com a análise química, "confirma que estes recipientes eram utilizados para alimentá-los com leite animal", prosseguiu a cientista, autora principal do estudo.

"Algumas destas 'mamadeiras' são quase brinquedos, tinham que fazer as crianças rir", acrescentou Dunne.

"Esta descoberta nos dá uma visão mais refinada de como as famílias pré-históricas geriam a alimentação infantil no momento do desmame, um período de risco para a criança", explica.

O leite animal, não pasteurizado, tinha mais riscos de contaminação do que o leite materno. Mas seu uso se tornou possível com o aparecimento da agricultura e a pecuária, se inscreve, no entanto, no marco de uma melhora global da alimentação, que conduziu a um aumento na taxa de natalidade, destaca o estudo.

Focando em produtos mais saudáveis, na tentativa de atender os novos perfis de consumidores, a Nestlé apresenta o NINHO orgânico - que está sendo considerado o primeiro leite orgânico de uma grande indústria lançado no Brasil e produzido em larga escala. A produção do alimento conta com pasto sem a utilização de adubo químico ou agrotóxicos, alimentação dos animais com orgânicos e não transgênicos e tratamento dos animais com homeopatia e fitoterápicos.

A empresa apresentará as suas inovações e renovações de portfólio a partir desta quarta-feira (5), no evento Naturaltech, que acontece em São Paulo.

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De acordo com a Nestlé, o NINHO orgânico é resultado de três anos de investimentos da companhia no desenvolvimento de toda a cadeia de produção de leite orgânico em larga escala no Brasil e envolve o preparo e conversão de produtos para estarem habilitados à produção orgânica.

O evento onde o leite será apresentado pela primeira vez segue até o próximo dia 8 de junho, no Anhembi. O leite orgânico estará disponível em todo Brasil no a partir do mês de agosto de 2019.

O Hospital Agamenon Magalhães (HAM), na Zona Norte do Recife, convoca genitoras que produzem leite em excesso para realizar doações à unidade referência no atendimento materno-infantil. O estoque conta com apenas 15 litros, suficiente para até dez dias. O leite materno recebido promoverá a recuperação e o crescimento saudável de recém-nascidos internados na UTI, UCI e alojamentos Canguru.

Para extração, o indicado é que a mãe use um lenço para proteger a boca e a cabeça, além de higienizar as mãos antes do processo. O leite retirado deve ser armazenado em pote de vidro com tampo de plástico. Para higienização, o ideal é lavá-los com água corrente e sabão neutro em seguida, colocá-los em uma panela com água e levar ao fogo. Após iniciar fervura, deixar por mais 15 minutos. As mães interessadas em doar seu leite devem ligar para o Hospital através do 3184.1690.

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Os pais de um bebê de 21 dias 'invadiram' um batalhão da Polícia Militar de Marília, interior de São Paulo, na noite dessa segunda-feira (15), após a criança ficar engasgada com o leite. Dois policiais militares realizaram os primeiros-socorros e salvaram sua vida.

Com o recém-nascido nos braços, os cabos Renato Taroco e Robson de Souza fizeram a manobra. "A criança chegou desacordada, roxa e sem batimento cardíaco. Tivemos que realizar a manobra três vezes e apenas na terceira tentativa conseguimos reanimá-lo", elucidou Taroco ao portal Terra.

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"É uma sensação maravilhosa. Quando senti seu coração batendo em minha mão, chorei", relatou o cabo. Após ser salvo, o bebê foi lavado para um hospital, onde foi comprovado que ele está bem.    

Confira

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O governo avalia aumentar a tarifa de importação de leite como uma das medidas de retaliação às barreiras impostas pelos europeus ao aço brasileiro. A medida seria uma forma de compensar os produtores rurais depois de, na semana passada, o Ministério da Economia suspender a cobrança de uma sobretaxa de 14% sobre importações de leite em pó, o que desencadeou uma forte reação da bancada ruralista. Para especialistas, no entanto, não será uma tarefa fácil, até porque o País nunca conseguiu compensações do tipo em outras imposições de salvaguarda.

A equipe econômica entende que não é possível simplesmente aumentar a alíquota do imposto, porque se trata de uma tarifa comum do Mercosul e o aumento teria de ser negociado no bloco. Assim, a saída para atender à Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) seria se valer de um dispositivo permitido pela Organização Mundial de Comércio (OMC).

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Nas próximas semanas, o governo pretende solicitar compensações à União Europeia pelas barreiras que o bloco impôs ao aço no início do ano. A medida atingiu vários países e o pedido de compensação é previsto nas regras da OMC.

A equipe econômica avalia que poderá pedir compensações de US$ 230 milhões, ou seja, solicitando que União Europeia baixe tarifas impostas aos produtos brasileiros ou aumentar as tarifas de importação de produtos europeus neste mesmo montante.

O pedido de compensação é o primeiro passo nas negociações previstas nas normas da OMC em caso de imposição de salvaguardas. Se negado, mesmo assim o Brasil pode retaliar os europeus, aumentando tarifas sem negociação prévia, o que também é permitido pelas normas da OMC. Porém, o processo pode gerar uma série de questionamentos e se arrastar por um longo período até uma decisão do órgão.

Depois de o presidente Jair Bolsonaro anunciar no Twitter que o governo manteria "o nível de competitividade" do leite em pó com outros países, a equipe econômica estuda como fazer isso dentro das normas da OMC e sem envolver o Mercosul ou outros países. A ideia, então, é incluir o leite em pó nessa negociação sobre o aço com a UE.

A avaliação na equipe técnica é de que compensar os produtores de leite em pó é desnecessário, já que a importação é muito pequena - 2,5% em 2017, sendo apenas 0,01% da UE. Assim, os técnicos encontraram na compensação uma solução para o impasse, já que a pressão da bancada agrícola poderia interferir na reforma da Previdência.

Na terça-feira, após reunião com representantes do governo, o presidente da FPA, Alceu Moreira (MDB-RS), afirmou que uma medida seria publicada até a quinta-feira para aumentar o imposto de importação de 28% para 42%, o que igualaria o porcentual da taxa com o antigo antidumping, cujo período de vigência terminou.

Dificuldades

 

Para o ex-secretário de Comércio Exterior e especialista na área Welber Barral, conseguir incluir o leite nas negociações de retaliação do aço não é tarefa fácil. Ele lembra que o Brasil nunca conseguiu compensações do tipo em outras imposições de salvaguarda. No início dos anos 2000, os norte-americanos impuseram barreiras ao aço, e o Brasil conseguiu abrir o mercado para a carne, mas não aumentar tarifas de importação: "Os produtos alvo da compensação têm de ser negociados, não necessariamente beneficiam o setor que o governo quer. Geralmente as negociações são para acesso ao mercado, não para impor barreiras."

A solução encontrada para atender os produtores de leite em pó pode desencadear novos pedidos para manutenção de taxas antidumping que estão prestes a vencer. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O francês Philippe Rigollot, campeão mundial da arte da confeitaria em 2005, considerava inimaginável preparar as sobremesas sem manteiga ou leite. Mas este ano, ele teve que inovar, já que a Copa do Mundo da Confeitaria incluiu um teste 100% vegano.

Para a 30ª edição deste concurso, que foi realizado na noite de segunda-feira na cidade de Lyon, no centro-leste de França, os representantes dos 21 países que se classificaram para a final tiveram 10 horas para preparar várias sobremesas, incluindo uma sem nenhum produto animal ou derivado.

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Desse modo, os confeiteiros tiveram que explorar novas técnicas e não se limitar a reproduzir suas clássicas receitas de confeitaria.

O resultado? Sobremesas em que as frutas e os sorbets são os protagonistas. Sem esquecer do leite de soja, das amêndoas e das avelãs, muito presentes nos pratos apresentados ao júri.

"Para compensar a ausência de ovos e gordura, os candidatos utilizaram carragenina (um extrato de algas) ou goma xantana (uma bactéria)", conta Ludovic Mercier, pasteleiro em Genebra e eleito o melhor mestre sorveteiro da França.

Os britânicos apresentaram uma magnífica sobremesa branca, com um sorbet de framboesa dentro. Os egípcios apostaram no macaron - a clara de ovo foi substituída por um líquido de cozimento de grão-de-bico (aquafaba).

Mas a grande ganhadora foi a Malásia, que impressionou o júri com sua técnica e criatividade, uma vitória inédita que confirma o auge do continente asiático na pastelaria. O segundo lugar ficou com o Japão, seguido pela Itália.

A França, o país com mais títulos (oito copas), não participou este ano, visto que venceu a edição anterior.

- Criatividade à prova -

O concurso vegano, que responde a uma das principais preocupações atuais dos consumidores, pôs à prova a criatividade dos candidatos, mas não agradou a todos.

"A manteiga e o creme são como guloseimas. Não sei como explicá-lo. A matéria gorda é boa para o humor", afirma Philippe Rigollot, cuja confeitaria em Annecy, nos Alpes, é uma das melhores da França, segundo o guia gastronômico Gault & Millau de 2013.

Visualmente, nada indicava que as sobremesas eram veganas. Mas em relação ao sabor, as opiniões variavam, já que menos gorduras significa mais açúcar. E 60% do resultado desta competição depende do sabor.

"Para mim a confeitaria são os clássicos, a tarte tatin, o Paris-Brest, (...) com um sabor de manteiga e creme", coincide Etienne Leroy, presidente do júri e campeão de 2017.

Nos bastidores, os confeiteiros não escondem que este é um nicho de mercado muito especializado, com grandes dificuldades técnicas. "No Natal, por exemplo, vendemos 30 sobremesas veganas em um total de 1.000", indica Ludovic Mercier.

E nas confeitarias é muito difícil não usar creme ou gelatina para que os doces permaneçam de pé na vitrine, explica Patrick Chevallot, confeiteiro nos Alpes franceses.

Muitos confeiteiros franceses já começaram a utilizar menos açúcar em suas receitas ou a preparar doces elaborados sem glúten, ante uma demanda crescente. Mas os doces veganos não os convencem totalmente.

Possivelmente é uma coisa ocidental, apontam alguns, já que na Ásia, por exemplo, esses ingredientes alternativos já fazem parte da cozinha há muito tempo. Embora o sabor, coincidem, não seja o mesmo.

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