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Quatro novas vítimas de abusos sexuais praticados por um líder religioso em Lucas do Rio Verde, no interior do Mato Grosso, surgiram após a prisão do suspeito, realizada pela Polícia Civil, na última quarta-feira (2). O homem está preso preventivamente desde quinta-feira (3), quando passou por audiência de custódia. Nove mulheres, vítimas dos abusos, já foram identificadas. 

Em depoimento, o religioso negou as denúncias, revelando que realizava os atendimentos espirituais nas cidades de Lucas do Rio Verde, Sinop e Alta Floresta. A delegada responsável pelas investigações, Ana Carolinne Mortoza Terra, acredita que, com o avanço dos trabalhos, devem aparecer novas denúncias de outras vítimas dessas cidades. 

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As investigações iniciaram após denúncias de três vítimas de Lucas do Rio Verde. A primeira denúncia foi registrada no ano de 2020 e as outras duas nos meses de junho e julho de 2023. Outras duas vítimas foram identificadas na cidade de Sinop. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito agia por meio de manipulação psicológica, sob argumentos de conexão e troca energética, colocando de forma fraudulenta na mente das vítimas a necessidade de realização de um ritual espiritual. 

Acreditando que receberiam uma cura espiritual, as vítimas deixavam que o suspeito realizasse toques corporais, chegando em um dos casos ao ato sexual, após ingestão de um chá. 

Segundo a delegada, todas as vítimas identificadas, até o momento, são mulheres, algumas passando por momento de fragilidade, tendo o suspeito aproveitado dessa condição para ludibriá-las. “Temos vítimas que foram abusadas desde o primeiro atendimento e outras, que frequentavam o centro por um longo período, gerando até mesmo uma dependência emocional do tratamento realizado pelo suspeito e das substâncias por ele utilizadas”, disse a delegada. 

 

A Polícia Civil prendeu, na última terça-feira (29), um líder religioso suspeito de estupro contra uma adolescente de 15 anos na cidade de Bela Cruz, no litoral do Ceará. A captura do suspeito ocorreu em uma casa no Bairro Henrique Jorge, em Fortaleza, para onde o homem teria fugido após o crime. 

De acordo com a investigação conduzida pela Delegacia Municipal de Bela Cruz, o suspeito de 33 anos, que não teve a identidade informada, era líder do templo que a vítima frequentava e tinha contato frequente com a menor de idade, se aproveitando da sua posição dentro da casa religiosa. A data do crime não foi esclarecida pelos agentes, que investigam, também, a possibilidade de outras vítimas. Após o estupro, o homem fugiu do município. 

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Segundo a Polícia Civil, durante o levantamento, os agentes descobriram a localização do religioso e solicitaram um mandado de prisão à Justiça, que foi cumprido na capital cearense por equipes da Delegacia Municipal de Bela Cruz e do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (DPJC). 

"Com o andamento das investigações, tomamos conhecimento que possam existir outras vítimas. É fundamental, para que as investigações avancem, que essas outras vítimas compareçam à Delegacia Municipal de Bela Cruz e narrem suas versões sobre os fatos. A Polícia Civil garante a preservação de suas imagens e daremos todo o suporte necessário às vítimas", disse o delegado Adriano Vasconcelos, de Bela Cruz. 

 

 

O cabo da Polícia Militar, Vitor da Silva Lopes, de 37 anos, atirou contra Davi Augusto de Souza, de 40 anos, durante cerimônia religiosa no Templo da Congregação Cristã no Brasil, em Goiânia, na quarta-feira (31). O disparo ocorreu após uma discussão política em que um pastor da igreja pregou contra partidos políticos de esquerda, segundo testemunhas. 

O tiro atingiu a perna do assessor empresarial Davi Augusto de Souza, que foi encaminhado ao Hospital de Urgências de Goiânia e precisou passar por cirurgia. O cabo da PM, no entanto, se apresentou em uma delegacia e foi liberado após prestar depoimento. 

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A família da vítima informou que as discussões entre os fiés teriam iniciado há cerca de um mês, depois que ele o irmão, Daniel Augusto de Souza, passaram a se posicionar contra as falas políticas do líder religioso, pois o pastor começou a pedir para que os integrantes da Congregação não votem em partidos “vermelhos”.

“Meu irmão saiu para beber água e o policial também. Do lado de fora, meu irmão, o policial e outra pessoa começaram um debate sobre quem da igreja apoia ou não o governo, que os membros não deveriam votar na esquerda, como indicaram os líderes”, relatou o irmão. 

De acordo com a Polícia Civil, a ocorrência foi registrada como agressão por arma de fogo e lesão corporal culposa (quando não há intenção de machucar a pessoa agredida). 

“Os indivíduos tentaram entrar em luta corporal com o policial que, para se desvencilhar de um deles, efetuou um disparo que alvejou a perna do envolvido”, diz o documento. 

Em nota, a PMGO informou que um inquérito administrativo para investigar o agente foi instaurado, e destacou que “o policial militar apresentou de forma espontânea na delegacia de polícia civil para os procedimentos cabíveis”. 

 

Denúncia

Daniel Augusto contou, ainda, que a briga e o tiro foram resultado da entrada da política na igreja, que começou há algumas semanas. “O problema foi a entrada da política na igreja, que começou com essa guerra entre quem apoia ou não o governo. Um líder começou a fazer política durante um culto e dizer que os membros não deveriam votar em candidatos de esquerda, que chamou de ‘vermelhos’”, explicou. 

Frequentadores da Congregação Cristã do Brasil em Goiânia relataram que os pastores do templo utilizam o palanque para defender a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) e atacar candidaturas de esquerda. 

O Conselho Administrativo da Congregação chegou a publicar uma circular “Eleições 2022”, no dia 11 de agosto, a qual orientava os fiéis a “não votar em candidatos ou partidos políticos cujo programa de governo seja contrário aos valores e princípios cristãos ou proponham a desconstrução das famílias no modelo instruído na palavra de Deus, isto é, casamento entre homem e mulher”. 

"Estou cheio", "Preciso me esvaziar", "Só você aguenta minha energia espiritual". Era com frases como esta, e se referindo às interlocutoras como "menininha", que o líder religioso e ex-grão mestre da Grande Loja Maçônica da Bahia, Jair Tércio Cunha Costa, de 63 anos, anunciava de forma velada os abusos sexuais que teria cometido com mulheres que o tinham como guru espiritual.

Sob ameaças travestidas de atos de bondade para "purificar" a alma das vítimas, Jair Tércio teria mantido sob seu domínio sexual e manipulação psicológica pelo menos 14 mulheres adultas, jovens e adolescentes durante anos. O caso foi denunciado no Fantástico, da TV Globo, no domingo (2).

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Quem conta os detalhes para o Estadão é uma das vítimas, Tatiana Badaró, de 33 anos, que denunciou o autoproclamado "guru" junto com outras 13 vítimas, todas de Salvador, na Ouvidoria do Conselho do Ministério Público e Projeto Justiceiras. Jair Tércio está sendo acusado por elas de ter cometido crimes de abuso sexual e psicológico. O procedimento investigativo foi aberto semana passada, no Ministério Público da Bahia, e corre sob sigilo, coordenado pela promotora Sara Gama.

Procurado pelo Estadão, o MP informou que ainda não pode adiantar detalhes do procedimento, e que está na fase de levantamento de provas e ouvindo as partes envolvidas. A promotora Sara Gama preferiu não se pronunciar neste momento.

Entre as supostas provas já coletadas, há gravação telefônica entre Tércio e uma menor registrada em um Boletim de Ocorrência, em Salvador, na qual a garota informa que sua mãe a levará ao ginecologista e que teria 'perdido a virgindade' com ele. Tércio, então, pede para que ela não vá. A defesa do guru espiritual nega as acusações.

Tatiana conta que após denunciar o caso em suas redes sociais, recebeu outros 200 relatos de mulheres que sofreram abusos de Jair Tércio, mas somente 14 quiserem se expor ao MP. O ato mais antigo teria ocorrido há 41 anos.

Os abusos, relatam Tatiana e outra vítima, que preferiu não ter sua identidade revelada, ocorriam em duas residências de Jair Tércio, em Salvador: uma no apart hotel Victoria Marina, no Corredor da Vitória, bairro nobre da Capital, e outros na casa do bairro de São Tomé de Paripe, em frente à praia de Inema. Outros, ainda, ocorriam no município de Piatã, na Chapada Diamantina, onde eram organizados retiros espirituais nas montanhas.

Lavagem cerebral

Tatiana tinha somente 15 anos quando foi levada pelo então namorado e ex-marido à Organização Científica de Estudos Materiais, Naturais e Espirituais, a Fundação Ocidemnte, onde foi apresentada a Jair Tércio, tido como líder espiritual do chamado Imutabilismo, um movimento religioso criado por ele.

Tércio dizia ter sido a reencarnação do profeta Moisés, do filósofo Baruch Spinoza, do artista renascentista Leonardo da Vinci e do líder espiritual hindu Mahavira. Os ensinamentos do "guru" estariam compilados no livro Arca Sagrada, supostamente escrito por ele.

Até chegar ao ato sexual, Jair Tércio construía uma relação de confiança com as mulheres, por meses ou anos, até informá-las que deveriam passar por um "tratamento" ou "purificação" a fim de que fossem perdoadas por algum suposto ato tido como promíscuo ou alcançar o que desejassem naquele momento. No caso de Tatiana, que engravidou do namorado aos 16 anos, para ser purificada de sua "conduta promíscua" nesta encarnação e reparar o Karma, era necessário ceder aos atos sexuais de Jair Tércio. Assim foi entre os anos de 2007 e 2015.

"Estava em um momento de imensa vulnerabilidade. Quando você procura um ambiente religioso, você vai de peito aberto. Ele se colocava como minha salvação...Eu duvidava de minha própria sanidade. Não sabia se eu estava louca", disse. Ficava em dúvida sobre a correção de Jair Tércio, mas temia represálias do grupo maior. "Iriam dizer que eu estava mentindo".

No primeiro ano, Tatiana foi abusada todas as quartas-feiras à noite, ela lembra. Passado este período, pelo menos uma vez ao mês. Até que, certa vez, ao ter acesso ao celular do líder espiritual, encontrou mensagens idênticas para muitas mulheres da Fundação. Percebeu que estava sendo abusada e rompeu. "É uma lavagem cerebral", afirmou.

Outra vítima que não quer ter a identidade revelada neste momento, diz que sofreu abuso duas vezes, nos anos de 2006 e 2007. Também levada pelo namorado para a Fundação Ocidemnte, ouviu de Jair Tércio que precisava passar por uma purificação para que pudesse engravidar de seu hoje ex-marido, também adepto do movimento Imutablismo. "Ele [Jair Tércio] começou enviando mensagens por SMS dizendo que eu devia me masturbar", lembrou. "Me chamava de menininha".

Até que, cerca de um ano após, disse que havia chegada a hora do tratamento de purificação dos chacras para que ela viesse a engravidar do marido. No apart hotel, pediu que ela fosse ao banheiro, tirasse a roupa e deitasse na cama com um lençol cobrindo seu corpo. Após pairar sua mão no ar sobre ela, tocou em sua vagina. "Fiquei estática, não sabia o que fazer (...), depois ele me penetrou".

O que diz a defesa

A reportagem teve acesso a três contatos de telefones móveis de Jair Tércio Cunha Costa, mas ele não atendeu às ligações. Procurado pelo Estadão, seu advogado de defesa, Fabiano Pimentel, enviou nota de esclarecimento na qual nega violência física e psicológica e diz que "que todas as relações que [Jair Tércio] teve, em toda a sua vida, foram consentidas e marcadas por carinho e afeto".

"Apesar de sua trajetória no campo dos estudos da espiritualidade e de ser autor de diversas obras literárias, fatores que o alçaram a autoridade na matéria, o Sr. Jair Tércio nunca se valeu de sua posição para lograr vantagens espúrias, principalmente em âmbito sexual", disse o texto. Até o momento, diz ainda, "o Sr. Jair Tércio não foi intimado a comparecer a nenhum interrogatório, mas já se colocou à disposição das autoridades para esclarecimentos, inclusive por acreditar que todos os fatos serão elucidados no curso do processo".

A Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (GLEB) também soltou nota à imprensa informando que Jair Tércio, que ocupou a cadeira de Grão Mestre da entidade, responderá à sindicância interna, já instaurada, "tendo sido cautelarmente afastado das atividades regulares na maçonaria, com seus direitos maçônicos suspensos". A entidade também afirma que práticas reprováveis e à margem da lei, realizadas por qualquer indivíduo precisam ser apuradas e, se comprovadas, devem ter sanções legais aplicadas.

A GLEB ressalta que todos os membros da maçonaria possuem o direito a um julgamento pelo Tribunal Maçônico, "respeitada a garantia da ampla defesa e do contraditório". Por essa razão, a instituição não comentará nem emitirá juízo de valor do processo, que tramita em sigilo.

Já a Fundação Ocidemnte, com sede em Salvador, informa em nota de esclarecimento, em seu site, que foi idealizada pelo "educador" Jair Tércio Cunha Costa, o qual, desde 2017, "não exerce mais nenhuma função ou atividade na instituição, e nem em suas unidades parceiras". Afirma, ainda, que "não é, e nunca foi, uma organização religiosa" e que o desenvolvimento humano é "através de processos de ensino-aprendizagem-sentimento, pesquisas e extensão que incluem meditação, consciência e autoconhecimento, sem qualquer tipo de conotação religiosa ou vínculo com instituições com este perfil".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um líder religioso de matriz africana foi assassinado na madrugada desta sexta-feira (23) em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). Outras duas pessoas foram baleadas e socorridas.

Segundo a Polícia Civil, Jerônimo Guedes de Albuquerque Neto, de 33 anos, foi morto por disparos de arma de fogo. De acordo com informações, o crime teria sido cometido por homens encapuzados.

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Duas pessoas que estavam na companhia do religioso, Andreiky Alves de Santana, 24, e Daniel Luiz dos Santos, 36, foram baleadas e seguiram para o Hospital Dom Helder Câmara, no Cabo de Santo Agostinho, RMR. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o crime.

 

Durante uma conferência aberta ao público de todas as idades na cidade de Akaki, o bispo da Igreja Ortodoxa de Morphou, no Chipre, afirmou que o "surgimento dos gays" é causado por meio do sexo anal feito pelas mulheres grávidas. 

"Um tipo de ato sexual anormal feito entre os pais. Para ser mais claro, sexo anal. O santo Porfírio diz que quando as mulheres gostam desse tipo de ato, um desejo nasce e, depois, esse desejo para para a criança", avaliou o líder religioso identificado como Neophytos.

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A declaração gerou reações positivas e negativas no vídeo compartilhado, que já conta com mais de 100 mil visualizações no Facebook.

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O guru e instrutor de yoga Diógenes Mira, conhecido como Ananda Joy, está sendo acusado de vários abusos sexuais cometidos contra pessoas que procuraram atendimento espiritual com ele. O Ministério Público Estadual (MP-SP) começou a ouvir as possíveis vítimas nesta última segunda-feira (28), mas não deu muitos detalhes sobre as mulheres por se tratar de ouvidas sigilosas até o momento.

O instrutor possui um instituto de práticas espirituais em Piracicaba, São Paulo, onde ministra cerimônias tântricas usando o chá de ayahuasca, também conhecido como chá de Santo Daime, que causa efeitos alucinógenos nas pessoas.

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Ao O Globo, quatro mulheres relataram que se sentiram coagidas a fazerem sexo com o guru Ananda Joy e outros membros do grupo.

O Ministério Público não confirmou quantas pessoas denunciaram Joy e foram ouvidas, já que os depoimentos são sigilosos.

Os possíveis abusos teriam acontecido entre 2009 e 2015. Tudo através das "sessões de cura" que eram realizadas no local de trabalho do guru. As vítimas relatam ao Globo que Ananda Joy "se aproveitava de sua posição de mestre e sábio para manipular as situações e aproveitar para satisfazer suas vontades pessoais sob o argumento de um trabalho espiritual".

Através de sua conta do Facebook, Diógenes Mira comunicou que "não houve alternativa, que não a solicitação de defesa técnica, por meio de escritório de advocacia que está e estará à disposição dos Órgãos competentes".

Também declarou que até o momento não recebeu nenhuma intimação judicial ou inquisitória. Ele reforçou que "estará à disposição para fornecer todas as informações cabíveis às autoridades, se, e tão logo chamado a isso".

As denúncias contra o guru Diógenes Mira vem num momento em que o médium João de Deus está, também, sendo investigado e acusado de diversos abusos sexuais cometidos no seu centro espiritual localizado em Abadiânia, Goiás.  

O líder espiritual teve o mandado de prisão decretado no dia 14 de dezembro e se entregou às autoridades somente na tarde do dia 16. João está no Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia.

O encarregado de emitir mensagens religiosas do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) no norte de Iraque morreu em um bombardeio sobre o oeste da cidade de Mossul, informou nesta sexta-feira (14) à Agência EFE uma fonte militar.

O comandante das operações militares na província de Nínive - cuja capital é Mossul -, general Nayem al Yaburi, confirmou a morte de Abdullah al Badrani, apelidado de Abu Ayub al Atar, junto com outros quatro membros do EI.

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Al Yaburi detalhou que Badrani faleceu em um ataque aéreo contra uma sede do Estado Islâmico no centro de Mossul, na qual Al Atar estava junto com seus ajudantes.

Em 10 de outubro, as forças iraquianas já tinham anunciado a morte da Al Atar no leste de Mossul, mas ele apareceu pouco depois em uma mesquita da zona velha de Mossul, de onde pediu luta contra as tropas iraquianas e americanas. As forças iraquianas estão desenvolvendo uma ampla ofensiva sobre a parte oeste de Mossul, onde o Estado Islâmico ainda controla alguns bairros.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, receberá nesta sexta-feira (21) o Dalai Lama na Casa Branca, um encontro que desagrada a China, que advertiu para as "graves consequências negativas" nas relações bilaterais.

"O presidente terá uma reunião com o Dalai Lama enquanto líder religioso e cultural respeitado internacionalmente", declarou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Caitlin Hayden.

Obama recebeu o Dalai Lama na Casa Branca em 2011 na Casa Branca, o que irritou Pequim, que destacou um prejuízo para as relações entre os dois países. "A China se opõe com veemência a este encontro", afirma um comunicado do ministério chinês das Relações Exteriores.

"Pedimos aos Estados Unidos que considerem seriamente a inquietação da China e anulem imediatamente o encontro previsto", completa a nota.

O novo encontro não terá a presença de jornalistas, o que é interpretado como uma demonstração de que este é um tema diplomático sensível. Obama receberá o Dalai Lama em um espaço da residência presidencial diferente ao Salão Oval, onde são recebidos normalmente os líderes e autoridades estrangeiras.

Hayden destacou que, apesar de Washington respaldar o Dalai Lama, reconhece que o Tibete "é parte da República Popular da China". "Não respaldamos a independência do Tibete", disse o porta-voz. Ele completou que Obama repetirá o pedido para a retomada de um diálogo entre Pequim e o Prêmio Nobel da Paz.

A China critica os encontros dos líderes estrangeiros com o Dalai Lama, acusado por Pequim de organizar esforços violentos para tentar obter a independência do Tibete.

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