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Um torcedor do Newcastle foi esfaqueado na última segunda-feira (18) por um grupo de pessoas em Milão, na Itália, onde sua equipe enfrentará o Milan pela Liga dos Campeões.

As agressões ao britânico de 58 anos aconteceram nas vias Segantini e Gola, na capital da região da Lombardia, e foram protagonizadas por pelo menos oito indivíduos.

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O inglês, que levou uma facada nas costas e outras duas no braço, foi hospitalizado e seu estado de saúde não é grave.

A polícia italiana está investigando o caso para entender os motivos do ataque contra o torcedor do Newcastle. No entanto, ainda não está claro se os agressores eram fãs do Milan.

Da Ansa

Um estudo italiano afirmou que o novo coronavírus (Sars-CoV-2) começou a circular na região da Lombardia, no norte da Itália, a partir de 1º de janeiro, cerca de um mês e meio antes da cidade de Codogno registrar o primeiro diagnóstico da Covid-19 em todo país, no dia 20 de fevereiro.

A análise foi realizada por 14 centros de pesquisa, com a coordenação da Direção Geral de Saúde da região da Lombardia, e divulgada nesta quarta-feira (25) no site "ArXiv".

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"A epidemia na Itália permaneceu desconhecida por semanas", diz um comentário sobre a pesquisa na revista "Nature", ressaltando que o vírus atingiu o país "muito antes de 20 de fevereiro de 2020".

"Quando o primeiro caso de Covid-19 foi identificado, ele já havia se espalhado por muitos municípios do sul da Lombardia", diz a pesquisa.

Para o físico Giorgio Parisi, da Universidade Sapienza de Roma, o artigo "é um trabalho extremamente interessante que reconstrói a pré-história do coronavírus na Itália".

Segundo o estudo, no início da pandemia, os casos sintomáticos eram 80%, contra 5% dos casos assintomáticos e 15% dos casos não confirmados, que apresentaram sintomas leves da infecção.

Os autores da pesquisa reconstruíram a origem da epidemia analisando os dados referentes aos 5.830 casos confirmados nos laboratórios da Lombardia, levando em consideração os dados referentes ao aparecimento de sintomas e fazendo a reconstrução da sequência de contatos.

Desta forma, os pesquisadores conseguiram identificar os casos esporádicos que apareceram na região entre 1 e 29 de janeiro e, em seguida, os casos mais frequentes de 30 de janeiro a 19 de fevereiro, com um pico de mais de 60 registros ocorridos no dia 18 de fevereiro. Dois dias depois, em 20 de março, surgiu a epidemia, com a identificação do paciente 1 em Codogno.

O grupo também estimou que a taxa de reprodução do vírus era inicialmente de 3 1, mas começou a diminuir após 20 de fevereiro. Além disso, na fase inicial, a epidemia se espalhou exponencialmente, com uma duplicação média de casos a cada três dias em Bergamo, Codogno e Cremona (2,6).

Até o momento, 7.503 pessoas já morreram na Itália em decorrência do novo coronavírus, enquanto que 74.386 já foram contaminadas.

Da Ansa

A atitude do padre dom Giuseppe Berardelli, de 72 anos, comoveu os italianos pelo seu senso de humanidade e compaixão com o próximo. O religioso foi vitimado pela Covid-19 no último dia 15, após recusar-se a utilizar um respirador comprado pelos paroquianos para ele. Giuseppe cedeu o aparelho para que um paciente mais jovem pudesse ser salvo.

“Ele é um ‘Mártir da Caridade’, um santo como São Maximiliano Kolbe, que em Auschwitz [campo de concentração nazista da 2ª Grande Guerra] se ofereceu para tomar o lugar de um homem condenado que tinha família, morrendo em vez dele”, comparou o padre jesuíta James Martin.

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Informações apontam que dom Berardelli era muito querido na região de Lovere, uma comunidade na região da Lombardia. O local fica na região de Bérgamo, tida como a que mais sofre com o novo coronavírus na Itália.

Nesta segunda-feira (23), a Itália já registrou 6.077 mortes em decorrência da pandemia. Mais de 63 mil casos foram contabilizados pela Defesa Civil. Contudo, o chefe do órgão, Angelo Borrelli, acredita que o número seja maior. “A relação de um doente certificado para cada 10 não censeados é verossímil”, admitiu ao jornal La Republica.

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, admitiu nesta quarta-feira (11) que o governo estuda a autorização de "medidas mais restritivas" contra a epidemia de coronavírus na Lombardia, como pedem as autoridades dessa rica região do norte da península.

"Não nos opomos a medidas mais restritivas", afirmou Conte em um encontro com a imprensa ao se referir ao pedido do governador da Lombardia de um "fechamento total", que inclui fábricas, lojas e transporte público.

Entre as áreas mais industrializadas e ricas da Itália, a região registrou 468 mortes do total nacional de 631, sendo a mais afetada pela epidemia. "Estamos prontos para introduzir medidas mais restritivas para a Lombardia e para as outras regiões que assim solicitarem", declarou Conte em entrevista coletiva.

Em entrevista ao jornal "Il Corriere della Sera", o presidente da Lombardia, Attilio Fontana, defendeu "medidas ainda mais drásticas" do que as que se encontram em vigor. "Se a epidemia continuar se propagando na velocidade atual, o sistema (de saúde) não vai aguentar", explicou.

Fontana, do partido opositor de extrema direita Liga, pediu em várias ocasiões que se bloqueasse todas as atividades na Lombardia - à exceção de setores cruciais como produção e distribuição de produtos alimentícios e de remédios.

"A única receita é reduzir o contato entre as pessoas", frisou. O governador conta com o apoio dos prefeitos das principais cidades, que defendem o fechamento total. Este é o mesmo modelo aplicado na China, o qual parece começar a dar resultados.

A região teme um colapso do sistema de saúde e que a capacidade das salas de cuidados intensivos não seja suficiente para enfrentar o número de doentes graves.

"Até o momento, o número de lugares disponíveis é maior do que as necessidades", afirmou o responsável pelo setor de saúde da Lombardia, Giulio Gallera.

Ele negou "de forma categórica" que, diante do fluxo de pacientes, os médicos tenham de escolher quem salvar, como chegou a ser noticiado por um jornal local, com base em entrevista de um morador.

Capital econômica da península, Milão era, nesta quarta, uma cidade fantasma. Está assim desde domingo, quando as autoridades decidiram isolar a população e impedir qualquer viagem, reuniões e outras formas de assembleia.

Como gesto simbólico, a famosa marca Armani anunciou o fechamento de suas lojas, restaurantes e hotéis na capital lombarda.

"A situação está completamente bloqueada. Não há clientes, nem chegam nem saem. Muitos colegas já estão em casa sem fazer nada (...) Milão não está vazia, está deserta! Parece uma cidade sob toque de recolher", disse à AFP, Daniele, um taxista de 59 anos, enquanto esperava algum passageiro.

O governo italiano tomou medidas draconianas, que incluem a proibição de escolas e universidades, assim como de casamentos, batizados e funerais. Até então, não ordenou o fechamento das fábricas.

O candidato da centro-direita ao governo da Lombardia, Attilio Fontana, afirmou nesta segunda-feira (15) que a chegada em massa de migrantes forçados à Itália coloca em risco a existência da "raça branca".

A declaração foi dada em entrevista à rádio "Padania Libera", emissora oficial do partido de extrema direita Liga Norte, uma das legendas que apoiam Fontana nas eleições regionais. "Não é uma questão de ser xenófobo ou racista, mas de ser lógico ou racional. Devemos decidir se nossa etnia, nossa raça branca e nossa sociedade devem continuar existindo ou devem ser anuladas", disse.

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Poucas horas depois, Fontana veio a público para afirmar que havia sofrido um "lapso", um "erro de expressão". "Pretendia dizer que devemos reorganizar o acolhimento de uma forma diferente, de modo que respeite nossa história, nossa sociedade", justificou.

Com 65 anos de idade, Fontana foi prefeito de Varese, uma das principais cidades da Lombardia, durante 10 anos. Nas eleições de 4 de março, ele concorrerá à sucessão de Roberto Maroni, também da Liga Norte, como governador da região, em uma coalizão que ainda integra o partido conservador Força Itália (FI), de Silvio Berlusconi.

"É concebível, em 2018, ter de repetir aos ignorantes que não existe uma raça branca a ser defendida, 80 anos depois da promulgação das leis raciais [do fascismo]?", questionou a presidente da comunidade judaica de Roma, Ruth Dureghello.

Já Giorgio Gori, candidato da centro-esquerda ao governo da Lombardia, pediu para os eleitores evitarem "histerismos e demagogias". "Campanha eleitoral: há quem fale de raça branca, nós falamos sobre formação, trabalho, crescimento, Europa", escreveu no Facebook.

As eleições na Lombardia serão realizadas no mesmo dia do pleito legislativo, quando a Itália escolherá seu novo Parlamento, em uma votação que tem a coalizão de centro-direita formada por Liga e Berlusconi como forte candidata à vitória.

Em 2017, a Itália recebeu 119,3 mil migrantes forçados via Mar Mediterrâneo, número que representa uma queda de 34% em relação a 2016 e que equivale a 0,20% da população do país.

Da Ansa

Um incêndio em um galpão em Corteolona e Genzone, na província de Pavia, que fica na região da Lombardia, na Itália, provocou a evacuação de mais de 100 pessoas durante a noite desta quarta-feira (3) e a madrugada desta quinta (4).

De acordo coma as autoridades, há o risco de formação de uma "nuvem tóxica", o que traria malefícios tanto para a saúde dos moradores como para o meio-ambiente em geral. Apesar de ser considerada uma estrutura abandonada, moradores informaram que veem com frequência caminhões descarregando produtos ali. Por isso, estima-se que o galpão abrigava pneus e itens plásticos.

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Os bombeiros estão atuando há cerca de 12 horas e ainda há focos ativos. Para ajudar no combate ao fogo, o Corpo de Bombeiros local recebeu ajuda de cidades da província, como da capital Pavia, além de membros e equipamentos da unidade de Milão. De acordo com as primeiras informações, o incêndio começou pouco antes da meia-noite (hora local) e ainda não há causas aparentes para o incidente.

O prefeito da comuna, Angelo Della Valle, e da cidade vizinha de Inverno e Monteleone, Enrico Vignatti, pediram para que os moradores só saiam de casa em situações extremamente necessárias, mantenham as janelas das residências fechadas e não fiquem em locais abertos, como parques e praças.

Como forma de precaução, os prefeitos ainda pediram que os moradores não consumam frutas e verduras da região para evitar uma possível contaminação.

Da Ansa

O Governo de Pernambuco firmou, nessa terça (26), parceria com a região da Lombardia, no norte da Itália. O acordo é focado na área de metalmecânica e visa fortalecer o setor através da implementação e execução de políticas públicas de encadeamento produtivo e da transferência de tecnologia.

A parceria, que possui investimentos do Sebrae Nacional, Sebrae Pernambuco, Governos de Pernambuco e da Região da Lombardia, prevê a internacionalização e a criação de redes e parcerias entre empresas e sistemas de empresas pernambucanas e da região italiana que atuem em um mesmo setor. Já o convênio com o Sebrae visa o  fortalecimento das micro e pequenas empresas pernambucanas do setor metalmecânico, através da parceria com empresas da Lombardia. 

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Calcula-se que cerca de 200 Micro e Pequenas Empresas (MPEs) localizadas nos territórios estratégicos de Suape, Goiana e demais municípios da Região Metropolitana do Recife, potenciais e efetivas fornecedoras das cadeias de petróleo e gás, naval e offshore, petroquímica, automotiva e energias renováveis, podem se beneficiar com o projeto. 

O comissário de Habitação e político italiano Domenico Zambetti, da região da Lombardia, foi preso nesta quarta-feira acusado de pagar 200 mil euros nas eleições regionais de 2010 para a máfia calabresa em troca de votos. A prisão de Zambetti mostrou como a máfia calabresa, a 'Ndrangheta, que tem sua sede na empobrecida Calábria (sul), estendeu seus tentáculos para o rico norte do país e formou uma forte base em Milão, capital industrial e financeira do país.

Uma explosão de escândalos de corrupção, nas últimas semanas, atingiu políticos italianos em vários governos e níveis, em várias regiões do país, inclusive no mais desenvolvido norte, levando a projeções de que os italianos simplesmente ficarão em casa ao invés de votarem nas próximas eleições gerais de 2013, tamanho é o descrédito dos políticos.

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O capitão da polícia paramilitar italiana, Paolo Saliani, disse que Zambetti foi acusado de corrupção, associação mafiosa e compra de votos nas eleições regionais lombardas de 2010. Em troca da entrega dos votos, além dos € 200 mil, a 'Ndrangheta também esperava favores futuros do político na administração regional. Ao pagar o dinheiro, Zambetti comprou o equivalente a quatro mil votos (€ 50 por voto) na região lombarda. O governador da região da Lombardia, Roberto Formigoni, disse que as acusações são "gravíssimas". Segundo ele, Zambetti já foi afastado do cargo.

O prefeito de Milão, Giuliano Pisapia, pediu a demissão do governador Formigoni. "Depois desse fato, não é mais possível continuar assim", disse Pisapia. Formigoni, um ex-democrata-cristão que se aliou ao ex-primeiro-ministro e magnata Silvio Berlusconi, governa a Lombardia desde 1995, tendo vencido três reeleições para governador.

Matérias dos jornais regionais da Lombardia afirmam que Zambetti é o quinto político e funcionário público preso e investigado nos últimos meses.

Na terça-feira, o governo central de Roma destituiu o prefeito e todos os 20 vereadores de Reggio Calábria, capital da província de mesmo nome, após um vereador ter sido preso acusado de associação à 'Ndrangheta. Reggio Calábria, com 180 mil habitantes e terceira maior cidade do sul da Itália após Nápoles e Bari, ficará sob intervenção durante 18 meses.

Mas os escândalos não se confinam a Reggio Calábria e a Milão, metrópole com 1,5 milhão de habitantes. No mês passado, a governadora da região do Lácio, Renata Polverini, líder regional do partido Povo da Liberdade (PDL, na sigla em italiano), de Berlusconi, foi forçada a renunciar após políticos serem acusados de usar dinheiro público para pagar festas privadas. Berlusconi, de 76 anos, descartou disputar o cargo de primeiro-ministro nas próximas eleições.

As informações são da Associated Press e da Ansa.

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