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A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar na tarde de hoje (15) o julgamento do ex-ministro Geddel Vieira Lima e de seu irmão, o ex-deputado Lucio Vieira Lima, no caso dos R$ 51 milhões em espécie encontrados dentro de malas e sacos num apartamento de Salvador.

Em duas sessões anteriores, o relator do caso, ministro Edson Fachin, e o revisor, Celso de Mello, votaram pela condenação de ambos pelo crime de lavagem de dinheiro.

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Nesta terça-feira, o julgamento será retomado com a continuidade do voto de Celso de Mello, que deve se pronunciar a respeito de outros crimes de lavagem atribuídos aos irmãos e também pelo de associação criminosa. Por este crime, Fachin votou também pela condenação.

Celso de Mello deverá votar também sobre a situação de Job Brandão, ex-assessor parlamentar de Lúcio, e do empresário Luiz Fernando Machado, também denunciados pelo Ministério Público Federal por envolvimento no caso. Ambos foram absolvidos por Fachin.

Além de relator e revisor, devem ainda votar no caso os demais ministros da Segunda Turma: Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.

Geddel está preso desde 2017 no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, em decorrência deste e de outros casos de corrupção do qual é alvo de investigação.

As defesa dos irmãos Vieira Lima alega que os laudos e as investigações da Polícia Federal não foram capazes de comprovar a ligação entre eles e dinheiro, e que nulidades processuais devem levar à absolvição de ambos.

As defesas de Job Brandão e de Luiz Fernando Machado sustentam que eles não tinham conhecimento da natureza ilícita do dinheiro.

Denúncia

A denúncia foi apresentada ao STF pela ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge. Na acusação, ela sustentou que o dinheiro apreendido seria proveniente de esquemas de corrupção na Caixa Econômica Federal investigados em outras ações penais. Geddel foi vice-presidente do banco.

Outra parte teria sido acumulada por Lúcio Vieira Lima por meio do crime de peculato, em que o parlamentar se apropriou de parte do salário do ex-assessor parlamentar Job Brandão.

Além do dinheiro encontrado, outros R$ 12 milhões teriam sido lavados por Geddel e Lúcio por meio de investimentos em imóveis de alto padrão em Salvador, em empreendimentos da empresa Cosbat, administrada por Luiz Fernando Machado.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, denunciou nesta segunda-feira (28) o deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB-BA) ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de corrupção passiva. Raquel Dodge acusa o parlamentar do recebimento de R$ 1,5 milhão em troca da autuação política para aprovação de uma medida provisória favorável à empreiteira Odebrecht. 

Apesar de a denúncia ter sido oferecida ao Supremo, a procuradora pediu à Corte que o caso seja remetido para a primeira instância da Justiça Federal em Brasília. Lúcio não foi reeleito e perderá direito ao foro privilegiado no STF a partir de sexta-feira (1º), quando os novos deputados federais tomarão posse em Brasília.

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De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), a vantagem indevida recebida por Lúcio Vieira Lima foi acertada com ex-diretores da Odebrecht para que a Medida Provisória (MP) 613/2013, que tratou do regime especial de tributação da indústria química, fosse aprovada nos termos pretendidos pela empresa.

As acusações foram feitas com base nos depoimentos de delação premiada do ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht e mais três delatores, que também foram denunciados.

A PGR sustenta que o texto da MP foi entregue ao Congresso no dia em que Lúcio foi eleito presidente da comissão mista responsável pela conversão da MP em lei.

“Nessa condição, passou a exercer de fato e de direito diversas competências legislativas definidas no Regimento da Câmara dos Deputados: designar relator; realizar despachos das emendas de demais congressistas; convocar as reuniões e proferir o voto de minerva nas deliberações”, argumenta a PGR.

A Agência Brasil busca contato com a defesa do parlamentar.

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tornou por unanimidade, na tarde desta terça-feira, 8, o ex-ministro Geddel Vieira Lima e seu irmão, o deputado Lúcio Vieira Lima (MDB-BA), réus no caso do bunker de R$ 51 milhões, encontrado em Salvador (BA). Também pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa se tornaram réus a mãe dos políticos, Marluce Vieira Lima, o ex-assessor parlamentar Job Ribeiro Brandão e o empresário Luiz Fernando Machado da Costa Filho. Os ministros, por unanimidade, rejeitaram a denúncia contra o ex-diretor da Defesa Civil de Salvador, Gustavo Pedreira Ferraz, que era acusado por lavagem de dinheiro.

A Segunda Turma é formada pelos ministros Edson Fachin, relator do caso, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello. Os ministros entenderam que, até o momento, há indícios suficientes para que as investigações sejam continuadas pela instauração de uma ação penal. "Compreendo como evidenciada a justa causa para abertura da ação penal", disse o ministro Fachin.

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Em relação ao recebimento da denúncia contra Geddel, Lúcio, Marluce e Job, e a rejeição da acusação contra Ferraz, a turma foi unânime e seguiu o voto do relator. Somente o ministro Gilmar Mendes divergiu sobre tornar réu o empresário Luiz Fernando, mas acabou vencido nesse ponto.

Segundo a denúncia da PGR, de 2010 até 5 de setembro de 2017, a família Vieira Lima cometeu crimes de ocultação da origem, localização, disposição, movimentação e propriedade das cifras milionárias em dinheiro vivo. Até janeiro de 2016, o dinheiro teria ficado escondido em um closet na casa de Marluce Vieira Lima.

Após essa data, o montante de R$ 42 milhões e cerca de U$ 2,5 milhões foi transferido em malas e caixas para um apartamento no bairro da Graça, em Salvador. Semanas depois, foi levado para um apartamento vizinho, onde ocorreu a apreensão pela Polícia Federal, na Operação Tesouro Perdido.

Quando recebeu a denúncia e os pedidos da PGR em dezembro, Fachin atendeu à solicitação de bloqueio de cerca de R$ 13 milhões que, segundo a acusação, teriam sido lavados por Lúcio, por Geddel, pela mãe e por Luiz Machado, sócio da Cosbat Construção Engenharia, por meio de empresas do ramo imobiliário. A lavagem teria ocorrido em sete empreendimentos imobiliários relacionados à Cosbat, à GVL Empreendimentos, à M&M Empreendimentos e à Vespasiano Empreendimentos.

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira, 1, a abertura de novo inquérito contra o deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB-BA). Ele é suspeito de ter ameaçado e pressionado o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero. O pedido para a abertura foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em dezembro.

Agora são quatro inquéritos que investigam o deputado no STF. O novo apura suposto crime de ameaça.

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Calero deixou o governo em novembro de 2016 após relatar pressão do ex-ministro e irmão de Lúcio, Geddel Vieira Lima (MDB-BA), para liberar, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan), o licenciamento da obra do Empreendimento La Vue, em Salvador, no qual a família do deputado tinha participação.

Na decisão, Fachin menciona que Lúcio teria supostamente ameaçado Calero por tornar públicas as relatadas pressões feitas por Geddel no caso.

Procurada, a defesa do deputado não respondeu até o fechamento do texto.

Em despacho nesta quarta-feira, 6, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), entendeu que não é urgente decidir sobre o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) de recolhimento domiciliar noturno do deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) e de prisão domiciliar da mãe dele, Marluce Vieira Lima, e deu um prazo para as defesas de ambos se manifestarem sobre as medidas requisitadas.

O ministro atendeu, no entanto, o pedido de bloqueio de cerca de R$ 13 milhões que, segundo a acusação, teriam sido lavados por Lúcio, pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima, pela mãe e por Luiz Machado, sócio da Cosbat Construção Engenharia, por meio de empresas do ramo imobiliário. A lavagem teria ocorrido em sete empreendimentos imobiliários relacionados à Cosbat, à GVL Empreendimentos, à M&M Empreendimentos e à Vespasiano Empreendimentos.

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Os pedidos foram feitos pela PGR nesta segunda-feira, 4, quando a procuradora-geral Raquel Dodge denunciou por lavagem de dinheiro e associação criminosa, no caso das malas de R$ 51 milhões, Geddel, Lúcio, Marluce, o ex-assessor parlamentar dos políticos, Job Ribeiro Brandão, o advogado Gustavo Couto Ferraz e Luiz Machado.

No mesmo despacho, o ministro do Supremo autorizou a abertura de um novo inquérito contra Geddel Quadros Vieira Lima, Lúcio Quadros Vieira Lima, Marluce Vieira Lima e Afrísio Quadros Vieira Lima Filho - irmão dos políticos - para apurar suspeita de desvio de dinheiro público.

A PGR analisará se houve apropriação de até 80% dos salários de Job Brandão, como assessor dos políticos na Câmara dos Deputados. O próprio Job fez a acusação. Ele é um dos denunciados no inquérito.

Procurado pela reportagem, o deputado Lúcio Vieira Lima evitou fazer comentários sobre a decisão de Fachin.

"Não vi nada, é um desrespeito ao Judiciário eu me manifestar através do que a imprensa fala. O meu advogado só fala nos autos", desconversou o parlamentar. A reportagem ainda não conseguiu contatar os demais alvos da decisão.

Já dura pelo menos cinco horas a operação de busca e apreensão da Polícia Federal no gabinete do deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) na Câmara. Agentes da PF, que chegaram por volta das 5h30 desta segunda-feira, 16, ao gabinete do deputado, ainda continuavam no local por volta das 10h40.

O corredor que dá acesso ao gabinete, no 6º andar do anexo 4 da Câmara, está bloqueado por policiais legislativos para evitar o acesso da imprensa. Somente servidores de outros gabinetes podem passar pelo local para trabalhar.

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A ação no gabinete do deputado, que é irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, foi determinada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O pedido da PGR ocorre no âmbito da investigação que apura a ligação do parlamentar com os R$ 51 milhões encontrados em um apartamento em Salvador.Geddel está preso na Penitenciária da Papuda, em Brasília.

Polícia Federal ainda está no gabinete do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) na Câmara dos Deputados. A ação de busca e apreensão no gabinete do deputado, irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, foi determinada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Em decorrência da ação da PF, o corredor de acesso aos gabinetes do 6º andar do prédio anexo da Câmara dos Deputados, onde está localizado o gabinete de Lúcio Vieira Lima, está fechado à imprensa. Somente os servidores da Câmara podem circular pelo local.

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Irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), preso no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) desapareceu dos corredores da Câmara. Desde que a Polícia Federal encontrou R$ 51 milhões em um apartamento usado pelo ex-ministro do governo Michel Temer, Lúcio não aparece no Congresso Nacional.

A última vez que o deputado marcou presença no plenário da Casa foi no dia 4 de setembro, um dia antes da operação policial que descobriu o "bunker" de Geddel em Salvador. Lúcio é presidente da comissão especial que discute propostas para reforma política, mas não compareceu à sessão de votação desta tarde. Os trabalhos estão sendo conduzidos por Lázaro Botelho (PP-TO). Até o momento a Secretaria Geral da Mesa Diretora da Câmara (SGM) não recebeu nenhum pedido formal de licença do parlamentar.

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A investigação sobre o "tesouro" escondido pelo ex-ministro poderá ser enviada nos próximos dias para análise do Supremo Tribunal Federal (STF) porque a Polícia Federal encontrou indícios de envolvimento do deputado nos crimes sob investigação. Congressistas têm foro por prerrogativa de função e só podem ser alvos de inquéritos criminais que tramitem na Corte.

No depoimento prestado à PF, o dono do apartamento em que foram encontradas malas abarrotadas de dinheiro, Silvio Antônio Cabral da Silveira, disse que atendeu ao pedido de Lúcio para emprestar o imóvel em nome da amizade com o parlamentar, embora não conhecesse Geddel. Além disso, no local, foi encontrada uma fatura em nome de Marinalva Teixeira de Jesus, apontada como empregada doméstica do congressista.

Como informou mais cedo o blog de Fausto Macedo, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília, pediu que a Procuradoria da República no Distrito Federal se pronunciasse sobre a necessidade de envio do inquérito ao STF. Se o magistrado decidir enviar o caso ao STF, caberá aos ministros da Corte deliberar se toda a investigação correrá na instância superior ou apenas a parte referente a Lúcio.

O deputado, que sempre costuma atender ligações e responder mensagens de texto, não retornou às chamadas telefônicas da reportagem.

A cúpula da nova comissão da Reforma Política, que iniciará seus trabalhos na próxima semana na Câmara, defendeu nesta terça-feira, 1, que a criminalização do caixa 2 tem definitivamente de ser resolvida pelo Congresso. O tema está sendo tratado na comissão especial do pacote anticorrupção, mas caso o tema não prospere naquele colegiado, eventualmente o assunto poderá ser tratado na Reforma Política. "Se não prosperar lá, tem de prosperar em algum canto. É um problema que tem de ser resolvido", pregou o presidente do colegiado, deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), com o apoio do relator da reforma, deputado Vicente Cândido (PT-SP).

Hoje, o relator das medidas de combate à corrupção, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), anunciou que a criminalização do caixa 2 em campanhas eleitorais está previsto em seu relatório final. Segundo o relator, o texto vai prever pena de 2 a 5 anos de prisão para quem cometer o crime de caixa 2, desde que a origem do dinheiro doado seja lícita. Caso os recursos usados no caixa 2 sejam de origem ilícita, Lorenzoni afirma que os políticos e partidos deverão ser enquadrados na lei de lavagem de dinheiro, cuja pena é de 3 a 10 anos de detenção. Vicente Cândido disse que a questão é uma "lacuna na legislação". "O legislador tem de encarar isso. Espero que seja resolvido lá (na comissão das medidas anticorrupção) porque tem uma comissão constituída para isso", afirmou. "Nós temos de resolver fazendo o debate. Alguma coisa tem de decidir. O que não pode ficar ouvindo uma tese e sem decisão", completou Vieira Lima.

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Presidente e relator se reuniram hoje com técnicos da comissão da Reforma Política para traçar o plano inicial dos trabalhos. A ideia é votar, explicou Vieira Lima, os temas de forma fatiada e começar as discussões com assuntos menos polêmicos e de maior consenso, como prazo único de desincompatibilização de cargo público, regulamentação de pré-campanha e prazo de registro de candidatura. "Vamos trabalhar os temas mais fáceis, com maior possibilidade de construir maioria", concordou Vicente.

O presidente da comissão sugeriu que o voto facultativo também integre o grupo de assuntos do início dos trabalhos e citou como exemplo os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, que não votaram no segundo turno das eleições municipais. Para Vieira Lima, o voto deveria ser facultativo. Outro ponto que chamou a atenção foi a quantidade de abstenções e votos em branco ou nulo, que em alguns lugares superaram a votação do prefeito eleito. "Estamos pressionados pelas urnas", concluiu o presidente da comissão.

O peemedebista disse que a comissão vai atuar para resolver os temas que foram problemáticos nas eleições municipais, principalmente a questão do financiamento de campanha. O financiamento é um dos assuntos centrais do colegiado, assim como o sistema de votação, que serão intercalados na programação de debates. Há deputados que defendem a criação de um fundo eleitoral para financiamento de campanhas, outros defendem o financiamento público, e alguns falam em volta do financiamento privado.

A proposta de trabalho da comissão é realizar duas sessões por semana, uma de debates e outra para audiência pública com entidades convidadas, às terças e quintas-feiras. O grupo vai ouvir representantes da Justiça Eleitoral, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e outras entidades civis. Eles pretendem percorrer as cinco regiões do País ouvindo representantes locais às segundas e sextas-feiras.

Os deputados pretendem votar relatórios parciais à medida que cada tema for esgotado. Ainda não está definido se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tramita no Senado sobre coligações e cláusula de barreira será tratada nesta comissão da Câmara quando o assunto for concluído pelos senadores. "Vamos fazer de tudo para não dispersar", disse Vicente Cândido.

O deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) será o presidente da comissão especial na Câmara que debaterá propostas sobre a reforma política. A previsão é de que o colegiado seja instalado na próxima semana. O relator será o deputado Vicente Cândido (PT-SP).

Em acordo firmado entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) na semana passada, deputados e senadores devem analisar simultaneamente propostas sobre reforma política, que devem ser votadas até o fim do ano nas duas Casas.

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O Senado deve analisar Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece o fim das coligações em eleições proporcionais e a instituição de uma cláusula de barreira (norma que restringe o funcionamento parlamentar de sigla que não alcançar determinado porcentual de votos).

A PEC já foi aprovada em comissão especial no Senado e deve ser votada em primeiro turno no plenário em 9 de novembro. Como se trata de uma PEC, a proposta precisa ser analisada pelos senadores em uma segunda votação, antes de seguir para Câmara.

Já os deputados ficarão responsáveis por analisar projetos com mudanças na forma de financiamento e de sistema eleitoral. A ideia é que as propostas analisadas sejam acordadas entre senadores e deputados, para acelerar a aprovação - as matérias precisam passar pelas duas casas legislativas.

Reconhecendo não haver chances da volta da doação empresarial, parlamentares articulam a criação do que chamam de "Fundo Eleitoral" para financiar as campanhas. Os recursos que abastecerão esse fundo e como ele funcionará ainda não foram definidos.

No sistema eleitoral, a ideia articulada é adotar a lista fechada em votações proporcionais. Nesse regime, o eleitor vota no partido, que define quem serão os eleitos em uma lista pré ordenada. As vagas que cada sigla terá direito dependem do número de votos que tiver.

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