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Um homem, que ainda não teve o nome revelado, está sendo investigado pela Polícia Civil de Santa Catarina após um vídeo, onde ele assume ser racista e chama uma mulher de macaca, viralizar nas redes sociais nesta sexta-feira (17).

O Globo conseguiu confirmar que o racista é um policial militar da reserva de Santa Catarina. O vídeo, que circula na internet, começa com o suspeito falando que o filho da mulher que está gravando "é um maldito de um negro desgraçado, que é pirracento".

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A mulher pergunta porque ele tem tanto ódio de "moreno" e ele responde: "Porque eu tenho ódio, porque eu sou racista, porque eu não suporto negro. Eu tenho amigo negro, mas amigo decente, não essa negrada do caral** que é marrento que nem tu", responde.

Ele ainda ameaça bater na mulher e a chama de macaca. Confira o vídeo:

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A 45ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte-MG condenou uma advogada a indenizar em R$ 9 mil uma estagiária a quem chamou de 'macaca' durante festa da firma. A estagiária disse à Justiça que a situação foi "humilhante, dolorosa e vexatória".

A defesa argumentou que o fato ocorreu em ambiente festivo e que o termo 'macaquice' foi usado para dizer que a jovem era alegre, divertida e engraçada. A advogada também disse que fez representação criminal contra a estagiária por falsa imputação de injúria racial.

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Na sentença, a juíza Fernanda Garcia Bulhões Araújo afirmou que, ainda que tenha sido em festividade, o fato aconteceu entre pessoas do ambiente de trabalho. A magistrada também ressaltou que uma testemunha confirmou que foi usado o termo 'macaca' e não 'macaquice'. 

Segundo a testemunha, a chefe se dirigiu à estagiária com a seguinte frase: "o que essa macaca está fazendo aqui?". A testemunha disse ainda que aparentemente não havia um tom ofensivo, mas a frase gerou constrangimento geral e a estagiária ficou "pasma e desconfortável".

"Não são relevantes para afastar o dano as justificativas de embriaguez, festividade ou qualquer outra, independentemente da motivação ou real intenção. Tampouco afasta o dano o nível de relacionamento entre as partes até aquele momento, inclusive durante a festividade", destacou a juíza. A indenização será paga em sete parcelas.

Um vídeo que circula nas redes sociais desde esse sábado (25) expõe mais um caso de racismo. A socialite Day McCarthy fez um discurso violento contra a pequena Titi, filha do ator Bruno Gagliasso e de Giovanna Ewbank. 

“Ficam lá, no Instagram do Bruno Gagliasso, elogiando aquela macaca. A menina é preta, tem o cabelo horrível... Tem o nariz de preto, horrível, e o povo fala que a menina é linda”, diz a mulher no vídeo divulgado na internet.

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Neste domingo (26), muitos internautas postaram no Instagram comentários de apoio à criança e a Bruno Gagliasso. Eles combateram veemente a declaração de Day McCarthy e pediram punição contra a socialite.

“A palavra é nojo! Nojo de gente que insiste nessa burrice de racismo, qualquer pessoa com um pouco de inteligência sabe que somos iguais, não é cor e nem aparência que te fazem melhor”, escreveu um dos seguidores do ator. “Bruno, você tem que ir atrás daquela mulher e colocar ela na cadeia! Eu te suplico, pelo amor de Deus faça isso”, desabafou outro internauta.

"Estou em choque com os absurdos que aquela mulher falou. Meu Deus tenha misericórdia. E proteja você do mal", diz outra postagem. "Gente, estou horrorizada! Nosso mundo precisa recomeçar", escreveu uma seguidora do ator, em tom crítimo ao vídeo.

Sobre o vídeo, Bruno Gagliasso ainda não divulgou uma posição. No entanto, recentemente, ele fez uma postagem nas redes sociais que condena o racismo e pede igualdade entre as pessoas. “O discurso de que o Brasil é um país multirracial não invalida o fato de que ainda assim somos um país racista. Nossa população negra é originária de um regime escravocrata, que foi o último a ser abolido nas Américas”, diz parte do texto.   

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