Uma pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau (IPMN), nos últimos dias 7 e 8, revela que 10,6% dos recifenses sofrem com falta de luz costumeiramente em sua residência; um reflexo dos constantes apagões, segundo um dos coordenadores do projeto, Djalma Guimarães. O estudo também traçou alguns hábitos do consumo de energia dos moradores da capital pernambucana.
Das pessoas que responderam adotar medidas de economia, os hábitos mais positivos são o de desligar a luz quando não está sendo usada (22,3%) e desligar aparelhos eletrônicos da tomada (19,1%). Mas apenas 12,2% diz deixar os aparelhos ligados só quando necessário. Para o economista e coordenador do IPMN, Djalma Guimarães, a pesquisa mostra que as pessoas, de uma maneira geral, estão dispostas a reduzir os custos, mas as ações que são tomadas ainda são insuficientes.
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Segundo Guimarães, algumas medidas eficazes seria comprar equipamentos de baixo consumo, que possuam o selo Procel; trocar a lâmpada incandescente pela fluorescente, e nunca esquecer de desligar os eletrodomésticos da tomada. “É importante lembrar que o stand by consome energia”.
Dos hábitos menos econômicos entre os entrevistados, está o de passar o dia e a noite com ar condicionado e/ou ventilador ligados. Além disso, 53,1% das pessoas dizem não usar medidas de economia de energia diariamente.
Outra constatação negativa que o estudo relevou, é que 5,9% dos entrevistados dizem possuir “macaco” em sua residência para furtar energia, e 30,5% dizem conhecer alguém que pratica a ilegalidade.
A pesquisa foi feita com uma amostra de 624 pessoas, definida com base nas fontes oficiais de dados: Censo IBGE e TER. O nível de confiança é de 95%, com margem de erro de 4,0 pontos percentuais, para mais ou para menos.