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Um time de cientistas chineses conseguiu clonar um macaco rhesus chamado Retro, de dois anos de idade e com boa saúde, aprimorando a técnica que permitiu o nascimento da ovelha Dolly em 1996, revelou um estudo publicado nesta terça-feira (16).

Primatas são muito difíceis de clonar, então os cientistas enfrentaram anos de fracassos antes de obter sucesso. Agora, esperam que o procedimento, que utiliza a placenta, possa permitir a criação de macacos rhesus idênticos para estudos médicos.

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Desde a clonagem de Dolly, em 1996, mais de 20 tipos de mamíferos - cães, gatos, porcos, bovinos - foram criados com a técnica de Transferência Nuclear de Células Somáticas (SCNT).

Porém, só mais de duas décadas depois os cientistas conseguiram clonar o primeiro primata. Um casal de macacos-caranguejeiros geneticamente idênticos, chamados Hua Hua e Zhong Zhong, nasceu por meio do método SCNT em 2018 no Instituto de Neurociências da Academia Chinesa de Ciências em Xangai, dirigido por Qiang Sun, autor principal do estudo publicado na Nature Communications.

Foi um avanço científico, ainda que menos de 2% dos macacos-caranguejeiros tenham nascido vivos. Todas as tentativas anteriores de clonar macacos rhesus, espécie que deu nome ao sistema de grupos sanguíneos (fator RH), haviam falhado.

- Clonagem humana “seria muito difícil” -

A equipe do instituto chinês investigou as causas desse fracasso e identificou o motivo principal: as placentas que fornecem os nutrientes necessários para o crescimento dos embriões clonados apresentavam anomalias em comparação com as placentas provenientes da fertilização in vitro de macacos não clonados.

Os pesquisadores substituíram então as células da futura placenta, chamadas trofoblasto, por células de um embrião saudável e não clonado.

Essa técnica "melhorou consideravelmente a taxa de sucesso da clonagem por meio da SCNT" e resultou no nascimento de um macaco rhesus clonado batizado como Retro, que agora tem dois anos, disse Qiang Sun à AFP.

O problema é que apenas um dos 113 embriões sobreviveu, ou seja, a taxa de sucesso é inferior a 1%, destacou Lluis Montoliu, do Centro Nacional de Biotecnologia da Espanha, que não participou das pesquisas.

Se o ser humano for clonado um dia, um grande temor no campo da pesquisa, seria necessário antes conseguir clonar outras espécies de primatas, apontou este cientista no Science Media Centre (SMC).

A baixa taxa de êxito dessas pesquisas "confirma que não apenas a clonagem de humanos é inútil e discutível, mas se fosse tentada, seria muito difícil e eticamente injustificada", comentou Montoliu.

Uma opinião compartilhada por Qiang Sun, que considera a clonagem de um ser humano algo "inaceitável" em qualquer circunstância.

A técnica de clonagem reprodutiva por meio do método SCNT consiste em produzir uma cópia genética de um animal, substituindo o núcleo de um óvulo não fecundado por uma célula do corpo do animal doador, formando um embrião que pode ser transferido para o útero de uma fêmea para gestação.

Um macaco rhesus chamado Tetra já havia sido clonado em 1999 com outra técnica, usando a divisão de embriões. Esse procedimento é mais simples, mas só pode produzir quatro clones simultaneamente.

Os cientistas, portanto, se concentraram na SCNT em parte porque permite criar muito mais clones, com o objetivo de reproduzir macacos geneticamente idênticos para estudar algumas doenças e testar medicamentos.

Uma operação da Neoenergia identificou mais um caso de furto de energia em Pernambuco. O Flat Porto Star Prime, em Porto de Galinhas, estava com 26 apartamentos consumindo energia por meio de ligação direta na rede de distribuição, sem passar pelo medidor.

Segundo a empresa, o volume de energia ‘roubada’ pelo estabelecimento foi de 74.047,04 kWh, quantidade que seria suficiente para abastecer aproximadamente 617 residências por 30 dias.

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Foto: Reprodução/Instagram

“Toda energia não medida será cobrada ao cliente, conforme determinações estabelecidas pela legislação do setor elétrico”, esclarece a Neoenergia, que optou por não revelar quanto será o valor antes da "análise técnica do medidor fraudado".

O LeiaJá tentou contato com a administração do Porto Star Prime, mas o estabelecimento não enviou posicionamento até a publicação da matéria. O espaço segue aberto.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro, através da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), vai instaurar um inquérito para investigar os vídeos das influenciadoras Kerollen Cunha e Nancy Gonçalves. Os conteúdos publicados no TikTok mostram mãe e filha distribuindo banana, um macaco de pelúcia e dinheiro para crianças negras na rua. 

Com mais de 1 milhão de seguidores no Instagram e 13 milhões no TikTok, a dupla  pode responder pelos crimes de racismo ou injúria racial, além de ferir o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ao expor os menores. 

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Nancy aparece nas imagens e pede que as crianças escolham entre dinheiro ou uma caixa de presentes. Dois menores abordados optam pelos presentes ao invés dos R$ 10 e R$ 5 oferecidos pela influenciadora. Ao abrir as embalagens, as crianças são surpreendidas com uma banana e com o animal de pelúcia. 

Os vídeos foram retirados do perfil após a repercussão negativa. A expectativa é que a investigação seja instaurada ainda nesta quarta (31). 

Clientes e comerciantes de um mercado em Jaipur, na Índia, viram um cachorro ser 'sequestrado' por um macaco. O filhote foi carregado nos braços do primata, que fugiu pelos telhados com a aproximação de curiosos. 

O caso ocorreu no sábado (18) e, de acordo com o Daily Star, ainda não há informações sobre o paradeiro do cãozinho. Jaipur fica perto de uma colônia de macacos e recebe turistas atrás de uma aproximação com os animais. A cidade também tem um templo hindu que passou a ser chamado de Templo dos Macacos pela quantidade de primatas no local. 

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Os próprios sites de viagem alertam para os roubos de carteiras, celulares e outros objetos praticados pelos macacos. Também há relatos de violência, principalmente na pandemia.

Com a escassez de alimentos e sem a presença dos visitantes, dois macacos teriam matado cerca de 250 cães para se alimentar em 2021. O temor que haja novos sequestros, o que seria um indicativo de que os cães entraram na dieta dos macacos da região. 

Um macaco surpreendeu amigos e familiares presentes em um velório no distrito de Batticaloa, no Sri Lanka. O animal da espécie langur costumava ser alimentado pelo homem e parece ter ido se despedir do amigo. 

O animal subiu no caixão e se sentou ao lado do corpo de Peetambaram Rajan, de 56 anos. O momento em que esteve no velório foi registrado pelas pessoas presentes.

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O langur não causou problemas. Ele chegou a acariciar e beijar o falecido, e puxou algumas correntes de flores sob o corpo como se tentasse despertar o homem. 

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Antes do confronto com o Real Madrid, parte da torcida do Atlético de Madrid entoou uma canção racista contra o brasileiro Vinicius Junior, no entorno do estádio Cívitas Metropolitano. A forma como o atacante comemora seus gols é criticada pela imprensa espanhola, que foi chamada de racista e xenofóbica pelo jogador. 

"É um macaco, Vinicius é um macaco", reproduz o coro de torcedores do Atlético. O episódio ocorre após Vini Jr. ser alvo de racismo no programa de televisão Chiringuito Show, no qual o apresentador Pedro Bravo criticou as dancinhas feitas pelo atacante e disse que ele tinha que parar de "fazer o macaco". 

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Após a repercussão, o jogador publicou um vídeo nas redes sociais para cobrar respeito e foi apoiado por outros atletas, jornalistas e apoiadores da causa antirracista. Bravo também fez uma postagem e disse que sua expressão foi mal interpretada.  

Os Estados Unidos relataram mais de 3,4 mil casos confirmados ou suspeitos de varíola dos macacos, mostraram dados federais, tornando-se o país com o maior numero infecções conhecidas desde o início da emergência global de saúde.

O aumento nos casos ocorre à medida que os EUA expandem a capacidade de testes para o vírus. Especialistas avaliam que o avanço da transmissão aumenta as chances de uma população mais ampla enfrentar o risco de infecções, à medida que a oportunidade de retardar e potencialmente interromper o surto está desaparecendo.

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O surto tem sido registrado principalmente entre homens que fazem sexo com homens. Isso já é uma preocupação, mas uma eventual disseminação mais ampla do patógeno traria o desafio adicional de tentar educar e proteger uma população maior, disseram especialistas em saúde.

"Estamos em um momento muito crítico do surto", disse Jay Varma, médico e epidemiologista que dirige o Centro de Prevenção e Resposta à Pandemia da Weill Cornell Medicine, na cidade de Nova York.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Thaila Ayala participou do programa Que História é Essa, Porchat?, exibido no GNT, e revelou um momento inusitado e assustador durante uma de suas viagens.

A atriz relembrou da vez que viajou para Tailândia e foi roubada por alguns macacos. Segundo ela, assim que chegou no hotel um funcionário pediu que ela e o amigo prestassem atenção nos macacos do local. Thaila explicou que tinham três tipos: um branco, um cinza e, por fim, um marrom, que era o mais perigoso.

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"Aí estamos lá no primeiro dia, vendo os macaquinhos de longe. Aí já no quinto, sexto dia de viagem veio um bando, eu falei acho que esse é marrom, né. Questão de segundo os macaquinhos estavam roubando tudo, aí veio o grandão, enquanto todos os outros que trabalhavam para ele, porque o grandão não fez nada, só saiu da árvore, foi pelo telhado me mirando", disse.

"Nisso o André gritou e se trancou dentro do quarto, me deixou para fora. Fiquei trancada do lado de fora, pulei na piscina, o grandão veio, sentou na minha frente, abriu as pernas e começou a fazer movimentos, ele sentou e começou a... não sei que palavra usar, relembrou Thaila. Porchat então explicou que se tratava de uma masturbação.

No final, Thaila contou que ficou com muito medo de ser mordida e pegar alguma doença: "Ele ficou e eu gritando André. Ele [macaco] não fazia como o homem, ele fazia assim e eu fiquei com essa imagem".

Recentemente, Thaila usou as redes sociais para fazer um desabafo após o seu marido, Renato Góes, receber nudes em sua conta do Instagram.

Os órgãos sanitários brasileiros confirmaram 36 novos casos de varíola dos macacos (monkeypox), de acordo com o último boletim do Ministério da Saúde desta quinta-feira (7). O total chega a 142 e a maioria (98) foi confirmada no Estado de São Paulo.

O aumento dos casos ocorre no mundo todo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou mais de 7 mil registros em 60 países desde o início do surto, em maio. A Europa é o epicentro, com cerca de 80% das notificações. Até agora, foi registrada apenas uma morte provocada pela doença. Em São Paulo, os casos também vêm se multiplicando. Na última terça-feira (5), o Ministério da Saúde contabilizava 80 pacientes com a doença no País, dos quais 52 estavam em São Paulo.

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Uma das principais preocupações entre todos os profissionais da saúde é a falta de informações sobre a doença e o período prolongado em que ela continua transmissível. A subnotificação também preocupa, considerando que o processo de coleta, envio e análise das amostras é lento e sem controle entre os diferentes níveis da administração pública.

Como a varíola dos macacos é transmitida

Apesar do nome, a doença viral não tem origem nos macacos, apenas foi identificada pela primeira vez nesses animais. A varíola dos macacos não se espalha facilmente entre as pessoas. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a transmissão ocorre principalmente por contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou mucosas de animais infectados.

A transmissão secundária (pessoa a pessoa) pode acontecer por contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias ou lesões na pele de um infectado, ou com objetos contaminados recentemente com fluidos do paciente ou materiais da lesão. A transmissão ocorre também por gotículas respiratórias.

Em São Paulo, médicos têm relatado aumento rápido sobretudo entre homens gays, bissexuais, mulheres transexuais e travestis. Esse padrão de contágio, entre homens que fazem sexo com outros homens, também foi observado em outros países, como a Espanha. Especialistas alertam, porém, que qualquer pessoa pode se infectar pelo vírus. A Secretaria de Estado da Saúde informou que o surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual.

O padrão de infecção também foi reconhecido nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, onde as campanhas de vacinação contra a varíola dos macacos foram direcionadas especificamente para homens gays e bissexuais. No Reino Unido, 96% dos 1.235 casos confirmados até a última sexta-feira, 1º, eram em homens que se relacionam com homens, segundo a Agência de Segurança em Saúde.

Quais os tratamentos para a varíola dos macacos

Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves. Os pacientes vêm se recuperando em algumas semanas apenas com repouso, hidratação oral, medicações para diminuir o prurido e controle de sintomas como febre ou dor.

Existem medicamentos antivirais, como o tecovirimat e o cidofovir, que podem ser usados em pessoas sob risco de complicações, mas que não são facilmente disponíveis comercialmente. E, assim como na maioria das viroses agudas, o próprio sistema imunológico é capaz de eliminar o vírus.

O maior risco de agravamento ocorre, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.

Como prevenir a varíola dos macacos

Para a prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.

Identificada pela primeira vez em macacos, a doença ocorre principalmente na África Ocidental e Central. Raramente se espalhou para outros lugares, então essa nova onda fora do continente causa preocupação. O primeiro caso europeu foi confirmado em 7 de maio em um indivíduo que retornou à Inglaterra da Nigéria, onde a varíola dos macacos é endêmica.

Existem duas cepas principais: a cepa do Congo, que é mais grave, com até 10% de mortalidade, e a cepa da África Ocidental, que tem uma taxa de mortalidade de cerca de 1%. A monkeypox coloca os virologistas em alerta porque está na família da varíola, embora cause quadros menos graves.

A varíola foi erradicada pela vacinação em 1980, e a vacina desde então foi descontinuada. Diante do aumento de casos em países onde ela não é endêmica, a OMS convocará uma nova reunião de seu comitê para definir como proceder com a questão e não descarta declarar a varíola dos macacos como emergência de saúde global, mesmo status da Covid-19.

O número de casos confirmados de varíola do macaco no mundo era 219 nesta quarta-feira (25), sem contar os países onde a doença é endêmica, de acordo com um balanço de uma agência sanitária da União Europeia (UE).

No total, 19 países onde a doença não é habitual, a maioria da Europa, relataram ao menos um caso confirmado, indicou o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) em uma nota epidemiológica divulgada nesta quarta à noite.

“A maioria dos casos são de homens jovens, que se identificam como homens que têm relações sexuais com homens. Não há nenhuma morte”, afirmou a agência com sede em Estocolmo.

Fora os 11 países africanos onde a varíola do macaco é endêmica, três países concentram atualmente a maioria dos casos registrados: Reino Unido (71), o primeiro onde foram detectadas infecções não habituais no começo de maio, Espanha (51) e Portugal (37), segundo o ECDC.

A Europa tem a maioria dos casos, com 191, dos quais 118 estão em países da UE. Canadá (15), Estados Unidos (9), Austrália (2), Israel (1) e Emirados Árabes Unidos (1) são os países não europeus com infecções.

Casos suspeitos sem confirmação não foram incluídos no balanço.

O número total de casos registrados pelo ECDC quase quintuplicou desde seu primeiro relatório, de 20 de maio, em que a agência apontava 38 infecções.

Na segunda-feira, em sua primeira avaliação de riscos, o ECDC considerou que a probabilidade de contágio na população geral era “muito fraca”, mas que era “elevada” para pessoas com vários parceiros sexuais.

No mesmo dia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou uma situação “atípica”, mas julgou possível deter a transmissão da doença entre humanos.

A doença, menos perigosa que a varíola erradicada há cerca de 40 anos, é endêmica em 11 países da África Ocidental e Central. Costuma se traduzir em uma forte febre e evolui rapidamente para erupções cutâneas com formação de crostas.

A infecção dos casos iniciais se deve ao contato direto com sangue, fluidos corporais, lesões cutâneas ou mucosas de animais infectados. Segundo a OMS, os sintomas duram entre 14 e 21 dias.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma nota nesta terça-feira (24) esclarecendo as recomendações feitas pela agência para retardar a entrada do vírus da varíola dos macacos no Brasil. Segundo a Anvisa, foi apenas reforçada a adoção das medidas que já estão em vigência em aeroportos e em aeronaves e que são destinadas a proteger “o indivíduo e a coletividade não apenas contra a covid-19, mas também contra outras doenças.”

Na nota, a Anvisa esclarece que não recomendou o “isolamento” como uma medida para o enfrentamento à varíola dos macacos.

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“De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a varíola do macaco pode ser transmitida aos seres humanos através do contato próximo com uma pessoa ou animal infectado, ou com material contaminado com o vírus. O vírus pode ser transmitido de uma pessoa para outra por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama”, diz a nota.

A Anvisa informou que atua consoante com as ações das agências internacionais e de organismos mundias de saúde e que permanece monitorando a evolução dos casos da varíola dos macacos, mantendo um contato constante com o Ministério da Saúde. “Tão logo se justifique, serão propostas as medidas sanitárias, quando cabíveis, em aditamento às regras existentes e vigentes no Brasil.”

A doença

Diante do quadro, o Ministério da Saúde criou uma sala de situação para monitorar o cenário da varíola dos macacos no Brasil. A medida, anunciada pela pasta na noite desta segunda-feira (23), tem como objetivo elaborar um plano de ação para o rastreamento de casos suspeitos e na definição do diagnóstico clínico e laboratorial para a doença.

"Até o momento, não há notificação de casos suspeitos da doença no país", informou o Ministério da Saúde, em nota. A pasta afirma que encaminhou aos estados um comunicado de risco sobre a patologia, com orientações aos profissionais de saúde e informações disponíveis até o momento sobre a doença.

O Reino Unido está registrando casos diários da varíola do macaco, os quais não têm relação com qualquer viagem à África Ocidental, onde a doença é endêmica - disse a assessora médica-chefe da Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês), Susan Hopkins, neste domingo (22).

"Estamos encontrando casos que não têm contato identificado com um indivíduo da África Ocidental, que é o que vimos anteriormente neste país", afirmou Susan.

"Estamos detectando mais casos diariamente", acrescentou a especialista, em entrevista à emissora BBC.

De acordo com a UKHSA, os novos números serão divulgados segunda-feira (23), após o boletim de sexta-feira (20), relatando a ocorrência de 20 casos.

A médica-chefe se negou a confirmar a informação de que uma pessoa estava em terapia intensiva, mas disse que o surto se concentra em áreas urbanas, entre homens homo, ou bissexuais.

"O risco para a população em geral continua sendo extremamente baixo neste momento, mas acho que as pessoas têm de estar alertas", completou Susan.

Segundo ela, para a maioria dos adultos, os sintomas seriam "relativamente leves".

O Reino Unido deu o alarme em 7 de maio, com uma pessoa que havia estado na Nigéria recentemente.

Israel e Suíça confirmaram casos no sábado

Ontem (21), Israel e Suíça confirmaram suas primeiras infecções da varíola do macaco, depois que Estados Unidos e vários países europeus - entre eles, França, Alemanha, Suécia e Espanha - detectaram casos dessa doença endêmica nas Áfricas Central e Ocidental.

Em Israel, um porta-voz do hospital Ichilov de Tel Aviv declarou à AFP que um homem de 30 anos, que havia voltado recentemente da Europa Ocidental, está infectado.

Na sexta-feira (20), o Ministério da Saúde informou que o homem esteve em contato com uma pessoa doente no exterior. Ele apresenta sintomas leves.

No caso da Suíça, a pessoa infectada, que mora em Berna, também esteve em contato com o vírus no exterior, informou a direção de saúde deste cantão. No momento, a pessoa se encontra em isolamento domiciliar, e todos os seus contatos foram informados, acrescentaram as autoridades locais.

Na Grécia, suspeita-se de que um turista britânico tenha contraído a doença, informou o organismo grego de saúde pública, acrescentando que o cidadão britânico foi transferido para um quarto de isolamento no hospital, junto com sua companheira, assintomática.

Análises de laboratório confirmarão na segunda-feira (23) se ele está, de fato, infectado com a doença.

A varíola do macaco, ou "ortopoxvirosis simia", é uma doença rara, cujo patógeno pode ser transmitido do animal para o homem e vice-versa.

Seus sintomas são semelhantes, em menor escala, aos observados no passado em pacientes de varíola: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas nos primeiros cinco dias. Em seguida, surgem erupções (no rosto, nas palmas das mãos e nas solas dos pés), lesões, pústulas e, finalmente, crostas.

Não existem tratamentos específicos, ou vacinas, contra a varíola do macaco, mas as crises podem ser contidas, explica a Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença geralmente se cura por conta própria, com sintomas que duram de 14 a 21 dias.

A transmissão de pessoa a pessoa ocorre através de contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias, lesões cutâneas de uma pessoa infectada, ou de objetos contaminados recentemente com fluidos biológicos, ou com materiais procedentes das lesões de um paciente.

A maioria dos casos registrados nos últimos dias ocorreu em homens que mantêm relações sexuais com outros homens, informou a OMS na sexta-feira.

Uma sauna em Madri, capital espanhola, foi obrigada a fechar as portas por ser um possível foco de transmissão da varíola do macaco, uma doença rara que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), poderia se espalhar rapidamente pela Europa.

"Com a chegada da temporada do verão (...), com reuniões maciças, festivais e festas, me preocupa que a transmissão possa se acelerar", disse o diretor regional para a Europa da OMS, Hans Kluge.

O vírus, que provoca erupções cutâneas em várias partes do corpo e que geralmente é curada espontaneamente, foi identificado pela primeira vez em humanos na República Democrática do Congo em 1970.

Estes últimos dias foram detectados casos em vários países da Europa, em Estados Unidos, Canadá e Austrália, segundo Kluge, que descreve a propagação como "atípica".

Seus sintomas se assemelham, em menor grau, aos observados no passado em indivíduos com varíola: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas nos primeiros cinco dias.

Em seguida surgem as erupções (no rosto, nas costas das mãos, nas solas dos pés), lesões, pústulas e finalmente crostas.

O Reino Unido deu o alerta em 7 de maio e, segundo o ministro de Saúde britânico nesta sexta-feira já havia 20 pessoas infectadas no país.

Com exceção do primeiro caso - o de uma pessoa infectada que tinha viajado recentemente para a Nigéria -, os pacientes se contagiaram no Reino Unido.

"Todos os casos recentes, exceto um, não têm antecedentes de viagens relevantes a regiões onde a varíola do macaco é endêmica", informou Kluge.

- Primeiros casos em vários países europeus -

Segundo a autoridade sanitária, a transmissão poderia ser impulsionada pelo fato de que "os casos que estão sendo detectados atualmente ocorrem entre pessoas que mantêm relações sexuais" e muitas não reconhecem os sintomas.

A maioria dos casos registrados nos últimos dias ocorreram em homens que mantêm relações sexuais com outros homens e buscaram tratamento em clínicas de saúde sexual, disse Kluge.

"Isto sugere que a transmissão pode ter começado há algum tempo", acrescentou.

Na terça, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que queria esclarecer, com a ajuda do Reino Unido, os casos detectados desde o começo de maio, especialmente na comunidade homossexual.

A declaração de Kluge ocorreu depois de França, Bélgica e Alemanha anunciarem seus primeiros casos.

A Itália também registrou três casos de pessoas infectadas até o momento, segundo disseram autoridades sanitárias nesta sexta.

A doença foi identificada na quinta-feira pela primeira vez em um jovem que tinha voltado recentemente das ilhas Canárias (Espanha) e em outras duas pessoas nesta sexta, informou o Instituto de Doenças Infecciosas do Hospital Spallanzani de Roma.

- Espanha na mira -

Na Espanha, as autoridades fecharam uma sauna na capital. O estabelecimento - um local gay chamado "El Paraíso" - é suspeito de ter sido a origem de muitos contágios na Comunidade de Madri.

Segundo as autoridades locais, há 21 casos confirmados e 19 suspeitos na região.

Na Espanha, a Saúde é uma competência regional, e por isso a contagem geral não é imediata.

Em nível nacional, o Ministério da Saúde confirma até o momento sete casos, enquanto outros 23 testaram positivo para "varíola não humana" e ainda precisam ser sequenciados "para determinar que tipo de varíola é".

Se confirmado, o balanço nacional alcançaria 30 casos, o que faria da Espanha o país com mais contágios identificados da Europa.

Segundo a assessora médica em chefe da agência britânica de segurança sanitária no Reino Unido, Susan Hopkins, "este aumento continuará nos próximos dias e serão identificados mais casos na comunidade em geral".

Em particular, pediu aos homens homossexuais e bissexuais a estarem atentos aos sintomas, afirmando que uma "proporção notável" dos casos no Reino Unido e na Europa procedem deste grupo.

A infecção dos casos iniciais se deve ao contato direto com sangue, fluidos corporais, lesões cutâneas ou mucosas de animais infectados. Segundo a OMS, os sintomas duram entre 14 e 21 dias.

burs-har/ah/sag/mvv

As autoridades sanitárias da Itália confirmaram nesta sexta-feira (20) mais dois casos de varíola de macaco, doença rara provocada por um vírus semelhante ao da varíola, que está erradicada no mundo desde 1980.

De acordo com o secretário de Saúde da região do Lazio, Alessio D'Amato, as duas pessoas estão ligadas ao "caso zero" de varíola de macaco no país, detectado na última quinta (19), em Roma, em um paciente recém-retornado das Ilhas Canárias, na Espanha.

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"Os dois casos suspeitos, relacionados ao caso zero italiano, foram confirmados, portanto sobe para três o número de casos de varíola de macaco", afirmou D'Amato. Todos os infectados estão em isolamento no Instituto Lazzaro Spallanzani, em Roma, principal referência no combate a doenças infecciosas na Itália.

"Essa não é uma doença nova e não deve gerar alarmismo. É uma varíola mais fraca, tem sintomas mais leves que a varíola tradicional. Precisamos ter grande atenção, mas nada de alarme", afirmou o diretor-geral do Spallanzani, Francesco Vaia, à emissora Rai Radio1.

O vírus da varíola de macaco pode ser transmitido por gotas de saliva e por contato com fluidos corporais e lesões cutâneas, inclusive durante relações sexuais. Já os sintomas são semelhantes aos da varíola, como febre, dores musculares e o surgimento de bolhas na pele, embora de forma mais leve.

Casos da doença já foram confirmados em outros países nos últimos dias, como Espanha, Estados Unidos, França, Portugal e Reino Unido.

O nome "varíola de macaco" se deve ao fato de o vírus ter sido descoberto em colônias de símios, em 1958. Atualmente, acredita-se que os roedores sejam os principais hospedeiros do patógeno.

O primeiro caso em humanos data de 1970, na República Democrática do Congo, durante os esforços para a erradicação da varíola.

Da Ansa

Um torcedor do Boca Juniors foi apreendido nessa terça-feira (26), na Neo Química Arena, após imitar um macaco direcionado a torcedores corinthianos. Ele foi retirado do estádio por policiais militares e encaminhado à delegacia. 

O homem foi levado para o 24º Departamento de Polícia e transferido para a Delegacia de Polícia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade), onde foi indiciado por injúria racial, que prevê reclusão de um a três anos e multa.

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O Corinthians se posicionou em nota e reforçou a importância de combater crimes raciais no futebol. “O Corinthians repudia todo e qualquer ato de racismo e discriminação e agradece à Polícia Militar pela eficiência no apoio prestado. Esse fato só reforça a importância de nossa luta por um futebol sem ódio”, destacou parte do comunicado.

O Corinthians venceu a partida por 2x0 e assumiu o Grupo E da Libertadores. Com a derrota, o Boca Junior ficou na lanterna da chave.

Após uma matilha de cachorros matar um filhote de macaco na província de Maharashtra, na Índia, um bando de macacos voltou no local e carregou 250 cães até o topo de edifícios altos e os arremessaram. 

Segundo o jornal Daily Star, depois dessa "vingança" dos macacos, não existe mais nenhum cachorro vivo na aldeia de Lavul. Os humanos que tentaram defender os seus animais de estimação também foram atacados pelos primatas.

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Há relatos de crianças, que atiraram pedras nos macacos, que acabaram sendo arrastadas por eles, mas não existe notícia de mortes.

Com a bandeira do Brasil ao fundo e portando duas pistolas nas mãos, o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, chamou o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, de "vagabundo" e de "macaco".

Vídeo que circula nas redes, nesta quinta-feira (22), mostra o aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pedindo para que o chefe do Executivo mandasse Yang ir embora do Brasil. "Ele está afrontando o presidente da República", disse o ex-deputado. 

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"Quando tudo estiver exaurido, nós seremos a retaguarda e só por cima do nosso cadáver é que vão implantar aqui um regime ateu marxista comunista, onde um palhaço, macaco, como esse embaixador da China, dá ordem as pessoas. Ele é Deus", ressalta Jefferson.

Confira o vídeo

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Um atrevido macaco foi flagrado invadindo supermercado e furtando um saco de pão em Singapura, no último sábado (2). Moradores da região garantem que não foi o primeiro delito do animal.

O perfil no Facebook Raven Qiu compartilhou um vídeo que registra o momento em que o animal, provavelmente um macaco do Velho Mundo (macaca fascicularis), sorrateiramente, adentra um supermercado e apodera-se de um saco de pão.

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Após o bem-sucedido furto, o macaco corre para a árvore mais próxima e, com toda tranquilidade do mundo, começa a desfrutar do espólio.

Um funcionário do supermercado, citado pelo tabloide Daily Star, afirma que macacos haviam realizado cerca de meia dúzia de incursões na loja, quase sempre fugindo com um saco de pão. "No começo deste ano, ligamos para a Associação de Pesquisa em Cuidados com Animais", mas, acrescenta, "inesperadamente […] ressurgiram recentemente".

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Da Sputnik Brasil

Nesta quarta-feira (22), Cris Dias fez muita gente rir - e se preocupar - com um vídeo nada convencional. A ex-repórter esportiva da Rede Globo está curtindo as belezas da Indonésia, e resolveu compartilhar com os internautas o exato momento de uma "agressão animal".

O conteúdo divulgado no Instagram mostra Cris levando tapa de um macaco. "Isso sim é um tapa! A quem interessar possa: resgatei meu óculos na vala", brincou a namorada do ator Caio Paduan, o Quinzinho da novela "Verão 90".

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Os usuários da rede social brincaram com a situação sofrida por Cris Dias. "Lei Maria da Penha no macaco", ironizou um seguidor.

Confira:

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Na última segunda-feira (6), nasceu Archie Harrison Mountbatten-Windsor, fruto do relacionamento do Príncipe Harry com Megan Markle. Após a criança ser apresentada  nesta quarta-feira (8), sendo a sétima na linha de sucessão à coroa britânica, a repercussão mundial do seu nascimento deu o que falar na internet, principalmente nos bastidores da BBC.

O apresentador Danny Baker acabou sendo demitido da emissora ao fazer piada com o bisneto da rainha Elizabeth no Twitter. Na postagem, ele comparou o pequeno Archie com um chimpanzé. A foto deletada pela rede social mostrava um casal segurando o animal no lugar de um bebê. "Acabei de ser despedido", escreveu Danny na sua conta oficial.

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A BBC informou que Danny Baker contrariou os valores da empresa. "Danny é um apresentador brilhante, mas não vai mais apresentar seu programa semanal com a gente", diz o comunicado. O jornalista de 61 anos comandava uma atração nos fins de semana. 

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