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Paulo Netto está de malas prontas para mostrar aos fãs pernambucanos sua nova turnê. No dia 6 de julho, no Teatro de Santa Isabel, no Recife, ele subirá ao palco homenageando o inesquecível Belchior. Intitulado 'Alucinação, Miragem e Poesia - Paulo Netto canta Belchior', o espetáculo promete prender a atenção do público.

"Viajei muito com shows cantando Belchior, principalmente pelo interior de São Paulo, em uma época em que suas canções ainda não eram tão populares entre as novas gerações. [...] A obra dele é muito filosófica, sempre me aguçou muito, e, nestes dez anos [de seu primeiro disco], é sempre incrível ver como ela consegue impactar as pessoas", disse o cantor.

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No repertório, Paulo Netto vai embalar muita gente ao som de clássicos como Apenas um Rapaz Latino Americano, A Palo Seco, Paralelas, Tudo Outra Vez e Como Nossos Pais. O artista será acompanhado pelos músicos Joan Barros (guitarra), Miguel Mendes (baixo) e Ricardo Fraga (bateria), sem contar também nas participações especiais do cantor Martins e da Banda dos Corações Selvagens.

Os ingressos para a apresentação na capital pernambucana custam R$ 30 (meia), R$ 40 (ingresso social) e R$ 60 (inteira), e podem ser adquiridos antecipadamente pelo site Guichê Web ou na bilheteria do teatro. Após se apresentar no Recife, Paulo Netto segue com o projeto para João Pessoa (14/07) e Maceió (21/07).

O ator e cantor Silvero Pereira está prestes a pisar em solo pernambucano. No dia 4 junho, no Teatro Luiz Mendonça, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, o artista vai apresentar ao público o resultado do show que homenageia Belchior. "Pernambuco já virou a minha segunda casa", disse o cearense.

"Tenho grandes amigos nesta terra tão rica, que respira e emana cultura pelos quatro cantos do estado. Trazer este espetáculo para o Recife será uma verdadeira celebração, primeiro por ser sempre muito bem recebido  pelo público; segundo, por cantar Belchior, um conterrâneo que tanto me identifico e representa tanto a força do nordestino e do brasileiro", completou.

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No repertório, Silvero interpretará clássicos como A Hora do Almoço, Pequeno Mapa do Tempo, Paralelas, A Palo Seco, Toda Suja de Batom, Como Nossos Pais e Alucinação. A banda que acompanhará Silvero Pereira é formada pelos músicos Caio Castelo (guitarra), Dândara Marquês (baixo), Joana Lima (teclado), Vladya Mendes (bateria) e Rochanna Farias (sax).

Além de Recife, a turnê intitulada 'Silvero interpreta Belchior' vai passar por Rio de Janeiro, Fortaleza, Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo, Itaquera, Santos, Guarulhos, Jundiaí, Florianópolis, Curitiba, Salvador e Palmas.

Serviço

Silvero interpreta Belchior

4 de junho | 18h

Teatro Luiz Mendonça - Parque Dona Lindu, Boa Viagem, Recife

Ingressos: de R$ 40 a R$ 80 (à venda no Sympla)

Ana Cañas vai embalar os fãs pernambucanos. Para celebrar o retorno do projeto Seis e Meia no Parque, no dia 14 de abril, no Teatro do Parque, a cantora subirá ao palco com o show Ana Cañas Canta Belchior. Dirigido pela própria artista, o espetáculo reúne clássicos que marcaram a carreira de Belchior, morto em 2017.

O repertório irá revisitar sucessos do cearense como Sujeito de Sorte, Coração Selvagem e Como Nossos Pais. "Escolhi as canções que mais me emocionam, pois só podemos pretender emocionar alguém se nos emocionamos primeiro. Entraram os clássicos, mas também alguns lados B", explicou Ana.

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De acordo com a paulistana, o público será testemunha de uma apresentação visceral e comovente. "[Belchior] É um gênio que teve a capacidade de abraçar o alicerce do que nos faz humanos. O cenário muda, mas o que nos define está em seus versos", contou. A abertura do show ficará por conta do recifense Igor de Carvalho.

Os ingressos estão à venda, a partir de 1º de abril, on-line no Sympla e na loja Vagamundo do Shopping Boa Vista. As entradas variam de R$ 60 (meia-entrada) a R$ 120 (inteira).

Serviço

 Ana Cañas Canta Belchior

Abertura: Igor de Carvalho

14 de abril | 18h30

Teatro do Parque - R. do Hospício, nº 81, Boa Vista, Recife

Ingressos: R$ 60 (meia-entrada) | R$ 120 (inteira)

A cantora Ana Cañas promete emocionar o público pernambucano. No dia 20 de maio, a partir das 21h, a artista vai mostrar no palco do Teatro Guararapes o projeto Ana Cañas canta Belchior. Homenageando Belchior, morto em 2017, Ana irá interpretar os clássicos que marcaram a trajetória profissional do cantor e compositor cearense.

Sobre a importância do músico, Ana Cañas afirma: "É um gênio que teve a capacidade de abraçar o alicerce do que nos faz humanos. O cenário muda, mas o que nos define está em seus versos". O público que for ao espetáculo vai poder conferir na voz de Ana os sucessos Coração Selvagem, Sujeito de Sorte, Alucinação, Como Nossos Pais, Velha Roupa Colorida, entre outros. 

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"Não se pode passar pelo Belchior como se fosse apenas um entretenimento… Ou você pula num abismo, no abismo da existência, ou você não vai chegar no coração das pessoas", declarou a paulista. Os ingressos para o show Ana Cañas canta Belchior custam a partir de R$ 80, no Sympla. Os bilhetes adquiridos para a apresentação de janeiro, mas adiada devido à pandemia da Covid-19, podem ser utilizados para esta nova data.

Serviço

Ana Cañas canta Belchior

20 de maio | 21h

Teatro Guararapes - Av. Prof. Andrade Bezerra, s/n, Olinda

Ingressos: R$ 160 (inteira) / R$ 80 (meia-entrada) / R$ 120 (social, com doação de 1kg de alimento não perecível) 

A filha do falecido cantor Belchior, Isabela Menegheli Belchior, foi detida no final da tarde da última quinta-feira (13) após se apresentar na Polícia Civil de São Carlos, no interior de São Paulo. Isabela é acusada juntamente com a namorada, Jaqueline Chaves, pelo latrocínio (roubo seguido de morte) do metalúrgico Leizer Buchiwieser dos Santos, em agosto de 2019.

De acordo com a Polícia Civil, o metalúrgico seria um pedófilo e as acusadas teriam sido contratadas por ele por R$ 500 para um encontro, onde ele havia pedido o envolvimento de uma criança. Em depoimento, Isabela havia dito que agiu em legítima defesa para evitar uma agressão sexual.

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A advogada de Isabela informou, em coletiva na porta da delegacia, que entrará com um pedido de revogação da prisão. Ela acredita que a colaboração com as autoridades pode ajudar na sua liberação.

O mais célebre dos sobralenses, o cantor Belchior, recebeu uma homenagem póstuma em sua cidade natal, Sobral, no norte do Ceará. O músico foi imortalizado através e uma escultura em bronze, instalada na Praça São João. O artista responsável pela obra foi o paulista Murilo Sá. 

A estátua, que retrata Belchior tocando violão, foi inaugurada na última terça (29), três dias após o aniversário do músico que completaria 73 anos. Durante a solenidade, grupos da Escola de Música de Sobral apresentaram canções do artista, como "Apenas um rapaz latino-americano". A escultura foi devidamente colocada em um banco que dá espaço para o público sentar e tirar fotos ao lado da homenagem a um dos cantores mais reverenciados da música popular brasileira. 

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Belchior faleceu no dia 30 de abril de 2017, aos 70 anos, em Santa Cruz do Sul (RS). Ele já estava há algum tempo recluso trabalhando e compondo apenas em casa. O artista foi sepultado em Sobral, em maio do mesmo ano. Mais de 24 mil pessoas se despediram do artista nas 24 horas em que seu corpo foi velado no Teatro São João, localizado na cidade, e no Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza. 

 

O espaço cultural e hamburgueria artesanal Esperantivo, localizado no Cabo de Santo Agostinho, se prepara para celebrar sua primeira “noite belchiana”. O projeto, idealizado pelo músico Juvenil Silva, é um passeio pela obra de Belchior, que vai de clássicos como “A palo seco” e “Coração Selvagem” a canções dos primeiros discos do cearense, do início dos anos 1970. O evento está marcado para as 21h do próximo sábado (23).

A quem comparecer, Juvenil promete um show intimista. A casa disponibilizará apenas 50 ingressos, motivo pelo qual indica reserva antecipada, pelo valor de R$ 10, através da plataforma Sympla. No local, caso restem entradas, elas custarão R$ 15.

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Sobre Juvenil Silva

Juvenil Silva é um dos mais atuantes artistas da nova geração da música pernambucana. Com três álbuns autorais lançados - Desapego (2013), Super Qualquer no Meio de Lugar Nenhum (2014) e Suspenso (2018) -, seu trabalho se baseia no rock, mas é permeado por elementos experimentais, psicodélicos e da música brasileira. Em paralelo, mantém “A Banda dos Corações Selvagens” e o projeto “Noite Belchiana”, através das quais promove homenagens à vida e obra de Belchior.

Serviço// Noite Belchiana, com Juvenil Silva, no Esperantivo

Dia: Sábado, dia 23/02/2019

Hora: a partir das 21h

Endereço: Rua do Sol, S/N (ao lado do Museu do Pescador), Vila de Nazaré - Cabo/PE (entre as praias de Calhetas e Suape)

Ingressos antecipados: R$ 10

Nesta segunda-feira (30), completa-se um ano da morte do cantor e compositor Belchior. Por uma década, o artista se manteve fora dos palcos e da mídia. No entanto as canções permanecem latentes entre os fãs do cearense. Em homenagem ao músico, o produtor musical Renato Vieira idealizou o projeto 'Tudo Outra vez', que reúne seis discos de Belchior em uma caixa.

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Entre os seis álbuns escolhidos para integrar a coletânea, vendida a R$ 220, estão Alucinação (1976), Melodrama (1987) e Elogio da Loucura (1988). Todas as músicas ganharam uma versão remasterizada e o boxe conta com a versão original de 'Como se Fosse Pecado, que faz parte do disco 'Coração Selvagem' (1977) e foi censurada na época do regime militar.

Belchior faleceu em abril de 2017, no Rio Grande do Sul, de causas naturais. O corpo do artista foi encontrado por sua companheira, Edna Prometeu, na sala de estar da casa em que viviam.

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O ator Gero Camilo fará duas apresentações na Caixa Cultural do Rio de Janeiro neste final de semana (7 e 8), às 19h. O show intitulado Gero Camilo canta Belchior, irá passar pelo álbum Alucinação e outros clássicos do cantor cearense, como Comentário a respeito de John, Paralelas, Coração Selvagem e Brasileiramente Linda.

Belchior foi um cantor, que, ao longo de 40 anos de carreira, lançou 20 discos e, ainda hoje, é lembrado pelos pensamentos contemporâneos sobre política e sociedade.  

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A cidade de Garanhuns sedia um dos mais importantes festivais que envolve diversas expressões artísticas que vão da música as artes visuais. A edição de 2017 do Festival de Inverno de Garanhuns, uma parceria entre a Secretaria de Cultura (Selcut-PE), Governo do Estado e Fundação de Cultura de Pernambuco (Fundarpe), acontece entre os dias 20 e 29 de julho e será em homenagem ao cantor cearense Belchior, falecido em abril deste ano.

Segundo os organizadores, Belchior foi escolhido por sua contribuição artística e poética que traduz os desejos contemporâneos. Todas as poesias do artista farão parte da decoração da cidade do agreste pernambucano. A abertura, que acontece na Catedral de Santo Antônio, terá um concerto com as canções do artista. 

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Outros dois espaços do FIG prestarão homenagem ao centenário de Hermilo Borba Filho e o 90° aniversário do escritor paraibano Ariano Suassuna. A programação completa do festival será divulgada em breve.

Um imenso coro de fãs cantava músicas de Belchior no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza, enquanto aguardavam a chegada do corpo do cantor, que morreu ontem (30), no Rio Grande do Sul. A fila dava voltas na Praça Almirante Saldanha até a porta onde os fãs entrariam para se despedir do artista.

O corpo de Belchior foi trasladado do Rio Grande do Sul para o Ceará na madrugada de hoje (1º), sendo velado inicialmente em Sobral, sua cidade natal, no Teatro São João. O público também lotou o local e acompanhou o cortejo do caixão no carro do Corpo de Bombeiros.

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Em Fortaleza, o corpo do artista também chegou ao Centro Dragão do Mar em carro aberto, sob salva de palmas dos fãs. Alexandre Osiecki e Kami Queiroz são de Santa Catarina e homenagearam Belchior ao pintar no rosto com tinta preta um bigode grosso e um sinal na bochecha, marcas características do cantor.

"O que me conforta é saber que ele morreu feliz. Eu imaginava que ele estava depressivo, triste, mas as últimas informações mostraram que ele vivia bem. Isso me fez ficar menos triste", disse Alexandre.

Ele e Kami fazem parte da organização do Festival Psicodália, realizado anualmente em Rio Negrinho (SC) durante o carnaval. O sonho deles era achar o artista, que vivia recluso há mais de uma década e sem localização certa. Diante de uma informação de que Belchior vivia no Uruguai, eles planejavam realizar uma viagem de carro em busca do cantor.

"Ele não vai morrer. Temos um amor muito grande por ele no Sul. Todos somos Belchior: de coração, de pensamento, em poesia, música e arte. Nos festivais rurais, procuramos refúgio, sair da cidade, sair de si e ser você. Foi isso o que o Belchior fez", afirmou Kami.

O poeta e compositor Leonardo Lucas, 25, expressou sua mensagem em um cartaz onde escreveu "Obrigado, Belchior".

"Este é o meu agradecimento ao Belchior pelo que ele fez pela geração dos meus pais e também pela minha. Ele contribuiu com nosso crescimento, com nosso pensar. A única palavra que encontrei para me expressar foi obrigado. Houve um grande movimento em Fortaleza chamado 'Volta, Belchior', mas ele teve de voltar dessa maneira. No entanto, voltou para o sertão, para o canto que é dele, e a memória dele nunca vai morrer", acrescentou Leonardo.

Belchior teve paradeiro incerto desde 2005. O irmão mais novo, Francisco Gilberto Belchior, informou que o último contato direto que teve com ele foi há dez anos. Quatro anos atrás, tentou falar por telefone, mas não teve retorno.

"Guardo a memória de Belchior como amigo, fumando um charutão e deitado na rede. Ele foi um artista completo: fazia letra, música, partitura e cantava. Temos de mostrar nesse momento que ele era um artista muito querido em todo Brasil, que venceu na vida. Estávamos aguardando os lançamentos que ele tinha falado."

O velório de Belchior segue no Centro Dragão do Mar durante a noite e madrugada. Por volta das 9 horas de amanhã (2), o corpo do artista será levado para o Cemitério Parque da Paz, onde será enterrado próximo às sepulturas dos pais e demais familiares.

O corpo do cantor e compositor Belchior está sendo velado nesta segunda-feira (1º) em sua cidade natal, Sobral, no Ceará, para onde foi trasladado em voo fretado pelo governo cearense após a morte do cantor na cidade de Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Sul.

Depois de homenagens em Sobral, o corpo de Belchior segue para a capital, Fortaleza, onde o velório continuará, desta vez, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, até as 7h de amanhã (2). O enterro está marcado para as 9h, no Cemitério Parque da Paz.

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Belchior morreu de causas naturais, após o rompimento da aorta, principal artéria do coração, segundo a delegada Raquel Schneider, que acompanhou as investigações sobre a morte do cantor.

Um dos ícones da MPB, Belchior ganhou destaque nos últimos anos não só pelo persistente sucesso de suas composições, mas também pelo fato de ter cortado qualquer contato com os palcos e a mídia, desde 2009, gerando mistério em torno de seu paradeiro.

O governo do Ceará e as prefeituras de Sobral e Fortaleza decretaram luto de três dias pela morte de Belchior.

O cantor Belchior morreu de causa naturais, durante o sono e ouvindo música clássica. A informação foi repassada nesse domingo (30) à Agência Brasil pela delegada plantonista da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), Raquel Schneider, que também acompanha a investigação da morte do cantor cearense de 70 anos.

O corpo do cantor foi encontrado por sua companheira, Edna Prometeu, na sala de estar da casa em que vivia no município de Santa Cruz do Sul (RS), na manhã de ontem.

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De acordo com a delegada, exames médicos iniciais revelam que a possível causa da morte de Belchior teria sido uma dissecção na aorta, quando há uma divisão na parede da artéria (composta por três camadas), levando o sangue a seguir um falso trajeto entre as camadas. Segundo ela, somente o laudo médico do Instituto Médico Legal (IML) poderá confirmar a hipótese.

Conforme Raquel, a companheira de Belchior informou que o músico estava escutando música clássica em uma sala nos fundos da casa, quando se queixou de sentir frio e de dor nas costas. Belchior teria pedido um cobertor e disse para Edna que permaneceria no sofá da sala.

Hipertensão arterial

Há relatos de que, nos casos de dissecção da aorta, em geral as pessoas relatam uma dor aguda iniciada no tórax e que se irradia em  direção à coluna, de cima para baixo. Apesar de não haver informações sobre a saúde do cantor, a hipertensão arterial é o fator mais comum nos casos de dissecção.

Autor de mais de 20 discos e um dos ícones da MPB, Belchior, natural de Sobral, no Norte do Ceará, é autor de sucessos como A Palo Seco, Medo de Avião, Apenas um Rapaz Latino-Americano e Como Nossos Pais. Suas composições marcaram décadas nas vozes de grandes artistas brasileiros e deixam um legado artístico e cultural para o Brasil e para mundo.

A delegada informou ainda que o corpo de Belchior foi transferido para Cachoeira do Sul (a cerca de 200 km de Porto Alegre), de onde seguiria para a cidade de Venâncio Aires. Só então seria encaminhado para Porto Alegre, de onde partiria para Fortaleza.

O corpo de Belchior segue direto para Sobral, no norte do Ceará, cidade natal do compositor, onde será velado até 10h da manhã no Teatro São João. Em seguida, o corpo segue para Fortaleza onde ocorre um no velório - desta vez no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, na Praia de Iracema - durante a tarde. O sepultamento vai ocorrer no cemitério Parque da Paz, no Bairro Serrinha.

O cantor Belchior nos deixou neste sábado, dia 29, aos 70 anos. Ele morreu no Rio Grande do Sul, de causas ainda desconhecidas, e vai deixar muita saudade nos fãs de clássicos como Apenas um Rapaz Latino-americano e Sujeito de Sorte. Na internet, os famosos lamentaram a perda. A atriz Nathalia Dill postou uma imagem do cantor, com a letra de A Palo Seco: Esse desespero é moda em 2017! Salve #belchior Se você vier me perguntar por onde andei

Serginho Groisman lembrou o cantor contando que o conhecia há muitos anos: "Muito triste. Acabei de saber da morte de Belchior. Sua música retrata o inconformismo do jovem e sabia escrever e cantar o amor muito bem. Era gentil e o conheci nos anos 70 quando eu estava no colégio Equipe produzindo shows. Essa foto é da participação dele no Matéria Prima. Saudades. Fica em paz".

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A cantora Maria Rita, filha de outro ícone da música brasileira, Elis Regina, que, inclusive, gravou sucessos compostos por Belchior, também se manifestou. "São tantos os versos que tocam a alma profundamente, desde sempre, desde que entendo a música como ferramenta de explosão - explosão de amores. de desamores. de luta, de resistência. dos tantos versos, alguns consegui cantar. minha dor é perceber / que apesar de termos feito tudo, tudo o que fizemos / ainda somos os mesmos / e vivemos / como os nossos pais é um dos que mais explode em mim. aquela estrela é dela / vida, vento, vela leva-me daqui, é dos que mais me fez chorar. você não sente não vê / mas eu não posso deixar de dizer meu amigo / que uma nova mudança em breve / vai acontecer / o que há algum tempo era novo, jovem / hoje é antigo / e precisamos todos rejuvenescer, é o que me salvou. pr'além de dona elis, belchior é o dono de palavras e melodias que permitem com que eu saiba quem sou. que tanta admiração e gratidão chegue à sua família neste momento…".

O ator Dan Stulbach também fez um post no Instagram para lembrar Belchior. Ele fez uma homenagem na legenda, onde escreveu: "Obrigado, Belchior". Já Eriberto Leão, que além de ator também canta, escreveu uma homenagem mais elaborada. "Belchior, o maior expoente da contracultura brasileira, seria Dylan o Belchior americano? Ouso dizer que sim. Mas Belchior nunca teve o reconhecimento à altura de sua genialidade. Gênio, gênio, gênio. Vai em paz mestre. Que comecem as homenagens que deveriam ter acontecido enquanto ele estava entre nós. Belchior viverá para sempre. Sua obra é eterna".

O cantor e compositor Belchior, autor de alguns dos maiores clássicos da MPB, morreu neste domingo (30), de acordo com informações do governo do Ceará, Estado em que ele nasceu. O governador, Camilo Santana, postou há pouco em seu perfil no Facebook uma mensagem em que afirma ter decretado luto de oficial de três dias.

"Recebi com profundo pesar a notícia da morte do cantor e compositor Belchior", diz a postagem. Ainda não há informações sobre a causa da morte, mas a família do artista teria entrado em contato com o governo estadual para pedir apoio no traslado do corpo.

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Belchior tem mais de duas dezenas de discos gravados e algumas de suas canções estão entre as mais conhecidas do cancioneiro brasileiro, a exemplo de 'Como nossos pais', regravada por Elis Regina, 'Apenas um rapaz latino americano', 'A palo seco', 'Medo de avião' e 'Alucinação'. Nos últimos anos, evitava a exposição pública e se envolveu em polêmicas. Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes tinha 70 anos.

Confira a nota do governador do Ceará, Camilo Santana:

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Em discurso na noite desta quarta-feira, 30, durante a cerimônia de concessão do título de cidadão honorário de Santo André (SP) ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, elogiou o homenageado. "Depois de colocar o ABC no mapa do Brasil, o senhor colocou o Brasil no mapa-múndi."

Por sua vez, o prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), prometeu a Lula que a cidade "vai se vestir" de verde e amarelo para a Copa do Mundo. "O Brasil foi recolocado no cenário mundial e voltou a ser respeitado. Hoje, quando se fala Brasil se fala no nome de Luiz Inácio Lula da Silva."

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Antes do fim de seu discurso, o prefeito chamou o pré-candidato a governador de São Paulo, Alexandre Padilha (PT), de "o melhor ministro da Saúde da história do País". O prefeito pediu ainda um título de cidadão honorário para Padilha, mas depois foi avisado que o ex-ministro já o tem.

O tributo Por onde anda Belchior? volta ao Manhattan Café Theatro, em Boa Viagem, nesta quinta (13). Samuel Luna e a banda caruarense Nove luas farão o mesmo show realizado em janeiro também no local. A apresentação começa às 19h, com couvert no valor de R$ 60.

No repertório, estão grandes clássicos de Belchior como Paralelas, À palo seco e Como nossos pais. A ocasião ainda terá poesias e histórias sobre o cantor nordestino. O valor do couvert também inclui algumas opções se petiscos do Manhattan Café Theatro. 

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Serviço

Por onde anda Belchior? Show de Samuel Luna e a banda Nove Luas 

Quinta (13) | 19h

Manhattan Café Theatro (Rua Francisco da Cunha, 881 - Boa Viagem)

R$ 60

(81) 3325 3372

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Cézar Thomaz, o Cezzinha, está prestes a gravar seu primeiro DVD, um projeto que, segundo ele, é a realização de um sonho. O espetáculo é registrado dia 10 de maio e acontece no Chevrolet Hall. A produção conta com cenários e participações especiais.

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O músico autodidata começou sua carreira aos 13 anos e, de lá para cá, já tocou com Dominguinhos – a quem demonstra imenso apreço e respeito -, Margareth Menezes, Belchior, Daniela Mercury, Marinêz, Antônio Carlos Nóbrega e Roberto Carlos.

Para o show estão confirmadas as presenças de Fafá de Belém, Elba, Alcione, Zélia Duncan, Almir Rouche, Jorge de Altinho, Maciel Melo, Santanna e Nando Cordel. Em uma conversa realizada na casa de sua mãe, na cidade de Camaragibe, o músico revelou novidades sobre o projeto e falou sobre música, sua história e a importância de Terezinha do Acordeom e Dominguinhos para sua carreira.

LeiaJá - Como será a gravação do DVD?

Cezzinha - Vai ser a realização de um sonho, um momento muito importante para a nossa cultura tradicional, do forró pé-de-serra. E, mais uma vez, reportando a coisa da poesia, valorizando os poetas pernambucanos, já que aqui é um estado que tem grandes músicos, grandes poetas, vai ser um encontro rítmico, poético e musical.

LeiaJá - Qual a estrutura preparada para a gravação do DVD?

Cezzinha - Vai ter cenário, que está a cargo da Casagrande, que já trabalhou com Roupa Nova, Garota Safada e outras bandas. Mas, eu pedi para ele reportar o meu cenário a uma coisa que eu gosto mais, mais tradicional, mais neutro e com poesia.

LeiaJá - E o repertório?

Cezzinha - Vão ser músicas já consagradas e entre elas vou colocar músicas de parcerias minhas com Nando Cordel, Chico Pessoa, Clodô Ferreira, Fábio Simões e parcerias também com músicas conhecidas de Accioly Neto, Dominguinhos.

LeiaJá - Dos nomes que vão participar do show, qual deles te toca mais?

Cezzinha - Todas as parcerias possuem seu lugar, mas tem uma pessoa que foi a responsável pelo meu início e que eu vou ficar muito honrado em ter ela comigo, que é a Terezinha do Acordeom. Ela foi a primeira pessoa a acreditar em mim, em meu trabalho. Foi ela que me assessorou em todo o meu conhecimento artístico. Eu vou ficar muito feliz recebendo ela que é uma pessoa que viu todo o meu início musical e compartilhando esse momento com grandes estrelas da música popular brasileira.

LeiaJá - Você lembra como foi esse início?

Cezzinha - Lembro, tem muita história (risos). Eu sai de casa para sustentar minha família, entrei na música por mérito de trabalho, não foi por esporte. E foi durante esses trabalhos que eu conheci Terezinha do Acordeon, ganhei meu primeiro cachê... eu era de menor, aí tinha que pegar autorização com o juiz, meu pai assinava a liberação e eu podia viajar com ela. Então foi assim que eu comecei a trabalhar, a segurar a barra aqui de casa e hoje eu estou aqui, muito feliz e ela também deve estar, com certeza.

LeiaJá - O que foi feito com o primeiro cachê?

Cezzinha - Foi tudo pra casa, era para as despesas de casa. Não tinha preocupação com roupa e essas coisas não. Era tudo pra casa.

LeiaJá - Ao longo de sua trajetória, qual foi o momento mais impactante na tua carreira?

Cezzinha - O momento em que conheci Dominguinhos, quando eu tinha 13 anos. Ele veio gravar o disco dele em um estúdio aqui e uns amigos me levaram lá para conhecer ele e esse foi o momento mais impactante, quando olhei meu ídolo ali em minha frente, conversando comigo, me mandando tocar e, logo depois, ele me convidou para ir a um show dele a noite, que era no dia do meu aniversário. Então o momento mais impactante de minha carreira foi tocar em meu aniversário ao lado de Dominguinhos.

LeiaJá - Qual a representação de Dominguinhos em sua carreira?

Cezzinha - É a maior de todas, eu tenho ele como espelho, não só musicalmente mas como pessoa. Eu acho que tem que estar em primeiro lugar você como ser humano para tudo que for de bom se juntar a você e dar tudo certo. Você tem que estar preparado para receber a música, a música não escolhe uma casa que não tenha amor, respeito e carinho não.

LeiaJá - E as apresentações internacionais?

Cezzinha - Elas também foram um marco muito forte em minha vida. Eu fui representar o Brasil na França dois anos no Carreau du Temple juntamente com um grande amigo meu, um cantor aqui da terra que é o Santana. E a gente foi defender Pernambuco, um dos momentos mais importante foi quando os franceses me pediram para cantar Luiz Gonzaga e eu fiquei muito emocionado ao saber que a nossa cultura é respeitada não só aqui, mas também fora do Brasil.

LeiaJá - Você falou que considera alguns forrós muito plásticos, como você vê a música hoje?

Cezzinha - A gente vive hoje uma conturbação musical. Eu acho meio difícil você ter um filho e escutar certas rádios ou ver certos programas de televisão. Eu estou muito preocupado com essa coisa da sociedade. Acho muito complicado. Eu como fui criado escutando Luiz Gonzaga, Altemar Dutra, sei que é muito importante essa criação que eu tive. Eu acho que hoje em dia, os pais principalmente, devem se preocupar e evitar algumas coisas.

LeiaJá - E o que é bom para você?

Cezzinha - É uma música que toca sua alma, faz você se emocionar, faz você se reportar a um momento especial em sua vida, que você se sente preenchido.

LeiaJá - Quais as músicas de seu repertório que tocam a sua alma de uma maneira especial?

Cezzinha - Tem uma música muito especial, que é do saudoso e querido Accioly Neto que é Quando Bate o Coração. Essa música toca muito o meu momento. E Espumas ao Vento também.

LeiaJá - Você está sentindo falta de alguém nesse espetáculo?

Cezzinha - Estou sentindo falta de Dominguinhos, meu padrinho musical. Queria que ele estivesse aqui. Mas ele está. Na música.

Confira o convite de Cezzinha feito especialmente para os leitores do LeiaJá:

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