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Depois de anunciar, no domingo, o adiantamento do Natal em nome da "suprema felicidade social da população", o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, decretou nesta terça-feira que o dia 8 de dezembro será o "Dia da Lealdade e do Amor ao Comandante Supremo Hugo Chávez".

O texto publicado no Diário Oficial prevê que sejam realizados atos e eventos comemorativos que exaltem o pensamento bolivariano e o amor de Chávez pelo povo. Fonte: Associated Press.

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu ao Congresso por poderes para governar por decreto para que dê prosseguimento na luta contra a corrupção e na tentativa de acelerar o crescimento econômico. Se o pedido for aprovado, Maduro poderá criar leis sem consultar o Congresso.

Maduro precisa da aprovação de três quintos do Congresso, que tem 165 assentos, mas o Partido Socialista Unido da Venezuela, de Maduro, não consegue alcançar a marca de 99 votos por um parlamentar, o que significa que precisará alcançar um acordo para passar a medida. O Congresso debaterá a proposta nos próximos dias.

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"Aqueles que não aprovarem têm algo a esconder ou compartilha dessa cultura [da corrupção], disse o ministro do Interior, Miguel Rodriguez Torres. Maduro disse em discurso na televisão que se a corrupção continuar a se reproduzir não haverá socialismo no país.

Desde que foi eleito, em abril, o presidente venezuelano lançou uma campanha contra a corrupção que já resultou na prisão de dezenas de empresários e membros dos ministérios do governo.

Os opositores de Maduro dizem que a campanha contra a corrupção é uma desculpa para o presidente atingir seus inimigos políticos e se consolidar no poder, depois de vencer as eleições por uma estreita margem de dois pontos percentuais. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente da Venezuela Nicolás Maduro cancelou, por motivos de saúde, sua ida à Bolívia para um encontro com o chefe de Estado Evo Morales. Segundo o chanceler boliviano David Choquehuanca, o presidente do Equador Rafael Correa já está em Cochabamba para a reunião.

Maduro se encontraria com os presidentes latinos para discutir estratégias de consolidação da Aliança Bolivariana para as Américas (ALBA). Ainda não há informações sobre uma nova data para a visita do venezuelano.

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"Lamento não ter viajado a nossa irmã Bolívia, uma gripe me impediu", explicou Madura em seu perfil no Twitter. O presidente não deu detalhes sobre seu estado de saúde. Morales e Correa farão a reunião bilateral nos próximos dias.

O presidente Nicolás Maduro descartou nesta terça-feira (1°) a possibilidade de a Venezuela manter relações cordiais com os Estados Unidos enquanto seus diplomatas estiverem envolvidos em atividades conspiratórias. Ele afirmou, no entanto, que estará disposto a estabelecer "pontos de contato novamente", caso o governo norte-americano retifique suas atitudes recentes.

"Até que o governo dos Estados Unidos entenda que tem que respeitar a Venezuela como um país soberano, sinceramente não haverá relações cordiais nem haverá comunicação cordial", anunciou Maduro, no palácio do governo, em rede de rádio e televisão.

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O presidente observou que está correndo o prazo para que três diplomatas norte-americanos sob suspeita de participação em atividades conspiratórias com opositores venezuelanos deixem o país. "Já estão contando as 48 horas para que esses funcionários peguem suas malas e saíam do país", disse o governante. Maduro afirmou que não aceitará o "intervencionismo grosseiro do poder norte-americano".

"No dia que o governo do presidente (Barack) Obama se desculpar, nós estabeleceremos novamente pontos de contato para tratar os assuntos comuns", acrescentou. Maduro anunciou, na véspera, a expulsão de Kelly Keiderling, encarregada de negócios na Embaixada dos Estados Unidos em Caracas, e de Elizabeth Hoffman e David Moo, que ocupam respectivamente a secretaria adjunta para assuntos políticos da missão diplomática e o vice-consulado, segundo informou a televisão estatal. Fonte: Associated Press.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, chegou neste sábado (21) a Pequim, numa visita oficial de quatro dias à China, após acusar os EUA de tentarem impedir que seu avião usasse espaço aéreo norte-americano para a realização da viagem.

"Acabei de chegar à China para fortalecer a amizade e cooperação entre nossos dois países", afirmou Maduro, sucessor do ex-líder Hugo Chávez, morto em março, em um microblog chinês semelhante ao Twitter.

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A visita ocorre em meio a tensões entre Washington e Caracas, que descreveu como "ofensiva" a suposta decisão dos EUA na última quinta-feira (19) de não dar a Maduro permissão para o uso de seu espaço aéreo.

A Casa Branca negou ontem a acusação e disse que autoridades dos EUA trabalharam com a embaixada Venezuela para resolver a questão após não terem sido alertados da viagem com antecedência suficiente.

Washington também afirma que não negou a concessão de vistos para a delegação Venezuela que participa este ano da Assembleia Geral da ONU, outra alegação de Caracas.

Maduro, que ficará na China até terça-feira, vai se reunir com o presidente do país, Xi Jinping.

A cooperação econômica entre Venezuela e China cresceu muito nos últimos anos, após a assinatura de vários acordos bilionários para investimentos em petróleo, energia, setor de construção e indústrias de alta tecnologia.

A China já liberou mais de US$ 36 bilhões em empréstimos para a Venezuela, que detém as maiores reservas de petróleo do mundo. O pagamento dos empréstimos por Caracas é feito em grande parte com petróleo. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os Estados Unidos se recusaram a permitir que o avião do presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, atravesse o seu espaço aéreo neste final de semana, quando o líder venezuelano viajará para a China, afirmou o ministro de relações exteriores da Venezuela, Elias Jaua.

O governo do país latino-americano recebeu a notícia de autoridades norte-americanas. Jaua criticou a decisão dos Estados Unidos e classificou como um "insulto" aos venezuelanos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O Registro Nacional de Estado Civil da Colômbia declarou tratar-se de falsificação uma certidão de nascimento segundo a qual o presidente da vizinha Venezuela, Nicolás Maduro, teria nascido em solo colombiano.

"O documento, ou o suposto registro de nascimento em questão, não possui as exigências legais", afirmou à Associated Press o diretor instituto de identificação da Colômbia, Carlos Alberto Arias.

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Na véspera, o ex-embaixador do Panamá na Organização dos Estados Americanos (OEA), Guillermo Cochez, exibiu uma certidão de nascimento colombiana com o nome de Maduro.

Segundo o papel apresentado pelo diplomata panamenho, Maduro teria nascido em novembro de 1961 em Cúcuta, capital do departamento (Estado) colombiano de Norte de Santander, 400 quilômetros a nordeste de Bogotá.

Assim como acontece na maior parte do mundo, a Constituição da Venezuela determina que a presidência pode ser exercida somente por uma pessoa nascida no próprio país. Se fosse verdadeiro, o documento tornaria Maduro inelegível segundo as leis venezuelanas.

"O documento contém um NUIP (Número Unido de Identificação Pessoal), que é o 2317759. Este número pertence a outro cidadão", afirmou Arias. "Em síntese", prosseguiu ele, "se trata de um registro ilícito. É um documento não possui as características e as exigências legais".

Nem Maduro nem o Palácio de Miraflores pronunciaram-se sobre o documento apresentado por Cochez. Fonte: Associated Press.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta quarta-feira (17) que o governo venezuelano instalou um sistema de armas antiaéreo en todo o país. Durante visita ao estado do Sucre, Maduro disse que o sistema entrará em operação em várias regiões do país, sem dar mais detalhes.

"Já estamos instalando o sistema mais poderoso do mundo em todas as cordilheiras, as montanhas, as fronteiras marítimas e terrestres. Nossa pátria invencível, compatriotas. Ninguém poderá tocar em nenhum centímetro do nosso país", disse o mandatário que sucedeu o ex-presidente Hugo Chávez.

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Desde 2004, o governo venezuelano desembolsou mais de US$ 4 milhões e iniciou um plano de compras massivas de armamento, incluindo 100 mil fuzis , 53 helicópteros, 24 aviões e mísseis portáteis antiaéreos. A Rússia foi o principal fornecedor de armas do país. Fonte: Associated Press.

Em declaração à imprensa durante a visita oficial do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro ao País nesta quinta-feira, 8, a presidente Dilma Rousseff destacou que, apesar da crise econômica, o comércio do Brasil com a Venezuela ultrapassou a marca histórica dos US$ 6 bilhões em 2012. Para Dilma, a parceria entre os dois países é estratégica.

"Tive oportunidade de conviver com Maduro durante os anos em que atuou como chanceler do presidente Chávez. Sei de suas qualidades, sei que é um grande amigo do Brasil. Estou certa de que manterei com o presidente Maduro um nível elevado do relacionamento, a exemplo do relacionamento que mantive durante os anos que dele desfrutei com o presidente Chávez", discursou Dilma.

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A presidente disse que os dois países devem aprofundar os projetos de cooperação existentes em áreas como alimentos, energia elétrica, petróleo, agricultura, desenvolvimento social e habitação. "Concordamos no interesse de ambos os países em diversificar nossa troca de experiência para abranger áreas como cultura e juventude", prosseguiu.

Na avaliação da presidente, o Mercosul viverá um segundo ciclo de expansão do comércio quando a Venezuela assumir a presidência temporária do bloco, no segundo semestre. "Pela primeira vez, um país ao norte do Brasil assumirá a sua presidência 'pro tempore'. Estou certa de que isso permitirá ao bloco viver um segundo ciclo de expansão do comércio e de integração das cadeias produtivas, beneficiando em especial o Norte e o Nordeste do Brasil e o sul da Venezuela", afirmou. Esta é a primeira viagem oficial de Maduro ao Brasil desde que se elegeu presidente, no mês passado.

O cantor Roberto Carlos quer processar o novo presidente da Venezuela. O motivo: Nicolás Maduro usou a música Detalhes em uma propaganda eleitoral sem pedir autorização. A versão em castelhano da canção serviu de trilha sonora para um vídeo de dois minutos e meio chamado Nicolás Maduro, detalles de un humanista, publicado no dia 18 de abril (quatro dias após ser eleito) pelo canal da rede venezuelana de televisão (VTV) no YouTube.

De acordo com o assessor jurídico de Roberto Carlos, o advogado Marco Antonio Bezerra Campos, foi encaminhada uma notificação para que a música seja retirada do vídeo. "Já tínhamos recebido o material do nosso escritório correspondente na Venezuela, e ainda estávamos examinando porque tínhamos pedido a comprovação da veiculação." Ele disse que vai aguardar o recebimento da notificação pelo governo venezuelano para definir os próximos passos sobre o caso. "Por enquanto só pedimos a cessação do uso. Ainda não está definido se haverá também um pedido de indenização".

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O programa narra a visita de Maduro ao Amazonas, estado localizado ao sul da Venezuela, ocorrida doze dias antes da publicação do vídeo, quando ele ainda estava em campanha presidencial e se encontrou com eleitoras do então candidato à oposição Henrique Capriles.

No vídeo, os primeiros versos da canção, "detalles tan pequeños de los dos / son cosas muy grandes para olvidar", são cantados pelo próprio Roberto Carlos. Em seguida, um locutor narra as "histórias reais vividas na rota do ônibus da revolução" - veículo de campanha que Maduro passou a conduzir em março, para fazer frente ao condutor do "ônibus do progresso", como ficou conhecido Capriles. Na visita feita ao bairro Símon Bolivar, em Puerto Ayacucho, capital do Amazonas, Maduro aparece utilizando um cocar e vai até à casa das duas eleitoras de Capriles. Ao final do vídeo, ele dá uma casa nova para elas.

Procurada, a assessoria do Ministério da Comunicação e Informação venezuelana, responsável pela TV estatal, não retornou o pedido de informações da reportagem.

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O líder da oposição na Venezuela, Henrique Capriles, derrotado nas eleições de 14 de abril, anunciou a contestação oficial. Depois de ter perdido para o Chavista, Nicolas maduro, por uma margem de votos muito pequena, o opositor não mediu esforços para provar que o pleito foi fraudado. Como as acusações não foram suficientes para que o Conselho Nacional Eleitoral fizesse uma auditoria total e transparente das urnas, Capriles usou o direito de impugnar a votação.

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O recurso apresentado no Supremo Tribunal de Justiça, em Caracas, pede a nulidade total do processo e a realização de novas eleições. ”Maduro, te desafio aqui e agora. Vamos repetir as eleições já que você fica tampando para que não entrem no armário. Vamos repetir as eleições com transparência, te a seguro que o dia não vai nem ter chegado e você já vai estar de malas prontas”, disse Capriles. 

A oposição que desconfia da independência do Sistema Judiciário e pretende recorrer à Instância Internacional, se necessário, considera que durante as eleições de abril houve cerca de 3 mil incidentes que afetaram o resultado final.

O presidente eleito da Venezuela, Nicolás Maduro, encontrou-se com o ex-presidente de Cuba Fidel Castro nesse sábado (27), o que representa uma indicação de que o novo líder venezuelano manterá as mesmas relações próximas com o país comunista que o seu antecessor, Hugo Chávez, que morreu no mês passado após uma batalha contra o câncer. "Nós estivemos com Fidel por cinco horas, relembrando o gigante (Chávez)", disse Maduro, em sua conta oficial no Twitter.

Antes de embarcar para Havana, Maduro disse que a visita oficial à Cuba visava a criação de uma aliança estratégica que o presidente venezuelano definiu como uma "nova fase" da cooperação entre os dois países, em áreas como educação e saúde. Chávez era um aliado muito próximo de Cuba e amigo pessoal de Fidel Castro, que por problemas de saúde abriu mão da presidência de Cuba para dar lugar ao seu irmão, Raúl castro.

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Maduro tomou posse oficialmente no dia 19 de abril, depois de uma estreita vitória sobre o candidato da oposição Henrique Capriles em uma eleição organizada rapidamente após a morte de Chávez, que liderou a Venezuela por mais de 14 anos. Capriles disse que fraudes comprometeram o resultado das eleições e pediu a recontagem dos votos, mas as autoridades eleitorais resistiram a uma ampla avaliação dos votos.

As mensagens de Maduro pelo Twitter de Maduro incluíam uma foto na qual ele aparecia em um carro com Fidel, de 86 anos, saudando apoiadores do outro lado da rua. O presidente disse que Castro visitou alguns venezuelanos com sérios problemas de saúde que recebem tratamento com médicos cubanos em Havana.

A Venezuela, um dos maiores produtores de petróleo do mundo, envia cerca de 130 mil barris por dia para Cuba. Como parte do retorno, o regime de Havana fornece dezenas de milhares de médicos, enfermeiras e outros profissionais da área para programas de saúde socialistas do país latino-americano.

A visita de Maduro à Cuba foi a sua segunda viagem ao exterior desde que foi eleito, no dia 14 de abril. Na semana passada, ele voou até o Peru para encontrar outros líderes da América do Sul, onde assegurou o apoio nas eleições apesar das reclamações de fraude eleitoral por parte da oposição do país. As informações são da Dow Jones.

O novo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decretou nesta terça-feira emergência no setor elétrico do país, afetado há meses por frequentes apagões e racionamentos. A medida ficará em vigor por 90 dias.

Com a declaração da emergência, a estatal Sociedad Mercantil Corporación Eléctrica Nacional (Corpoelec) "poderá celebrar acordos com fornecedores independentes, nacionais ou estrangeiros, para a contratação e execução de obras e aquisição de bens e serviço", diz o texto do decreto, publicado na edição de hoje do Diário Oficial venezuelano.

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Esta não é a primeira vez que a Venezuela declara emergência no setor elétrico. Em 2010, o governo decretou 90 dias de emergência para comprar equipamentos. Na ocasião, a medida foi estendida por mais 60 dias.

A Corpoelec foi criada pelo governo do falecido presidente Hugo Chávez depois da estatização do setor elétrico. Apesar dos bilhões de dólares investidos na última década, apagões ainda são frequentes no país sul-americano rico em petróleo. As informações são da Associated Press.

O governista Nicolás Maduro foi empossado nesta sexta-feira para um mandato de seis anos como presidente da Venezuela sob a sombra do falecido Hugo Chávez e de uma auditoria total das urnas autorizada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) após apresentação de pedido formal pela oposição. Nas ruas de Caracas, milhares de partidários de Maduro celebravam a posse do homem declarado herdeiro político de Chávez pouco antes de sua morte.

A oposição espera que a auditoria total das urnas eletrônicas revele um resultado diferente do oficial, apesar de analistas políticos considerarem improvável que isso aconteça. Segundo o CNE, Maduro venceu o opositor Henrique Capriles por uma margem de 1,77 ponto porcentual.

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Vencedor da eleição mais acirrada da história recente venezuelana, Maduro assume a presidência com o respaldo da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que ontem à noite reuniu-se emergencialmente em Lima para tratar do momento de tensão política na Venezuela.

De Lima, os chefes de Estado da Unasul seguiram para Caracas. A posse contou com a presença das presidentes brasileira e argentina, Dilma Rousseff e Cristina Kirchner, e dos chefes de Estado da Colômbia, Juan Manuel Santos; do Uruguai, José Mujica; da Bolívia, Evo Morales; da Nicarágua, Daniel Ortega; e de Cuba, Raúl Castro, entre diversos outros. O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad também esteve presente.

A cerimônia estava marcada para as 11h locais (12h30 em Brasília), mas começou com mais de duas horas e meia de atraso.

O juramento de posse ocorre um dia depois de o CNE ter anunciado que uma auditoria realizada nas urnas eletrônicas seria ampliada para abranger a totalidade dos votos do último domingo.

Logo depois da oficialização do resultado, o CNE já havia auditado 54% das urnas, conforme exige a legislação eleitoral Venezuela. A decisão tomada na noite de ontem abre caminho para a auditoria das urnas restantes.

A auditoria completa levará cerca de 30 dias para ser concluída, disse Tibisay Lucena, a presidente do CNE. Caso a auditoria revele um resultado diferente do oficial, a lei prevê revogação do mandato do presidente.

Ainda não se sabe se a decisão do CNE resultou de alguma gestão diplomática prévia à reunião da Unasul. Além da oposição, os Estados Unidos, a Espanha e a Organização dos Estados Americanos (OEA) exigiam uma recontagem dos votos.

Em nota oficial, a Unasul felicita o povo venezuelano pela "massiva participação" nas eleições presidenciais de 14 de abril e "saúda o presidente Nicolás Maduro pelos resultados dos comícios e sua eleição como presidente da República Bolivariana da Venezuela". Também insta todos os "setores que participaram do processo eleitoral a respeitar os resultados oficiais da eleição".

Ex-chanceler venezuelano, Maduro foi nomeado presidente interino após a morte de Chávez, no início de março, até a realização das eleições, no último domingo. As informações são da Associated Press.

Parlamentares da oposição venezuelana anunciaram que não vão participar da cerimônia de posse do presidente eleito, Nicolás Maduro, agendada para sexta-feira na Assembleia Nacional. Com a ausência, a oposição quer protestar contra uma decisão que a proíbe de realizar discursos no Parlamento caso não reconheça o novo governo.

Além disso, opositores protestam também sobre a recusa do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) de recontar os votos das eleições de domingo. "Não vamos acompanhar a cerimônia de posse de Nicolás Maduro", disse o deputado Andrés Velázquez, do partido Causa R, da oposição na Assembleia.

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Enquanto os opositores davam declarações a jornalistas, o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, escreveu em sua conta do Twitter: "Repito aos deputados da oposição, caso não tenham entendido que, se não reconhecerem Maduro como presidente, não os reconheço na Assembleia Nacional."

O clima de batalha entre situação e opositores não se deu apenas na Assembleia. Alfredo Romero, diretor da organização de direitos humanos Foro Penal Venezuelano acusou a Guarda Nacional do país de bater em manifestantes da oposição em protestos contra a eleição de Maduro. Segundo Romero, tais atitudes aconteceram na cidade de Barquisimeto depois que 300 manifestantes foram presos durante manifestação de apoio ao pedido de Henrique Capriles de recontagem dos votos.

De acordo com o ativista, interrogadores obrigavam os detidos a colocar um chapéu com o símbolo do governo e reconhecerem a vitória de Maduro. De acordo com Romero, quem não fizesse isso apanharia dos policiais. As informações são da Associated Press.

O presidente eleito da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou nesta terça-feira a Embaixada dos Estados Unidos em Caracas de financiar os protestos e os atos de violência pós-eleitoral que até agora deixaram sete mortos e 61 feridos no país sul-americano.

"A embaixada financiou e dirigiu todos os atos de violência", declarou o presidente eleito à televisão estatal. "A Embaixada dos Estados Unidos financiou esses grupos neonazistas", prosseguiu. "Este país não pode ser governado pela burguesia, (...) assassina desse jeito", disse Maduro.

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O presidente eleito da Venezuela assegurou ainda que pretende divulgar em breve provas para sustentar sua acusação.

Esta não é a primeira vez que Maduro acusa os Estados Unidos de estarem por trás de ações para causar turbulência política na Venezuela. As informações são da Associated Press.

O presidente recém-eleito da Venezuela, Nicolás Maduro, advertiu nesta terça-feira que governo não permitirá a realização de uma passeata convocada pela oposição para amanhã em Caracas.

"A passeata não será permitida", declarou Maduro, que ontem foi proclamado vencedor das eleições presidenciais de domingo.

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O candidato conservador derrotado Henrique Capriles convocou a passeata para que seus correligionários exijam do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que os votos sejam recontados.

Maduro venceu Capriles por uma margem de 1,77 ponto porcentual. Episódios de violência pós-eleitoral já provocaram a morte de pelo menos sete pessoas na Venezuela.

"Com a mão dura, vou fazer frente ao fascismo, à intolerância. Se querem me derrubar, estou aqui. Venham me pegar", desafiou Maduro. As informações são da Associated Press.

O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, fez um apelo nesta segunda-feira para que se combata de forma pacífica, nas ruas do país, as campanhas nacionais e internacionais contra a memória do falecido presidente Hugo Chávez e pediu que sejam enfrentados supostos planos de sabotagem que estariam sendo promovidos para afetar o sistema elétrico do país e a distribuição de alimentos.

"Chamamos o povo às ruas, em todos os Estados (...), para defender a memória e reputação de nosso comandante Hugo Chávez", disse Maduro ao denunciar em um ato público uma suposta "campanha nacional e internacional para assassinar moralmente" o governante, morto em 5 de março depois de uma luta de quase dois anos contra um câncer.

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O presidente interino afirmou que setores contrários ao governo estão promovendo um "plano desestabilizador", mas não entrou em detalhes sobre os casos de sabotagem e nem disse quem estaria envolvido nos supostos planos desestabilizadores.

As denúncias de Maduro coincidem com uma série de reclamações que estão sendo feitas nos últimos dias pelos veículos de comunicação venezuelanos. Diversas empresas dos setores de alimentos, manufatura e saúde, alertaram para um risco de paralisação provocado pela falta de moeda estrangeira, já que o câmbio no país é controlado pelo governo, para realizar importações de matérias-primas e insumos necessários para suas operações.

Nos últimos meses intensificou-se a escassez de alguns alimentos básicos como farinha de trigo, açúcar, café, leite em pó, frango, medicamentos, produtos de higiene pessoal e máquinas e peças. O governo acusou as empresas privadas de estarem armazenando os produtos de forma irregular para o desabastecimento de alguns bens relacionados com a diminuição das importações, causada pela redução das entregas de moedas oficiais.

O país enfrenta essas dificuldades econômicas pouco tempo antes da abertura oficial campanha eleitoral para presidência. A campanha terá início em 2 de abril e se estenderá até o dia 11. As eleições presidenciais estão marcadas para 14 de abril. As informações são da Associated Press.

Candidato da oposição à Presidência da Venezuela, Henrique Capriles pediu desculpas à família do falecido presidente Hugo Chávez e desafiou o candidato governista, Nicolas Maduro, para fazer uma discussão dos problemas do país em meio a um processo eleitoral que tem sido caracterizado pela desqualificação.

"Vamos discutir a segurança, a economia de energia elétrica, a água, a coleta de lixo, as estradas", disse hoje Capriles, à rádio local Unión. O desafio do líder oposicionista ocorre um dia depois de o presidente interino Maduro ter dito que consideraria a ideia de um debate, antes das eleições de 14 de abril, desde que Capriles se desculpasse com a família de Chávez por questionar a veracidade sobre o dia da morte do líder bolivariano.

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"Eu não ofendi ninguém, não é esse o meu estilo e nunca será", afirmou Capriles. "Mas se uma alguma palavra foi mal interpretada ou alguém se sentiu ofendido, receba a nossa palavra de desculpa.''

Maduro informou que Chávez morreu no dia 5 de março, vítima de um câncer, após ter sido mantido longe dos olhos do público desde dezembro. Segundo ele, o presidente morreu naquele dia às 16h25, horário de Caracas.

Dias depois, Capriles acusou Maduro de usar politicamente a morte de Chávez para promover sua campanha política e chegou a questionar se o presidente havia mesmo morrido no dia em que foi informado. As informações são da Associated Press.

O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta quarta-feira (13) que as forças de segurança descobriram um suposto plano para atentar contra a vida do candidato presidencial oposicionista, Henrique Capriles. Em ato em um teatro da capital Caracas, Maduro afirmou que "foram detectados planos da ultradireita vinculada ao grupo de Roger Noriega (ex-subsecretário de Estado) e Otto Reich (ex-diplomata) nos Estados Unidos para fazer um atentado contra o candidato presidencial da oposição".

Maduro disse ainda que o governo colocou à disposição de Capriles toda a proteção policial "para garantir sua tranquilidade, sua vida, seus direitos políticos e fazer a campanha eleitoral que tiver de fazer".

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A denúncia governista ocorre um dia depois que membros do comando da campanha oposicionista afirmaram que Capriles não fui ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE), na terça-feira, para inscrever sua candidatura porque recebeu informações sobre um suposto plano para atacá-lo quando chegasse ao organismo eleitoral.

Já na campanha eleitoral surgiu uma nova disputa entre governo e oposição: Simón Bolívar, o herói nacional que foi o principal símbolo do movimento instaurado pelo falecido presidente Hugo Chávez. Em uma manobra audaz, a equipe de Capriles anunciou que batizou seu comando de campanha como "Libertador Bolívar".

A medida rendeu ferozes críticas do governo e de familiares de Chávez, que acusaram seus adversários de utilizar e inclusive profanar o nome do herói sul-americano. As informações são da Associated Press.

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