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O Cinema São Luiz será palco para a estreia do filme Brasil S/A, do cineasta pernambucano Marcelo Pedroso. Na próxima quinta (11), às 20h, a produção será exibida em sessão especial com execução da trilha sonora ao vivo. 

Brasil S/A aborda questões sobre o desenvolvimento e crescimento econômico do país. O filme já rodou festivais importantes e conquistou prêmios significativos como Melhor Direção, no 47° Festivl de Brasília do Cinema Brasileiro; Melhor ator, som, produção e roteiro, no 8° Festival de Cinema de Triunfo e Melhor filme na 4ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental e no Pirenópolis Doc. 

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Na sessão de estreia, no São Luiz, área central do Recife, o longa será exibido com sua trilha original sendo executada ao vivo pela Orquestra de Câmara de Pernambuco com regência do maestro José Renato Aciolly. A música do filme é assinada por Mateus Alves e conqusitou elogios da crítica especializada tendo sido considerada uma das personagens mais marcantes do filme. 

Confira este e mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

Estreia do filme Brasil S/A

Quinta (11) | 20h

Cinema São Luiz (R. da Aurora, 175 - Boa Vista)

R$ 10 e R$ 5

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Conversando com um amigo na saída da sessão de Brasil S/A, chegamos à mesma conclusão já debatida outrora: o vazio não é um mérito, mas uma zona de conforto. Se você sabe o que quer dizer, mas não sabe no todo, permita ao leitor, espectador, ouvinte que ele preencha as lacunas de sua obra, e, logo, ela poderá ser ovacionada. Mas perceba: isto ocorrerá não porque foi a proposta de sua criação. 

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O Cinema São Luiz foi palco para a abertura da 7ª edição do Festival Internacional Janela de Cinema, evento que exibe até 2 de novembro mais de 130 produções do Brasil e do Mundo, nesta sexta-feira (24). Pernambuco, como de costume, abriu oficialmente o festival com dois representantes: Sem Coração, parceria de Nara Normande com Tião, e Brasil S/A, do cineasta Marcelo Pedroso. Em anos anteriores a programação do evento foi aberta por filmes como Febre do Rato e Tatuagem.

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“Os filmes do Estado não estão no festival porque eles precisam de uma forcinha para serem conhecidos pelo público. Eles estão aqui porque são bons e o público entende a presença dessas produções ao assisti-las”, comentou Kleber Mendonça Filho, curador do festival, ao LeiaJá. O discurso da qualidade do cinema de Pernambuco continuou na fala do cineasta ao abrir oficialmente o Janela.

Janela Internacional de Cinema anuncia programação completa

O curta Sem Coração, feito por Nara Normande e Tião, foi vencedor do prêmio de melhor curta-metragem na Quinzena dos Realizadores de Cannes e trouxe ao público pernambucano uma história sobre liberdades e descobertas. O elenco, formado por não-atores, veio conferir na telona a produção, motivo de satisfação para Nara. “Para mim é emocionante exibir o filme no Recife, principalmente em um festival que acompanho desde a primeira edição”, contou a cineasta. 

O elenco veio de Maceió e Porto das Pedras e para muitos era a primeira vez num cinema. “Achei muito legal participar do filme. Nunca pensei que ia fazer algo do tipo, mas apareceu a oportunidade e eu aproveitei”, disse Marcos Lopes, de 15 anos. Segundo o jovem, assistir a si mesmo na tela grande pela primeira vez será uma experiência muito legal. “Minha mãe vai adorar”, comentou.

Kleber Mendonça Filho, criador do festival, diz que a escolha dos filmes para abrir a programação não deu trabalho. “Os dois filmes são ótimos. Sem Coração é belíssimo, nunca exibido por aqui. Já Brasil S/A é político, mesmo sem levantar bandeiras”, comentou o cineasta. 

A fila no cinema para assistir a abertura do festival foi grande, mas longe do stress da longa espera para conseguir ingressos antecipados. Brasil S/A foi um dos mais esperados e conta uma história barulhenta, dura e cruel do que se entende por progresso. O som do desenvolvimento dói nos ouvidos e nos olhos e é isso que o longa de Pedroso realça, com planos longos, acústica pesada e uma história irônica, bem aos moldes dos trabalhos anteriores do cineasta.

“O filme foi gestado no Recife, mas fala de todo o Brasil e mostra o dia a dia e as contradições que existem. Esse trabalho dialoga com Em Trânsito (curta anterior do cineasta, lançado em 2013), mas numa escala maior”, contou Pedroso. Segundo o cineasta, participar da abertura do festival é a oportunidade de dividir. “Estar no festival hoje é compartilhar com o público as inquietações que me fizeram criar o filme. Aqui (no São Luiz) há pessoas que também ajudaram a construir o filme, de maneira prática e ideológica”, afirmou o pernambucano, que levou para casa cinco prêmios no Festival do Rio, incluindo melhor diretor.

Para muitos, é a oportunidade de finalmente ver filmes do Estado que vem se destacando nacionalmente e em outros países. “Eu sempre venho ao festival. Gostei bastante da programação deste ano. Pra mim é legal poder ver Brasil S/A, filme que despertou meu interesse desde o ano passado”, contou a historiadora Veruska Lima. Entre os outros filmes na lista dela, Paris/Texas e Sangue Azul. “Acho importante o festival como um todo, principalmente por trazer tantas opções de filmes e pela contextualização de movimentos e estilos cinematográficos diferentes”, afirmou Veruska.

Para muitos cineastas, exibir seu filme no festival também pesa no lado afetivo. Leonardo Lacca, que exibe seu primeiro longa-metragem (Permanência) no Janela, participa do festival desde a primeira edição. “Eu acho fenomenal passar meu longa aqui. É exatamente onde queria exibir, na minha cidade e no Cinema São Luiz”, afirmou o cineasta. O filme conta a história de um fotógrafo pernambucano que vai participar da abertura de sua exposição na cidade de São Paulo e precisa ficar hospedado na casa de um antigo amor. A ideia do filme surgiu há cerca de 8 anos e começa sua carreira nos festivais agora, depois de ser exibido no Festival do Rio.

Para os interessados em conferir a produção local de cinema, o Janela de Cinema ainda exibe Ventos de Agosto, de Gabriel Mascaro; Prometo um dia deixar essa cidade, de Daniel Aragão; Sangue Azul, de Lírio Ferreira e A História da Eternidade, de Camilo Cavalcanti.

Confira a programação da mostra competitiva do festival e também das mostras convidadas.

O festival Janela Internacional de Cinema do Recife anunciou nesta segunda-feira (6) as sessões especiais de abertura e encerramento do evento, que acontece no Cinema São Luiz, localizado no centro do Recife. Os três filmes são produções recentes feitas em Pernambuco e representam o ótimo momento da sétima arte produzido na região.

Sem Coração, curta de Nara Normande e Tião, abre a programação do festival. O filme foi vencedor do Prix illy du court métrage na Quinzena dos Realizadores, estreando em maio passado como único representante do Brasil no Festival de Cannes. Premiado também como Melhor Filme, Direção e Montagem no último Festival de Brasília. 

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O filme de abertura é Brasil S/A, de Marcelo Pedroso. Esse é o terceiro longa-metragem do pernambucano, que recebeu cinco prêmios no Festival de Brasília: melhor direção, roteiro, montagem, som e trilha sonora. O encerramento do festival fica a cargo de Sangue Azul, filme de Lírio Ferreira rodado inteiramente em Fernando de Noronha e ganhador dos troféus de melhor fotografia e figurino no último Festival de Paulínia.

Curso

O evento também divulgou um workshop de fotografia de cinema em parceria com o Porto Mídia ministrado pelo brasileiro Affonso Beato. Batizado de Cinematografia como Design, o evento será realizado entre os dias 27 e 30 de outubro das 9h às 13h no Portomídia. 

O convidado é o cineasta Affonso Beato, com mais de cinquenta anos de carreira e filmes icônicos no currículo, entre eles três de Almodóvar: A Flor do Meu Segredo, Carne Trêmula e Tudo Sobre Minha Mãe. No Brasil há também uma parceria com Glauber Rocha em O Dragão da Maldade contra o Santo GuerreiroBeato já fotografou mais de 50 longas, 60 curtas e 300 comerciais.

As inscrições para o evento pode ser feitas preenchendo este formulário até o dia 14 de outubro. A seleção será feita com análise de currículo. O curso, que custa R$ 100, aborda temas como luz, cor, visão humana, sistema fotoquímico (filme), sistema fotoeletrônico (digital), comparação filme x digital, o digital intermediate e produtos finais. Além disso, no dia 31 de outubro, Beato realiza uma masterclass gratuita no Cinema da Fundação. 

O festival Janela Internacional de Cinema do Recife acontece nos dias 24 de outubro a 2 de novembro, nos cinemas São Luiz e da Fundação. O evento já anunciou sua lista de clássicos e também de curtas

O longa-metragem Brasil S/A, do diretor pernambucano Marcelo Pedroso, participa de mostra competitiva no '47º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro', nesta quinta (18), no Cine Brasília. Para a exibição, estarão presentes, além de Pedroso, Lívia de Melo (produtora), Ivo Lopes (diretor de fotografia), Daniel Bandeira (montador), Juliano Dornelles (diretor de arte), Pablo Lamar (som), Rita Azevedo (figurino) e Mateus Alves (música original). O filme narra a história de um cortador de cana que se engaja numa missão especial com o advento da chegada das máquinas, transformando um pequeno passo pessoal num grande passo para o país. 

Marcelo Pedroso é mestre em cinema e educador. Em seu currículo, somam-se a diversos curtas premiados, os longas KFZ-1348, em parceria com Gabriel Mascaro e Pacific, lançado em 2009. Esse último, circulou por mais de 30 festivais nacionais e estrangeiros e integrou espaços como a Bienal de São Paulo e o Panorama Contemporâneo de Arte Brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo. A obra recebeu oito prêmios de melhor filme e foi considerado, pela crítica especializada, como um dos mais importantes documentários brasileiros da época. 

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A próxima edição do Atelier Cinéma, que acontece nesta sexta (13) na Aliança Francesa do Derby, traz para o público o premiado documentário Os Catadores e eu – de Agnès Varda, lançado em 2000. O longa foi eleito um dos 1000 melhores filmes de todos os tempos, pelo jornal norte-americano The New York Times.

A sessão começa às 19h30 e a entrada é gratuita. Após a exibição do documentário, Catarina Andrade, mestre e doutorada em cinema, e Marcelo Pedroso, diretor do filme O lixo sai, a gente fica, farão um debate com o público.

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Os Catadores e eu foi inspirado no quadro Des Glaneuses, do pintor francês Millet, pintado em 1857 para mostrar a pobreza da população rural francesa. O documentário de Agnès Varda segue por um temática semelhante – ela foi ao encontro de catadores de lixo e dos respingadores (quem vive dos restos das colheitas das zonas rurais), para mostrar de forma lúcida a forma de vida dessas pessoas.

Serviço

Atelier Cinèma - exibição do filme Os Catadores e eu

Sexta (13) | 19h30

Aliança Francesa (Rua Amaro Bezerra, 466 - Derby)

Gratuito

O Núcleo de Produção Engenho Digital (NPED), lançado na última Mostra Canavial de Cinema, promove o curso de formação audiovisual Engenho de Imagens na Zona da Mata Norte pernambucana, com início no sábado (2), no engenho Poço Comprido, em Vicência. O NPED tem o objetivo de consolidar o arranjo produtivo local em audiovisual na região, na atuação da formação do olhar crítico, formação do público, discussões de políticas públicas, formação técnica e produção de conteúdo audiovisual.

O curso tem como foco a produção de documentários. Serão oferecidas 176 horas/aula, distribuídas em conteúdos que vão do desenvolvimento de roteiros à edição de filmes, passando por todas as etapas da produção audiovisual com profissionais experientes na área. A programação do curso acontece em oito módulos, entre eles Formação do Olhar, Linguagem Audiovisual, Roteiro, Direção, Fotografia Digital, Som Para Cinema, Produção de Set e Edição de Vídeo Digital. As 32 horas de aula prática resultarão na produção de dois curtas-metragens produzidos pelos próprios alunos do curso. O projeto de formação conta com a ministração de profissionais como Marcelo Pedroso, Camilo Soares, Alan Oliveira, Rose Lima e Raphael Malta Clasen, entre outros.

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A seleção para o preenchimento das 25 vagas do curso aconteceu durante a última edição da Mostra Canavial de Cinema, em novembro de 2012, e os critérios para a participação no curso é que os alunos tivessem interesse e aproximação com o audiovisual, além de residirem na Mata Norte de Pernambuco (municípios de Vicência, Paudalho, Carpina, Nazaré da Mata, Goiânia, Condado, Buenos Aires e Timbaúba). As aulas acontecem aos sábados e domingos e os alunos contam com transporte e alimentação durante os 3 meses do curso.

Segundo o coordenador do NPED, Caio Dornelas, o surgimento do projeto concede musculatura a outros projetos já existentes e possiblita novas ações, como cursos de formação técnica, e com isso, a possililidade de exibir uma forma diferente de mostar o audiovisual o mundo. As iniciativas de novas produções em audiovisual na Mata Norte se relacionam ao desenvolvimento do arranjo produtivo local em audiovisual, com geração de empregos e crescimento da economia local.

Para Marcelo Pedroso, um dos professores do curso, mestrando em cinema pela UFPE e diretor dos filmes Pacific, KFZ-1348, Balsa e Corpo Presente, a mata norte passa por um processo acelerado de desenvolvimento econômico e essas mudanças trazem grande impacto no imaginário das pessoas, tornando o audiovisual uma potente ferramenta para transcrever esse momento histórico. O curso representa uma possibilidade discussão sobre a nova realidade na Mata Norte de Pernambuco, através do cinema.

Por Karolina Pacheco

O CinePasárgada volta às atividades nesta quinta-feira (19) com sessão aberta ao público a partir das 19h, no Espaço Pasárgada, na Boa Vista. A primeira exibição será de um curta-metragem cearense: Flash Happy Society, de Guto Parente. Logo em seguida será exibido o documentário Pacific, do diretor pernambucano Marcelo Pedroso.

O Filme está concorrendo ao 11º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro na categoria melhor longa-metragem documentário, e aborda os sete dias de viagem de navio rumo a Fernando de Noronha, construído com imagens feitas pelos próprios turistas. Pacific retrata a produção documental contemporânea e foi elogiado pelo crítico e também cineasta Eduardo Coutinho.
 Após a sessão acontece um debate com o assistente de montagem do longa, André Antônio.

Confira trailer e sinopse:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=0zCSDS3e3Zg

Sinopse: O documentário Pacific é todo construído a partir de imagens de passageiros de um cruzeiro que tem como destino uma das mais belas paisagens brasileiras, o arquipélago de Fernando de Noronha. São sete dias de viagem registrados pelas lentes de turistas que filmam tudo, a todo instante. Ao lançar seu olhar sobre o olhar dos personagens, o filme se revela um ensaio sobre a produção de imagens na contemporaneidade e suas implicações políticas, além de lançar luz para uma reflexão sobre a sociedade brasileira, a partir de um grupo social pouco visto e longe dos estereótipos comumente observados em documentários.

 

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