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Em meio a um cenário de desmonte da cultura nacional, os realizadores de audiovisual estão se vendo quase que desamparados. Os festivais estão lançando mão, inclusive, de campanhas de financiamento coletivo para poderem acontecer, a exemplo do Janela Internacional de Cinema do Recife que busca arrecadar R$ 30 mil para viabilizar sua edição de 2019.

Um dos apoiadores do evento, no entanto, anunciou nesta terça (29), um reforço para sua realização. A Prefeitura da Cidade do Recife, na tentativa de suprir a lacuna deixada pela saída de alguns patrocinadores do festival, decidiu oferecer R$ 100 mil para sua realização. O montante é quase o dobro do que vinha sendo praticado em anos anteriores. 

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O Janela Internacional de Cinema do Recife acontece no Cinema São Luiz e, este ano, comemora sua 12ª edição. O festival de 2019 será marcado pela ausência de patrocínios importantes como o da Petrobras - que não existe mais - e o do edital do Funcultura, que continua travado por conta de problemas junto a Agência Nacional do Cinema (Ancine). 

A partir desta quarta-feira (21), o festival Janela Internacional de Cinema do Recife abre inscrições para a oficina Janela Crítica, voltada para os interessados em exercitar o olhar e o pensamento sobre a sétima arte. Ao todo, serão oferecidas sete vagas. Os selecionados participaram de um júri especial, que terá como articulador e especialista Heitor Augusto. O festival ocorre nos próximos dias 28 de outubro a 6 de novembro.

“A Janela Crítica sempre foi cara ao festival desde a sua primeira edição. Muitas vezes, os textos são lidos pelo público, gerando burburinho durante as sessões e reverberando sempre de uma forma transformadora para quem faz. Aqueles que participaram, de alguma forma, continuaram ou desenvolveram um tipo de carreira dentro do cinema, seja trabalhando em jornal, fazendo filme e escrevendo blog”, justifica Luís Fernando Moura, coordenador de programação do festival, segundo assessoria de imprensa.

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Os participantes irão vivenciar a prática da crítica cinematográfica durante o festival. Em encontros com Heitor Augusto, terão a chance de discutir os principais conceitos e correntes da crítica de cinema, os diversos formatos e abordagens da escrita crítica e diálogos entre a crítica e o cinema contemporâneo.

Os selecionados terão, ainda, entrada gratuita nas sessões para produzir críticas que serão veiculadas no site do evento diariamente. Ao final do festival, os participantes integrarão o júri especial Janela Crítica, que elege os melhores filmes nas categorias de curtas nacionais, curtas internacionais e longas.

Para participar da seleção, é preciso enviar uma mensagem para o endereço eletrônico janelacritica@gmail.com, com o formulário de intenção de candidatura preenchido com uma crítica de até 2500 caracteres sobre um filme da sua escolha, podendo ser curta ou longa, ficção ou documentário, além dos  ados pessoais e curriculares como nome, idade, cidade, telefone, universidade, conhecimento de línguas estrangeiras, endereço de blog ou site, caso tenha um. Os participantes precisam ter a partir de 18 anos, por questões de adequação de conteúdo.

Candidatos de qualquer lugar do Brasil poderão ser considerados, mas o evento não custeia a passagem e estada dos selecionados. As inscrições seguem até 05 de outubro. O resultado da seleção será divulgado até 17 de outubro. Para obter mais informações, os interessados podem acessar o site do festival

Não é à toa que Boi Neon, filme do pernambucano Gabriel Mascaro, foi selecionado e venceu prêmios em alguns dos principais festivais de cinema do mundo (Cannes, Toronto, Hamburgo, Adelaide), tendo ainda sido eleito como o melhor filme no Festival do Rio deste ano. A obra foi exibida pela primeira vez em Pernambuco na noite desta sexta-feira (6) para uma plateia ansiosa: cinéfilos no primeiro dia do festival VIII Janela Internacional de Cinema do Recife.

Antes da sessão da Boi Neon, outros dois filmes já haviam sido exibidos no Cinema São Luiz, agora equipado com o que há de mais moderno em projeção de imagem e som, tudo novo e recém-instalado. Não é Um Filme Caseiro fez as honras. O longa de Chantal Akerman é o último da diretora belga, que faleceu no dia 5 de outubro em Paris. A obra é uma verdadeira 'sinfonia naturalista' composta pelo amor de Chantal por sua mãe, uma sobrevivente dos campos de concentração.

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A sexta também abriu a mostra especial que reúne expoentes do conhecido Gótico Britânico. O grande público presente em Os Inocentes é sinal de que as sessões da mostra também serão amplamente concorridas pelo público cinéfilo, que ainda tem pela frente títulos como Inverno de Sangue em Veneza e O Homem de Palha, dentre outros.

"Dá um frio na barriga lançar um filme na própria cidade", confessou Mascaro enquanto apresentava parte da equipe de Boi Neon, presente no cinema. "Parte do pessoal não viu o filme ainda", disse o diretor, se referindo aos colegas de produção que se mantiveram em Pernambuco, ou fora, e não puderam conferir a obra em sua maratona por festivais. A película traz o ator Juliano Cazarré como o preparador de bois Iremar, que se divide entre o trabalho com os animais e a paixão que nutre pela costura e o ramo têxtil.

O filme de Mascaro se mostra dono de um olhar sutil, delicado porém hábil, enfático em detectar as dualidades que permeiam o homem em sua relação consigo mesmo e seus semelhantes. O longa também quebra paradigmas no que tange à composição de seus personagens, que fogem a esteriótipos comuns de retratos próximos e evocam a complexidade do ser, homem, animal. Destaque para as atrizes Maeve Jinkings e a ótima Alyne Santana, que completa o elenco. Se vencerá a mostra competitiva do Janela, só os próximos dias dirão. Mas o fato é que 'Boi Neón' é mais um motivo de orgulho ao cinema pernambucano. Não apenas pelos prêmios que recebeu ao redor do mundo, mas pelo prêmio que é assisti-lo.

O festival continua até o dia 15 de novembro, com sessões no Cinema São Luiz, Cinema da Fundação e Cinema do Museu. Os ingressos custam de de R$ 2 a R$ 7. Confira mais detalhes do primeiro dia de evento no vídeo:

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Na manhã desta sexta-feira (31), o diretor de fotografia brasileiro Affonso Beato realizou uma masterclass no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, Derby, dentro da programação do Janela Internacional de Cinema. O diretor de cinema e criador do Janela, Kleber Mendonça Filho, também esteve presente na palestra. 

O fotógrafo estudou na Escola Nacional de Belas Artes e há mais de 30 anos se divide entre o Brasil e os EUA, tendo fotografado mais de 50 longas, 60 curtas e 300 comerciais em sua carreira. Affonso Beato possui mais de 50 anos de carreira , com trabalhos nacionais e internacionais. É professor, cineasta e diretor de fotografia e em sua bagagem estão filmes de grande importância.

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Durante a masterclass, ele contou um pouco da própria história. "Começei na década de 1960 e o meu reconhecimento internacional chegou após fazer a fotografia de O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro, de Glauber Rocha", relembrou. Beato tentou derrubar o mito de que algo bom e de qualidade só pode ser feito fora do Brasil. "Não é bem assim, os cineastas não podem pensar dessa maneira, pelo contrário, você será reconhecido se fizer algo bom nacionalmente, é como se o reconhecimento internacional é o melhor nacional", explicou. 

Ainda durante a programação do Janela de Cinema, o fotógrafo realizou um workshop de 27 a 30 com a temática Cinematografia como Design. Luz, cor, visão humana e sistema fotoquímico foram alguns dos assuntos abordados pelo cineasta. 

Durante a carreira, Beato realizou alguns trabalhos com o diretor de cinema Pedro Almodóvar, dentre eles, Todo sobre mi madre, La flor de mi secreto e Carne trémula. Affonso comentou a relação com Pedro: "É uma troca de aprendizado, a forma de desenhar um filme e estudar as cenas anterionemente foi o principal legado". 

A relação das filmagens de um filme com o acaso também foi citada e esclarecida por Beato. "Sou contra o uso do 'acaso' em filmagens. Sou a favor do desenho, claro que às vezes acontece, mas isso não deve ser entendido como um método. É preciso ter disciplina e seguir os passos que foram planejados", explicou. 

O diretor de fotografia já colaborou com diversas produções internacionais, entre elas, A fera do rock (1989), do americano Jim McBride, Ghost World (2001), de Terry Zwigoff e A Rainhade Stephen Frears. Em 2005 fotografou Água negraprimeiro filme internacional de Walter Salles. Seu filme mais recente é Tempo e o vento, de Jayme Monjardim. Foi presidente da Associação Brasileira de Cinematografia entre 2004 e 2005 e foi aceito como membro da American Society of Cinematographers, sendo o primeiro brasileiro a assinar as iniciais ASC. O Janela Internacional de cinema segue até o próximo domingo (2).


O festival Janela Internacional de Cinema do Recife dá início nesta segunda-feira, às 21h45, no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, a tradicional Mostra do Cachaça Cinema Clube. O programa deste ano é Cachaça aus Berlim, com curtas metragens produzidos nos dois lados do muro que dividiu a Alemanha por 28 anos. A maioria desses filmes nunca teve exibição no Brasil.

No Cinema São Luiz, dentro da Mostra Competitiva de Longas, será exibido em estreia mundial A Misteriosa Morte de Pérola, de Guto Parente, às 19h. Desta terça (28) até a sexta (31), o Museu Cais do Sertão estreia como um dos polos da 7ª edição do Janela Internacional de Cinema do Recife.

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O espaço cultural exibirá mais de 30 produções diariamente, divididas em três Mostras: Infantil, Competitiva de Curtas Internacionais e a Mostra Cais do Sertão, com filmes que remetem aos costumes dos sertanejos. Confira a programação completa do Cais do Sertão aqui.

Os ingressos do Cinema São Luiz e do Cinema da Fundação custam R$ 4 e R$ 2 (meia). No Museu Cais do Sertão os valores são R$ 8 e R$ 4 (meia), exceto na terça-feira, que terá entrada gratuita. Sessão de curtas: R$ 1.

Programação de segunda-feira do Cinema São Luiz

15h10 - Curtas Internacionais

17h - Curtas Brasileiros

19h - A Misteriosa Morte de Pérola

20h45 - 0 Idiota

Programação de segunda-feira do Cinema da Fundação:

15h45 - Curtas Brasileiros

17h30 - A Professora do Jardim de Infância

19h50 - Ventos de Agosto (Sessão com debate)

21h45 - Cachaça Cinema Clube

Nara Normande, diretora do curta Sem Coração, mostrou-se emocionada com a participação de seu filme no Festival Janela de Cinema. Após abrir a programação do festival na sexta (24), neste sábado (25) a produção foi mote para um debate no Cinema da Fundação.

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A diretora falou ao LeiaJá sobre a forte relação que tem com o Janela de Cinema. Foi neste mesmo festival que ela exibiu seu primeiro filme em 2011. E disse da importância de estar "em casa" e receber a família e os amigos. Ela também comemorou a posição do filme dentro do festival: "Geralmente os curtas são ofuscados pelos longas e participar da abertura do festival foi muito especial", disse Nara.

As salas escolhidas para exibição do curta também fazem do momento algo único. "O Cinema São Luiz é bem especial.", disse Nara, sem deixar de mencionar o Cinema da Fundação como um lugar que adora da mesma maneira. Para a cineasta, a reação do público a Sem Coração foi muito satisfatória. "As pessoa me dizem que ficam com o filme na cabeça", disse ela. 

O diretor do filme Brasil S/A, Marcelo Pedroso, participou neste sábado (25) de uma tarde de debate logo após a exibição de seu filme no Cinema da Fundação. O longa, agraciado com cinco prêmios no Festival de Brasília, abriu a programação do Janela de Cinema na noite da sexta (24), e hoje foi tema de um debate.

Marcelo falou ao Portal do LeiaJá sobre a satisfação em ter o filme exibido em um festival recifense. Segundo ele, Brasil S/A foi todo "gestacionado" no Recife, embora trate de temas relativos ao cenário nacional como um todo.

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O filme aborda, de maneira simbólica e subjetiva, o desenvolvimento e a aceleração do crescimento do Brasil. "Me insiro em vários movimentos políticos, exibir o filme aqui é reverberar entre pessoas militantes das mesmas causas e compartilhar as mesmas inquietações", disse o diretor. 

Pedroso se mostrou bastante satisfeito com a resposta do público a Brasil S/A. Ele viu uma plateia curiosa, mas que após assistir ao filme acabou por lhe dar uma outra significação do longa. "O filme se tranforma quando entra em contato com o público, este diálogo até ajuda a entender o próprio filme", disse ele.

O Cinema da Fundação ficou cheio neste sábado (25) para exibição do curta Sem Coraçãodo longa Brasil S/A. Os filmes pernambucanos abriram o 7º Festival Janela de Cinema na noite da sexta (24) e hoje foram mote para um debate com os realizadores logo após a exibição. 

A diretora de Sem Coração Nara Normande, contou um pouco sobre a história real, que ela ouvia quando criança, que deu origem ao filme. Também falou da delicada preparação pela qual os atores passaram, junto às famílias, pelo fato do curta tratar de temas polêmicos como sexualidade na adolescência.  

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Representando Brasil S/A, o diretor Marcelo Pedroso, o ator Edilson SIlva, o compositor Mateus Alves, responsável pela música e a produtora Lívia de Melo. Eles falaram sobre o processo de produção do longa, da trilha sonora, de toda a significação das sequências de imagens e  ausência de diálogos. 

As equipes responderam às perguntas dos espectadores transformando a sala de cinema numa grande roda de conversas. O público aproveitou bastante a oportunidade fazendo perguntas desde aspectos técnicos até pontos mais subjetivos de cada produção. 

 

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O público amante da sétima arte compareceu em peso à abertura da 7ª edição do Festival Internacional Janela de Cinema. O evento abriu sua programação nesta sexta-feira (24), com a exibição do curta-metragem Sem Coração e do longa Brasil S/A, ambos pernambucanos. Antes dos dois filmes, foi possível conferir o longa Loulou, na mostra Pós-Nouvelle Vague, parte das atrações do Janela.

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Para o casal Cláudia Santos, jornalista, e Amauri Mapa, empresário, o evento é uma oportunidade de rever filmes de sucesso no cinema, graças à mostra de Clássicos. “Gosto do Janela porque sempre há boas surpresas dentro da programação”, destaca Amauri. A presença massiva de jovens chama a atenção de Cláudia: “Cadê os coroas?”, questiona.

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O Janela também marca o primeiro contato de alguns com eventos de cinema, como é o caso do performer do Rio de Janeiro Carlos Bruno, que pela primeira vez participa de um festival, como público e ator: Carlos atuou no curta carioca Ocaso, que participa da mostra competitiva. “Estou gostando bastante de todo o clima do festival e agora estou tentando perceber e experimentar esse mundo cinematográfico presente no janela”, afirmou ao LeiaJá.

A fila foi um problema comentado nessa edição. Segundo a organização, os valores dos ingressos (R$ 4 e R$ 2), são baixos demais para um sistema comercial de vendas pela internet, o que faz com que a organização venda os ingressos manualmente na bilheteria do São Luiz e da Fundaj. A procura dos bilhetes antecipados nos primeiros dias foi grande e algumas pessoas chegaram a comentar que esperaram até oito horas para conseguir seus ingressos. Fura-filas e menos dias para a venda antecipada estão entre os causadores dos problemas.

Na noite desta sexta (24), a fila também foi grande, mas sem tanto stress e com o público jogando conversa fora e tomando cerveja. Se a fila para a sessão de abertura foi grande, para conferir o Massacre da Serra Elétrica foi ainda maior. Uma noite que uniu diferentes tipos de cinema.

Antecipados

Entre os filmes mais procurados na venda antecipada estao Rocky Horror Picture Show, Pelos Caminhos do Inferno, Sangue Azul, Permanência e Juventude TransviadaA organização separou 40% dos ingressos para serem vendidos antes das sessões e 60% para a venda na hora. Os interessados em garantir sua entrada para as sessões concorridas no Cinema São Luiz podem comprar seus ingressos na bilheteria do cinema, das 14h às 20h. No dia das exibições, os bilhetes ficam disponíveis duas horas antes de cada sessão no São LuizJá na Fundação, os ingressos ficam à venda apenas 40 minutos antes das sessões. 

Os ingressos custam R$ 4 e R$ 2 para as mostras especiais e competitivas e R$ 1 para sessão de curtas.

Sábado e domingo

No sábado, o Cinema São Luiz exibe, às 11h Juventude Transviada, de Nicholas Ray. Às 15h, continuando com a exibição dos Clássicos do Janela, Pelos Caminhos do Inferno, um filme de 1970, restaurado em 2010.  Às 17h20, haverá a abertura da mostra especial Panorama Alemão com a presença da diretora de Tango de uma noite de verão, Viviane Blumenschein.

Ao mesmo tempo, o Cinema da Fundação exibe, às 17h30 a competição de longas com Turista, um dos filmes mais comentados no Festival de Cannes. Após ser exibido nos festivais do Rio e São Paulo, o primeiro longa-metragem de Leonardo Lacca, Permanência, será exibido às 20h.

O curta Se Pintar Colou, de Ivan Cordeiro, abre o programa Recife em Super 8, iniciado em 2013 com o resgate digital de curtas do período do Super 8 pernambucano. E às 22h30 tem o clássico The Rocky Horror Picture Show.

No domingo, o Cinema da Fundação continua a competição de longas e às 16h15 terá vez a exibição do  filme A Gangue. Haverá ainda uma sessão de Maidan, novo trabalho do cineasta Sergei Loznitsa. Para encerrar a noite, o filme-concerto Björk: Biophilia Live, que registra a apresentação da cantora islandesa em Londres

Já no Cinema São Luiz o dia começa às 11h, com sessão especial do documentário sobre o frevo Sete Corações de Andréa Ferraz. Às 14h a mostra de Clássicos destaca o filme I Dolci Inganni. Às 18h30 tem início a mostra competitiva de curtas nacionais com o programa Figuras da Noite. E às 20h30 a competição de longas continua com lançamento no Recife de Ventos de Agosto, novo filme de Gabriel Mascaro.

Uma programação cinematográfica diversa e instigante toma conta dos principais cinemas do Recife entre os dias 24 de outubro e 2 de novembro. É quando será realizado o Festival Janela Internacional de Cinema, criado em 2008 por Kleber Mendonça Filho e Emilie Lesclaux. 

Com uma programação formada por mais de 130 filmes, com mostra de clássicos, de curtas-metragem, longas especiais, oficinas e palestras, o Janela ocupa os Cinemas São Luiz e da Fundação e mais dois novos espaços: Portomídia e Museu Cais do Sertão.

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São 11 longas de 6 países na mostra competitiva; sessão especial formada por 10 longas; sessão Bossa Jovem, com filmes exibidos nas manhãs de sábado e domingo no São Luiz; Recife em Super 8, com três títulos pernambucanos da década de 1980 restaurados em resolução 2K; 43 curtas-metragem de doze países (23 brasileiros e 4 pernambucanos); uma mostra especial Pós-Nouvelle Vague, com oito filmes das décadas de 1970 e 1980 selecionados pela revista Cahiers du Cinéma; sessão de clássicos do Janela, com filmes que fizeram história no cinema nacional e internacional; além dos programas convidados: Panorama Alemão, Cachaça Cinema Clube, Cineclube Dissenso e Toca o Terror.

Entre os destaques, estão os filmes A Tribo (Ucrânia), O Turista (Suécia), A misteriosa morte de Pérola (Ceará), Björk: Biophilia Live (Inglaterra), Os Caçadores da Arca Perdida, Alien - o oitavo passageiro e Paris Texas. “Criamos a programação para trazer ao público filmes para serem descobertos”, contou Kleber Mendonça, criador do festival, em coletiva para a imprensa realizada na manhã desta terça (14).

Segundo Emilie Lesclaux, há também a vontade de levar o Janela para outras salas de cinema, mas isso esbarra em problemas como orçamento e também com o equipamento inadequado para o festival. No caso do São Luiz, processador e material de áudio são trazidos de fora pela organização. “Temos uma preocupação em fazer um festival com qualidade internacional, sempre se preocupando em promover uma interação com o cinema de rua”, afirmou a produtora.

Novos espaços de exibição

Nesta edição, o festival alcança dois novos espaços: O Porto Mídia e o Museu Cais do Sertão. No primeiro haverá o workshop Cinematografia como Design, com o fotógrafo Affonso Beato; a oficina Janela Crítica, com interessados em cinema escrevendo críticas sobre o filme no site do festival, além do lançamento do livro Utopias da frivolidade - ensaios sobre cultura pop e cinema, de Angela Prysthon, editado pela Cesárea. No espaço, também estão programados uma mesa sobre Arte e Mídia, além do Encontros do Janela, com debates entre realizadores convidados e o público. 

A mostra infantil será exibida no Museu Cais do Sertão, com dois programas infantis e também uma sessão da Mostra Competitiva de Curtas Internacionais, incluindo filmes que dialogam com o espaço do museu. O Festival também anunciou a criação do Prêmio João Sampaio para Filmes Finíssimos que Celebram a Vida, homenagem permanente ao crítico baiano falecido no mês de abril deste ano. O prêmio será destinado a um filme contemporâneo ou de arquivo, seja longa ou curta.

Primeiro dia

A sessão de abertura do Janela será no dia 24 de outubro, no Cinema São Luiz. Na ocasião serão exibidos dois filmes pernambucanos: o curta Sem Coração, de Nara Normande e Tião, vencedor do Prix illy du court métrage na Quinzena dos Realizadores (Cannes) e o longa-metragem Brasil S/A, de Marcelo Pedroso, que abre a mostra competitiva e estreia em Pernambuco. O filme recebeu cinco prêmios no último Festival de Brasília, incluindo melhor direção. Logo após a exibição, às 23h, tem início a quinta edição do Clássicos do Janela, com a exibição do filme O Massacre da Serra Elétrica.

O festival também será uma oportunidade de o público conferir de perto filmes pernambucanos que vêm fazendo carreira em festivais no Brasil e no mundo. Entre eles Sangue Azul, de Lírio Ferreira, Prometo Um Dia Deixar essa Cidade, de Daniel Aragão, e Ventos de Agosto, de Gabriel Mascaro.

Os ingressos custam R$ 4 (inteira) e R$ 2 (meia). Para a programação no Cais do Sertão, a entrada custa R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia). Na terça-feira, a entrada no espaço cultural é gratuita. O horário de exibição dos filmes será divulgado na próxima terça-feira (21).

Confira a programação completa:

Competição de longas:

Jauja (Argentina/França, 2014, 108 min, de Lisandro Alonso
A Professora do Jardim da Infância / The Kindergarten Teacher (Haganenet , Israel/França, 2014, 120 min), de Nadav Lapid
A Tribo / The Tribe (Plemya, Ucrânia, 2014, 130 min), de Miroslav Slaboshpitsky
Turista / Tourist (Force Majeure, Suécia/Noruega/Dinamarca/França, 2014, 118 min), de Ruben Östlund
O Bobo / The Fool (Durak, Rússia, 2014, 116 min), de Yuriy Bykov
A Misteriosa Morte de Pérola (Brasil, 2014, 62 min), de Guto Parente e Ticiana Augusto Lima
Sinfonia da Necrópole (Brasil, 2014, 84 min), de Juliana Rojas
Brasil S/A (PE, 2014, 72 min), de Marcelo Pedroso
Ventos de Agosto (PE, 2014, 77 min), de Gabriel Mascaro
Casa Grande (RJ, 2014, 114 min), de Fellipe Barbosa
Prometo Um Dia Deixar Essa Cidade (PE, 2014, 90 min), de Daniel Aragão

Competição de curtas brasileiros:

A Era de Ouro (CE), de Leonardo Mouramateus e Miguel Antunes RamosDia Branco (SP), de Thiago Ricarte
Estátua! (SP), de Gabriela Amaral Almeida
Gigante (RJ), de Rafael Spínola
História Natural (PE), de Júlio Cavani
João Heleno dos Brito (PE), de Neco Tabosa
Kyoto (SP), de Deborah Viegas
La Llamada (SP), de Gustavo Vinagre
Loja de Répteis (PE), de Pedro Severien
Malha (PB), de Paulo Roberto
Noites traiçoeiras (PE), de João Lucas Melo Medeiros
Nua por dentro do couro (MA), de Lucas Sá
O Arquipélago (RJ), de Gustavo Beck
O Bom Comportamento (RJ), de Eva Randolph
Ocaso (RJ), de Bruno Roger
O Clube (RJ), de Allan Ribeiro
O Lugar mais Frio do Rio (RJ), de Madiano Marcheti
Quinze (MG), de Maurilio Martins
Sandra Espera (MG), de Leonardo Amaral
Si no se puede bailar, esta no es mi revolución (SP/Cuba), de Lillah Halla
Tejo Mar (RJ), de Bernard Lessa
Vailamideus (CE), de Ticiana Augusto Lima
Verona (SP), de Marcelo Caetano

Competição de curtas internacionais:

A Caça Revoluções/ The Revolution Hunter (Portugal), de Margarida Rego (com presença da diretora)
Abandoned Goods (Inglaterra), de Ed Lawrenson
An Der Tür / At the Door (Alemanha), de Miriam Bliese
Cambodia 2099 (França), de Davy Chou
En Août/ In August (Suíça), de Jenna Hassej
La Reina/ The Queen (Argentina), de Manuel Abramovich 
Me Tube (Áustria), de Daniel Moshel 
Nevermind (Canadá), de Jean-Marc E. Roy
Oh Lucy (Japão), de Atsuko Hirayagi
Person to Person (Estados Unidos), de Dustin Guy
Ponto Morto/ Idle Road (Portugal), de Pedro Peralta 
Redemption (Portugal), de Miguel Gomes
Rio-me porque és da aldeia e vieste de burro ao baile (Portugal), de Stealing Orchestra & Rafael Dionísio
Tant qu'il nous reste des fusils à pompe/ As long as shotguns remain (França), de Caroline Poggi e Jonathan Vinel
The Chicken (Alemanha), de Una Gunjak
The Dark, Krystle (Estados Unidos), de Michael Robinson
Tornistan/ Backward Run (Turquia), de Ayce Kartal
Triângulo Dourado/The Golden Triangle (Portugal), de Miguel Clara Vasconcelos
Washingtonia (Grécia), de Konstantina Kotzamani
Wind (Alemanha), de Robert Löbel

Sessões especiais

Sem Coração (PE, 2014, 25 min), de Nara Normande e Tião
Maindan (Holanda/Ucrânia, 130 min), de Sergei Losnitza
Permanência (PE/SP, 2014, 90 min), de Leonardo Lacca
Obra (SP, 2014, 80 min), de Gregorio Graziosi
Björk: Biophilia Live (UK, 2014, 97 min), de Peter Strickland e Nick Fenton
Sangue Azul (PE/SP, 2014, 114 min), de Lírio Ferreira
A História Da Eternidade (PE, 2014, 120 min), de Camilo Cavalcante
Sete Corações (PE, 2014, 96 min), de Andrea Ferraz
Branco Sai Preto Fica (DF), de Adirley Queirós
Batalhas De Amor (Mes séances de lutte, França, 2013, 103 min), de Jacques Doillon
ElaA Volta Na Quinta (MG, 2014, 108 min), de André Novais

O festival Janela Internacional de Cinema do Recife anunciou nesta segunda-feira (6) as sessões especiais de abertura e encerramento do evento, que acontece no Cinema São Luiz, localizado no centro do Recife. Os três filmes são produções recentes feitas em Pernambuco e representam o ótimo momento da sétima arte produzido na região.

Sem Coração, curta de Nara Normande e Tião, abre a programação do festival. O filme foi vencedor do Prix illy du court métrage na Quinzena dos Realizadores, estreando em maio passado como único representante do Brasil no Festival de Cannes. Premiado também como Melhor Filme, Direção e Montagem no último Festival de Brasília. 

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O filme de abertura é Brasil S/A, de Marcelo Pedroso. Esse é o terceiro longa-metragem do pernambucano, que recebeu cinco prêmios no Festival de Brasília: melhor direção, roteiro, montagem, som e trilha sonora. O encerramento do festival fica a cargo de Sangue Azul, filme de Lírio Ferreira rodado inteiramente em Fernando de Noronha e ganhador dos troféus de melhor fotografia e figurino no último Festival de Paulínia.

Curso

O evento também divulgou um workshop de fotografia de cinema em parceria com o Porto Mídia ministrado pelo brasileiro Affonso Beato. Batizado de Cinematografia como Design, o evento será realizado entre os dias 27 e 30 de outubro das 9h às 13h no Portomídia. 

O convidado é o cineasta Affonso Beato, com mais de cinquenta anos de carreira e filmes icônicos no currículo, entre eles três de Almodóvar: A Flor do Meu Segredo, Carne Trêmula e Tudo Sobre Minha Mãe. No Brasil há também uma parceria com Glauber Rocha em O Dragão da Maldade contra o Santo GuerreiroBeato já fotografou mais de 50 longas, 60 curtas e 300 comerciais.

As inscrições para o evento pode ser feitas preenchendo este formulário até o dia 14 de outubro. A seleção será feita com análise de currículo. O curso, que custa R$ 100, aborda temas como luz, cor, visão humana, sistema fotoquímico (filme), sistema fotoeletrônico (digital), comparação filme x digital, o digital intermediate e produtos finais. Além disso, no dia 31 de outubro, Beato realiza uma masterclass gratuita no Cinema da Fundação. 

O festival Janela Internacional de Cinema do Recife acontece nos dias 24 de outubro a 2 de novembro, nos cinemas São Luiz e da Fundação. O evento já anunciou sua lista de clássicos e também de curtas

O Festival pernambucano Janela Internacional de Cinema anunciou a lista de curtas-metragens selecionados para a mostra competitiva. O Janela acontece entre os dias 24 de outubro a 2 de novembro no Cinema São Luiz e no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco. 

Nesse ano 1005 trabalhos de 33 países foram recebidos, um recorde no festival. Entre os 42 curtas selecionados, 22 são brasileiros e 20 estrangeiros.

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"Estamos felizes com a seleção de curtas que será apresentada nessa 7ª edição. Sempre é um processo difícil escolher filmes e montar programas a partir de mais de mil inscrições. Mas acredito que chegamos a um equilíbrio interessante de descobertas, somadas a filmes de autores que acompanhamos há vários anos", explica Emilie Lesclaux, produtora executiva e fundadora do festival, ao lado do diretor e programador Kleber Mendonça Filho.

A previsão é de serem exibidos 150 filmes em mostras competitivas de curtas e longas, sessões de clássicos e não competitivas. A programação completa do festival será divulgada no dia 14 de outubro.


Confira a lista completa abaixo:

Mostra Nacional

- A Era de Ouro (Ceará), de Leonardo Mouramateus
- Dia Branco (São Paulo), de Thiago Ricarte
- Estátua! (São Paulo), de Gabriela Amaral Almeida
- Gigante (Rio de Janeiro), de Rafael Spínola
- História Natural (Pernambuco), de Júlio Cavani
- João Heleno dos Brito (Pernambuco), de Neco Tabosa
- Kyoto (São Paulo), de Deborah Viegas
- La Llamada (São Paulo), de Gustavo Vinagre
- Loja de Répteis (Pernambuco), de Pedro Severien
- Malha (Paraíba), de Paulo Roberto
- Noites traiçoeiras (Pernambuco), de João Lucas Melo Medeiros
- Nua por dentro do couro (Maranhão), de Lucas Sá
- O Arquipélago (Rio de Janeiro), de Gustavo Beck
- O Bom Comportamento (Rio de Janeiro), de Eva Randolph
- Ocaso (Rio de Janeiro), de Bruno Roger
- O Clube (Rio de Janeiro), de Allan Ribeiro
- Quinze (Minas Gerais), de Maurilio Martins
- Sandra Espera (Minas Gerais), de Leonardo Amaral
- Si no se puede bailar, esta no es mi revolución (São Paulo / Cuba), de Lillah Halla
- Tejo Mar (Rio de Janeiro), de Bernard Lessa
- Vailamideus (Ceará), de Ticiana Augusto Lima
- Verona (São Paulo), de Marcelo Caetano

Mostra Internacional


- A Caça Revoluções/ The Revolution Hunter (Portugal), de Margarida Rego
- Abandoned Goods (Inglaterra), de Ed Lawrenson
- An Der Tur / At the Door (Alemanha), de Miriam Bliese
- Cambodia 2099 (França), de Davy Chou
- En Août/ In August (Suíça), de Jenna Hassej
- La Reina/ The Queen (Argentina), de Manuel Abramovich
- Me Tube (Áustria), de Daniel Moshel
- Nevermind (Canadá), de Jean-Marc E. Roy
- Oh Lucy (Japão), de Atsuko Hirayagi
- Person to Person (Estados Unidos), de Dustin Guy
- Ponto Morto/ Idle Road (Portugal), de Pedro Peralta
- Redemption (Portugal), de Miguel Gomes
- Rio-me porque és da aldeia e vieste de burro ao baile (Portugal), de Stealing Orchestra & Rafael Dionísio
- Tant qu'il nous reste des fusils à pompe/ As long as shotguns remain (França), de Caroline Poggi e Jonathan Vinel
- The Chicken (Alemanha), de Una Gunjak
- The Dark, Krystle (Estamos Unidos), de Michael Robinson
- Tornistan/ Backward Run (Turquia), de Ayce Kartal
- Triangulo Dourado/The Golden Triangle (Portugal), de Miguel Clara Vasconcelos
- Washingtonia (Grécia), de Konstantina Kotzamani
- Wind (Alemanha), de Robert Löbel

Nesta terça-feira (15) um grande número de pessoas foi ao Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no Derby, para assistir à segunda sessão do longa Tatuagem, de Hilton Lacerda, durante a programação do 6º Janela Internacional de Cinema do Recife. Além da exibição, que atraiu muita gente pra fila bem antes das portas abrirem às 18h, aconteceu também um debate sobre o filme pernambucano, mostra competitiva de longas e a exibição de A lira do delírio (1978), de Walter Lima Jr.

Tatuagem, que teve exibição no Cine São Luiz na sexta-feira passada (11), na abertura do festival, se passa no Recife de 1978, período de grande provocação artística e repressão política no Brasil. “Este trabalho é como se fosse uma grande metáfora sobre os dias de hoje, sobre as intolerâncias, de que forma os governos têm se comportado diante da população, e de que forma a sociedade tem se visto”, revelou Hilton Lacerda ao Portal LeiaJá. Quando a exibição no cinema da Fundaj acabou, o público aplaudiu bastante.

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“Eu estou satisfeito com meu primeiro filme como diretor. Engraçado que quando você passa muito tempo trabalhando no longa tem uma hora que você espera a ultima etapa: a relação que terá com as pessoas para quem você fez o filme. Até agora a resposta tem sido muito boa”, avaliou o diretor pernambucano.

Quem estava na Fundaj, bastante surpreso com a repercussão de Tatuagem, foi Kleber Mendonça Filho, que dirigiu recentemente O Som ao Redor, pré-indicado ao Oscar. “Hoje teve a segunda sessão e foi uma loucura. Mais de 500 pessoas apareceram por aqui e o espaço só comporta 200 lugares. Me parece que esse filme vai chegar aos cinemas forte e isso é muito bom para a produção local”, comemorou Kleber.

Presente na trilha sonora de Tatuagem, a cantora Isaar também foi prestigiar o longa. “Fiquei maravilhada com o filme e estou muito feliz por ter participado com a minha voz”, disse a cantora recifense. Além dela, Deco, Jr Black, Ylana Queiroga, André Julião, Lucas Dos Prazeres, Leonardo Domingues, Yuri Queiroga e Parrô Mello também colaboraram na trilha, que teve direção de Hélder Aragão, o DJ Dolores.

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A sexta edição do Janela Internacional de Cinema do Recife acaba de anunciar, nesta terça (24), a lista dos clássicos selecionados. Em sua sexta edição, o festival traz ao público uma seleção de 11 clássicos do cinema em cópias novas. Esse ano, o fio condutor da seleção é a palavra Manifestações. De 11 a 20 de outubro, o Cine São Luiz recebe o público para sessões de filmes importantes na história do cinema, projetados em DCP (Digital Cinema Package) e 35mm.

Na lista estão o Metropolis (Fritz Lang, Alemanha, 1927), Rosemary’s Baby - O bebê de Rosemary (Roman Polanski, Estados Unidos, 1968), IF... – Se... (Lindsay Anderson, Reino Unido, 1968) e Saturday Night Fever – Os Embalos de sábado à noite (John Badham, Estados Unidos, 1978), entre outros.

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Confira a lista completa:

1 - Metropolis (Fritz Lang, Alemanha, 1927)

2 - Rosemary’s Baby - O bebê de Rosemary (Roman Polanski, Estados Unidos, 1968)

3 - IF... – Se... (Lindsay Anderson, Reino Unido, 1968)

4 - Do the right thing – Faça a coisa certa 9Spike Lee, Estados Unidos, 1989)

5 - Saturday Night Fever – Os Embalos de sábado à noite (John Badham, Estados Unidos, 1978)

6 - Monty Python’s The Meaning of Life/ Monty Python – O sentido da Vida (Terry Jones, Terry Gilliam, Reino Unido, 1983)

7 - A lira do Delirio 9Walter Lima Jr, Brasil, 1978)

8 - The Fly – A mosca (David Cronemberg, Canada/USA, 1986)

9 - Blow Out – Um tiro na noite (Brian de Palma, Estados Unidos, 1981)

10 - The Last Emperor – O Último imperador (Bernardo Bertolucci, Reino Unido/Itália/França, 1987)

11 - C’era uma volta IL West/ Once Upon a time in the West – Era uma vez no oeste (Itália, Estados Unidos, 1968)

 

A sexta edição do Janela Internacional de Cinema do Recife acaba de anunciar, nesta segunda (9), a lista dos curtas-metragens selecionados. Este ano, mais de mil filmes foram inscritos, batendo recorde do festival, um crescimento de cerca de 20% em relação a outras edições.  Foram selecionados 21 curtas brasileiros e 19 estrangeiros. O evento acontecerá de 11 a 20 de outubro nos cinemas São Luiz e da Fundação.

Na lista dos nacionais, produções de oito estados brasileiros. Entre os pernambucanos, estão Em Trânsito (Marcelo Pedroso), Deixem Diana em Paz (Júlio Cavani) e Au Revoir (Milena Times). Metade das inscrições vieram de fora do Brasil, com filmes da Espanha, Alemanha, Portugal, Estados Unidos, França, Canadá e Inglaterra. Entre os destaques, os curtas portugueses Gambozinos (João Nicolau) e O Corpo de Afonso (João Pedro Rodrigues) e o belga Plot Point Trilogy - Part Three (Nicolas Provost).  

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Os curtas-metragens foram selecionados pelo roteirista Luiz Otávio Pereira, os jornalistas Luís Fernando Moura e Rodrigo Almeida, o ator Fabio Leal e o designer e crítico Fernando Vasconcelos, além da produtora executiva do Janela de Cinema, Emilie Lesclaux. 

Confira a lista dos selecionados:

- A Navalha do avô, de Pedro Jorge

- A que deve a honra da ilustre visita este simples marquês?, de Rafael Urban e Terence Keller

- A Queima, de Diego Benevides

- Até o céu leva mais ou menos 15 minutos, de Camila Battistetti (CE)

- Au Revoir, de Milena Times (PE)

- Colostro, de Cainan Baladez (SP)

- Deixem Diana em paz, de Julio Carvani (PE)

- Em Trânsito, de Marcelo Pedroso (PE)

- Lição de Esqui, de Leonardo Mouramateus e Samuel Brasileiro (CE)

- Não estamos sonhando, de Luiz Pretti (CE)

- Nossos Traços, de Rafael Spínola (RJ)

- Os Filmes estão vivos, de Fabiano de Souza e Milton do Prado (RS)

- Os Invasores, de Calac Nogueira (RJ)

- Os Irmãos Mai, de Thais Fujinaga (SP)

- Parque Soviético, de Karen Black (RJ)

- Pátio, de Aly Muritiba (PR)

- Pouco Mais de um mês, de André Novais Oliveira (MG)

- Quarto Vazio, de Filipe Matzembacher (RS)

- Terno, de Gabriela Amaral Almeida e Luana Demange (SP)

- Todos esses dias em que sou estrangeiro, de Eduardo Morotó (RJ)

- Tremor, de Ricardo Alves Jr. (MG)

- Adelshingst / The Noble Stud, de Sofia Priftis e Linus Hartin (Suécia)

- A Story for the modlins / Uma história para os Modlin, de Sergio Oksman (Espanha)

- Bishtar do saat / Mais de duas horas, de Ali Asgari (Irã)

- Boonrerm, de Sorayos Prapapan (Tailândia)

- Dom tsah / Em casa, de Ruslan Magomadov (Rússia)

- Entrecampos, de João Rosas (Portugal)

- Gambozinos / Wild haggis, de João Nicolau (Portugal)

- Grosse Fatigue, de Camille Henrot (França)

- In Acvariu / No aquário, de Tudor Cristian Jurgiu (Romenia)

- Komm Und Spiel / Come and play, de Daria Belova (Alemanha)

- La nuit américaine d’angélique / A noite americana de Angélique, de Joris Clerté et Pierre Emmanuel Lyet (França)

- Musique de chambre / Música de Câmara, de Julia Kowalski (França)

- No coração do viajante / In the traveller’s, de Melissa Dullius e Gustavo Jahn (Lituânia)

- Nyuszi és Öz / Rabbit and Deer, de Péter Vácz (Hungria)

- O corpo de Afonso, de João Pedro Rodrigues (Portugal)

- Plot point trilogy – part three, de Nicolas Provost (Bélgica)

- Tabatô, de João Viana (Portugal)

- The Hopper, de Alex Brüel Flagstad (Alemanha)

- Vinkingar, de Magali Magistry (França-Islândia)

 

A VI edição do festival Janela Internacional de Cinema do Recife abre, nesta quinta (8), inscrições gratuitas para a oficina Janela Crítica, destinada a cinéfilos que tenham interesse em exercitar um olhar crítico para a sétima arte através da escrita. O workshop, que tem o objetivo de incentivar o pensamento crítico sobre o audiovisual abordando ideias e conceitos do universo da crítica cinematográfica, será ministrado pelo jornalista e crítico Luís Fernando Moura.

Serão selecionadas apenas sete pessoas para a oficina. Os participantes irão vivenciar a prática da crítica cinematográfica durante o festival, que acontece entre os dias 11 e 18 de outubro, nos cinemas São Luiz e da Fundação. Ao final, os selecionados integram o júri especial Janela Crítica, que elege os melhores filmes nas categorias de curtas nacionais e internacionais. 

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Para participar da oficina, é preciso enviar e-mail para janelacritica@gmail.com, com uma crítica de até 2500 caracteres sobre um filme da sua escolha (seja curta ou longa, de ficção ou documentário) e seus dados pessoais e curriculares como nome, idade, cidade, telefone, universidade (curso e periodização), conhecimento de línguas estrangeiras, endereço de blog ou site, caso tenha um.

Os participantes precisam ter a partir de 18 anos, por questões de adequação de conteúdo. Interessados têm até o dia 2 de setembro para efetuar a inscrição. O resultado da seleção será divulgado até 13 de setembro.

A maratona de filmes promovida pelo Janela Internacional de Cinema do Recife continua com exibições no Cinema São Luiz e no Cinema da Fundação. O domingo foi marcado pela projeção do longa A Noviça Rebelde, dentro do programa "Clássicos do Janela", que exibe cópias restauradas de filmes históricos. Logo mais, ás 20h40, é a vez de Veludo Azul, de David Lynch, lançado em 1982, passar no Cine São Luiz.

O dia contou também com a sessão Janelinha, com quatro curtas dedicados ao públicco infantil, que aconteceu às 10h30. Já no cinema da Fundação, a maior parte da programação deste domingo é dedicada à Competição Internacional de curtas. Ao todo três programas da mostra de curtas internacionais acontecem hoje. Entre elas a intitulada "Nossos pais e mães", com quatro filmes. 

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O primeiro foi Chefu, curta romeno dirigido por Adrian Sitaru que faz um recorte da convivência de uma senhora com suas vizinhas e seu filho, que se aproveita de uma viagem da mãe para fazer uma festa em casa. O triste Dag, Tamar van den Dop, da Holanda, narra o velório e enterro de um homem filmados pelo filho dele, ainda uma criança. Na sequência, o tocante Ina Litovski conta a história de uma jovem violinista que convive com uma mãe em profunda depressão. Les Cheveux Courts, Ronde, Petite Taille encerra o programa. Uma tanto monótono, o curta é filmado pelo personagem central, que descobre na vizinha uma grande semelhança física com a mãe, morta recentemente.

Em seguida, aconteceu a primeira sessão do programa especial "20 Anos Vila do Conde". O festival português trouxe uma lista de filmes com curadoria do Vila do Conde para compor a programação desta edição do janela. Reconverssão, de Thom Andersen, foi o primeiro a ser exibido. A programação no Cinema da Fundação é encerrada pelo programa "O que arde, cura", também da Competição Internacional.

Crítica
Uma das atividades do Janela Internacional de Cinema é o curso janela Crítica, direcionado a estudantes universitários. Os participantes exercitam na prática a crítica cinematográfica, produzindo textos sobre os filmes exibidos no festival. Nesta edição, sete jovens foram escolhidos para acompanhar todos os curtas das mostras competitivas e escrever sobre eles. Além de ter os textos publicados no blog do Janela, os alunos também fazem parte do júri especial Janela Crítica, que elge os melhores curtas nacionais e internacionais.

O curso desta edição é ministrado pelo jornalista Luis Fernando Moura. Há quem tenha vindo de longe viver a experiência. A estudante de Audiovisual da USP Mariana Vieira veio mora em São Paulo. "Conheci o Janela Internacional de Cinema por causa do janela Crítica", conta Mariana, completando: "Está sendo uma experiência muito boa".

O gaúcho Luciano Viegas mora há cerca de um ano no Recife e também é um dos alunos do Janela Crítica. Ele explica que os participantes do curso têm que assistir a todos os filmes das mostras competitivas, mas há uma escala para saber para quais cada um deve escrever suas críticas.

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