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Os herdeiros do apresentador Marcelo Rezende, falecido em 2017, foram condenados na última sexta-feira (27) pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a pagar R$ 20 mil a um homem por conta de uma reportagem do “Cidade Alerta” que o acusava de abuso sexual infantil. Absolvido, o rapaz processou Marcelo em 2015 por ter mostrado sua fotografia no programa e o tratado como culpado.

Percival de Souza, jornalista que participou do programa, e a TV Record também irão pagar indenização por danos morais. Ainda cabem recursos.

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O processo começou em 23 de junho de 2015, quando o autor encaminhou à Justiça documentos comprovando ser inocente e um vídeo de 15 minutos da matéria que foi denominada como “Pai Maníaco: As visitas do terror”, onde acusava o homem de abusar de seus filhos. 

Na defesa de Marcelo Rezende, os herdeiros afirmaram que seu pai agiu de forma “límpida e imparcial”, usando como base informações passadas pela polícia e pela mãe da criança abusada.

Diagnosticado no início de maio com um câncer de pâncreas em estado avançado - com a metástase atingindo o fígado -, o jornalista e apresentador de TV Marcelo Rezende, de 65 anos, logo iniciou o procedimento recomendado para esse caso: o agressivo tratamento com medicamentos quimioterápicos. Em 13 de junho, porém, Rezende anunciou que abandonara a quimioterapia após a primeira sessão, contrariando seus médicos, para tentar um tratamento alternativo com base em uma dieta.

O caso ganhou repercussão nacional e levantou o debate sobre os riscos de trocar a quimioterapia por tratamentos sem base em evidências científicas, como dietas, exercícios, suplementos, vitaminas, massagens, ervas, acupuntura e meditação. O jornalista morreu no sábado, 16, e seu corpo foi enterrado ontem no Cemitério Congonhas.

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Embora afirmem que as terapias alternativas possam mesmo ajudar o paciente a enfrentar os severos efeitos colaterais da quimioterapia, os estudos e os especialistas consultados pela reportagem são unânimes: esses métodos podem ser usados de modo complementar, mas não têm eficácia comprovada contra o câncer e são incapazes de substituir o tratamento convencional.

No caso de Rezende, a terapia alternativa escolhida foi a chamada dieta cetogênica, que se baseia em evitar açúcar e carboidratos. Desde que deixara a quimioterapia, o apresentador passou a realizar viagens para receber o tratamento alternativo em Juiz de Fora (MG), onde atua o cardiologista, nutrólogo e autor de livros de autoajuda Lair Ribeiro, um dos principais defensores da dieta cetogênica.

O conceito por trás da dieta cetogênica é bastante simples: as células cancerosas precisam de glicose para crescer e, ao evitar o consumo de carboidratos e açúcares, o paciente cortaria a alimentação do tumor, fazendo-o regredir por inanição.

O oncologista clínico André Sasse, coordenador do Centro de Evidências em Oncologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é taxativo: esse tratamento simplesmente não funciona. "A dieta cetogência é totalmente anticientífica, assim como as dietas para alcalinizar o organismo. Não faz sentido do ponto de vista biológico. O tumor vai continuar crescendo", disse Sasse.

A opinião é compartilhada pelo também oncologista clínico Felipe Ades, do Hospital Israelita Albert Einstein. Ele lembra que a ideia da dieta cetogênica foi proposta pela primeira vez pelo americano Raymond Rife, em 1931. "Ele foi genial ao seu tempo, mas lhe faltava conhecimento, como da estrutura do DNA, só descoberta em 1953. Mais tarde foi provado que alterações celulares - e não a glicose - causam o câncer. Se o paciente para de comer açúcares, o corpo vai produzir glicose do mesmo jeito", explica.

De volta ao passado

Sasse afirma que o tratamento convencional tem evoluído com os avanços científicos e tecnológicos e que vários tipos de câncer já são curáveis com quimioterapia, mesmo em estado avançado. "Abandonar um tratamento testado e aprovado e substituí-lo por terapias alternativas é o mesmo que retroceder 20 anos, quando não tínhamos tratamentos tão eficazes", diz.

O oncologista Helano Freitas, coordenador de Pesquisa Clínica do A. C. Camargo Cancer Center, explica que no caso do câncer de pâncreas, quando se descobre a metástase, é muito raro que o paciente sobreviva mais de um ano sem tratamento. Ele cita um estudo britânico de 2006: "Com quimioterapia ou radioterapia, 58% dos pacientes estavam vivos após um ano. Sem eles, não havia sobreviventes depois de um ano. O risco de morte ao longo do primeiro ano foi 66% maior entre os pacientes que não faziam o tratamento recomendado", disse.

Complemento

Especialistas defendem que dietas e terapias alternativas, não fundamentadas em evidências científicas, podem ser boas como tratamento complementar.

"Mas devem se limitar a isso, jamais se pode abrir mão dos tratamentos com resultados comprovados. Os hábitos saudáveis e as atividades físicas devem ser estimulados, mas não substituem tratamentos", diz o oncologista clínico André Sasse, coordenador do Centro de Evidências em Oncologia da Unicamp.

Há uma ressalva. Quando os médicos sabem que o paciente não poderá ser curado, eles podem interromper a quimioterapia - especialmente em casos avançados nos quais a pessoa não sobreviveria o suficiente para se beneficiar do tratamento.

"Mas caso exista alguma chance, é preciso fazer a quimioterapia, mesmo com os impactos na qualidade de vida. Se não for feita, o câncer vai crescer e aí sim a pessoa perderá mais qualidade de vida, com dor, fadiga, enfraquecimento", explica o oncologista Felipe Ades, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Os dois citam um artigo publicado em agosto na prestigiada revista científica Journal of the National Cancer Instiute, que revela os impactos deletérios das terapias alternativas no tratamento de pacientes de câncer.

O estudo, da Universidade Yale (EUA), mostrou que as terapias sem base científica estão ligadas a taxas mais baixas de sobrevivência. Os cientistas avaliaram 840 pessoas com tumores colorretal, de mama, próstata e pulmão. Após cinco anos, 78,3% dos que usaram tratamento convencional estavam vivos, ante 54,7% dos que optaram por terapia alternativa. "O estudo mostrou que, em alguns tumores, o risco de morte dobra entre os que abandonam o tratamento convencional. As pessoas estão trocando algo que funciona comprovadamente para 90% dos pacientes por uma terapia que não foi estudada, ou que simplesmente não funciona", diz Sasse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O corpo de Marcelo Rezende está sendo velado neste domingo, 17, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. O jornalista morreu ao 65 anos no fim da tarde do último sábado, 16, após quatro meses lutando contra um câncer no pâncreas e no fígado.

O velório começou por volta das 8h apenas para os familiares, e, às 10h, foi aberto aos fãs. O enterro será realizado à tarde, no Cemitério de Congonhas, na zona sul de São Paulo, e será reservado apenas à família e amigos próximos.

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Rezende foi diagnosticado com câncer no pâncreas e no fígado no início de maio. Na época, ele contou que percebeu que havia algo errado com sua saúde ao perceber a falta de vontade de tomar vinho, sua bebida preferida, e também por se cansar excessivamente. Após fazer alguns exames, descobriu o câncer.

O profissional começou sua carreira no jornalismo esportivo, passou pelo Jornal Nacional e pelo Linha Direta na TV Globo, depois trabalhou nas emissoras RedeTV! e Bandeirantes. Seu último trabalho foi na Record TV, onde apresentava o Cidade Alerta. No noticiário, o jornalista eternizou seu bordão 'corta pra mim'.

Faleceu neste sábado (16), o jornalista e apresentador do programa 'Cidade Alerta', da Rede Record, Marcelo Rezende, de 65 anos, que lutava contra um câncer no fígado e no pâncreas. Ele estava internado desde a última quarta-feira (13), com um quadro de pneumonia, no hospital Moriah em São Paulo. Marcelo deixa cinco filhos e duas netas.

O jornalista começou sua carreira como repórter de esportes nos anos 70. Trabalhou no jornal O Globo e na revista Placar. Chegou à TV em 1987 para trabalhar na Rede Globo. Entre os destaques na emissora carioca está a apresentação do programa Linha Direta. Marcelo trabalhou também na Bandeirantes e na Rede TV.

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O filho e a namorada do apresentador do programa Cidade Alerta, Marcelo Rezende, postaram homenagens a ele no Instagram, devido ao seu atual estado de saúde. Marcelo, que está internado em São Paulo, supostamente teve falência múltipla dos órgãos após ser internado devido a uma pneumonia causada pelo câncer de pâncreas com metástase para o fígado que ele enfrenta com tratamentos alternativos à quimioterapia.

Diego Esteves, filho de Marcelo e também jornalista, postou uma foto ao lado do pai com uma legenda em que o chamou de “meu super-herói” em inglês e espanhol. Já a namorada do apresentador, Luciana Lacerda, fez duas postagens no Instagram. Na primeira, ela postou uma imagem com uma prece dizendo “Querido Deus, cuida de quem eu não posso cuidar, obrigado!” e a legenda dizia “Que assim seja #amorsemlimite #juntossomosmaisfortes”. 

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A segunda postagem também trazia uma mensagem na foto, que dizia “O vazio ocupa um espaço enorme” e, na legenda, pede “Que Deus segure nas minhas mãos e na sua, meu amor”, marcando o namorado e complementando em seguida com “#juntossomosmaisfortes #te amo”. 

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Marcelo Rezende já havia sido diagnosticado com um câncer no pâncreas, que se espalhou para o fígado. O apresentador do 'Cidade Alerta' abandonou a quimioterapia e optou por um tratamento natural.

Em alguns vídeos postados por ele em seu Instagram, Marcelo, visivelmente mais magro, comentou que sua saúde vinha passando por altos e baixos. Essa semana, a situação se agravou com a chegada de uma forte pneumonia.

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“Marcelo apresentou quadro de pneumonia grave. O Câncer avançou e comprometeu todo o aparelho digestivo. Há, também, séria falência em alguns órgãos”, disse o colunista Vladmir Alves, do site ‘O Buxixo’ e do programa ‘Melhor Pra Você’. O apresentador está internado desde a última terça-feira (12) no hospital Moriah, em São Paulo, e segue em observação.

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O 'desafeto' entre o líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, Valdemiro Santiago, e Marcelo Rezende, mais uma vez está dando o que falar. Desta vez, o pastor está comentando a doença do apresentador durante suas pregações evangélicas.

Em algumas das gravações, que estão disponíveis na intenet, o religioso afirma que as 'mãos de Deus' estão pesando sobre o jornalista. "A mão de Deus te pesa hoje. Deus tenha piedade", falou. No vídeo, Valdomiro ainda imita o apresentador e 'debocha' da situação de Rezende, o chamando de mal-feitor. 

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No mês passado, o apresentador Marcelo Rezende precisou se afastar da televisão para tratar de um câncer no fígado e no pâncreas. Na página pessoal do Facebook do jornalista há diversas postagens de Rezende exaltando a crença em Deus. 

Marcelo Rezende, famoso apresentador do ‘Cidade Alerta’, foi internado no dia 8 de maio devido a um câncer no pâncreas que se propagou para o fígado. Hoje (17), o jornalista postou um vídeo no Instagram no qual afirma ter certeza de que já está curado”. Em entrevista à Record, concedida horas antes de ser internado no dia 8, Marcelo já havia dito não temer a doença, pois “nada é difícil quando se tem Deus.” 

No vídeo, Marcelo - que ficou conhecido também por apresentar o global Linha Direta - conta ter passado os últimos sete dias em uma espécie de retiro espiritural, completamente entregue à Deus. Segundo o apresentador, ele só não fez jejum pois ainda está fraco devido aos, e não pode ficar sem comer. "As drogas que me aplicam mais parece que vão me matar do que vão me salvar", disse ele. Por fim, agradece o carinho que tem recebido de todos os seus fãs nesses últimos dias. 

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Confira o vídeo na íntegra:

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Na noite do último domingo (14), Marcelo Rezende concedeu uma entrevista ao Domingo Espetacular, em que falou sobre seu afastamento da TV por problemas de saúde. O apresentador do Cidade Alerta, da Record TV, foi internado na segunda-feira (8), no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, três horas depois de ter concedido a entrevista ao programa, revelando que, aos 65 anos de idade, foi diagnosticado com um câncer no pâncreas, que irradiou para o fígado.

Durante a reportagem, Marcelo Rezende mostrou que está confiante para enfrentar uma das batalhas mais difíceis de sua vida:

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- Eu não tenho medo da morte. Eu não tenho. O homem não foi feito para ter medo. O homem que tem fé não tem medo porque sabe que irá vencer. Você acha que eu não sei que eu vou atravessar um período difícil? Eu vou, sei que eu vou. Mas nada é difícil quando se tem Deus, e eu tenho.

Segundo o apresentador, o tumor começou no pâncreas e logo se espalhou para o fígado. Os sintomas da doença surgiram quando ele passou a sentir cansaço, falta de apetite e aversão ao vinho, bebida que tanto aprecia. A partir daí, resolveu buscar ajuda e realizou uma bateria de exames, sendo amparado por um médico amigo. Ele ainda relembrou como foi o momento do diagnóstico:

-Com uma cara triste, o médico se aproximou e me disse: Não tenho uma boa notícia para você.

Bem-humorado, Rezende comparou a superação de antigos casamentos com a doença. E ainda demonstrou que não tem medo do mal, muito menos da morte:

- Eu tenho cinco filhos, de cinco ex-esposas. Quem venceu cinco ex-esposas, com cinco ex-sogras, vence qualquer coisa. Eu estou me lixando para a doença, quem gosta de doença é medico e hospital. Eu estou doente? Tá bom, mas quer que eu faça o quê? Desmaie? Não tem essa cena, toca a vida.

O único momento de emoção de Rezende se dá quando o apresentador passa a falar da família. Até então, apenas os filhos, parentes e alguns poucos amigos sabiam da doença e passaram a ficar preocupadíssimos, ao contrário dele, que tem demonstrando tranquilidade para vencer o problema, já que se sente amparado pela religião:

- Meus filhos ficaram preocupados, alucinados. Estão perturbados e eu sento com eles e digo para ter calma. Eu que tenho que acalmá-los. Eu explico exatamente o que eu estou falando aqui, minha crença sobre a morte.

Para ele, vencer a doença vai muito além de ficar curado ou não e que as consequências da quimioterapia e a rotina de tratamento não lhe preocupam:

- Qualquer coisa que seja o resultado, eu já sai dessa, porque um homem que tem Deus, nada é obstaculo, tudo é simples. Vencer não quer dizer sobreviver, quer dizer muito mais, quer dizer que você está alinhado com muito mais. O médico me ligou e disse assim: Essa quimioterapia não faz cair cabelo. E eu disse: Que cabelo? Não tem mais o que cair. Resumo: essas não são minhas preocupações. A minha preocupação é estar firme para vencer. Em mais de 60 anos, eu não tive nada, agora eu estou tendo uma coisa e caramba, o tempo pra trás não conta? Tem que contar o agora? Tudo que eu vivi foi felicidade, eu não tenho tristeza na minha vida. Isso é tudo tão pequeno diante de mais de 60 anos de alegria, felicidade, meus filhos cresceram, todos têm horizonte.

O comandante do Cidade Alerta ainda pediu orações para o público que o acompanha no programa e também nas redes sociais, informando que em breve deve voltar às telinhas:

- Ore por mim, isso vai ser importante, essa comunhão do amor vai fazer com que eu saia dessa mais forte ainda, mais repleto das convicções que eu tenho. E aqueles que me amam, você não se desespere, porque eu não estou desesperado. No momento que a gente orar junto, vai fazer com que o céu me abençoe nesse momento, que é difícil, mas não definitivo. Já já vamos estar juntos no nosso Cidade Alerta.

A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) nomeou Marcelo Rezende para a diretoria do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA). Rezende ocupará o lugar deixado pela professora Stella Carrozzo, na última segunda-feira (17). O secretário da Cultura no Estado da Bahia, Antônio Rubin, afirmou que a escolha se deve ao perfil agregador do escritor.

Stella Carrozzo foi diretora do MAM por dois anos e, segundo ela, foi afastada do cargo de forma abrupta e desumana. No momento da demissão, Stella lançou uma carta fazendo críticas à forma como foi demitida pelo secretário. Rubim se pronunciou acerca da contratação de Marcelo Rezende afirmando que: “O convite feito a Marcelo Rezende não se deve apenas à trajetória e experiência vinculadas à arte contemporânea, mas também ao seu perfil, que agrega a possibilidade de desenvolver um trabalho mais articulado e coletivo, alinhada ao modelo de gestão que estamos tentando implementar dentro da própria secretaria”.

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O secretário de Cultura espera que a nova gestão do MAM promova o diálogo entre instituições nacionais e internacionais sobre a arte feita na Bahia.

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