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Um surto de pneumonia decorrente de infecção pela bactéria Mycoplasma pneumoniae tem acontecido no norte da China e, agora, se espalha por países da Europa, como Holanda e Dinamarca, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e dados de órgãos de saúde destes países, reunidos e publicados pelo Centro de Pesquisa e Política de Doenças Infecciosas (CIDRAP) da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos. Crianças são as principais afetadas.

A Mycoplasma pneumoniae é uma bactéria comum e presente em diversos países do mundo, incluindo o Brasil. Ela leva a quadros gripais e sintomas similares aos de uma infecção causada por vírus, como influenza, coronavírus e vírus sincicial respiratório (VSR). Diferente de outras bactérias, que geralmente se espalham por contato com água, secreção, alimentos e objetos infectados, a Mycoplasma pneumoniae se propaga no ar. Por isso é tão contagiosa quanto os outros patógenos gripais.

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De acordo Julio Croda, médico infectologista da Friocruz e professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), esse agente pode causar uma pneumonia bacteriana, diferente das que os médicos estão mais acostumados a tratar. "Essa bactéria normalmente provoca surto a cada um ou três anos, com aumento no número de casos, só que não na magnitude que a gente tem visto agora", diz. "É mais comum em crianças de 5 a 12 anos, enquanto o VSR atinge principalmente as de 0 a 5."

A OMS atribui o aumento dos casos de infecção pela bactéria à reabertura integral das escolas e à diminuição das medidas de isolamento social após o período de pandemia da covid-19. A maior ocorrência de quadros graves, representados pela pneumonia, se dá pela menor resistência criada pelas crianças nos últimos anos. Algumas não conviveram tanto com outras pessoas e crianças, além das de suas famílias, desde que nasceram e, consequentemente, tiveram pouco contato com vírus e bactérias.

A queda nas taxas de vacinação das crianças também colabora para que elas se tornem mais suscetíveis à bactéria e aos outros patógenos. Com isso, os surtos de doenças respiratórias, mais comuns em crianças, foram intensificados e tiveram seu período de ocorrência alterado. "Parte do crescimento ocorre mais cedo do que sazonalmente registrado, mas não é inesperado, dada a suspensão das restrições da covid-19, seguindo o que outros países passaram", informou a OMS.

E no Brasil?

Para Julio Croda, as chances de um surto de Mycoplasma pneumoniae chegar ao Brasil são grandes. "Também tivemos a retomada das escolas, com crianças mais suscetíveis, o que nos levou a surtos do vírus sincicial respiratório, por exemplo. Então, tudo indica que podemos ver um aumento de casos do Mycoplasma pneumoniae também."

Para Julio Croda, as chances de um surto de Mycoplasma pneumoniae chegar ao Brasil são grandes. "Também tivemos a retomada das escolas, com crianças mais suscetíveis, o que nos levou a surtos do vírus sincicial respiratório, por exemplo. Então, tudo indica que podemos ver um aumento de casos do Mycoplasma pneumoniae também."

De acordo com o especialista, um grande desafio no Brasil, é que não há testagem em massa para identificação desse agente, o que dificulta o tratamento correto em casos graves e o monitoramento de um possível aumento no número de infecções. "Seria interessante, no momento em que há aumento de casos em outros países, a gente testar nos quadros de internação, para monitorar a doença no Brasil e tratar os pacientes mais efetivamente", diz.

Mesmo assim, o especialista diz que não há motivo para desespero. A Mycoplasma pneumoniae costuma provocar sintomas gripais leves e, quando chega ao estágio da pneumonia, pode ser tratada com antibióticos. O Brasil tem todo o tratamento disponível e também o teste que detecta a bactéria. Por isso, a recomendação é que os especialistas de saúde do País estejam atentos à possibilidade de surto, pedindo o teste, diagnosticando e tratando corretamente os pacientes internados.

Quais são os sintomas da infecção por Mycoplasma pneumoniae e como tratar?

Os sintomas da infecção por Mycoplasma pneumoniae são os mesmos de uma gripe: coriza, dor de cabeça e na garganta e febre. Mas há uma característica bastante comum nesses quadros: a presença de tosse seca. De qualquer forma, o diagnóstico só pode ser feito por meio de teste, pois não é possível fazer uma diferenciação precisa em relação a outros tipos de patógenos gripais somente pelos sintomas apresentados.

O tratamento também é o mesmo indicado para outros agentes gripais. Deve-se usar medicamentos que combatam os sintomas, como antitérmicos e analgésicos, além de cuidar da hidratação e da alimentação. Se o quadro evoluir com gravidade e demandar hospitalização, é necessário internar e, depois de testar, fazer tratamento com antibiótico.

Boa notícia! Nesta quarta-feira, dia 4, a irmã de Juliana Paes usou as redes sociais para comemorar a alta médica do seu pai, Carlos, que estava internado após um quadro de pneumonia.

Feliz da vida, Rosana agradeceu por todas as mensagens de carinho e orações direcionadas ao seu pai:

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Glória a Deus, meu paizinho teve alta do hospital. Louvado seja o nome do Senhor. Obrigado a todos os amigos e família pelas orações, estamos muito felizes.

Vale pontuar que no último dia 2, Juliana Paes usou as suas redes sociais para falar sobre a internação do seu pai. A atriz também aproveitou para desmentir os rumores de que estaria doente.

Meningite pneumocócica? Apesar do nome pneumococo, essa família de bactérias está associada a doenças que vão além dos pulmões, podendo causar infecções graves nessas e em outras partes do corpo, incluindo quadros generalizados e letais. Além da pneumonia, a bactéria causa meningites, otites, sinusites, bronquites e laringites, e pode agravar para um quadro de sepse.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que as doenças pneumocócicas são responsáveis por 15% de todas as mortes de crianças menores de 5 anos em todo o mundo. Elas também são consideradas a maior causa de mortalidade infantil por uma doença prevenível por vacinas e, somente na América Latina e Caribe, causam até 28 mil mortes infantis por ano. A Sociedade Brasileira de Imunizações também ressalta a importância de se proteger contra o pneumococo, que é mais comum no inverno e causa quadros agravados associados ao vírus da gripe.

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A boa notícia é que a infecção por essas bactérias pode ser prevenida por vacinas gratuitas disponibilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), que completa 50 anos em 18 de setembro de 2023.  A imunização é importante principalmente no início da infância, já que as doenças pneumocócicas são especialmente graves para menores de 5 anos, idosos e pessoas com comorbidades.

A transmissão dos pneumococos pode ser silenciosa. Essas bactérias são disseminadas por meio de gotículas de saliva ou muco, eliminadas pela tosse ou espirro, por exemplo. As pessoas infectadas podem transmiti-las mesmo sem apresentar sinais ou sintomas da doença, o que torna a vacinação ainda mais importante como estratégia de prevenção.

A diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações Flávia Bravo explica que os não vacinados têm grandes chances de um caso grave de doença pneumocócica porque a bactéria causadora dessa infecção é protegida por uma cápsula de polissacarídeos, uma espécie de armadura capaz de enganar os sistemas de defesa do corpo humano, que têm dificuldade de contê-la.

Essa capa é o que determina o sorotipo da bactéria, que é sempre a mesma, e também é essa a estrutura que determina se a virulência de cada sorotipo será maior ou menor.

A proteção dos recém-nascidos contra os pneumococos começa aos 2 meses, com a primeira dose da vacina pneumocócica 10-valente, que recebe esse nome por prevenir contra dez tipos de pneumococo. O esquema de vacinação continua aos 4 meses, com a segunda dose, e, aos 12 meses, há uma dose de reforço.

Consideradas parte do grupo mais vulnerável, as crianças de povos indígenas devem receber, a partir dos 5 anos, a vacina pneumocócica 23-valente. Essa vacina também é indicada para pessoas com mais de 60 anos que estejam acamadas ou abrigadas em instituições de longa permanência. Apesar de conter mais sorogrupos do pneumococo, a 23-valente tem uma tecnologia menos eficaz que a 10-valente e a 13-valente, o que faz com que sua indicação só traga benefícios para grupos específicos que já estejam vacinados com alguma dessas duas vacinas.

“Ela tem tipos que não estão na 13-valente que são importantes para o idoso e para o paciente especial. O paciente com pior resposta imune é mais suscetível, e sorotipos que não são importantes para pessoas mais saudáveis aparecem nessa população”, explica Flávia Bravo. “Mas não faz sentido ela fazer parte da rotina infantil nem do adulto.”

A doença pneumocócica também é considerada grave para idosos. Segundo o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), os pneumococos adoecem 1 milhão de adultos americanos por ano com pneumonia pneumocócica - de 5% a 7% morrem da doença.

A infectologista Elaine Bicudo explica que a proteção contra diversos sorotipos é importante pela variedade genética da bactéria e os diferentes quadros clínicos que esses tipos causam. A Organização Mundial da Saúde contabiliza mais de 90 tipos de pneumococos, mas apenas uma pequena parte causa quadros graves em seres humanos.

“O Streptococcus pneumoniae é uma bactéria que tem uma série de variantes. Assim como aprendemos com a covid-19, há uma grande variedade de sorotipos. Há os que podem evoluir mais gravemente, para pneumonias e meningites, há sorotipos mais prevalentes em cada região, e também os que mais causam otites e sinusites, por exemplo.”

A médica acrescenta que essa característica, inclusive, deve levar gradativamente à substituição da vacina pneumo 10 pela pneumo 13, mais abrangente. Nas clínicas privadas, a previsão é de inclusão da pneumocócica 15-valente.

O presidente Lula (PT) começou a semana de volta ao Palácio do Planalto. Após uma pneumonia leve, ele volta a despachar da sede do Executivo federal nesta segunda-feira (3) e, pela manhã, se reúne com ministros das áreas do setor produtivo e institucional. 

Sem condições de ir à China para participar dos compromissos voltados à agenda econômica, Lula cancelou a viagem e suspendeu as atividades no Brasil para cuidar da saúde. Em seu retorno após a recuperação, ele prometeu muito trabalho e estudos para apresentar os resultados dos primeiros 100 dias do seu governo. 

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) garantiu, em publicação no Twitter nesta sexta-feira (31), já estar “plenamente recuperado” da pneumonia que o impediu de viajar à China e o forçou a trabalhar de home office no Palácio da Alvorada. 

O presidente havia sido diagnosticado com pneumonia na noite da quinta-feira (23) passada, um dia depois da sua visita ao Recife, na quarta-feira (22), onde ele fez uma série de anúncios. 

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A doença fez com que ele suspendesse todos os planos da semana. 

Durante esta semana Lula fez despachos no Palácio da Alvorada, onde recebeu ministros e fez reuniões com outras autoridades, como o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que o visitou na última terça-feira (28).

De casa, o petista deu sinal para que o ministro da Fazenda Fernando Haddad fizesse a divulgação, na quinta-feira (30), do novo arcabouço fiscal para substituir o teto de gastos. 

O presidente e a sua comitiva devem remarcar a viagem à China para o próximo dia 11 de abril. A expectativa é que ele assine ao menos 20 acordos comerciais e diplomáticos com os chineses. 

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Por orientações médicas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou hoje (25) que não vai mais viajar para a China neste fim de semana. O adiamento já foi comunicado às autoridades chinesas “com a reiteração do desejo de marcar a visita em nova data”.

Lula fez exames nesta quinta-feira (23)  no Hospital Sírio Libanes, em Brasília, onde teve diagnóstico de broncopneumonia bacteriana e viral por influenza A e iniciou tratamento.

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Segundo nota assinada pela médica Ana Helena Germoglio, apesar da melhora clínica, o serviço médico da Presidência da República recomenda o adiamento da viagem para China até que se encerre o ciclo de transmissão viral. A viagem já havia sido adiada deste sábado para o domingo, mas agora, não tem data para ocorrer.

O presidente Lula viajaria amanhã (26) para a China em busca da ampliação das relações comerciais entre os dois países. Na comitiva, estariam centenas de empresários, além de governadores, senadores, deputados e ministros.

Com o cancelamento da ida de Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad também não irá ao país asiático neste momento.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta sexta-feira, 24, o adiamento de uma viagem à China, que estava prevista para este sábado, 25, para tratar de uma pneumonia. A assessoria do petista informou que o quadro é "leve" e que a ida ao país asiático ficará para domingo, 26. Não foram passados maiores detalhes sobre a doença.

Segundo médicos ouvidos pelo Estadão, a pneumonia é uma infecção que se instala no pulmão e que é causada principalmente por três agentes: vírus, bactérias e, mais raramente, fungos. O diagnóstico da doença pode ser feito por meio de exames físicos e de imagem, bem como por meio de testes laboratoriais. Os tratamentos variam de acordo com cada quadro.

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"Em geral, a pneumonia bacteriana é a mais comum, principalmente em adultos comunitários (que vivem em comunidade) e em pacientes hospitalizados", diz o médico pneumologista Felipe Marques da Costa, coordenador da equipe de pneumologia da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo. "A pneumonia viral é comum em crianças e idosos. Já a pneumonia fúngica é a forma menos comum, ocorrendo preferencialmente em pacientes com algum grau de imunossupressão."

A pneumonia pode ‘passar’ de uma pessoa para outra?

A depender do agente envolvido na infecção, é possível que ocorra a transmissão interpessoal do causador, segundo especialistas. A transmissão pode desencadear em novos quadros de pneumonia, mas isso não significa exatamente passar doença para outra pessoa. Conforme Costa, alguns dos principais modos de transmissão entre pessoas são:

Pneumonia bacteriana: a transmissão ocorre por meio da inalação de gotículas respiratórias contendo as bactérias, geralmente de uma pessoa infectada. Essas gotículas podem ser liberadas durante a tosse, espirro ou fala da pessoa infectada;

Pneumonia viral: a transmissão se dá principalmente por meio do contato com secreções respiratórias infectadas, como saliva, muco ou gotículas de tosse ou espirro. O contato pode ser direto (por exemplo, por beijos) ou indireto (por exemplo, tocando em objetos contaminados).

Como identificar uma pneumonia? Há um exame específico?

O diagnóstico de pneumonia pode ser feito por meio de exames físicos e de imagem, além de exames laboratoriais. "O exame físico pode incluir a ausculta dos pulmões, para detectar sons anormais, como crepitações ou estertores, que podem indicar a presença de fluido ou pus nos pulmões", diz o pneumologista.

Em paralelo, os exames de imagem, como radiografias e, especialmente, tomografias computadorizadas, podem mostrar a presença de infiltrações ou áreas consolidadas nos pulmões, que podem ser indicativas de pneumonia. Os exames laboratoriais, como hemograma completo e análise do muco ou escarro, também podem ajudar a identificar o agente causador da infecção.

Quais são os principais sintomas da pneumonia?

Os principais sintomas da pneumonia são:

Tosse persistente, muitas vezes com muco ou escarro espesso;

Febre alta;

Dor no peito, especialmente ao respirar fundo ou tossir;

Falta de ar ou dificuldade para respirar;

Fadiga e sensação geral de mal-estar.

Em que a pneumonia se difere de outras doenças respiratórias?

Esses sintomas podem ser semelhantes aos de outras doenças respiratórias, como resfriado comum, bronquite ou gripe. No entanto, a pneumonia é uma infecção mais grave, que afeta os pulmões, e pode levar a complicações como insuficiência respiratória, principalmente se não for tratada adequadamente.

Como diferenciar a pneumonia de outras doenças?

Segundo médicos, o paciente de pneumonia, geralmente, apresenta febre alta e tosse com muco ou escarro, enquanto o resfriado comum geralmente é acompanhado de sintomas leves a moderados, como coriza, espirros e dor de garganta.

"A bronquite é uma inflamação dos brônquios, que pode causar tosse com muco, mas geralmente não causa febre alta ou dor no peito", diz Costa. "A gripe também pode apresentar febre alta e sintomas respiratórios, como tosse e falta de ar, mas os sintomas geralmente aparecem de forma mais abrupta e os pacientes podem apresentar outros sintomas, como dores musculares e de cabeça."

Quais são os principais tratamentos para pneumonia?

O tratamento da pneumonia varia de acordo com a causa da infecção, a gravidade dos sintomas e a condição de saúde geral do paciente. Em geral, o tratamento da pneumonia pode envolver o uso de antibióticos, medicamentos para alívio dos sintomas, repouso e hidratação adequada.

O tempo de duração do tratamento da pneumonia pode variar de acordo com a causa da infecção e a gravidade dos sintomas. Em geral, os pacientes com pneumonia bacteriana apresentam melhora significativa nos primeiros dias de tratamento com antibióticos, e o tratamento completo pode durar entre 5 e 7 dias, na maioria dos casos.

"Já nos casos de pneumonia viral, o tratamento é mais direcionado para o alívio dos sintomas, e a duração pode variar de acordo com a gravidade da infecção e a resposta do paciente ao tratamento", diz o pneumologista.

Há remédios específicos para a doença?

Em casos leves de pneumonia, é possível tratar em casa com medicamentos para alívio da febre e dor, antibiótico (em caso de pneumonia bacteriana), além de repouso e hidratação adequada. É importante lembrar que a automedicação pode ser perigosa e deve ser evitada, especialmente em casos mais graves de pneumonia.

Qual pneumonia é considerada a mais grave?

Tanto a pneumonia bacteriana quanto a viral podem evoluir para formas graves de infecção, segundo especialistas. "A pneumonia bacteriana possui o potencial de cursar com complicações mais graves, como sepse, abscesso pulmonar e derrame pleural, enquanto a pneumonia viral pode eventualmente levar a complicações, como pneumonia secundária bacteriana", diz Costa.

"Não tem isso de pneumonia (mais grave), porque são diversos agentes que causam pneumonia e diversos vírus diferentes", diz o médico pneumologista André Nathan, do Hospital Sírio-Libanês. Como exemplos, ele cita a influenza e a covid-19, além da bactéria pneumococo, considerada a principal causadora da doença. "A gravidade da pneumonia está relacionada com o microrganismo, mas também com o tamanho do dano que esse microorganismo causou no pulmão."

Quais são os grupos de risco da pneumonia?

Segundo o médico infectologista Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), as pneumonias bacterianas, que são as que mais trazem consequências aos pacientes, são mais comuns em três situações: "Nos mais novinhos, as crianças; no outro extremo da idade, os idosos; e em um terceiro grupo, independentemente da idade, que são aqueles que têm fatores de risco, comorbidades ou imunodeficiências."

Esse terceiro grupo, segundo ele, é onde se concentram a maior parte dos casos graves da doença. "O risco de internação, adoecimento, hospitalização e morte é infinitamente superior para os indivíduos que têm fatores de risco", diz o médico. E isso pode ser agravado com a idade: estudos indicam que pessoas com mais de 85 anos têm 13 vezes mais risco de serem hospitalizadas pela doença do que aqueles entre 18 e 44 anos. "São os grupos para os quais normalmente a gente recomenda a vacinação."

Existe vacina para pneumonia? Para quem é indicada?

Conforme o Ministério da Saúde, a vacina Pneumo 23, ou pneumocócica 23, protege contra doenças graves causadas pela bactéria pneumococo, como pneumonias, meningites e outras. Ela faz parte da Campanha Nacional de Multivacinação e é oferecida de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde. O imunizante é indicado para crianças a partir dos 2 anos de idade e para adultos.

Quantas pessoas morrem de pneumonia por ano?

Levantamento do Every Breath Counts, parceria público-privada que apoia países de baixa e média renda com o objetivo de reduzir mortes por pneumonia nos próximos anos, indica que, somente em 2019, a doença custou a vida de 2,5 milhões de pessoas. Entre elas, 672 mil crianças. Ou seja, mais de 20% das vítimas.

Dados do Datasus, departamento de informática do Sistema Único de Saúde (SUS), publicados pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia apontam que, no Brasil, houve 44,5 mil mortes por pneumonia de janeiro a agosto do último ano.

"A gente tem muita dificuldade no diagnóstico de pneumonia, porque no CID-10, aquela (tabela) em que a gente anota o diagnóstico das internações, entra muita pneumonia não especificada, pneumonia bacteriana, covid entrou muito como pneumonia", diz Kfouri. "Então nem sempre os dados são muito precisos."

Recentemente, segundo ele, houve uma mudança no panorama das doenças infecciosas em função da covid-19, que desorganizou a sazonalidade da gripe e, consequentemente, a de muitas pneumonias secundárias a ela. As medidas adotadas por conta do coronavírus, como isolamento, teriam acarretado em uma diminuição das pneumonias, mas elas voltaram a crescer no último ano. "Acredito que 45 mil casos (nesse recorte) é um número razoavelmente perto da média de antes."

Uma mãe, de 20 anos, foi presa após ser flagrada agredindo e sufocando o filho, um bebê de apenas cinco meses, internado com pneumonia em uma hospital do Mato Grosso. A mulher foi autuada em flagrante pelos crimes de lesão corporal contra descendente e por maus-tratos.

As agressões foram testemunhadas pela equipe Hospital Regional de Colíder, que acionou a Polícia Civil na última terça-feira (7), e outras mães que acompanham os filhos internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). De acordo com os depoimentos colhidos pelos agentes, a jovem estava gritando, estapeando e sufocando o bebê na UTI. 

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Com a chegada da Polícia Civil na unidade de saúde, a jovem se escondeu no banheiro por 40 minutos. Ao sair do local, ela foi detida e encaminhada para a delegacia, onde foi submetida a interrogatório. A suspeita foi autuada em flagrante, mas, mediante pagamento de fiança, responderá em liberdade. 

Na manhã desta sexta-feira (2), o ex-boxeador Reginaldo Holyfield deixou o Hospital Municipal de Salvador, na bairro de Cajazeiras, na Bahia. Aos 56 anos e com quadro de diabetes, o ex-pugilista ficou internado por 10 dias com sintomas de pneumonia e uma alteração da próstata.

Representante da categoria super médio quando subia nos ringues, Holyfield deu entrada na unidade com 66 kg, após ser encaminhado por uma Unidade de Pronto Atendimento. Ele realizou por exames e foi medicado durante o internamento.

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Em 2021, casa do ex-atleta pegou fogo e o baiano precisou passar por duas cirurgias. Ele teve 40% do corpo queimado quando tentou resgatar os sobrinhos.

Carreira

Multicampeão, o ex-boxeador acumulou dois mundiais pela Federação Mundial de Boxe (FMB), seis brasileiros, quatro sul-americanos, seis latinos e um hispânico. Ele também ficou conhecido por protagonizar uma rivalidade 'folclórica' com o pernambucano Luciano Todo Duro.

Mara Maravilha usou as redes sociais para contar aos seus fãs que está recuperada da Covid-19 e de uma pneumonia.

"Estou curada mais uma vez da COVID e de uma pneumonia. Dessa vez fiquei muito temerosa. Até revi e me conscientizei que a vida precisa de leveza, começando pelas minhas atitudes", disse.

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Em seguida, Mara falou que está aguardando o período certo para tomar a terceira dose do imunizante.

"Mas quero pedir pra gente comemorar e enfatizar com a mesma intensidade quando vencemos essas pragas, quantas vezes forem preciso ... Daqui a um mês tomarei sim, a terceira dose, respeitando a ciência, os médicos e acima de tudo, fé em Deus", emendou.

No final, a cantora agradeceu todas as mensagens de carinho e as orações feitas em seu nome: "A luta continua, obrigada pelas orações, energia e mensagens positivas. Amoooo vocês para sempre! E os meus sentimentos aos que sofreram e sofrem principalmente pelos seus entes e amigos queridos".

Vale pontuar que essa foi a segunda vez que Mara testou positivo para a doença.

A cantora Valesca Popozuda recebeu alta hospitalar. Nessa terça-feira (9), a funkeira informou no Twitter que havia sido diagnosticada com pneumonia bacteriana. Por causa da doença, ela precisou ser internada em um hospital do Rio de Janeiro. Nesta quarta (10), Valesca afirmou na mesma rede social que estava voltando para casa.

"Estou em casa, amores! Recebi alta hoje e já estou em casa me recuperando e seguindo o tratamento. Obrigada a todos pelas orações e energias positivas", escreveu ela, na plataforma. Assim que deu a notícia, a artista recebeu uma enxurrada de mensagens dos fãs. Um deles comentou: "Amém, Val. Você sempre está em minhas orações.  Agora é repousar pra voltar com tudo! Te amo!".

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Valesca Popozuda é considerada um dos grandes nomes do funk brasileiro. A loira ficou conhecida nacionalmente ao ser líder do grupo Gaiola das Popozudas. Depois do sucesso com a banda, ela ingressou na carreira solo. Encantando muita gente com o gênero musical que mudou sua vida, Valesca passou a colecionar grandes feitos em sua trajetória artística, incluindo hits avassaladores. Uma canção que lhe consagrou foi Beijinho no Ombro, lançada em 2013, seguida de tantos outros estouros como Eu Sou a Diva que Você quer Copiar, Festa na Baru e Furduncinho.

Nesta terça-feira (9), a assessoria de Valesca Popozuda informou que a funkeira foi diagnosticada com pneumonia bacteriana. Por causa da doença, a cantora precisou ser internada em um hospital do Rio de Janeiro. O escritório de Valesca explicou que que a loira está respondendo bem ao tratamento. Após a divulgação da notícia, a voz do hit Furduncinho resolveu se pronunciar.

Valesca Popozuda usou a sua conta do Twitter para tranquilizar os fãs. Ela reforçou a evolução positiva do seu quadro clínico. "Amores, eu to internada. Não é Covid-19, é pneumonia mesmo, porém, graças a Deus sintomas leves, tosse. A equipe médica super atenciosa. [... ] Estou tomando medicamento intravenoso, que é mais rápido mesmo. Mas to bem, e obrigada pelas orações", afirmou a artista.

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Internautas mandaram através de mensagens vibrações positivas para Valesca. Ela agradeceu o carinho dos seguidores: "E vocês já falaram eu te amo para quem vocês amam hoje? Amo vocês. Obrigada pela chuva de carinho que eu to recebendo".

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O ex-governador de São Paulo e ex-deputado Paulo Maluf foi internado para tratar uma pneumonia no Hospital Albert Einstein, na capital paulista.

De acordo com a assessoria do político, seu estado clínico de saúde é bom. Maluf deu entrada no hospital na segunda-feira, 4, ou poderá ter alta até sexta-feira, 8, para continuar o tratamento em casa, ainda segundo a assessoria. Ele havia sido internado em 2019 para tratar pneumonia. À época, Maluf teve complicações decorrentes de um câncer de próstata.

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Maluf foi deputado federal por quatro mandatos, governador de São Paulo entre 1979 e 1982 e prefeito de São Paulo em duas oportunidades: de 1969 a 1971 e de 1992 a 1996.

Virginia Fonseca conseguiu visitar o pai, Mario Serrão, no hospital no último domingo (18). A influenciadora digital havia revelado no dia anterior que ele precisou ser internado em decorrência de uma pneumonia aguda.

"Quando recebi a notícia que conseguiria ver ele, saí correndo do jeito que estava e como foi bom poder falar com ele, perguntar como ele está, se precisa de algo, ver ele reclamando da comida...", escreveu ela na legenda da publicação em que posa com o pai acamado.

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A esposa de Zé Felipe ainda se declarou e pediu pela recuperação dele: "Te amo pai e que Deus em sua infinita bondade te cure dessa doença, você é forte e se Deus permitir será apenas mais uma de outras que você enfrentou não é mesmo?! Estou com saudade de te beijar e te abraçar forte, te amo te amo te amo", finalizou.

Mario Serrão teve que ir para a UTI de um hospital em Goiânia após Virginia constatar que ele estava com febre alta. Ela ainda contou que ele já estava se recusando a comer e não queria procurar um médico há algum tempo.

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O escritor Olavo de Carvalho, de 73 anos, colocou aviso em sua conta no Twitter onde afirma ter sido internado com pneumonia, neste sábado (27). Um vídeo curto informa que guru de Bolsonaro está no hospital e que voltará a dar aulas na próxima semana.

O perfil de Olavo não deu detalhes sobre o seu estado de saúde. "Caros alunos, hoje não vai ter aula. Peguei uma pneumonia e estou no hospital. Desculpem a mancada. Volto na semana que vem. Abração", diz o comunicado.

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Também no Twitter, Heloísa de Carvalho, filha que rompeu com o escritor, duvidou da internação. "Infelizmente você mente muito, a gente nunca sabe se é verdade ou golpe. Não me esqueço do que você falou do corte de 30cm, que depois falou que foi 50 cm, nas costas para tirar um tumor que virou cisto na traqueia", escreveu.

A atriz Eva Wilma, 87 anos, foi internada no último domingo (10) no Hospital Vila Nova Star, na Zona Sul de São Paulo, com pneumonia. Segundo informações do G1, a atriz está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e seu quadro é estável.

Na unidade hospitalar, Eva realizou o teste para a Covid-19 e apresentou resultado negativo. Segundo o boletim médico, ela não apresenta febre. 

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“A atriz Eva Wilma permanece internada em leito de UTI no Hospital Vila Nova Star da Rede D'Or. A paciente está em tratamento de uma pneumonia. Encontra-se hemodinamicamente estável e sem febre. O quadro respiratório permanece estável com cateter de O2 de alto fluxo”, informa o comunicado médico.

Foto: Divulgação/João Caldas

Diagnosticado com Covid-19, o cantor Genival Lacerda apresentou uma piora de saúde nessa terça-feira (15). O paraibano, de 89 anos, está internado na UTI de uma unidade de saúde particular do Recife desde o último dia 30.

"Meu pai está em estado gravíssimo, os médicos seguem cuidando dele no hospital, mas nessas últimas horas não se tem melhora", relatou o filho João Lacerda. No sábado (12), Genival já havia apresentado piora, quando sua condição delicada foi agravada por um quadro de pneumonia.

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Em maio deste ano, o forrozeiro conhecido como o "Rei da Munganga" sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e precisou ficar internado por três dias.

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Túlio Gadêlha está passando por um período desagradável. Diagnosticado com pneumonia, o deputado federal compartilhou uma foto onde aparece fazendo inalação em seus Stories do Instagram. Na manhã desta sexta-feira (11), o parlamentar ainda se mostrou otimista, e acrescentou um gif no clique com a mensagem "Apenas respire".

Vale lembrar que Túlio é um dos principais aliados na luta da namorada, Fátima Bernardes, contra o câncer no útero. Recentemente, inclusive, o político publicou uma imagem ao lado da apresentadora, momentos após ela ter realizado a cirurgia para a retirada do tumor, descoberto em estágio inicial.

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Depois de ser dignosticada com pneumonia, no último sábado (29), Ana Maria Braga já está liberada para voltar aos trabalhos na Globo. Na manhã desta quarta-feira (2), Fátima Bernardes declarou no Encontro que Ana vai retornar à atração já nesta quinta (3).

"A Ana está recuperada da pneumonia. Muito bom! Amanhã, ela e o Louro já estarão de volta aqui com a gente, ao vivo. Que delícia, Ana, saber disso! Beijo para você", disse a apresentadora. No início desta semana, Fátima Bernardes explicou aos telespectadores a ausência da loira.

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A jornalista disse: "Hoje não teremos a Ana e o Louro José aqui, ao vivo. Ela está em casa, de repouso. Essa é uma recomendação médica para ela se recuperar de uma pneumonia, que foi descoberta no sábado. Nesse período da pandemia, a gente sabe que os cuidados devem ser redobrados".

Ana Maria Braga voltou à programação da Globo em abril, participando apenas da atração comandada por Fátima. Ainda não tem previsão de quando ela irá comandar novamente o Mais Você. Ana Maria Braga tem 71 anos.

No último sábado (29), Ana Maria Braga recebeu o diagnóstico de pneumonia. Por causa do resultado do exame, a apresentadora ficará afastada das suas funções na Globo. Ana está se recuperando em sua casa, em São Paulo. No Encontro desta segunda-feira (31), Fátima Bernardes explicou aos telespectadores a ausência da amiga.

"Hoje não teremos a Ana e o Louro José aqui, ao vivo. Ela está em casa, de repouso. Essa é uma recomendação médica para ela se recuperar de uma pneumonia, que foi descoberta no sábado. Nesse período da pandemia, a gente sabe que os cuidados devem ser redobrados", disse.

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Ainda no programa, Fátima desejou força para a loira. "Ana, que você se recupere logo, volte logo! Mas fique bem. A gente vai cuidando aqui do que pode", declarou. Ana Maria Braga voltou à TV em abril, participando apenas da atração comandada por Fátima. Ainda não tem previsão de quando ela irá retornar ao Mais Você. Ana Maria Braga tem 71 anos.

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