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Dias depois de ter anunciado que foi reprovada em exame antidoping no qual testou positivo para o consumo da substância Meldonium, em teste realizado durante a disputa do Aberto da Austrália, em janeiro, Maria Sharapova resolveu vir a público para contra-atacar quem a acusa de ter se dopado de forma intencional ou agido com negligência ao usar o medicamento de forma sistemática por dez anos.

O Meldonium, também conhecido como Mildronato, passou a ser considerado uma substância proibida pela Agência Mundial de Antidoping (Wada, na sigla em inglês) a partir do último dia 1º de janeiro, e na última quarta-feira o ex-presidente desta entidade antidoping Dick Pound declarou que Sharapova é culpada por "negligência deliberada" por ter utilizado este medicamento. Ele ainda revelou que as autoridades do tênis sabiam que muitos jogadores a utilizavam antes de ser proibida neste ano.

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Ex-tenistas e tenistas de destaque também cobraram punição ou criticaram Sharapova nos últimos dias. Suspensa de forma provisória pela Federação Internacional de Tênis, que vai realizar audiências sobre o caso e decidir sobre a pena a ser aplicada à atleta, a russa usou a sua página no Facebook para divulgar um comunicado no qual negou informações veiculadas pela imprensa internacional nos últimos dias.

Uma das informações davam conta de que ela teria sido avisada por cinco vezes de que a substância encontrada no remédio que tomou por dez anos se tornaria proibida. Ela voltou a ressaltar que só foi ter conhecimento desta proibição neste ano e que sempre usou o remédio por indicação médica.

"Estou decidida a me defender. Uma informação dizia que fui avisada cinco vezes sobre a iminente proibição do remédio que eu estava tomando. Isso não é verdade e nunca ocorreu", ressaltou a tenista vencedora de cinco títulos de Grand Slam. Ela ainda acusou alguns veículos de comunicação de terem "distorcido, exagerado ou de serem incapazes de informar exatamente sobre o ocorrido".

Sharapova, entretanto, admitiu que deveria ter prestado mais atenção a um e-mail que recebeu em 22 de dezembro, que avisava sobre mudanças nas regras antidoping a partir de 2016, mas ela alega que poderia ter sido informada de uma forma mais eficiente ou clara pelas autoridades antidoping.

"Não estou dando nenhuma desculpa por não saber sobre a proibição. Já disse sobre o e-mail que recebi em 22 de dezembro de 2015. Sua linha de assunto era 'Principais Mudanças no Programa Antidoping do tênis por 2016'. Eu deveria ter prestado mais atenção a ela. Mas as outras 'comunicações'? Elas estavam escondidas em boletins informativos, sites ou folhetos", ressaltou, lembrando de um e-mail que recebeu em 18 de dezembro, no qual continha informações sobre torneios, ranking, estatísticas e informações antidoping.

"Em 18 de dezembro, recebi um e-mail com o assunto 'Players News'. Era um boletim de notícias, que continha uma série de informações sobre viagens, próximos torneios, rankings, estatísticas, desejos de feliz aniversario e, sim, a informação de antidoping. Mais uma vez, sem desculpas, mas é errado dizer que eu fui advertida cinco vezes", enfatizou.

Por causa do escândalo de doping, revelado pela própria tenista em pronunciamento dado na última segunda-feira, Sharapova já perdeu o apoio de patrocinadores de peso, como a gigante esportiva Nike, a empresa suíça de relógios TAG Heuer e a montadora automotiva alemã de carros de luxo Porsche.

O caso de doping de Maria Sharapova, revelado na última segunda-feira (7), vem sendo, evidentemente, o tema mais abordado nas entrevistas com os tenistas em Indian Wells, nos Estados Unidos, que recebe torneios masculino, de nível Masters 1000, e feminino, um Premier Mandatory. E os jogadores vêm se declarando chocados e tristes com a situação.

O espanhol Rafael Nadal classificou o caso como "terrível para o mundo do esporte em geral e para o nosso esporte, especialmente". "É terrível, porque o esporte deve ser limpo e deve visto como limpo", disse o astro. "Temos um bom programa antidoping e os jogadores que não estão fazendo as coisas certas estão indo a julgamento, por isso vamos ver como vai ser".

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Nadal disse que ele deixa para seu médico o acompanhamento nas mudanças na relação de substâncias proibidas - o Meldonium, para o qual Sharapova deu positivo, foi incluído na relação de banidas pela Agência Mundial Antidoping no início deste ano - declarando ter "100% de confiança" na sua equipe, além de saber de tudo o que consome.

Mas ele também disse que ninguém é infalível. "É difícil imaginar que algo assim pode acontecer, mas há sempre erros. Todo mundo pode cometer erros. Eu quero acreditar que com certeza foi um erro de Maria, ela não queria cometê-lo, mas há sempre (a possibilidade) de ter sido uma negligência", afirmou. "As regras são assim e agora ela deve pagar por isso", concluiu.

Outros nomes do mundo do tênis também adotaram um discurso parecido, como a polonesa Agnieszka Radwanska. "Foi um dia muito triste para o tênis", disse. "Estou com medo porque eu sei que cada pílula pode ter alguma coisa (proibida)", disse, admitindo temor em usar sem saber uma substância proibida "Quando fico doente estou apenas tomando aspirina, porque estou sempre com medo de ter qualquer outra coisa nele".

Já a checa Petra Kvitova admitiu preocupação com os efeitos que o caso de doping possam provocar na imagem do tênis. "Espero que isso não afete o mundo do tênis. Espero que os fãs ainda gostem de tênis", comentou. "Eu acho que é algo que todos devem saber, o que estamos tomando e o que estamos colocando no corpo", acrescentou a dona de dois títulos de Wimbledon, destacando pensar que Sharapova cometeu "um erro enorme".

Uma das principais rivais de Maria Sharapova no circuito da Austrália, a norte-americana Serena Williams fez elogios à postura adotada pela tenista russa diante do caso de doping que veio a público nessa segunda-feira (7). Para a número 1 do mundo, Sharapova mostrou "muita coragem" por assumir responsabilidade pela ingestão de substância proibida.

Serena também disse "torcer pelo melhor" para Sharapova ao ser questionada sobre o caso, nesta terça (8). A russa, ex-líder do ranking, foi flagrada em teste antidoping realizado durante o Aberto da Austrália, em janeiro. O exame apontou a presença de Mildronato (ou Meldonium), um moderador metabólico. O resultado foi informado à Sharapova no início do mês.

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Ao anunciar publicamente o teste positivo, a atual número sete do ranking assumiu a responsabilidade pelo resultado. "Eu assumo toda a responsabilidade. É meu corpo e sou responsável pelo que coloco e deixo colocarem nele", declarou a tenista, uma das atletas mais bem pagas do mundo.

Em sua defesa, Sharapova disse que tomava o medicamento contendo a substância há dez anos. E lembrou que o Mildronato só entrou na lista proibida da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) em janeiro deste ano.

"A primeira vez que tomei isso foi em 2006. Foi por indicação médica. Tenho deficiência em absorver magnésio e tenho feito uso por necessidade. Em janeiro, as regras mudaram, a substância foi proibida e eu não sabia", alegou a russa. Como consequência do teste positivo, Sharapova já recebeu críticas de ex-tenistas e especialistas nesta terça. Também perdeu o apoio de três patrocinadores: Nike, TAG Heuer e Porsche.

A ex-tenista norte-americana Jennifer Capriati atacou Maria Sharapova após a revelação de que a russa testou positivo em exame antidoping realizado durante o Aberto da Austrália, em janeiro, em Melbourne. Em seu perfil no Twitter, Capriati se disse "extremamente enojada e decepcionada" com a estrela do tênis.

Na última segunda-feira, Sharapova revelou o caso de doping por uma substância - Meldonium, também conhecida como Mildronato, - que passou a ser proibida no início deste ano. A russa afirmou que consumiu essa substância durante dez anos.

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"Eu tive que perder minha carreira, e nunca optei por fazer trapaças, sem importar o que ocorreria", escreveu Capriati. "Tive que jogar a toalha e sofrer", acrescentou a ex-número 1 do mundo.

Capriati, hoje com 39 anos, ganhou três títulos dos torneios do Grand Slam e uma medalha olímpica de ouro. A norte-americana começou a sua carreira profissional como um prodígio, com apenas 13 anos. Ela entrou para a lista das dez melhores do mundo com 14 anos, sendo a mais jovem tenista a atingir tal feito. "Eu não tinha uma onerosa equipe de médicos para encontrar uma forma de eu fazer uma trapaça, enrolar o sistema e esperar que a ciência me alcançasse", disse.

Uma lesão nas costas afetou a última temporada profissional - 2004 - de Capriati. A norte-americana disse que foi forçada a se aposentar mais cedo do que desejava. Em 2012, ela entrou para o Hall Fama do Tênis Internacional.

Momentos depois de Maria Sharapova revelar em entrevista coletiva que foi notificada pela Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) por ter sido flagrada em um exame antidoping, a própria entidade se manifestou sobre o caso. Em comunicado oficial divulgado nesta segunda-feira, confirmou que a russa testou positivo para uma substância proibida durante o último Aberto da Austrália e decretou sua punição momentânea.

"A senhora Sharapova estará provisoriamente suspensa com efeito a partir de 12 de março, esperando pela decisão do caso", confirmou a ITF, que, no entanto, não especificou quando o caso da russa será julgado.

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A própria Sharapova revelou nesta segunda que testou positivo para a substância Mildronato, um moderador metabólico. Ela assumiu responsabilidade pelo incidente, garantiu que fazia uso do elemento já há um longo período e que não sabia que ele havia sido proibido recentemente.

"No dia 26 de janeiro de 2016, a senhora Sharapova proveu uma amostra ao antidoping por sua participação no Aberto da Austrália. A amostra foi analisada pela Agência Mundial Antidoping (Wada), que retornou com resultado positivo para Mildronato, que é proibido segundo o Código da WADA e do Programa Antidoping do Tênis (TADP). A senhora Sharapova aceitou o resultado da coleta", explicou a ITF.

A própria Wada se manifestou sobre o caso e confirmou que a substância citada entrou mesmo na lista das proibidas em 2016. "Podemos confirmar que o Mildronato foi adicionado à lista de substâncias proibidas de 2016, que entrou em vigor em 1.º de janeiro de 2016, tendo ficado sobre um programa de monitoramento em 2015. O Mildronato foi adicionado por causa da evidência de seu uso por atletas com a intenção de melhorar o desempenho", disse em nota.

Como era de se esperar, a WTA também se posicionou sobre o doping de uma de suas principais estrelas. Além de número 7 do mundo, Sharapova é uma das tenistas de maior sucesso do século XXI e possui diversos fãs pelo mundo, até por seu apelo comercial fora das quadras.

"Estou muito triste por ouvir está notícia sobre a Maria. Maria é uma líder e sempre soube que é uma mulher com grande integridade. Ainda assim, como ela bem sabe, é responsabilidade de cada jogador saber o que coloca em seu corpo e se é permitido. Este problema está agora nas mãos do TADP e seus procedimentos padrões. A WTA apoiará as decisões encontradas durante o processo", garantiu o CEO da WTA, Steve Simon.

A freguesia de Maria Sharapova diante de Serena Williams não para de aumentar. Nesta terça-feira, a norte-americana conseguiu a sua 18ª vitória consecutiva diante da quinta colocada no ranking da WTA ao batê-la por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/1, em 1 hora e 32 minutos, se classificando às semifinais do Aberto da Austrália.

Atual campeã do primeiro Grand Slam da temporada, Serena está em busca do seu sétimo título em Melbourne. E em caso de nova conquista, igualará a alemã Steffi Graf como segundo maior vencedora dos quatro principais torneios do circuito mundial do tênis, com 22 títulos - a australiana Margareth Court é a recordista, com 24.

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O triunfo desta terça foi o 19º de Serena em 21 partidas com Sharapova, sendo que o seu último revés foi no final de 2004, no Masters da WTA. Dessa vez, a norte-americana e a russa fizeram um duelo equilibrado no primeiro set, com Sharapova chegando a abrir 2/0.

Serena, porém, respondeu de imediato e venceu três games seguidos para fazer 3/2. O duelo, então, seguiu igual até o décimo game. Sharapova salvou três break points da norte-americana, mas sucumbiu no quarto, perdendo a parcial por 6/4.

A disputa acirrada, porém, não se repetiu no segundo set. Avassaladora, Serena abriu rapidamente 5/0 e não pediu qualquer reação de Sharapova, fechando a parcial em 6/1, avançando no Aberto da Austrália.

A próxima adversária de Serena em Melbourne será outra freguesa. A número 1 do mundo vai encarar a polonesa Agnieszka Radwanska, quarta colocada no ranking, contra quem está em vantagem de 8 a 0 no confronto direto, com apenas um set perdido.

Radwanska se garantiu nas semifinais em Melbourne ao bater a espanhola Carla Suárez Navarro, a número 11 do mundo, por 2 a 0, com parciais de 6/1 e 6/3, em 1 hora e 22 minutos.

A polonesa converteu seis de 12 break points e só perdeu o seu saque duas vezes para a espanhola, que abusou dos erros não-forçados - foram 45, contra apenas 13 de Radwanska. Com essa vitória, a polonesa igualou a sua melhor campanha no Aberto da Austrália, em 2014, quando avançou às semifinais.

Serena Williams e Maria Sharapova vão se enfrentar nas quartas de final do Aberto da Austrália. Neste domingo, elas avançaram com vitórias em dois sets no primeiro Grand Slam da temporada e agora colocarão novamente em quadra uma rivalidade marcada pela supremacia da norte-americana, que soma 18 triunfos em 20 confrontos, tendo vencido os últimos 17 - a sua última derrota para a russa foi em 2004.

Serena avançou com mais facilidade. Em apenas 55 minutos, a número 1 do mundo derrotou a russa Margarita Gasparyan, 58ª colocada no ranking da WTA, por 2 a 0, com parciais de 6/2 e 6/1, em duelo disputado na Rod Laver Arena, se mantendo firme na luta pelo seu 22º título dos torneios do Grand Slam.

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Serena até levou um susto no game inicial, quando teve o seu saque quebrado. Depois, porém, venceu quatro seguidos, abriu 4/1, e ainda fechou a parcial em 6/2, com nova quebra de saque. A segunda parcial foi ainda mais fácil, com a número 1 do mundo não tendo o seu serviço ameaçado. Além disso, converteu dois break points para fazer 6/1.

Já Sharapova, também na Rod Laver Arena, teve bem mais dificuldades para se manter viva em Melbourne. A número 5 do mundo aplicou um duplo 7/5 na suíça Belinda Bencic, de apenas 18 anos e que ocupa a 13ª posição no ranking da WTA, em 2 horas e 5 minutos.

Sharapova disparou 21 aces e cometeu sete duplas faltas. Além disso, terminou o duelo com 58 winners e 46 erros não-forçados. Bencic, que conseguiu duas quebras de serviço, salvou 12 dos 16 break points que Sharapova teve. Assim, a russa avançou em Melbourne e agora vai reeditar com Serena a final da edição de 2015 do Aberto da Austrália.

Também neste domingo, a polonesa Agnieszka Radwanska conseguiu uma virada para se garantir nas quartas de final. A número 5 do mundo bateu a alemã Anna-Lena Friedsam, 82ª colocada no ranking, por 2 a 1, com parciais de 6/7 (6/8), 6/1 e 7/5, em 2 horas e 32 minutos.

Radwanska chegou a estar perdendo por 5/2 no terceiro set, mas conseguiu a virada, também se aproveitando das dores de Friedsam, que chegou a chorar em quadra nos dois últimos games do duelo.

Nas quartas de final, a polonesa medirá forças com a espanhola Carla Suárez Navarro, que precisou superar um "pneu" para se manter viva no Aberto da Austrália. A número 11 do mundo avançou ao derrotar a australiana Daria Gavrilova, número 39 do mundo, por 2 sets a 1, com parciais de 0/6, 6/3 e 6/2.

A norte-americana Serena Williams permaneceu em quadra por apenas 44 minutos para se garantir nas oitavas de final do Aberto da Austrália. Nesta sexta-feira (22), a número 1 do mundo avançou no primeiro Grand Slam da temporada ao massacrar a russa Daria Kasatkina, de apenas 18 anos, por 2 sets a 0, com um duplo 6/1.

Dona de seis títulos do Aberto da Austrália e atual campeã em Melbourne, Serena iniciou o torneio com uma impressionante sequência de 153 semanas consecutivas como número 1 do mundo. E todo esse domínio do tênis feminino foi visto nesta sexta, quando ela conseguiu cinco quebras de serviço, disparou 27 winners e cometeu apenas oito erros não-forçados diante da número 69 do mundo.

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Além disso, a vitória de Serena foi facilitada pelas quatro duplas faltas cometidas por Kasaktina. Agora, em busca de uma vaga nas quartas de final, a número 1 do mundo terá pela frente outra jovem tenista russa. A sua próxima adversária vai ser Margarita Gasparyan, de 21 anos e 58ª colocada no ranking da WTA, que superou a casaque Yulia Putintseva por 2 a 0, com parciais de 6/3 e 6/4.

Também nesta sexta, a russa Maria Sharapova, número 5 do mundo, oscilou, mas também avançou em Melbourne ao bater a norte-americana Lauren Davis, 103ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 1, com parciais de 6/1, 6/7 (5/7) e 6/0, em 2 horas e 14 minutos.

A vitória foi histórica para Sharapova, pois foi o 600º triunfo da carreira da russa, que também já perdeu 144 partidas. Só que após passear no primeiro set, vencido em apenas 26 minutos, a russa errou demais no segundo, definido após uma hora e 17 minutos, e só foi recuperar o seu melhor tênis na última parcial, quando aplicou um "pneu".

Sharapova disparou 16 aces no duelo, mas cometeu 42 erros não-forçados, oito a mais do que a sua adversária. De qualquer forma, segue na luta pelo seu segundo título em Melbourne, onde foi campeã em 2008.

Nas oitavas de final, Sharapova terá pela frente a suíça Belinda Bencic, número 13 do mundo, que nesta superou de virada a ucraniana Kateryna Bondarenko (92ª), com parciais de 4/6, 6/2 e 6/4, em 1 hora e 50 minutos.

Com a vitória, Bencic se tornou a primeira suíça desde 2007 a avançar às oitavas de final em Melbourne. Agora, ela tentará superar Sharapova em um duelo inédito, impedindo um possível confronto entre a russa e Serena, que não perde para a número 5 do mundo desde 2004 - são 17 vitórias consecutivas.

Já a polonesa Agnieszka Radwanska, número 4 do mundo, se garantiu nas oitavas de final do Aberto da Austrália pelo sexto ano consecutivo ao superar a porto-riquenha Monica Puig (52ª) por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/0, em 1 hora e 16 minutos.

Puig manteve o duelo equilibrado até perder o seu saque no oitavo game. Depois, foi massacrada por Radwanska, que venceu dez games consecutivos. A sua próxima adversária vai ser a alemã Anna-Lena Friedsam, número 82 do mundo, que bateu de virada a italiana Roberta Vinci, 15ª colocada no ranking, por 0/6, 6/4 e 6/4.

Friedsam nunca havia passado da segunda rodada de um torneio do Grand Slam, mas agora lutará por uma vaga nas quartas de final do Aberto da Austrália, após superar a atual vice-campeã do US Open.

Após sofrer no seu jogo de estreia no Aberto da Austrália, Serena Williams teve bem menos dificuldades no seu segundo compromisso em Melbourne. Nesta quarta-feira (20), a número 1 do mundo derrotou a taiwanesa Hsieh Su-Wei, 90ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/2.

O duelo na Rod Laver Arena teve apenas 1 hora de duração. E para vencê-lo, Serena fez sete aces e converteu quatro de oito break points, tendo salvado as três chances que a taiwanesa teve para quebrar o seu saque. Além disso, disparou 26 winners, contra apenas nove da sua oponente. E elas cometeram o mesmo número de erros não-forçados - 16. Além disso, Serena venceu 85% dos pontos disputados no primeiro serviço contra um aproveitamento de apenas 39% da sua adversária.

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Garantida na terceira rodada do Aberto da Austrália, Serena, atual campeã e dona de seis títulos em Melbourne, agora terá pela frente a russa Daria Kasaktina, número 69 do mundo, que nesta quarta superou a croata Ana Konjuh por 6/4 e 6/3.

Outra candidata ao título em Melbourne, a russa Maria Sharapova também avançou perdendo apenas três games nesta quarta-feira. A número 5 do mundo superou a bielo-russa Aliaksandra Sasnovich, 105ª colocada no ranking, por 6/2 e 6/1 em apenas e 1 hora e 11 minutos.

A russa até cometeu mais erros não-forçados - 24 - do que disparou winners - 22 -, mas mesmo assim conseguiu a fácil vitória. Ela perdeu o seu saque duas vezes no primeiro set, mas conseguiu seis quebras de saque em todo o duelo para se garantir na terceira rodada em Melbourne.

Atual vice-campeã do Aberto da Austrália e campeã em 2008, Sharapova agora terá pela frente a norte-americana Lauren Davis (103ª) que superou Magdalena Rybarikova por 7/6 no primeiro set e depois contou com o abandono da adversária para avançar nesta quarta.

OUTROS JOGOS - A polonesa Agnieszka Radwanska, número 4 do mundo, derrotou a canadense Eugenie Bouchard, 37ª colocada no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2. A sua próxima adversária em Melbourne vai sair do confronto entre a porto-riquenha Monica Puig e a checa Krystina Pliskova.

A suíça Belinda Bencic, número 13 do mundo, aplicou um duplo 6/3 na húngara Timea Babos (60ª). A sua próxima adversária em Melbourne vai ser a ucraniana Kateryna Bondarenko (92ª), que surpreendeu a russa Svetlana Kunznetsova (20ª) por 6/1 e 7/5.

Número 15 do mundo, a italiana Roberta Vinci avançou à terceira rodada do Aberto da Austrália ao bater a norte-americana Irina Falconi (74ª) por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3. Agora a atual vice-campeã do US Open vai duelar com a alemã Anna Friedsam (82ª), que venceu a chinesa Wang Qiang por 6/3 e 6/4.

De virada, a espanhola Carla Suárez Navarro derrotou a grega Maria Sakkari (170ª) por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (5/), 6/2 e 6/2. Em busca de uma vaga nas oitavas de final, ela vai encarar a russa Elizaveta Kulichkova (109ª), que derrotou a romena Monica Niculescu por 6/4, 2/6 e 6/4.

Também nesta quarta, a francesa Kristina Mladenovic, a casaque Yulia Putintseva e a russa Margarita Gasparyan avançaram à terceira rodada da chave feminina do Aberto da Austrália.

Com dúvidas sobre a sua condição física, afinal não disputa uma partida completa desde que caiu nas semifinais do US Open, a norte-americana Serena Williams não terá um caminho fácil para obter o seu 22º título de um dos torneios do Grand Slam. Ao menos foi o que indicou o sorteio, realizado nesta sexta-feira, da chave feminina do Aberto da Austrália.

Serena vai estrear diante da italiana Camila Giorgi, a número 35 do mundo e tenista melhor ranqueada entre as que não serão cabeças de chave em Melbourne. Mas ao menos a líder do ranking da WTA está em vantagem de 2 a 0 no confronto direto com a italiana.

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A primeira cabeça de chave que Serena deverá ter pela frente em Melbourne deverá ser a eslovaca Anna Schmiedlova, 27ª pré-classificada, na terceira rodada. Nas oitavas de final, a norte-americana poderá encarar uma ex-número 1 do mundo, a dinamarquesa Caroline Wozniacki, que vai estrear diante da casaque Yulia Putintseva.

Na rodada seguinte, Serena poderá cruzar com mais uma tenista que já liderou o ranking da WTA, a russa Maria Sharapova, a atual número 5 do mundo, que também vem sofrendo com problemas físicos. Para isso, porém, a russa terá que avançar numa chave em que vai estrear diante da japonesa Nao Hibino e poderá duelar com a suíça Belinda Bencic, 12ª cabeça de chave, nas oitavas de final.

No outro lado da chave, a romena Simona Halep vai estrear no Aberto da Austrália diante de uma tenista vinda do qualifying. E em sua rota até as semifinais, a número 2 do mundo poderá duelar com duas ex-líderes do ranking, a sérvia Ana Ivanovic, nas oitavas de final, e a norte-americana Venus Williams, nas quartas de final. A espanhola Garbiñe Muguruza, a alemã Angelique Kerber e a bielo-russa Victoria Azarenka são potenciais adversárias nas semifinais em Melbourne.

TELIANA - Número 46 do mundo, a brasileira Teliana Pereira vai estrear no Aberto da Austrália diante da romena Monica Niculescu, 38ª colocada no ranking. Elas já se enfrentaram uma vez, com vitória da tenista europeia.

Em caso de vitória, a brasileira vai encarar a alemã Andrea Petkovic, cabeça de chave número 22, ou a russa Elizaveta Kulichkova, na segunda rodada em Melbourne. Teliana duelou com Petkovic neste ano no Torneio de Brisbane e perdeu.

Um sorteio nesta sexta-feira, em Praga, definiu a ordem dos jogos da final da Fed Cup, a versão feminina da Copa Davis, entre República Checa e Rússia. Neste sábado, o primeiro dia de disputas na Arena O2, na capital checa, Petra Kvitova, atual número 6 do ranking da WTA, abrirá o confronto e tentará dar o primeiro ponto às donas da casa contra a russa Anastasia Pavlyuchenkova, 28.ª colocada do mundo.

Na sequência dos duelos desta sexta-feira, será a vez da maior esperança russa entrar na quadra coberta de piso rápido escolhida pelas checas. Maria Sharapova, ex-número 1 do mundo e atualmente na quarta colocação do ranking, enfrenta Karolina Pliskova, que ocupa o 11.º lugar na lista.

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A final da Fed Cup é disputada em uma série melhor-de-cinco jogos. O domingo será aberto com o duelo mais esperado por todos entre Kvitova e Sharapova. Na sequência, se necessário, Pliskova medirá forças contra Pavlyuchenkova. Em um eventual empate, o título será decidido no confronto de duplas: as checas Lucie Safarova e Barbora Strycova encaram as russas Ekaterina Makarova e Elena Vesnina.

Na lista de títulos, a República Checa, que é a atual campeã, leva vantagem sobre a Rússia, se levar em conta o período em que o país estava anexado à Eslováquia e formava a Checoslováquia. São 8 taças, sendo cinco quando os dois países, hoje separados, formavam uma só nação. As russas, que não ganham a competição desde 2008 - foram vice em 2011 e 2013 - possuem 4 conquistas.

A espanhola Garbiñe Muguruza assumiu nesta segunda-feira a terceira posição do ranking da WTA. Ela chegou aos 4.511 pontos e ultrapassou a russa Maria Sharapova, que caiu um posto e agora ocupa o quarto lugar, com 4.322.

Assim, Muguruza tem à frente dela na listagem mundial do tênis feminino agora apenas a norte-americana Serena Williams, líder disparada, com 9.945 pontos, e a romena Simona Halep, vice-líder com 5.790.

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A troca de posições entre a espanhola e Sharapova foi, por sinal, a única alteração de postos no Top 10 do ranking, que é completado, pela ordem, por Petra Kvitova (RCH), Agnieszka Radwanska (POL), Angelique Kerber (ALE), Flavia Pennetta (ITA), Lucie Safarova (RCH) e Timea Bacsinszky (SUI).

Muguruza assumiu a condição de nova tenista número 3 do mundo no mesmo dia em que venceu a Safarova por 2 sets a 0 em sua estreia no Masters da WTA, torneio que reúne as melhores jogadoras do ano, exceto Serena Williams, que antecipou o fim de sua temporada para cuidar da saúde e se recuperar de lesões.

Essa é a melhor posição atingida por uma espanhola no ranking feminino do tênis mundial desde quando as ex-tenistas Arantxa Sánchez e Conchita Martínez alcançaram, respectivamente, a primeira e segunda colocações.

Já no Top 20, destaque para a evolução da norte-americana Venus Williams, que saltou da 13ª para a 11ª colocação, enquanto a dinamarquesa Caroline Wozniacki despencou justamente da 11ª posição para a 17ª. Outra ex-número do 1 do mundo, a sérvia Ana Ivanovic também amargou expressiva queda ao passar do 12º para o 16º lugar.

Brasileira mais bem colocada do ranking, Teliana Pereira caiu da 43ª para a 44ª posição, depois de ter ascendido três postos na listagem da WTA na semana passada. A número 2 do País, Beatriz Haddad Maia, também caiu nesta segunda-feira. Passou do 177º para o 186º lugar.

Confira o ranking atualizado da WTA:

1) Serena Williams (EUA), 9.945 pontos

2) Simona Halep (ROM), 5.790

3) Garbiñe Muguruza (ESP), 4.511

4) Maria Sharapova (RUS), 4.322

5) Petra Kvitova (RCH), 3.491

6) Agnieszka Radwanska (POL), 3.425

7) Angelique Kerber (ALE), 3.400

8) Flavia Pennetta (ITA), 3.252

9) Lucie Safarova (RCH), 3.221

10) Timea Bacsinszky (SUI), 3.133

11) Venus Williams (EUA), 3.091

12) Carla Suárez Navarro (ESP), 3.030

13) Karolina Pliskova (RCH), 2.955

14) Belinda Bencic (SUI), 2.900

15) Roberta Vinci (ITA), 2.655

16) Ana Ivanovic (SER), 2.645

17) Caroline Wozniacki (DIN), 2.641

18) Sara Errani (ITA), 2.525

19) Madison Keys (EUA), 2.495

20) Elina Svitolina (UCR), 2.410

44) Teliana Pereira (BRA), 1.132

186) Beatriz Haddad Maia (BRA), 269

Depois de abandonar o Torneio de Wuhan, na China, na última segunda-feira, por causa de dores no braço esquerdo, Maria Sharapova anunciou nesta quarta a sua desistência do Premier de Pequim, competição que começa na próxima semana.

Um breve comunicado divulgado no site oficial da tenista justificou justamente a lesão no braço sofrida em Wuhan como razão para a sua não participação no torneio chinês, que serviria como importante preparação da russa para o Masters da WTA, evento que reunirá as oito melhores jogadoras da temporada, em Cingapura.

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O comunicado publicado nesta quarta, por sinal, lembra que a próxima competição do calendário de Sharapova será o Masters da WTA, para o qual fatalmente a atual terceira colocada do ranking mundial não chegará em condições físicas ideais para poder brigar pelo título.

Antes de desistir do Torneio de Wuhan, na China, após duas horas e 42 minutos em quadra no jogo diante da checa Barbora Strycova, Sharapova estava há mais de dois meses afastada das competições por causa de uma lesão na perna direita. Ela não consegue terminar uma partida desde quando foi eliminada pela norte-americana Serena Williams nas semifinais de Wimbledon, no dia 9 de julho, em Londres.

Durou 2 horas e 42 minutos o retorno de Maria Sharapova às quadras após mais de 2 meses afastada em razão de uma lesão na perna direita. Foi esse o tempo que a número 3 do mundo permaneceu jogando nesta segunda-feira antes de abandonar a sua partida de estreia no Torneio de Wuhan, na China, diante da checa Barbora Strycova, a 41ª colocada no ranking da WTA, em duelo válido pela segunda rodada.

Sharapova havia vencido o primeiro set por 7/6, mas perdeu o segundo pelo mesmo placar. Assim, a definição da partida seguiu para a terceira parcial, que a ex-número 1 do mundo liderava por 2/1 até abandonar a quadra em razão de dores no braço esquerdo.

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Assim, Sharapova não conseguiu concluir o seu primeiro jogo desde a eliminação nas semifinais de Wimbledon, em 9 de julho, quando perdeu para a norte-americana Serena Williams. Já Strycova avançou para as oitavas de final em Wuhan e agora terá pela frente a vencedora da partida entre a norte-americana Coco Vanderweghe, e a francesa Caroline Garcia.

Também já pela segunda rodada em Wuhan, a checa Karolina Pliskova, número 12 do mundo, derrotou a croata Mirjana Lucic-Baroni, 84ª colocada no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/4), 5/7 e 7/6 (7/5).

Ainda pela primeira rodada, a sérvia Ana Ivanovic, número 9 do mundo, triunfou no seu jogo de estreia ao bater a romena Alexandra Dulgheru, 55ª colocada no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/3, 1 hora e 13 minutos. Sua próxima oponente vai ser a norte-americana Madison Brengle (38ª), que bateu a eslovaca Dominika Cibulkova por 6/3 e 6/4.

Número 14 do mundo, a suíça Belinda Bencic passou pela croata Ajla Tomljanovic (54ª) com um duplo 7/5. Na sequência, ela terá pela frente a italiana Camila Giorgi, que aplicou 2/6, 6/2 e 7/5 na búlgara Tsvetana Pironkova.

A norte-americana Madison Keys, número 17 do mundo, venceu a eslovaca Magdalena Rybarikova (71ª) por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 4/6 e 7/6 (7/4). Agora ela vai encarar a francesa Kristina Mladenovic, que fez 6/1 e 6/4 na romena Patricia Tig.

A italiana Roberta Vinci, número 18 do mundo, venceu de virada a montenegrina Danka Kovinic (77ª) por 5/7, 6/1 e 6/3, e medirá forças na segunda rodada com a romena Irina Begu, que venceu a casaque Zarina Diyas por duplo 7/6. A sérvia Jelena Jankovic será a adversária de estreia da alemã Angelique Kerber após superar a britânica Heather Watson (6/3, 2/6 e 6/3).

A eslovaca Anna Karolina Schmiedlova avançou na sua estreia e agora vai enfrentar a dinamarquesa Caroline Wozniacki, enquanto a norte-americana Sloane Stephens também venceu e duelará com a espanhola Garbiñe Muguruza. Já a francesa Caroline Garcia bateu a italiana Sara Errani (6/7, 6/4 e 6/2).

A norte-americana Serena Williams e a russa Maria Sharapova tiveram atuações diferentes nesta quinta-feira, mas, no fim, o resultado foi o mesmo. As duas principais favoritas ainda vivas no Torneio de Madri venceram e foram às semifinais. Serena passeou diante da espanhola Carla Suárez Navarro, enquanto Sharapova teve dificuldade, mas derrotou a dinamarquesa Caroline Wozniacki.

Cabeça de chave número 1, Serena precisou somente de 1h13min para fazer 2 sets a 0 diante de Navarro, décima favorita da competição, com parciais de 6/1 e 6/3. Foram 11 aces para a norte-americana, que conseguiu quatro quebras e arrancou com tranquilidade para o triunfo.

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Agora, Serena espera para conhecer sua adversária na semifinal. Ela terá pela frente quem avançar do confronto entre a cabeça de chave número 4, a checa Petra Kvitova, e a principal surpresa da competição, a romena Irina-Camelia Begu, número 37 do mundo.

Do outro lado da chave, Sharapova teve bem mais dificuldade e precisou de quase duas horas para fazer 2 sets a 1, com parciais de 6/1, 3/6 e 6/3. Diante de Wozniacki, quinta cabeça de chave, a russa teve altos e baixos e viu a adversária crescer em alguns momentos, mas subiu de produção no set decisivo para vencer.

Sharapova teve muita dificuldade no saque, cometendo sete duplas faltas e cedendo três quebras, mas soube passar por cima disso. Ela também aguarda para saber quem enfrentará na briga por uma vaga na final. Sua adversária será a vencedora do duelo entre a cabeça de chave número 13, a checa Lucie Safarova, e russa Svetlana Kuznetsova, número 29 do mundo.

A russa Maria Sharapova estreou com uma fácil vitória no Torneio de Madri, disputado em quadras de saibro. Nesta terça-feira (5), a número 3 do mundo precisou de 1 hora e 13 minutos para derrotar a colombiana Mariana Duque-Mariño, 110ª colocada no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/2.

O confronto entre a russa e a colombiana foi definido com quatro break points convertidos em seis oportunidades por Sharapova, que se safou nas três vezes em que teve o seu saque ameaçado. Além disso, a número 3 do mundo venceu 72% dos pontos disputados no primeiro serviço, diante de um aproveitamento de apenas 48% da sua adversária.

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Garantida na terceira rodada em Madri, Sharapova agora espera a definição da sua próxima adversária. A oponente sairá do confronto entre a checa Karolina Pliskova e a francesa Caroline Garcia.

Após estrear em Madri com vitória sobre a norte-americana Venus Williams, a bielo-russa Victoria Azarenka terá pela frente a irmã Serena na terceira rodada. Nesta terça, pela segunda rodada, a ex-líder do ranking da WTA e atual 31ª colocada bateu a croata Ajla Tomljanovic (61ª) com um duplo 6/3. Serena lidera o confronto direto por 14 a 3, com o último duelo tendo sido disputado em janeiro de 2014.

Também nesta terça-feira, a checa Petra Kvitova, número 4 do mundo, avançou à terceira rodada em Madri ao bater a norte-americana Coco Vandeweghe por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 2/6 e 6/3. Outra tenista da República Checa também se deu melhor em um duelo com uma norte-americana - Barbora Strycova (23ª) venceu Varvara Lepchenko (30ª) por 2 a 0 (6/4 e 6/2). Sua próxima oponente será a romena Irina-Camelia Begu.

A primeira rodada da Fed Cup de 2015, espécie de versão feminina da Copa Davis, começou a ser disputada neste sábado e contou com Maria Sharapova e as irmãs Serena e Venus Williams conquistando vitórias respectivamente para Rússia e Estados Unidos. Atuando na primeira divisão da competição, Sharapova arrasou a polonesa Urszula Radwanska por 2 sets a 0, com parciais de 6/0 e 6/3, em Cracóvia (POL).

Com o triunfo, Sharapova abriu 2 a 0 a série melhor de cinco partidas do confronto com a Polônia, pois horas mais cedo Svetlana Kuznetsova desbancou o favoritismo de Agnieszka Radwanska, irmã de Urszula, ao vencer por 2 sets a 1, com 6/4, 2/6 e 6/2.

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Assim, a Rússia depende apenas de mais um triunfo em um dos três jogos previstos para este domingo para ir à segunda rodada da Fed Cup. E o primeiro duelo do dia será justamente o mais esperado do confronto entre os dois países. Sharapova, atual tenista número 2 do mundo, terá pela frente Radwanska, a oitava jogadora do mundo.

Outro país que abriu 2 a 0 de vantagem neste sábado, nesta primeira rodada da divisão de elite da Fed Cup, foi a Itália. Atuando em casa, em Gênova, a nação contou com vitórias de Sara Errani e Camila Giorgi. A primeira delas derrotou Caroline Garcia por 2 sets a 0, com 7/6 (7/2) e 7/5, enquanto a segunda superou Alize Cornet por 6/4 e 6/2. Assim, Errani terá a chance de liquidar o confronto para a Itália já no primeiro jogo deste domingo, no qual terá Cornet pela frente.

Já o primeiro dia do embate entre Alemanha e Austrália terminou empatado em 1 a 1, em Stuttgart. Jarmila Gajdosova, atual 54ª do ranking mundial, surpreendeu ao abrir o dia superando Angelique Kerber, hoje 10ª do mundo, por 2 sets a 1, com 4/6, 6/2 e 6/4. Em seguida, porém, Andrea Petkovic deixou tudo igual para as donas da casa ao bater a experiente Samantha Stosur, também por 2 a 1, com 6/4, 3/6 e 12/10.

IRMÃS WILLIAMS - Se Sharapova venceu com facilidade neste sábado, Serena Williams, tenista número 1 do mundo, e sua irmã mais velha, Venus, fizeram os Estados Unidos abrirem 2 a 0 sobre a Argentina, em Buenos Aires, pelo Grupo Mundial II da Fed Cup, que classificará dois países para a elite da competição em 2015.

Atuando no saibro, Venus foi a primeira a entrar em quadra e não teve maiores problemas para derrotar Paula Ormaechea por 2 sets a 0, com 6/3 e 6/2. Em seguida, Serena superou Maria Irigoyen com parciais de 7/5 e 6/0, em um confronto no qual só teve dificuldades na primeira parcial.

Com isso, Serena terá a chance de liquidar o confronto entre os dois países já no primeiro jogo do dia, diante de Ormaechea. Caso uma improvável surpresa aconteça nesta partida, Venus entrará em quadra em seguida para pegar Irigoyen em partida que poderia valer o avanço norte-americano à segunda rodada do Grupo Mundial II.

Quem passar entre Estados e Argentina terá pela frente na próxima fase as ganhadoras do confronto entre Suíça e Suécia. Neste sábado, em Helsingborg (SUE), as suíças abriram 2 a 0 com vitórias de Timea Baczinsky e Belinda Bencic sobre Rebecca Peterson e Johanna Larsson, respectivamente, ambas obtidas em sets diretos.

Serena Williams e Maria Sharapova confirmaram favoritismo nas semifinais desta quinta-feira e irão se enfrentar, neste sábado, na decisão da chave de simples feminina do Aberto da Austrália. Tenista número 1 do mundo e grande favorita ao título, a norte-americana avançou ao vencer a sua compatriota Madison Keys por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/5) e 6/2. Já a atual segunda colocada do ranking mundial arrasou a também russa Ekaterina Makarova por 6/3 e 6/2.

Esse será o 19º duelo entre Serena e Sharapova, sendo que a tenista dos Estados Unidos leva ampla vantagem no retrospecto, com 16 vitórias e duas derrotas, ambas ocorridas no distante ano de 2004. Curiosamente, essa será também a primeira vez desde 2004 que as duas primeiras cabeças de chave do Aberto da Austrália se enfrentarão na decisão feminina do Grand Slam realizado em Melbourne.

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Serena vem de 15 vitórias seguidas sobre Sharapova, batida pela rival por duas vezes no ano passado (em Brisbane e Miami) e por outras duas vezes em decisões de Grand Slam (em Roland Garros em 2013 e no próprio Aberto da Austrália de 2007). Já a russa só conseguiu levar a melhor sobre a adversária na decisão de Wimbledon de 2004 e no mesmo ano no torneio que reúne as melhores tenistas da temporada, hoje chamado de Masters da WTA, em Los Angeles.

Para ir à decisão na Austrália, Serena bateu a surpreendente Keys, algoz de sua irmã mais velha, Venus Williams, que foi superada pela jovem revelação de 19 anos, esta pela primeira vez na semifinal de um Grand Slam.

Hoje na 35ª posição do ranking mundial, ela travou um primeiro set equilibrado com a número 1 do mundo. Com uma quebra de saque conquistada por cada jogadora, a parcial só foi decidida no tie-break, no qual Serena foi um pouco melhor para fazer 7/5. Já no segundo set, desta vez sem ter o serviço quebrado e convertendo dois de 11 break points, a favorita aplicou o 6/2 que liquidou o confronto em 84 minutos.

Já Sharapova teve ainda mais facilidade para ir à decisão. Embora tenha tido o seu saque quebrado por uma vez no primeiro set diante de Makarova, atual 11ª colocada do ranking mundial, converteu dois de sete break points para assegurar a vantagem inicial de 6/3. Já na segunda parcial, desta vez sem sofrer quebrar, Sharapova foi feliz nas duas oportunidades que teve de ganhar games no serviço da adversária para fazer o 6/2 que deu fim ao duelo.

Aos 33 anos de idade, Serena ganhou as cinco finais que disputou do Aberto da Austrália até hoje e irá se tornar a tenista mais velha a jogar a decisão em Melbourne na Era Aberta do tênis profissional, iniciada em 1968. Já Sharapova se sagrou campeã do Aberto da Austrália em 2008, mas caiu nas decisões de 2007, diante de Serena, e de 2012, contra a bielo-russa Victoria Azarenka.

O Aberto da Austrália terá uma representante da Rússia na final da chave feminina. Nesta terça-feira (27), Maria Sharapova e Ekaterina Makarova derrotaram a canadense Eugenie Bouchard e a romena Simona Halep, respectivamente, pelas quartas de final do primeiro Grand Slam da temporada e agora vão disputar uma vaga na decisão em Melbourne.

Com uma bela atuação, Sharapova, a número 2 do mundo, derrotou Bouchard, a sétima colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2, em 1 hora e 18 minutos. A russa se aproveitou dos 30 erros não-forçados da canadense para triunfar.

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Além disso, ela terminou o duelo com 19 winners, seis a mais do que Bouchard, e cometeu 18 equívocos. Sharapova também converteu quatro de oito break points, sendo dois em cada parcial, além de ter se safado nas duas oportunidades em que seu saque esteve ameaçado, ambas no primeiro set.

Assim, Sharapova se classificou pela 19ª vez para as semifinais de um dos torneios do Grand Slam, sendo a sétima do Aberto da Austrália, torneio que ela venceu em 2008. A número 2 do mundo lidera o confronto direto com Makarova por 5 a 0, incluindo dois triunfos em Melbourne, em 2012 e 2013.

Número 11 do mundo, Makarova garantiu novo encontro com Sharapova ao derrotar nesta terça Halep por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/0, em 1 hora e 9 minutos. Assim, a russa já alcançou o seu melhor resultado no Aberto da Austrália e repetiu o seu desempenho no Grand Slam anterior, o US Open do ano passado, quando parou nas semifinais.

Em um dia ruim, Halep terminou a partida com 31 erros não-forçados, 11 a mais do que Makarova, e 15 winners, cinco a mais do que a russa. Com facilidade, Makarova abriu 3/0 no primeiro set, com duas quebras de serviço. Ela ainda perdeu o seu saque uma vez, mas triunfou por 6/4. O segundo set foi ainda mais fácil, com a russa aplicando um "pneu" diante de Halep.

As outras duas partidas das quartas de final do Aberto da Austrália serão disputadas nesta quarta-feira. Venus Williams faz um duelo entre norte-americanas com Madison Keys, enquanto a sua irmã, Serena, enfrentará a eslovaca Dominika Cibulkova.

A russa Maria Sharapova avançou com facilidade para as quartas de final do Aberto da Austrália. Neste domingo, a número 2 do mundo derrotou a chinesa Shuai Peng, 22ª colocada no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/0, em 1 hora e 4 minutos, mantendo vivo o sonho de repetir o título de 2008.

Sharapova parecia encaminhar a sua vitória no primeiro set com uma quebra de saque no sexto game, mas perdeu o seu serviço em seguida. Porém, no oitavo game, a russa converteu mais um break point e depois não vacilou, fechando a parcial em 6/3. Embalada, a russa sobrou no segundo set e aplicou um "pneu" para se garantir nas quartas de final do Aberto da Austrália.

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A próxima adversária de Sharapova será a canadense Eugenie Bouchard, diante de quem está em vantagem de 3 a 0 no confronto direto, sendo que a sua última vitória foi nas semifinais de Roland Garros, no ano passado.

Para garantir o reencontro com Sharapova, Bouchard, a número 7 do mundo, derrotou neste domingo a romena Irina Begu, 42ª colocada no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 6/1, 5/7 e 6/2, em 2 horas e 6 minutos.

O triunfo poderia ter sido mais fácil para Bouchard, afinal, após aplicar 6/1 no primeiro set, a canadense abriu 3/0 no segundo. Ela, porém, permitiu a reação da romena e só foi definir a sua vitória na terceira parcial.

Assim como Sharapova e Bouchard, a romena Simona Halep também confirmou o seu favoritismo neste domingo em Melbourne. A número 3 do mundo avançou às quartas de final do Aberto da Austrália ao superar a belga Yanina Wickmayer, 80ª colocada no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2, em 1 hora e 19 minutos.

Halep vai disputar uma vaga nas semifinais do Aberto da Austrália com a russa Ekaterina Makarova. A número 11 do mundo se classificou neste domingo para as quartas de final ao bater a alemã Julia Goerges, 73ª colocada no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2. Halep venceu o único duelo entre elas, em 2013, no Torneio de New Haven.

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