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A tenista romena Simona Halep solicitou, nesta terça-feira, junto à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), a anulação da decisão da Agência Internacional de Integridade do Tênis, que impôs à atleta uma pena de quatro anos de suspensão por ter sido pega no exame antidoping durante o US Open de 2022.

Simona, de 32 anos, testou positivo para a substância proibida roxadustat após uma sequência de análises de exame de urina durante a competição. A tenista também apresentou várias irregularidades em seu passaporte biológico.

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Roxadustat é um medicamento que estimula a produção de EPO, que é ministrado a pacientes com anemia. Em seu apelo à entidade, ela solicita que a decisão contestada seja anulada e pede ainda a diminuição da punição.

O processo de arbitragem da CAS foi iniciado. De acordo com o Código de Esportes da entidade, as partes estão trocando informações sobre o caso até que uma banca seja definida para estudar o assunto. Quando estiver constituído, o Painel de Árbitros vai decidir a data da audiência.

A partir daí, o órgão vai deliberar e emitir uma sentença arbitral contendo a decisão com as suas justificativas. Por enquanto, ainda não é possível determinar um prazo para que o caso seja definido.

Em sua defesa, a tenista atribuiu o resultado positivo ao consumo de um suplemento contaminado. No entanto, o tribunal considerou que, pela quantidade consumida pela atleta, o volume ingerido da substância roxadustat não poderia se tratar de uma contaminação.

A suspensão de Halep, ex-número um do mundo entre 2017 e 2018, começou a valer no dia 7 de outubro de 2022. Esse período será levado em consideração à sua pena. Assim, a previsão é de que a romena possa retornar às competições a partir de outubro de 2026.

Dona de dois títulos de Grand Slam, a tenista romena Simona Halep foi suspensa por quatro anos, por doping, nesta terça-feira. A ex-número 1 do mundo, afastada do circuito desde setembro do ano passado, já avisou que vai recorrer da decisão anunciada pela Agência Internacional para a Integridade do Tênis (ITIA).

A dura punição se deve à conclusão da entidade de que a tenista cometeu duas infrações às regras antidoping. Halep foi flagrada em exame realizado durante o US Open do ano passado, quando uma de suas amostras apontou a presença da substância roxadustat, contida em remédios usados por pacientes com doenças renais e anemias graves.

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Além desta infração, a tenista romena infringiu às regras do Passaporte Biológico, documento que contém o histórico de exames de cada atleta. Na prática, se um esportista não se apresenta para fazer esta análise por três vezes, as autoridades consideram como caso de doping.

Halep havia sido suspensa de forma provisória em outubro do ano passada, logo após disputar o US Open. Ela precisou esperar por quase um ano para descobrir a sentença final, anunciada nesta terça.

"Simona Halep foi acusada de duas violações distintas, a primeira por causa de um Resultado Analítico Adverso (AAF) para a substância proibida roxadustat no US Open de 2022 e a segunda sobre irregularidades em seu Passaporte Biológico", diz comunicado divulgado pela ITIA.

Com a suspensão de quatro anos, a tenista, que completará 32 anos no fim do mês, só poderá voltar a competir em 6 de outubro de 2026, quando terá 35 anos.

RECURSO

Halep já avisou que vai recorrer da decisão. "Levo muito a sério as regras que governam nosso esporte e tenho orgulho de nunca ter ingerido propositalmente qualquer tipo de substância proibida. Eu me recuso a aceitar uma suspensão de quatro anos", registrou a atleta, pelas redes sociais.

"Embora esteja grata por finalmente ter conseguido um resultado após numerosos atrasos infundados e uma sensação de viver no purgatório durante mais de um ano, estou ao mesmo tempo chocada e decepcionada com a decisão."

Desde a suspensão temporária, Halep alega que foi vítima de uma contaminação de um suplemento que ingeriu durante o US Open. "Este grupo (ITIA) ignorou o facto de nunca ter sido encontrada nenhuma substância proibida nas minhas amostras de sangue ou de urina, com a única excepção de um teste positivo para roxadustat em 29 de Agosto, que estava presente num nível extremamente baixo e que, ao considerar o meu teste negativo três dias antes, só poderia ter sido causado por exposição acidental ao roxadustat."

"Eu continuo a treinar e a fazer tudo o que estiver ao meu alcance para limpar o meu nome diante destas falsas alegações e para regressar às quadras. Pretendo recorrer desta decisão na Corte Arbitral do Esporte (CAS) e vou buscar todos os recursos legais disponíveis contra a empresa de suplementos em questão."

Em um começo de temporada irregular - caiu logo na estreia em Brisbane na semana passada -, a tenista australiana Ashleigh Barty, a número 1 do mundo, conseguiu nesta terça-feira a sua primeira vitória em 2020. Ela veio de virada já pela segunda rodada do Torneio de Adelaide, em seu país natal, contra a russa Anastasia Pavlyuchenkova por 2 sets a 1 - com parciais de 4/6, 6/3 e 7/5, após 2 horas e 10 minutos.

O primeiro triunfo em 2020 garantiu à líder do ranking da WTA uma vaga nas quartas de final da competição, que é a última antes do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada, que começará na próxima segunda-feira. Sua rival sairá do duelo entre a compatriota Arina Rodionova e a checa Marketa Vondrousova, que também estrearam nesta terça-feira, mas ainda pela primeira rodada.

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Cabeça de chave número 8, Vondrousova não teve trabalho diante da "lucky-loser" alemã Tatjana Maria e venceu por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/0. Vinda do qualifying, Rodionova manteve o embalo e despachou a norte-americana Sloane Stephens com um duplo 6/2.

Em sua estreia na temporada, a romena Simona Halep, atual número 4 do mundo, confirmou o favoritismo contra a australiana Ajla Tomljanovic, convidada da organização, e ganhou por 2 sets a 0 - com parciais de 6/2 e 7/5, depois de 1 hora e 38 minutos.

Segunda pré-classificada, a tenista da Romênia terá pela frente já nas quartas de final quem passar do duelo entre a bielo-russa Aryna Sabalenka e a norte-americana Bernarda Pera. Cabeça 6, a primeira superou de virada a taiwanesa Su-Wei Hsieh por 2 sets a 1 - com parciais de 5/7, 6/1 e 7/5 -, enquanto que a segunda bateu a checa Barbora Strycova com o placar de 7/6 (8/6) e 6/3.

HOBART - O Torneio de Hobart, também na Austrália, teve nesta terça-feira o complemento da primeira rodada. Nele, a belga Elise Mertens, cabeça de chave número 1, venceu com facilidade a norte-americana Christina McHale por 2 sets a 0, com um duplo 6/1. Sua rival nas oitavas de final será a eslovaca Viktoria Kuzmova, que bateu a chinesa Lin Zhu por 2 a 1 - parciais de 5/7, 6/2 e 7/6 (7/3).

Outras pré-classificadas também venceram as suas partidas de estreia e avançaram às oitavas de final. São os casos da espanhola Garbiñe Muguruza (cabeça 2), da casaque Elena Rybakina (3), da chiensa Shuai Zhang (4) e da norte-americana Catherine Bellis.

Heptacampeã de Wimbledon, a norte-americana Serena Williams sofreu para confirmar favoritismo nesta terça-feira (9), mas venceu a sua compatriota Alison Riske por 2 sets a 1, com 6/4, 4/6 e 6/3, em Londres, e avançou às semifinais do Grand Slam inglês.

Ex-líder do ranking mundial e hoje na 10ª posição da WTA, Serena ergueu a taça na capital inglesa em 2002, 2003, 2009, 2010, 2012, 2015 e 2016. E agora se credenciou para enfrentar a vencedora do duelo entre a checa Barbora Strycova e a britânica Johanna Konta, também previsto para ser encerrado nesta terça.

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Na condição de 11ª cabeça de chave desta edição do torneio feminino de simples na grama londrina, a veterana norte-americana de 37 anos precisou jogar 2h01min para eliminar Alison Riske, atual 55ª colocada do ranking, que aproveitou as cinco chances que teve de quebrar o saque da favorita no confronto.

Serena, porém, converteu seis de 16 break points, sendo três deles no último set, para assegurar o triunfo. Com 19 aces, ela também contabilizou 49 bolas vencedoras, contra 25 de sua compatriota. O grande número de winners compensou os seus 27 erros não forçados, enquanto Riske cometeu 18.

HALEP - Outra ex-líder do ranking que se garantiu na semifinal da chave de simples feminina de Wimbledon em jogo já encerrado nesta terça-feira foi a romena Simona Halep. Atual sétima colocada da WTA e principal cabeça de chave ainda viva na luta pelo título, ela derrotou a chinesa Shuai Zhang por 2 sets a 0, por 7/6 (7/4) e 6/1.

A sua próxima adversária sairá da partida entre a ucraniana Elina Svitolina, oitava pré-classificada, e a checa Karolina Muchova, também programada para ser finalizada nesta terça-feira em Londres.

Para despachar Shuai Zhang, hoje a 50ª tenista do mundo, Halep aproveitou três de seis oportunidades de quebrar o saque da chinesa, que só converteu um de cinco break points. A jogadora oriental também disparou 22 winners, contra 17 bolas vencedoras da romena, mas cometeu 29 erros não forçados, enquanto a favorita acumulou apenas 13.

Duas das favoritas ao título de Wimbledon, o terceiro Grand Slam da temporada, a checa Karolina Pliskova e a romena Simona Halep venceram mais uma vez e conseguiram a classificação à terceira rodada. Nesta quarta-feira, as ex-líderes do ranking da WTA tiveram caminhos opostos para passarem pela porto-riquenha Monica Puig e pela também romena Mihaela Buzarnescu, respectivamente.

Primeira a entrar em quadra, Pliskova, número 3 do mundo, eliminou a campeã olímpica dos Jogos do Rio-2016 com direito a um "pneu". Fez 2 sets a 0, com parciais de 6/0 e 6/4, e agora terá pela frente a taiwanesa Su-Wei Hsieh, 28.ª pré-classificada, que eliminou a belga Kirsten Flipkens ao marcar 7/6 (7/3) e 6/3.

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Halep teve muito mais trabalho para ganhar de sua compatriota. Por pouco mais de duas horas, Buzarnescu lutou o quanto pode em quadra contra a atual número 7 do mundo e só foi derrotada por 2 sets a 1 - com parciais de 6/3, 4/6 e 6/2.

O próximo desafio para Halep promete ser ainda mais complicado, já que vai encarar outra ex-número 1 do mundo. A bielo-russa Victoria Azarenka, atual 40.ª do ranking, precisou de apenas 1 hora e 3 minutos para despachar a australiana Ajla Tomljanovic por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/0.

Outra cabeça de chave contou com a sorte para seguir viva em Wimbledon. Oitava pré-classificada, a ucraniana Elina Svitolina contou com a desistência da russa Margarita Gasparyan no final do segundo set quando estava perdendo com o placar de 5/7 e 6/5.

Sua próxima adversária será a grega Maria Sakkari. Cabeça de chave número 31, a tenista grega de 23 anos ganhou da checa Marie Bouzkova por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/1. Será o primeiro duelo entre elas no circuito profissional.

Também nesta quarta-feira, a estoniana Anett Kontaveit, 20.ª pré-classificada, não teve trabalho para derrotar a britânica Heather Watson por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/1, e agora jogará contra a checa Karolina Muchova, que eliminou a norte-americana Madison Brengle por 6/3 e 6/4.

Atual campeã de Wimbledon, Grand Slam que começa na próxima segunda-feira, em Londres, a alemã Angelique Kerber deu uma demonstração de sua força em uma quadra de grama ao derrotar a romena Simona Halep por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3, nesta quinta, e avançou às semifinais do Torneio de Eastbourne, na Inglaterra.

O confronto envolveu duas ex-líderes do ranking mundial do tênis feminino e foi o 11º entre as duas no circuito profissional. Kerber não batia a adversária desde 2016 e conquistou a sua quinta vitória sobre a jogadora da Romênia.

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Com o triunfo desta quinta-feira, a atual quinta colocada da WTA despachou a sétima tenista do mundo e avançou para encarar nas semifinais a tunisiana Ons Jabeur, que em outro duelo do dia superou a francesa Alize Cornet por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 1/6, 7/5 e 6/3.

Já o outro confronto que valerá vaga na decisão em Eastbourne reunirá a checa Karolina Pliskova e a holandesa Kiki Bertens, atuais respectivas terceira e quarta tenistas do ranking mundial. Pliskova foi à próxima fase ao arrasar a russa Ekaterina Alexandrova por 6/2 e 6/0, enquanto Bertens sofreu bem mais para despachar a bielo-russa Aryna

Sabalenka com parciais de 6/4, 3/6 e 6/4.

MASCULINO - Na chave masculina de Eastbourne, Kyle Edmund derrotou Dan Evans, de virada, com 1/6, 6/3 e 6/4, no confronto britânico das quartas de final e avançou para pegar nas semifinais o norte-americano Taylor Fritz, que passou pelo polonês Hubert Hurkacz por 6/4 e 7/6 (7/5).

A outra semifinal da competição terá o duelo entre Sam Querrey, dos EUA, e o italiano Thomas Fabbiano. O primeiro deles eliminou o espanhol Fernando Verdasco por 7/6 (7/4) e 6/2, enquanto o segundo superou o francês Gilles Simon por 6/4 e 6/3.

Campeã de Roland Garros em 2018, a romena Simona Halep começou com uma difícil vitória a defesa do seu título. Nesta terça-feira, a número 3 do mundo derrotou a australiana Ajla Tomljanovic, a 47ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 3/6 e 6/1, em 1 hora e 35 minutos.

Este foi o segundo triunfo de Halep em dois duelos com a tenista da Austrália. E a sua próxima rival em Paris vai ser a polonesa Magda Linette (87ª), que bateu, de virada, a francesa Chloé Paquet (166ª) por 3/6, 6/1 e 6/2.

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Pela chave masculina de Roland Garros, em um duelo de veteranos, o croata Ivo Karlovic, de 40 anos e número 94 do mundo, derrotou o espanhol Feliciano Lopez, de 37 anos, por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/4), 7/5, 6/7 (9/7). Na segunda rodada em Paris, o veterano terá pela frente o australiano Jordan Thompson.

Já o francês Gael Monfils, o número 17 do mundo, ficou em quadra por 1 hora e 41 minutos para selar, nesta terça, a sua vitória sobre o japonês Taro Daniel, o 103º colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 0, com parciais de 6/0, 6/4 e 6/1. Agora, então, fará um duelo de tenistas locais com Adrian Mannarino (48º), que enfrentou uma batalha de 3h45 e cinco sets até derrotar o italiano Stefano Travaglia por 6/7(5/7), 6/3, 3/6, 6/2 e 6/2.

Apesar das investidas da chamada "NextGen", os tenistas veteranos seguem dominando o circuito masculino. Juntos, o espanhol Rafael Nadal, o suíço Roger Federer e o sérvio Novak Djokovic venceram os últimos nove torneios de Grand Slam. Neste ano, cada um levantou um troféu. E, a partir desta segunda-feira, em Nova York, eles iniciam o tira-teima da temporada nas quadras duras do US Open.

Campeão de Roland Garros, Nadal entra como favorito por ser o atual número 1 do mundo e por vir no embalo do título do Masters 1000 de Toronto. O espanhol, como de costume, se esquiva da condição de principal candidato ao troféu. "Não há um favorito muito claro. Novak e Roger estão vindo bem, eles gostam muito de quadra dura", disse o espanhol, que é o atual campeão e mira o quarto título em Flushing Meadows.

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Djokovic ganhou novo fôlego no circuito, após problemas físicos e oscilações, com a conquista em Wimbledon. Como preparação, o sexto do ranking se sagrou campeão do Masters 1000 de Cincinnati, justamente sobre Federer na final. E reforçou a sua confiança para buscar o terceiro troféu em Nova York.

Vice-líder do ranking, Federer chega menos cotado que os dois rivais. Irregular em Cincinnati, o tenista de 37 anos caiu nas quartas em Wimbledon, a sua grande meta do ano. Seu bom momento na temporada foi logo no início, quando faturou o Aberto da Austrália e retomou provisoriamente o topo do ranking ao vencer em Roterdã também.

"Não me vejo como favorito, acredito que Rafa e Novak sejam os principais candidatos. Vou trabalhar muito para chegar ao US Open bem preparado e com boas chances", afirmara o suíço, que pode voltar à liderança do ranking, apesar das recentes oscilações. Para tanto, precisa encerrar o jejum de 10 anos em Nova York e conquistar o Grand Slam norte-americano pela sexta vez. Ao mesmo tempo, Nadal não poderia passar das quartas de final.

Juntos, o trio formado por Nadal, Federer e Djokovic faturou nada menos que 31 dos 40 Grand Slams disputados nos últimos dez anos. Correndo por fora, os tenistas da nova geração já superam os veteranos em torneios de nível Masters 1000, mas ainda sonham em quebrar a hegemonia deles nas competições mais prestigiadas.

O "NextGen" é encabeçado pelo alemão Alexander Zverev, quarto do mundo. Mas o grego Stefanos Tsitsipas, o croata Borna Coric, o canadense Denis Shapovalov, o norte-americano Frances Tiafoe, o sul-coreano Hyeon Chung e o britânico Kyle Edmund também podem surpreender.

No feminino, as chances seguem mais distribuídas, apesar da boa fase da romena Simona Halep, número 1 do mundo e campeã em Montreal. A local Sloane Stephens, atual campeã, e a alemã Angelique Kerber, vitoriosa em Wimbledon, são também fortes candidatas ao título. A checa Petra Kvitova e a dinamarquesa Caroline Wozniacki correm por fora.

Maior aposta da torcida, Serena Williams é uma incógnita. Depois do vice-campeonato em Wimbledon, sofreu a mais dura derrota de sua vida e não emplacou boa sequência de jogos. Se surpreender, não brigará somente pelo sétimo troféu em Nova York, mas pelo sonhado 24.º título de Grand Slam da carreira. Igualaria, assim, o recorde da australiana Margaret Court.

BRASILEIROS - Pela primeira vez em 11 anos, o Brasil não terá representantes nas duas chaves de simples. Isso não acontecia desde 2007. Thiago Monteiro, Rogério Dutra Silva, Guilherme Clezar e Beatriz Haddad Maia caíram no qualifying. Resta, assim, a expectativa pelas atuações de Bruno Soares e Marcelo Melo nas duplas. Soares e o escocês Jamie Murray vivem fase melhor, campeões em Cincinnati. Já Melo e o polonês Lukasz Kubot vêm de apenas duas vitórias nos últimos seis jogos.

NOVIDADES - Pela primeira vez em um Grand Slam, o US Open contará com um cronômetro visível para o público para controlar a demora dos tenistas para sacar. Testado nas últimas semanas, em torneios menores, o recurso deve gerar polêmica, principalmente com Nadal, que já se disse totalmente contra um controle mais rígido na reposição de bola durante o jogo.

Tenistas que levarem mais de 25 segundos para sacar entre um ponto e outro vão receber advertência, que poderá ser seguida pela perda do ponto. A regra sempre existiu, mas sempre foi encarada com flexibilidade pelos árbitros de cadeira. No US Open, o controle mais rígido deve gerar discussões entre atletas e juízes. O Grand Slam será ainda o primeiro a contar com o desafio eletrônico em todas as quadras do complexo Billie Jean King.

Outra novidade é a estreia do novo Louis Armstrong Stadium, a segunda maior quadra do local, agora com teto. A entrega do renovado estádio finaliza uma reforma geral no complexo que custou US$ 600 milhões (cerca de R$ 2,4 bilhões) ao longo dos últimos cinco anos. A conta inclui o teto retrátil na quadra Artur Ashe, as reconstruções da Louis Armstrong e da quadra Grandstand, ambas com maior capacidade de público, e reformas menores nas demais estruturas.

A ucraniana Elina Svitolina desbancou o favoritismo da número 1 do mundo para ser campeã novamente no Torneio de Roma. Neste domingo, ela não tomou conhecimento da romena Simona Halep e venceu a decisão no saibro da capital italiana por 2 sets a 0, com direito a "pneu" e parciais de 6/0 e 6/4.

Campeã em 2017 em Roma, Svitolina voltou a levantar o troféu na cidade. Cabeça de chave número 4, ela precisou de somente 1h07min para despachar a líder do ranking e confirmar o ótimo momento na temporada. Este foi o terceiro título dela em 2018, sendo o 12.º na carreira da tenista de apenas 23 anos.

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Apesar de ser ucraniana, a quarta colocada do ranking mostrou mais uma vez se sentir em casa em Roma. Curiosamente, na decisão de 2017 ela também havia derrotado Halep. E como naquela final, a romena voltou a ter problemas físicos neste domingo, sentindo dores nas costas e solicitando até a presença de um médico no segundo set.

"Eu estava com o corpo muito rígido, não conseguia me manter durante os ralis. Os músculos estavam muito rígidos, eu não conseguia me mover", explicou a romena, que afirmou que a lesão foi resultado da vitória na semifinal sobre a russa Maria Sharapova, no sábado. "Quando jogo com a Sharapova, a bola vem muito baixa e eu preciso me curvar demais."

Melhor para Svitolina, que arrancou para o triunfo sem qualquer dificuldade. A ucraniana soube atacar o saque da rival e confirmou quatro dos nove break points que teve a seu favor. Ela também mostrou regularidade no serviço e sequer cedeu oportunidades de quebra à adversária.

"É uma sensação incrível poder vir aqui e defender meu título. É algo muito, muito especial para mim", afirmou a ucraniana, que já projetou novos triunfos em Roland Garros, a partir da semana que vem. "Em Grand Slam é muito complicado. Mas, definitivamente, eu vou para Roland Garros em alta."

A romena Simona Halep precisou de uma virada para confirmar o seu favoritismo e avançar à final do Torneio de Roma. Neste sábado, a número 1 do mundo se garantiu na decisão ao superar a russa Maria Sharapova, a 40ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/1 e 6/4, em 2 horas e 23 minutos.

Freguesa histórica de Sharapova, Halep vai, assim, diminuindo o seu retrospecto negativo diante da russa. A romena perdeu os sete primeiros duelos que fez com a rival, mas agora emplacou a segunda vitória consecutiva sobre a ex-número 1 do mundo.

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Esse novo triunfo, porém, não foi fácil de ser assegurado por Halep, tanto que ela iniciou o duelo em desvantagem. Em uma parcial com incríveis nove quebras de serviço em dez games disputados, Sharapova se deu melhor e venceu a primeira por 6/4.

Mas a romena não se abateu. Salvou os dois break points da russa no segundo set, converteu três e fechou a parcial em 6/1, igualando a semifinal. A definição da finalista do Torneio de Roma, então, foi para a terceira parcial. As tenistas voltaram a oscilar, mas Halep conseguiu quatro quebras de serviço, perdeu o saque três vezes e triunfou por 6/4, avançando à final do Torneio de Roma.

A decisão do evento italiano nesta temporada será a reedição da final do ano passado, entre Halep e a ucraniana Elina Svitolina, sendo que foi a número 4 do mundo que faturou a taça no ano passado. Além disso, Svitolina está em vantagem de 3 a 2 no confronto direto com a tenista romena.

Na final deste domingo do Torneio de Roma, Halep atuará em busca do seu 17º título. Svitolina, por sua vez, já foi campeã 11 vezes na sua carreira.

Petra Kvitova venceu Karolina Pliskova no duelo 100% checo das semifinais do Torneio de Madri, nesta sexta-feira, e lutará por um inédito tricampeonato na chave feminina de simples da competição realizada em quadras de saibro. A tenista derrotou a sua compatriota por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4) e 6/3, e avançou para voltar a conquistar o título que anteriormente faturou em 2011 e 2015 na capital espanhola.

Atual sexta colocado do ranking mundial, Pliskova vinha de uma expressiva vitória sobre a romena Simona Halep, atual bicampeã em Madri e líder da WTA. Porém, acabou sendo batida por Kvitova, hoje 10ª tenista do mundo, que confirmou o retrospecto positivo contra a sua compatriota.

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Essa foi a terceira vitória de Kvitova em três duelos contra Pliskova, que antes deste reencontro entre as duas havia sido superada nos torneio de Wuhan, em 2014, e de Sydney, em 2015, nas duas ocasiões em quadra dura.

A adversária da checa na decisão marcada para este sábado será a surpresa holandesa Kiki Bertens, 20ª colocada do ranking mundial, que na outra semifinal desta sexta-feira arrasou a francesa Caroline Garcia, sétima cabeça de chave, por duplo 6/2.

Antes de atropelar nesta sexta, Bertens havia surpreendido a dinamarquesa Caroline Wozniacki, atual vice-líder da WTA, nas oitavas de final, e em seguida despachou nas quartas de final a russa Maria Sharapova, ex-número 1 do mundo.

Grande surpresa desta edição do Torneio de Madri, a holandesa de 26 anos de idade nunca sequer tinha avançado à semifinal de um evento de nível Premier como este realizado na capital espanhola. Mas ela já ganhou cinco títulos no circuito da WTA e agora tenta surpreender Kvitova para triunfar neste grande evento que serve de preparação para Roland Garros, Grand Slam que começa no dia 27, em Paris.

Na briga direta pela ponta do ranking da WTA, a dinamarquesa Caroline Wozniacki e a romena Simona Halep fizeram sua parte nesta quinta-feira e avançaram às quartas de final do Torneio de Doha. Número 1 do mundo, Wozniacki eliminou a romena Monica Niculescu, enquanto Halep bateu a letã Anastasija Sevastova.

Halep precisou de apenas 1h05min para eliminar Sevastova por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3. Na próxima rodada, ela vai encarar a norte-americana Catherine Bellis, que saiu do qualifying e segue fazendo bonito em Doha. Nesta quinta, ela eliminou a cabeça de chave número 5, a checa Karolina Pliskova, em dois sets, com parciais de 7/6 (7/4) e 6/3.

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Já Wozniacki teve mais dificuldades e chegou a ser quebrada duas vezes logo de cara, mas reagiu para confirmar o favoritismo por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/1, em 1h30min. Agora, ela espera sua adversária, que vai sair do duelo entre a britânica Johanna Konta e a alemã Angelique Kerber.

A romena Simona Halep, que segue na vice-liderança, é a única que pode ultrapassar Wozniacki em Doha. Ela tem 7.616 pontos, contra 7.965 da tenista da Dinamarca, que derrotou a jogadora da Romênia na final do Aberto da Austrália, em janeiro, justamente quando assumiu a primeira posição do ranking ao triunfar no Grand Slam.

Por ser a atual vice-campeã em Doha, Wozniacki tem 305 pontos a defender, enquanto Halep não jogou o torneio no ano passado e por isso pode somar até 900 pontos no evento se faturar o título. Essa pontuação será possível pelo fato de que a competição elevou o seu status em 2018 e por isso distribuirá maior pontuação.

OUTROS RESULTADOS - Outra cabeça de chave que fez bonito nesta quinta em Doha foi a espanhola Garbiñe Muguruza. Quarta favorita da competição, ela derrotou sem dificuldade a romena Sorana Cirstea por 2 sets a 0, com direito a "pneu": 6/0 e 6/4. Agora, ela encara a francesa Caroline Garcia, que passou pela russa Anna Blinkova por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3) e 7/5.

Por outro lado, a ucraniana Elina Svitolina, terceira cabeça de chave, foi surpreendida pela checa Petra Kvitova, 16.ª favorita, em dois sets, com parciais de 6/4 e 7/5. Nas quartas, Kvitova vai pegar a alemã Julia Goerges, cabeça de chave número 9, que bateu a romena Mihaela Burzanescu com duplo 6/2.

Na briga direta pela ponta do ranking da WTA, a dinamarquesa Caroline Wozniacki e a romena Simona Halep fizeram sua parte nesta quinta-feira e avançaram às quartas de final do Torneio de Doha. Número 1 do mundo, Wozniacki eliminou a romena Monica Niculescu, enquanto Halep bateu a letã Anastasija Sevastova.

Halep precisou de apenas 1h05min para eliminar Sevastova por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3. Na próxima rodada, ela vai encarar a norte-americana Catherine Bellis, que saiu do qualifying e segue fazendo bonito em Doha. Nesta quinta, ela eliminou a cabeça de chave número 5, a checa Karolina Pliskova, em dois sets, com parciais de 7/6 (7/4) e 6/3.

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Já Wozniacki teve mais dificuldades e chegou a ser quebrada duas vezes logo de cara, mas reagiu para confirmar o favoritismo por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/1, em 1h30min. Agora, ela espera sua adversária, que vai sair do duelo entre a britânica Johanna Konta e a alemã Angelique Kerber.

A romena Simona Halep, que segue na vice-liderança, é a única que pode ultrapassar Wozniacki em Doha. Ela tem 7.616 pontos, contra 7.965 da tenista da Dinamarca, que derrotou a jogadora da Romênia na final do Aberto da Austrália, em janeiro, justamente quando assumiu a primeira posição do ranking ao triunfar no Grand Slam.

Por ser a atual vice-campeã em Doha, Wozniacki tem 305 pontos a defender, enquanto Halep não jogou o torneio no ano passado e por isso pode somar até 900 pontos no evento se faturar o título. Essa pontuação será possível pelo fato de que a competição elevou o seu status em 2018 e por isso distribuirá maior pontuação.

OUTROS RESULTADOS - Outra cabeça de chave que fez bonito nesta quinta em Doha foi a espanhola Garbiñe Muguruza. Quarta favorita da competição, ela derrotou sem dificuldade a romena Sorana Cirstea por 2 sets a 0, com direito a "pneu": 6/0 e 6/4. Agora, ela encara a francesa Caroline Garcia, que passou pela russa Anna Blinkova por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3) e 7/5.

Por outro lado, a ucraniana Elina Svitolina, terceira cabeça de chave, foi surpreendida pela checa Petra Kvitova, 16.ª favorita, em dois sets, com parciais de 6/4 e 7/5. Nas quartas, Kvitova vai pegar a alemã Julia Goerges, cabeça de chave número 9, que bateu a romena Mihaela Burzanescu com duplo 6/2.

Na briga direta pela ponta do ranking da WTA, a dinamarquesa Caroline Wozniacki e a romena Simona Halep fizeram sua parte nesta quinta-feira e avançaram às quartas de final do Torneio de Doha. Número 1 do mundo, Wozniacki eliminou a romena Monica Niculescu, enquanto Halep bateu a letã Anastasija Sevastova.

Halep precisou de apenas 1h05min para eliminar Sevastova por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3. Na próxima rodada, ela vai encarar a norte-americana Catherine Bellis, que saiu do qualifying e segue fazendo bonito em Doha. Nesta quinta, ela eliminou a cabeça de chave número 5, a checa Karolina Pliskova, em dois sets, com parciais de 7/6 (7/4) e 6/3.

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Já Wozniacki teve mais dificuldades e chegou a ser quebrada duas vezes logo de cara, mas reagiu para confirmar o favoritismo por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/1, em 1h30min. Agora, ela espera sua adversária, que vai sair do duelo entre a britânica Johanna Konta e a alemã Angelique Kerber.

A romena Simona Halep, que segue na vice-liderança, é a única que pode ultrapassar Wozniacki em Doha. Ela tem 7.616 pontos, contra 7.965 da tenista da Dinamarca, que derrotou a jogadora da Romênia na final do Aberto da Austrália, em janeiro, justamente quando assumiu a primeira posição do ranking ao triunfar no Grand Slam.

Por ser a atual vice-campeã em Doha, Wozniacki tem 305 pontos a defender, enquanto Halep não jogou o torneio no ano passado e por isso pode somar até 900 pontos no evento se faturar o título. Essa pontuação será possível pelo fato de que a competição elevou o seu status em 2018 e por isso distribuirá maior pontuação.

OUTROS RESULTADOS - Outra cabeça de chave que fez bonito nesta quinta em Doha foi a espanhola Garbiñe Muguruza. Quarta favorita da competição, ela derrotou sem dificuldade a romena Sorana Cirstea por 2 sets a 0, com direito a "pneu": 6/0 e 6/4. Agora, ela encara a francesa Caroline Garcia, que passou pela russa Anna Blinkova por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3) e 7/5.

Por outro lado, a ucraniana Elina Svitolina, terceira cabeça de chave, foi surpreendida pela checa Petra Kvitova, 16.ª favorita, em dois sets, com parciais de 6/4 e 7/5. Nas quartas, Kvitova vai pegar a alemã Julia Goerges, cabeça de chave número 9, que bateu a romena Mihaela Burzanescu com duplo 6/2.

Simona Halep salvou três match points na terceira rodada contra Lauren Davis e outros dois diante de Angelique Kerber nas semifinais do Aberto da Austrália. Mas quando precisou fazê-lo novamente, contra Caroline Wozniacki, na decisão, não conseguiu. Na primeira chance em que a dinamarquesa teve para fechar o jogo neste sábado, a romena errou o golpe, selando a sua derrota por 7/6 (7/2), 3/6 e 6/4.

Halep estava naturalmente chateada após o jogo, mas depois refletiu sobre sua jornada nas últimas duas semanas e fez um balanço positivo. "Eu ainda posso sorrir. Está tudo bem. Eu chorei, mas agora estou sorrindo", disse.

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A romena, de 26 anos, também vai perder a liderança do ranking para Wozniacki na próxima atualização da lista da WTA e caiu nas três finais de Grand Slam na sua carreira - as outras foram em Roland Garros, em 2014, contra Maria Sharapova, e no ano passado, diante de Jelena Ostapenko.

Embora tenha sacado em vantagem de 4/3 no terceiro set da final deste sábado, Halep não se culpou pela derrota. Após passar mais de 11 horas em quadra nas seis partidas que antecederam a decisão em Melbourne, ela culpou o desgaste físico pela derrota.

"O corpo não estava 100%, porque tive muitos jogos longos. Os músculos estavam cansados. Os pés não estavam bons o suficiente. Mas mentalmente eu estava pronta. Eu sinto que posso enfrentar qualquer desafio. Eu posso jogar contra qualquer uma. Eu posso vencer qualquer uma".

Durante a sua participação no Aberto da Austrália, Halep falou diversas vezes sobre sua nova mentalidade e um estilo de jogo mais agressivo que vem adotando. Assim, garantiu que a derrota deste sábado foi diferente das anteriores. Além disso, ela a encarou de outro modo.

"Eu acho que foi tudo diferente", disse, comparando com as finais de Roland Garros. "Eu joguei melhor. Não me movimentei como queria porque não podia. Mas o jogo foi bom. A parte mental estava OK. Então eu penso ter melhorado muito esse torneio. Estou saindo da Austrália com muitos bons pensamentos e muitas coisas positivas porque o que eu fiz essas duas semanas, nunca fiz no passado".

Outras tenistas passaram pela atual situação de Halep. Kim Clijsters perdeu quatro finais de Grand Slam antes de vencer a primeira, enquanto Chris Evert acumulou três vices antes de ser campeã. "Eu quero vencer. Eu ainda estou perdendo e ainda estou esperando. Talvez na quarta terei sorte", concluiu a romena.

A romena Simona Halep segue firme na busca pelo título do Torneio de New Haven e pela condição de líder do ranking da WTA. Neste sábado, a número 2 do mundo deu mais um passo para isso ao se garantir na decisão do evento norte-americano, realizado em quadras duras, com a vitória sobre a local Sloane Stephens, a 151ª, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/1, em apenas 56 minutos.

Depois de cada tenista confirmar o seu primeiro game de serviço, Halep ganhou quatro seguidos, entre o terceiro e o sexto, com dois break points convertidos. Assim, acabou fechando a parcial em 6/2.

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Já a segunda parcial foi ainda mais fácil para Halep. Stephens ainda venceu o primeiro game, mas depois a romena seis consecutivos para triunfar por 6/1, fechando a partida em 2 sets a 0.

Neste domingo, Halep vai buscar a vitória que lhe asseguraria na liderança do ranking da WTA. A romena terá pela frente a espanhola Garbiñe Muguruza, atual campeã de Wimbledon e que passou pela checa Karolina Pliskova, a atual número 1 do mundo, na outra semifinal deste sábado.

A espanhola, que ocupa sexto lugar na lista mundial do tênis feminino, está em vantagem de 2 a 1 no confronto direto com Halep, que vai disputar a 26ª final. Ela soma 15 títulos, mas apenas um em 2017, do Torneio de Madri.

A checa Karolina Pliskova e a romena Simona Halep honraram a condição de principais cabeças de chave vivas no torneio feminino de Roland Garros e se classificaram nesta quarta-feira às semifinais do Grand Slam parisiense, fase em que vão se enfrentar por uma vaga na decisão.

Número 4 do mundo, Halep avançou após salvar um match point da ucraniana Elina Svitolina, a sexta colocada no ranking da WTA, para superá-la, de virada, por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 7/6 (8/6) e 6/0.

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O duelo ficou marcado pela oscilação das tenistas, tanto que Halep chegou a estar perdendo o primeiro set por 5/0. A romena esboçou uma reação antes de cair por 6/3. Na segunda parcial, a recuperação, de fato, aconteceu, para evitar a sua eliminação em Roland Garros.

Afinal, Halep perdia a parcial por 5/1, mas conseguiu levá-la para o tie-break, que ela venceu após desperdiçar quatro set points e salvar um match point. Svitolina, então, pareceu ter se abalado pela oportunidade desperdiçada, tanto que levou um "pneu" da romena no terceiro set.

Assim, a ucraniana, que faz ótima temporada - soma 31 vitórias e quatro títulos -, desperdiçou a chance de se tornar a primeira ucraniana a se classificar às semifinais de um Grand Slam.

Vice-campeã de Roland Garros em 2014, Halep está a uma vitória de igualar a sua melhor campanha em Paris. Para isso, terá que superar Pliskova. A número 3 do mundo se garantiu nas semifinais ao bater a francesa Caroline Garcia, a 27ª colocada no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3) e 6/4.

Tendo uma final de Grand Slam no currículo - foi vice-campeã do US Open no ano passado -, Pliskova nunca havia ido além da segunda rodada em Roland Garros. Agora, porém, está a um passo da decisão e eliminou a última esperança francesa do torneio em Paris.

A outra semifinal feminina de Roland Garros será entre a suíça Timea Bacsinszky e a letã Jelena Ostapenko, sendo que as duas partidas serão disputadas nesta quinta-feira. Mas independentemente de quem avançar à decisão, a chave feminina de Roland Garros terá uma campeã inédita. Além disso, nenhuma semifinalista possui títulos dos torneios do Grand Slam.

Quarta favorita, a romena Simona Halep está na terceira rodada do Torneio de Indian Wells, nos Estados Unidos. Já na madrugada deste domingo (12) no Brasil, ela passou fácil pela croata Donna Vekic, 86.ª do ranking mundial, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/1. A rival vinha do qualifying. Na próxima fase, Halep joga contra a francesa Kristina Mladenovic, 26.ª do mundo, que venceu a alemã Annika Beck com direito a pneu - parciais de 6/0 e 7/5.

Também no final da rodada de sábado em Indian Wells, um confronto entre duas ex-número 1 do mundo. E quem levou a melhor foi a norte-americana Venus Williams, que salvou três match points para ganhar da sérvia Jelena Jankovic por 2 sets a 1, com parciais de 1/6, 7/6 (7/5) e 6/1.

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Venus jogará contra a checa Lucie Safarova, que passou pela norte-americana Coco Vandeweghe em três sets, com parciais de 4/6, 6/4 e 6/1. A veterana, vice-campeã no Aberto da Austrália, não chegava à terceira rodada de Indian Wells há 17 anos. Venus, afinal, boicotou o torneio por longos 15 anos, numa retaliação ao racismo sofrido por ela e pela irmã Serena Williams em 2011. Seu retorno foi só ano passado, com derrota na estreia para Kurumi Nara.

Número 1 do mundo e atual campeã do Aberto da Austrália, Angelique Kerber teve mais dificuldades do que se previa no seu jogo de estreia no primeiro Grand Slam da temporada. Nesta segunda-feira (16), em Melbourne, ela precisou de 2 horas e 3 minutos para superar a ucraniana Lesia Tsurenko, 51ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 5/7 e 6/2.

Kerber chegou para a disputa do Aberto da Austrália após uma temporada brilhante, em que foi campeã em Melbourne e do US Open, além de ter sido finalista de Wimbledon, um desempenho que a levou a fechar o ano na liderança do ranking da WTA, ultrapassando a norte-americana Serena Williams.

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Com esse status, até teve um bom começo de estreia em Melbourne, mas desperdiçou a chance de fechar o jogo na segunda parcial, em que chegou a liderar por 5/4. Tsurenko forçou a realização do terceiro set, mas aí foi dominada pela alemã, que assim avançou na sua estreia.

Na segunda rodada do Aberto da Austrália, Kerber terá pela frente a também alemã Carina Witthoeft, a número 89 do mundo, que nesta segunda superou a japonesa Eri Hozumi por 7/5 e 7/6 (7/1).

Se Kerber avançou, uma outra candidata ao título em Melbourne já está fora da disputa. É o caso da romena Simona Halep, número 4 do mundo, que foi completamente dominada pela norte-americana Shelby Rogers e perdeu por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/1.

Halep teve um único break point em todo o duelo, salvo por Rogers. Além disso, a norte-americana conseguiu quatro quebras de serviço em todo o duelo. A próxima oponente da zebra vai ser a australiana Ahshleigh Barty, que bateu a alemã Annika Beck por 6/4 e 7/5.

Atual campeã de Roland Garros, a espanhola Garbiñe Muguruza, número 7 do mundo, derrotou a neozelandesa Marina Erakovic, 110ª colocada no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/4. Porém, a sua vitória não veio sem sofrimento, tanto que ela precisou receber atendimento médico entre o primeiro e o segundo set.

Além disso, Halep chegou a estar perdendo na segunda parcial por 4/1. Mas conseguiu vencer cinco games consecutivos para triunfar por 6/4, se garantindo na segunda rodada do Aberto da Austrália. Sua próxima oponente vai ser a norte-americana Samantha Crawford, número 162 do mundo, que passou, de virada, pela norte-americana Lauren Davis por 4/6, 6/3 e 6/0.

OUTROS JOGOS - Iniciando a sua 73ª participação em um dos torneios do Grand Slam, a norte-americana Venus Williams cometeu 48 erros não-forçados, mas ainda assim conseguiu avançar no Aberto da Austrália ao bater a ucraniana Kateryna Kozlova, 101ª colocada no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/5) e 7/5.

A número 17 do mundo havia sido eliminada na sua estreia em Melbourne no ano passado pela britânica Johanna Konta, que acabou avançando até as semifinais. Agora triunfou e terá pela frente a suíça Stefanie Voegele, número 112 do mundo, que passou pela japonesa Kurumi Nara (2/6, 6/2 e 6/3) na segunda rodada.

Já a última participação da italiana Francesa Schiavone no Aberto da Austrália durou apenas um jogo. Nesta segunda, a campeã da edição de 2010 de Roland Garros, que vai se aposentar ao término da temporada 2017, perdeu para norte-americana Julia Boserup por 6/2 e 6/4.

Número 10 do mundo, a russa Svetlana Kuznetsova massacrou a colombiana Mariana Duque por 6/0 e 6/1 e agora vai encarar a australiana Jaimee Fourlis na segunda rodada.

A espanhola Carla Suarez Navarro, a ucraniana Elina Svitolina, a russa Anastasia Pavlyuchenkova, a chinesa Zhang Shuai, a letã Anastasija Sevastova, a romena Irina Begu e a porto-riquenha Monica Puig triunfaram nesta segunda-feira. Já a russa Darya Kasatkina, a alemã Laura Siegemund, a italiana Roberta Vinci e a holandesa Kiki Bertans foram eliminadas longo na estreia no Aberto da Austrália.

A romena Simona Halep sofreu um revés na sua preparação para o Aberto da Austrália. Nesta quarta-feira (4), a número 4 do mundo foi eliminada nas oitavas de final do Torneio de Shenzhen, na China, ao perder para a checa Katerina Siniakova, a 52ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 4/6 e 7/5.

Halep foi campeã da competição chinesa em 2015, mas agora caiu no seu segundo compromisso em Shenzhen. E o duelo em que foi eliminada acabou ficando marcado pelas várias quebras de serviço - foram 15 em 31 games disputados. No set decisivo, a romena só venceu um dos seis games em que sacou, o que acabou sendo fundamental para a sua derrota.

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Nas quartas de final, Siniakova vai encarar a sérvia Nina Stojanovic, a número 142 do mundo, que venceu, de virada, a tunisiana Ons Jabeur, por 4/6, 6/3 e 6/3, nesta quarta-feira.

A também checa Kristyna Pliskova, número 60 do mundo, aplicou 6/1 e 6/2 nas taiwanesa Chang Kai-Chen, e será a rival da britânica Johanna Konta nas quartas de final do Torneio de Shenzhen.

Já a italiana Camila Giorgi, número 81 do mundo, passou pela chinesa Zheng Saisai (6/7, 7/5 e 6/4) e agora duelará com Qiang Wang, também da China. O outro confronto pelas quartas de final em Shenzhen já estava definido e envolverá a polonesa Agnieszka Radwanska e a norte-americana Alison Riske.

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