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O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) está oficialmente fora da disputa pela Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2024. Ele confirmou a informação ao Estadão depois de o PRD, partido com o qual estava flertando uma candidatura, anunciar Padre Kelmon como pré-candidato nesta terça-feira, 30.

"A pedido do presidente (Bolsonaro), eu me comprometi a não sair do PL e, por outro lado, em função da decisão do Valdemar (Costa Neto, presidente da legenda), o partido não abre mão de apoiar o Nunes. Então, fico fora", declarou o deputado. Segundo ele, o PL não ofereceu a legenda, nem uma carta de anuência para que deixasse o partido, rumo ao PRD, sem perder o mandato.

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Essa é a segunda vez que o ex-ministro do Meio Ambiente do governo de Jair Bolsonaro (PL) desiste da candidatura. A primeira foi em junho do ano passado. Na ocasião, o deputado desagradou o PL ao "queimar a largada" e anunciar a candidatura sem autorização do partido, que já negociava apoio ao prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Em outubro, declarou que estava "de volta ao jogo". A sua esperança era a simpatia de Bolsonaro, que chegou a pedir "Salles prefeito" na saída de um evento do PL em Brasília, e a articulação com o PRD. A relação próxima não foi suficiente para barrar a negociação entre o partido e o MDB em São Paulo.

Na segunda-feira, 29, Nunes recebeu do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, uma lista de potenciais candidatos a vice na sua chapa pela reeleição. Quem larga na frente é o coronel da PM Ricardo Mello Araújo, ex-comandante da Rota e nome preferido do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Além da definição do apoio a Nunes, o PL não concordou com a saída de Salles para disputar o pleito pelo PRD, sigla criada a partir da fusão entre o PTB e o Patriota, fechando de vez as portas para a sua candidatura. O deputado precisava de uma carta de anuência da direção nacional para se desfiliar sem perder o mandato na Câmara.

Segundo apurou o Estadão, a justificativa para o PL não liberá-lo é que a sua presença na campanha "só ajudaria o Boulos" - o deputado Guilherme Boulos (PSOL), principal adversário de Nunes nas pesquisas e que tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT em 2024.

Salles é um crítico ferrenho de Nunes, a quem acusa de não defender as pautas do bolsonarismo, e disputaria o mesmo eleitorado de centro e direita, o que passaria pelo desgaste do adversário no primeiro turno. Em levantamento feito no ano passado, o deputado aparecia com mais ataques a Nunes do que a Boulos no "fogo cruzado" das redes sociais.

"Esse Nunes não dá. Ponto. Mais Centrão é tudo de que o Brasil não precisa. Origem de todos os nossos problemas", declarou em um dos posts. Ele também criticou diversas vezes a aproximação do PL com o prefeito. "Quem com os porcos anda, farelo come", afirmou após a primeira desistência.

As conversas avançadas entre PL e MDB abriram caminho para o PRD lançar Padre Kelmon como pré-candidato a prefeito de São Paulo. O político ganhou notoriedade nas eleições presidenciais de 2022 ao fazer "dobradinhas" com Bolsonaro e distribuir artilharia pesada contra Lula e PT na pauta de costumes e com viés religioso.

O Estadão tentou esclarecer com o PRD qual será o papel de Padre Kelmon em um eventual embate com Nunes e Boulos e se a estratégia de "dobradinhas" deve se repetir em outubro, mas não obteve resposta com lideranças do partido.

Para Salles, o PL tinha condições de vencer em São Paulo sem aceitar a candidatura de Nunes. "Há uma diferença da esquerda e da direita quando se relaciona com o Centrão. A esquerda, em geral, compra o Centrão, e a direita se curva. Infelizmente, em vez de a gente convencer o Centrão a agir como a gente quer, a gente se curva ao Centrão. Essa turma gosta de fazer negócio, não tem jeito."

O deputado defende agora o nome do coronel Mello como a vice na chapa. "Se isso é suficiente para fazer o Nunes ganhar do Boulos eu já não sei, mas ele é um bom nome que eu gosto muito". Salles não respondeu se espera ver Bolsonaro no palanque do prefeito; ele próprio pretende ficar neutro. "Não vou me meter, nem apoiar ninguém", disse.

Mais uma pessoa que está pensando em apertar o botão de desistência do BBB24! Wanessa Camargo assustou os fãs ao cair no choro em sua cama nesta quarta-feira, dia 17. Ao verem o vídeo, os internautas apontaram a teoria de que a cantora estaria cogitando desistir de ficar na casa mais vigiada do país.

Enquanto chorava, a filha de Zezé Di Camargo dizia repetidamente:

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"Não posso desistir, não posso, não posso".

Em conversa com Yasmin Brunet e Nizam, Wanessa refletiu que os Camarotes tem tudo a perder por conta da fama:

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As coisas pegam aqui em mim, gatilhos que achei que nem tinha mais. Me pegou a galera olhar para o Camarote e pensar: Não merece estar aqui. Por terem seguidores, fama. A gente tem tudo a perder. Tem coisa que respondo até hoje de dez anos atrás.

A cantora ainda refletiu sobre os comentários dos Pipocas sobre os famosos:

Mexeu com todos os Camarotes da gente se sentir fraude. Se depender da Pipoca a gente não fica.

Zezé Di Camargo diz que está apreensivo pela exposição de Wanessa no reality

Em entrevista ao jornal Extra, Zezé Di Camargo contou como é ver Wanessa, sua filha, sendo exposta em rede nacional. E ainda disse que jamais participaria de um reality show:

- Eu fico tenso, não poderia ser de outra maneira você vendo sua filha exposta para o Brasil inteiro. Não dá para saber como as pessoas vão reagir, ainda mais nesse mundo que vivemos, de condenação nas redes sociais. Ao mesmo tempo, fico feliz porque sei que era uma vontade dela, afirmou.

O empresário de biotecnologia e pré-candidato republicano a Casa Branca nos EUA, Vivek Ramaswamy disse nesta segunda-feira (15) que está suspendendo sua campanha presidencial de 2024 e desistindo da disputa após um resultado decepcionante nos caucus de Iowa. Ramaswawy está pedindo um voto para Donald Trump, o vencedor das primárias republicanas no Estado.

"Vamos suspender esta campanha presidencial", disse Ramaswamy, que obteve cerca de 7% dos votos conforme os resultados provisórios. "Liguei para Donald Trump para lhe dizer que o parabenizo por sua vitória e que, de agora em diante, ele terá meu total apoio para a presidência", acrescentou. "Não há caminho para que eu seja o próximo presidente, pois não há coisas que não queremos que aconteçam neste país", afirmou.

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Durante a campanha, ele criticou seus oponentes, mas elogiou Trump como "o melhor presidente do século XXI". Ele argumentou, porém, que os republicanos deveriam optar por "pernas novas" e "levar nossa agenda America First para o próximo nível".

A abordagem, incluindo seu apelo à "revolução", colocou Ramaswamy no meio dos candidatos que disputam para superar Trump - ou pelo menos se tornar uma alternativa viável.

O rico político outsider também modelou sua própria candidatura conforme a candidatura de Trump, fazendo campanha como um populista de fala rápida e que agarra as manchetes, que implacavelmente cutuca os oponentes.

Sua decisão de desistir, no entanto, torna-se a mais recente confirmação de que o ex-presidente, mesmo aos 77 anos e sob várias acusações criminais, ainda domina a política republicana e continua sendo o favorito esmagador para ganhar a indicação do Partido Republicano pela terceira vez consecutiva. (Com agências internacionais).

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi nesta segunda-feira, 8, às redes sociais para justificar em vídeo sua desistência de comparecer ao ato em defesa da democracia, convocado pelo governo federal para hoje, em Brasília. Ainda que na agenda oficial estivesse prevista a participação de Zema, ele procurou dissociar-se do evento.

Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Zema afirmou que está em Brasília para diversos compromissos, e que não pretende comparecer ao evento do governo federal por ele ter se tornado "político" em vez de algo institucional.

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Entre os assuntos que disse ter ido à Brasília para tratar, neste 8 de janeiro, o governador afirmou que o mais importante deles é referente à dívida do seu Estado, "que foi construída nas últimas décadas, e que precisa ser solucionada".

"Estava prevista a minha ida a um evento institucional no Congresso, mas infelizmente recebi informações que ele se transformou em um evento político e não irei mais", disse em vídeo publicado no Instagram.

"Sou totalmente favorável à democracia, aqueles que praticaram vandalismo precisam ser punidos e o Brasil precisa depender menos de política e mais de gestão para resolver os seus problemas", conclui o governador no vídeo. Na legenda, Zema reclamou que no País, "tudo vira disputa política".

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O deputado cassado e ex-procurador da República Deltan Dallagnol (Podemos-PR) anunciou na segunda-feira, 18, que não vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar recuperar o mandato. "Não há justiça no Supremo", diz um trecho da nota compartilhada com a imprensa para comunicar a decisão. "Eu seria julgado pelos mesmos ministros que cassaram meu mandato em um exercício de futurologia e pelos mesmos ministros que mataram a Lava Jato."

Ao abrir mão do recurso, o ex-chefe da Operação Lava Jato também renuncia a um retorno à vida política nos próximos oito anos. Isso porque, além da cassação, ele também ficou inelegível.

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Dallagnol foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os ministros usaram como base para a decisão o trecho da Lei da Ficha Limpa que proíbe magistrados e membros do Ministério Público de pedirem exoneração para disputar eleições se tiverem processos administrativos pendentes.

O TSE entendeu que Dallagnol se desligou do Ministério Público Federal com quase um ano de antecedência da eleição, antevendo que os procedimentos disciplinares a que respondia poderiam colocar em risco sua futura candidatura.

O último recurso no TSE foi negado na semana passada. Dallagnol ainda poderia acionar o STF, mas chances de vitória eram consideradas pequenas. O Supremo tem maioria anti-Lava Jato, ala encabeçada pelo ministro Gilmar Mendes, desafeto do ex-deputado.

Além disso, os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Kassio Nunes Marques, que votaram pela cassação do registro de candidatura e inelegibilidade do deputado no Tribunal Superior Eleitoral, também participariam de um eventual julgamento no STF.

Em sua carta aberta, o ex-procurador sobe o tom contra o Supremo. Ele lança dúvidas sobre a "credibilidade" do tribunal e acusa a Corte de tomar decisões "cada vez mais arbitrárias".

"Quem deveria proteger a Constituição e a democracia a ataca e mina de dentro. Ministros do Supremo que se diziam garantistas para aliados do Poder se revelaram punitivistas para quem consideram adversário do sistema", segue Dallagnol.

Ele foi eleito deputado em 2022 com 344.917 votos, a maior votação no Paraná.

Três ex-governadores da Paraíba e quatro viúvas de ex-governadores do Estado entraram com ação conjunta no Supremo Tribunal Federal para voltarem a receber uma pensão de até R$ 31,1 mil. O benefício foi suspenso em maio de 2020, após decisão da Corte entender que o pagamento era inconstitucional. Os ex-governadores e as viúvas alegam "estado de vulnerabilidade social", uma vez que são idosos, e que dependiam diretamente da pensão para a sobrevivência.

Apesar das justificativas, os três ex-governadores têm patrimônios declarados que variam de R$ 1,7 milhão a R$ 3,3 milhões, além de atuarem na política, o que garante outras fontes de renda. Já a lista de viúvas inclui uma desembargadora do Tribunal de Justiça da Paraíba que recebe, em média, R$ 62,5 mil por mês. A informação foi revelada pelo blog de Wallison Bezerra, do portal MaisPB.

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A reclamação foi ajuizada na última quinta-feira, 17, pelos ex-governadores Ricardo Coutinho (PT), Roberto Paulino (MDB) e Cícero Lucena (PP). As viúvas são Glauce Maria Navarro Buriti (que foi casada com Tarcísio Buriti), Myriam De Mello E Silva Cabral (Milton Cabral) e Mirtes De Almeida Bichara Sobreira (Ivan Bichara), além da desembargadora Fátima Bezerra Maranhão (José Maranhão). Após a publicação da reportagem, Fátima Bezerra desistiu da ação.

Em maio de 2020, quando a pensão foi paga pela última vez, 14 ex-governadores e viúvas de ex-governadores da Paraíba receberam um total de R$ 216,9 mil, segundo dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB). Isso equivalia a um gasto anual de R$ 2,8 milhões aos cofres públicos.

Reajuste

Caso o Estado volte a pagar a pensão, o gasto tende a ser maior ainda, uma vez que o salário de governador da Paraíba foi reajustado, em janeiro, de R$ 23,5 mil para R$ 31,2 mil. Os ex-governadores e as viúvas pedem ainda ao STF o pagamento retroativo das pensões. A ação foi sorteada para o ministro Luiz Fux.

Paulino tem patrimônio declarado de R$ 1,7 milhão. Em 2021 foi nomeado secretário-chefe do governo do Estado e recebe salário de R$ 23,4 mil. Com patrimônio de R$ 1,8 milhão, Lucena é prefeito de João Pessoa, com vencimentos de R$ 28 mil. Coutinho ganha R$ 8,4 mil como farmacêutico aposentado da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Ele declarou R$ 3,2 milhões em bens nas eleições de 2020.

Fátima Maranhão tem média salarial de R$ 62,5 mil, segundo o Conselho Nacional de Justiça. Ela foi casada com José Maranhão, que, em 2018, declarou à Justiça Eleitoral patrimônio de R$ 8 milhões. Já Myriam de Mello e Silva Cabral recebe pensão de R$ 17,2 mil do Senado, uma vez que seu marido foi parlamentar.

Ação fala em 'anos servindo à administração pública'

Na petição inicial, os ex-governadores da Paraíba e as viúvas afirmam que a decisão do Supremo Tribunal Federal que cessou o pagamento da pensão, em 2020, não considerou que eles se encontram em fragilidade social por serem idosos. A idade do grupo varia de 62 a 101 anos. Ressaltam, ainda, que os valores das pensões eram de natureza alimentícia.

"Após tantos anos recebendo o benefício, que era assegurado em lei, os reclamantes construíram padrão de vida mínimos de dignidade, realizaram planejamentos pessoais, familiares e financeiros que dependiam diretamente da pensão para sua sobrevivência", escrevem. O valor do benefício é 23 vezes maior que o salário mínimo, hoje em R$ 1.320.

Sustentam, ainda, que a pensão era paga com o objetivo de amparar ex-governadores e viúvas após "anos servindo à administração pública". "As viúvas se dedicavam bastante ou quase que exclusivamente ao digno e nobre papel de primeira-dama, tendo, muitas vezes, de deixar suas carreiras profissionais suspensas, em nome da dedicação ao serviço público."

Procurados, os citados não responderam. O advogado da ação conjunta, Iarley Maia, disse que "não está autorizado a comentar o caso".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A desembargadora Fátima Bezerra Maranhão, que figurou na lista de viúvas de ex-governadores com direito a vultosas pensões, desistiu nesta segunda-feira, 21, da ação apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) para voltar a receber o benefício de R$ 31,1 mil, mesmo ganhando em média R$ 62,5 mil do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB). Ela foi casada com o ex-governador José Maranhão, morto em fevereiro de 2021. Em 2018, ele declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o patrimônio do casal era de R$ 8 milhões.

Como mostrou o Estadão, a pensão foi suspensa em maio de 2020, após decisão do STF entender que o pagamento era inconstitucional. Os ex-governadores e as viúvas alegam que se encontram em "estado de vulnerabilidade social", uma vez que são idosos, e asseguram que dependiam diretamente da pensão para a sobrevivência.

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Agora, os políticos e as viúvas recorrem ao STF para reaver o benefício. A única desistente até o momento foi Fátima Bezerra. A desembargadora informou ao ministro Luiz Fux, relator do caso, que "não tem mais interesse no presente feito e, assim, requer a desistência da ação". A informação da desistência da desembargadora foi revelada pelo jornalista Wallison Bezerra, do MaisPB.

Atualmente Fátima é presidente da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB) e do Tribunal Regional Eleitoral do estado (TRE-PB). Só em junho deste ano, ela recebeu R$ 80,2 mil do TJ-PB, além de R$ 9 mil do TRE-PB. Isso lhe rendeu R$ 60,4 líquidos.

Em maio de 2020, quando a pensão foi paga pela última vez, 14 ex-governadores e viúvas de ex-governadores da Paraíba receberam um total de R$ 216,9 mil, segundo dados do Tribunal de Contas Estadual (TCE-PB). Isso equivalia a um gasto anual de R$ 2,8 milhões aos cofres públicos.

Caso o Estado volte a pagar a pensão, o gasto tende a ser maior ainda, uma vez que o salário do governador da Paraíba foi reajustado, em janeiro deste ano, de R$ 23.500,82 para R$ 31.173,06, um aumento de 32%.

O PT se absteve de mexer no vespeiro da relação com os militares e desistiu de convocar uma conferência para debater o papel das Forças Armadas. A decisão foi tomada após um encontro do Diretório Nacional do partido e publicada em uma resolução na segunda-feira, 10. Houve um voto em separado do professor Valter Pomar.

Ele faz uma dura crítica à recusa do diretório a incluir na sua resolução uma emenda dizendo o seguinte: "Não se poderá falar em democracia plena no Brasil, enquanto persistir a tutela militar. O Diretório Nacional do PT decide convocar uma conferência nacional para debater a política de Defesa Nacional e o papel das Forças Armadas".

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O documento final aprovado pelo diretório, intitulado Brasil do presente e do futuro: no rumo certo, faz um balanço dos seis primeiros meses do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o texto, o País "começou a retomada da democracia e da normalidade institucional". O diretório pede que seja aumentada a pressão para a demissão do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, chamado de "teimoso" pelo presidente Lula por manter a taxa básica de juros, a Selic, a 13,75% ao ano.

Ao final da votação, não se falou no debate sobre os militares, abortando a ideia de convocar uma Conferência de Defesa e Forças Armadas, demanda que vem sendo reivindicada por acadêmicos e entidades da sociedade civil organizada.

"Perdemos a oportunidade de "discutir melhor" a questão militar no debate sobre o programa de reconstrução e transformação; perdemos a oportunidade de "discutir melhor" a questão militar no debate sobre o programa da federação", afirmou Pomar em seu blog, acrescentando: "Perdemos a oportunidade de "discutir melhor" a questão militar no debate sobre o programa da coligação. O mesmo ocorreu no governo de transição. Esta atitude contribuiu para sermos surpreendidos pelo 8 de janeiro".

O secretário-geral do partido, o ex-deputado Henrique Fontana, não quis comentar as declarações de Pomar. E o próprio Pomar também disse ao Estadão que tudo que precisava falar estava em seu blog. "Na comissão e no DN, ninguém argumentou que a tutela militar não existe ou não deva ser combatida. O problema parece estar no quando, como e onde debater o assunto. Enquanto isso não se resolve, se depender dos 47 (membros do Diretório Nacional) teremos - como eu escrevi no grupo de zap do DN - luta pelo socialismo e Petrobras, mas com tutela militar."

Segundo Fontana, o tema não estava previsto e havia outras coisas a tratar. "Não vou comentar isso", afirmou.

Ministério da Defesa

As conferências, que são instrumentos de participação social, são uma prática nos ministérios da Esplanada há várias décadas. Uma delas, a de Ciência e Tecnologia, em 1985, foi a responsável pela criação do Ministério, então entregue ao peemedebista Renato Archer. Ainda nesta quinta-feira, 13, Lula assinou o decreto para que seja organizada a 5ª Conferência que será realizada no ano que vem. O mesmo tem acontecido em outras pastas que, periodicamente, chamam a sociedade civil e debatem os temas de interesse da população e do País.

O Ministério da Defesa, embora tenha sido criado em 10 de junho de 1999, há 24 anos, nunca convocou nenhuma conferência, e o processo de elaboração dos documentos de defesa continua sendo discutido majoritariamente pelos militares. A política e a estratégia nacional de Defesa começaram a ser atualizadas, de quatro em quatro anos, no Estado Maior Conjunto das Forças Armadas. "De fato, os documentos são atualizados a cada quatro anos, mas pelos próprios militares com uma participação externa muito limitada", observa a professora de ciência política, doutora, Adriana Marques, uma das estudiosas do tema.

O Ministério da Defesa, em resposta a um questionamento do Estadão, informou por escrito que a Política Nacional de Defesa (PND), a Estratégia Nacional de Defesa (END) e o Livro Branco da Defesa Nacional (LBDN) são os documentos estratégicos de mais alto nível no País sobre Defesa Nacional. "A PND é o documento que se destina a orientar os esforços de toda a sociedade brasileira no sentido de reunir capacidades em nível nacional, a fim de desenvolver as condições para garantir a soberania do País, sua integridade e a consecução dos objetivos nacionais".

Segundo a nota, a Estratégia Nacional de Defesa orienta todos os segmentos do Estado brasileiro quanto às medidas a serem implementadas para se atingir os objetivos estabelecidos na Política Nacional de Defesa. "As atualizações da PND e da END são conduzidas pelo Ministério da Defesa e contam com a participação de outras Pastas, da academia, e de cidadãos".

Entretanto, de acordo com acadêmicos, pesquisadores e outros integrantes de entidades ligadas ao tema Defesa, essas discussões são feitas sob o olhar das Forças Armadas. Segundo eles, nas outras Conferências, a ampla participação social, permite que sejam debatidos em profundidade temas de interesse da população. "Não existe no Brasil uma discussão sobre nossa política e estratégia de Defesa ou sobre o papel, o tamanho das Forças Armadas que anteceda e organize a revisão dos documentos de Defesa e a sociedade quer ter essa discussão", afirma Adriana.

Outro item citado pelo ministério da Defesa, o Livro Branco de Defesa Nacional (LDBN), o documento que visa a informar a sociedade a comunidade internacional sobre os dados estratégicos, orçamentários e institucionais detalhados sobre as Forças Armadas é feito pela Assessoria de Planejamento do Ministério que, segundo informou, já começou a atualizar a próxima versão para 2024. "Ele é um documento importante, mas não substitui uma Conferência Nacional. Ele apenas expõe como se organiza o setor de Defesa, e reflete a visão das Forças Armadas", diz a professora.

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou nesta sexta-feira, 21,, em vídeo publicado no Twitter, que não concorrerá à reeleição. O governo liderado por ele enfrenta quadro difícil na economia, com inflação ao consumidor que superou 100% ao ano, com crescimento fraco, aumento na pobreza e uma longa renegociação da dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Além disso, o presidente sofre com divergências dentro de seu grupo político, notadamente com sua vice, a ex-presidente Cristina Kirchner.

No vídeo, Fernández diz que seu governo enfrenta um quadro difícil, inclusive uma dura seca que afeta o setor agropecuário, crucial para a economia do país. O presidente defende as atitudes de seu governo e diz que "concentrará seu compromisso em resolver os problemas" da população local, e menciona a importância de enfrentar os efeitos da seca e da guerra na Ucrânia.

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Alberto Fernández ainda ressalta que não pretende colocar seus interesses pessoais acima do "movimento", referindo-se ao peronismo. Ele também exalta a sua crença na democracia e defende que as prévias eleitorais (conhecidas como Paso no país) são o veículo ideal para a escolha dos próximos candidatos. Também diz que é preciso evitar que "a direita traga de volta seu pesadelo e sua obscuridade".

Fernández afirma ainda no vídeo que enfrentou nos últimos anos "manobras" para desprestigiar seu governo, mas que escolheu não responder a elas. Apesar disso, diz que seu grupo político está "unido" e que não tem inimigos entre os aliados. "Não tenho na Frente de Todos um só adversário", garante.

Fred foi o décimo eliminado do BBB23. Assim que saiu, o brother foi surpreendido, no entanto, com a Casa do Reencontro - dinâmica que vai colocar dois participanes de volta no reality.

No entanto, ao conversar ao vivo com Tadeu Schmidt ainda no programa da última terça-feira (21), o youtuber surpreendeu a todos ao afirmar que gostaria de desistir e voltar para casa. Mais tarde, em entrevista para o site oficial do reality, ele explicou em detalhes a decisão.

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"Essa última semana foi muito difícil pra mim. Em menos de 48 horas perdi duas estruturas importantíssimas. A partir do momento em que perdi a Larissa, perdi o Sapato, já estava com essa dúvida e também tomei muita porrada por conta das minhas decisões lá dentro. Foi quando comecei a sentir que meu limite estava próximo", disse.

Fred continuou explicando que já estava pensando no assunto, inclusive caso a sua eliminação fosse falsa.

"É curioso, até porque a decisão de não permanecer já estava tomada antes. Eu falei cara, se for um Paredão Falso, realmente pra mim acho que não vai dar também. Antes já tinha pensado que cheguei no meu limite, esgotei minha mente. Minha cabeça já estava muito mais aqui fora do que lá dentro do jogo. Amo jogar, sou determinado, consegui demonstrar isso, mas acho que meu ciclo já tinha encerrado e muito bem encerrado", explicou.

O youtuber ainda reforçou que está com muita saudade do filho, Cris, fruto do antigo relacionamento com Bianca Andrade, a Boca Rosa. Mais tarde, em suas redes sociais, ele ainda compartilhou um vídeo super fofo assistindo as reações do pequeno à sua participação no BBB.

"Antes de entrar no Big Brother perguntaram as minhas fraqueza e eu falei que a única era essa [seu filho]. E, de fato, foi o que contribuiu para que eu saísse do BBB. Eu já estava muito numa necessidade de ver ele. Estava tão difícil sem ele, sem saber o que está acontecendo. A questão de muito tempo sem fazer nada lá dentro acaba acontecendo um ócio muito grande. Acho que cheguei no meu limite", afirmou.

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) disse na manhã desta quinta-feira (2) que desistiu de renunciar ao mandato. Durante a madrugada, ele havia anunciado em uma rede social o afastamento do Senado e a saída definitiva da política. O parlamentar negou ainda que o então presidente Jair Bolsonaro tenha sugerido um plano para dar um golpe de Estado.

Segundo ele, a proposta teria partido do então deputado Daniel Silveira (RJ), na presença de Bolsonaro, que não teria se manifestado sobre o assunto.  De acordo com o senador, a publicação sobre uma eventual renúncia se deu “em um momento de muita raiva”, após ter sido chamado de “traidor” por internautas.

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Na noite de quarta-feira (1), integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) teriam criticado Marcos do Val por supostamente apoiar o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na eleição para a Presidência do Senado. "Foi aquele desabafo. Quando você está nervoso, você fala coisas. Como em qualquer discussão de casal, depois você se arrepende do que fala. Nunca fui político. Quando você entra aqui, tem hora que a gente fica com vontade de ir embora. Foi um desabafo na minha rede social. Quando disse isso, eu estava praticamente decidido mesmo a reunir a equipe e tomar a decisão. Naquela hora que eu postei, se fosse num horário comercial, eu teria saído. Mas, quando acordei, comecei a falar: “Se eu sair, não vou mostrar o resultado do meu trabalho”. Minha equipe me pediu para que eu ficasse", disse em entrevista coletiva.

Vandalismo

Marcos do Val diz estar investigando os ataques de 8 de janeiro nas sedes dos três Poderes e defende a criação de uma CPI para investigar os atos de vandalismo. Ele disse que tem muito a falar sobre os mandantes, mas como os dados são sigilosos, só podem ser revelados em uma comissão de inquérito. "Não posso tornar público porque é sigiloso, por isso estou cobrando [o presidente do Senado, Rodrigo] Pacheco para a abertura da CPI, aí eu posso divulgar. Claro que já tenho todos os nomes, mas só na CPI posso apresentar". 

*Da Agência Senado

O CEO da Tesla, Elon Musk, ganhou um adiamento do interrogatório de advogados do Twitter, nessa segunda-feira (26), de acordo com várias reportagens da imprensa. O bilionário daria um depoimento em sua batalha judicial com Twitter sobre se ele deve cumprir o acordo de comprar a plataforma por US$ 44 bilhões.

Em vez disso, o interrogatório de Musk foi adiado para uma data futura. O CEO do Twitter, Parag Agrawal, que também deveria enfrentar os advogados de Musk nesta segunda-feira, também adiou seu depoimento, de acordo com uma pessoa informada sobre o assunto.

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O adiamento foi relatado por Bloomberg, Reuters e Wall Street Journal, que atribuíram a informação a fontes anônimas.

As notícias dos adiamentos alimentaram um breve rali nas ações do Twitter, que saltaram 5,4%, aparentemente na esperança de um acordo no caso. Esse entusiasmo diminuiu no final do dia e o papéis fecharam o pregão em baixa de 0,14%.

Musk e Agrawal deveriam responder a perguntas feitas por advogados adversários antes de um julgamento em outubro que determinará quem é o culpado pelo aparente colapso da oferta de Musk para comprar Twitter. O julgamento está marcado para começar em 17 de outubro na Corte de Chancelaria de Delaware, onde está programado para durar apenas cinco dias.

Musk, o homem mais rico do mundo, concordou em abril em comprar o Twitter e torná-lo privado, oferecendo US$ 54,20 por ação e prometendo afrouxar o policiamento de conteúdo da empresa e erradicar contas falsas. Em julho, ele tentou desistir do acordo, fazendo uma série de acusações no Twitter como justificativa para sua ação. O Twitter posteriormente processou Musk para forçá-lo a concluir a aquisição. Fonte: Associated Press.

Mais de 50 políticos e intelectuais da esquerda em países da América Latina escreveram uma carta aberta ao candidato Ciro Gomes (PDT) pedindo que ele desista da corrida presidencial no Brasil em prol do voto útil em Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Assinada pelo Prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel, o argentino ativista dos direitos humanos que recebeu o prêmio pela criação do Serviço Paz e Justiça na América Latina, pelo ex-presidente do Equador Rafael Correa, pela senadora colombiana Piedad Córdoba, o ex-chanceler do Paraguai Jorge Lara Castro, entre outros, a carta divulgada nesta terça-feira, 20, pede que Ciro não cometa um "erro" ao manter sua candidatura.

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"Dirija-se aos seus seguidores e lhes diga que a urgência da luta contra o fascismo não lhes deixa outra opção além de apoiar a candidatura presidencial de Lula", afirma o documento.

A carta alega que a eleição deste ano no Brasil é uma disputa entre o fascismo e a democracia. "Sabemos que você foi um lutador pelas boas causas do povo brasileiro ao longo de sua vida. É por isso a perplexidade que nos leva a escrever-lhe esta carta e que nos move a enviar-lhe esta mensagem fraterna, porque é incompreensível para nós, na atual situação brasileira, sua insistência em apresentar sua candidatura presidencial para o primeiro turno das eleições presidenciais no Brasil, neste 2 de outubro, que sem o menor exagero pode ser considerado um ponto de virada histórico. Por quê? Porque a escolha fundamental não será entre Jair Bolsonaro e Luiz Inácio "Lula" da Silva, mas entre fascismo e democracia." O grupo divulgou ainda um e-mail para receber novas adesões ao documento.

Campanha pelo voto útil

A campanha do petista tem intensificado nas últimas duas semanas as ações em busca de eleitores de Ciro, Simone Tebet (MDB) e outros concorrentes, além de mirar o voto dos indecisos e combater a abstenção às urnas, no esforço para que Lula saia vitorioso já no primeiro turno, dia 2 de outubro.

Nesta quarta-feira, 21, um vídeo foi divulgado mostrando diversos cantores e atores cantando o "Vira voto" e fazendo com as mãos a sinalização de uma arma - referência usada por Bolsonaro e seus partidários - se transformando no "L" de Lula.

Durante sabatina promovida pelo Estadão, em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), nesta quarta-feira, 21, Ciro foi irônico ao afirmar que é a favor do voto útil, mas o "voto útil contra a corrupção" e afirmou depois que hoje existe um fascismo de esquerda no Brasil.

Leia a íntegra da carta:

"Caro companheiro Ciro Gomes:

Os abaixo assinados são militantes da esquerda latino-americana, profundamente antiimperialistas e comprometidos com a emancipação de nossos povos e a criação da Grande Pátria. Somos também pessoas que amam e admiram o Brasil e seu povo; à cultura primorosa daquele país: sua música, sua literatura, suas pinturas, sua gastronomia, suas diversas manifestações artísticas e também a longa luta de seu povo para ter acesso a uma vida mais plena, espiritual e materialmente.

Sabemos que você foi um lutador pelas boas causas do povo brasileiro ao longo de sua vida. É por isso a perplexidade que nos leva a escrever-lhe esta carta e que nos move a enviar-lhe esta mensagem fraterna, porque é incompreensível para nós, na atual situação brasileira, sua insistência em apresentar sua candidatura presidencial para o primeiro turno das eleições presidenciais no Brasil, neste 2 de outubro, que sem o menor exagero pode ser considerado um ponto de virada histórico. Por quê? Porque a escolha fundamental não será entre Jair Bolsonaro e Luiz Inácio "Lula" da Silva, mas entre fascismo e democracia. E você, um homem político, inteligente e com larga experiência atrás de você, sabe muito bem que sua candidatura não tem absolutamente nenhuma chance de chegar às urnas, muito menos vencer no primeiro turno. A dura realidade é que, mantendo sua candidatura, caro camarada Ciro, a única coisa que você fará é dispersar forças, enfraquecer a força do bloco antifascista, com todas as suas contradições, facilitar a vitória de Bolsonaro e, eventualmente, abrir caminho para um novo golpe. Apesar de sua boa vontade, infelizmente você não está em condições de fazer nenhum bem, nenhum bem, e está em condições de causar grandes danos ao Brasil e ao seu povo. Você não será capaz de fazer o bem apesar de suas intenções porque suas chances de ganhar são zero. Ao enfraquecer a candidatura unitária de Lula, ao dispersar as forças do bloco que se opõe ao fascismo, o que você fará objetivamente (além de suas intenções, que não duvidamos são boas) será pavimentar o caminho para a perpetuação de Bolsonaro no poder.

Parece-nos que por causa de sua carreira você não deve entrar na história do Brasil por aquela porta indigna, como a de um homem que, tendo lutado pelas boas causas de seu povo e alcançado importantes resultados, em uma instância crítica e decisiva para seu país comete um erro e abre as portas para um processo que semeia morte e destruição em seu país e que, sem dúvida, também o terá como uma de suas vítimas. Não se pode ignorar a natureza perversa do atual presidente do Brasil. Suas palavras e promessas, mesmo aquelas que ele possa ter feito a você, são completamente inúteis. Bolsonaro é um personagem imoral, um fanático alucinado sem princípios morais que deixou mais de 700.000 brasileiros e brasileiras morrerem sem fazer o menor esforço para salvá-los. Ele também é um traidor em série, comparável apenas aos piores personagens de Shakespeare. E ele não hesitará por um momento em traí-lo assim que for conveniente para ele.

Ainda há tempo de reparar seu erro, companheiro Ciro. Dirija-se aos seus apoiadores agora e diga-lhes que a urgência da luta contra o fascismo não lhes deixa outra escolha a não ser apoiar a candidatura presidencial de Lula. Peça-lhes aquele voto, crucial para derrotar no primeiro turno o capitão (assim, com letras minúsculas) e seus esquadrões armados; crucial também para impedir a perpetuação no poder de um homem que exaltava a figura do canalha que torturou Dilma Rousseff. Você, por causa de sua história e de suas ideias, tem que fazer o impossível para impedir que uma figura tão monstruosa fique mais um dia no Palácio do Planalto. Além disso, devido à sua idade, não temos dúvidas de que ele continuará sendo uma figura de destaque na política brasileira. Que não é a vez dele, que as circunstâncias o obrigam a esperar. Não se esqueça que a paciência é um dos traços que definem os grandes líderes políticos.

Nada mais por enquanto. Esperamos que você aprecie o senso de solidariedade nesta mensagem. Receba um abraço fraterno de seus companheiros lutadores de toda a América Latina e Caribe."

 

O Twitter concordou, em junho, em pagar cerca de US$ 7 milhões ao denunciante cujas alegações farão parte do processo de Elon Musk contra a empresa, segundo pessoas familiarizadas com o assunto. O acordo foi concluído dias antes de Peiter Zatko apresentar sua queixa de denunciante em julho.

Zatko é um hacker que era o chefe de segurança do Twitter antes de ser demitido em janeiro. Em sua denúncia, Zatko acusa a empresa de não proteger dados confidenciais de usuários e mentir sobre seus problemas de segurança.

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Em um ponto durante as negociações, Zatko aumentou sua demanda por acordos em cerca de cinco vezes, disseram algumas pessoas familiarizadas com o assunto. Não foi possível saber qual era sua demanda na época, e é típico que os executivos peçam muito mais do que recebem.

O acordo confidencial estava relacionado à indenização perdida de Zatko e seguiu-se a uma mediação de meses sobre dezenas de milhões de dólares em pagamento potencial, disseram as pessoas.

Como parte do acordo, Zatko concordou com um acordo de confidencialidade que o proíbe de falar publicamente sobre seu tempo no Twitter ou depreciar a empresa, disseram as pessoas.

Audiências no Congresso e reclamações de denunciantes governamentais são dois dos poucos locais em que ele tem permissão para falar abertamente, disseram eles, e essas isenções são típicas em acordos de compensação.

Musk está sendo processado pelo Twitter depois de tentar desistir de seu acordo para comprar a empresa. Ele tem argumentado que o Twitter deturpou seus negócios, particularmente no que se refere ao nível de spam ou contas falsas, que o Twitter nega. Na quarta-feira, um juiz decidiu que Musk pode alterar seu processo contra o Twitter para incorporar alegações da queixa de Zatko.

O juiz do Estado americano de Delaware que está conduzindo o processo sobre a compra do Twitter por Elon Musk decidiu que o bilionário pode alterar sua ação judicial para incorporar denúncias de Peiter Zatko, um ex-chefe de segurança da empresa.

O juiz negou o pedido de Musk para adiar o julgamento do processo de 17 de outubro para o mês de novembro.

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Em uma decisão nesta quarta-feira, o juiz citou uma regra do Tribunal de Chancelaria em que a permissão para incluir emendas ao processo deve ser "dada livremente quando a justiça assim o exigir".

Na queixa do denunciante, apresentada à Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM americano) em julho e tornada pública no mês passado, Zatko acusa a empresa de não proteger dados confidenciais de usuários e mentir sobre seus problemas de segurança.

Em julho, o Twitter processou Musk por suspender o acordo de US$ 44 bilhões para a compra da empresa, fechado em abril.

Em resposta, Musk entrou com uma ação na Justiça em que acusa a companhia de maquiar as condições de negócios e as principais métricas de usuários da plataforma.

O deputado federal André Janones (Avante-MG) anunciou, nesta quinta-feira, 4, que abriu mão de sua candidatura para apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 ao Palácio do Planalto.

O anúncio aconteceu após reunião entre Janones e Lula em São Paulo. Pesquisa Datafolha divulgada na semana passada apontou o deputado federal com 1% das intenções de voto.

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Janones, que já vinha flertando com a possibilidade de apoiar Lula, fez sua primeira declaração pública a respeito do assunto na semana passada, em suas redes sociais. "Bolsonaro me bloqueou, Ciro não aceitou encontrar comigo, Tebet ignorou por completo minha existência, enquanto aquele que lidera as pesquisas pediu publicamente para conversar comigo. Humildade e democracia andam lado a lado. Convite aceito", escreveu Janones nesta sexta-feira, 29, nas redes sociais. Lula respondeu: "Combinado. Política se faz com diálogo e juntando pessoas pelo bem comum. Vou te ligar."

Em suas redes sociais, Janones também mostrou ter pautas em comum com Lula. Ele afirmou, no dia 28 de julho, que a presidência da República é o meio mais rápido "para levar um auxílio de R$ 600 ao povo de forma permanente, sem fazer isso moeda de troca em período eleitoral". "O meio mais rápido para que a mãe solo receba auxílio em dobro e assim seus filhos tenham condições de um futuro melhor, e principalmente, que tenham dignidade", disse.

Após essa postagem, recebeu o aceno de Lula para conversar. "Fico feliz. Essa também é a causa que me motiva na política, estamos juntos nisso. Vamos conversar", disse Lula. O ex-presidente tem criticado o aumento do auxílio emergencial do governo federal para R$ 600 em seus palanques.

Nesta semana, em palanque na Paraíba, mais uma vez, disse à plateia para usar o dinheiro, mas votar no PT. O aumento do auxílio tem sido uma preocupação entre petistas, em razão de seu poder de atrair eleitores mais necessitados a Bolsonaro.

"Por isso que agora ele aprovou o auxílio emergencial que vai até dezembro. Ele aprovou R$ 600 até dezembro. Vai dar dinheiro para motorista e taxista até dezembro na perspectiva de gastar R$ 41 bilhões para ganhar as eleições. Serão as eleições mais caras do planeta Terra. Eu quero dar um conselho para vocês: se cair dinheiro na conta de vocês, peguem e comam. Porque se não eles vão tomar outra vez!", disse Lula.

Após o senador Tasso Jereissati (CE) desistir de ser candidato a vice na chapa da senadora Simone Tebet (MDB-MS) na disputa pela Presidência da República, o PSDB deve indicar a senadora Mara Gabrilli (SP) para a vaga. A informação foi antecipada pela coluna Painel, da Folha de S.Paulo, e confirmada pelo Estadão.

MDB e PSDB resolveram neste fim de semana o último impasse regional entre os dois partidos. Candidato à reeleição no Rio Grande do Sul, o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) vai receber o apoio dos emedebistas na disputa.

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A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) também está cotada para a vaga, mas os tucanos não abrem mão de indicar um nome da legenda, já que pela primeira vez desde a criação do partido não terão candidato próprio na disputa pelo Palácio do Planalto.

Pesquisas quantitativas feitas pela pré-campanha de Simone Tebet mostraram que uma chapa com duas mulheres seria o "fato novo" da campanha. Pesquisa Datafolha divulgada na semana passada apontou a senadora com 2% das intenções de voto. Além do MDB, o PSTU lançou uma mulher na corrida presidencial - a operária Vera Lúcia, que terá como vice a líder indígena Kunã Yoporã.

Aliados de Mara Gabrilli, que está no meio do mandato de senadora, contam que ela foi sondada pelo presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, e deve ainda nesta segunda-feira, 1º, se reunir com Simone em São Paulo.

O ex-governador Ciro Gomes (PDT), candidato à presidência da República, declarou que não irá concorrer novamente ao assento de chefe do Planalto caso perca nas eleições presidenciais em outubro deste ano. Segundo o presidenciável, será hora de “colocar a viola no saco”, pois houve um desgaste da sua imagem política, após quatro tentativas de chegar ao Executivo nacional. A declaração foi feita durante discurso na Universidade de Brasília (UnB), nesta sexta-feira (29). 

"Nós temos que colocar em perspectiva que o Brasil precisa discutir finalmente, de forma inadiável, o modelo econômico. Esta é a razão pela qual eu, pela quarta vez, tento ser presidente do Brasil. Claro que desta vez chega. Porque, se eu não ganho agora, vou botar a viola no saco porque eu virei o bico falante, o chato, o destemperado", declarou Ciro Gomes. 

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Ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda, Gomes disputa a Presidência pela quarta vez (também concorreu em 1998, 2002 e 2018) e nunca chegou ao segundo turno. 

Ainda no mesmo evento, a 74ª reunião anual organizada pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SPBC), o candidato também falou sobre educação e investimentos na ciência. Ciro afirmou que acredita na "centralidade da universidade para mudar a realidade trágica de hoje" e prometeu que faria um governo em que "se tem um centavo, ele vai ser aplicado em educação". 

Ciro Gomes ressaltou ainda os trabalhos pedagógicos realizados no Ceará, estado que governou entre 1991 e 1994. "Temos hoje 82 das 100 melhores escolas básicas do Brasil no Ceará, um dos estados mais pobres do país. [...] Cada escola tem um projeto pedagógico com metas objetivas e avaliação individualizada aluno por aluno", afirmou. 

É possível assistir ao discurso completo no Instagram do pedetista: 

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O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) decidiu que não será candidato a vice na chapa presidencial da também senadora Simone Tebet (MDB-MS). O Estadão ouviu de um aliado próximo do tucano que o Cidadania deverá ter o papel de completar a chapa do MDB. Uma das cotadas para vice é a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA).

Apesar de ser um dos maiores defensores do nome de Tebet dentro do PSDB, o cearense já vinha demonstrando que não tinha disposição para participar das eleições. Tasso também não vai concorrer a um novo mandato no Senado.

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O MDB deve confirmar amanhã, 27, o nome de Tebet como candidata a presidente. O evento vai ser virtual. Uma ala do partido, que prefere apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno, tentou adiar a convenção e fazer com que a reunião fosse presencial, mas não conseguiu ter sucesso.

PSDB e Cidadania, que formam uma federação, também vão fazer a convenção no mesmo dia, em Brasília, e devem confirmar o apoio a Tebet. Tasso havia sido convidado pelo ex-presidente Lula para participar de uma reunião em São Paulo no mesmo dia da convenção do PSDB, mas recusou o convite para estar no evento tucano.

O ex-presidente petista chegou a ligar para o cearense no domingo, 24, para pedir apoio do PSDB ao pré-candidato do PT ao governo do Ceará, Elmano de Freitas. O PSDB também avalia apoiar o PDT de Ciro Gomes no Estado. Não há ainda uma definição sobre uma aliança entre tucanos e petistas no Ceará e, de acordo com aliados de Tasso, uma decisão só deve ser tomada em agosto, perto do fim do prazo das convenções (dia 5).

O presidente do Cidadania, Roberto Freire, disse ao Estadão que Tasso estava resistente a entrar na disputa eleitoral. "O Tasso pessoalmente está discutindo se está com condições de concorrer, disposição", afirmou.

Ontem, 25, em entrevista à Globo News, Simone Tebet, que antes dava como certa a indicação de Tasso como seu vice, disse que o cearense pode contribuir de outras formas para sua campanha caso não esteja na chapa. "Tasso é um irmão político que tenho, uma das últimas referências vivas ativas daquela velha guarda da grande política que resolvia os problemas reais do Brasil. Ele estará como vice, ou no palanque, ou como coordenador da nossa campanha", declarou a emedebista.

Mesmo com o apoio formal do PSDB ao MDB na eleição presidencial, os diretórios estaduais tucanos já decidiram apoiar outros presidenciáveis. Em Minas, o PSDB já declarou apoio a Ciro Gomes (PDT), e em São Paulo e no Rio Grande do Sul, o partido abriu palanque para Luciano Bivar (União Brasil). Dos nove Estados onde o PSDB vai ter candidato a governador (SP, MG, SE, PB, PE, MS, RS, GO e DF) o MDB já decidiu que irá concorrer contra eles em sete. Até agora o governador Rodrigo Garcia (PSDB), que concorre à reeleição, é o único tucano a ter o apoio do MDB. No Rio Grande do Sul há uma articulação para que Eduardo Leite (PSDB) tenha o apoio dos emedebistas, mas ainda sem conclusão.

Ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves (Republicanos) quebrou o silêncio e confirmou nesta quinta-feira, 21, a retirada de sua pré-candidatura a senadora pelo Distrito Federal.

Negociado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), o acordo com o grupo político de José Roberto Arruda (PL) que rifou a pastora evangélica foi anunciado na última terça-feira pelo governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), mas Damares não havia se pronunciado até agora. Ela faz mistério sobre seu futuro na política.

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"O presidente Bolsonaro sugeriu que eu concorra a deputada federal, o que ainda não decidi. Tudo depende da posição do meu partido", publicou nas redes sociais.

De acordo com a ex-ministra, o sumiço se deveu a uma preparação para exames de checkup e Bolsonaro não a traiu. "Não me passou rasteira alguma e tampouco me forçou a recuar em minha pré-candidatura ao Senado pelo DF", afirmou. "Em nome do projeto do Brasil, entendi que eu poderia servir às famílias do DF e também ao meu país de outras formas e em outras posições".

Pelo acordo selado, Damares recuou para dar espaço à ex-ministra da Secretaria de Governo Flávia Arruda (PL), que será a candidata bolsonarista ao Senado no DF em dobradinha com Ibaneis. José Roberto Arruda vai sair para a Câmara dos Deputados, com o objetivo de fazer bancada. A costura impediu o lançamento de dois palanques bolsonaristas no DF, como temia o Palácio do Planalto. Na semana passada, Ibaneis havia anunciado chapa com Damares.

Como mostrou o Broadcast Político, o presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, não foi consultado sobre o recuo de Damares. Ele afirma que a decisão sobre o futuro político da ex-ministra será negociado pelo diretório local do partido.

Antes de transferir o domicílio eleitoral para o DF, Damares ensaiava disputar o Senado no Amapá para enfrentar o senador Davi Alcolumbre (União Brasil), pré-candidato à reeleição que se distanciou do governo Bolsonaro após tensões no processo de indicação de André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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