A vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) será homenageada durante um ato no Recife neste sábado (14). A data marca um mês do dia em que a parlamentar psolista foi assassinada a tiros juntamente com o seu motorista, Anderson Gomes. A manifestação será a partir das 15h, na Praça da Independência, no Centro da capital pernambucana, em frente à ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) que leva o nome dela. O ato também pedirá a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde o último dia 7.
A mobilização “inter-religiosa, política e cultural Marielle Vive, Lula Livre” está sendo organizada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo que chamam o assassinato da vereadora de “ameaça facista e truculência execução” e a prisão de Lula de “golpe contra a democracia”.
##RECOMENDA##De acordo com a organização, o ato será intercalado entre discursos e manifestações culturais. O projeto Som da Rural com Roger de Renor deve embalar o evento. Segundo Renor, estão confirmadas as participações de artistas pernambucanos como Isaar, Flaira Ferro, Fred Zero Quatro, Juvenil Silva, Marília Parente, Cláudio Rabeca, Alex Mono, Nilton do Pandeiro Mestre, Paulo Perdigão, Guga Amorim e Ruan Trajano.
Marielle Franco era ativista dos direitos humanos e cumpria o primeiro mandato de vereadora do Rio. Ela havia sido a quinta mais votada para exercer o cargo e era conhecida por seus posicionamentos contrários à atuação arbitrária da Polícia Militar do Rio. O assassinato aconteceu no dia 14 de março, depois que a vereadora, Anderson e uma assessora deixaram um evento sobre a atuação de mulheres negras realizado no bairro da Lapa. Até o momento, a polícia ainda não indiciou ninguém pelo crime.
Já o ex-presidente Lula foi preso no último sábado (7) para iniciar o cumprimento da pena de 12 anos e um mês pela qual foi condenado na Lava Jato, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá. Ele está na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. De acordo com a sentença, dada pelo juiz Sérgio Moro e confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4), o apartamento foi utilizado como meio de pagamento de propina para Lula pela empreiteira OAS. O líder-mor petista nega as acusações.