Tópicos | Material escolar

O Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon-PE), órgão vinculado à Secretaria Executiva de Justiça e Direitos Humanos da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Estado, realizou de 10 a 14 de dezembro, pesquisa de preços do material escolar em 10 estabelecimentos comerciais do Recife, com o objetivo de fornecer ao consumidor os mais variados preços do mercado.

A pesquisa teve como base, os produtos iguais ou semelhantes mais pedidos na lista de material escolar como lápis de cor, hidrocor, régua, tesoura, apontador, cadernos e alguns tipos de papel. Foi encontrada uma grande diferença entre os valores dos produtos cotados. O caderno Universitário de capa dura com 200 folhas, por exemplo, custa em um estabelecimento R$ 20,85 enquanto em outro o preço é de apenas R$ 7,30.

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A diferença é bastante considerável também em outros produtos como o apontador de lápis que está custando em uma loja R$ 2,07 enquanto em outra R$ 0,85. Além disso, o consumidor pode pagar mais na caixa de giz de cera colorido, na borracha branca, no lápis preto entre outros objetos.

O consumidor deve ficar atento aos preços dos materiais em que a escola não deve pedir, tais como: papel ofício, fita adesiva, lápis para quadro branco, algodão, artigos de limpeza e muitos outro produtos. A planilha com a pesquisa de preço na íntegra estará disponível no site do PROCON-PE www.procon.pe.gov.br.

 

 

O Procon de Pernambuco publicou no Diário Oficial do Estado uma notificação para as escolas particulares, alertando sobre o que é permitido ou não ser cobrado na lista de material escolar. A publicação foi feita no último dia 25 e visa a chegada do período de matricula e elaboração as listas de material feita pelas escolas.

A notificação esclarece que é considerado material escolar “todo aquele de uso exclusivo e restrito ao processo didático-pedagógico e que tenha por finalidade o atendimento das necessidades individuais do educando durante a aprendizagem”.

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As escolas deverão disponibilizar aos pais no período de matrícula, a lista de material escolar necessário ao aluno, acompanhada dos planos de curso ou de utilização dos produtos estabelecidos na relação. É preciso que nesse plano de utilização estejam detalhados os quantitativos de cada item, descrição da atividade para qual o material se destina além dos objetivos e metodologia que será empregada.

De acordo com a notificação, os estabelecimentos de ensino poderão oferecer aos pais ou responsáveis do aluno, a opção de pagamento de taxa de material escolar como alternativa à aquisição direta do material. 

A escola não pode, em hipótese alguma, indicar marca, modelo ou estabelecimento comercial que os pais adquiram o material escolar. Os estabelecimentos também são proibidos de condicionar a participação ou permanência do aluno nas atividades escolares ao fornecimento de livro ou material escolar.

Confira o que pode e não pode ser cobrado na lista de material escolar:

NÃO PODE

- papel ofício;

- fita adesiva;

- pincéis/lápis para quadro branco;

- álcool líquido ou em gel;

- algodão;

- artigos de limpeza ou higiene (desde que não seja de uso individual do aluno);

- cartucho de tinta para impressora;

- CD e DVD;

- copo descartável;

- taxa de reprografia

- agenda escolar específica da escola.

PODE

- lápis grafite;

- lápis de cor

- lápis hidrocor;

- caneta;

- caderno

- livro didático;

- entre outros materiais de uso didático.

Pesquisa da Fundação Procon-SP divulgada hoje mostra que itens de material escolar podem ser encontrados com diferença de preços de até 258,49% na cidade de São Paulo. Esse é o caso do apontador de lápis com depósito para lascas, que custa R$ 1,90 em uma loja do centro da cidade e R$ 0,53 na zona leste. A pesquisa, realizada em dois estabelecimentos comerciais de cada região da capital, constatou que a zona leste tem o maior número de itens com preços menores ou iguais ao preço médio desses produtos.

As duas lojas da zona leste apresentaram 85% e 93% de parcela de produtos com preços iguais ou abaixo da média. Na zona norte, os resultados foram de 74% e 88%; na sul, de 31% e 55%; e no centro, de 26% e 70%. A zona oeste teve os piores índices, de 7% e 9% de produtos com preços iguais ou abaixo da média para os produtos.

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Também apresentaram grande variação os preços de caderno universitário de capa dura (127,76%), tesoura sem ponta (100%), cola bastão de 8 gramas (102,38%), lápis preto n.º 2 (150%), caneta esferográfica de ponta fina (116,67%) e borracha látex (160,87%).

Na comparação entre o menor e o maior preço encontrados nos 143 produtos pesquisados, 39 itens tiveram diferença abaixo de 50%; 84, entre 50% e 100%; e 20 apresentaram variação acima de 100%. "Os preços dos produtos podem ter variações consideráveis de um estabelecimento para outro, inclusive por ocasião de descontos especiais e promoções. Por isso, o consumidor deve fazer uma pesquisa em vários estabelecimentos, negociar descontos e prazos para pagamento", recomenda a fundação.

Em coleta realizada em janeiro do ano passado, o item que apresentou a maior variação de preços foi o lápis preto n.º 2, com diferença de até 163,16% entre os estabelecimentos pesquisados.

Quem desejar participar da Feira Sesc do Troca-Troca de Livros, que será realizada no próximo sábado (21), têm até esta quarta-feira (18) para fazer a doação de livros didáticos (editados a partir de 2007) e de literatura, em bom estado de conservação. Cada livro doado dá direito a um cupom de troca válido para o dia do evento. O material deve ser entregue nas bibliotecas do Sesc em Santo Amaro, Santa Rita, Casa Amarela e Piedade.

A Feira do Troca-Troca será realizada das 8h às 12h, no Ginásio Wilson Campos, do Sesc Santo Amaro. Os exemplares que não forem trocados serão encaminhados ao acervo das bibliotecas do Estado, espaços comunitários e outras instituições.

O projeto está na sétima edição e tem o objetivo de ajudar as famílias a diminuir o custo da compra de itens escolares.

Serviço:
Sesc Piedade
Rua Goiana s/n - Piedade - Jaboatão dos Guararapes
Informações: 3361.0097

Sesc Santa Rita
Rua Cais de Santa Rita, 156 - São José - Recife
Informações: 3224.7577

Sesc Casa Amarela
Av. Professor José dos Anjos, 1190 - Casa Amarela - Recife
Informações: 3267.4400

Sesc Santo Amaro
Rua Treze de Maio, 455, Santo Amaro
Informações: 3216.1618

Janeiro é um mês de muitos gastos para todos os pais com filhos estudantes. Além da matrícula e do fardamento, é preciso encarar a imensa lista de material solicitados pelos colégios, que variam de acordo com cada instituição de ensino. São lápis, tintas, papéis e cadernos que precisam entrar no planejamento financeiro das famílias brasileiras.

As livrarias e papelarias estão espalhadas por toda a cidade e oferecem preços e produtos variados. São artigos semelhantes e que custam valores, por vezes, extremamente distintos. O mesmo produto e da mesma marca pode chegar a ter uma variação superior a 50% no valor final. Exemplo disso é uma agenda escolar que varia de R$2,05 a R$4,75, dependendo do lugar em que for feita a aquisição. Para que a compra desses materiais não signifiquem um furo no orçamento familiar, a melhor opção é escolher alguns estabelecimento e começar um processo longo de pesquisa.

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Papel e caneta em mãos, é hora de partir em busca dos melhores preços. É muito importante que os valores de cada item sejam anotados e a qualidade dos objetos avaliada. Nem sempre preço alto é sinônimo de bons produtos. Procure pesquisar em bairros diferentes, pois os preços costumam variar também de acordo com a localidade da papelaria ou livraria.

Depois disso, o segundo passo é conferir os valores e compará-los. É preciso escolher pelos produtos que melhor se encaixem no orçamento familiar, para evitar futuros problemas. É importante também que os filhos participem desse processo, para que o planejamento financeiro seja incentivado desde a infância. É o que faz todos os anos a engenheira elétrica, Angélica Loureiro, 51 anos. “Eu sempre faço assim, meus filhos vêem antes na livraria, escolhem o que eles querem, e eu faço uma análise das escolhas que foram feitas. Se tiver alguma coisa que eu acho que não é necessária, a gente conversa, discute e fecha sempre na melhor opção", declarou.

Angêlica e os filhos, Marina e Gabriel, compram os materiais escolares sempre juntos, após análise individual

De acordo com o gerente da Livraria Módulo, Pedro Francisco, 35, além das pesquisas, existem outras formas de economizar. “Os pais optam em pagar mais barato pelos produtos que são solicitados nas listas, já que eles serão utilizados apenas nas escolas. Na maioria das vezes, eles dão prioridade aos itens usados em casa e pagam mais caro por eles”, afirmou. Uma boa dica para quem não tem tempo de pesquisar e ainda assim não quer gastar absurdos, a opção é procurar os gerentes das livrarias e papelarias antes e pedir um desconto, como faz Angélica. “Eu não tenho muito tempo disponível para pesquisar, por isso, compro o material escolar na mesma papelaria. Eu ligo, falo com o gerente e ele sempre me dá um desconto”, explicou a engenheira elétrica.

Os descontos podem variar entre 5% e 10%, dependendo do valor da compra e se for pago em dinheiro ou no cartão de débito. Em algumas lojas, os livros didáticos também têm descontos, com a mesma variação. Mas pra quem estourou o orçamento no começo do ano e não pode pagar à vista, as livrarias também dividem o valor da compra nos cartões de créditos, e o número de parcelas máximas fica dependendo do valor da compra.

Outra forma de pagar mais barato é comprar os produtos em papelarias diferentes, escolhendo pela que oferece o melhor valor por produto. “Costumo pesquisar muito antes da aquisição e acabo comprando em vários lugares por conta do preço”, comentou a funcionária pública, Márcia Ribeiro. Neste período, os pais também costumam reclamar devido à quantidade desnecessária de materiais pedidos pelas escolas e que, muitas vezes, acabam não utilizando tudo no decorrer do ano letivo. “Acho um absurdo a escola pedir toda essa quantidade de material, se minha filha não usa nem a metade”, explica Márcia.

A Defensoria Pública de Pernambuco alerta que, mesmo sendo comum, muitos dos itens solicitados devem ser cobertos pelo valor da mensalidade. “Isso acontece, principalmente, com os produtos de limpeza e de itens de uso comum, como apagadores, pincéis para lousas e itens como papel higiênico, por exemplo. Essa prática não é permitida, pois estes itens fazem parte da manutenção e da parte administrativa da escola, não sendo uma responsabilidade dos pais dos alunos”, explica a subdefensora das Causas Coletivas, Isabella Luna.

Já Angélica diz não ter preocupações quanto a isso. “Meus filhos estudam no mesmo colégio desde a educação infantil. O meu filho hoje já está no 9° ano do ensino fundamental e a lista do colégio que ele estuda é uma lista coerente. A instituição não pede nada que ultrapasse da necessidade, só os materiais que realmente serão necessários”. Angélica revela até gostar de ir às compras e encara os gastos como investimento. “Eu gosto, pra mim é um prazer. Eu acho que o melhor que você pode fazer pelos filhos é incentivar a educação. Comprar material escolar, quando é uma lista séria, eu não vejo como uma despesa, eu encaro isso como um investimento para o futuro deles”, completou.

Confira abaixo a lista de produtos, segundo o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) de Pernambuco, que apresentaram as maiores variações de preço:
 
Produto: Régua 30cm
Maior Preço: R$ 1,10
Menor Preço: R$ 0,30
Diferença Percentual: 266,67%
 
Produto: Caixa de lápis de cor c/ 24 cores
Maior Preço: R$ 14,50
Menor Preço: R$ 5,19
Diferença Percentual: 179,38%
 
Produto: Cola tubo 90g
Maior Preço: R$ 1,99
Menor Preço: R$ 0,77
Diferença Percentual: 158,44%
 
Produto: Tesoura pequena sem ponta
Maior Preço: R$ 2,90
Menor Preço: R$ 1,15
Diferença Percentual: 152,17%

Com informações de Tatyane Serejo e Rhayana Fernandes

A jornada de muitos pais para comprar o material escolar dos filhos começou no primeiro dia útil do ano.  A lista das instituições de ensino engloba desde os itens fundamentais - como caderno, lápis e borracha - à resma de papel ofício, papel higiênico e cartucho de impressora. Antes mesmo de começar a pesquisa de preços, os pais precisam saber que itens a escola pode ou não pode cobrar dos alunos.

O gerente jurídico do Procon, Roberto Campos, explica que nem tudo precisa ser adquirido. “A escola não tem o direito de exigir que os pais comprem todo material listado. Muito menos privar o aluno de alguma atividade escolar por não ter esse material”, frisa. Segundo ele, itens de uso coletivo como fita adesiva, álcool líquido, artigos de limpeza ou higiene, cartucho para impressora, CD, DVD e copo descartável não podem ser cobrados pelas instituições.

Se não houver condições de comprar o material solicitado de uma só vez, os pais podem negociar com os gestores escolares para que a entrega seja feita ao longo do ano, à medida que o aluno vá precisando.

Outro passo para economizar é fazer uma pesquisa de preços. Um estudo feito em dezembro pelo Procon de Pernambuco apontou uma diferença de mais de 230% no preço de itens em diversas lojas. Por isso, paciência é necessária para percorrer vários estabelecimentos.

Paciência é que não falta para a assistente de vendas, Maria Betânia Barros, que esteve em várias papelarias do centro do Recife à procura de materiais mais em conta. Além do preço, ela também leva em consideração o gosto dos dois filhos, que são atraídos pelos cadernos com personagens de desenhos animados e personalidades, por exemplo. “Eu sempre venho com meus filhos. Eles ainda são pequenos e gosto de fazer o gosto deles, mas costumo guardar um dinheirinho do 13° para poder me dar esse luxo”, declara.

No entanto, a presença das crianças, muitas vezes, pode fazer com que o orçamento dos pais ultrapasse o esperado. A opção que a enfermeira Adriana Paula Pereira encontrou foi deixar a lista na loja e depois passar para pegar os materiais. “As poucas coisas que não encontro, vejo em outro estabelecimento. Meus filhos acabam não escolhendo, mas sempre gostam do que compro”.

Livros didáticos estão entre os itens mais caros da lista de material exigido pelas escolas.  A economia feita pelos pais que optam pela troca de livros, xerox e compra em cebos faz uma grande diferença no final das contas. Sobre a cópia, o gerente jurídico do Procon alerta para as implicações. “A escola não pode impedir o aluno de adquirir um livro xerocado, mas isso pode implicar em processo judicial sobre os pais por não terem autorização do uso de direitos autorais”, salienta.

A escolha dos cebos como forma de comprar ou trocar velhos livros por novos está atraindo muitos consumidores como a auxiliar de serviços domésticos, Claudia Honorato, que pela primeira vez optou pela troca. “Por indicação de uma amiga descobri que vindo agora em janeiro, eu consigo trocar os livros usados do meu filho por outros seminovos. Você consegue comprar livro didático pela metade do preço dele em uma livraria”, revela.

Para quem deseja optar pela troca de livros, uma opção e a Feira de Troca-troca, promovida pelo Sesc Pernambuco. O evento será realizado no dia 21 de janeiro, das 8h às 12h, no Ginásio Wilson Campos (Sesc Santo Amaro).

Antes disso, a instituição está arrecadando os livros nas unidades de Santo Amaro, Santa Rita, Casa Amarela e Piedade. Serão recebidos livros de literatura e publicações didáticas editadas a partir de 2007, em bom estado de conservação. Os exemplares que não forem trocados serão encaminhados ao acervo das bibliotecas do Estado, espaços comunitários e outras instituições. Cada exemplar doado vale um cupom de troca para ser usado no dia da feira.

Serviço:
Sesc Piedade
Rua Goiana s/n - Piedade - Jaboatão dos Guararapes
Informações: 3361.0097

Sesc Santa Rita
Rua Cais de Santa Rita, 156 - São José - Recife
Informações: 3224.7577

Sesc Casa Amarela
Av. Professor José dos Anjos, 1190 - Casa Amarela - Recife
Informações: 3267.4400

Sesc Santo Amaro
Rua Treze de Maio, 455, Santo Amaro
Informações: 3216.1618

Alexandra Gappo, especial para o LeiaJá

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