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Grupos de WhatsApp e feiras de troca ajudam mães, pais e responsáveis a economizar na compra do material escolar. Com itens cada vez mais caros, famílias recorrem a ajuda de outros pais para completar a lista.

A comerciante Kátia Rodrigues, 53 anos, criou quatro grupos no WhatsApp, dois para compra e venda de livros, um para uniformes escolares e um para compra de materiais de papelaria.

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A poucos dias para o início das aulas, ela finaliza as compras: “Estou indo agora na papelaria, onde conseguimos desconto, e depois vou à casa de uma mãe, para buscar o uniforme que comprei”, disse.

Com três filhos, Guilherme, 22 anos, Giovanna, 15 anos e Felipe, 14 anos, Kátia faz um malabarismo anual para economizar no material escolar. Hoje Felipe já está na faculdade, mas as reuniões com outros pais começaram quando mais velho ainda estava na escola.

Além dos grupos no WhatsApp, ela já organizou duas feiras de troca em Brasília. “As pessoas levavam cangas e colocavam os materiais ali”.

Neste ano, ela reuniu um grupo de pais e conquistou para o coletivo um desconto de 6% em uma das papelarias da cidade. “Essa organização gera uma economia para os pais. Além disso, tem a questão do impacto ecológico. Os livros e as roupas são adequadamente reutilizados. Para o meio ambiente é ótimo”, afirmou.

Economia

A engenheira Nandeir Viana, 49 anos, também é uma das integrantes de grupos de trocas no WhatsApp. Este ano, ela arrecadou R$ 675 com livros usados pelas filhas em anos anteriores. Dinheiro que ajudou a pagar os quase R$ 5 mil que gastou com os livros didáticos das duas filhas, Aline, 11 anos, e Amanda, 14 anos, para este ano.

Nadeir conta que doou, vendeu e trocou livros em grupos e feiras. “Tem livro que comecei vendendo por R$ 60, depois passou para R$ 50. Agora já estou aceitando R$ 10. Vendi muito livro paradidático no troca-troca. O preço padrão nos grupos é de R$ 20, mas a gente faz descontos, vende três por R$ 50”, explicou.

“É interessante porque está todo mundo nessa situação. A gente vende barato para comprar barato na ideia de que a mercadoria se propague. Não faz sentido ficar com livro em casa quando ele já foi usado. Passa para outra pessoa”, afirmou.

Reajustes

De acordo com a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), em geral, o material escolar está 8% mais caro que no ano passado. Esse aumento é puxado principalmente por artigos importados como mochilas e estojos, que estão, em média, 10% mais caros. Cadernos e outros produtos de papel, aumentaram entre 6% e 8%.

Segundo o presidente da Abfiae, Sidnei Bergamaschi, os aumentos se deram principalmente pela variação do dólar e pela alta no preço da matéria-prima do papel.

“Uma dica importante é estar atento à qualidade do material. Muitos produtos, muitas categorias possuem certificação obrigatória do Inmetro [Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia]. O material tem que durar todo o ano. No início do ano, um produto pode parecer mais caro que outro, mas vai durar o ano inteiro, sem precisar comprar um novo”, opinou.

Direito do Consumidor

Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) preparou uma lista de dez dicas para economizar na volta às aulas.

Segundo o Idec, os responsáveis devem avaliar a lista de materiais escolares com cuidado. Muitos itens utilizados em anos anteriores, como estojo, régua, tesoura, mochila, podem ser reaproveitados. Além disso, por lei, as escolas não podem solicitar produtos de uso coletivo, como os de higiene, limpeza, copos e talheres descartáveis, grandes quantidades de papel, grampos, pastas classificadoras, entre outros exemplos.

“O custo de material de uso coletivo deve ser considerado no cálculo do valor das anuidades escolares e não pode ser repassado aos alunos nas listas de materiais, porque já compõe o preço da mensalidade”, diz o Idec.  

O Idec recomenda também fazer pesquisa de preços em pelo menos três locais e evitar personagens infantis, pois esses itens são mais caros e, além disso, podem distrair a atenção da criança na aula.

Na hora de pagar, é importante exigir a nota fiscal com discriminação do produto adquirido: sua marca e preço individual e total. O preço praticado no cartão de crédito deve ser igual ao cobrado à vista. 

O Procon de Jaboatão dos Guararapes realizou entre os dias 02 e 11 de janeiro uma pesquisa de preço dos principais itens que compõem a lista de material escolar. O levantamento apontou uma variação de até 999% em produtos como cola bastão, giz de cera, lápis de cor, borracha, papel celofane e lapiseira.

O giz de cera foi o item que apresentou maior diferença de preços entre os estabelecimentos, chegando a ser encontrado com variação de 999% entre uma loja e outra. Por causa disso, o órgão orienta os consumidores a pesquisarem antes de efetuarem a compra do material escolar das crianças, a fim de economizar.

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O órgão ainda elaborou uma lista de objetos que podem ou não ser pedidos pelas escolas. Produtos de uso coletivo, por exemplo, não podem estar na lista entregue aos pais ou responsáveis. “Caso constatem alguma irregularidade, a recomendação é para que entrem em contato conosco para formalizar uma denúncia”, orienta o Superintendente do Procon Jaboatão, José Rangel.

Havendo dúvidas em relação a algum material pedido pelas instituições de ensino ou em caso de denúncia, os cidadãos podem entrar em contato com o Procon pelo site ou ir até os pontos de atendimento ao público localizados nos bairros de Prazeres, Piedade, Guararapes, Curado, Muribeca, Cavaleiro e Jaboatão Centro, além do posto instalado na Faculdade Metropolitana e no Palácio da Batalha, em Prazeres.

Com o objetivo de fazer com que os pais e responsáveis economizem na lista de materiais escolares, a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Pernambuco divulgou, nesta segunda-feira (14), uma pequisa comparando os alguns itens escolares em lojas diferentes localizadas no Recife. A diferença de preço chegou a 900%, segundo o levantamento.

A diferença mais considerável, segundo a pesquisa, foi em relação ao apontador de lápis plástico. O objeto teve variação entre R$ 0,20 e R$ 2, correspondendo a 900% de aumento. Os materiais pesquisados são itens similares, mas não necessariamente da mesma marca. Outra variação expressiva foi notada na pasta plástica com elástico, de 40 mm, das marcas Cristal e Lombo, com preços entre R$ 3,50 a R$ 18,70, indicando diferença de 434,28%.

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Já o caderno Tilibra do modelo Capricho, de 96 folhas, chegou a ter variação de 279,86%, com preços variantes entre R$ 7,50 e R$ 28,49. A caneta esferográfica Bic Cristal tipo tradicional média foi encontrada com diferença de R$ 0,40 a R$ 1,40, importando uma variação de 250%. Já a cola branca lavável de 100g Acrilex teve menor preço a R$ 1,30 em um estabelecimento e a R$ 4,50 em outro, apresentando uma diferença de 246,15%.

Ao total, foram pesquisados 102 itens diferentes. A relação dos materiais mais caros e mais baratos pode ser conferida no documento disponibilizado pela Prefeitura do Recife

De acordo com o Procon-PE, é importante a realização de pesquisas de preço. "Segundo o órgão, para os pais que desejarem realizar economias ainda maiores, é importante não se ater a uma marca específica dos produtos pois os itens similares costumam ter grande diferenciação de preços. Além disso, a instituição não pode exigir marca nem em quais estabelecimentos o material deve ser adquirido, os pais são livres para adquirirem o material onde desejar assim como as marcas de sua preferência", informou o Procon, por meio de nota. 

Regras para as escolas

Segundo a Lei Federal 12.886/2013, as escolas não podem incluir na lista de materiais escolares objetos de uso coletivo, como papel ofício, fita adesiva, pincéis/lápis para quadro branco e cartucho de tinta para impressora. Além disso, também é proibida a cobrança de taxa ou pagamento adicional para cobertura desses gastos, já que os valores devem estar inseridos na mensalidade. 

A lista deve ser disponibilizada com antecedência para que os pais e responsáveis possam ter a oportunidade de realizar pesquisas de preço. Outro detalhe é que todo material não utilizado pelo aluno deve ser devolvido ao final do ano letivo.

Com o início do ano letivo também começa a busca dos pais dos estudantes pelos melhores preços, mas é preciso prestar atenção para evitar eventuais abusos. A Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso, alerta sobre os direitos dos consumidores na hora de efetuar matrículas e comprar material escolar.

De acordo com a Lei federal nº 12.866/2013, que trata do valor total das anuidades escolares, entre outros, é expressamente proibido que o consumidor honre com eventuais pagamentos adicionais e/ou fornecimento de materiais escolares de uso coletivo dos estudantes e da própria instituição.

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O presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, Rodrigo Palomares, explica que são vedados de compor a lista de materiais escolares produtos como material de limpeza, papel higiênico, copos descartáveis, tonner de impressora, fita adesiva e outros.

"É importante observar que se alguns produtos constarem na lista com quantidade exagerada, ou seja, supostamente para uso coletivo, o consumidor tem o direito de ter acesso ao plano de ensino do ano letivo para verificar se há ou não abuso no pedido", destaca Palomares.

Ele lembra que é vedado pelo Código de Defesa do Consumidor a imposição pela instituição de ensino da marca do material escolar a ser adquirido, bem como do local para a compra, 'sob pena de configuração do crime de venda casada'.

Segundo Palomares, se houver prejuízo, o consumidor terá direito a reembolso no dobro do valor que teve que desembolsar, podendo, inclusive, se ocorrer, ser indenizado por danos extrapatrimoniais - moral, imagem, temporal, existencial, etc.

O preço dos materiais escolares subiu, em média, 1,02% no acumulado de 2018, abaixo da inflação, de acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getulio Vagas (FGV).

A variação dos itens escolares entre janeiro e dezembro ficou abaixo do Índice de Preços do Consumidor (IPC-S), que acumulou inflação de 4,32% no ano passado. Por outro lado, segundo o levantamento, vários produtos e serviços ligados à atividades escolares ficaram mais caros em 2018, como o transporte escolar, que subiu 5,19%. Já os livros didáticos subiram 0,50% no ano passado, enquanto os não didáticos, como livros de literatura, tiveram alta de 0,46%.

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A FGV informou que os consumidores precisarão pesquisar os preços para economizar em 2019, pois existe grande diferença de preço entre as lojas. "Ao longo de janeiro, alguns desses itens podem sofrer variação em função da procura, que se intensifica com o início do ano letivo", destacou o economista do IBRE, André Braz.

Com a chegada do fim do ano, muitos pais já começam a se preocupar com a matrícula e a compra do material escolar dos filhos. Mas antes de ir às compras ou fechar qualquer contrato com instituições de ensino, é preciso estar atento. De acordo com Procon-Recife, as escolas não podem incluir na lista de material escolar itens de uso coletivo. Também não pode ser cobrada uma taxa ou pagamento adicional para cobrir esses gastos. A lista de material escolar deverá ser disponibilizada para que o consumidor tenha a liberdade de pesquisar preços e marcas dos materiais solicitados. Desta forma, a escola não poderá exigir marcas, bem como determinar o estabelecimento para compra do material.

Em relação à matrícula, o órgão orienta que, após a realização da mesma, nenhum reajuste ou aumento poderá ser efetuado no período de 12 meses. Segundo a Gerente Geral de Defesa do Consumidor do Procon Recife, Raquel Moraes, o valor da anuidade ou semestralidade é calculado sobre o valor da última parcela fixada no ano anterior, multiplicado pelo número de parcelas do período letivo. Contudo, poderão ocorrer reajustes, apesar de a legislação não determinar um índice a ser seguido pelas escolas. Fica a critério de cada uma fixar os seus valores desde que estejam de acordo com as despesas da escola.

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Para que o aumento seja legal, deverá ser demonstrado para o consumidor por meio de uma planilha de custos, mesmo que o reajuste seja resultado de modificações no processo didático-pedagógico. A planilha de custos deverá ser afixada em local visível e de fácil acesso na escola, 45 dias antes do prazo final para a realização da matrícula. Outra coisa importante é quanto à taxa para reserva de matrícula, que pode ser cobrada desde que o seu valor seja descontado na matrícula ou na primeira mensalidade do período que se inicia. Contudo, ao aluno que já está cursando regularmente e adimpliu todas as suas obrigações no decorrer do ano letivo, será garantida à renovação da matrícula, não havendo assim a necessidade de realizar a reserva de vaga.

Nos casos de renovação de matrícula, caso o aluno tiver débito relativo ao ano letivo anterior, a escola pode recusar a fazer a matrícula para o ano letivo seguinte, contudo, a escola não poderá aplicar sanções pedagógicas como, impedir o acesso a sala de aula, suspender provas, reter documentos escolares, entre outros. Nem mesmo divulgar o nome do estudante ou contratante devedor, para que não haja constrangimento ou exposição vexatória. A escola também não pode impedir a transferência para outra instituição, pelo fato do titular do contrato estar inadimplente.

Confira a lista do que pode ou não ser cobrado na lista de material escolar:

NÃO PODE:

- papel ofício;

- fita adesiva;

- pincéis/lápis para quadro branco;

- álcool líquido ou em gel;

- algodão;

- artigos de limpeza ou higiene (desde que não seja de uso individual do aluno);

- cartucho de tinta para impressora;

- CD e DVD;

- copo descartável;

- taxa de reprografia

- agenda escolar específica da escola.

- entre outros materiais de uso coletivo.

PODE:

- lápis grafite;

- lápis de cor

- lápis hidrocor;

- caneta;

- caderno;

- livro didático;

- entre outros materiais de uso didático, pedagógico e individual do aluno.

A operação Volta às Aulas da Fundação Procon-SP encontrou irregularidades em 140 locais que vendem material escolar.

As principais violações ao Código de Defesa do Consumidor foram: inadequação da informação do prazo de validade dos produtos; falta de informação de valores à vista; e desinformação de preço – que abrange desde produtos sem preços e até dois preços para o mesmo item.

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Para a pesquisa, 361 estabelecimentos foram visitados entre os dias 22 e 29 de janeiro em 24 municípios, além da capital. Confira o relatório completo aqui.  

O Procon-PE multou 11 escolas pela cobrança indevida de itens nas listas de material escolar no estado. A norma técnica elaborada pelo órgão de defesa proíbe a cobrança de alguns itens no material escolar e tem o objetivo proibir abusos cometidos pelas instituições de ensino. Ao total, mais de 50 escolas foram fiscalizadas, sendo 11 autuadas por descumprimento. A multa vai de acordo com o porte da instituição de ensino e pode variar entre R$ 1.050 e R$ 7,6 milhões.

Na lista é proibida a cobrança de itens como: resma de papel; giz; materiais de limpeza; colas em geral; fita dupla face; entre outros. A Nota também informa que a entrega do material escolar pode acontecer de forma fracionada, de acordo com a utilização em sala de aula. Para acessar a nota publicada, acesse o site ou envie um e-mail para imprensaproconpe@gmail.com

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As escolas multadas foram:

Instituto Educacional Thailany – Nova Descoberta - Recife

Escola Futuro Cidadão- UR5 – Ibura - Recife

Instituto Evangélico Renascer – Brejo de Beberibe

Colégio e Curso Desafio – Iputinga – Recife

Escola Sabor da Infância – Nova Descoberta

Centro Educacional Nova Dimensão – Paudalho

Instituto Educacional Crescer – Mustardinha

Instituto Educacional Nossa Senhora do Carmo – Jardim São Paulo

Escola Interagir – Várzea

Escola Essência do Saber – Moreno

Educandário Nossa Senhora da Conceição – Vila Tamandaré


Uma recente pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP, na capital paulista, mostrou uma diferença de preço de 260% para o mesmo produto: uma caneta esferográfica nas cores: azul, vermelha e preta da Faber Castell. Em um estabelecimento custa R$ 1,75 e em outro R$ 6,30.

Entre a penúltima pesquisa realizada pelo Procon, em 2015, e essa de 2017, em 136 produtos comuns houve acréscimo de 9,25% no preço. O IPC-SP (Índice de Preços ao Consumidor de São Paulo), referente ao período, registrou uma variação de 2,45%.

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Realizada entre os dias 07, 08 e 11 de dezembro de 2017, em nove estabelecimentos, a análise verificou itens como apontador, borracha, caderno, canetas esferográfica e hidrográfica, colas em bastão e líquida, fita corretiva, giz de cera, lápis preto e colorido, lapiseira, marca texto, massa de modelar, papel sulfite, pintura a dedo, refil para fichário, régua e tesoura escolar.

Para conferir a pesquisa completa, acesse: http://www.procon.sp.gov.br/pdf/RTMATESCOLAR2018.pdf .

A compra de livros didáticos costuma ser motivo de preocupação para a maioria dos pais ou responsáveis por crianças e adolescentes em idade escolar, diante dos gastos de Natal, ano novo, material escolar e matrícula já causarem “danos” ao orçamento, além do alto custo que esses livros costumam ter. Nesse cenário, os sebos, que costumam vender livros usados (e até novos) por preços mais baixos costumam atrair quem quer trocar, comprar ou vender livros didáticos economizando. O LeiaJá foi até a Praça do Sebo, que fica no centro do Recife, para saber se nesses lugares os preços são realmente melhores do que nos colégios e livrarias tradicionais. Confira:

Comodidade versus Economia

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Flávia Regina tem um filho de 11 anos e veio pela primeira vez aos sebos, pois costumava comprar os livros escolares na própria escola, obtendo um desconto ao fechar o valor inteiro junto com a matrícula. No entanto, para 2018, o colégio não dispunha do material necessário para o ano em que o menino está. Assim, Flávia decidiu procurar o material em sebos por ter percebido, segundo ela, que é possível conseguir fazer uma economia grande em relação aos valores cobrados em livrarias. Segundo ela, “a diferença é muito grande, pelo que pesquisei e com os preços que estou vendo aqui, espero conseguir uma economia de cerca de 50 a 70% no valor total, de todos os livros que meu filho precisa”, disse ela.

Apesar de estar contente com a economia, Flávia também diz que a necessidade de deslocamento para chegar aos sebos e para fazer pesquisas de preços envolve um custo com combustível ou passagem de ônibus. Ela também destaca que a comodidade, a rapidez e a praticidade de fazer a compra do material na escola no mesmo momento da matrícula é um ponto positivo.

Cuidados com o estado dos livros

Ana Cláudia, que tem uma filha que fará o 6º ano do ensino fundamental neste ano de 2018, estava procurando os livros da menina em sebos pelo segundo ano consecutivo e enxerga a diferença de preços como um fator decisivo. Apesar disso, ela se diz cuidadosa e, enquanto falava com a nossa equipe, olhava atentamente os livros que comprava página por página. Ana Cláudia explicou que em 2017 comprou os livros no sebo, mas todos eram novos. Optando pelo material de segunda mão desta vez para economizar mais, ela afirmou que “tem que olhar tudo direitinho para não comprar o livro danificado nem muito riscado, se não a criança pode reclamar e se sentir desestimulada a estudar”, explicou a mãe.

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Comprador experiente

Genideibson Xavier tem dois filhos, um no 1º e outro no 4º ano do ensino fundamental e sempre faz compras nos sebos não só para a os estudos dos meninos mas também para toda a família. Frequentador de sebos há cerca de cinco anos, ele explica que consegue economizar bastante tanto nos livros didáticos quanto com outros tipos de leitura como, por exemplo, material para estudar para provas de concursos públicos ou romances. Genideibson destaca a diferença de preço, que ele afirma perceber em cerca de 50%, como um fator determinante para que ele opte pelos sebos.

Trocar no sebo ou no colégio?

Maria Das Graças tem um filho que vai cursar o 7º ano do ensino fundamental em 2018. Com dois livros didáticos do 6º ano que desejava trocar pelos que o menino precisará em este ano, ela encontrou ofertas para troca, mas que não estava satisfeita com os valores. Sua próxima tentativa, explicou ela, seria recorrer a outros pais e familiares de alunos da escola de seu filho para buscar um bom negócio.

20 anos de sebo

Cátia Sales é vendedora da praça do sebo há 20 anos e trabalha junto com sua nora e alguns dos seus cinco filhos. Antes dela, o seu pai, que já faleceu, já tinha uma banca de sebo há muito mais tempo, antes mesmo do espaço da praça ser destinado aos comerciantes de livros. A tradição familiar, segundo ela, fez muito bem à educação de suas filhas, que adquiriram o hábito da leitura desde pequenas, seguem gostando de livros e tirando boas notas.

Cátia explica que os bons preços, a possibilidade de trocas, de parcelamento do valor e a variedade de títulos e gêneros de livros faz com que ela tanto tenha clientes fidelizados que começaram comprando livros para seus filhos na escola e hoje adquirem o material deles para a universidade. Além de cultivar clientes, segundo ela, as facilidades e oportunidades de economia que os sebos oferecem também vêm atraindo mais pessoas ao longo dos últimos anos.

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Com a chegada de janeiro, a correria para realizar as compras de materiais escolares preocupa muita gente. Diante dessa realidade, o Procon-PE realizou uma pesquisa e encontrou variações entre os preços do mesmo produto a depender do estabelecimento. O levantamento foi realizado em nove lojas no Recife e uma em Olinda. 

Foram averiguados 64 itens, sendo tintas; fita adesiva; réguas; apontador de lápis; tesoura; caderno espiral; caderno brochura; agenda; lancheira; lápis preto; lápis de cor; caneta esferográfica; caneta hidrográfica; giz de cera; borracha branca e bicolor; massa de modelar; mochila e papeis. 

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O órgão apontou uma diferença de 432% no preço do mesmo produto. Uma borracha branca dual, da marca Mercur, apresentava o valor de R$ 0,75 em um estabelecimento, enquanto em outro, custava R$ 3,99. Já a borracha Record 40 custava R$ 0,60 em uma loja, mas em outra, era vendida por R$ 2,99. Uma variação de 398,33%. O órgão aponta para a necessidade de realizar pesquisa antes de comprar. 

Um levantamento foi feito no final de dezembro para ser comparado com os valores de janeiro. O Procon-PE concluiu que 13 itens, dos 39 comparados, sofreram aumento com a proximidade das compras desses materiais. Um exemplo foi o caso do lápis redondo HB preto, com aumentou 87,50%. Já a queda no valor foi contatado no caderno dez matérias, de 200 folhas, ele caiu 25,90%, passou de R$ 16,99 para R$ 12,59.

Vários livros didáticos novos (alguns ainda dentro da embalagem) que deveriam seguir até a cidade de Feira de Santana, na Bahia, foram encontrados no antigo lixão do Sítio Mandacaru, que fica no município de Trindade, no Sertão de Pernambuco. 

O material didático, segundo o portal G1, foi enviado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e deveria ser utilizado no ano letivo de 2018 por escolas de cidades próximas a Feira de Santana, como Serrolândia, Mairi, Várzea Grande, entre outros. A equipe do LeiaJá tentou entrar em contato com a Secretaria de Educação do município de Trindade, que não atendeu às ligações. Ao G1, a prefeitura afirmou que a Polícia Militar e a Guarda Municipal estiveram no local.

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Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Educação da Bahia informou que os livros pertencem à escola Escola Municipal Yeda Barradas Carneiro de Várzea do Poço e que esta unidade não está sob responsabilidade da rede estadual de ensino. Procurada pelo LeiaJá, a prefeitura de Várzea do Poço não atendeu à ligação.

A Prefeitura de Feira de Santana afirmou ao LeiaJá que os livros em questão não foram recebidos no município e que a entrega de material didático do FNDE é feita diretamente às escolas sem mediação das secretarias de educação, exceto em casos de colégios de difícil acesso. Foi informado também que a responsabilidade pela entrega dos livros não caberia à prefeitura de Feira de Santana caso o apoio da secretaria fosse necessário, uma vez que se trata de escolas municipais, regidas pela prefeitura de cada cidade. 

A prefeitura também explicou que para afirmar que o material iria até a cidade, era preciso verificar a etiqueta dos livros. A equipe do LeiaJá tentou entrar em contato com a gestão municipal afim de saber mais detalhes sobre o caso e porque confirmar se a etiqueta dos livros continha o nome de Feira de Santana, mas não obtivemos resposta uma vez que a prefeitura não atendeu às ligações. As imagens dos livros jogados fora foram cedidas pelo secretário de educação do município, Joaquim Araújo de Sá.

Nossa equipe também está esperando resposta do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para saber mais detalhes a respeito do material didático que foi enviado e jogado fora. 

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O pintor Gaúcho Cláudio Roberto da Costa, de 53 anos mora na comunidade Vila Safira, periferia de Porto Alegre, arrecada material escolar para evitar que crianças carentes deixem a escola por dificuldades financeiras. “Começava o ano letivo e eu via crianças o dia inteiro na rua. Quando eu perguntava a elas por que não estavam na escola, ouvia como resposta que o pai ou a mãe não tinham dinheiro, que fim de mês era complicado, aí eu vi que precisava fazer alguma coisa" conta Cláudio. 

A arrecadação de material escolar começou em 2016 e teve bons resultados, possibilitando a montagem de 1,6 mil kits e para 2017 já são mais de dois mil. Cada kit é coposto por um caderno grande e um pequeno, uma caiza de lápis de cor ou giz de cera, um tubo de cola, dois lápis, uma caneta, uma borracha e um apontador.

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A professora da rede pública estadual de ensino Vanessa Nascimento, que é uma das doadoras, ela ajuda por ver as dificuldades das cranças que não têm material: "a gente vê que essa questão da autoestima atinge muitas crianças. Às vezes, elas chegam na escola sem calçado, sem lápis”, lamenta. “Na escola pública, há essas disparidades. Qual é o estímulo que a criança tem para chegar à escola e começar a ler e aprender quando está distraída, olhando o que o coleguinha do lado tem? Dar um lápis para uma criança, às vezes, é um carinho.” 

Além da campanha por material, Cláudio quis fazer parte do Projeto Rondon, que envolve universitários no desenvolvimento sustentável de comunidades e promoção da cidadania, mas sua vida teve outra trajetória. Ele morou na periferia de cidades de Minas Gerais, São Paulo, Maranhão e Distrito Federal e viu que há problemas semelhantes em todo o país. Assim ele voltou para Porto Alegre e criou o Projeto Vó Chica, que leva o nome de uma antiga moradora da comunidade, conhecida por suas ações beneficentes: “Temos um espaço cultural nos fundos da minha casa”, destaca. “A estrutura conta com quatros computadores para informática, iniciação de balé para 30 meninas, uma pequena biblioteca e um espaço de meditação.”

*Com informações do Portal do MEC

Com a volta das aulas nas escolas, universidades e cursinhos, a procura por cadernos é alta. Por isso, existem inúmeras opções de material, incluindo capas com artistas, belas paisagens, temas de filmes, entre outras figuras. Mas na conhecida "Praça do Diário", entre a Rua 1 de Março e a Avenida Dantas Barreto, área central do Recife, surge um material escolar inusitado. Troinha, o MC Troia, virou capa de caderno, e passou a ser a opção predileta de muitos fãs. 

Um comerciante que preferiu não se identificar começou a vender o produto nessa terça-feira (31) e já obteve resultado. Ele já vendeu quase 20 cadernos de ontem para esta quarta-feira (1º), ao preço de R$ 25.

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De acordo com o vendedor, o produto é exclusivo. "É um produto inédito, só eu estou vendendo", declarou. "Eu queria vender algo diferente e quando vi comprei uma grande quantidade", completou. Às 8h30, ele abre o seu pequeno comércio em frente ao Duque Café, e começa a gritar "Troinha na área, e na sua vida, olha Troinha".

Segundo o vendedor, as pessoas que passam pelo local gostaram do caderno. Nas redes sociais, muitos fãs de Troinha também aprovaram a ideia e prometem comprar o caderno. Para a fã Jassiqueli Silva, o produto é reflexo do sucesso de Troia. "O povo gostou, mas é estranho ler para ir estudar", completou Jassiqueli, ironizando a frase escrita na capa do caderno, que remete a um "palavrão".

Troinha é um cantor que misturou arrocha, funk e brega. Natural do bairro do Alto José do Pinho, Zona Norte do Recife, Troia é dono de vários sucessos que agitam as noites recifenses. Confira a reportagem a seguir: Sucesso do Recife: conheça MC Troia, o Troinha.                            

Enquanto crianças e adolescentes ainda aproveitam as férias, os pais já se preocupam com a compra do material escolar para a volta às aulas. E nas lojas vão encontrar preços maiores que os do ano passado. Pesquisa feita pela Fundação Procon de São Paulo (Procon-SP) com cerca de 200 itens mostra um aumento de 12,97% nos preços.

Com a lista na mão, a recomendação é pesquisar, pois é grande a diferença de preços entre os estabelecimentos comerciais. A pesquisa mostra variação de valor de até 457% para um mesmo produto.

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Mas antes mesmo de sair às compras, os pais devem ficar atentos aos produtos que compõem a lista do material escolar distribuída pelas instituições. É proibida por lei a inclusão de material de uso coletivo como produtos de limpeza, papel higiênico, copos descartáveis, giz, apagador, etiquetas, fitas adesivas, isopor, grampeador e envelope.

“Se na lista de material constar esse tipo de produto os pais devem procurar a escola, informar que conhecem a legislação e que isso não pode ser cobrado, conforme previsto em lei. Se ainda assim o colégio persistir, ele deve procurar um órgão de defesa do consumidor, com a lista em mãos, e fazer a reclamação”, recomenda a supervisora de pesquisas do Procon-SP, Cristina Martinussi.

As escolas também não podem exigir que a aquisição do material seja feita no próprio estabelecimento, indicar a marca dos produtos pedidos ou papelarias de preferência. A única indicação de lojas permitida é para os uniformes.

Pesquisar os preços

A pesquisa feira pelo Procon-SP levantou os preços de 214 produtos escolares em estabelecimentos da capital em dezembro do ano passado e comparou com o que foi cobrado no final de 2015. A maior diferença de preço encontrada (de 457%) foi no lápis preto que era vendido de R$ 0,35 a R$ 1,95.

Cristina Martinussi sugere que antes de ir às lojas os pais procurem fazer pesquisa por telefone e pela internet. E alerta que uma loja pode ter variação grande no preço de um produto quando comparada às demais, mas ser uma opção atrativa quando levado em conta o conjunto dos produtos da lista escolar.

Compras coletivas

Comprar produtos em grandes quantidades pode garantir descontos. Para isso os pais podem se reunir em grupos e negociar preços menores com o estabelecimento. Convencer as crianças a não optarem por materiais com personagens ou acessórios licenciados que costumam ter preços mais altos também é importante para não gastar além do desejado.

Outra dica do Procon-SP para economizar é verificar o que é possível ser reaproveitado do ano letivo anterior, como estojos e dicionários, por exemplo. O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) sugere a organização de feiras de trocas de artigos escolares em bom estado entre amigos e vizinhos e a aquisição de livros usados em sebos e pela internet. O instituto alerta que a escola só pode recomendar que o estudante não reutilize um livro usado por um irmão mais velho se a edição estiver desatualizada.

Uma pesquisa da Fundação Procon-SP, órgão da Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, aponta que a variação de preços entre os itens da lista de material escolar pode ultrapassar 450%. O levantamento, feito entre os dias 6 e 8 de dezembro, mostra que um simples lápis preto nº2 pode custar R$ 0,35, em uma loja, e R$ 1,95, em outra. O estudo levou em conta o preço de 214 produtos, em dez lojas da capital paulista.

Além dos lápis, com a variação de 457,14%, a caixa de lápis de cores aparece em segundo lugar, com diferença de 307,95%, encontrada por R$ 8,80 em um estabelecimento, e R$ 35,90, em outro. Em terceiro lugar, ficou a cola branca, com variação de 137,5%, com valores que vão de R$ 0,80 a R$ 1,90. A lista completa dos produtos pesquisados pode ser encontrada no site da Fundação Procon.

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A pesquisa considerou os preços dos mesmos itens, em relação ao mesmo período de 2015, e verificou um aumento de 12,97% nos valores, quase o dobro do IPC-SP (Índice de Preços ao Consumidor de São Paulo) medido pela FIPE, que registrou 6,65%. O Procon alerta que, na lista de material escolar, não podem ser pedidos produtos de uso coletivo ou de higiene pessoal, e também aconselha os país a aproveitar materiais que restaram do ano letivo anterior.

Fim e início de ano é sempre o período que pais e responsáveis aproveitam para comprar o material escolar dos filhos. Mas algumas listas disponibilizadas pelas escolas incluem itens que não são obrigatórios.

Por conta desses casos recorrentes, o Procon-PE divulgou uma nota técnica onde estão listados o que pode e não pode ser cobrado na lista. O documento foi encaminhado para as unidades de ensino, Sindicato de Pais e Alunos e Sindicato das Escolas Particulares.

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O documento é bateado na Lei Estadual nº 13.852/2009, que no Art. 4º adverte “que não poderão ser incluídos na lista de material didático-escolar itens de limpeza, de higiene, de expediente e outros que não se vinculem diretamente às atividades desenvolvidas no processo de aprendizagem.” 

Segundo o órgão, as escolas também não podem determinar as marcas dos produtos permitidos nas listas. São ilegais as taxas para participação de eventos comemorativos, passeios, alimentação, dentre outros, cuja adesão deve ser opcional ao aluno ou seu responsável.

Confira a lista de materiais escolares de uso coletivo e que são proibidos:

1.      Papel higiênico;

2.      Detergente;

3.      Sabonete;

4.      Material de limpeza em geral (desinfetante, lustra móveis, são em barra, dentre outros);

5.      Pasta de dentes;

6.      Shampoo;

7.      Pincel atômico;

8.      Giz branco ou colorido;

9.      Grampeador e grampos;

10.  Fitas adesivas;

11.  Álcool (líquido ou em gel);

12.  Medicamentos;

13.  Cartucho para impressoras;

14.  Produtos de construção civil (tinta, pincel, argamassa, cimento, dentre outros);

15.  Flanelas;

16.  Marcador par retroprojetor;

17.  Copos, pratos e talheres descartáveis;

18.  Bolas de supro;

19.  Esponja para pratos;

20.  Palito de dentes;

21.  Elastex;

22.  Lenços descartáveis;

23.  Cordão e linha;

24.  Fitas decorativas;

25.  Fitilhos;

26.  TNT;

27.  Tonner;

28.  Pregadores de roupas;

29.  Plástico para classificados;

30.  Pastas classificadoras;

31.  Resma de papel ofício;

32.  Papel de enrolar balas;

33.  Papel convite;

34.  CD-R e DVD-R;

35.  Balde de praia;

36.  Brinquedos para praia;

37.  Brinquedos e jogos em geral;

38.  Palitos de churrasco;

39.  Palitos de dente;

40.  Argila;

41.  Envelopes;

42.  Sacos plásticos;

43.  Carimbo;

44.  Colas em geral, inclusive colorida;

45.  Lã;

46.  Livro de plástico para banho;

47.  Miniaturas em geral (carros, aviões, construções, etc...);

48.  Fita dupla face;

49.  Pen drive, dentre outros.

Lista de materiais escolares permitidos, para fins de uso no processo pedagógico, desde que obedecendo aos limites indicados:

1.      Até 02 (dois) rolos de fitas adesivas coloridas, por ano letivo;

2.      Até 02 (duas) folhas de isopor, por ano letivo;

3.      Até 01 (um) pacote de algodão, por ano letivo;

4.      Até 04 (quatro) folhas de cartolina, branca ou colorida, a critério da instituição de ensino, por ano letivo;

5.      Até 01 (um) pacote de canudinhos coloridos, por ano letivo;

6.      Até 01 (um) pacote de palito de picolé, por ano letivo;

7.      Até 02 (dois) pincéis para pintura, por ano letivo;

8.      Até 04 (quatro) tubos de tintas, cujas cores poderão ser definidas pelas instituições de ensino, por ano letivo;

9.      Até 02 (dois) pacotes de massa de modelar, por ano letivo;

10.  Até 02 (dois) Hqs ou livros paradidáticos, por ano letivo;

•        Ditos materiais devem ser individualizados

Com informações da assessoria

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou, nesta quinta-feira (28), um processo administrativo para apurar suposto cartel em licitações conduzidas por sete prefeituras pernambucanas: Recife, Olinda, na Região Metropolitana (RMR); Tamandaré e Macaparana, na zona da Mata; Bonito, no Agreste; Floresta e Tacaratu, no Sertão. O acordo irregular teria sido para a aquisição de material escolar e de escritório. 

De acordo com a Cade, a apuração dá continuidade a uma investigação iniciada em 2011 pela Polícia Federal que resultou na deflagração, em 10 de dezembro de 2014, da Operação Invictus com o cumprimento de mandados de busca e apreensão nas cidades. 

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“Os indícios evidenciam a existência de um acordo, entre diversos grupos de empresas, organizado para combinar preços e os ganhadores das licitações realizadas em ao menos sete municípios pernambucanos, relacionados principalmente à execução de recursos repassados por programas do Governo Federal nas áreas de educação e assistência social”, detalha um texto divulgado pela superintendência.

Dez empresas estão sendo investigadas no processo. São elas: Artshop Comércio; Comercial Armarinho Oliveira; Inforecife Comércio de Informática e Papelaria; L de Oliveira Logística; Livraria e Papelaria Boa Vista; Livraria e Papelaria Leal Dantas; OEC - Organização de Empresas e Contabilidade; Paulo Sérgio Costa da Purificação; SR de Carvalho Dantas Comércio; e TE Papelaria Comercial.

Com a instauração do processo, segundo a Cade, os representados serão notificados para apresentar defesa. Ao final da instrução, a Superintendência-Geral opinará pela condenação ou arquivamento do caso, encaminhando-o para julgamento final pelo Tribunal do Cade.

Em uma reunião realizada nesta terça-feira (10) o Procon-PE propôs a padronização da lista de material escolar para as unidades filiadas ao Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de Pernambuco (Sinepe-PE). O órgão também apresentou uma nota técnica com 60 itens proibidos de constarem nas listas.

O encontro contou com representantes da Procon-PE, Sinepe-PE, Associação de Pais de Alunos de Escolas Públicas e Privadas, além do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A proposta é, após análise, firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a padronização. 

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“Alguns estabelecimentos de ensino insistem em desrespeitar o ordenamento legal buscando formas de suplantar custos de sua responsabilidade e transferir aos pais de alunos, por meio de pedido de materiais que divergem do plano pedagógico”, explica o gerente geral do Procon-PE, Erivaldo Coutinho.

O documento elaborado pelo Procon-PE se baseia na Lei Estadual nº 13.852/2009, que cita não ser possível a inclusão de itens de limpeza, de higiene, de expediente e outros que não se vinculem diretamente às atividades desenvolvidas no processo de aprendizagem.

A partir deste sábado (28) os artigos escolares só poderão ser comercializados com o selo de identificação da conformidade do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que garante a certificação da qualidade de produtos como apontadores, borrachas, tesouras, entre outros. 

A nova legislação a respeito da certificação de artigos escolares foi regulamentada pela portaria nº 481/2010 do Inmetro, e determina que os artigos tenham requisitos mínimos de segurança para serem comercializados. Alguns dos itens escolares  são comercializados fora das embalagens originais e, nesses casos, sem informações a respeito da certificação. No entanto, o consumidor tem o direito de solicitar o acesso ao rótulo do artigo escolar.

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Revendedores e fabricantes que insistirem em vender o produto sem as devidas informações serão autuados e podem ser multados de R$ 800 a R$ 30 mil, dobrando na reincidência. “A nossa equipe de fiscalização está atenta nas ruas para o cumprimento dessa nova norma do Inmetro orientando que os revendedores guardem as embalagens originais dos produtos onde a certificação está visível e, que os consumidores exijam a mesma”, afirma Pedro Paulo Neto, Presidente do IPEM-PE.

Em casos de dúvida ou constatação de irregularidades, entre em contato com o serviço de Ouvidoria do IPEM-PE, pelo telefone 0800 081 1526, de segunda a sexta, das 8h às 14h, ou enviar e-mail para: ouvidoria@ipem.pe.gov.br.

Com informações de assessoria

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