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Com a proximidade da volta às aulas, é chegada a hora da compra do material escolar. Mas essa tem sido uma tarefa cada vez mais difícil, pois a carga tributária brasileira pode elevar o preço dos produtos em quase 50%. De acordo com o levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), a caneta é o item que sofre maior tributação (47,49%), em seguida aparecem a régua ( 44,65), apontador e borracha (43,19). Na lista de matérias, o que recebe a menor carga é o livro escolar, cujo percentual do imposto sobre a mercadoria é de 15,52%. 

Tramita no Congresso Nacional, desde 2009, o Projeto de Lei 6705/2009 que solicita a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), incidentes sobre os produtos escolares fabricados no Brasil. Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE), Rubens Passos, a entidade solicitou apoio do governo e do Ministério da Educação para aprovação  do PL que está em tramite na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal.  “Em um país onde os governantes cansam de afirmar que educação é prioridade, torna-se no mínimo contraditório, se não um absurdo, convivermos com a elevada carga tributária que incide sobre cadernos, borrachas, agendas, lápis, estojos, canetas e, até mesmo, tinta guache e folhas para fichário”, pontuou.

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A comerciária Daniele Costa acredita que a aprovação da proposta iria melhorar seu orçamento familiar. “Tenho dois filhos e gasto, em média R$500,00 com o material escolar deles, fora o colégio, pois eles estão no 3° e  9° ano do ensino fundamental. Se é verdade que o imposto sobre os produtos escolares é realmente de quase 50%, eu também teria meus gastos com esses materiais reduzidos pela metade. Agora cabe ao governo aprovar essas medidas, já que agora eles só fazem aumentar tudo”, cravou.

O IBPT divulgou  uma relação com vinte produtos escolares, informando o percentual de tributação aplicado sobre eles. 

Confira: 

Fiscais do Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem-PE) estão visitando lojas de produtos escolares para inspecionar os artigos que estão sendo comercializados. A ação teve início na última terça (13), no Shopping RioMar, e tem o objetivo de orientar os lojistas a comercializarem artigos que contenham o selo do  Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, o Inmetro. 

>> Gasto com material escolar deve ser maior em 2015

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De acordo com o prazo estipulado pelo Inmetro, os lojistas têm até o dia 28 de fevereiro para comercializarem produtos sem a certificação adequada. Passada a data, o estabelecimento poderá ser autuado caso ainda haja comércio de produtos irregulares. Segundo  a portaria 481/2010 do Instituto, existem requisitos básicos de segurança para a fabricação, importação e comércio de produtos escolares. Para adquirirem o selo, os produtos precisam ser submetidos a testes químicos, mecânicos, toxicológicos e até mesmo biológicos. 

Nesta quarta (14), equipes do Ipem-PE visitaram algumas lojas no Shopping Tacaruna para orientar vendedores e proprietários. Até agora, 39 estabelecimentos receberam a inspeção dos fiscais do Ipem e ainda há previsão de visita às lojas de outros shoppings da Região Metropolitana do Recife (RMR) e do centro da cidade. Segundo o Instituto, vários produtos não continham o selo do Inmetro, mas a aceitação das visitas do Ipem é considerada boa pelos fiscais. 

“Todos os lojistas que conversamos estão parabenizando o órgão pela iniciativa em orientar, antes mesmo do prazo dado pelo Inmetro. Eles tiram as dúvidas dos produtos que devem ter a certificação e tomam conhecimento do que deve ou não deve está nas prateleiras”, afirmou a coordenadora da ação, Ana Karla de Andrade. As visitas devem ocorrer até o fim de janeiro. 

Para facilitar a escolha dos materiais na hora da compra, o Inmetro divulgou uma lista de materiais que precisam conter o selo de identificação de conformidade. Confira: 

- Apontador;

- Borracha e Ponteira de borracha;

- Caneta esferográfica/roller/gel;

- Caneta hidrográfica (hidrocor);

- Giz de cera;

- Lápis (preto ou grafite);

- Lápis de cor;

- Lapiseira;

- Marcador de texto;

- Cola (líquida ou sólida);

- Corretor Adesivo;

- Corretor em Tinta;

- Compasso;

- Curva francesa;

- Esquadro;

- Normógrafo;

- Régua;

- Transferidor;

- Estojo;

- Massa de modelar;

- Massa plástica;

- Merendeira/lancheira com ou sem seus acessórios;

- Pasta com aba elástica;

- Tesoura de ponta redonda;

- Tinta (guache, nanquim, pintura a dedo plástica, aquarela).

Durante o período de matrículas e compra de materiais escolares, algumas instituições de ensino cobram valores acima da lei ou acrescentam à lista de material alguns artigos que não deveriam ser solicitados diretamente ao aluno. Devido a esse tipo de prática, o Procon Recife recomenda que pais e responsáveis estejam atentos às cláusulas do contrato com a escola e a todos os itens exigidos pela instituição. 

Itens de uso coletivo são proibidos nas listas de material escolar, de acordo com a lei 12.886/2013. Além disso, taxas para cobrir o uso desses materiais também não devem ser cobradas aos responsáveis pelo aluno, pois, de acordo com o Procon Recife, itens de infraestrutura da escola já devem ser considerados no cálculo das anuidades ou semestralidades. 

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A lista de material escolar deve ser disponibilizada com antecedência para que haja a possibilidade de o consumidor pesquisar preços viáveis para a compra. A instituição de ensino também não pode exigir marcas ou o estabelecimento para a compra dos itens a serem usados pelo aluno durante o período letivo. Confira abaixo a lista de artigos que não podem ser cobrados nas listas de material: 

- Papel ofício;

- Fita adesiva;

- Pincéis/lápis para quadro branco;

- Álcool líquido ou em gel;

- Algodão;

- Artigos de limpeza ou higiene (desde que não seja de uso individual do aluno);

- Cartucho de tinta para impressora;

- CD e DVD;

- Copo descartável;

- Taxa de reprografia

- Agenda escolar específica da escola.

 

MATRÍCULA - Segundo o órgão, a taxa de matrícula é uma parcela da anuidade ou semestralidade da escola e, de acordo com o diretor presidente do Procon Recife, José Neves Filho, o valor de cada parcela é calculado sobre o valor da última parcela fixada ao ano anterior e multiplicado pelo número de parcelas do período letivo. Dessa forma, o valor está sujeito a reajustes. 

Entretanto, o aumento no valor das mensalidades deve ser feito de acordo com as despesas da instituição de ensino e só pode ser feito a cada 12 meses, segundo a lei nº 9.870/99. Para permanecer dentro da legalidade o reajuste ainda deve ser demostrado ao consumidor por meio de uma planilha de custos, exposta em local visível e de fácil acesso dentro da escola. Quanto às taxas de reserva de matrícula, o Procon Recife informa que o valor só poderá ser cobrado se for descontado na própria matrícula ou na primeira mensalidade.

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O ano mal começou e muitos consumidores já estão de volta às compras. Mas dessa vez, os produtos procurados não são presentes ou itens para a ceia. Chegou a hora de encarar as temíveis listas de material escolar, em sua maioria bastante recheadas e caras.

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A psicóloga Eduarda Pontual aproveitou a segunda-feira (5) para escolher os itens da lista ao lado da filha, que passou para o 7° ano do ensino fundamental. “Com a companhia dela eu tento balancear para não levar sempre os produtos mais caros”.

Em relação ao ano passado, Eduarda acredita que gastará um pouco mais em 2015. A estimativa é desembolsar R$ 800 com os livros e mais R$ 200 com o material escolar. “De tudo, os livros são os mais caros. Custam em média R$ 120 e R$ 130 cada um”.

Para a fisioterapeuta Ana Ribeiro o investimento é dobrado. Mãe de dois filhos, ela reclama da falta de livros em algumas lojas. “Tá faltando muita coisa. Vou ter que pesquisar na internet para ver se acho alguns itens”. Ana estima um gasto de R$ 2 mil só com os livros.

Também na busca por material escolar, a advogada Raquel Lima teve uma surpresa ao chegar na livraria. Vai gastar exatamente R$ 1.536,80 com os livros da filha que vai para o 6° ano do ensino fundamental. “Esse ano o valor quase duplicou. Paguei uns R$ 900 em 2014. É um presente de grego”, brinca.

Para tentar atrair a clientela, as lojas especializadas em material escolar acabam mudando a rotina e criando promoções. A Livraria Jaqueira, por exemplo, passa a abrir todos os domingos do mês de janeiro, das 9h às 18h, e disponibiliza programação de férias para as crianças.

Quando o assunto é investimento, a gerente de eventos, Iara Freira, conta que a loja aplicou 20% a mais nas compras de 2015. “Fizemos isso para não faltar material. Desde dezembro estamos recebendo os pais já com as listas. Mas ainda não dá para calcular o retorno financeiro”, explica.

Já o Varejão do Estudante, especializado em livros escolares, está cada vez mais investindo no segmento do e-commerce. Segundo a diretora da loja, Carolina Tavares, a plataforma é uma ferramenta que vem conquistando cada vez mais os clientes. "Atualmente ele representa cerca de 20% do nosso faturamento e com um aumento nas vendas de 5% ao ano".

O Varejão vende, através do site, para todo o Brasil, especialmente a região Nordeste. Em Pernambuco, a empresa tem cadastrado no sistema todas as listas escolares dos colégios particulares. Até o dia 18 de janeiro, as compras feitas pelo site podem ser dividas em até 12 vezes. Consumindo acima de R$ 600, o cliente não paga o frete.

Para quem quer economizar sem abrir mãos dos itens essenciais, o educador e terapeuta financeiro, Reinaldo Domingos, dá algumas dicas. 

1.         Procure conversar com outros pais e tentar fazer a compra em conjunto, pois, assim, a probabilidade de conseguir preços menores aumenta;

2.         Junte o material escolar do ano anterior e veja a possibilidade de reutilizá-los. É possível ainda reaproveitar livros didáticos do filho mais velho para o mais novo, se for o caso. Se não der, faça uma boa ação e doe o material para crianças ou jovens de famílias que não possuem condições de comprá-los;

3.         Faça uma lista do que se precisa comprar, para não se perder e acabar rendendo-se aos impulsos consumistas, deixando de economizar;

4.         Converse com os filhos antes de sair às compras, explicando a situação em que a família se encontra e quanto poderão gastar com os materiais. Caso contrário, será muito fácil ceder aos desejos deles e, com isso, gastar mais do que o planejado;

5.         Quando estiver na loja, seja sincero e explique ao vendedor de forma clara o que você precisa, buscando sempre a melhor opção de pagamento. Sempre pergunte quanto aquele produto custa à vista? Isso proporcionará bons descontos. Se tiver que pagar a prazo, veja se as parcelas caberão no orçamento mensal.

Confira a variação de preços de alguns itens das listas:

Lápis de cor:

R$ 5 – Colorcis

R$ 11,15 – Faber-Castell

 

Caneta hidrográfica

R$ 9,10 – Compacta

R$ 19 - Faber-Castell

 

Apontador

R$ 2 – Maped

R$ 19 - Faber-Castell

 

Borracha

R$ 2,70 - Faber-Castell

R$ 4,60 – Maped

 

Estojo

R$ 10 – Tilibra

R$ 22 – Sestini 

 

Tesoura

R$ 5,35 - Acrilex

R$ 9,05 – Maped

 

Caderno 96 folhas

R$ 8,80 – Jandaia

R$ 11 – Tilibra

 

Caderno 96 folhas espiral

R$ 13,30 – Tilibra

R$ 16,80 – Jandaia

Se os festejos de fim de ano se aproximam e as famílias se preocupam com a organização das reuniões de comemoração, outra etapa do ano também chama a atenção delas, principalmente dos pais. O fim do ano letivo representa a fase de matrículas dos filhos nas escolas e é também nesta época que aumenta o consumo de material escolar.

Para ajudar os pais durante as compras e impedir que as escolas solicitem itens sem necessidade, o Procon Pernambuco, órgão integrado à Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, preparou uma lista com os objetos que podem e que não podem ser cobrados pelos estabelecimentos de ensino. De acordo com a instituição, as escolas podem cobrar taxa de material escolar, porém, é necessário apresentar a relação de material que será adquirido com o valor cobrado, bem como é preciso oferecer aos responsáveis a opção de comprar os itens diretamente ao fornecedor.

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>> Procon alerta pais sobre cobranças indevidas das escolas <<

Denúncias de abuso devem ser feitas pelo telefone (81) 3181-7000. Confira abaixo a relação do Procon:

NÃO PODE SER COBRADO NA LISTA:

- papel ofício;

- fita adesiva;

- pincéis/lápis para quadro branco;

- álcool líquido ou em gel;

- algodão;

- artigos de limpeza ou higiene (desde que não seja de uso individual do aluno);

- cartucho de tinta para impressora;

- CD e DVD;

- copo descartável;

- taxa de reprografia;

- agenda escolar específica da escola.

PODE SER COBRADO NA LISTA:

- lápis grafite;

- lápis de cor;

- lápis hidrocor;

- caneta;

- caderno;

- livro didático;

- entre outros materiais de uso didático.

 

O Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor de Pernambuco (Procon-PE) divulgou uma nota técnica, nesta terça-feira (28), para alertar os abusos que as escolas podem cometer na lista de material escolar. Segundo o órgão, várias ligações são feitas de pais querendo saber se os itens requisitados pelas instituições são legais.

Produtos como, por exemplo, algodão para aula de artes deverá ser cobrado apenas para o uso individual. O que a escola não pode cobrar, é um pacote de algodão para a enfermaria, porque já deixa de ser uso individual e parte para o coletivo. Copos descartáveis, porta-arquivo, papel higiênico, detergente e outros materiais de expediente ou de limpeza também não podem ser cobrados. O Procon afirma que a prática de cobranças desses itens é considerada abusiva pelo Código de Defesa do Consumidor.

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Caso a pessoa encontre algum item sendo cobrado indevidamente, deve imediatamente denunciar ao órgão. O telefone é 0800-28-21-512 ou (81) 3181-7000.

Confira o que pode e o que não pode ser cobrado na lista de material escolar:

NÃO PODE SER COBRADO NA LISTA:

- papel ofício;

- fita adesiva;

- pincéis/lápis para quadro branco;

- álcool líquido ou em gel;

- algodão;

- artigos de limpeza ou higiene (desde que não seja de uso individual do aluno);

- cartucho de tinta para impressora;

- CD e DVD;

- copo descartável;

- taxa de reprografia

- agenda escolar específica da escola.

PODE SER COBRADO NA LISTA:

- lápis grafite;

- lápis de cor

- lápis hidrocor;

- caneta;

- caderno

- livro didático;

- entre outros materiais de uso didático.

Com informações da assessoria

Brasília - As escolas que exigirem material coletivo podem levar multa de até R$ 6 milhões. A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça e os Institutos de Defesa do Consumidor (Procon) estarão em alerta para cobranças abusivas neste início de ano. As multas aplicadas poderão variar entre R$ 400 e R$ 6 milhões, de acordo com o faturamento da instituição. De acordo com a Senacon, os pais que tiverem dúvida se o material é de uso coletivo ou individual deverão procurar a escola para esclarecimentos. Sobre o aumento das mensalidades, a escola também deverá apresentar uma planilha de custos e gastos que justifiquem o reajuste.

Essas determinações estão na Lei 12.886/2013. Os pais devem comprar aquilo que os filhos forem consumir pedagogicamente, seja individualmente, seja coletivamente, em sala de aula. Portanto, produtos como resmas de papel para cópia, material de higiene e limpeza, giz, pincel atômico, copos e grampeador não devem ser comprados. Esses materiais já deverão estar incluídos nas mensalidades. A exigência de determinada marca também é configurada como abuso.

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A Senacon explica que em todo início de ano letivo os Procons fazem o acompanhamento de listas escolares e pesquisas de preços para fornecer aos consumidores. Órgãos locais conseguem verificar de forma mais próxima o que ocorre. O Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) faz a fiscalização. Dados de todas as empresas e reclamações dos consumidores vão para o sistema.

A orientação é que os consumidores que detectarem abusos por parte das instituições procurem o Procon mais próximo de sua localidade. No Brasil existem 293 Procons. No Distrito Federal, o órgão promove a Operação Passa-Régua, que fiscaliza os centros de ensino. No início do mês, nove das 13 escolas fiscalizadas foram autuadas.

Os preços de material escolar no comércio online podem variar até 142% de uma loja para outra, apurou o Buscapé, site de comparação de preços do e-commerce, nos últimos 15 dias. Uma mesma lancheira vendida por R$ 49,99 em uma loja online pode chegar a R$ 120,90 em outra.

Os produtos mais buscados no comércio eletrônico são cadernos, fichários, lápis de cor, papel sulfite, lancheiras e mochilas. O item mais caro analisado pelo levantamento do Buscapé é uma mochila do modelo Barbie Butterfly, cujo valor varia de R$ 268,99 até R$ 295,99.

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"Pesquisar é fundamental. Buscar informações sobre a loja online também. Dessa forma, é possível garantir uma compra vantajosa e sem dores de cabeça", alerta o CEO do Buscapé Company, em nota, Rodrigo Borer.

Brasília - Em 2017, todos os livros das escolas públicas terão versão digital. Essa é a estimativa do diretor de Ações Educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Rafael Torino. Com o livro digital, os estudantes e professores poderão acessar conteúdos interativos, poderão clicar em uma imagem e assistir a um vídeo, poderão selecionar uma palavra e ter acesso a um jogo. Tudo pelo computador ou tablet. Isso facilitará as atualizações. O papel, no entanto, não perderá espaço.  

"A tecnologia deve entrar de forma gradual e deve entrar de forma complementar ao papel. O papel ainda é a mídia universal, usado por qualquer aluno em qualquer lugar do Brasil, independentemente de condições externas", analisa. Embora a tecnologia já seja uma realidade em muitas escolas privadas, em um universo de mais de 40 milhões de estudantes de escolas públicas de todas as regiões brasileiras, fatores como o acesso à internet, à tecnologia e mesmo à eletricidade devem ser levados em consideração.

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As experiências com a digitalização começaram a ser feitas no ano passado, no ensino médio, com a distribuição de tablets aos professores da rede pública. O FNDE comprou a versão PDF de 230 títulos do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) por R$ 20 milhões.

Para 2014, a digitalização já foi pensada no edital. Os livros que serão distribuídos este ano pelo programa trazem um elemento a mais, os chamados objetos educacionais digitais. São vídeos e jogos educativos disponibilizados em DVDs, que podem ser livremente copiados pelos estudantes. O material será disponibilizado também online. O custo para o FNDE foi R$ 68 milhoes - o total gasto com os livros chegou a R$ 570 milhões.

A oferta de conteúdos digitais era optativa no edital, cerca de 45% dos livros têm materiais digitais. Esses livros serão entregues aos estudantes do 6º ao 9º ano. Para o próximo ano, cujo foco será o ensino médio, o edital pedia também opcionalmente o livro digital. Segundo Torino, 85% das propostas recebidas têm o livro digital.  

"Atualmente é opcional e a maioria já apresentou [a versão digital]", diz Torino. A digitalização trará também outro benefício: a atualização. O edital do livro didático é lançado com dois anos de antecedência. Depois, são três anos até que os livros sejam trocados. "Até lá, Plutão pode deixar de existir", exemplifica o diretor. No papel, a substituição demora e significa mais gastos. Na versão digital, as editoras podem fazer alterações instantâneas pela internet.

Brasília - Pela primeira vez, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) disponibilizou uma ata de preços de materiais escolares para prefeituras e secretarias de Educação. Com isso, esses órgãos podem comprar os materiais a preços mais acessíveis que os de mercado, para os estudantes da educação infantil ao ensino médio, tanto do ensino regular quanto da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A ata foi divulgada no ano passado e estará disponível até julho deste ano. Funciona da seguinte forma: a entidade adere à ata de preço e comunica o valor que será gasto. Depois, negocia direto com os fornecedores. No total, 84 prefeituras e secretarias municipais e estaduais aderiram, somando R$ 58,5 milhões.

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Pela ata, um kit com dois cadernos universitários, um caderno de desenho, uma caixa de lápis de cor, duas borrachas brancas, dois apontadores, quatro lápis grafite, quatro canetas, uma tesoura, uma régua, um transferidor, um compasso e dois esquadro, para os anos finais do ensino fundamental na Região Sudeste, sai por R$ 17,30.

"Os preços são muitos bons e a qualidade dos materiais também", diz a secretária de Educação de São Bernardo do Campo (SP), Cleuza Repulho. Este ano, a cidade economizou mais de R$ 5 milhões com a ata, segundo a secretária.

Não há nenhuma lei ou norma federal que obrigue a prefeitura ou secretaria comprar o material escolar, como lápis e caneta. A decisão fica a cargo das legislações e das administrações locais. Cleuza, que é presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), diz que não há um levantamento nacional sobre quantas prefeituras compram os materiais, de forma integral ou parcial. Ela argumenta, no entanto, que para aqueles que compram "tem um peso importante no orçamento. É uma necessidade sempre grande da rede, principalmente dos alunos que não têm condições de comprar o material".

A secretaria municipal de Educação de São Paulo também aderiu. Segundo nota da secretaria, o gasto com a compra dos kits escolares em 2014 é R$ 12,5 milhões para 141 mil alunos da pré-escola, ensino fundamental, ensino médio e EJA. "Com essa adesão, a economia poderá atingir os 65%, se comparado ao ano passado. O trâmite de aquisição durou dois meses", diz. De acordo com a secretaria, o procedimento foi mais fácil que as tradicionais licitações e está sendo acompanhado para que o material seja entregue até o início das aulas, sem atrasos.

Outra alternativa que está sendo usada pelas prefeituras é o Cartão Material Escolar. As famílias de baixa renda recebem um cartão individual por aluno, com CPF da mãe ou responsável, para fazer as compras em papelarias cadastradas no programa. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), uma das entidades que apoia o uso do cartão e reúne marcas como a BIC, Tilibra e Faber-Castell, o cartão, assim como o vale-educação ou a bolsa material escolar - iniciativas semelhantes - é adotado em oito cidades e no Distrito Federal.

O Distrito Federal aderiu ao cartão em 2013, apenas para estudantes beneficiários do Programa Bolsa Família. Segundo a Abfiae, o governo distrital investiu R$ 36 milhões para beneficiar 130 mil alunos, valor correspondente a quase o triplo do investido pela cidade de São Paulo. Já o subsecretário de Infraestrutura e Apoio Educacional do Distrito Federal, Marco Aurélio Soares Salgado, informou que ainda não há valores oficiais, uma vez que está sendo finalizada a prestação de contas do ano passado. Ele argumentou que todo o investimento serve também para movimentar a economia local.

Para evitar a cobrança de preços abusivos dos alunos com cartão, os estabelecimentos integrantes do programa são fiscalizados pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa e Economia Solidária. Além disso, no contraturno de escolas de tempo integral, os estudantes são orientados sobre como gastar o dinheiro.

No ano passado, o governo distrital teve alguns problemas de distribuição. Em decorrência de cadastros incompletos, 15 mil cartões não chegaram ao destino final. Esses falhas devem ser resolvidas em 2014, segundo Salgado. O subsecretário disse que ainda não tem uma estimativa de quanto será investido este ano.

O cartão poderá beneficiar a dona de casa Lilian de Jesus Soares, mãe de Cauã, 5 anos, Elisa, 10 anos, e Lívia, 15 anos. Beneficiária do Bolsa Família, ela conta que com o orçamento próprio não consegue comprar os materiais para os filhos. "Sempre fui eu quem comprou os materiais dos meus filhos. Compro o que dá, nem sempre dá para comprar tudo. No ano passado, faltou praticamente tudo para o Cauã. No meio do ano, consegui comprar um caderno pequeno e a professora teve que dar folhas para completar, na escola mesmo".

Janeiro é o mês em que os pais e responsáveis de estudantes aproveitam para comprar o material escolar. Por conta da lista longa solicitada pelas instituições de ensino, economizar é um trabalho difícil. E para conseguir adquirir um bom desconto é preciso pesquisar.

Na tentativa de ajudar os consumidores, o Procon Pernambuco realizou um novo levantamento onde constatou diferenças de preços que podem chegar a 141%.  Em relação à pesquisa de dezembro de 2013, os valores estão mais baixos.

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De 6 a 10 de janeiro, um total de 11 estabelecimentos comerciais de Recife, Olinda e Paulista foram visitados. A pesquisa teve como base, os produtos iguais ou semelhantes mais pedidos na lista de material escolar como lápis de cor, hidrocor, régua, tesoura, apontador, cadernos e alguns tipos de papel. 

 

Confira algumas orientações do Procon-PE:

Não compre produtos de marcas mais conhecidas, pois em geral, possuem preços mais elevados;

Não leve os filhos na hora da compra do material escolar. As crianças são mais influenciadas pela propaganda das marcas, que usam apelos como personagens de desenhos animados e artistas para atrair o consumo;

O consumidor deve negociar descontos e prazos para pagamento fazendo comparações em vários estabelecimentos;

A compra em conjunto pode facilitar as negociações;

Na busca pelo menor preço é importante também que o consumidor não se esqueça de atentar para a qualidade e procedência dos produtos.

 

Confira os produtos que apresentaram as maiores variações de preço:

Produto: Fita adesiva rolo 50m (marca Euracel)

Maior Preço: R$ 3,00

Menor Preço: R$ 1,24

Diferença Percentual: 141,94%

 

Produto: Giz de cera (caixa c/12 cores Fabercastel)

Maior Preço: R$ 5,30

Menor Preço: R$ 2,25

Diferença Percentual: 135,56%

 

Produto: Apontador de lápis (unidade marca Cis)

Maior Preço: R$ 0,45

Menor Preço: R$ 0,21

Diferença Percentual: 114,29%

 

Produto: Régua 30 cm (marca Waleu)

Maior Preço: R$ 0,60

Menor Preço: R$ 0,28

Diferença Percentual: 114,29%

 

Produto: Lápis n° 02 preto redondo HB (marca Cis)

Maior Preço: R$ 0,25

Menor Preço: R$ 0,12

Diferença Percentual: 108,33%

 

Produto: Apontador com depósito unidade (marca Fabercastel)

Maior Preço: R$ 5,99

Menor Preço: R$ 2,90

Diferença Percentual: 106,55%

 

Produto: Caneta esferográfica cristal 07 mm (marca Compactor)

Maior Preço: R$ 1,20

Menor Preço: R$ 0,59

Diferença Percentual: 103,39%

 

Produto: Borracha Bicolor Mercur prima 40 (marca Mercurprima)

Maior Preço: R$ 0,60

Menor Preço: R$ 0,30

Diferença Percentual: 100%

 

Com informações da assessoria

Lápis, livros, canetas, borracha, caderno, hidrocor... Esses objetos são apenas alguns exemplos da grande quantidade de itens que formam as listas de material escolar. Nesta época do ano, período de férias e que antecede a volta às aulas, o comércio tende a aquecer e o número de pais a procura dos melhores preços é grande. No centro do Recife, além da variedade de produtos, o público encontrar os materiais em diferentes pontos comerciais. Na rua ou nas lojas, o que vale é montar o kit escolar e economizar.

Apesar de o período ser propício para a venda de material escolar, alguns comerciantes não estão aprovando o movimento de clientes. Os travalhadores acreditam que as vendas estão bem diferentes das do ano passado. Um desses vendedores, Fabrício Tomas Silva, que atua próximo ao Pátio de São Pedro, acredita que as vendas vão melhorar somente nas proximidades de fevereiro. “O povo ainda está sem dinheiro por causa do Natal. As aulas também estão muito encima para começar e isso atrapalha um pouco”, completou.

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Mas, não são apenas os vendedores que estão reclamando. Alguns consumidores opinam que os preços inflacionaram, se comparados aos valores de 2013. Para a operadora de caixa, Joselene Barbosa, o comércio informal – que tradicionalmente oferece produtos mais em conta – está com preços bem semelhantes aos das lojas. “Ando pesquisando, mas, este ano está muito difícil. Em todo canto as coisas tão caras”, reclama, enquanto comprava lápis e hidrocor em um camelô para a filha Cailane Barbosa, de 6 anos. “Ano passado gastei uns R$ 500. Este ano as compras já estão em R$ 900”, completa Joselene.

Como os próprios economistas orientam, pesquisar é a melhor saída para comprar os materiais escolares mais enconta. Entretanto, além dessa pesquisa, alguns pais também procuram adquirir produtos em grande quantidade. No bairro de São José, também no centro da capital pernambucana, uma loja de material escolar oferece objetos em atacado. O resultado dessa oferta são grupos de pais que se formam e todos compram juntos os materiais dos filhos e os preços ficam bem mais baratos.

A dona da casa Janaina da Silva Santos não formou grupo para comprar os materiais e mesmo assim preferiu comprar em atacado. Sua filha, Jéssica Rebeca da Silva Santos, 10, aluna do 6º ano do ensino fundamental, gostou dos materiais. “Para mim, é bem mais vantagem. Comprando em grosso, ano que vem Jéssica não precisa de quase nada novo”, comenta. “Gostei muito das canetas e dos lápis. Eu gosto de comprar aqui nesta loja”, diz a menina.

Sebo também é opção

A compra de livros também meche no bolso nos pais. O que ajuda a economizar é comprar obras usadas, mas, em boas condições, e também vender os livros antigos, das séries passadas. Os sebos do centro do Recife são ótimas opções para quem quer poupar dinheiro.

Entre livros novos e usados, o publico pode encontrar vários produtos, e com preços em conta. Porém, também é importante pesquisar, uma vez que os valores variam de um ponto para o outro. Alguns dos sebos bem procurados são os da avenida Guararapes, Dantas Barreto e a Praça do Sebo.

Orientação - Por lei federal, as escolas estão proibidas de cobrar dos pais a compra de material de uso coletivo. Papel higiênico, giz, produtos de higiene e copos descartáveis são exemplos desses objetos. De acordo com o Senado, as escolas não podem cobrar dos pais a aquisição do material na própria unidade de ensino ou em um determinado local.

 

A Gi Group Brasil, filial multinacional italiana da área de recursos humanos, está selecionando candidatos para as funções de atendente de loja e auxiliar de estoque. Segundo a empresa, existem 80 vagas na cidade de São Paulo, onde os selecionados atuarão na comercialização de materiais escolares.

Os aprovados trabalharão deste mês até março, porém, de acordo com a Gi Group Brasil, há chances de efetivação. Os candidatos devem ter o ensino médio finalizado, bem como experiência em atendimento ao cliente e organização de estoque.

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A remuneração salarial pode chegar a R$ 950, além de auxílio transporte e alimentação. Os currículos devem ser enviados até o próximo dia 17, pó meio da internet.

 

Uma pesquisa realizada pelo PROCON-PE entre os dias 16 e 20 de dezembro visitou 11 estabelecimentos comerciais do Recife para analisar as diferenças de preços no material escolar. O objetivo do levantamento é chamar atenção do consumidor para a necessidade da comparação entre lojas.

A ação pesquisou o valor dos principais itens da lista de material escolar como lápis de cor, hidrocor, régua, tesoura, apontador cadernos e alguns tipos de papel, encontrando uma diferença percentual de até 108%.  É o caso do lápis preto nº 02 redondo premium HB que custa R$0,25 em um estabelecimento e R$0,12 em outro. 

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Uma nova pesquisa será realizada em janeiro quando os preços tendem a aumentar.

ORIENTAÇÃO – O PROCON-PE alerta aos pais que não comprem produtos de marcas mais conhecidas, pois em geral, possuem preços mais elevados. O órgão de defesa do consumidor orienta os consumidores, a não levarem os filhos na hora da compra do material escolar. As crianças são mais influenciadas pela propaganda das marcas, que usam apelos como personagens de desenhos animados e artistas para atrair o consumo.

O consumidor deve ainda, negociar descontos e prazos para pagamento fazendo comparações em vários estabelecimentos. A compra em conjunto pode facilitar as negociações. Na busca pelo menor preço é importante também que o consumidor não se esqueça de atentar para a qualidade e procedência dos produtos.

Alguns produtos que apresentaram maiores variações de preço:

Produto: Lápis preto n°02 redondo premium HB  Cis

Maior Preço: R$ 0,25

Menor Preço: R$ 0,12

Diferença Percentual: 108,33%

   

Produto: Massa de modelar cera caixa c/ 06 unidades Koala

Maior Preço: R$ 2,35

Menor Preço: R$ 1,15

Diferença Percentual: 104,35%

 

Produto: Massa de modelar cera caixa c/ 06 unidades Maripel

Maior Preço: R$ 2,35

Menor Preço: R$ 1,30

Diferença Percentual: 103,85%

 

Produto: Borracha branca látex tam 40 Cis

Maior Preço: R$ 0,40

Menor Preço: R$ 0,20

Diferença Percentual: 100%

 

Produto: Lápis preto n°02 Ecolápis maxi redondo Faber Castel

Maior Preço: R$ 0,99

Menor Preço: R$ 0,50

Diferença Percentual: 100%

 

Confira o que pode e o que não pode ser cobrado na lista:

Não pode ser cobrado na lista:

- papel ofício;

- fita adesiva;

- pincéis/lápis para quadro branco;

- álcool líquido ou em gel;

- algodão;

- artigos de limpeza ou higiene (desde que não seja de uso individual do aluno);

- cartucho de tinta para impressora;

- CD e DVD;

- copo descartável;

- taxa de reprografia

- agenda escolar específica da escola.

 

Pode ser cobrado na lista:

 - lápis grafite;

 - lápis de cor

 - lápis hidrocor;

 - caneta;

 - caderno

 - livro didático;

 - entre outros materiais de uso didático.

A planilha completa da pesquisa pode ser conferida no link:

http://pt.slideshare.net/slideshow/embed_code/29447447

Com informações da assessoria

Depois de um final de ano cheio de promessas, metas, festas e consumo, os primeiros meses do ano chegam com o sabor amargo de contas para pagar, impostos, despesas de material escolar, etc.

Para minimizar tal sabor, nada melhor que um bom planejamento financeiro e alguns cuidados na aquisição do material escolar. Em relação a esta segunda tarefa apresento algumas dicas de economia.

A primeira dica se refere ao tempo da compra. Não sei de onde vem o hábito, mas é fato que o brasileiro costumeiramente deixa coisas importantes para última hora. Na aquisição de material escolar isto representará maiores gastos. Novembro e o início de dezembro são boas épocas para adiantar algumas compras possíveis de material escolar. O recebimento do 13º pode ser utilizado em parte para a aquisição de tais materiais.

Uma boa pesquisa é essencial para qualquer boa compra. A diferença de preços de um mesmo produto em diferentes lojas pode ser da ordem de 96%, a diferença de preço de um produto de diferentes marcas e de qualidade similar pode chegar a mais de 200%. Se o consumidor está sem tempo, uma boa alternativa são os sites de busca na internet que podem fornecer uma ferramenta de comparação de preços.

A reutilização de materiais é também uma boa maneira para economizar. Antes de sair as compras, dar uma olhada no que pode ser reutilizado é uma boa opção. Em relação aos livros didáticos, várias entidades em todo o país promovem a “troca de livros usados”, desta forma, a troca dos livros também deve ser considerada.

O consumidor deve procurar informações nos órgãos de defesa do consumidor de forma a evitar abusos. Muitas instituições de ensino em suas listas de material demandam itens que fazem parte do custo operacional da atividade, que não devem ser solicitados dos consumidores. Logo, antes de comprar compare a lista repassada pela escola com a lista do PROCON por exemplo.

A compra planejada dos itens também é importante, reserve no seu orçamento recursos para aquisição do material, de forma a comprar a vista, como já falado é um bom uso para uma parte do 13º salário. Ao comprar a vista sempre solicite desconto. A compra a prazo não é uma boa opção, pois o cartão de crédito, por exemplo, nos dar uma sensação de poder de compra superior ao que realmente possuímos.

 

Além de todas as vantagens prometidas pelas dicas acima, uma alternativa pedagógica para tal atividade é envolver os filhos na compra do material escolar, fazendo um orçamento com ele, cotando os preços, mostrando o que é possível e o que não é possível, o diálogo e a troca de informação trarão para o consumidor um benefício extra não pecuniário, que é a contribuição para um consumidor consciente no futuro.

Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) iniciou uma fiscalização em escolas da rede privada para saber quais os materiais que são cobrados na lista enviada para os alunos.

De acordo com a portaria 01/2012, do Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor  (Decon), que normatiza a elaboração da lista de materiais são irregularidades: abusos na lista do material escolar, como papel higiênico, piloto para quadro branco e copo descartável, não apresentação do projeto pedagógico e do plano de utilização do material, comercialização de livros somente na escola, exigência de marca do material, cobrança de taxa nos eventos escolares.

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Caso os fiscais encontrem alguma irregularidade, a escola será convocada ao Procon, na tentativa de regularizar a situação imediatamente. Se persistir no erro poderá ser multada, com valor entre RR$ 457 e R$ 6 milhões. Dúvidas ou denuncias através do telefone (81) 3727 – 1054.

 

 

Entra ano e saí ano e boa e parte dos brasileiros continua longe de práticas simples e valiosas de gestão dos recursos familiares.

A renda das famílias tem aumentado, trazendo a reboque a elevação no custo de vida. Neste contexto, apesar do aumento na renda, várias famílias brasileiras tem mergulhado no endividamento excessivo, o que é fruto de uma série de fatores, dentre eles a falta de educação financeira.

Para amenizar tal problema, esta columa iniciará uma série de dicas de gestão das finanças familiares.

Vai a primeira dica – Por mais simples que pareçam  as ideias apresentadas a seguir, quando incorporadas, ou melhor, quando os princípios por trás das sugestões são incorporados a nossas práticas diárias de planejamento doméstico e consumo, fazem uma diferença  (...), ou seja, economia de algumas centenas ou até milhares de reais por ano. 

Todo início de ano vemos as livrarias abarrotadas de pais e crianças com uma infindável lista de material escolar. Quando me deparo com tal tipo de informação penso, “Por que não fizeram isto em novembro ou dezembro?”.

Vamos para as dicas:

·   Verifique os materiais que sobraram do ano passado, muito pode ser reaproveitado;

·   Se não comprou com antecedência, compre no início do ano apenas os produtos básicos (estritamente necessários) algum tempo depois os preços voltarão ao normal, neste instante você finaliza a lista;

·   Pesquise, a diferença de preços entre estabelecimentos pode ser de mais de 100%, lembre que os personagens “da moda” sempre são mais caros;

·   Priorize a qualidade e não a marca, existem muitas marcas menos conhecidas de materiais escolares que possuem boa qualidade e um preço mais baixo:

·   Evite levar as crianças;

·   Uma prática comum no Brasil é a solicitação de itens absurdos nas listas apresentadas pelas escolas, consulte o Procon de sua região caso julgue qualquer solicitação abusiva;

·   Estabeleça um limite de gastos para os materiais escolares, faça um orçamento com seus filhos, ensine esta prática para eles. Tenha cuidado com o cartão de crédito para não extrapolar o orçamento;

·   A internet é uma aliada, antes de ir as ruas faça uma pesquisa na internet, muito provavelmente você terá uma noção do preço médio, bem como poderá economizar;

·   Nas grandes cidades do país existem feiras para trocas de livros usados, aproveite tais oportunidades;

·   As compras no atacado também podem representar uma grande economia.

Aumente nossa lista de sugestões com as suas experiências, comente.....

Por meio do Procon-PE, a Secretaria de desenvolvimento Social e Direitos Humanos realizou a segunda pesquisa de preços de material escolar. O levantamento foi feito entre os dias 7 e 11 e janeiro, em 13 estabelecimentos comerciais de Recife, Olinda e Paulista, na Região Metropolitana (RMR).

De acordo com o Procon-PE, em relação à pesquisa realizada em dezembro de 2012, ouve uma redução de preços em muitos itens do material escolar. Poucos sofreram aumento e outros tiveram seus preços mantidos.

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Foram analisados produtos iguais ou semelhantes aos pedidos na lista de material escolar, como lápis de cor, hidrocor, régua, tesoura, apontador, cadernos e alguns tipos de papel. Em muitos casos, segundo o Procon-PE, a diferença percentual entre os itens chegou a 250%. A borracha branca látex, por exemplo, era vendida por R$ 0,40 centavos em um estabelecimento e R$ 1,40 em outro. 

 

Confira o que pode e não pode ser cobrado na lista de material escolar:

NÃO PODE SER COBRADO

- papel ofício;

- fita adesiva;

- pincéis/lápis para quadro branco;

- álcool líquido ou em gel;

- algodão;

- artigos de limpeza ou higiene (desde que não seja de uso individual do aluno);

- cartucho de tinta para impressora;

- CD e DVD;

- copo descartável;

- taxa de reprografia

- agenda escolar específica da escola.

 

PODE SER COBRADO

- lápis grafite;

- lápis de cor

- lápis hidrocor;

- caneta;

- caderno

- livro didático;

- entre outros materiais de uso didático.

 

Confira os produtos que apresentaram as maiores variações de preço:

 

Rio de Janeiro - Apesar de os produtos que compõem a cesta de material escolar terem subido menos que a inflação acumulada no ano passado, a expectativa dos economistas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) é que os preços vão experimentar  uma alta acentuada este mês.

De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da FGV,  o material escolar, excluindo livros, subiu 5,31% entre janeiro e dezembro de 2012, enquanto a inflação no período alcançou 5,74%. “Em termos reais, os preços não subiram tanto”, disse hoje (7) à Agência Brasil o economista André Braz, do Ibre. Braz disse, entretanto, que isso não vai evitar uma alta dos preços dos artigos escolares em janeiro, “decido ao aquecimento da demanda”.

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Segundo Braz, esse é o grande desafio que os pais vão ter que enfrentar no mês. Ele dá algumas dicas para economizar na compra de materiais escolares.  Uma delas é os responsáveis  se associarem para comprar os produtos em uma loja de atacado. “Pela quantidade, eles vão ficar mais baratos”. Depois, faz-se  um rateio. “No rateio, a parte de cada um vai ser menor do que se cada um comprasse no varejo”.

Outra dica é verificar na escola se há possibilidade de compra do material mais barato. “Algumas  escolas compram em grande quantidade e oferecem material mais barato para os pais. Se não houver espaço para fazer acordo com a escola ou com outros pais,  vale procurar na internet e, até, bater perna na rua, comprando parte do material em uma papelaria, parte em outra.  Isso sempre aumenta a chance de fazer uma boa economia”, disse Braz.

O economista disse que, em geral,  nos últimos anos, o preço do material escolar não vem ganhando da inflação. No início do ano, entretanto, a tendência é que hajam aumentos fortes nesse tipo de artigo. “Esses aumentos não se sustentam. Só vigoram mesmo nesse período de maior procura”.

Braz disse que o mais difícil para os pais é administrar o momento da compra. Em vez de começar a procurar os artigos com certa antecedência e com calma, a maioria  prefere deixar para comprar o material escolar na véspera do início do ano letivo e, em razão de a procura ser maior, não há como encontrar preços baixos. A boa estratégia, diz, é  recuperar um pouco do material do ano passado que não sucateou, ou seja, que está em bom estado para utilização, e não comprar nada associado a marcas famosas. “Essas coisas, geralmente, são mais caras”.

O caderno e a borracha simples não costumam subir muito de preço de um ano para outro. Já os produtos de marca  “vão pagar todo o marketing de divulgação daquela imagem. Isso é que encarece muito o preço do material no varejo”.

 

Por Priscila Costa 

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O movimento de volta às aulas já começou e junto com ele, a corrida dos pais de estudantes às livrarias e papelarias, munidos de listas de material escolar para compras.

Segundo a gerente do Atacadão de Papelaria, localizado no bairro de São José, centro da cidade do Recife, Ana Virgínia, 42 anos, a movimentação começou desde o mês de dezembro. “Muitos pais têm se antecipado nas compras de material escolar, até mesmo, para evitar o tumulto tão comum quando as aulas estão perto de começar. Mas creio que, daqui para a segunda quinzena de janeiro, esse movimento duplique. Sempre têm os que deixam para a última hora”, diz.

No caso da mãe de Maria Júlia, 4, Maria Clara, 25, as férias do trabalho a fizeram ter tempo de pesquisar os preços dos materiais. “Quando a pessoa está trabalhando, fica difícil pesquisar preços e por conta da falta de tempo, acabamos nos guiando pela lista passada pelas escolas que, geralmente, sempre indicam as marcas mais caras e lhe fazem comprar em grande quantidade para, no fim das contas, nem acabar usando tudo o que é pedido”, declara.

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), não se estabelece limites com relação às quantidades desses materiais, mas, exige-se que a escola disponibilize o plano de aulas juntamente com a lista de materiais.

Para uso individual do aluno é permitido materiais básicos que sejam voltados apenas para o aprendizado em sala de aula, como livros didáticos, caixa de lápis de cor, hidrocor, lápis, massa de modelar, borracha, entre outros. Já não são permitidos materiais em que é de obrigação da escola fornecer, como cartucho de impressora, resma de papel ofício, fita adesiva, lápis para quadro branco, papel higiênico e outros artigos de limpeza e higiene, desde que não seja de uso individual da criança.

Conforme a coordenadora de educação infantil do Colégio Boa Viagem (CBV), localizado no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, Adriana Salazar, 48, a escola não deve só exigir materiais de uso pessoal, mas também, de uso coletivo para que a criança possa desenvolver o aprendizado junto às outras. “A escola, em si, deve produzir suas próprias atividades socioeducativas. Seja através de jogos educativos ou através de trabalhos em grupo que os ajudem a socializar e a treinar a coordenação motora, como pintar, desenhar e modelar. Porém, a partir do momento que os pais colaboram com novos jogos e livros didáticos, isso só ajuda a ampliar ainda mais o aprendizado dos pequenos”, enfatiza.

Para os pais que não têm tempo de comprar os materiais de uso coletivo da escola e pessoal do aluno, a maioria das instituições de ensino oferece a oportunidade dos pais pagarem uma taxa junto à matrícula para que a própria escola providencie os materiais pedidos.

Confira a lista de preços divulgada pelo Procon

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